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Efeito do treinamento multimodal comparado ao combinado, no controle postural, marcha, aptidão funcional e composição corporal de mulheres pósmenopausa /Fortaleza, Ana Claudia de Souza. January 2017 (has links)
Orientador: Ismael Forte Freitas Junior / Banca: José Angleo Barela / Banca: Marcela Rodrigues de Castro / Banca: Christiane de Souza Guerino Macedo / Banca: Iracimara de Anchieta Messias / Resumo: A menopausa está associada a alterações hormonais e modificações na composição corporal, como a redução da massa magra, aumento do peso e da adiposidade central. Estas mudanças, associadas ao processo de envelhecimento e à inatividade física, causam problemas no controle postural, marcha e aptidão funcional. O exercício físico tem importante papel na funcionalidade de mulheres pós-menopausa, e diferentes protocolos têm sido testados. Nosso grupo de pesquisa tem alcançado resultados satisfatórios na composição corporal, com o treinamento combinado, e na aptidão funcional, com o treinamento funcional. Por isso, pensou-se que a associação de ambos os treinos em uma mesma sessão, o que chamamos de treinamento multimodal (TM), poderia ser eficaz para melhorar componentes funcionais como controle postural, marcha, aptidão funcional e composição corporal em mulheres pós-menopausa. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do treinamento multimodal comparado ao treinamento combinado no controle postural, marcha, aptidão funcional e composição corporal em mulheres pós-menopausa. As participantes do estudo foram randomizadas em três grupos: Treinamento Multimodal-TM (n=14), Treinamento Combinado-TC (n=16) e Grupo Controle-GC (n=12). As avaliações ocorreram no momento inicial e após 16 semanas de intervenção. O controle postural foi mensurado por plataforma de força (variáveis: velocidade total de oscilação-VelT; e área de oscilação-Aosc), nas condições bipodal ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The menopausal transition is associated with hormonal changes, changes in body composition that induce fat free mass reduction and increase weight gain and central adiposity. These alterations associated with aging process and physical inactivity cause problems in postural control, gait and physical fitness. The exercise has an important role to improve all these parameters related with function in postmenopausal women and different protocols have been tested. Our research group have reached good results in body composition with combined training and improvements in physical fitness with functional training. We thought both trainings together, which we called multimodal training, could upgrade functional components like postural control, gait, coordination, strength, agility, cardiorespiratory and capacity,therefore, the main goal of this study was analyze the effect of multimodal training compared to combined training in postural control, gait, physical fitness and body composition in postmenopausal women. Methods: The participants were randomized in three groups: Multimodal training (MT, n=14), Combined training (CT, n=16) and Control group (CG, n=12) and assessed in baseline and after 16 weeks. The postural control was measured by a force platform (variables: center of pressure movement velocity-CoP_MV and center of pressure displacement area - CoP_DA) in four conditions: bipodal eyes open (beo), bipodal eyes closed (bec), semi-tandem-stance eyes open (steo) and semi-tandem-stance eyes closed (stec), gait parameters with baropodometry (stride length-SL, Stride time-ST, gait velocity GV, double support stance-DS), physical fitness using AAHPERD tests and body composition with DEXA ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação do controle postural durante atividades funcionais de pacientes com lombalgia / Assessment of postural control during functional activities in patients with low back painCaffaro, Renê Rogieri 12 March 2012 (has links)
Introdução: A lombalgia cônica apresenta prevalência entre 12 a 33% na população adulta e a causa de sua cronicidade ainda é desconhecida. Um provável fator são as alterações no controle postural e os estudos ainda não são conclusivos, principalmente em atividades funcionais. Objetivo: avaliar o controle postural em indivíduos com e sem lombalgia crônica não específica durante atividades funcionais ortostatismo e apoio unipodálico. Métodos: A amostra foi composta por 44 indivíduos divididos em: Grupo Lombalgia (GL, n=21) com lombalgia crônica e Grupo controle (GC, n=23) sem lombalgia. O controle postural foi avaliado com plataforma de força modelo NeuroCom Balance Master utilizando dois testes: a) Modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIBm) que mensurou o centro de pressão (COP) em quatro condições experimentais em ortostatismo: olhos abertos e superfície estável; olhos fechados e superfície estável; olhos abertos e superfície instável; olhos fechados e superfície instável; e b) Teste de Apoio Unipodálico que mensurou as medidas do COP em uma condição experimental: olhos abertos e superfície estável, apoiando primeiro o membro inferior esquerdo e em seguida o direito. A intensidade da dor foi avaliada com a escala visual analógica e a incapacidade funcional com o questionário Roland-Morris. A análise estatística utilizou o teste de normalidade Shapiro-Wilk, na comparação entre os grupos o teste t de Student para as variáveis com distribuição normal e o teste Mann Whitney quando a distribuição não era normal. Considerou-se nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos