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Associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico em refeições na população brasileira. / Association between sugar-sweetened beverages and energy intake the meals in the Brazilian population.

Maria Fernanda Gombi Vaca 16 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Nas últimas décadas, tem sido observado o aumento da oferta de bebidas com elevado conteúdo calórico e com grandes quantidades de açúcar de rápida absorção. Essas bebidas adoçadas, cujo consumo tem aumentado no Brasil assim como em outras partes do mundo, são consideradas fatores de risco para obesidade e diabetes. O consumo de bebidas adoçadas pode levar ao balanço energético positivo e consequentemente ao ganho de peso. Essa associação pode ser explicada pelo mecanismo regulatório de compensação de calorias líquidas. Compensação calórica ocorre quando há redução no consumo de calorias provenientes de alimentos sólidos para compensar as calorias líquidas adicionadas à refeição ou dieta. No entanto, não há consenso em relação a evidências da compensação calórica, dificultando a elaboração de recomendações sobre essas bebidas em saúde pública. Razões para a falta de consenso incluem a diversidade de desenhos de estudos, experimentos realizados em ambientes controlados e não reais em relação ao consumo de alimentos e bebidas, e estudos com amostras pequenas ou de conveniência. Esta dissertação estudou a associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico, verificando se calorias de bebidas adoçadas são compensadas em refeições realizadas em um ambiente pragmático. Os dados de consumo calórico de 34.003 indivíduos, com idade igual ou superior a dez anos, foram obtidos pelo Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009, em todo território nacional. Os participantes completaram dois registros alimentares, em dias não consecutivos da mesma semana. Foram selecionadas as refeições dos períodos café da manhã, almoço e jantar de cada indivíduo em cada um dos dias. Para cada refeição, foi calculado o valor calórico de alimentos e de bebidas adoçadas consumidos. Para testar a compensação calórica, um modelo de regressão linear multinível com efeitos mistos foi ajustado para analisar cada período. A variável reposta utilizada foi consumo calórico proveniente de alimentos e a variável explicativa foi consumo calórico de bebida adoçada na refeição. Os efeitos intra-indivíduo da bebida adoçada no consumo calórico foram estimados e interpretados. Esses efeitos são considerados não-enviesados pois são controlados pelas características constantes dos indivíduos, tendo assim o indivíduo atuando como seu próprio controle na análise. Covariadas incluídas no modelo foram variáveis da refeição: local, dia da semana, horário, consumo calórico na refeição anterior e intervalo de tempo desde a última refeição; e do indivíduo: sexo, faixa etária, categoria de Índice de Massa Corpórea e quartos de renda per capita. Efeitos aleatórios dos indivíduos e dos domicílios foram incluídos no modelo para melhor estimar a estrutura de erros de dados correlacionados. A compensação calórica foi de 42% para o café da manhã, não houve compensação no almoço e para o jantar, compensação variou de 0 a 22%, tendo interação com quartos de renda per capita. A conclusão desta dissertação é que as bebidas adoçadas não são completamente compensadas em refeições realizadas em ambiente pragmático. Assim, a redução do consumo de bebidas adoçadas em refeições pode ajudar a diminuir o consumo calórico excessivo e levar a um melhor controle do peso em indivíduos. / Over the past decades, an increase has been observed in the availability of beverages that are high in energy and rapidly absorbed sugar. These sugar-sweetened beverages, whose consumption has increased in Brazil as well as in other parts of the world, are considered risk factors for obesity and diabetes. The consumption of sugar-sweetened beverages can lead to positive energy balance and consequently to weight gain. This association can be explained by the compensatory regulation of liquid calories. Caloric compensation occurs when there is a reduction in the caloric consumption derived from solid food to compensate for the liquid calories added to the meal or diet. However, the evidence for a public health policy recommendation remains inconclusive. Among reasons for the lack of consensus are the diversity of study designs, experiments conducted in controlled environments that do not reflect the natural consumption of food and beverages, and the use of small or convenient samples. This dissertation studied the association between sugar-sweetened beverages and energy intake, analyzing if calories of sugar-sweetened beverages are compensated during meals in a pragmatic environment. The dietary data was obtained from the National Dietary Survey 2008-2009, which collected information on food consumption from 34,003 individuals, aged 10 years and older, from within the entire national territory. The participants completed two food records over non-consecutive days of the same week. The meals breakfast, lunch and dinner were identified for each individual on each of the days. For each meal, energy intake from food and sugar-sweetened beverages was measured. To test for caloric compensation, a multi-level mixed-effects linear regression model was adjusted for each meal type. The outcome variable was food energy intake and the explicative variable was energy from sugar-sweetened beverages during the meal. The intra-individual effects of the sugar-sweetened beverages on food energy intake were estimated and interpreted. These effects are considered unbiased because they are controlled by all stable characteristics of the subject, and thus the individual acts as his/her own control in the analysis. Covariates included in the model were the meal variables, such as location, day of the week, time of day, energy intake in the previous meal and time interval since the previous meal. And variables of the subject included sex, age group, BMI category and quartiles of per capita income. Random effects of subjects and of households were included in the model to better estimate the structure of errors within the correlated data. The caloric compensation was 42% for breakfast; there was no compensation for lunch; and for dinner, compensation ranged between 0 and 22%, with significant interaction with quartiles of per capita income. The conclusion of this dissertation is that sugar-sweetened beverages are not completely compensated in meals that take place in a pragmatic environment. Therefore, a reduction in the consumption of sugar-sweetened beverages in meals may help reduce excessive caloric consumption, leading to better weight control.
