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Escrevivências na Diáspora:escritoras negras, produção editorial e suas escolhas afetivas, uma leitura de Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Maya Angelou e Zora Neale Hurston / The Writing Experience in Diaspora, Black Women Writers, Editorial Production, and Affective Choices : A Reading of Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Maya Angelou and Zora Neale Hurston

Fernanda Felisberto da Silva 30 September 2011 (has links)
A pesquisa apresenta um inventário das obras literárias produzidas por romancistas negras afro-americanas e afro-brasileiras, publicadas no mercado editorial brasileiro. Investiga como autoras afro-americanas Maya Angelou e Zora Neale Hurston e as afro-brasileiras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, representam em suas obras as suas escolhas afetivas. Examina as experiências individuais das autoras, analisa como o tema da afetividade é tratado em suas produções usando como eixo central o trabalho comparativo entre as autoras escolhidas e investiga sobre a relação de gênero, raça x autoria na construção de intelectuais negras, tendo como fio condutor a perspectiva comparatista na narrativa literária / The research summarizes the works of some African-American female writers published in Brazil, in Brazils editorial market, and compares them to some Afro-Brazilian female writers. It analyzes how authors Maya Angelou and Zora Neale Hurston, on the one hand, and Carolina Maria de Jesus and Conceição Evaristo, on the other, introduce their affective choices in their writings. It looks at each authors experiences and how affection as a subject is dealt with in their literary work. The author does so by using comparative literature theory and by exploring how gender and race influence authorship in the making of black female intellectuals
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Escrevivências na Diáspora:escritoras negras, produção editorial e suas escolhas afetivas, uma leitura de Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Maya Angelou e Zora Neale Hurston / The Writing Experience in Diaspora, Black Women Writers, Editorial Production, and Affective Choices : A Reading of Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Maya Angelou and Zora Neale Hurston

Fernanda Felisberto da Silva 30 September 2011 (has links)
A pesquisa apresenta um inventário das obras literárias produzidas por romancistas negras afro-americanas e afro-brasileiras, publicadas no mercado editorial brasileiro. Investiga como autoras afro-americanas Maya Angelou e Zora Neale Hurston e as afro-brasileiras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, representam em suas obras as suas escolhas afetivas. Examina as experiências individuais das autoras, analisa como o tema da afetividade é tratado em suas produções usando como eixo central o trabalho comparativo entre as autoras escolhidas e investiga sobre a relação de gênero, raça x autoria na construção de intelectuais negras, tendo como fio condutor a perspectiva comparatista na narrativa literária / The research summarizes the works of some African-American female writers published in Brazil, in Brazils editorial market, and compares them to some Afro-Brazilian female writers. It analyzes how authors Maya Angelou and Zora Neale Hurston, on the one hand, and Carolina Maria de Jesus and Conceição Evaristo, on the other, introduce their affective choices in their writings. It looks at each authors experiences and how affection as a subject is dealt with in their literary work. The author does so by using comparative literature theory and by exploring how gender and race influence authorship in the making of black female intellectuals
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O Guru de Papel : livros de ioga na São Paulo da Belle Époque (1910-1925) /

Silveira, Bruno Guaraldo de Paula January 2019 (has links)
Orientador: Valéria dos Santos Guimarães / Resumo: Os leitores paulistas do início do século XX tiveram à sua disposição uma significativa oferta de livros sobre ioga. A Editora e Livraria d’O Pensamento, fundada em 1907, exerceu papel pioneiro na intermediação, tradução, edição e difusão destes livros, sendo a única editora especializada no ramo na cidade de São Paulo, e inaugurou, desta forma, o que se pode chamar de um mercado editorial de livros de ioga no Brasil. A Editora já contava, em 1920, com um extenso catálogo de livros espiritualistas e de ioga, uma rede de distribuição nacional via correspondência, tiragens anuais de pelo menos 25.000 exemplares ao todo, e além dos livros, publicava a revista mensal O Pensamento desde 1907, impressa ininterruptamente até a atualidade. Quais são os primeiros livros de ioga em São Paulo? Quem eram os autores e tradutores? Como foram difundidos? Como se inseriram no contexto do mercado editorial? Como pode ter se dado sua recepção e leitura? O objetivo desta dissertação é demonstrar como se deu o surgimento e a consolidação deste ramo no mercado editorial. Partindo da análise de fontes históricas e com base no “Circuito das Comunicações”, metodologia proposta por Robert Darnton, será defendida a hipótese de que os livros de ioga surgiram e se consolidaram no mercado através dos esforços de Antônio Olívio Rodrigues e seus associados na produção, difusão e criação de um público leitor cativo da ioga e do caráter eclético e cosmopolita de São Paulo durante a Belle Époque, onde um vert... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: São Paulo’s reading public in the beginning of the XX century had at their disposal a significant offer of books about yoga. The Library and Publishing House “O Pensamento”, founded in 1907, played a major role in the mediation, traduction, edition and distribution of theses books, being the only specialized in the branch of yoga in São Paulo, starting what can be understood as an yoga editorial market in Brazil. The Publishing House “O Pensamento” already had, in 1920, an extensive catalogue of spiritualism books, about magic and yoga, a national distribution network through correspondence, yearly production of 25.000 books, not to mention a magazine, O Pensamento, which is being published initerruptly since 1907. What are the first books of yoga in São Paulo? Who were their authors and translators? How was the distribution? How did they fit in the editorial market context at the time? The objective of this work is to demonstrate how was the beginning and consolidation of this branch of the editorial market, starting from the analysis of historical sources. Based on “Communications’ Circuit”, methodology offered by Robert Darnton, the hypothesis that will be defended is that books about yoga arised and consolidated in editorial market through the efforts of Antonio Olívio Rodrigues and associates in the production, distribution and creation of a reading public of their own, in a very eclectic and cosmopolite São Paulo, during the Belle Époque, where a critical economical and... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O Poder da solução. A construção do mercado de literatura de autoajuda (voltada a negócios) / The power of solution: the construction of the market of self-help literature (focused on business)

Picanço, Monise Fernandes 07 October 2013 (has links)
Nos anos 1990, o mercado editorial brasileiro observou a ascensão dos livros de autoajuda entre eles os livros de autoajuda voltada a negócios às listas de livros mais vendidos. Fortemente criticados no início de sua ascensão pela grande mídia, esses livros não só enxamearam as listas de mais vendidos nos anos 1990, como conquistaram o status de nicho editorial no Brasil, com sucesso até os dias de hoje. O sucesso e a emergência desse nicho foram compreendidos, nesse trabalho, através da teoria dos campos. Com base nessa teoria, analisaram-se as posições dos atores incumbentes (autores e editores), suas estratégias para obter e manter as posições dominantes no campo, bem como as relações por eles travadas com outros campos, pertinentes para o desenvolvimento do nicho editorial. A agência de certos autores de autoajuda, os gurus, constitui-se como elemento-chave para entender o triunfo desses livros no mercado editorial brasileiro. Gurus são atores socialmente hábeis que tornaram possível a emergência desse novo mercado. Eles são autores de livros de autoajuda, consultores e palestrantes que têm em seus livros apenas um dos meios para legitimar suas ideias perante o seu público. Através do estudo da trajetória de um guru brasileiro conhecido (Roberto Shinyashiki), percebe-se que a conjunção de suas estratégias, atividades e maneiras de apresentar a si mesmo lhe permitiram construir sua reputação como guru, o que, combinado com seu trânsito contínuo entre o mundo editorial e corporativo, e suas atuações na mídia, tiveram papel chave na emergência deste nicho editorial no Brasil dos nos 1990. / On the 1990s, Brazilians editorial market watched the rise of self help books including light business to the best sellers book charts. Initially harshly criticized by the main press, these books not only pullulated in the charts on the 1990s, but have gathered the status of an editorial niche in Brazil, successful to this day. The success and the emergency of this editorial niche were understood in this research through field theory. Based on this theory, the positions of the incumbents actors (authors and editors), as well as their strategies to gain and maintain dominants positions on the field and their relations to other fields pertinent to its development were analyzed. Certain self-help books authors agency was perceived as a key element to understand the triumph of these books on Brazilians editorial market. Gurus are social skilled actors that made possible the emergence of this new market. They are the authors of self-help books, consultants and speakers, whom use their books as only one of their means to legitimate their ideas to their audience. Through the study of one well-known Brazilian guru trajectory (Roberto Shinyashiki), it is shown how the conjunction of their strategies, activities and self-presentation has acquired him his reputation as a guru, which, combined with his continuous transit throughout editorial and corporative worlds and his performances on media, play key roles to the emergence of a new editorial niche in the 1990s on Brazil.