são homogêneos nas variáveis idade, peso, altura e índice de massa corporal. O GL apresenta déficit no controle postural, com maior oscilação no COP na postura ereta quieta na condição de olhos fechados e superfície instável nos testes do CTSIBm: Deslocamento Total [GL 1432,82 (73,27) vs GC 1187,77 (60,30)], Velocidade Média Total [GL 12,97 (0,84) vs GC 10,55 (0,70)], Root Mean Square (RMS) ântero-posterior [GL 1,21 (0,06) vs GC 1,04 (0,04)] e Área [GL 24,27 (2,47) vs GC 16,45 (1,79)] com diferença estatisticamente significante (p<0.05). No Teste de apoio unipodálico o GL apresentou maior oscilação no plano frontal: RMS médiolateral [GL 0,43 (0,02) vs GC 0,55 (0,04)] e p<0.05. Conclusão: indivíduos com lombalgia crônica apresentam maior déficit no controle postural comparado ao grupo controle, evidenciado pelo aumento da oscilação do COP na postura ereta quieta, tanto em velocidade quanto em deslocamento, sendo mais acentuado nas condições de obstrução visual e superfície instável / Introduction: Chronic low back pain (CLBP) affects from 12-33% of the adult population and the cause of its chronicity still unknown. Change in postural control is a factor involved and studies are not conclusive, mainly in functional activities. Objective: To assess postural control in individuals with and without non-specific CLBP during functional activities orthostatic and one leg stand. Methods: Sample consisted of 44 individuals divided into: Chronic Low Back Pain (CLBP, n = 21) with CLBP and Control Group (CG, n = 23) without CLBP. They had their balance assessed in a force platform NeuroCom Balance Master using two tests: a) Modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIBm) that measured the center of pressure (COP) in four experimental conditions in standing position: eyes open and stable surface, eyes closed and stable surface, eyes open and unstable surface, eyes closed and unstable surface; and b) One leg stand test that measured the COP on one experimental condition: eyes open and stable surface, standing on the left leg first and then the right. Pain severity was assessed by a visual analogue scale and disability by the Roland-Morris Questionnaire. Statistical analysis: normality was assessed using the Shapiro-Wilk test. Normally distributed variables were compared with the Student ttest. Non-parametric variables were compared using the Mann-Whitney test. Significance was established at the 5% level. Results: The groups are homogeneous in age, weight, height and body mass index. CLBP group shows deficits in postural control compared to CG showing greater postural sway in quite standing condition with eyes closed and unstable surface in CTSIBm (p<0.05): Trace length [CLBP 1432.82 (73.27) vs CG 1187.77 (60.30)], Mean velocity [CLBP 12.97 (0.84) vs CG 10.55 (0.70)], Root Mean Square (RMS) sagittal plane [CLBP 1.21 (0.06) vs CG 1.04 (0.04)] and area [CLBP 24.27 (2.47) vs CG 16.45 (1.79)]. CLPB group showed greater sway in frontal plane in the one leg stand test (p<0.05): RMS frontal plane [CLBP 0.43 (0.02) vs CG 0.55 (0.04)]. Conclusion: Individuals with non-specific CLBP have impaired postural control relative to their controls, as evidenced by increased oscillation of COP. Differences were more pronounced in eyes closed condition and unstable surface
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Correlação dos parâmetros do equilíbrio sagital da coluna e pelve (sistema Keops) com as variáveis posturais da biofotogrametria (sistema SAPO) em adultos jovens / Keops Correlation of the parameters of the sagittal balance of the spine and pelvis (Keops system) with postural variables of biophotogrammetry (SAPO system) in young adultsQuintana, Marília Simões Lopes 19 June 2018 (has links)
A postura bípede reduz a área de apoio e demanda a atuação de um sistema de controle para manter o equilíbrio e a orientação dos segmentos corpóreos. A avaliação postural é muito importante nas intervenções fisioterapêuticas e a busca de sistemas confiáveis para avaliar a postura tem sido uma constante dentro da área. Nesta linha, a avaliação do equilíbrio sagital dado pela relação entre coluna lombar e pelve e pelo ângulo de incidência pélvica (IPE) tem sido usado para as alterações da coluna vertebral. Objetivo: fazer a mensuração dos parâmetros posturais pelo programa de avaliação postural (SAPO) e do equilíbrio sagital pelo programa Keops e fazer a correlação entre eles. Metodologia: foram avaliados 80 indivíduos saudáveis de ambos os sexos com idade entre 20 e 35 anos. Foi feita a biofotogrametria (marcação dos pontos anatômicos do indivíduo e fotografias com os marcadores) do programa SAPO. Foram utilizadas as variáveis obtidas nas vistas lateral esquerda e direita. As medidas dos parâmetros do equilíbrio sagital (ângulo de incidência pélvica é o mais relevante) foram obtidas pela análise de uma radiografia panorâmica em perfil da coluna vertebral, na qual se fazia a marcação digital de pontos anatômicos de referência. O cálculo dos ângulos era feito de forma automática pelo programa Keops. Resultados: pela avaliação do programa Keops: 17,5% dos indivíduos tinham ângulos de incidência pélvica altos ( > 60o), 51,2% tinham ângulos incidência pélvica médios (46-59o) e 31,5% tinham ângulos de incidência pélvica baixos ( < 45o). O SAPO mostrou 12,5% de lordose, 40% de retificação e 47,5% com curvatura normal. Na vista lateral direita, o ângulo de incidência pélvica teve correlação moderada e positiva com o alinhamento vertical do tronco e com o alinhamento vertical do corpo e negativa e moderada com