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Positionnement optimal de l'activité physique pour profiter de l'effet anorexigène

Albert, Marie-Hélène 08 1900 (has links)
No description available.
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Associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico em refeições na população brasileira. / Association between sugar-sweetened beverages and energy intake the meals in the Brazilian population.

Maria Fernanda Gombi Vaca 16 December 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Nas últimas décadas, tem sido observado o aumento da oferta de bebidas com elevado conteúdo calórico e com grandes quantidades de açúcar de rápida absorção. Essas bebidas adoçadas, cujo consumo tem aumentado no Brasil assim como em outras partes do mundo, são consideradas fatores de risco para obesidade e diabetes. O consumo de bebidas adoçadas pode levar ao balanço energético positivo e consequentemente ao ganho de peso. Essa associação pode ser explicada pelo mecanismo regulatório de compensação de calorias líquidas. Compensação calórica ocorre quando há redução no consumo de calorias provenientes de alimentos sólidos para compensar as calorias líquidas adicionadas à refeição ou dieta. No entanto, não há consenso em relação a evidências da compensação calórica, dificultando a elaboração de recomendações sobre essas bebidas em saúde pública. Razões para a falta de consenso incluem a diversidade de desenhos de estudos, experimentos realizados em ambientes controlados e não reais em relação ao consumo de alimentos e bebidas, e estudos com amostras pequenas ou de conveniência. Esta dissertação estudou a associação entre bebidas adoçadas e consumo calórico, verificando se calorias de bebidas adoçadas são compensadas em refeições realizadas em um ambiente pragmático. Os dados de consumo calórico de 34.003 indivíduos, com idade igual ou superior a dez anos, foram obtidos pelo Inquérito Nacional de Alimentação 2008-2009, em todo território nacional. Os participantes completaram dois registros alimentares, em dias não consecutivos da mesma semana. Foram selecionadas as refeições dos períodos café da manhã, almoço e jantar de cada indivíduo em cada um dos dias. Para cada refeição, foi calculado o valor calórico de alimentos e de bebidas adoçadas consumidos. Para testar a compensação calórica, um modelo de regressão linear multinível com efeitos mistos foi ajustado para analisar cada período. A variável reposta utilizada foi consumo calórico proveniente de alimentos e a variável explicativa foi consumo calórico de bebida adoçada na refeição. Os efeitos intra-indivíduo da bebida adoçada no consumo calórico foram estimados e interpretados. Esses efeitos são considerados não-enviesados pois são controlados pelas características constantes dos indivíduos, tendo assim o indivíduo atuando como seu próprio controle na análise. Covariadas incluídas no modelo foram variáveis da refeição: local, dia da semana, horário, consumo calórico na refeição anterior e intervalo de tempo desde a última refeição; e do indivíduo: sexo, faixa etária, categoria de Índice de Massa Corpórea e quartos de renda per capita. Efeitos aleatórios dos indivíduos e dos domicílios foram incluídos no modelo para melhor estimar a estrutura de erros de dados correlacionados. A compensação calórica foi de 42% para o café da manhã, não houve compensação no almoço e para o jantar, compensação variou de 0 a 22%, tendo interação com quartos de renda per capita. A conclusão desta dissertação é que as bebidas adoçadas não são completamente compensadas em refeições realizadas em ambiente pragmático. Assim, a redução do consumo de bebidas adoçadas em refeições pode ajudar a diminuir o consumo calórico excessivo e levar a um melhor controle do peso em indivíduos. / Over the past decades, an increase has been observed in the availability of beverages that are high in energy and rapidly absorbed sugar. These sugar-sweetened beverages, whose consumption has increased in Brazil as well as in other parts of the world, are considered risk factors for obesity and diabetes. The consumption of sugar-sweetened beverages can lead to positive energy balance and consequently to weight gain. This association can be explained by the compensatory regulation of liquid calories. Caloric compensation occurs when there is a reduction in the caloric consumption derived from solid food to compensate for the liquid calories added to the meal or diet. However, the evidence for a public health policy recommendation remains inconclusive. Among reasons for the lack of consensus are the diversity of study designs, experiments conducted in controlled environments that do not reflect the natural consumption of food and beverages, and the use of small or convenient samples. This dissertation studied the association between sugar-sweetened beverages and energy intake, analyzing if calories of sugar-sweetened beverages are compensated during meals in a pragmatic environment. The dietary data was obtained from the National Dietary Survey 2008-2009, which collected information on food consumption from 34,003 individuals, aged 10 years and older, from within the entire national territory. The participants completed two food records over non-consecutive days of the same week. The meals breakfast, lunch and dinner were identified for each individual on each of the days. For each meal, energy intake from food and sugar-sweetened beverages was measured. To test for caloric compensation, a multi-level mixed-effects linear regression model was adjusted for each meal type. The outcome variable was food energy intake and the explicative variable was energy from sugar-sweetened beverages during the meal. The intra-individual effects of the sugar-sweetened beverages on food energy intake were estimated and interpreted. These effects are considered unbiased because they are controlled by all stable characteristics of the subject, and thus the individual acts as his/her own control in the analysis. Covariates included in the model were the meal variables, such as location, day of the week, time of day, energy intake in the previous meal and time interval since the previous meal. And variables of the subject included sex, age group, BMI category and quartiles of per capita income. Random effects of subjects and of households were included in the model to better estimate the structure of errors within the correlated data. The caloric compensation was 42% for breakfast; there was no compensation for lunch; and for dinner, compensation ranged between 0 and 22%, with significant interaction with quartiles of per capita income. The conclusion of this dissertation is that sugar-sweetened beverages are not completely compensated in meals that take place in a pragmatic environment. Therefore, a reduction in the consumption of sugar-sweetened beverages in meals may help reduce excessive caloric consumption, leading to better weight control.