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O Poder da solução. A construção do mercado de literatura de autoajuda (voltada a negócios) / The power of solution: the construction of the market of self-help literature (focused on business)

Monise Fernandes Picanço 07 October 2013 (has links)
Nos anos 1990, o mercado editorial brasileiro observou a ascensão dos livros de autoajuda entre eles os livros de autoajuda voltada a negócios às listas de livros mais vendidos. Fortemente criticados no início de sua ascensão pela grande mídia, esses livros não só enxamearam as listas de mais vendidos nos anos 1990, como conquistaram o status de nicho editorial no Brasil, com sucesso até os dias de hoje. O sucesso e a emergência desse nicho foram compreendidos, nesse trabalho, através da teoria dos campos. Com base nessa teoria, analisaram-se as posições dos atores incumbentes (autores e editores), suas estratégias para obter e manter as posições dominantes no campo, bem como as relações por eles travadas com outros campos, pertinentes para o desenvolvimento do nicho editorial. A agência de certos autores de autoajuda, os gurus, constitui-se como elemento-chave para entender o triunfo desses livros no mercado editorial brasileiro. Gurus são atores socialmente hábeis que tornaram possível a emergência desse novo mercado. Eles são autores de livros de autoajuda, consultores e palestrantes que têm em seus livros apenas um dos meios para legitimar suas ideias perante o seu público. Através do estudo da trajetória de um guru brasileiro conhecido (Roberto Shinyashiki), percebe-se que a conjunção de suas estratégias, atividades e maneiras de apresentar a si mesmo lhe permitiram construir sua reputação como guru, o que, combinado com seu trânsito contínuo entre o mundo editorial e corporativo, e suas atuações na mídia, tiveram papel chave na emergência deste nicho editorial no Brasil dos nos 1990. / On the 1990s, Brazilians editorial market watched the rise of self help books including light business to the best sellers book charts. Initially harshly criticized by the main press, these books not only pullulated in the charts on the 1990s, but have gathered the status of an editorial niche in Brazil, successful to this day. The success and the emergency of this editorial niche were understood in this research through field theory. Based on this theory, the positions of the incumbents actors (authors and editors), as well as their strategies to gain and maintain dominants positions on the field and their relations to other fields pertinent to its development were analyzed. Certain self-help books authors agency was perceived as a key element to understand the triumph of these books on Brazilians editorial market. Gurus are social skilled actors that made possible the emergence of this new market. They are the authors of self-help books, consultants and speakers, whom use their books as only one of their means to legitimate their ideas to their audience. Through the study of one well-known Brazilian guru trajectory (Roberto Shinyashiki), it is shown how the conjunction of their strategies, activities and self-presentation has acquired him his reputation as a guru, which, combined with his continuous transit throughout editorial and corporative worlds and his performances on media, play key roles to the emergence of a new editorial niche in the 1990s on Brazil.
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As pessoas dos livros e os livros das pessoas: uma etnografia sobre a produ??o e circula??o de obras LGBTs / People of the books and the books of the people: An Ethnography on the production and circulation of LGBTs

Silva, Nathanael Araujo da 28 March 2016 (has links)
Submitted by Celso Magalhaes (celsomagalhaes@ufrrj.br) on 2017-10-24T10:29:57Z No. of bitstreams: 1 2016 - Nathanael Araujo da Silva.pdf: 2940154 bytes, checksum: 9c582b13b18f74e733ab1773bf35eb75 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-24T10:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Nathanael Araujo da Silva.pdf: 2940154 bytes, checksum: 9c582b13b18f74e733ab1773bf35eb75 (MD5) Previous issue date: 2016-03-28 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / This dissertation discusses the emergency of "LGBT literature books" promoted by authors, Publishing Houses and editors engaged on the process of its creation and perpetuation. The overall questions that guided the research were: what are the possible experiences that people develop from the books? How and why do they establish relationships with this object? In which way aspects of gender and sexuality became part of these links? What does the emergency or the new forms of naming such artifacts inform us? In order to pursue these questions, I have done fieldwork with participant observation in book releases, literary debates and ?saraus? organized by several individuals in diverse spaces of the cities of Rio de Janeiro and Sao Paulo. Therefore, it was possible to apprehend the people of the books and the books of the people with the purpose to understand and explain the sense of their actions, responsible for creating a network of relations that aims to construct