o alinhamento horizontal da pelve. Na vista lateral esquerda o ângulo de incidência pélvica teve correlação fraca e negativa com o alinhamento horizontal da pelve. Não houve correlação entre os parâmetros avaliados pelo programa / Bipedal stance raises the center of mass, reduces the support area, and demands action of the postural control system, which maintains balance and orientation of body segments. Postural alterations may affect the control system, causing pain and motor dysfunctions. Postural assessment is fundamental for therapy recommendation, and some parameters related to the sagittal balance of the lumbar spine and pelvis, like the pelvic incidence angle (PI), have been studied in alterations of the spine. The goal of this study is to assess and look for correlations between postural measurements, with photographs marked in anatomical points, through the Postural Assessment Program (SAPO), and radiographic assessment of the spine to analyze the pelvic incidence angle (PI), using of the computer software Keops. Casuistry and methods: eighty-one healthy individuals of both sexes, aged between twenty and thirty-five were evaluated. Results: in the Keops assessment, 17.5 % of the sample had high pelvic incidence angles ( > 60o), 31.5 % had low pelvic incidence angles ( < 45o), and 51.2 % had medium pelvic incidence angles (between 46o and 59o). SAPO showed 12,5% of lordosis , 40% of retroversion and 47,5% normal curvature.In the right lateral view, the pelvic incidence angle had a moderate and positive correlation with the vertical alignment of the trunk and with the vertical alignment of the body and negative and moderate with the horizontal alignment of the pelvis. In the left lateral view the pelvic incidence angle had a weak and negative correlation with the horizontal alignment of the pelvis. There was no correlation between the parameters evaluated by the Keops program
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Correlação da classificação funcional de atletas de basquete em cadeira de rodas com análise isocinética dos flexores, extensores e limites de estabilidade do tronco / Correlation of Wheelchair basketball functional classification system with Isokinetic analysis of trunk muscle strength and limits of stabilitySantos, Sileno da Silva 26 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO. A força muscular e o equilíbrio do tronco são os aspectos mais importantes para a determinação da classificação funcional de atletas de basquetebol em cadeira de rodas. O objetivo deste estudo foi analisar e correlacionar a força muscular e os limites de estabilidade do tronco de acordo com a classificação funcional para atletas de basquetebol em cadeira de rodas. MÉTODOS. Quarenta e dois atletas, com classificação funcional homologada pela federação paulista da modalidade, distribuídos nas quatro classes do Basquetebol em Cadeira de Rodas (Classe 1 n= 11; Classe 2 n=11; Classe 3 n= 9; Classe 4 n=11) com média de idade de 28,3±7.4 (16-46) anos, do sexo masculino tiveram a força muscular e equilíbrio de tronco avaliados. A força do tronco foi avaliada nos músculos extensores e flexores utilizando o dinamômetro isocinético Biodex® de forma isométrica com 15 º de amplitude. Os atletas realizaram uma série de 10 repetições com 15 segundos de descanso entre cada repetição. O equilíbrio do tronco foi avaliado no equipamento Balance Master® e o teste utilizado foi o de Limites de Estabilidade (LOS) de forma adaptada. Os atletas, sentados em um banco, realizaram movimentos voluntários do tronco em oito direções no plano frontal e lateral. Os movimentos foram feitos no sentido horário, ao redor de um perímetro, visualizado pelo paciente em um monitor e que representa o limite de 100% de deslocamento dado pelo equipamento. RESULTADOS. Considerando a distribuição dos atletas nas classes, houve diferença significativa na comparação dos índices de força muscular e equilíbrio entre as classes 1x3; 1x4 e 2x4. Houve correlação negativa (moderada) entre a força muscular do tronco em flexão e o DM (r=-.68, p=.02. Houve correlação positiva (forte) na classe 3 da força muscular do tronco em extensão e o DM (r=.92 p=0,001). CONCLUSÃO. A força muscular isométrica de flexão e extensão do tronco e os índices de equilíbrios de VD e DM nas direções anterior, posterior aumentam progressivamente com as classes e apresentam maiores diferenças na comparação entre as classes 1 e 3 e 1 e 4 e 2 e 4. Não houve correlação entre a força muscular isométrica dos flexores e extensores do tronco e os limites de estabilidade de acordo com a classificação funcional do BCR / BACKGROUND. Trunk muscle strength and balance are very important in defining the class of wheelchair basketball (WCB) athletes. This study aims to correlate and analyze trunk muscle strength and balance among high-performance Brazilian WCB athletes with their functional classification. METHODS. Forty-two male athletes of mean age 28.3±7.4 years (16-46) were divided into four groups based on WCB classes as follow: class 1 n=11; class 2 n=11; class 3 n=9; and class 4 n=11. The athletes performed a set of 10 repetitions of trunk flexion and extension with 15 seconds of rest between each repetition using the BiodexR isokinetic dynamometer in isometric form, with amplitude 15° to evaluate trunk muscle strength. In order to evaluate trunk balance, using the Balance Master® equipment and the Limits of Stability test (LOS), the athletes made voluntary trunk movements in eight directions (clockwise) in the frontal and lateral planes while seated on a bench. During the test, the athletes could view the movements on a monitor that represented the 100% displacement limit given by the equipment. RESULTS. There were significant differences in comparisons of trunk muscle strength and LOS in the classes 1vs.3, 1vs.4 and 2 vs.4. There was moderate negative correlation between trunk muscle strength in flexion and maximum excursion (r=-0.68; p=0.02). There was a strong positive correlation in class 3 between trunk muscle strength in extension and maximum excursion (r=0.92;p= 0.001). CONCLUSION. There was no correlation of isometric trunk muscle strength in flexion and extension and LOS indices, according to the functional classification of the WCB athletes
