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A dor perineal no pós-parto normal com episiotomia: mensuração, caracterização e efeitos da crioterapia / Perineal pain after natural childbirth with episiotomy: the measurement, characterization and effects of cryotherapy.Ana Carolina Sartorato Beleza 08 September 2008 (has links)
A dor perineal no pós-parto é uma das morbidades mais comuns que acometem as mulheres no período puerperal. Recursos farmacológicos e não farmacológicos têm sido investigados para aliviar tal sintoma. A crioterapia é uma técnica frequentemente utilizada na clínicaobstétrica, porém existem poucos estudos que fundamentam tal terapêutica. Diante disso, este estudo teve como objetivo geral avaliar o efeito da crioterapia no alívio da dor da região perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia. Os objetivos específicos foram: mensurar a dor perineal em primíparas submetidas ao parto normal com episiotomia por meio instrumento unidimensional de dor, caracterizar a dor perineal por meio de instrumento de avaliação multidimensional de dor, verificar quais atividades realizadas pelas puérperas dentro da maternidade estavam limitadas pela presença da dor, verificar o efeito da crioterapia no alívio da dor imediatamente após a aplicação e uma hora pós-tratamento, verificar a temperatura da região perineal antes, durante e depois da crioterapia e a correlação com a intensidade da dor, verificar possíveis efeitos adversos provocados pela crioterapia e verificar a opinião das puérperas sobre o tratamento. Trata-se de um estudo do tipo ensaio clínico aleatório e controlado realizado em uma maternidade localizada no interior do estado de São Paulo. Foram selecionadas aleatoriamente 50 mulheres primíparas que apresentavam dor perineal após o parto vaginal com episiotomia, divididas em 26 mulheres no grupo controle e 24 no grupo experimental. Foi utilizado um formulário para a coleta de dados sócio-demográficos, sobre a assistência ao parto e os dados do recém-nascido; para avaliar a dor foi utilizada a escala numérica compartimentada em 11 pontos e os descritores do questionário McGill; também foi utilizado um formulário sobre as atividades funcionais desempenhadas pelas puérperas que estavam limitadas pela dor; por fim, foi aplicado um questionário sobre a opinião das mulheres sobre a terapêutica. A técnica de crioterapia utilizada consistiu de bolsa plástica no formato de um absorvente, contendo gelo triturado, aplicada durante 20 minutos. Foram realizadas três avaliações em ambos os grupos: avaliação inicial onde era questionada a intensidade da dor pela escala numérica e a aplicação do questionário McGill; avaliação dois: realizada após 20 minutos da primeira avaliação, sendo que no grupo experimental foi realizada após a crioterapia; avaliação três: realizada após uma hora da segunda avaliação. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da EERP/USP. Verificou-se alívio da dor para o grupo experimental comparado ao controle na segunda avaliação e na terceira avaliação (p=0,000). As puérperas de ambos os grupos apresentavam limitadas as funções de sentar, deitar e deambular. A dor perineal foi caracterizada pelas puérperas como latejante, que repuxa, que esquenta, ardida, dolorida, chata, incômoda, que prende e que deixa tenso. A média da temperatura perineal antes da crioterapia foi a 34,5o C, baixando para 23,4ºC após a técnica. Uma hora após o tratamento a média passou para 33,7ºC. Foi encontrada correlação positiva entre a intensidade da dor e as modificações da temperatura perineal. Sobre a satisfação das mulheres com a crioterapia 87,5% referiram estar satisfeitas com o recurso e 12,5% referiram estar muito satisfeitas. A crioterapia mostrou-se eficaz no alívio da dor perineal, entretanto, são necessários demais estudos que possam elucidar questões tais como tempo de alívio do sintoma, intervalo entre as aplicações e os efeitos sobre demais sinais e sintomas do processo inflamatório. / Postpartum perineal pain is among the most common morbidities affecting women in the puerperal period. Studies have been conducted to assess the effectiveness of pharmacological and non-pharmacological resources to relief this symptom. Cryotherapy is a frequently used clinical-obstetric technique, but few studies have provided the foundations of this therapeutics. In this view, this study had the purpose to: assess the effect of cryotherapy in providing pain relief of the perinal region of primiparae submitted to natural childbirth with episiotomy using a one-dimensional pain instrument; characterize perineal pain using a multidimensional pain assessment tool, verify what activities performed by the puerperae in the maternity were limited due to the presence of pain; verify the effect of cryotherapy in relieving pain immediately after it application, and one hour later; verify the temperature of the perineal region before, during, and after cryotherapy, and the correlation with the intensity of pain, verify the possible adverse effects caused by cryotherapy; and verify the puerperaes opinion about the treatment. This is a controlled and random clinical trial carried out in a maternity in the interior of Sao Paulo state, and it was approved by the EERP/USP Research Ethics Committee. Fifty primiparae with perineal pain after vaginal delivery with episiotomy were randomly selected and 26 were assigned to the control group and 24 to the experimental group. A form was used to collect socio-demographic data, as well as information about care during the delivery and regarding the newborn; an 11-point numerical scale and descriptors from the McGill questionnaire were used to assess the pain. In addition, a form was used to assess the functional activities performed by the puerperae that were limited due to the pain. Finally, a questionnaire was applied to obtain the womens opinion about the therapy. The cryotherapy technique used consisted of a plastic bag in the shape of an absorbent pad, containing ground ice, which was applied for 20 minutes. Three assessments were performed in both groups: an initial assessment, in which the women were asked about the intensity of the pain using the numerical scale and by administering the McGill questionnaire. The second assessment was performed 20 minutes after the first, and in the experimental group it was performed after the cryotherapy. The third assessment was performed one hour after the second. This study was approved by the EERP/USP Ethics Committee. It was verified there was pain relief in the experimental group compared to control in the second and third assessment (p=0.000). On the other hand, the women reported feeling pain again in the third assessment. The puerperae from both groups had limited functions when sitting, laying down, and walking. The puerperae characterized the perineal pain as pulsing, pulling, hot, stinging, hurting, annoying, troublesome, tight and tense. The average perineal temperature before cryotherapy was 34.5 o C, dropping to 23.4 o C after the technique. One hour after the treatment, the average lowered to 33.7 o C. There was a positive correlation between the intensity of pain and the changes in perineal temperature. As for the womens satisfaction toward the cryotherapy, 87.5% reported being satisfied with the resource and 12.5% reported being much satisfied. Cryotherapy was effective in relieving perineal pain, however further studies are needed in order to elucidate issues like time of symptom relief, interval time between applications, and the effects over other signs and symptoms of the inflammatory process.
