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Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico de penicilina G benzatina / Evaluation of oral microbiota in patients on chronic use of benzathine penicillinAguiar, André Andrade de 02 July 2009 (has links)
A Febre Reumática, complicação tardia de uma infecção de orofaringe causada pelo Streptococcus pyogenes (estreptococo -hemolítico do grupo A de Lancefield), tem como conseqüência a Cardiopatia Reumática, explicada pelo mimetismo molecular entre proteínas cardíacas humanas e a associação de proteínas e carboidratos da membrana do S. pyogenes. A profilaxia secundária com a PGB 1.200.000 UI IM propõe-se a evitar novos surtos, sendo administrada em intervalos de vinte e um dias nos países com alto índice de estreptococcia. A lesão valvar predispõe à Endocardite Infecciosa, que resulta de bacteriemias causadas por focos infecciosos de origem bucal em cerca de 40% dos casos. Os Streptococcus Viridans constituem o grupo mais comumente encontrado nas Endocardites Infecciosas, em especial os Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis. O efeito do uso crônico da PGB não foi estudado com especificidade para essa microbiota. Assim, foi avaliada, qualitativa e quantitativamente, a microbiota bucal de 100 pacientes, aos 7 e 21 dias, após profilaxia secundária para a Febre Reumática com a PGB 1.200.000 UI IM e comparada com a de 100 pacientes portadores de doença arterial coronariana sem antecedentes de Febre Reumática. As espécies avaliadas foram divididas em S. sanguinis, S. oralis e outras espécies de Streptococcus Viridans Foram coletadas amostras de saliva pela mastigação de goma de parafina e transportadas em meio VMGA II S. As culturas foram semeadas em ágar Columbia CNA com 5% de sangue desfibrinado puro de carneiro com acréscimo de penicilina G. e incubadas a 35ºC em estufa de CO2 por 72 horas. As colônias sugestivas de Streptococcus foram submetidas a testes bioquímicos para confirmação de gênero e espécie. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método Etest e interpretada segundo os padrões do Clinical and Laboratory Standards Institute. Não houve diferença quanto à presença do S. sanguinis nos grupos estudados (P=0,40). O S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB em relação ao grupo controle (P=0,01). Quanto à identificação de outras espécies, houve maior número de cepas nos pacientes do grupo controle quando comparados aos do grupo de estudo aos 7 e 21 dias de PGB (P<0,001). Os números de UFC/ml de S. sanguinis, S. oralis e de outras espécies foram comparados entre os grupos e não houve diferença entre eles (P=0,96; P=0,60 e P=0,77; respectivamente). Quanto às CIM do S. sanguinis e do S. oralis, não houve diferença entre os grupos (P=0,79 e P=0,13; respectivamente). Todos os testes estatísticos foram realizados em um nível de significância de 5%. Concluiu-se que o S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB 1.200.000 UI IM; os Streptococcus Viridans de outras espécies prevaleceram no grupo controle; o número de UFC/mL de saliva não diferiu nos grupos estudados, a susceptibilidade dos S. sanguinis e S. oralis à penicilina G não foi alterada pela ação da PGB 1.200.000 UI IM a cada 21 dias e, por fim, a PGB não provocou reações de hipersensibilidade em nenhum paciente do estudo / Rheumatic fever is the result of a Streptococcus pyogenes (group A -hemolytic Streptococcus) infection of the upper respiratory tract. Rheumatic heart disease is a rheumatic fever consequence and is elucidated by the molecular mimicry between human cardiac proteins and group A streptococcal proteins and carbohydrates association. The secondary prophylaxis with 1,200,000 U BPG every three weeks is used for prevention of recurrent rheumatic fever in developing countries. Valvar defects are a risk for infective endocarditis which is resulted of bacteriemia caused for oral infectious focuses in 40% of cases. Viridans streptococci are the predominant group recovered in infective endocarditis, specially Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis. The effect of chronic BPG wasnt studied with specificity to these pathogens yet. Therefore, the oral microbiota was evaluated, qualitatively and quantitatively, at 7 and 21 days after secondary prophylaxis with BPG to rheumatic fever (study group), in a hundred patients and in comparison to another hundred patients with coronary heart disease who never acquired rheumatic fever (control group). The species evaluated were divided in S. sanguinis, S. oralis and another Streptococcus species. It was collected samples of chewing-stimulated saliva (1ml) and transported in VMGA II S medium. The samples were cultured in pure and with penicillin G 5% sheep blood Columbia ágar (CNA), incubated for 72 hours in an atmosphere containing 5% CO2 at 35ºC. The strains that were suggestive to Streptococcus were identified by biochemical