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Influência da força e da potência muscular no controle postural de idosas de diferentes faixas etárias / Influence of muscle strength and power in the postural control of elderly women of different age groupsGomes, Matheus Machado 16 August 2012 (has links)
O controle postural de idosos tem sido estudado com o objetivo de melhor entender os fatores que levam esta população a sofrer mais quedas que os indivíduos jovens. A redução da força e da potência muscular está entre os aspectos que contribuem para o declínio do controle postural. Entretanto, faltam esclarecimentos sobre a capacidade de produzir força e potência muscular em idosos de diferentes idades. Adicionalmente, faltam informações sobre a relação entre força e potência muscular com o desempenho do controle postural em idosas de diferentes faixas etárias. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar a força e a potência muscular e sua relação com o desempenho do sistema de controle postural de mulheres idosas de diferentes faixas etárias. Participaram do estudo 80 mulheres que foram divididas em 4 grupos de acordo com a idade: Grupo Jovens (n=20) com idade entre 18 e 30 anos; Grupo 60-64 anos (n=20) com idade entre 60 e 64 anos; Grupo 65-69 anos (n=20) com idade entre 65 e 69 anos; Grupo 70-74 anos (n=20) com idade entre 70 e 74 anos. A força (uma repetição máxima 1RM) e a potência dos músculos extensores e flexores de joelho produzida nas intensidades de 40%, 70% e 90% de 1-RM foram avaliadas através de uma cadeira extensora/flexora. A oscilação do centro de pressão (plataforma de força) e a atividade muscular (Vasto Lateral, Tibial Anterior, Bíceps Femoral e Gastrocnêmio Lateral) foram avaliadas durante a manutenção do controle postural em situação estática, dinâmica e com perturbação da base de suporte. Os resultados revelaram que idosas nas faixas etárias 60-64, 65-69 e 70-74 anos apresentam força e potência muscular semelhantes, porém inferiores em comparação com as jovens. Além disso, mostraram que o desempenho do controle postural de idosas nestas faixas etárias é semelhante, mas inferior em relação às jovens. Não houve diferença entre os grupos para a ativação muscular. Análises de regressão linear múltipla apontaram que a força e a potência muscular estiveram fracamente relacionadas com o desempenho do controle postural. Portanto, estes resultados indicam que, para mulheres com idade entre 60 e 74 anos, a força e a potência muscular são semelhantes e exercem pouca influência no desempenho do controle postural que também é similar nesta faixa etária. / The postural control of elderly has been studied with the aim of better understanding the factors that lead these women to have more falls than young individuals. The reduction in the muscle strength and power are among the aspects that contribute to the impairment of postural control. However, it is still unclear if the capacity of elderly to produce strength and muscle power is distinctive when comparing different ages. In addition, there is little information about the relationship between muscle strength and power with the performance of postural control in older women of different ages. Thus, the purpose of this study was to evaluate the muscular strength and power and its relation with the performance of postural control in elderly of different ages. Eighty women were divided into four groups according to their ages: Group Young (n=20) aged between 18 and 30 years; Group 60-64 (n = 20) aged between 60 and 64 years, Group 65-69 (n = 20) aged between 65 and 69 years and Group 70-74 (n = 20) aged between 70 and 74 years. The subjects performed tests for maximal strength (1-RM) and muscle power produced by knee extensor and flexor muscles in the intensities 40%, 70% and 90% of 1-RM using an extensor/flexor equipment. The sway of center of pressure (force plate) and the muscle activity (Vastus lateralis, Tibialis Anterior, Biceps Femoris and Gastrocnemius Lateralis) were analyzed during the maintenance of postural control in static, dynamics and with disturbance of the support base situations. The results revealed that women from three elderly groups (60-64, 65-69 and 70-74 years) have similar muscle strength and power, but lower compared to young group. Moreover, the results showed that women from three elderly groups are also similar with respect to the performance of postural control, but worse than young. There was no difference between groups for muscle activity. Multiple linear regression analyzes indicated that the strength and muscle power were weakly related to the performance of postural control. Therefore, these results indicate that for women aged between 60 and 74 years, muscular strength and power are similar and have little influence on the performance of postural control that is also similar in this age group.