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Discurso sobre episiotomia nos livros populares sobre gravidez e parto comercializados no Brasil / Discourse about episiotomy in popular pregnancy and childbirth books sold in BrazilDenise Yoshie Niy 29 August 2012 (has links)
Resumo Introdução: Desde meados da década de 1980 existem evidências científicas sólidas para que a episiotomia não seja praticada de modo rotineiro, porém, ela continua sendo amplamente realizada, no Brasil inclusive. A alfabetização em saúde compreende a capacidade de buscar informações e convertê-las em ações. Os livros para gestantes comercializados no país podem ou não contribuir para a alfabetização em saúde da mulher no que se refere à episiotomia. Objetivo: Descrever o conteúdo relativo à episiotomia de livros sobre gravidez e parto disponíveis no Brasil e analisar seus possíveis efeitos de sentido. Métodos: Foram selecionados 11 livros sobre gravidez publicados no Brasil a partir de buscas em lojas virtuais. Todo o conteúdo sobre episiotomia foi destacado para leitura. Conforme aporte teórico de Patrick Charaudeau, esse conteúdo foi descrito quanto a identificação e qualificação da episiotomia, qualificação de seus riscos e benefícios e qualificação das alternativas à episiotomia. Resultados: Apenas quatro livros mencionam a episiotomia, que é identificada também como corte, incisão, procedimento, intervenção, entre outros termos. De modo geral, a episiotomia é qualificada quanto ao que ela supostamente evita, a lesão perineal, que seria também um dos seus principais benefícios, segundo as obras analisadas, o que não condiz com as evidências científicas. Os riscos da episiotomia, quando abordados, são minimizados e os métodos de proteção do períneo raramente são expostos. Os livros analisados refletem o atual panorama da assistência ao parto no Brasil, em que a episiotomia ou é um procedimento invisível ou tem seus efeitos adversos minimizados ou mesmo ignorados. Conclusão: O discurso das obras está descolado das evidências científicas no que se refere à episiotomia. Os textos analisados reforçam a posição do médico como detentor do conhecimento e não contribuem para a alfabetização em saúde da mulher. / Abstract Introduction: Since the mid-1980s, there has been sound scientific evidence showing that episiotomy should not be used on a routine basis, even though its use largely persists to this day, including in Brazil. Health literacy means the ability to search for information and convert it into action. Childbirth and pregnancy books sold in Brazil may or may not help improve womens health literacy regarding episiotomy. Objective: To describe the content of books about pregnancy and childbirth which are available in Brazil, mainly as far as episiotomy is concerned, and to analyze their possible meaning effects. Methods: Eleven childbirth books published in Brazil were selected from online stores. All the content related to episiotomy was highlighted for further reading. As proposed by Patrick Charaudeau, the texts highlighted were described as to identification and qualification of episiotomy, qualification of episiotomy risks and benefits and qualification of alternative methods. Results: Only four books mention episiotomy, and it is also referred to as cut, incision, procedure, intervention, among other designations. Altogether, episiotomy is qualified as to what it is supposed to prevent, perineal tear. According to the literature analyzed, the prevention of perineal tear would be one of the main benefits from episiotomy, which does not match the evidence. Whenever mentioned, risks of episiotomy are understated and the protection of the perineum through alternative methods is stated scarcely. The books analyzed reflect the current state of Brazils childbirth practices, where episiotomy is either invisible or has its side effects either understated or disregarded. Conclusion: The books discourse regarding episiotomy is not supported by scientific evidence. The texts analyzed reinforce the physicians authority as knowledge keeper and do not help improve womens health literacy.
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Uso do laser infravermelho em episiotomia: ensaio clínico aleatorizado / Use of infrared laser in episiotomy: a randomized controlled trialMarina Barreto Alvarenga 07 May 2012 (has links)
Introdução: A episiotomia é uma ampliação cirúrgica do períneo amplamente utilizada na assistência ao parto, embora seu emprego rotineiro não seja justificado pelas evidências científicas. Está associada à dor e ao desconforto no período pós-parto. O Laser em Baixa Intensidade (LBI) vem se destacando na literatura como uma tecnologia promissora em relação ao tratamento de feridas. Apresenta efeitos de redução da dor, inflamação e estímulo à cicatrização. Objetivo: Avaliar os efeitos do laser em baixa intensidade na cicatrização da região perineal, na frequência e magnitude da dor perineal, após a episiotomia médio-lateral direita. Método: Ensaio clínico aleatorizado, paralelo e triplo cego, com uma amostra de 54 puérperas, divididas em grupo experimental (recebeu irradiação de laser) e controle (recebeu simulação de irradiação). As puérperas foram incluídas no estudo entre 6 e 10 horas após o parto no Alojamento Conjunto do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: idade 18 anos, idade gestacional 37 e <42 semanas; sem parto vaginal anterior; parto espontâneo de feto único, vivo e em apresentação cefálica, com episiotomia médio-lateral direita; ausência de processo infeccioso, hemorroidas, hematomas ou varizes na região vulvoperineal; não ter realizado preparo da região perineal na gravidez; não ter feito uso de drogas fotossensibilizantes e sem intercorrências clínicas ou obstétricas. Foram excluídas do estudo mulheres que utilizaram qualquer produto diferente de água e sabão na região vulvoperineal. A intervenção com o laser consistiu em três irradiações (primeira: de 6 a 10 horas após o parto, segunda: 20 a 24 horas e terceira: 40 a 48 horas após a primeira aplicação), com laser diodo infravermelho, meio ativo semicondutor Gallium-Aluminum-Arsenide (GaAIAs), tamanho do spot de 0,04 cm2, densidade de energia de 5J/cm2, potência de 20 mW, duração da irradiação de 10 segundos por ponto. Em cada sessão, a episiotomia foi irradiada em nove pontos diferentes, com 0,2J por ponto e energia total de 1,8J por sessão. Na simulação da irradiação, a ponteira que emite o laser vermelho foi modificada pelo próprio fabricante, que substituiu o laser por uma luz guia. Em ambos os grupos, a cicatrização perineal foi avaliada em quatro momentos: antes das três irradiações e 7 a 10 dias após a alta hospitalar, por meio da escala Redness Edema Echymosis Discharge Aproximation (REEDA). A avaliação da dor perineal foi feita em sete ocasiões: antes e após as três irradiações e 7 a 10 dias, após a alta hospitalar pelo questionamento de presença ou ausência de dor e pela escala numérica de 0 a 10. A coleta de dados foi realizada entre junho e outubro de 2011. Resultados: Foram randomizadas 54 mulheres (29 no grupo experimental e 25 no grupo controle). Houve perda de seguimento de 11 mulheres na última avaliação (7 a 10 dias). Os grupos foram semelhantes quanto às variáveis: idade materna em anos completos; Índice de Massa Corporal; idade gestacional; peso do recém-nascido em gramas; Apgar de 1º, 5º e 10º minutos; perímetro cefálico em centímetros; extensão da episiotomia em centímetros; número de gestações, partos e abortos; cor; escolaridade; profissão; estado marital; presença de acompanhante; número de doses analgésicas e intervalo entre a ingestão do analgésico e a avaliação. A anestesia raquidiana foi usada com maior frequência no grupo controle (p=0,043). Quanto à cicatrização, os grupos não diferiram na escala REEDA em nenhuma das avaliações. Quanto às médias de dor perineal, os grupos diferiram nas seguintes ocasiões: o experimental apresentou maiores médias de dor na avaliação antes (grupo experimental 4,5; grupo controle 2,0; p=0,002), após a primeira irradiação (grupo experimental 4,1; grupo controle 2,0; p=0,008), e após a terceira irradiação (grupo experimental 1,5; grupo controle 0,6; p=0,019). Quanto à presença de dor, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nos distintos momentos de avaliação. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos entre a redução média de dor antes e após a irradiação laser, tanto em porcentagem quanto em relação a uma melhora <30% e 30%, nos três momentos em que a intervenção foi realizada. O procedimento foi considerado muito bom por 44,4% das mulheres, bom por 53,4% delas e ruim por 2,2% delas; 95,6% delas referiram o fariam novamente. Conclusão: O uso de LBI não teve efeito na cicatrização ou na frequência e na magnitude da dor perineal em mulheres com episiotomia, após o parto vaginal espontâneo. / Introduction: An episiotomy is a surgical widening of the perineum largely used in the childbirth, despite the fact that its routine use has not been justified by scientific evidence. It is associated with pain and discomfort in the postpartum period. The Low-Level Laser Therapy (LLLT) has been pointed out in the literature as a promising technology for the treatment of wounds. It has the effects of reducing pain and inflammation and healing stimulation. Objective: Evaluate the effects of low intensity laser therapy in the healing of the perineal region and in the frequency and magnitude of perineal pain, after right mediolateral episiotomy. Method: Parallel, triple blind randomized clinical trial, with a sample of 54 mothers who were divided into experimental (received laser irradiation) and control group (received simulated radiation). Postpartum women were included in the study from 6 to 10 hours after birth in the Rooming-in Unit of the Hospital of the University of São Paulo. Inclusion criteria were: age 18 years, gestational age 37 and <42 weeks, no previous vaginal delivery, to have a spontaneous delivery of a singleton fetus in cephalic presentation with right mediolateral episiotomy, absence of infection, hemorrhoids, bruises or varicose veins in the vulvoperineal region; no perineum preparation during pregnancy, no use of photosensitizing drugs and no clinical or obstetric complications. We excluded women who had used any product other than soap and water in the vulvoperineal region. The LLLT intervention consisted of three irradiations (first: from 6 to 10 hours after birth, second: from 20 to 24 hours after birth and third one from 40 to 48 hours after the first application), using infrared diode laser, with a semiconductor active medium Aluminum-Gallium-arsenide (GaAlAs), a size spot of 0.04 cm, 2 5J/cm2 energy density, power of 20 mW, and length of irradiation of 10 seconds per point. In each session, the episiotomy was irradiated in nine different points, with a total of 0.2 J per point and a total energy of 1.8 J per session. To simulate the irradiation, the tip that emits the red laser was modified by the manufacturer, who replaced the infrared laser by a guiding light in the same pen that emits the laser. In both groups, the perineal wound healing was assessed at four time moments: before the three irradiations and from 7 to 10 days after hospital discharge, through the scale Echymosis Discharge Aproximation Redness Edema (REEDA). The perineal pain was assessed in seven occasions: before and after the three sessions of irradiation and in one occasion from 7-10 days after birth, using numerical scale from 0 to 10 and questioning the woman on the presence or absence of pain. Data collection was carried out between June and October 2011. Results: We randomized 54 women (29 in the experimental group and 25 in the control group). Eleven women were lost in the follow-up, in the last evaluation (7-10 days). Both groups were similar with regard to the variables: maternal age in years, body mass index, gestational age, weight of the newborn in grams; Apgar score at 1, 5 and 10 minutes and head circumference in centimeters; episiotomy length in centimeters, number of pregnancies, births and miscarriages, skin color, education, profession, marital status, presence of caregiver, the number of analgesic doses and interval between the intake of analgesics and evaluation. The spinal anesthesia was more frequently used in the control group (p = 0.043). Regarding the healing, the groups did not differ in any assessments of the REEDA scale. Regarding the means of perineal pain, the groups differed on the following occasions: the experimental group had higher means of pain scores in the evaluation before (experimental group 4.5, control group 2.0, p = 0.002), and after the first irradiation (experimental group 4.1, control group 2.0, p = 0.008), and after the third irradiation (experimental group 1.5, control group 0.6, p = 0.019). Regarding the presence of pain, there was no statistically significant difference between groups in different stages of evaluation. There was no statistically significant differences between the two groups, both regarding the mean reduction of pain before and after laser irradiation in percentage and regarding an improvement <30% and 30% in the three moments when the intervention was performed. The procedure was evaluated as very good by 44.4% of women, as good by 53.4% and as bad by 2.2% of them; 95.6% of women who had the procedure reported that would have it again. Conclusion: The use of LLLT had no effect on wound healing or in the frequency and magnitude of perineal pain in women with episiotomies after spontaneous vaginal delivery, with the dosage and number of sessions used in this study.
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Revisão sistemática sobre os efeitos da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto / Systematic review on the effects of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period.Barreto, Carina Pinheiro 11 July 2014 (has links)
A vida sexual no pós-parto é influenciada pelas mudanças anatômicas, hormonais, da estrutura familiar e do relacionamento com o parceiro. A redução do desejo e o medo do retorno da atividade sexual são comuns. A episiotomia parece ter impacto negativo e interferir na função sexual das mulheres neste período. Objetivo: Identificar a existência de evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual da mulher no pós-parto. Método: Revisão Sistemática realizada por meio da metodologia do Instituto Joanna Briggs (JBI). A pergunta desta revisão sistemática foi: a episiotomia interfere na função sexual da mulher nos 24 meses após o parto? A estratégia PICOs para a revisão foi a seguinte: P (participantes): mulheres até 24 meses após o parto vaginal de todas as paridades;I (intervenção): mulheres que tiveram parto normal com episiotomia; C (controles): mulheres que tiveram parto normal e não receberam episiotomia; O (resultados): função sexual avaliada por meio de da pontuação do Female Sexual Function Index (FSFI), tempo de retorno à atividade sexual e dispareunia;S (estudos): estudos observacionais, de coorte e transversais. Foram utilizados os descritores e as estratégias de busca específicas para cada uma das bases de dados a seguir: CINAHL, Embase, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus e Web of Science. Os artigos selecionados segundo a estratégia PICOs foram submetidos aos critérios de análise crítica de qualidade e seus dados foram extraídos com o auxílio do JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument (MAStARI), para estudos quantitativos. Cada artigo foi avaliado por dois revisores. Após a extração dos dados dos estudos os resultados foram apresentados em forma narrativa pois todas as metanalises realizadas apresentaram p<0,05 para o teste de heterogeneidade. Resultados: 784 publicações foram identificadas, 11 foram submetidas à avaliação critica, e seis estudos foram incluídos na revisão sistemática. Os dados dos estudosnão apresentaram diferença estatística significativa na função sexual com seis semanas, três e seis meses entre os grupos, o tempo de retorno à atividade sexual foi menor para mulheres que tiveram parto vaginal sem episiotomia em comparação com as que tiveram episiotomia em três estudos.Adispareunia foi analisada em apenas um estudo e apresentou maior proporção em mulheres com episiotomia, porém, sem diferença estatística. Conclusão: A realização da episiotomia pode retardar a retomada da atividade sexual no pós-parto. Os estudos com abordagem quantitativa não apresentaram evidências sobre o efeito da episiotomia na função sexual mensurada por meio do FSFI e na ocorrência de dispareunia. Sugere-se a realização de revisão de estudos qualitativos para se estudar a influência da episiotomia no pós-parto a partir das narrativas das mulheres. / The postpartum sex life is influenced by anatomical, hormonal, changes in family structure and the relationship with the partner. The reduction of desire, fear and the resumption of sexual activity are common. The episiotomy appears to provide negative consequence with sexual function of women in this period. Aim: The objective was to identify the existence of evidence on the effect of episiotomy on sexual function of women in the postpartum period. Method: This is a Systematic Review performed under Joanna Briggs Institute methodology (JBI). The question of this Systematic Review was: Does Episiotomy interferes with women sexual function in the 24 months after childbirth? The PICOs strategy for the review were as follows: P (participants): women up to 24 months after vaginal delivery of all parities. I (intervention): women who delivered vaginally with episiotomy; C (control): women who had normal delivery and did not receive episiotomy; O (results): Sexual Function assessed by Female Sexual Function Index, time to resumption of sexual activity and dyspareunia. S (studies): observational, cohort and cross-sectional studies. Descriptors and specific search strategy for each of the databases below have been applied: CINAHL, EMBASE, LILACS, Proquest, PubMed, ScienceDirect, Scopus and Web of Science. The selected articles according to Strategy PICOS were subjected to critical analysis criteria for quality and data were extracted with the aid of JBI Meta Analysis of Statistics Assessment and Review Instrument-MAStARI, for quantitative studies. Each article was assessed by two reviewers. After extracting data the outcomes were presented through narrative form due to all meta-analysys presente. Results: 784 articles were identified, 11 were subjected to critical evaluation, and these six studies were included in the systematic review. The studies did not present statistical significant difference regarding to sexual function at six weeks, three and six months between the groups, the time of resumption of sexual activity was lower for women who had vaginal delivery without episiotomy compared with those who had episiotomy in three studies. Dyspareunia was analyzed in only one study and had high proportion among women with episiotomy, however, with no statistical difference. Conclusion: The use of episiotomy may delay the resumption of sexual activity postpartum. Studies with quantitative approach presented no evidence on the effect of episiotomy in sexual function assessed by the FSFI and the occurrence of dyspareunia. We suggest including a review of qualitative studies to study the influence of postpartum episiotomy from the narratives of women.