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Avaliação nutricional da torta de babaçu e sua utilização em dietas para frangos de corte Label Rouge / Nutritional evaluation of babaçu cake for label rouge broiler chiks diet

SILVA, Rubens Fausto da 17 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese rubens.pdf: 400903 bytes, checksum: b882c01250cd635fb63fe5a931e6cd24 (MD5) Previous issue date: 2009-12-17 / Three research works were conducted in order to determine the chemical composition, nutrient and energy digestibility, apparent metabolizable energy (EMA) and apparent metabolizable energy corrected by nitrogen retention (EMAn) of babaçu cake, as well as to evaluate the results of its use on performance and carcass traits of Label Rouge chicks. The first experiment consisted a biological assay carried where the traditional total feces collection method was used to characterize babaçu cake bromatologically, as well as to determine its energy levels and metabolizability coefficients. Seventy two Label Rouge day-old-chicks where placed in metallic batteries and at the 14th day they where assigned to a randomized block design with two treatments and six replicates of 6 birds each. The results found where: Crude energy = 5,056 kcal/kg, Crude protein = 18.8%, Crude fiber = 29.50%, Ether extract = 8.8%, Calcium = 0.19%, Phosphorus = 0.67%, EMA= 2,650 kcal/kg and EMAn=2,580 kcal/kg. The dry matters, Crude energy s and ether extract s apparent coefficient of metabolizability were 31.72%; 46.78%; 92.35%, respectively. The nitrogen balance of reference diet and test diet where respectively 15.90% and 6.54%. The second research work was conducted aiming to evaluate the effect of different levels of inclusion of babaçu cake in diets based on corn and soybean meal on the performance of free range chickens from 1 to 7, 1 to 14, 1 to 21 and 1 to 28 days old. Three hundred day-old (male and female) Label Rouge chickens, were assigned to a completely randomized design with five treatments (0, 8, 16, 24 and 32% of inclusion of babaçu cake) and four replicates of 15 birds each. Inclusion levels of babaçu cake influenced feed intake at ages 1 to 7 days (P=0.0031) and did not influence other ages. Live weight and weight gain were influenced at age 1 to 7 days when it was used the SNK test for mean comparison. Live weight was affected at ages 1 to 14 (P=0.0003), 1 to 21 (P=0.0028) and 1 to 28 (P=0.0168) days old, as well as weight gain at ages 1 to 14 (P=0.0004), 1 to 21 (P=0.0037) and 1 to 28 (P=0.0196) days old. Feed convertion was affected at ages 1 to 7 (P≤0.0001) and 1 to 28 (P=0.0027).The third research work was aimed to evaluate the effect of different levels of inclusion of babaçu cake on performance, carcass yield and carcass protein and fat deposition of Label Rouge broiler chicks that received the experimental diets from 36 to 84 days old. Three hundred and sixty birds (male and female) were assigned to a completely randomized design with five treatments (0, 8, 16, 24 and 32% of inclusion of babaçu cake) and four replicates of 18 birds each. Weight at 84 days old and weight gain were not influenced by the different levels of babaçu cake, however feed intake increased (P= 0.002) and feed convertion was negatively affected (P=0.052) by crescent levels of babaçu cake in the diets. Carcass yield, carcass fat and protein deposition and abdominal fat deposition weren´t influenced as the inclusion levels of babaçu cake increased. It is possible the use of up to 32% of inclusion of babaçu cake in the diet of Label Rouge broiler chicks from 36 to 84 days old / Foram conduzidos três experimentos para determinar a composição química e os valores de energia metabolizável da torta de babaçu, avaliar seu emprego para desempenho zootécnico e características de carcaça de frangos Label Rouge. Na primeira pesquisa, foi realizado ensaio metabólico, utilizando-se o método tradicional de coleta total de excretas, para caracterizar bromatologicamente a torta de babaçu, determinar os valores de EMA, EMAn e coeficientes de metabolização. Foram alojados 72 pintos Label Rouge, com um dia de idade, em baterias metálicas, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com dois tratamentos e seis repetições de seis aves cada. Como resultados: EB = 5.056 kcal/kg, PB = 18,8%, FB = 29,50%, EE = 8,8%, Ca = 0,19%, P = 0,67%. Determinou-se: EMA = 2.650 kcal/kg, EMAn = 2.580 kcal/kg, CMAMS = 31,72%, CMAEB = 46,78% e do Extrato etéreo = 92,35. O segundo experimento foi realizado para avaliar o efeito de diferentes níveis de inclusão da torta de babaçu, no desempenho de frangos Label Rouge, nos períodos de 1 a 7, 1 a 14, 1 a 21 e 1 a 28 dias de idade. Foram alojados trezentos pintos de um dia (machos e fêmeas), distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0, 8, 16, 24 e 32% de inclusão) e quatro repetições de quinze aves cada. A inclusão afetou o consumo das rações, nos períodos de 1 a 7 dias (P=0,0031), não alterando para os demais períodos. O peso vivo e o ganho de peso das aves foram afetados no período de 1 a 7 dias de idade, quando se ajustaram os dados pelo SNK, para comparar as médias dos tratamentos. O peso vivo foi afetado, ainda, nos períodos de 1 a 14 (P=0,0003), de 1 a 21 (P=0,0028) e de 1 a 28 (P=0,0168) dias de idade, bem como o ganho de peso, nos períodos de 1 a 14 (P=0,0004), de 1 a 21 (P=0,0037) e de 1 a 28 (P=0,0196) dias de idade. A conversão alimentar foi afetada nos períodos de 1 a 7 (P≤0,0001) e de 1 a 28 (P=0,0027). O terceiro experimento objetivou avaliar o efeito da inclusão da torta de babaçu em dietas de frangos Label Rouge, de 36 a 84 dias de idade. Alojaram-se 360 frangos (machos e fêmeas), em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (0, 8, 16, 24 e 32% de inclusão) e quatro repetições de dezoito aves cada. Procedeu-se os resultados à análise de variância com o pacote estatístico SAS, submetendo-se as diferenças significativas à análise de regressão polinomial. Não ocorreu efeito para peso, ganho de peso, mas houve aumento no consumo de ração (P=0,002) e menor conversão alimentar (P=0,052), conforme o nível de inclusão aumentou. O rendimento de carcaça, a gordura abdominal, a deposição de proteína e de lipídios na carcaça não foram afetados. Conclui-se que a torta de babaçu pode ser caracterizada como alimento proteico (PB=18,8%) volumoso (FB=29,5), com EMA=2.650kcal/kg e seus altos teores de fibras indicam precaução de sua inclusão, recomendando-se até 8% para Label Rouge de 1 a 28 dias de idade e até 32% entre 36 e 84 dias de idade