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Avaliação do controle postural durante atividades funcionais de pacientes com lombalgia / Assessment of postural control during functional activities in patients with low back painRenê Rogieri Caffaro 12 March 2012 (has links)
Introdução: A lombalgia cônica apresenta prevalência entre 12 a 33% na população adulta e a causa de sua cronicidade ainda é desconhecida. Um provável fator são as alterações no controle postural e os estudos ainda não são conclusivos, principalmente em atividades funcionais. Objetivo: avaliar o controle postural em indivíduos com e sem lombalgia crônica não específica durante atividades funcionais ortostatismo e apoio unipodálico. Métodos: A amostra foi composta por 44 indivíduos divididos em: Grupo Lombalgia (GL, n=21) com lombalgia crônica e Grupo controle (GC, n=23) sem lombalgia. O controle postural foi avaliado com plataforma de força modelo NeuroCom Balance Master utilizando dois testes: a) Modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIBm) que mensurou o centro de pressão (COP) em quatro condições experimentais em ortostatismo: olhos abertos e superfície estável; olhos fechados e superfície estável; olhos abertos e superfície instável; olhos fechados e superfície instável; e b) Teste de Apoio Unipodálico que mensurou as medidas do COP em uma condição experimental: olhos abertos e superfície estável, apoiando primeiro o membro inferior esquerdo e em seguida o direito. A intensidade da dor foi avaliada com a escala visual analógica e a incapacidade funcional com o questionário Roland-Morris. A análise estatística utilizou o teste de normalidade Shapiro-Wilk, na comparação entre os grupos o teste t de Student para as variáveis com distribuição normal e o teste Mann Whitney quando a distribuição não era normal. Considerou-se nível de significância de 5%. Resultados: Os grupos são homogêneos nas variáveis idade, peso, altura e índice de massa corporal. O GL apresenta déficit no controle postural, com maior oscilação no COP na postura ereta quieta na condição de olhos fechados e superfície instável nos testes do CTSIBm: Deslocamento Total [GL 1432,82 (73,27) vs GC 1187,77 (60,30)], Velocidade Média Total [GL 12,97 (0,84) vs GC 10,55 (0,70)], Root Mean Square (RMS) ântero-posterior [GL 1,21 (0,06) vs GC 1,04 (0,04)] e Área [GL 24,27 (2,47) vs GC 16,45 (1,79)] com diferença estatisticamente significante (p<0.05). No Teste de apoio unipodálico o GL apresentou maior oscilação no plano frontal: RMS médiolateral [GL 0,43 (0,02) vs GC 0,55 (0,04)] e p<0.05. Conclusão: indivíduos com lombalgia crônica apresentam maior déficit no controle postural comparado ao grupo controle, evidenciado pelo aumento da oscilação do COP na postura ereta quieta, tanto em velocidade quanto em deslocamento, sendo mais acentuado nas condições de obstrução visual e superfície instável / Introduction: Chronic low back pain (CLBP) affects from 12-33% of the adult population and the cause of its chronicity still unknown. Change in postural control is a factor involved and studies are not conclusive, mainly in functional activities. Objective: To assess postural control in individuals with and without non-specific CLBP during functional activities orthostatic and one leg stand. Methods: Sample consisted of 44 individuals divided into: Chronic Low Back Pain (CLBP, n = 21) with CLBP and Control Group (CG, n = 23) without CLBP. They had their balance assessed in a force platform NeuroCom Balance Master using two tests: a) Modified Clinical Test of Sensory Interaction and Balance (CTSIBm) that measured the center of pressure (COP) in four experimental conditions in standing position: eyes open and stable surface, eyes closed and stable surface, eyes open and unstable surface, eyes closed and unstable surface; and b) One leg stand test that measured the COP on one experimental condition: eyes open and stable surface, standing on the left leg first and then the right. Pain severity was assessed by a visual analogue scale and disability by the Roland-Morris Questionnaire. Statistical analysis: normality was assessed using the Shapiro-Wilk test. Normally distributed variables were compared with the Student ttest. Non-parametric variables were compared using the Mann-Whitney test. Significance was established at the 5% level. Results: The groups are homogeneous in age, weight, height and body mass index. CLBP group shows deficits in postural control compared to CG showing greater postural sway in quite standing condition with eyes closed and unstable surface in CTSIBm (p<0.05): Trace length [CLBP 1432.82 (73.27) vs CG 1187.77 (60.30)], Mean velocity [CLBP 12.97 (0.84) vs CG 10.55 (0.70)], Root Mean Square (RMS) sagittal plane [CLBP 1.21 (0.06) vs CG 1.04 (0.04)] and area [CLBP 24.27 (2.47) vs CG 16.45 (1.79)]. CLPB group showed greater sway in frontal plane in the one leg stand test (p<0.05): RMS frontal plane [CLBP 0.43 (0.02) vs CG 0.55 (0.04)]. Conclusion: Individuals with non-specific CLBP have impaired postural control relative to their controls, as evidenced by increased oscillation of COP. Differences were more pronounced in eyes closed condition and unstable surface