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Implementação de evidências científicas na prevenção e reparo do trauma perineal no parto / Implementation of evidence-based practice to prevent and repair perineal trauma on childbirthSantos, Rafael Cleison Silva dos 17 November 2016 (has links)
Introdução: As taxas de episiotomia e lacerações perineais espontâneas no parto normal apresentam grande variação entre os diferentes serviços. Esses traumas perineais e as morbidades relacionadas podem ser prevenidos ou reduzidos com a adoção de práticas baseadas em evidências científicas na assistência ao parto e no reparo perineal. Embora existam evidências científicas bem estabelecidas sobre prevenção e reparo do trauma perineal no parto, em nosso meio faltam estudos sobre a implementação destas evidências na prática. Objetivo geral: Promover as melhores práticas baseadas em evidências científicas para prevenção e reparo do trauma perineal no parto normal. Objetivos específicos: 1) Avaliar a prática corrente na prevenção e reparo do trauma perineal no parto normal; 2) Implementar as melhores práticas baseadas em evidências científicas para prevenção e reparo do trauma perineal no parto normal; 3) Avaliar o impacto da implementação dessas práticas nos desfechos maternos. Método: Estudo de intervenção quase experimental, tipo antes e depois, segundo a metodologia de implementação de evidências na prática clínica do Instituto Joanna Briggs. Foi conduzido no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, AP. Foram realizadas 74 entrevistas com enfermeiros e médicos obstetras e residentes de ambas as categorias e 70 entrevistas com mulheres que deram à luz nesse local. Foram também analisados dados de prontuários (n=555). Foi realizada uma intervenção educativa, por meio de um seminário para os profissionais, com a finalidade de apresentar e discutir as evidências científicas disponíveis e as melhores práticas em relação ao cuidado perineal no parto. O estudo foi realizado em três fases: pré-auditoria e auditoria de base (fase 1); implementação de boas práticas (fase 2, que corresponde à intervenção educativa); auditoria pósimplementação (fase 3). Os dados foram analisados mediante a comparação entre os resultados das fases 1 e 3, com nível de significância de 5%. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Resultados: Em relação aos profissionais, a comparação entre as fases 1 e 3 mostrou que houve aumento da proporção de profissionais que raramente ou nunca incentivam o puxo dirigido (55,0% versus 81,2%; p=0,009), restringem a realização da episiotomia (83,3% versus 96,9%; p=0,021) e deixam as lacerações de primeiro grau sem reparo (61,9% versus 81,2%; p=0,011). Em relação às puérperas entrevistadas, além da posição litotômica no parto ter sido apontada pela maioria das mulheres na fase 1 (77,1%), foi também a mais frequente na fase 3 (97,1%), com diferença estatística significante (p=0,028). Quanto à dor perineal após o parto (períodos de 1-2 dias, 10-12 dias e 30 dias), a frequência diminuiu no decorrer do pós-parto (94,0%, 66,7% e 63,6%, respectivamente, em cada período, na fase 1, e 79,0%, 57,1% e 38,5%, respectivamente, em cada período, na fase 3), com diferença estatisticamente para os diferentes períodos (p=0,019), mas sem diferença entre as fases 1 e 3. Os dados de prontuário das puérperas mostraram que menos mulheres tiveram a laceração perineal suturada (92,0%, na fase 1, e 82,1%, na fase 3; p=0,039) e mais profissionais utilizaram o fio ácido poliglicólico ou poliglactina 910 na mucosa (4,8%, na fase 1, e 28,1%, na fase 3; p=0,006) e na pele (10,2%, na fase 1, e 25,0%, na fase 3; p=0,033). Em relação às demais práticas e desfechos analisados, não houve diferença estatisticamente significante antes e após a intervenção educativa. Conclusão: A metodologia de implementação de práticas baseadas em evidências científicas melhorou os cuidados e os desfechos perineais, incluindo menos profissionais enfermeiros e médicos que realizam puxos dirigidos e episiotomia de rotina e mais registros nos prontuários do uso do fio de sutura ácido poliglicólico ou poliglactina 910 na mucosa e na pele. Por outro lado, a pesquisa identificou lacunas na implementação de evidências e algumas inadequações no manejo do cuidado perineal, tais como, relatos de puérperas submetidas à posição de litotomia e falta de registros nos prontuários em relação à sutura das lacerações perineais. A continuidade das auditorias e novas intervenções educativas sobre a prática baseada em evidências podem melhorar o cuidado e os resultados de saúde materna. / Introduction: Episiotomy rates and spontaneous perineal trauma in normal birth have considerable variation among different health care services. These perineal traumas and related morbidity may be prevented or restricted adopting evidence-based practices during childbirth and perineal repair. Although the well established evidence on perineal trauma prevention and repair, in Brazil there are few studies on the implementation of this evidence in practice. Objectives: Promote the best evidence-based practices for perineal trauma prevention and repair in normal birth; Assess the current practice in perineal trauma prevention and repair in normal birth; Implement the best evidence-based practices on perineal trauma prevention and repair in normal birth; Assess the impact of these implementation on maternal outcomes. Methods: Quasi-experimental intervention study before and after, according to Institute Joanna Briggs methodology implementation of evidence in clinical practice. It was conducted 74 interviews with nurses, obstetricians, residents of both categories and 70 with post-partum women who have had birth at Hospital da Mulher Mãe Luzia, in Macapá, AP, Brazil. It was also analyzed 555 patient data records. The educational intervention was a seminar for professionals, to present and discuss the best evidence-based practice available in relation to perineal care during labour and birth. The study was conducted in three stages: pre-audit and base audit (phase 1); implementation of best practices (phase 2: educational intervention); post-implementation audit (phase 3). Data were analysed comparing the results of phases 1 and 3, with significance level of 5%. The Research Ethics Committee of the School of Nursing of the University of São Paulo approved the study. Results: Concerning professionals, the comparison between phases 1 and 3 showed an increased proportion of professionals who rarely or never encourage direct pushing (55.0% versus 81.2%; p=0.009), perform episiotomy (83.3% versus 96.9%; p=0.021) and leave first-degree lacerations without repairing (61.9% versus 81.3%; p=0.011). Concerning post-partum women, besides the lithotomy position have been most frequent referred by women in the phase 1 (77.1%), it was also the most frequent position in phase 3 (97.1%), with statistical difference (p=0.028). Related to perineal pain 1-2 days, 10-12 days and 30 days after childbirth, the frequency decreased (94.0%, 66.7% and 63.6%, respectively, in each period, in phase 1, and 79.0%, 57.1% and 38.5%, respectively, in each period in phase 3), with statistical difference considering all periods (p=0.019), but no difference between phases 1 and 3. Concerning patient data records, less women had perineal lacerations sutured (92.0%, in phase 1, and 82.1%, in phase 3; p=0.039) and more women had perineal mucosa (4.8%, in phase 1, and 28.1%, in phase 3; p=0.006) and perineal skin (10.2%, in phase 1, and 25.0%, in phase 3; p=0.033) sutured by polyglycolic acid and polyglactin 910. Concerning other analyzed practices and outcomes, no one had statistical significant difference before and after the educational intervention. Conclusion: The evidence-based practice implementation methodology improved the childbirth care and perineal outcomes, such as less nurses and obstetricians performing directed pushes and routine episiotomies, and more records about the use of polyglycolic acid and polyglactin 910 to suture perineal mucosa and skin. On the other hand, it was identified gaps in evidence implementation and some inappropriate perineal care management, such as women submitted to lithotomy position during birth and lack of records in suturing perineal tears. On-going audits and educational interventions on evidence-based practice can improve the childbirth care and maternal outcomes.