what I call "the world of LGBT books" in which objects, people and values circulate / A presente disserta??o versa sobre a emerg?ncia de ?livros de literatura LGBT? promovidos por autores, Editoras e editores engajados no processo de sua cria??o e defesa. As perguntas gerais que nortearam a pesquisa foram: quais as poss?veis experi?ncias que as pessoas desenvolvem com os livros? Como e por que estabelecem rela??es com este objeto? De que maneira aspectos de g?nero e sexualidade passam a compor estes v?nculos? O que a emerg?ncia ou novas formas de nomea??o de tais artefatos nos permitem perceber? Para dar conta destes questionamentos, desenvolvi trabalho de campo com observa??o participante em lan?amentos de livros, debates liter?rios e saraus de literatura organizados por in?meros indiv?duos nos mais variados espa?os da cidade do Rio de Janeiro e em S?o Paulo. Deste modo foi poss?vel apreender as pessoas dos livros e os livros das pessoas com fins a compreender e explicar o sentido de suas a??es, respons?veis por conformar uma rede de rela??es que visam construir o que denomino por ?mundo dos livros LGBTs?, no qual circulam objetos, pessoas e valores
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A COMUNICAÇÃO E O MERCADO EDITORIAL INFANTIL BRASILEIRO NA DÉCADA DE 1990

Britto, Lidiane Campos 17 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T12:30:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lidiane Britto.pdf: 309093 bytes, checksum: 03b926353b96f140f4197025c49f73d3 (MD5) Previous issue date: 2007-04-17 / This work is based on the communication and the Brazilian children s editorial market in the nineties , describing and analyzing the country children s editorial view during the mentioned period under the perspective of communication. The question immersed into the political, social and economical conjunction of that period, had the aim to answer if, there was, indeed, a consistent development in the children s editorial market in the nineties or if this development was only obvious. Correlatively, it aimed to apprehend which are the strategies of the market communication used during that period and in which way they contributed to incite that market. To assure the systematic and scientific feature of this work, it was used the qualitative method, although the presence of the quantitative method was necessary too, meanly in the Brazilian Editorial market selling maneuvers in the nineties. The analytical and descriptive study which included a distinctive literature review and a field research in a semi structured question form and interviews fulfilled the goals assigned. Concerned to the results, it was possible to consider the children s editorial market scenery of that period interacting it to its productive chain.(AU) / Este trabalho, cujo tema é A comunicação e o mercado editorial infantil brasileiro na década de 1990 , descreveu e analisou o panorama editorial infantil do país no período indicado sob a perspectiva da comunicação. O problema de pesquisa proposto, tendo em vista a conjuntura política, social e econômica da época, tem o intuito de responder se houve, de fato, um desenvolvimento substantivo no mercado editorial infantil na década de 1990 ou, se este desenvolvimento foi apenas aparente. Correlatamente, constatar quais as estratégias de comunicação mercadológicas utilizadas no período e de que maneira elas contribuíram para o fomento desse mercado. Para garantir o caráter sistemático e científico deste trabalho, foi utilizado o método qualitativo. Muito embora, a presença do método quantitativo também tenha sido necessária, sobretudo no que tange ao comportamento de vendas do mercado editorial brasileiro na década de 1990. Como tipo de pesquisa, o estudo descritivo analítico foi o que melhor se enquadrou com os objetivos pretendidos, assim, além de um apurado levantamento bibliográfica, foi realizada uma pesquisa de campo por meio de questionários semi-estruturados e entrevistas. Dessa forma, pôde-se, a partir desses dados, traçar o cenário do mercado editorial infantil da época relacionando-o à sua cadeia produtiva.(AU)
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Idéias, livros e polêmicas: a nossa vida literária nas páginas do Jornal do Brasil / Ideas, books and polemics: our literary life in the pages of Jornal do Brasil

Elaine Brito Souza 25 March 2008 (has links)
O Jornal do Brasil surgiu em 1891, quando a proclamação da República ainda dividia opiniões entre políticos, intelectuais, escritores e homens de imprensa. No mesmo ano, Said Ali assina os primeiros artigos de crítica literária do novo periódico, até que José Veríssimo assume o cargo de crítico titular. No folhetim Às segundas-feiras passou em revista a nossa pacata vida literária, ofuscada pelos debates políticos. Na virada para o século XX, Osório Duque-Estrada transfere sua coluna Registro literário, antes mantida no Correio da Manhã, para o Jornal do Brasil, onde permanece até 1927, ano da morte de Carlos de Laet, controverso colaborador e ex-crítico de arte do jornal. Duque-Estrada é sucedido por João Ribeiro, que mantém a coluna Dia sim, dia não até o ano de 1934, quando a crítica