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Consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise crônica do Hospital das Clínicas de Goiânia-Go / Consumption and dietary patterns of chronic hemodialysis patients from University Hospital of Goiânia-Go

VAZ, Inaiana Marques Filizola 02 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao mestrado Inaiana.pdf: 694915 bytes, checksum: f5f86a8a70871e6cea96a639bfadd0e2 (MD5) Previous issue date: 2010-03-02 / Introduction: the knowledge of food intake and consumption habits of hemodialysis patients is essential to conduct nutritional guidance, promotion and maintenance of an adequate nutritional status. Objective: to search the consumption and eating habits of patients on chronic hemodialysis. Methodology: prospective cohort study conducted at Clinical Hospital, Federal University of Goiás, with 30 patients over 18 years old on chronic hemodialysis. Individuals were followed for one year, which have been carry out four 24-hour recalls, 8 food records and one food frequency intake questionnaire. Results: Group mean of 43.6 ± 14.3 years of age, 5.4 ± 3.5 years of schooling and per capita income Reais R$ 273.7 ± 172.6. There was significant difference in consumption between the days on dialysis and without dialysis. Mean consumption on dialysis day s was 1723.2 ± 351.9 kcal/day, 30.3 ± 8.8 kcal/kg, 1.2 ± 0.3 g/protein/kg, 49.2 ± 4.1% carbohydrate, 34.4 ± 3.7% lipid; 357.4 ± 123.6 mg calcium, 5.9 ± 1.3 mg iron, 688.2 ± 146.7 mg phosphorus and 1421.3 ± 286.0 mg potassium. In the days without dialysis mean consumption was 1469.4 ± 382.4 kcal/day, 25.5 ± 8.0 kcal/kg, 0.9 ± 0.2 g/protein/kg, 46.6 ± 5,5% carbohydrate, 38.9 ± 4.2% lipid; 213.2 ± 99.8 mg calcium, 6.6 ± 9.9 mg iron, 524.5 ± 175.7 mg phosphorus and 1135.6 ± 372.2 mg potassium. Over the weekend consumption, mean consumption did not change significantly through the day without hemodialysis and was lower for all nutrients except for total fat, compared to the days of dialysis. Approximately 63% of patients reported increased of appetite and made more meals on hemodialysis days. The late night snack and collation were the meals frequently omitted. The habit of eating between meals was observed in 73.3% of patients and 40% of the patients repeated food used at lunch on the menu at dinner time. The foods most commonly consumed were milk, beans, cooked meat, rice, French bread, spaghetti, pudding, banana, lettuce, tomato, margarine and soybean oil. Conclusion: the average consumption of calories and most nutrients was at odds with the recommendations of the National Kidney Foundation for patients on hemodialysis, difference in consumption between days with and without hemodialysis was observed. The provision of meals by the institution and the increased of appetite on hemodialysis days were identified as possible factors related to biggest consumption observed in these days. Patients reported eating less suitable for the promotion and maintenance of a satisfactory nutritional status, indicating the need for a work entitled continued 'food education in the hemodialysis unit. / Introdução: o conhecimento do consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise é fundamental para a orientação da conduta nutricional, promoção e manutenção de um estado nutricional adequado. Objetivo: analisar o consumo e hábitos alimentares de pacientes em hemodiálise crônica. Metodologia: estudo de coorte prospectivo realizado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, com 30 pacientes maiores de 18 anos em hemodiálise crônica. Os indivíduos foram acompanhados pelo período de um ano, no qual se realizaram quatro recordatórios de 24 horas, oito registros alimentares e um questionário de frequência de consumo alimentar. Resultados: grupo com média de 43,6±14,3 anos de idade, 5,4±3,5 anos de escolaridade e renda per capita de R$ 273,7±172,6. Houve diferença significativa no consumo entre os dias com e sem o procedimento dialítico. A média de consumo nos dias de diálise foi 1723,2±351,9 kcal/dia; 30,3±8,8 kcal/kg; 1,2±0,3 g/proteína/kg; 49,2±4,1% de carboidrato; 34,4±3,7% de lipídio; 357,4±123,6 mg de cálcio; 5,9±1,3 mg de ferro; 688,2±146,7 mg de fósforo e 1421,3±286,0 mg de potássio. Nos dias sem diálise o consumo foi 1469,4±382,4 kcal/dia; 25,5±8,0 kcal/kg; 0,9±0,2 g/proteína/kg; 46,6±5,5% de carboidrato; 38,9±4,2% de lipídio; 213,2±99,8 mg de cálcio; 6,6±9,9 mg de ferro; 524,5±175,7 mg de fósforo e 1135,6±372,2 mg de potássio. No final de semana, a média de consumo não demonstrou diferença significativa com os dias sem hemodiálise e foi inferior para todos os nutrientes, exceto lipídio, quando comparado aos dias de diálise. Cerca de 63% dos pacientes referiram aumento do apetite e faziam maior número de refeições no dia da hemodiálise. O lanche noturno e a colação foram as