tests to confirm bacteria species and genus. Minimal inhibitory concentration was determined by Etest method and interpreted in accordance to Clinical and Laboratory Standards Institute. The results showed that there was no difference in S. sanguinis presence in all groups (P=0.40). S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group (P=0.01). The control group showed the highest number of others species in comparison to 7 and 21 days BPG (P<0.001). CFU/ml numbers of S. sanguinis, S. oralis and other species strains were compared in 7 and 21 days BPG to control group and there was no difference among themselves (P=0.96, P=0.60 and P=0.77; respectively). There was no difference in S. sanguinis and S. oralis MICs among the study and control groups (P=0.79 and P=0.13). All statistic tests were done at 5% significance level. It was concluded that S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group; other species of Viridans streptococci prevailed in control group. The number of CFU/mL did not differ in both studied groups; the penicillin susceptibility of S. sanguinis and S. oralis did not change by BPG every three weeks and, by the end, it was not observed hypersensitivity reactions to penicillin in neither of the patients of this study
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Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico de penicilina G benzatina / Evaluation of oral microbiota in patients on chronic use of benzathine penicillinAndré Andrade de Aguiar 02 July 2009 (has links)
A Febre Reumática, complicação tardia de uma infecção de orofaringe causada pelo Streptococcus pyogenes (estreptococo -hemolítico do grupo A de Lancefield), tem como conseqüência a Cardiopatia Reumática, explicada pelo mimetismo molecular entre proteínas cardíacas humanas e a associação de proteínas e carboidratos da membrana do S. pyogenes. A profilaxia secundária com a PGB 1.200.000 UI IM propõe-se a evitar novos surtos, sendo administrada em intervalos de vinte e um dias nos países com alto índice de estreptococcia. A lesão valvar predispõe à Endocardite Infecciosa, que resulta de bacteriemias causadas por focos infecciosos de origem bucal em cerca de 40% dos casos. Os Streptococcus Viridans constituem o grupo mais comumente encontrado nas Endocardites Infecciosas, em especial os Streptococcus sanguinis e Streptococcus oralis. O efeito do uso crônico da PGB não foi estudado com especificidade para essa microbiota. Assim, foi avaliada, qualitativa e quantitativamente, a microbiota bucal de 100 pacientes, aos 7 e 21 dias, após profilaxia secundária para a Febre Reumática com a PGB 1.200.000 UI IM e comparada com a de 100 pacientes portadores de doença arterial coronariana sem antecedentes de Febre Reumática. As espécies avaliadas foram divididas em S. sanguinis, S. oralis e outras espécies de Streptococcus Viridans Foram coletadas amostras de saliva pela mastigação de goma de parafina e transportadas em meio VMGA II S. As culturas foram semeadas em ágar Columbia CNA com 5% de sangue desfibrinado puro de carneiro com acréscimo de penicilina G. e incubadas a 35ºC em estufa de CO2 por 72 horas. As colônias sugestivas de Streptococcus foram submetidas a testes bioquímicos para confirmação de gênero e espécie. A concentração inibitória mínima foi determinada pelo método Etest e interpretada segundo os padrões do Clinical and Laboratory Standards Institute. Não houve diferença quanto à presença do S. sanguinis nos grupos estudados (P=0,40). O S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB em relação ao grupo controle (P=0,01). Quanto à identificação de outras espécies, houve maior número de cepas nos pacientes do grupo controle quando comparados aos do grupo de estudo aos 7 e 21 dias de PGB (P<0,001). Os números de UFC/ml de S. sanguinis, S. oralis e de outras espécies foram comparados entre os grupos e não houve diferença entre eles (P=0,96; P=0,60 e P=0,77; respectivamente). Quanto às CIM do S. sanguinis e do S. oralis, não houve diferença entre os grupos (P=0,79 e P=0,13; respectivamente). Todos os testes estatísticos foram realizados em um nível de significância de 5%. Concluiu-se que o S. oralis prevaleceu aos 7 dias de PGB 1.200.000 UI IM; os Streptococcus Viridans de outras espécies prevaleceram no grupo controle; o número de UFC/mL de saliva não diferiu nos grupos estudados, a susceptibilidade dos S. sanguinis e S. oralis à penicilina G não foi alterada pela ação da PGB 1.200.000 UI IM a cada 21 dias e, por fim, a PGB não provocou reações de hipersensibilidade em nenhum paciente do estudo / Rheumatic fever is the result of a Streptococcus pyogenes (group A -hemolytic Streptococcus) infection of the upper respiratory tract. Rheumatic heart disease is a rheumatic fever consequence and is elucidated by the molecular mimicry between human cardiac proteins and group A streptococcal proteins and carbohydrates association. The