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Franz Brentano: o conceito, o objeto e o método de uma "psicologia do ponto de vista empírico"

Petry, Ana Maris 03 September 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Maris Petry.pdf: 721205 bytes, checksum: cc064bb634f036d7337e7d9b3094db0d (MD5) Previous issue date: 2012-09-03 / This work aims to present the program of an empirical psychology of Franz Brentano, identifying the author's fundamental contributions to the foundation of a psychological science. When psychology sought autonomy of the philosophy and recognition as a positive science, it was necessary to: distinguish psychic phenomena of physical phenomena, to justify the distinction of the psychology of physiology; to clarify the concept of psyche, to justify an autonomy of psychology in relation to the philosophy; and also, identify a methodological access such research objects as an alternative to introspection, a possibility strongly opposed not only by positivism, but also by Hume and Kant. Without a clear and distinct definition of such concepts a psychological science would not be possible. Starting from the 19th century scientific historical context, this text introduces the concept of an empirical psychology, the research object of this discipline and the method established for such study as were defined by Brentano. The text follows the development of work Psychology from an empirical standpoint, published in 1874. This is a review of this crucial work of Brentano, showing its key concepts. The particular Brentano s conception of phenomenon and the identification of intentionality as fundamental characteristic of psychic phenomena enable Brentano to define the project of a psychological science that follows the science positivist criteria and, at the same time to avoid a mere phenomenical psychology / Este trabalho tem por objetivo apresentar o programa de uma psicologia empírica de Franz Brentano, identificando as fundamentais contribuições do autor para a fundação de uma ciência psicológica. Quando a psicologia buscava autonomia da filosofia e reconhecimento como ciência positiva, era necessário: distinguir fenômenos psíquicos de fenômenos físicos, para justificar a distinção da psicologia da fisiologia; clarificar o conceito de psique, para justificar uma autonomia da psicologia em relação à filosofia; e ainda, identificar um acesso metodológico a tais objetos de investigação como alternativa à introspecção, possibilidade fortemente combatida não só pelo positivismo, mas também por Hume e Kant. Sem uma clara e distinta definição de tais conceitos uma ciência psicológica não seria possível. Partindo do contexto histórico científico do século XIX, esse texto apresenta o conceito de uma psicologia empírica, o objeto de investigação dessa disciplina e o método estabelecido para tal estudo como foram definidos por Brentano. O texto segue o desenvolvimento da obra Psicologia do ponto de vista empírico, publicada em 1874. Trata-se de uma revisão desta fundamental obra de Brentano, explicitando seus principais conceitos. A particular concepção brentaniana de fenômeno e a identificação da intencionalidade como fundamental característica dos fenômenos psíquicos possibilitou a Brentano delinear o projeto de uma ciência psicológica que atendesse aos critérios positivistas de cientificidade e, ao mesmo tempo, evitasse uma psicologia meramente fenomênica
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A psicologia empírica e sua relação com a filosofia em Johann Nicolas Tetens

Lauro, Monalisa Maria 25 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-23T19:10:32Z No. of bitstreams: 1 monalisamarialauro.pdf: 647114 bytes, checksum: c251918f3cefab3a4ae96e3b7b457064 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-03-03T13:23:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monalisamarialauro.pdf: 647114 bytes, checksum: c251918f3cefab3a4ae96e3b7b457064 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-03T13:23:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monalisamarialauro.pdf: 647114 bytes, checksum: c251918f3cefab3a4ae96e3b7b457064 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apesar do século XVIII ser pouco enfatizado na historiografia da psicologia, é possível observar uma riqueza de material psicológico junto à logica, à metafísica, à filosofia moral, à estética, etc., especialmente no Iluminismo alemão. Neste século, focamos o estudo empírico da alma que Johann Nicolas Tetens discutiu nos Ensaios Filosóficos Sobre a Natureza Humana e seu Desenvolvimento (Philosophische Versuche über die menschliche Natur und ihre Entwickelung) publicado em 1777. Nosso objetivo principal é analisar a concepção de psicologia empírica, bem como sua relação com a filosofia, nesta obra. Esta questão é particularmente relevante quando constatamos que há interpretações distintas, até mesmo divergentes, sobre este tema na literatura secundária. Em nossa análise, verificamos que, em continuidade com as discussões de 1760 e 1775, nos Ensaios Filosóficos, a psicologia empírica é compreendida como um conhecimento histórico-filosófico que tem um papel preliminar e fundamental na determinação da legitimidade da metafísica, e que a primazia do método introspectivo não significa uma recusa irrestrita da análise racional. / Although the eighteenth century is little emphasised in the historiography of psychology, it is possible to observe a richness of psychological material within logic, metaphysics, moral philosophy, physiology, aesthetics, and so forth, especially in the German Enlightenment. In this century, we focus on the empirical study of the soul that Johann Nicholas Tetens discussed in his Philosophical Essays about Human Nature and its Development (Philosophische Versuche über die menschliche Natur und ihre Entwickelung), published in 1777. Our main objective is to analyse the conception of empirical psychology, as well as its relation to philosophy, in this work. This question is particularly relevant as it allows us to verify that there are different and even diverging interpretations about this subject in the secondary literature. In our analysis, we verify that, in continuity with the discussions of 1760 and 1775, in the Philosophical Essays, empirical psychology is understood as historicalphilosophical knowledge that has a preliminary fundamental role in the determination of the legitimacy of metaphysics, and that the primacy of the introspective method does not mean an unconditional refusal of rational analysis.
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A presença da psicologia empírica na antropologia pragmática de Immanuel Kant