literária fica a cargo de Múcio Leão. Nos anos trinta, surgem os primeiros especialistas em literatura formados pelas universidades, o que proporcionou o embate entre os críticos de rodapé, que imperaram nos jornais durante os anos quarenta, e os acadêmicos, cada vez mais empenhados em participar da vida cultural do país. Em 1956, surge o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, que deu início à reforma editorial sofrida pela folha carioca. Concentrando intelectuais e representantes das mais diversas correntes artísticas, o suplemento logo assumiu uma postura de vanguarda, radicalizada quando leva para suas páginas os ideais da poesia concreta. A seção dominical foi palco da cisão entre os concretistas paulistas e cariocas, trazendo à público uma debate cujos ecos ainda se fazem sentir trinta anos depois, quando Ferreira Gullar e Haroldo de Campos trocam insultos através das páginas do Idéias: suplemento de livros, o caderno literário criado pelo Jornal do Brasil em 1986, ano em que o mercado editorial brasileiro sofreu uma expansão nunca antes sentida em função do processo de abertura política. Em 2006, o suplemento, agora intitulado Idéias e Livros, completou trinta anos de existência, sobrevivendo às sucessivas crises financeiras por que passou o jornal. No entanto, as polêmicas já não ocupam as páginas das seções literárias, hoje dominadas pelas resenhas, de caráter mais divulgativo do que analítico. Mesmo assim, vez por outra, surge um debate envolvendo as declarações de algum crítico, mas que não passa da réplica. Para traçar a evolução da crítica literária brasileira, desde o século XIX ao atual, recorreu-se às páginas do Jornal do Brasil em diferentes momentos históricos. Apesar das transformações sofridas pela imprensa e pelo papel social atribuído ao escritor, pode-se dizer que pouca coisa mudou na relação entre jornalismo e literatura. Assim como os romancistas do século XIX, os escritores contemporâneos continuam a trabalhar nas redações para dar conta de suas necessidades materiais. O dilema entre sobrevivência e vocação literária permanece na nossa vida literária / Jornal do Brasil was first published in 1891, when the proclamation of the Republic still divided opinions among politicians, intellectuals, writers and people of the press. In the same year, Said Ali signs the first article of literary critique of the new periodical, until José Veríssimo assumes the post of head critic. In the leaflet Às segundas-feiras all our orderly literary life, obscured by political debates, went through a revision. At the turn to the 20th century, Osório Duque-Estrada transfers his column Registro literário, until then part of Correio da Manhã, to Jornal do Brasil, where it remains until 1927, year of the death of Carlos de Laet, a controversial collaborator and former arts critic of the paper. Duque-Estrada is then succeeded by João Ribeiro, who keeps the column Dia sim, dia não until 1934, when Múcio Leão becomes in charge of the literary critique. In the 30s come into scene the first specialists in literature who graduated from university, which provided the clash between the foot-note critics, sovereign in the newspapers up to the 40s, and the academics, more and more interested in taking part of the countrys cultural life. In 1956 appears the Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, which starts the editorial reform suffered by the carioca paper. Concentrating intellectuals and representatives of the most diverse artistic tendencies, the supplement soon assumed a position of vanguard, which becomes more radical when the ideals of concrete poetry figure in its front page. The Sunday session staged the split between concrete poets of Rio and São Paulo, making public a debate from which the echoes are still present, thirty years later, when Ferreira Gullar and Haroldo de Campos exchange insults on the pages of Idéias: suplemento de livros, the literary session created by Jornal do Brasil in 1986, year when the Brazilian editorial market went though an expansion never before seen, due to the process of political opening. In 2006, the supplement, now entitled Idéias e Livros, completed thirty years of existence, surviving to the successive financial crisis through which the newspaper has gone. Nevertheless, the polemics no longer take up the literary pages, currently occupied by reviews of a more divulging than analytical character. Even so, once in a while there is a debate involving the declarations of a critic, but it does not go past the reply. In order to trace the evolution of Brazilian literary critique, since the 19th century up to the present, we have appealed to the pages of Jornal do Brasil at various historical moments. Despite the changes suffered by the press and the social role attributed to the writer, it is possible to say that little has changed in the relation between journalism and literature. In the same manner as the novelists of the 19th century, contemporary writers continue to work at editorships in order to fulfill their material needs. The dilemma between survival and literary vocation still remains in our literary life