refeições mais omitidas. O hábito de beliscar entre as refeições foi observado em 73,3% e 40% do grupo repetia alimentos utilizados no almoço, no cardápio do jantar. Os alimentos consumidos mais frequentemente foram leite, feijão, carne cozida, arroz, pão francês, macarrão, pão doce, banana maçã, alface, tomate, margarina e óleo de soja. Observou-se consumo reduzido de alimentos proteicos, frutas, hortaliças, carboidratos complexos e fibras, e elevada ingestão de café e óleo. Conclusão: o consumo médio de calorias e da maioria dos nutrientes estava em desacordo com as recomendações do National Kidney Foundation para pacientes em hemodiálise, havendo diferença no consumo entre os dias com e sem diálise. A oferta de refeições pela instituição e o maior apetite no dia da hemodiálise foram identificados como possíveis fatores relacionados ao maior consumo observado nestes dias. Os pacientes apresentaram hábitos alimentares pouco adequados para a promoção e manutenção de um estado nutricional satisfatório, indicando a necessidade de se intituir um trabalho de educação alimentar continuada nesta unidade de hemodiálise.
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Densidade energética da dieta e risco cardiovascular: estudo de base populacional no município de São Paulo - estudo ISA-Capital / Diet energy density and cardiovascular risk: population-based survey of São Paulo - ISA-Capital study

Aline Mendes Peralta 07 February 2014 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Um dos principais contribuintes para as doenças cardiovasculares é a obesidade, que se apresenta em ascensão no Brasil. A densidade energética da dieta (DED) poderia ser um possível instrumento auxiliar na prevenção do ganho de peso e na avaliação da qualidade geral da dieta, com critérios de cálculo independentes dos hábitos alimentares e procedimento de cálculo mais simples que indicadores de qualidade da dieta. Objetivo: analisar a associação da DED com o risco cardiovascular e averiguar a relação entre DED e índice de qualidade da dieta, em adultos e idosos do município de São Paulo. Métodos: Utilizaram-se dados de participantes do estudo transversal de base populacional denominado Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital - 2008/2009): 357 indivíduos (30 a 74 anos), na análise entre DED e risco cardiovascular, e 941 indivíduos (20 anos ou mais), entre DED e indicador de qualidade da dieta. O recordatório de 24h replicado foi utilizado para aferir o consumo alimentar. A ingestão habitual de alimentos e nutrientes e DED foi estimada pelo Multiple Source Method. A DED foi determinada pelo método foods only, o qual exclui todos alimentos ingeridos na forma de bebidas; a qualidade da dieta, pelo índice de qualidade da dieta revisado (IQD-R), adaptado para a população brasileira, e o risco cardiovascular, a partir de equações preditivas do escore de risco cardiovascular de Framingham. A relação entre a DED e o IQD-R e componentes foi verificada por modelos lineares generalizados, utilizando o modelo gaussiano e a relação entre DED e risco cardiovascular, por modelo de regressão gama, ambos com função de ligação logarítmica. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. Resultados: O valor médio observado da DED, em todas as idades, supera o valor máximo recomendado, pelo World Cancer Research Fund de 1,25kcal/g. A DED apresentou relação significante com o escore de risco em adultos de 45 a 59 anos e em idosos, de 60 a 74 anos, independentemente dos valores de trigliceróis séricos, da energia proveniente de bebidas, categoria de renda familiar per capita e intervalo de tempo entre R24h. Em todas as faixas de idade a ingestão média de fibras, reduziu conforme o aumento de DED, enquanto que as quantidades ingeridas de gorduras totais e trans elevaram-se. A pontuação do IQD-R, bem como da maioria dos seus componentes, foi 7 significativamente menor no maior tercil de DED em relação ao primeiro. Conclusão: A DED apresentou relação positiva significativa com o escore de risco em indivíduos de 45 a 74 anos e com os nutrientes relacionados ao aumento do risco cardiovascular. A relação significativa com o IQD-R, e a maioria dos seus componentes, viabiliza a utilização da DED como um instrumento auxiliar na avaliação da qualidade da dieta. É evidente a necessidade de ações para melhoria da qualidade da alimentação da população estudada, com a finalidade de reduzir a DED apresentada, podendo auxiliar na redução da prevalência da obesidade e mortes por doenças cardiovasculares. / Introduction: Cardiovascular diseases have been the main cause of death in Brazil. Obesity is a major contributor to cardiovascular diseases and it has been increasing in Brazil. The dietary energy density (DED) could be a possible aid tool to weight gain prevents and for assessing the overall quality of the diet, with independent calculation criteria of eating habits and calculation procedures simpler than diet quality indicators. Objective: To analyze the association between DED and cardiovascular risk, and to investigate the relationship between DED and the diet quality index of adults and elderly in the city of São Paulo. Methods: It was used data from participants in the cross-sectional population-based survey entitled Inquérito de Saúde de São Paulo - ISA - Capital 2008/2009: 357 subjects (20-74 years), for analysis between DED and cardiovascular risk , and 941 subjects (20 years or more), for analysis between DED and the diet quality index . The replicated 24-hour recall was used to assess dietary intake. The usual intake of foods, nutrients and DED was calculated by the Multiple Source Method. Caloric and noncaloric beverages were excluded from the