secondary prophylaxis with 1,200,000 U BPG every three weeks is used for prevention of recurrent rheumatic fever in developing countries. Valvar defects are a risk for infective endocarditis which is resulted of bacteriemia caused for oral infectious focuses in 40% of cases. Viridans streptococci are the predominant group recovered in infective endocarditis, specially Streptococcus sanguinis and Streptococcus oralis. The effect of chronic BPG wasnt studied with specificity to these pathogens yet. Therefore, the oral microbiota was evaluated, qualitatively and quantitatively, at 7 and 21 days after secondary prophylaxis with BPG to rheumatic fever (study group), in a hundred patients and in comparison to another hundred patients with coronary heart disease who never acquired rheumatic fever (control group). The species evaluated were divided in S. sanguinis, S. oralis and another Streptococcus species. It was collected samples of chewing-stimulated saliva (1ml) and transported in VMGA II S medium. The samples were cultured in pure and with penicillin G 5% sheep blood Columbia ágar (CNA), incubated for 72 hours in an atmosphere containing 5% CO2 at 35ºC. The strains that were suggestive to Streptococcus were identified by biochemical tests to confirm bacteria species and genus. Minimal inhibitory concentration was determined by Etest method and interpreted in accordance to Clinical and Laboratory Standards Institute. The results showed that there was no difference in S. sanguinis presence in all groups (P=0.40). S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group (P=0.01). The control group showed the highest number of others species in comparison to 7 and 21 days BPG (P<0.001). CFU/ml numbers of S. sanguinis, S. oralis and other species strains were compared in 7 and 21 days BPG to control group and there was no difference among themselves (P=0.96, P=0.60 and P=0.77; respectively). There was no difference in S. sanguinis and S. oralis MICs among the study and control groups (P=0.79 and P=0.13). All statistic tests were done at 5% significance level. It was concluded that S. oralis prevailed in 7 days BPG group in comparison to control group; other species of Viridans streptococci prevailed in control group. The number of CFU/mL did not differ in both studied groups; the penicillin susceptibility of S. sanguinis and S. oralis did not change by BPG every three weeks and, by the end, it was not observed hypersensitivity reactions to penicillin in neither of the patients of this study
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Tratamento ambulatorial da endocardite estreptocócica.Hassem Sobrinho, Sírio 16 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-07-16 / Bacterial endocarditis is a serious infectious disease,
the treatment of which is traditionally performed with the patient hospitalized and receiving intravenous medication. When the etiological agent is Streptococcus, progression is generally less aggressive. Thus, the possibility of outpatient treatment becomes an attractive option from the social and economic standpoint. In the literature, this type of treatment is known as outpatient parenteral antimicrobial therapy (OPAT). Objective: The aim of the present study was to demonstrate that outpatient treatment is safe and effective in cases of streptococcic endocarditis. Patients and Methods: Six patients with bacterial endocarditis, diagnosed using the modified Duke University criteria, were followed up between January 2006 and November 2008. Four patients were
female (66.6%) and two were male (33.4%). Mean age was 47.8 years, ranging from 32 to 65 years. All patients were eligible for outpatient treatment and agreed to take part in the study, having been either partially or wholly treated in an outpatient regimen. xiii Imaging and laboratory exams were performed at the beginning and end of treatment and when otherwise deemed necessary. Results: All patients progressed with no complications and with the complete resolution of the infection. The results of the laboratory and imaging exams are presented and discussed. Conclusion: Streptococcic bacterial endocarditis may be safely and effectively treated in an outpatient regimen for selected patients with no concomitant aggravating factors. / A Endocardite bacteriana é uma grave doença infecciosa cujo tratamento é tradicionalmente feito com o paciente
internado, recebendo medicação intravenosa. As endocardites cujo agente etiológico é o Streptococcus costumam ter evolução menos agressiva. Assim, a possibilidade de tratamento ambulatorial passa a ser atraente tanto do ponto de vista social como econômico. Esse tipo de tratamento é conhecido na literatura pela sigla OPAT (Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy) Objetivo: O objetivo deste estudo foi demonstrar que, em casos de endocardite estreptocócica bem selecionados, o tratamento ambulatorial é seguro e eficaz.