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Avaliação do efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no alívio da dor pós-episiotomia em primíparas submetidas ao parto normal / Evaluation of the effect of the transcutaneous electric nerve stimulation (TENS) in the relief of post-episiotomy pain in primiparous submitted to the spontaneous vaginal delivery.Pitangui, Ana Carolina Rodarti 14 December 2007 (has links)
O trauma perineal em mulheres submetidas ao parto normal, seja espontâneo ou cirúrgico, pode causar considerável desconforto à mulher no período pós-parto. A dor perineal no puerpério tem sido reportada como sendo uma das causas mais comuns de morbidade materna. Investigar medidas não farmacológicas capazes de amenizar a dor perineal é um assunto ainda abordado na literatura de modo escasso. A TENS é um recurso fisioterapêutico que tem como principal finalidade o alívio da dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da TENS como recurso de alívio de dor aplicada as puérperas que apresentem episiotomia e caracterizar a queixa dolorosa. Realizou-se um ensaio clínico, randomizado e controlado. Participaram voluntariamente do estudo 40 puérperas primíparas que foram submetidas ao parto normal com episiotomia. Todas preenchiam aos critérios de inclusão e receberam assistência em uma maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde na cidade de Ribeirão Preto - SP. Os grupos foram formados pelo método de blocos, onde 20 puérperas fizeram parte do grupo experimental que receberam a TENS no pós-parto e os procedimentos de rotina da maternidade e 20 do grupo controle que foram submetidas somente aos procedimentos de rotina da instituição. A pesquisa foi realizada em três etapas. Na primeira, para ambos os grupos, foi aplicado o formulário de dados sobre o perfil sócio demográfico e obstétrico das puérperas e sobre o neonato, questões a respeito da dor na episiotomia e escala de categoria numérica (NRS), para o repouso, e para as atividades; os descritores de dor e o item PPI (Present pain intensity) da versão brasileira do questionário McGill (Br-MPQ). Finalizando esta etapa, foi aplicada no grupo experimental durante 60 minutos a TENS fixada no modo convencional, com freqüência de 100Hz e duração de pulso 75µs. Quatro eletrodos de silicone-carbono foram posicionados próximos a episiotomia, na região da coxa e glúteo da puérpera. A segunda etapa foi iniciada após se passarem 60 minutos da primeira etapa e utilizaramse os mesmos instrumentos de avaliação da fase anterior. No grupo experimental aplicou-se o instrumento de verificação da opinião da puérpera em relação ao uso da TENS. A terceira etapa ocorreu após se passarem 60 minutos da segunda etapa. Nesta, foram utilizados como instrumentos em ambos os grupos a NRS e o item PPI do Br-MPQ. Verificou-se pelo teste de Mann-Witney que houve alívio de dor nas puérperas do grupo experimental quando comparadas com o grupo controle, havendo uma diferença estatística significativa (p<0,001) que persistiu durante todo o período do estudo. Em relação à caracterização da dor, ao comparar-se a primeira e a segunda avaliação, identificou-se que no grupo experimental houve em todas as categorias, variação no percentual de descritores, porém, não foi verificado este padrão para o grupo controle, onde se percebeu pequenas alterações na freqüência de alguns descritores sem, contudo mudar o perfil dos descritores selecionados a cada uma das avaliações. Pode-se afirmar com este estudo, que a TENS foi eficaz no alívio da dor das puérperas submetidas à episiotomia, e que foram encontradas diferenças na caracterização da queixa dolorosa. / The perineal trauma in women submitted to a natural delivery, either spontaneous or surgical, can cause considerable discomfort to woman on the postpartum period. Perineal pain in the puerperium has been reported as being one of the most common causes of maternal morbidity. Investigate non-pharmacological measures capable to brighten up perineal pain still is a boarded subject in the literature in scarce way. The TENS it is a physical therapy resource that has as main purpose the pain relief. The objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS as a pain relief resource applied in puerperal women that present episiotomy, and to characterize the painful complaint. It was conducted a randomized controlled trial where it was included 40 primiparous volunteered women that had been submitted to a spontaneous vaginal delivery with episiotomy. All of them fullfilled the inclusion criteria and received assistance in a maternity conver by Unified National Health System in the city of Ribeirão Preto - SP/ Brazil. The groups had been formed by the method of blocks, where 20 puerperal women had been part of the experimental group that they had received TENS in the postpartum and the routine procedures of maternity and 20 of the control group that had been submitted only to the routine procedures of the institution. The research was made in three stages. In the first one, for both groups, were applied the data form\'s about the puerperal women\'s sociodemographic and obstetric profile and about neonate, questions regarding pain in the episiotomy and numeric rating scale (NRS), for the rest, and the activities; the describers of pain and the PPI (Present pain intensity) item of the Brazilian version of the McGill pain questionnaire (Br-MPQ). Finishing this stage, it was applied in the experimental group during 60 minutes the TENS fixed it in the conventional way, with frequency of 100Hz and duration of pulse 75µs. Four silica-carbon electrodes had been located next to the episiotomy, in the thigh and gluteus region of puerperal women. The second stage was initiated after to pass 60 minutes of the first stage and had used the same instruments of evaluation of the previous phases. In the experimental group it was applied the instrument of verification of the opinion of puerperal women in relation of the use of TENS. The third stage occurred after to pass 60 minutes of the second stage. In this, both groups had been used the instruments NRS and PPI item of the Br-MPQ. It was verified for the Mann- Witney test that women of the experimental group had relief of pain when compared with the controlled group, having a significant statistics difference (p<0,001) that persisted during all the study period. In relation to the characterization of pain, when comparing the first and the second evaluation, it was identified that the experimental group had variation in the percentage of the words of all the categories, however, it was not verified this standard for the controlled group, where it was perceived small alterations in the frequency of some words without, however to change the profile of the selected describers to each one of the evaluations. It can be affirmed with this study, that TENS was efficient in the relief of the pain of puerperal women submitted to episiotomy, and that differences in the characterization of the painful complaint had been found.