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Estudo controlado da força muscular e equilíbrio de idosas participantes da ala das baianas de escola de samba / Controlled study that analyze the postural balance, muscle strength of women who casting in the carnaval paradesSerra, Marcos Mauricio 17 September 2015 (has links)
A dança possibilita a aquisição de habilidades e auxilia na melhora da capacidade motora, permitindo movimentos mais complexos. O objetivo deste trabalho foi analisar o equilíbrio postural e a força muscular de mulheres idosas que participam de desfiles no carnaval. Métodos: Para a realização do estudo foram recrutadas 110 mulheres, com média de idade de 67,4 (5,9) anos, divididas em dois grupos. Um grupo de idosas participantes dos desfiles de carnaval na \"Ala das Baianas\" (Gr- Baianas) e um grupo controle que não realiza tal atividade (Gr-Controle). Foram avaliadas as características sociodemográficas; clínicas; atividade física; psicocognitivas: utilizando a Escala de Depressão Geriátrica (EDG), Mini-Exame do Estado Mental de Folstein(MEEM); equilíbrio postural dinâmico: Time up & Go Test com e sem dupla tarefa; força muscular de flexores e extensores de joelho utilizando o dinamômetro isocinético; força de preensão palmar e avaliação do equilíbrio postural por meio de uma plataforma de força nas seguintes condições: olhos abertos e olhos fechados. Resultados: Nas condições sócio-demográficas os grupos foram diferentes no item socioeconômico. Não houve diferenças significantes na avaliação psico-cognitiva, no número de quedas, no equilíbrio dinâmico e no equilíbrio postural com olhos abertos e força muscular de flexores e extensores de joelho. O grupo Baianas apresentou força de preensão palmar superior ao controle em ambos os membros, houve diferença significante em todas as variáveis do equilíbrio postural com os olhos fechados. Conclusão: As condições sóciodemográficas, clínicas, funcionais e psico-cognitivas e força de flexores e extensores de joelho não demonstraram diferenças entre os grupos. As coreografias das dançarinas de samba demonstraram influência no equilíbrio postural com os olhos fechados, com menores oscilações no sentido anteroposterior e médio-lateral e maiores amplitudes de deslocamento, velocidade e área de deslocamento nos dois sentidos. As baianas apresentaram maior força de preensão palmar que o controle / Dancing allows the gain of abilities and helps on increasing of motor skills, allowing more complex movements. Methods: The objectives of this study were to analyze the postural balance, muscle strength of women who casting in the carnaval parades. A hundred and ten women were assigned with average age of 67.4 (5.9) years old, divided between two groups: a group of elderly participants of the carnaval parades in the \" Wing of Baianas \" (Gr- Baianas) and a control group that does not perform this activity (Gr-control).We assessed socio-demographic characteristics; clinics; physical activities; psycho-cognitive: using the Geriatric Depression Scale (GDS), rapid cognitive assessment (Mini - Mental State Examination); Dynamic postural balance: Time up & Go test, with and without dual task; muscle strength of knee extensors and flexors using an isokinetic dynamometer; handgrip strength and evaluation of postural balance through a force platform under the following conditions: open eyes and closed eyes. Results: In socio- demographic groups were different in socioeconomic item, there were no significant differences in psycho-cognitive assessment, the number of falls, dynamic balance and postural balance with open eyes and muscle strength of knee extensors and flexors. The group presented dancers grip strength higher than the control in both limbs; there was a significant difference in all variables of postural balance with eyes closed. Conclusion: Socio-demographic, clinical, functional and psychocognitive conditions and strength of flexors and knee extensors showed no difference between groups. The choreography of samba\'s dancer demonstrated influence on postural balance with eyes closed with lower oscillation in anteroposterior and mediolateral displacement and larger amplitudes in both directions, velocity and displacement area. The group dancers had greater grip strength than the control