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Idéias, livros e polêmicas: a nossa vida literária nas páginas do Jornal do Brasil / Ideas, books and polemics: our literary life in the pages of Jornal do Brasil

Elaine Brito Souza 25 March 2008 (has links)
O Jornal do Brasil surgiu em 1891, quando a proclamação da República ainda dividia opiniões entre políticos, intelectuais, escritores e homens de imprensa. No mesmo ano, Said Ali assina os primeiros artigos de crítica literária do novo periódico, até que José Veríssimo assume o cargo de crítico titular. No folhetim Às segundas-feiras passou em revista a nossa pacata vida literária, ofuscada pelos debates políticos. Na virada para o século XX, Osório Duque-Estrada transfere sua coluna Registro literário, antes mantida no Correio da Manhã, para o Jornal do Brasil, onde permanece até 1927, ano da morte de Carlos de Laet, controverso colaborador e ex-crítico de arte do jornal. Duque-Estrada é sucedido por João Ribeiro, que mantém a coluna Dia sim, dia não até o ano de 1934, quando a crítica literária fica a cargo de Múcio Leão. Nos anos trinta, surgem os primeiros especialistas em literatura formados pelas universidades, o que proporcionou o embate entre os críticos de rodapé, que imperaram nos jornais durante os anos quarenta, e os acadêmicos, cada vez mais empenhados em participar da vida cultural do país. Em 1956, surge o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, que deu início à reforma editorial sofrida pela folha carioca. Concentrando intelectuais e representantes das mais diversas correntes artísticas, o suplemento logo assumiu uma postura de vanguarda, radicalizada quando leva para suas páginas os ideais da poesia concreta. A seção dominical foi palco da cisão entre os concretistas paulistas e cariocas, trazendo à público uma debate cujos ecos ainda se fazem sentir trinta anos depois, quando Ferreira Gullar e Haroldo de Campos trocam insultos através das páginas do Idéias: suplemento de livros, o caderno literário criado pelo Jornal do Brasil em 1986, ano em que o mercado editorial brasileiro sofreu uma expansão nunca antes sentida em função do processo de abertura política. Em 2006, o suplemento, agora intitulado Idéias e Livros, completou trinta anos de existência, sobrevivendo às sucessivas crises financeiras por que passou o jornal. No entanto, as polêmicas já não ocupam as páginas das seções literárias, hoje dominadas pelas resenhas, de caráter mais divulgativo do que analítico. Mesmo assim, vez por outra, surge um debate envolvendo as declarações de algum crítico, mas que não passa da réplica. Para traçar a evolução da crítica literária brasileira, desde o século XIX ao atual, recorreu-se às páginas do Jornal do Brasil em diferentes momentos históricos. Apesar das transformações sofridas pela imprensa e pelo papel social atribuído ao escritor, pode-se dizer que pouca coisa mudou na relação entre jornalismo e literatura. Assim como os romancistas do século XIX, os escritores contemporâneos continuam a trabalhar nas redações para dar conta de suas necessidades materiais. O dilema entre sobrevivência e vocação literária permanece na nossa vida literária / Jornal do Brasil was first published in 1891, when the proclamation of the Republic still divided opinions among politicians, intellectuals, writers and people of the press. In the same year, Said Ali signs the first article of literary critique of the new periodical, until José Veríssimo assumes the post of head critic. In the leaflet Às segundas-feiras all our orderly literary life, obscured by political debates, went through a revision. At the turn to the 20th century, Osório Duque-Estrada transfers his column Registro literário, until then part of Correio da Manhã, to Jornal do Brasil, where it remains until 1927, year of the death of Carlos de Laet, a controversial collaborator and former arts critic of the paper. Duque-Estrada is then succeeded by João Ribeiro, who keeps the column Dia sim, dia não until 1934, when Múcio Leão becomes in charge of the literary critique. In the 30s come into scene the first specialists in literature who graduated from university, which provided the clash between the foot-note critics, sovereign in the newspapers up to the 40s, and the academics, more and more interested in taking part of the countrys cultural life. In 1956 appears the Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, which starts the editorial reform suffered by the carioca paper. Concentrating intellectuals and representatives of the most diverse artistic tendencies, the supplement soon assumed a position of vanguard, which becomes more radical when the ideals of concrete poetry figure in its front page. The Sunday session staged the split between concrete poets of Rio and São Paulo, making public a debate from which the echoes are still present, thirty years later, when Ferreira Gullar and Haroldo de Campos exchange insults on the pages of Idéias: suplemento de livros, the literary session created by Jornal do Brasil in 1986, year when the Brazilian editorial market went though an expansion never before seen, due to the process of political opening. In 2006, the supplement, now entitled Idéias