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Fatores associados à integridade perineal e à episiotomia no parto normal: estudo transversal / Factors associated with perineal integrity and episiotomy in normal birth: cross-sectional studyMarina Gemma 23 February 2016 (has links)
Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal. / Introduction: To investigate factors associated with perineal condition in vaginal delivery can result in modifications in the perineal care, in order to decrease the frequency of episiotomy and perineal lacerations in the vaginal delivery. Objectives: To identify factors associated with an episiotomy; to identify factors associated with perineal integrity in vaginal delivery; to describe the reasons for performing an episiotomy by nurse-midwives; and to identify the perineal protection maneuvers performed by nurse-midwives in a Birth Centre. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection carried out through the application of a form to nurse-midwives in an In-hospital Birth Centre located in São Paulo city, Brazil, which included all women who gave birth in this service from February 2014 to January 2015. In the statistical analysis, the associations between the outcome variables (episiotomy and perineal integrity) and the sociodemographic, obstetric and care-related variables were estimated by Odds Ratios (OR), calculated in univariate and multivariate binary logistic regression models with a 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI), in the SPSS software, version 20. Separated analyses were performed for each one of the outcome variables. The reasons for performing an episiotomy and the use of perineal protection maneuvers were described as frequencies and percentages. The study was approved in the Research Ethics Committees of the proposing and the co-participant institutions. Results: Data of 802 women were analysed (frequency of episiotomy of 23.8 per cent , 191 women; perineal integrity of 25.9 per cent , 208 women; perineal laceration of 50.3 per cent , 403 women). Factors identified as independently associated with an episiotomy were: no previous vaginal delivery (OR 26.72; 95 per cent CI 15.42-46.30), oxytocin use during labour (OR 1.69; 95 per cent CI 1.12-2.57), coached pushing (OR 2.05; 95 per cent CI 1.23-3.43), complications during labour (OR 2.61; 95 per cent CI 1.43-4.77) and semi-sitting position at delivery (OR 5.45; 95 per cent CI 1.06-28.01). The use of a perineal protective maneuver (OR 0.11; 95 per cent CI 0.04-0.26) or two maneuvers or more (OR 0.09; 95 per cent CI 0.04-0.22) was a protective factor against an episiotomy. Regarding the perineal integrity, the factors independently associated to this condition were: a previous vaginal delivery (OR 3.88; 95 per cent CI 2.41-6.23) and self-reported non-white skin color (OR 1.43; 95 per cent CI 1.01-2.04). Most of the indications for an episiotomy included reasons related to perineal conditions and dimensions. The perineal protection maneuvers were used in nearly 95 per cent of vaginal deliveries, but did not affect the perineal integrity rates. Conclusions: Most of the variables associated with an episiotomy were related to factors that can be controlled by the professional who provides labour and birth care. These variables did not influence the perineal integrity rates. To inform childbirth care professionals and women who are users of these services about the factors associated with the perineal condition at the childbirth can contribute for reducing the frequency of episiotomy and to preserve the perineal integrity in the vaginal delivery.
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Fatores associados à integridade perineal e à episiotomia no parto normal: estudo transversal / Factors associated with perineal integrity and episiotomy in normal birth: cross-sectional studyGemma, Marina 23 February 2016 (has links)
Introdução: Investigar os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode possibilitar modificações no cuidado com o períneo, de forma a contribuir para menores frequências de episiotomia e de lacerações perineais. Objetivos: Identificar os fatores associados à episiotomia; identificar os fatores associados à integridade perineal no parto vaginal; descrever os motivos apontados para a realização de episiotomia por enfermeiras obstétricas; e identificar as manobras de proteção perineal realizadas por enfermeiras obstétricas em um Centro de Parto Normal. Método: Estudo transversal com coleta de dados prospectiva por meio de formulário aplicado junto às enfermeiras obstétricas de um Centro de Parto Normal intra-hospitalar de São Paulo e que incluiu dados de todas as mulheres que deram à luz neste serviço no período de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015. Na análise estatística, as associações entre as variáveis dependentes (episiotomia e integridade perineal) e as variáveis sociodemográficas, obstétricas e assistenciais foram estimadas por meio de Odds Ratios (OR), calculadas por meio de regressão logística binária univariada e múltipla com intervalos de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento ), no programa estatístico SPSS versão 20. Foram realizadas análises separadas para cada variável dependente. Os motivos para a realização de episiotomia e o uso de manobras de proteção perineal foram descritos por meio de frequências e porcentagens. O estudo foi aprovado nos Comitês de Ética em Pesquisa das instituições proponente e coparticipante. Resultados: Foram analisados os dados de 802 mulheres (frequência de episiotomia de 23,8 por cento , 191 mulheres; integridade perineal de 25,9 por cento , 208 mulheres; laceração perineal de 50,3 por cento , 403 mulheres). Os fatores independentemente associados à episiotomia foram: não ter parto vaginal anterior (OR 26,72; IC 95 por cento 15,42-46,30), uso de ocitocina durante o trabalho de parto (OR 1,69; IC 95 por cento 1,12-2,57), puxos dirigidos (OR 2,05; IC 95 por cento 1,23-3,43), intercorrência no trabalho de parto (OR 2,61; IC 95 por cento 1,43-4,77) e posição semissentada no parto (5,45; IC 95 por cento 1,06-28,01). O uso de uma manobra de proteção perineal (OR 0,11; IC 95 por cento 0,04-0,26) ou de duas manobras ou mais (OR 0,09; IC 95 por cento 0,04-0,22) se apresentou como fator de proteção contra a episiotomia. Em relação à integridade perineal, os fatores independentemente associados foram: ter parto vaginal anterior (OR 3,88; IC 95 por cento 2,41-6,23) e cor da pele autorreferida não branca (OR 1,43; IC 95 por cento 1,01-2,04). As indicações para episiotomia incluíram, predominantemente, motivos relacionados às condições e dimensões do períneo. As manobras de proteção perineal foram utilizadas em aproximadamente 95 por cento dos partos vaginais, mas não impactaram as taxas de integridade perineal. Conclusões: As variáveis associadas à episiotomia incluíram, em sua maioria, fatores que podem ser controlados pelo profissional de saúde. Estas variáveis não impactaram as taxas de integridade perineal. Informar os profissionais que atuam na assistência ao parto e as mulheres que buscam esse atendimento sobre os fatores associados à condição perineal no parto vaginal pode contribuir para a redução da frequência de episiotomia e para preservar a integridade perineal no parto vaginal. / Introduction: To investigate factors associated with perineal condition in vaginal delivery can result in modifications in the perineal care, in order to decrease the frequency of episiotomy and perineal lacerations in the vaginal delivery. Objectives: To identify factors associated with an episiotomy; to identify factors associated with perineal integrity in vaginal delivery; to describe the reasons for performing an episiotomy by nurse-midwives; and to identify the perineal protection maneuvers performed by nurse-midwives in a Birth Centre. Methods: Cross-sectional study with prospective data collection carried out through the application of a form to nurse-midwives in an In-hospital Birth Centre located in São Paulo city, Brazil, which included all women who gave birth in this service from February 2014 to January 2015. In the statistical analysis, the associations between the outcome variables (episiotomy and perineal integrity) and the sociodemographic, obstetric and care-related variables were estimated by Odds Ratios (OR), calculated in univariate and multivariate binary logistic regression models with a 95 per cent confidence intervals (95 per cent CI), in the SPSS software, version 20. Separated analyses were performed for each one of the outcome variables. The reasons for performing an episiotomy and the use of perineal protection maneuvers were described as frequencies and percentages. The study was approved in the Research Ethics Committees of the proposing and the co-participant