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Análise do equilíbrio e flexibilidade de pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica / Analysis of balance and flexibility of obese patients undergoing bariatric surgeryBenetti, Fernanda Antico 27 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O excesso de peso é uma doença multifatorial e de difícil tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o equilíbrio postural e a flexibilidade de indivíduos obesos antes e após a realização da cirurgia bariátrica e verificar se há relação entre controle postural e flexibilidade antes e depois da redução de peso. MÉTODOS: A amostra foi constituída de 16 indivíduos que fizeram cirurgia bariátrica, sendo 13 (81,2%) do sexo feminino e três (18,8%) do sexo masculino. A média de idade foi de 46,4 ± 10,4 (21-60) anos. Os voluntários apresentaram Índice de Massa Corpórea (IMC) máximo de 55 antes da cirurgia. Todas as avaliações foram feitas antes, seis e 12 meses depois da operação bariátrica. A flexibilidade foi avaliada por meio do banco padrão do teste sentar- alcançar (Banco de Wells). O equilíbrio postural foi avaliado em uma plataforma de força portátil modelo Accusuway®, em bipedestação com os olhos abertos por 60 segundos. Os dados foram coletados, armazenados e processados pelo programa Balance Clinic®. RESULTADOS: O IMC inicial é maior que o de seis meses (p < 0,001) e 12 meses (p < 0,001), mas não há diferença significativa entre seis e 12 meses após a cirurgia (p=0,330). A flexibilidade aumenta com decorrer do tempo nas três medidas realizadas. Na plataforma de força não há diferença na área e tempo de deslocamento do centro de pressão no sentido mediolateral e anteroposterior. A velocidade de deslocamento do centro de pressão é menor que a inicial após seis meses da operação (p=0,022), mas não se modifica na avaliação após 12 meses (p= 0,724). CONCLUSÃO: A perda de peso promove aumento da flexibilidade. Não há alterações do equilíbrio postural estático quando se avalia o deslocamento do centro de pressão seis e 12 meses após a operação. Há maior demanda sobre o sistema proprioceptivo para manter o equilíbrio, observada pelo aumento da velocidade de resposta dos ajustes posturais após seis meses. Não há correlação entre a melhora da flexibilidade e equilíbrio / INTRODUCTION: Being overweight is a multifactorial disease and difficult to treat . The aim of this study was to assess postural control and flexibility obese before and after bariatric surgery and see if there is a relationship between postural control and flexibility with weight reduction caused by bariatric surgery. METHODS: The sample consisted of 16 individuals who have had bariatric surgery , 13 (81.2%) females and 3 (18.8%) were male . Mean age was 46.4 ± 10.4 (21-60) years. The volunteers had a body mass index (BMI) more than 55 before surgery All assessments were made before 6 and 12 months after bariatric surgery . Flexibility was assessed by standard bank sit - reach test (Bank Wells). Postural balance was assessed on a portable force platform model Accusuway ®, while standing with eyes open for 60 seconds. Data were collected, stored and processed by Balance Clinic ®. RESULTS: The BMI is greater than the initial 6 months (p < 0.001) and 12 months (p < 0.001) but no significant difference between 6 and 12 months after surgery (p = 0.330) . The flexibility increases with the passage of time three measurements. In force platform there is no difference in the area and time displacement of the center of pressure in the mediolateral and anteroposterior direction . The speed of displacement of the center of pressure is lower than the initial 6 months after surgery (p = 0.022) , but not modified in the evaluation after 12 months (p = 0.724) . CONCLUSION: The weight loss promotes increased flexibility. No changes static postural balance when assessing the displacement of the center of pressure 6 and 12 months after the operation . There is greater demand on the proprioceptive system to maintain balance, observed by increasing the speed of response of the postural adjustments after 6 months. There is no correlation between the improvement in flexibility and balance