calculation of DED (foods only method); the diet quality was analyzed by Brazilian Health Eating Index Revised (BHEI-R), and cardiovascular risk, by predictive equations from the Framingham cardiovascular score risk. As análises foram realizadas utilizando o módulo survey do Stata, versão 11. The relationship between the DED and IQD-R and components was verified by generalized linear models, by gaussian model and the relationship between DED and cardiovascular risk by gamma model, both with log link function. The analyzes were performed using the survey module in Stata, version 11. Results: DED mean exceeded the maximum recommended value of 1.25kcal/g, by World Cancer Research Fund, in all age groups. The DED showed a significant relationship with cardiovascular risk score in 45-59 years-old adults and elderly, independent of serum triglycerides, energy from beverages, category of per capita household income and change of eating habits. The average intake of total fiber decreased with the DED increases, whereas intakes of total fat and trans increased in all category of ages. The BHEI-R score and the scores of most of its components were significantly lower in the highest DED tertile compared with the 9 first. Conclusion: The DED has significant and positive relationship with the Framingham score in 45-74 years-old subjects and the nutrients related to the increase of cardiovascular risk. A significant relationship with BHEI-R, and most of its components, enables the use of DED as an aid instrument in the assessment of diet quality. It is clear the need of actions to improve the quality of the diet in the studied population, in order to reduce the DED, and this could help to decrease the cardiovascular diseases deaths and obesity prevalence.
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Transporte de pólen de espécies ornitófilas e energia disponível para beija-flores em área de Mata Atlântica, Núcleo Picinguaba/PESM, Ubatuba, SP / Pollen transport of p ornithophilous species and available energy for hummingbirds in an Atlantic Forest area, Núcleo Picinguaba/ PESM, Ubatuba, SP

Fonseca, Lorena Coutinho Nery da, 1981- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T00:54:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fonseca_LorenaCoutinhoNeryda_D.pdf: 15688849 bytes, checksum: 5ab648e9c0a851952dff287bd487d46e (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: O estudo das relações entre beija-flores e plantas, do fluxo polínico entre as espécies polinizadas e da área utilizada por estas aves é importante para melhor entendimento dos processos evolutivos que levaram a estas interações, além de fornecer subsídios para a conservação das espécies envolvidas. O presente estudo fornece informações sobre a distribuição temporal do recurso alimentar (néctar), a disponibilidade de energia no néctar e o transporte de pólen de espécies polinizadas por beija-flores em área de Mata Atlântica. O estudo foi realizado no Parque Estadual da Serra do Mar, sudeste do Brasil, em área de Mata Atlântica de terras baixas. Os beija-flores foram capturados mensalmente com redes de neblina, anilhados e os grãos de pólen foram retirados com fita adesiva para análise em laboratório. Para verificar a distribuição do recurso alimentar ao longo do ano, foi registrada a fenologia floral das espécies ornitófilas de uma área com 5000m2. O volume e a concentração de açúcares do néctar das espécies foram medidos para o cálculo da quantidade de calorias disponíveis na área. Foram coletados estigmas de duas espécies de plantas (Canistropsis seidelii e Psychotria nuda) para verificar se há transporte de pólen interespecífico mediado por beija-flores. Foram capturadas seis espécies de beija-flores: Amazilia fimbriata, Florisuga fusca, Phaethornis ruber, Phaethornis squalidus, Ramphodon naevius e Thalurania glaucopis. Ramphodon naevius foi a espécie mais abundante e os dados de recaptura demonstraram que esta espécie permanece na área ao longo do ano. Foram registradas oito famílias com espécies ornitófilas: Bromeliaceae com 15 espécies, Gesneriaceae com três espécies, Rubiaceae com duas espécies e Acanthaceae, Fabaceae, Heliconiaceae, Loranthaceae e Orchidaceae com uma espécie cada. A disponibilidade de recursos variou ao longo do ano, o que influencia as áreas de forrageamento dos beija-flores. Segundo as estimativas realizadas, um beija-flor precisaria ao menos entre 0,37 ha e 4,7 ha para obter recurso (néctar) suficiente na área de estudo. Foram encontrados 31 morfotipos polínicos nos beija-flores, sendo Bromeliaceae a família que apresentou maior quantidade de morfotipos. As amostras apresentavam entre um e seis morfotipos de pólen e a maioria apresentou dois ou mais. Foram encontrados 29 morfotipos polínicos em Ramphodon naevius, cinco em Thalurania glaucopis e quatro em Florisuga fusca. Nos indivíduos de Ramphodon naevius que apresentaram sobreposição de grãos interespecíficos, houve predominância de um morfotipo por local de deposição. Houve deposição de grãos interespecíficos de pólen nos estigmas das duas espécies de plantas, porém o número de grãos interespecíficos foi baixo. Apesar de Ramphodon naevius transportar com freqüência grãos de pólen entre as espécies de plantas, na maior parte das vezes os grãos transportados em determinado local da cabeça pertencem, em sua maioria, a apenas uma espécie. O transporte de pólen entre espécies é baixo, embora seja frequente. É sugerido que este transporte interfira pouco no sucesso reprodutivo das plantas que participam desta interação / Abstract: Studies about bird and plant interaction, pollen transfer between bird-pollinated plants and the area used by hummingbirds are needed to