institutions. Results: Data of 802 women were analysed (frequency of episiotomy of 23.8 per cent , 191 women; perineal integrity of 25.9 per cent , 208 women; perineal laceration of 50.3 per cent , 403 women). Factors identified as independently associated with an episiotomy were: no previous vaginal delivery (OR 26.72; 95 per cent CI 15.42-46.30), oxytocin use during labour (OR 1.69; 95 per cent CI 1.12-2.57), coached pushing (OR 2.05; 95 per cent CI 1.23-3.43), complications during labour (OR 2.61; 95 per cent CI 1.43-4.77) and semi-sitting position at delivery (OR 5.45; 95 per cent CI 1.06-28.01). The use of a perineal protective maneuver (OR 0.11; 95 per cent CI 0.04-0.26) or two maneuvers or more (OR 0.09; 95 per cent CI 0.04-0.22) was a protective factor against an episiotomy. Regarding the perineal integrity, the factors independently associated to this condition were: a previous vaginal delivery (OR 3.88; 95 per cent CI 2.41-6.23) and self-reported non-white skin color (OR 1.43; 95 per cent CI 1.01-2.04). Most of the indications for an episiotomy included reasons related to perineal conditions and dimensions. The perineal protection maneuvers were used in nearly 95 per cent of vaginal deliveries, but did not affect the perineal integrity rates. Conclusions: Most of the variables associated with an episiotomy were related to factors that can be controlled by the professional who provides labour and birth care. These variables did not influence the perineal integrity rates. To inform childbirth care professionals and women who are users of these services about the factors associated with the perineal condition at the childbirth can contribute for reducing the frequency of episiotomy and to preserve the perineal integrity in the vaginal delivery.
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Avaliação do efeito da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no alívio da dor pós-episiotomia em primíparas submetidas ao parto normal / Evaluation of the effect of the transcutaneous electric nerve stimulation (TENS) in the relief of post-episiotomy pain in primiparous submitted to the spontaneous vaginal delivery.Ana Carolina Rodarti Pitangui 14 December 2007 (has links)
O trauma perineal em mulheres submetidas ao parto normal, seja espontâneo ou cirúrgico, pode causar considerável desconforto à mulher no período pós-parto. A dor perineal no puerpério tem sido reportada como sendo uma das causas mais comuns de morbidade materna. Investigar medidas não farmacológicas capazes de amenizar a dor perineal é um assunto ainda abordado na literatura de modo escasso. A TENS é um recurso fisioterapêutico que tem como principal finalidade o alívio da dor. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da TENS como recurso de alívio de dor aplicada as puérperas que apresentem episiotomia e caracterizar a queixa dolorosa. Realizou-se um ensaio clínico, randomizado e controlado. Participaram voluntariamente do estudo 40 puérperas primíparas que foram submetidas ao parto normal com episiotomia. Todas preenchiam aos critérios de inclusão e receberam assistência em uma maternidade conveniada ao Sistema Único de Saúde na cidade de Ribeirão Preto - SP. Os grupos foram formados pelo método de blocos, onde 20 puérperas fizeram parte do grupo experimental que receberam a TENS no pós-parto e os procedimentos de rotina da maternidade e 20 do grupo controle que foram submetidas somente aos procedimentos de rotina da instituição. A pesquisa foi realizada em três etapas. Na primeira, para ambos os grupos, foi aplicado o formulário de dados sobre o perfil sócio demográfico e obstétrico das puérperas e sobre o neonato, questões a respeito da dor na episiotomia e escala de categoria numérica (NRS), para o repouso, e para as atividades; os descritores de dor e o item PPI (Present pain intensity) da versão brasileira do questionário McGill (Br-MPQ). Finalizando esta etapa, foi aplicada no grupo experimental durante 60 minutos a TENS fixada no modo convencional, com freqüência de 100Hz e duração de pulso 75µs. Quatro eletrodos de silicone-carbono foram posicionados próximos a episiotomia, na região da coxa e glúteo da puérpera. A segunda etapa foi iniciada após se passarem 60 minutos da primeira etapa e utilizaramse os mesmos instrumentos de avaliação da fase anterior. No grupo experimental aplicou-se o instrumento de verificação da opinião da puérpera em relação ao uso da TENS. A terceira etapa ocorreu após se passarem 60 minutos da segunda etapa. Nesta, foram utilizados como instrumentos em ambos os grupos a NRS e o item PPI do Br-MPQ. Verificou-se pelo teste de Mann-Witney que houve alívio de dor nas puérperas do grupo experimental quando comparadas com o grupo controle, havendo uma diferença estatística significativa (p<0,001) que persistiu durante todo o período do estudo. Em relação à caracterização da dor, ao comparar-se a primeira e a segunda avaliação, identificou-se que no grupo experimental houve em todas as categorias, variação no percentual de descritores, porém, não foi verificado este padrão para o grupo controle, onde se percebeu pequenas alterações na freqüência de alguns descritores sem, contudo mudar o perfil dos descritores selecionados a cada uma das avaliações. Pode-se afirmar com este estudo, que a TENS foi eficaz no alívio da dor das puérperas submetidas à episiotomia, e que foram encontradas diferenças na caracterização da queixa dolorosa. / The perineal trauma in women submitted to a natural delivery, either spontaneous or surgical, can cause considerable discomfort to woman on the postpartum period. Perineal pain in the puerperium has been reported as being one of the most common causes of maternal morbidity. Investigate non-pharmacological measures capable to brighten up perineal pain still is a boarded subject in the literature in scarce way. The TENS it is a physical therapy resource that has as main purpose the pain relief. The objective of this study was to evaluate the effectiveness of TENS as a pain relief resource applied in puerperal women that present episiotomy, and to characterize the painful complaint. It was conducted a randomized controlled trial where it was included 40 primiparous volunteered women that had been submitted to a spontaneous vaginal delivery with episiotomy. All of them fullfilled the inclusion criteria and received assistance in a maternity conver by Unified National Health System in the city of Ribeirão Preto - SP/ Brazil. The groups had been formed by the method of blocks, where 20 puerperal women had been part of the experimental group that they had received TENS in the postpartum and the routine procedures of maternity and 20 of the control group that had been submitted only to the routine procedures of the institution. The research was made in three stages. In the first one, for both groups, were applied the data form\'s about the puerperal women\'s sociodemographic and obstetric profile and about neonate, questions regarding pain in the episiotomy and numeric rating scale (NRS), for the rest, and the activities; the describers of pain and the PPI (Present pain intensity) item of the Brazilian version of the McGill pain questionnaire (Br-MPQ). Finishing this stage, it was applied in the experimental group during 60 minutes the TENS fixed it in the conventional way, with frequency of 100Hz and duration of pulse 75µs. Four silica-carbon electrodes had been located next to the episiotomy, in the thigh and gluteus region of puerperal women. The second stage was initiated after to pass 60 minutes of the first stage and had used the same instruments of evaluation of the previous phases. In the experimental group it was applied the instrument of verification of the opinion of puerperal women in relation of the use of TENS. The third stage occurred after to pass 60 minutes of the second stage. In this, both groups had been used the instruments NRS and PPI item of the Br-MPQ. It was verified for the Mann- Witney test that women of the experimental group had relief of pain when compared with the controlled group, having a significant statistics difference (p<0,001) that persisted during all the study period. In relation to the characterization of pain, when comparing the first and the second evaluation, it was identified that the experimental group had variation in the percentage of the words of all the categories, however, it was not verified this standard for the controlled group, where it was perceived small alterations in the frequency of some words without, however to change the profile of the selected describers to each one of the evaluations. It can be affirmed with this study, that TENS was efficient in the relief of the pain of puerperal women submitted to episiotomy, and that differences in the characterization of the painful complaint had been found.