e Livros, completed thirty years of existence, surviving to the successive financial crisis through which the newspaper has gone. Nevertheless, the polemics no longer take up the literary pages, currently occupied by reviews of a more divulging than analytical character. Even so, once in a while there is a debate involving the declarations of a critic, but it does not go past the reply. In order to trace the evolution of Brazilian literary critique, since the 19th century up to the present, we have appealed to the pages of Jornal do Brasil at various historical moments. Despite the changes suffered by the press and the social role attributed to the writer, it is possible to say that little has changed in the relation between journalism and literature. In the same manner as the novelists of the 19th century, contemporary writers continue to work at editorships in order to fulfill their material needs. The dilemma between survival and literary vocation still remains in our literary life
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Ruth Rocha : produção, projetos gráficos e mercado editorial / Ruth Rocha : production, graphic designs and editorial market

Daibello, Claudia de Oliveira, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Norma Sandra de Almeida Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-24T16:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daibello_ClaudiadeOliveira_M.pdf: 4484554 bytes, checksum: 9ff7174fd8dba447dd0ea3c5e14e6088 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo analisar a obra de literatura infantil da escritora brasileira Ruth Rocha. Seu corpus é formado por cento e oitenta e quatro obras publicadas pela autora no período de 1969 a 2013. O trabalho desenvolve-se em duas direções: uma primeira, que se propõe a inventariar sua produção através do levantamento de dados como data de lançamento das obras, edições disponíveis, aspectos tipográficos e textuais, entre outros, buscando conhecer as características gerais desta produção. E uma segunda que, após selecionar as características e modificações mais representativas constatadas nas obras, pretende compreender como estes aspectos evidenciam concepções de literatura infantil por parte da autora e dos produtores dos livros e de que maneira revelam um público leitor pressuposto para a obra, a quem se quer conquistar. A pesquisa fundamenta-se nos referenciais teóricos da História Cultural, principalmente nos estudos realizados por Chartier (1990, 2001a e b) em relação aos protocolos inseridos na obra na tentativa de controlar a leitura e nas representações de mundo sugeridas pelos mesmos. Também foram importante contribuição os estudos de Bakhtin (2003) no que diz respeito ao aspecto responsivo de todo discurso e na influência do destinatário e das condições de produção sobre o enunciado, bem como os estudos do campo da literatura como os realizados por Arroyo (1968), Lajolo (2005) e Zilberman (2005, 2006), que permitiram estabelecer relações entre os dados obtidos e o contexto histórico social em que as obras foram produzidas. Considerando o professor como leitor privilegiado de livros para crianças e como sujeito que seleciona grande parte das obras lidas por elas, a referida pesquisa pretende problematizar essa produção de modo a colaborar no debate sobre leitura-literatura-escola / Abstract: This research aims to analyze the work of children's literature from the Brazilian writer Ruth Rocha. Its corpus is made one hundred eighty-four works published by the author in the period from 1969 to 2013. This search is developed in two directions: first, it is proposed to inventory the author¿s production through the data collection as the release date of the works, available editions, topographical features and textual, seeking to know the general characteristics of this production. And a second that after selecting the most representative features and changes found in the works, aims to understand how these aspects reveal conceptions of children's literature by the author and producer of books and how readers reveal a prerequisite for a work, who wants to win. The research is based on the theoretical framework of cultural history, especially in studies conducted by Chartier (1990, 2001) regarding the protocols included in the text in an attempt to control the reading and representations of the world suggested the same. Also important was the contribution of studies Bakhtin (2003) regarding to responsive aspect of all discourse and influence the receiver and production conditions about the statement, as well as studies in the field of literature as those by Arroyo (1968), Lajolo (2005) and Zilberman (2005, 2006), which helped establish relationships between the data obtained social and historical context in which the works were produced. Considering the teacher as privileged reader of books for children and as a subject that selects most of the works read by them, that this research intends to discuss this production to contribute to the debate about literature-reading-school / Mestrado / Educação, Conhecimento, Linguagem e Arte / Mestra em Educação

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