improve our knowledge about the processes involved in bird-plant interactions and about their conservation. In this study, we provide information about temporal distribution of food resources (nectar), energy availability on nectar and pollen transfer between hummingbird-pollinated species in a lowland Atlantic Forest area. The study was conducted at Parque Estadual da Serra do Mar, southeastern Brazil. Hummingbirds were captured monthly and received metallic bands. Pollen grains were collected from hummingbirds'bill and head with transparent tapes and then placed on a glass microscope slide for latter analyses. Records on the floral phenology of the ornithophilous species were made monthly in a 5000 m2 area. The quantity of calories in the nectar was estimated from the values of volume and sugar concentration. We collected stigmas from two species (Canistropsis seidelii and Psychotria nuda) in order to quantify the pollen transfer between the species. We captured six hummingbird species: Amazilia fimbriata, Florisuga fusca, Phaethornis ruber, Phaethornis squalidus, Ramphodon naevius and Thalurania glaucopis. Ramphodon naevius was the most abundant species and the data about recaptures through the year indicate that it is a resident species. We registered ornithophilous species from eight families: Bromeliaceae (15 species), Gesneriaceae (3 species), Rubiaceae (2 species) and Acanthaceae, Fabaceae, Heliconiaceae, Loranthaceae and Orchidaceae (one species each). The food resource availability varied through the year, influencing the size of the area used by hummingbirds. According to the estimations, a hummingbird would need an area of, at least, 0,37 ha to 4,7 ha to obtain enough resources. Hummingbirds carried 31 morphospecies of pollen grains and Bromeliaceae had many morphospecies. Each hummingbird carried from one to six morphospecies of pollen grains and most of them carried two or more of them. There were 29 morphospecies in Ramphodon naevius, five in Thalurania glaucopis and four in Florisuga fusca. Individuals of Ramphodon naevius that carried two or more morphospecies at the same place of its body had one morphospecies more abundant than the others. There was deposition of interespecific pollen grains on the stigmas of the studied species, but the number of interespeficif pollen grains was low. Despite transporting often pollen grains between species, Ramphodon naevius transported mainly one morphospecies on each part of its head or bill. The pollen transfer between species was low, although it was frequent. We suggest that the interespecific pollen transfer between these hummingbird-pollinated species may have little effect on its reproductive assurance / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Socioeconomic and sex differences in adolescents’ dietary intake, anthropometry and physical activity in Cameroon, Africa

Dapi Nzefa, Léonie January 2010 (has links)
Background: People in Cameroon are experiencing a dietary transition characterized by changing from traditional food habits to increased intake of highly processed sweet and fatty food. The rapid change in food pattern combined with an increased sedentary lifestyle has resulted in a rather high prevalence of obesity, hypertension, cardiovascular diseases and type 2 diabetes. Nutritional intake is important during adolescence for growth spurt, health, cognitive development and performance in school. Objective: The aim of this thesis was to assess dietary intake, anthropometry and physical activity of adolescents according to sex and socioeconomic status (SES) and to investigate food perceptions of adolescents living in urban and rural areas of Cameroon. Methods: Girls and boys, 12-16 years of age, were randomly selected from schools in urban and rural areas. Food frequency questionnaire, 24-hour dietary and physical activity recalls, anthropometric measurements, qualitative interviews and a background questionnaire were used for data collection. Results: The proportion of overweight was three times higher in girls (14%) compared to boys (4%). Stunting and underweight were more common among boys (15% and 6%) than girls (5% and 1%). The prevalence of stunting was two times higher among the urban adolescents with low SES (12%) compared to those with high SES (5%). The rural adolescents had the highest proportion of stunting but more muscle that the urban adolescents. The rural adolescents ate in order to live and to maintain health. Urban adolescents with low SES ate in order to maintain health, while those with high SES ate for pleasure. More than 30% of the adolescents skipped breakfast in the urban area. Urban adolescents with high SES and girls reported a more frequent consumption of in-between meals and most food groups compared to the rural adolescents, boys and those with low SES. Over 55% of the adolescents had a protein intake below 10% of the energy (E%). Twenty-six percent of the adolescents had fat intake below 25 E%, and 25% had fat intake above 35 E%. A large proportion of the adolescents had an intake of micronutrients below the estimated average recommendation. Boys and the adolescents with low SES reported a higher energy expenditure and physical activity level than girls and the adolescents with high SES, respectively. Both under- and over-reporting of energy intake were common among the adolescents. Conclusions: The present study showed that nutrient inadequacy, stunting, underweight, as well as overweight and obesity were common among the adolescents in Cameroon. Therefore an intervention program targeting both under- and overnutrition among school adolescents is needed. Sex and socioeconomic differences also need to be considered.