Casuística e Método: Foram acompanhados seis pacientes com
endocardite bacteriana por Streptococcus, diagnosticados pelos critérios modificados da Universidade de Duke, no período de janeiro de 2006 a novembro de 2008. Quatro pacientes eram do sexo feminino (66,6%) e dois eram do sexo masculino (33.4%). A idade média foi de 47,8 anos, variando de 32 a 65 anos. xi Todos os pacientes que eram elegíveis para o tratamento ambulatorial concordaram em fazer parte do estudo tendo sido tratados parcialmente ou integralmente em regime ambulatorial. Os exames de imagem e laboratoriais eram feitos no início e ao final do tratamento ou de acordo com a necessidade Resultado: Todos evoluíram sem complicações e com resolução completa do quadro infeccioso. São apresentados e comentados os resultados evolutivos dos exames laboratoriais e de imagem realizados.
Conclusão: A endocardite bacteriana Estreptocócica pode ser
tratada de forma segura em regime ambulatorial em pacientes
selecionados, nos quais não existe concomitância de fatores
agravantes, com conseqüente benefício para o paciente.
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Estudo prospectivo e randomizado de profilaxia antimicrobiana para procedimentos cirúrgicos em estimulação cardíaca artificial / Prospective and randomized trial of antibiotic prophylaxis for cardiac stimulation surgical proceduresOliveira, Júlio César de 11 September 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da administração prévia de antibiótico na incidência de complicações infecciosas em procedimentos de estimulação cardíaca artificial. Os pacientes foram selecionados em um estudo duplo-cego e randomizado (1:1). Grupo I Cefazolina (1,0g dose única) versus grupo II placebo. O comitê de segurança interrompeu o estudo após a inclusão de 649 pacientes devido à diferença entre os grupos (group I 314; grupo II 335 pacientes) em favor do uso de antibiótico: 2 infectados (0,63%) versus 11 infectados no grupo placebo (3,28%); p=0,016. Marcadores identificados por análise univariada: não uso de antibiótico; procedimentos de implantes (versus trocas); hematoma pós-operatório e duração do procedimento. O não uso de antibiótico e hematoma pós-operatório foram significantes em análise multivariada / The objective of this study was to evaluate the effects of the previous venous antibiotic administration in the incidence of infectious complications in cardiac stimulation surgical procedures. Patients were selected in a double blind, randomized (1:1) trial. Group I Cefazolin (1,0g one dose) versus group II placebo. The security committee interrupted the trial after inclusion of 649 patients due to differences between groups (group I 314; group II 335 patients) in favor of the antibiotic arm: 2 infected patients (0,63%) versus 11 infected patients in the placebo arm (3,28%); p=0,016. Markers identified by univariate analysis: non-use of preventive antibiotic; implant procedures (versus replacement); post-operative haematoma and procedure duration. The non-use of antibiotic and the post-operative haematoma were independent predictors of infection in multivariate analysis
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Estudo prospectivo e randomizado de profilaxia antimicrobiana para procedimentos cirúrgicos em estimulação cardíaca artificial / Prospective and randomized trial of antibiotic prophylaxis for cardiac stimulation surgical proceduresJúlio César de Oliveira 11 September 2007 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos da administração prévia de antibiótico na incidência de complicações infecciosas em procedimentos de estimulação cardíaca artificial. Os pacientes foram selecionados em um estudo duplo-cego e randomizado (1:1). Grupo I Cefazolina (1,0g dose única) versus grupo II placebo. O comitê de segurança interrompeu o estudo após a inclusão de 649 pacientes devido à diferença entre os grupos (group I 314; grupo II 335 pacientes) em favor do uso de antibiótico: 2 infectados (0,63%) versus 11 infectados no grupo placebo (3,28%); p=0,016. Marcadores identificados por análise univariada: não uso de antibiótico; procedimentos de implantes (versus trocas); hematoma pós-operatório e duração do procedimento. O não uso de antibiótico e hematoma pós-operatório foram significantes em análise multivariada / The objective of this study was to evaluate the effects of the previous venous antibiotic administration in the incidence of infectious complications in cardiac stimulation surgical procedures. Patients were selected in a double blind, randomized (1:1) trial. Group I Cefazolin (1,0g one dose) versus group II placebo. The security committee interrupted the trial after inclusion of 649 patients due to differences between groups (group I 314; group II 335 patients) in favor of the antibiotic arm: 2 infected patients (0,63%) versus 11 infected patients in the placebo arm (3,28%); p=0,016. Markers identified by univariate analysis: non-use of preventive antibiotic; implant procedures (versus replacement); post-operative haematoma and procedure duration. The non-use of antibiotic and the post-operative haematoma were independent predictors of infection in multivariate analysis
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