Leite, Diego Azevedo 18 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-19T10:58:34Z No. of bitstreams: 1 diegoazevedoleite.pdf: 913531 bytes, checksum: 466952d4427ef1c64ec1fe3adf0d4604 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T13:45:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diegoazevedoleite.pdf: 913531 bytes, checksum: 466952d4427ef1c64ec1fe3adf0d4604 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T13:45:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diegoazevedoleite.pdf: 913531 bytes, checksum: 466952d4427ef1c64ec1fe3adf0d4604 (MD5) Previous issue date: 2014-02-18 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Muitas ideias de Immanuel Kant (1724-1804) a respeito da psicologia são ainda entendidas, em geral, de forma bastante incompleta ou com distorções e más interpretações na literatura secundária especializada, mas, principalmente, em manuais de história da psicologia. Um dos grandes problemas encontrados é a não consideração ou o exame superficial da relação existente entre a psicologia empírica e a antropologia pragmática. Por conta disso, há ainda muitos problemas interpretativos que permanecem sem uma solução apropriada. Um deles é a falta de clareza a respeito de uma afirmação feita por Kant, em sua obra de 1781, referente à relação entre a psicologia empírica e a antropologia. O presente trabalho tem o objetivo de compreender melhor tal afirmação e, além disso, através do exame detalhado da relação entre estes dois campos, apresentar de forma mais completa as concepções de Kant a respeito da psicologia. A tese geral defendida é a de que essa relação precisa ser considerada e examinada com profundidade para se compreender de forma adequada o que Kant realmente quis dizer na obra de 1781 e a amplitude de suas concepções sobre a psicologia. / Many ideas of Immanuel Kant (1724-1804) about psychology are still understood, generally, in a very incomplete way or with distortions and misinterpretations in the specialized secondary literature, but mainly in textbooks about history of psychology. A major problem encountered is that there is no consideration or just a superficial examination of the relationship between empirical psychology and pragmatic anthropology. Because of this, there are still many interpretative problems that remain without a proper solution. One of them is the lack of clarity regarding a statement made by Kant in his work of 1781, concerning the relationship between empirical psychology and anthropology. This study aims to better understand this statement and, moreover, through the detailed examination of the relationship between these two fields, to present more fully Kant’s conceptions about psychology. The general thesis defended is that this relationship needs to be considered and examined in depth for the adequate understanding of what Kant really meant in his work of 1781 and the range of his conceptions concerning psychology.
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A unidade da psicologia no pensamento de Christian Wolff