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Psychological and Cognitive Factors that Influence Post-Exercise Energy Intake in Normal Weight and Overweight Sedentary Males

Harris, Cristen Lynn 26 March 2008 (has links)
The primary purpose of this study was to evaluate the effects of a single bout of moderate-intensity exercise on acute (ad libitum lunch) post-exercise energy intake (PE-EI) and 12-hour energy intake in normal-weight and overweight sedentary males. Accuracy in estimating energy intake (EI) and energy expenditure (EE), solid vs. liquid carbohydrate intake, mood, and perceived hunger were also assessed. The study consisted of two conditions, exercise and rest, with each subject participating in each condition, in a counterbalanced-crossover design on two days. The participants were randomly assigned to either the exercise or resting (seated) control condition on the first day of the experiment, and then the condition was reversed on the second day. Exercise consisted of walking on a treadmill at moderate-intensity for 60 minutes. Eighty males, mean age 30+8 years were categorized into five groups according to weight status (overweight/normal-weight), dietary restraint status (high/low), and dieting status (yes/no). The main effects of condition and group, and the interaction were not significant for acute (lunch) or 12-hour PE-EI. Overall, participants estimated EE for exercise at 46% higher than actual exercise EE, and they estimated EE for rest by 45% lower than actual resting EE. Participants significantly underestimated EI at lunch on both the exercise and rest days by 43% and 44%, respectively. Participants with high restraint were significantly better at estimating EE on the exercise day, and better at estimating EI on the rest day. Mood, perceived hunger, and solid vs. liquid carbohydrate intake were not influenced by dietary restraint, weight, or dieting status. In conclusion, a single bout of moderate-intensity exercise did not influence PE-EI in sedentary males in reference to dietary restraint, weight, and dieting status. Results also suggested that among sedentary males, there is a general inability to accurately estimate calories for moderate-intensity physical activity and EI. Inaccurate estimates of EE and EI have the potential to influence how males manage their weight.
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Validade das estimativas de ingestão energética de três métodos de avaliação do consumo alimentar, em relação à água duplamente marcada / Validity of the energy intake estimates obtained by three dietary assessment methods, in relation to doubly labeled water

Fernanda Baeza Scagliusi 22 November 2007 (has links)
O gasto energético total (GET) pode ser usado como medida da ingestão energética (IE). Existe um constante sub-relato da IE obtida por métodos de avaliação do consumo alimentar, mas poucos estudos o investigaram em nações em desenvolvimento. Objetivos: a) comparar a validade das estimativas de IE de um questionário de freqüência alimentar, três recordatórios alimentares e um diário alimentar de três dias, segundo a água duplamente marcada; b) determinar a influência da prática de atividade física, do índice de massa corporal e de fatores psicossociais no sub-relato e; c) comparar as taxas de sub-relato entre agrupamentos de padrões alimentares. Métodos: Sessenta e cinco mulheres responderam aos métodos de inquérito supracitados, a partir dos quais foi estimada a IE. O GET foi medido pela água duplamente marcada. A prática de atividade física, índice de massa corporal, escolaridade, renda, idade, conhecimento nutricional, insatisfação corporal, restrição dietética, compulsão alimentar e o desejo de aceitação social foram correlacionados ao sub-relato. Os padrões alimentares foram obtidos pela análise de cluster. Resultados: O GET foi de 2.622 ± 490 kcal, enquanto que a IE, mensurada respectivamente pelo recordatório, diário e questionário, foi de 2.078 ± 430 kcal; 2.044 ± 479 kcal e 1.984 ± 832 kcal. A proporção de sub-relatores foi de 24,6% para o recordatório, 29,2% para o diário e 53,8% para o questionário (p < 0,005). Os sub-relatores apresentaram menores médias de renda e escolaridade e maiores valores de idade, insatisfação corporal e desejo de aceitação social. O sub-relato foi mais comum no padrão alimentar mais frugal. Conclusão: Os três métodos de avaliação do consumo alimentar apresentaram erros sistemáticos, embora o questionário de freqüência alimentar tenha tido o pior desempenho. O sub-relato foi influenciado por diversos fatores psicossociais e variou conforme o padrão alimentar relatado, o que pode comprometer a avaliação do consumo / Total energy expenditure (TEE) may be used as a measure of energy intake (EI). There is a constant underreporting of EI obtained by dietary assessment methods, but few studies have investigated it in developing nations. Objectives: a) to compare the validity of EI estimates obtained by a food-frequency questionnaire, three diet recalls and a three-day food record; b) to determine the influence of physical activity, body mass index and psychosocial factors on underreporting and; c) to compare underreporting rates between dietary pattern\'s clusters. Methods: Sixty-five women completed the dietary assessment methods, which were used to estimate EI. TEE was measured by doubly labeled water. Physical activity practice, body mass index, education, income, age, nutritional knowledge, body dissatisfaction, dietary restraint, binge eating and social desirability were correlated to underreporting. Dietary patterns were obtained by cluster analysis. Results: TEE was 2,622 ± 490 kcal, while EI, measured respectively by the diet recall, food record and food-frequency questionnaire, was 2,078 ± 430 kcal; 2,044 ± 479 kcal and 1,984 ± 832 kcal. Proportion of underreporters was 24.6% (recall), 29.2% (record) and 53.8% (questionnaire) (p < 0.005). Underreporters had smaller income and education and greater age, body dissatisfaction and social desirability. Underreporting was more common in the \'frugal foods\' pattern. Conclusions: The three dietary assessment methods presented systematic errors, although the foodfrequency questionnaire had the worst performance. Underreporting was influenced by psychosocial factors and varied according the reported dietary pattern, which may compromise dietary assessment

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