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Sintomas do trato urinario inferior e antecendentes obstetricos / Lower urinar tract syptoms and obstetric parametersScarpa, Katia Pary 16 May 2008 (has links)
Orientador: Viviane Hermann / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T23:19:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Scarpa_KatiaPary_D.pdf: 843188 bytes, checksum: 1562bed7b5b064e8c4ea93f251cec863 (MD5)
Previous issue date: 2008 / Resumo: Objetivo: Investigar a freqüência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) três anos após o parto em mulheres previamente entrevistadas no terceiro trimestre da gestação e avaliar sua associação com os antecedentes obstétricos e seu impacto
social. Método: Estudo prospectivo analítico. No estudo anterior, 340 gestantes foram selecionadas no Ambulatório do Pré-natal do HC da Unicamp e responderam ao questionário pré-testado, com perguntas sobre STUI e dados obstétricos. Após o parto, das 340 mulheres originalmente analisadas, 120 foram contatadas por telefone, respondendo ao segundo questionário com perguntas sobre dados obstétricos, STUI e seu impacto social. Os STUI foram divididos em incontinência urinária de esforço (IUE) e sintomas urinários irritativos (SUI). Para analisar a associação entre STUI e via exclusiva de parto (vaginal ou cesárea), paridade, idade materna, peso do recém-nascido, realiza?o da episiotomia e uso de fórcipe foi utilizada estatística descritiva, teste qui-quadrado e cálculo da razão de prevalência. Para comparar o desencadeamento dos STUI, segundo a freqüência na gestação e a incidência após o parto, foi utilizado Teste McNemar (p< 0,05). Resultados: O grupo de mulheres estudadas consistiu de primíparas (37,5%) e multíparas (62,5%). Foram observadas freqüências da IUE (57,5%) e noctúria (80,0%) significativamente maiores na gesta?o comparadas à incidência após o parto, 13,7% e 16,7%, respectivamente. A análise da urge-incontinência mostrou incidência significativamente maior após o parto (30,5%), comparada á ocorrência na gestação (20,8%). Não houve associação entre a presença de SUI após o parto e a via de parto e a paridade. A freqüência da IUE após o parto diminuiu significativamente de 51,1% para 24,4% nas primíparas e de 60,0% para 28,3% nas multíparas com até 3 partos, porém manteve-se estável nas multíparas com quatro ou mais partos. A associação entre IUE e paridade foi significativa após o parto, porém não houve associação entre a IUE e a via de parto. Não foi observada associação entre IUE e SUI e idade materna, peso do RN, realização da episiotomia ou uso de fórcipe. A análise do desconforto social mostrou que
somente 35,6% das mulheres com sintomas exclusivamente irritativos sentiam desconforto social, elevando-se este índice para 91,4% em mulheres que concomitantemente perdiam urina ao esforço. Conclusão: A gestação encontra-se significativamente associada ao desencadeamento da IUE e noctúria. A incidência da urge-incontinência foi significativamente maior após o parto. A via de parto e
a paridade não foram associadas aos SUI. Embora não tenha sido observada associação entre a via de parto e a IUE, a paridade foi fator de risco importante para a IUE após o parto. A idade materna, o peso do RN, a realização da episiotomia e o uso de fórcipe não foram associados á IUE e SUI. A maioria das mulheres considera que a IUE causa grande desconforto social / Abstract: Objective: The purpose of this study was to investigate lower urinary tract symptoms (LUTS) three years after delivery in women previously evaluated in the third trimester of pregnancy and its correlation to obstetric parameters and to social problems. Methods: A prospective study was undertaken. In a previous study, 340 pregnant women attending the Antenatal Clinic at The State
University of Campinas (Unicamp) were interviewed and responded a structure pre-tested questionnaire about LUTS and obstetric parameters. After delivery, 120 women out of 340 were contacted by telephone and interviewed by a second questionnaire about obstetric parameters, LUTS and its correlation to social problems. LUTS were classified as stress urinary incontinence (SUI) and
irritative bladder symptoms. The correlation between LUTS and mode of delivery (exclusively vaginal or c-section), parity, maternal age, birth weight, episiotomy and forceps was analyzed. Associations between LUTS and obstetric parameters were assessed by Fisher¿s exact test and X2. The comparison of LUTS frequency during pregnancy and after delivery was analyzed by McNemar
test (p< 0.05). Results: The study group consisted of 37.5% primiparous and 62.5% multiparous women. The prevalence of SUI (57.5%) and nocturia (80.0%) was higher during pregnancy than its incidence postpartum, 13.7% and 16.7%, respectively and statistic significance has been observed. The incidence of urgeincontinence was higher postpartum (30.5%) than its prevalence during
pregnancy (20.8%) with statistic significance. No statistical difference was found between irritative bladder symptoms and mode of delivery or parity. The incidence of SUI after delivery dropped significantly from 51.1% to 24.4% in the primiparous and from 60.0% to 28.3% in the multiparous 2-3, but not in the multiparous with four or more deliveries (66.7% to 60.0%). A significant correlation has been observed between SUI and parity. No statistic correlation was observed between SUI and mode of delivery. No significant correlation was observed between SUI or irritative bladder symptoms and maternal age, birth weight, episiotomy and forceps. We observed that only 35.6% women with irritative bladder symptoms exclusively mentioned social embarrassment, while 91.4% with stress urinary incontinence associated referred embarrassment. Conclusion: This study suggested that pregnancy is significantly associated with the occurrence of stress urinary incontinence and nocturia. Urge-incontinence was more frequent postpartum. After childbirth, irritative bladder symptoms were not associated to mode of delivery, parity, maternal age, birth weight, episiotomy
and forceps. No correlation has been observed between mode of delivery and SUI, but parity predisposes to SUI three years after delivery. Most women considered that SUI can cause social embarrassment / Doutorado / Ciencias Medicas / Doutor em Tocoginecologia
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