Pereira, Thiago Constâncio Ribeiro 24 March 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-25T14:03:25Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-26T10:55:34Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2018-01-26T10:55:34Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-03-24 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O entendimento atual do papel desempenhado pela psicologia do filósofo alemão Christian Wolff (1679-1754) na história da psicologia é problemático, e isto em razão da persistência de algumas questões gerais a seu respeito tanto na historiografia da psicologia quanto na Wolff scholarship. Estas questões são: 1- Qual é a relação entre os escritos psicológicos alemães e latinos de Wolff? 2- Em que consiste a separação wolffiana entre psicologia empírica e racional? 3- Wolff adota uma perspectiva monista ou dualista em sua psicologia? Visando ao avanço do conhecimento a respeito da psicologia de Wolff, e de seu papel na história da psicologia, o presente estudo busca responder a estas questões, lançando mão de três hipóteses: (1) os escritos psicológicos de Wolff constituem uma unidade; (2) o sistema psicológico de Wolff constitui uma unidade; (3) monismo e dualismo constituem uma unidade na psicologia de Wolff. Após a explicação detalhada na Introdução do problema e dos procedimentos do estudo, nos Capítulos 1 e 2 é desenvolvida uma análise histórico-filosófica dos principais escritos psicológicos alemães e latinos de Wolff. Contrastando os dados desta análise com diversas teses da literatura secundária, no Capítulo 3 é realizada a avaliação das hipóteses. Na Conclusão, são retomadas as questões iniciais do estudo, e estimado o seu valor para a historiografia da psicologia e para a Wolff scholarship. / The current understanding of the role played by the psychology of German philosopher Christian Wolff (1679-1754) in the history of psychology is problematic. And the main reason is that, both in the historiography of psychology and in Wolff scholarship, some general questions remain unanswered: 1- What kind of relationship is there between Wolff‟s German and Latin psychological writings? 2- What does the Wolffian separation between empirical and rational psychology consist in? 3- Which perspective does Wolff adopt in his psychology: monist or dualist? Our study intends to answer these questions, and to contribute to the improvement of the available knowledge about Wolff‟s psychology and the role played by it in the history of psychology. Three hypotheses are presented here as possible answers: (1) Wolff‟s psychological writings form an unity; (2) Wolff‟s psychological system is an unity; (3) Wolff establishes an unity between monism and dualism in his psychology. After a thorough explanation of the research problems and procedures in the Introduction, Chapters 1 and 2 display a historical and philosophical analysis of Wolff‟s German and Latin main psychological writings. Chapter 3 contains the evaluation of the hypotheses, which is developed by means of the confrontation of the results from chapters 1 and 2 with several theses from the secondary literature. The Conclusion addresses once more those questions presented at the Introduction, and finishes with some general considerations regarding the value of this study to the historiography of psychology and to Wolff scholarship.
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Des « réminiscences » aux « tableaux poétiques » : Sturm und Drang et tendance sentimentale dans l’œuvre de Karl Philipp Moritz / From « reminiscences » to « poetic pictures » : Sturm und Drang and sentimental trend in Karl Philipp Moritz’ work

Le Meec-Colson, Béatrice 10 December 2011 (has links)
La découverte d’œuvres du Sturm und Drang et de la tendance sentimentale (allemande et anglaise) fut pour le jeune K. Ph. Moritz une expérience déterminante, aussi bien pour le développement de sa personnalité que pour ses débuts comme écrivain. Nous avons entrepris d’étudier les différentes « traces » laissées par cette littérature dans les écrits de l’auteur, ainsi que leur évolution, notamment dans le cadre d’une pratique de l’intertextualité transformant de simples « réminiscences » littéraires en procédés d’écriture maîtrisés, voire même en « tableaux poétiques ». Nous analysons tout d’abord la réception du Sturm und Drang et de la tendance sentimentale par Anton Reiser (« double » du jeune Moritz) comme lecteur, poète et spectateur, réception « mise en scène » par l’auteur dans son roman autobiographique Anton Reiser. Nous tentons ensuite de montrer comment Moritz, entre 1780 et 1790, prend de la distance avec « l’enthousiasme » caractérisant sa réception de jeunesse de ces courants, sur lesquels il pose désormais un regard « éclairé » et objectif, depuis son point de vue d’écrivain, de critique littéraire et de psychologue empirique des « Lumières tardives », rejetant l’outrance dans le tragique, critiquant la Schwärmerei et observant les « maladies de l’âme ». Enfin, nous consacrons notre dernière partie au point de vue « esthétique » depuis lequel Moritz considère certaines œuvres du « temps des génies » (particulièrement Les Souffrances du jeune Werther), qui trouvent également leur place dans la théorie littéraire de l’auteur (exposée dans plusieurs écrits publiés après son séjour en Italie, entre 1792 et 1794), et dans sa pratique de la description de paysages. / To discover works from the Sturm und Drang (« Storm and stress ») movement and from the sentimental trend (German and British) was a determining experience to the young Karl Philipp Moritz, for the development of his personality as well as for the beginning of his career as a writer. The present study aims at researching the « traces » left by this literature in Moritz’ work, and their evolution, in particular through intertextuality, which transforms simple literary « reminiscences » into mastered literary techniques, even into « poetic pictures ». First we analyse the reception of the Sturm und Drang and of Sentimentalism by Anton Reiser (« double » of Moritz in his youth) as reader, poet and spectator, reception « represented » by Moritz in his autobiographical novel Anton Reiser. We then examine how the author, between 1780 and 1790, distances himself from his former « enthusiastic » reception of those literary trends: from now on, he considers them from his « enlightened » and objective point of view as a novelist, a dramatist, a critic and an empirical psychologist of the « Late Enlightenment », rejecting excesses in tragedy, criticising the Schwärmerei and studying the « diseases of the soul ». The last part of our study is devoted to the « aesthetic » point of view, from which Moritz considers some works from the sentimental trend and from the Sturm und Drang (in particular The Sorrows of the Young Werther), which have also found a place in the literary theory of the author (expounded in several writings published between 1792 and 1794, after Moritz’ stay in Italy) and in his pratice of landscape description.

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