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Asma, ansiedade e alterações de equilíbrio: a conexão pulmão-cérebro-labirinto / Asthma, anxiety and balance disorders: the lung-brain-labyrinth connectionCunha, Angelo Geraldo José 02 March 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Correlações significativas entre asma e ansiedade e entre ansiedade e distúrbios do equilíbrio têm sido consistentemente descritas. Estas observações sugerem que as anormalidades de equilíbrio também podem estar presentes em pacientes asmáticos, embora ainda não existam estudos envolvendo asma, ansiedade e desequilíbrio postural. Esta questão é clinicamente importante porque déficits posturais não tratados potencialmente podem piorar o prognóstico da asma, desencadeando a ansiedade e, conseqüentemente, sintomas respiratórios. Este estudo exploratório tem como objetivo avaliar a eficiência do controle postural em pacientes com asma e sua possível correlação com sintomas de ansiedade. MÉTODOS: 41 indivíduos com asma controlada persistente e 41 controles, pareados por idade e sexo, foram comparados. Sintomas de ansiedade foram avaliados pelo Inventário de Estado-Traço de Ansiedade de Spielberger (IDATE). O controle do equilíbrio foi avaliado pela posturografia dinâmica, que avalia o deslocamento do centro de pressão (CoP) do corpo sobre uma plataforma de pressão, gerando escores de equilíbrio e suas variáveis cinéticas, como área e velocidade de deslocamento do CoP em sentidos látero-lateral e ântero-posterior. RESULTADOS: O grupo asma apresentou escores significativamente maiores no IDATE-Estado (46,8 ± 11,38 vs 38,2 ± 13,16; t = 2,89, p = 0,005) e no IDATE-Traço (50,1 ± 13,60 versus 37,9 ± 12,67; t = 4,22, p <0,001). Na posturografia dinâmica, o teste t de Student evidenciou pior desempenho dos asmáticos nos escores de equilíbrio e na área de deslocamento do CoP, porém o teste de correlação de Pearson não evidenciou associação entre maiores escores de ansiedade com menores escores de equilíbrio (r < 0,3 em todas as condições avaliadas). CONCLUSÃO: As anormalidades de equilíbrio parecem frequentes em pacientes com asma, porém de forma independente da presença de sintomas de ansiedade. No entanto, a presença de disfunção vestibular, ainda que subclínica, pode ter um grande impacto no prognóstico desses pacientes. Estes achados sugerem que queixas relacionadas com o desequilíbrio devem ser investigadas em asmáticos, principalmente naqueles que representem níveis mais elevados de ansiedade / INTRODUCTION: Significant correlations between asthma and anxiety and between anxiety and balance disorders have been consistently described. These observations suggest that equilibrium abnormalities can also be present in asthmatic patients. This issue is clinically important because untreated postural deficits can potentially worse the prognosis of asthma by triggering anxiety and, consequently, respiratory symptoms. This exploratory study aims to evaluate the efficiency of postural control in asthma patients and its possible correlation with anxiety symptoms. METHODS: 41 subjects with persistent controlled asthma and 41 controls, matched for age and sex, were compared. Anxiety symptoms were evaluated by the Spielbergers Inventory of State-Trait Anxiety (STAI). The balance control was assessed by dynamic posturography, which assesses the displacement of center of pressure (CoP) of the body on a platform of pressure, generating scores of balance and their kinetic variables such as area and speed of displacement of the CoP in lateral and anteroposterior directions. RESULTS: The asthma group had significantly higher scores in STAIState (46.8 ± 11,38 versus 38.2 ± 13,16; t = 2,89; p=0,005) and in STAI-Trait (50.1 ± 13,60 versus 37.9 ± 12,67; t = 4,22; p<0,001). In dynamic posturography, the Student t test showed worst performance of asthmatics in balance scores and in the area of the CoP displacement, but the Pearson correlation test showed no association between higher anxiety scores with lower balance scores (r <0.3 in all conditions evaluated). CONCLUSION: Balance abnormalities seems frequent in asthma patients independently from the presence of anxiety symptoms. However, the presence of vestibular dysfunction, working via anxiety provocation, may have a major impact in the prognosis of these patients. These findings suggest that disequilibrium related complaints must be investigated in asthmatic patients mainly in those presenting higher levels of anxiety
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Desconforto induzido pela luz, controle postural e sintomas vestibulares em mulheres com migrânea - um estudo controlado / Light-induced discomfort, posture control and vestibular symptoms in women with migraine - a controlled studyCarina Ferreira Pinheiro 01 November 2018 (has links)
Objetivos: Verificar a relação entre a incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares e a presença de aura e cronicidade da migrânea. Além disso, investigar a sensibilidade visual em indivíduos com migrânea e sem cefaleia, bem como o controle de equilíbrio postural perante estimulação luminosa. Métodos: mulheres com migrânea e mulheres sem cefaleia foram avaliadas nos estudos apresentados nesta tese. Inicialmente, as mulheres com migrânea foram estratificadas em migrânea com aura, migrânea sem aura e migrânea crônica. Informações sobre sintomas vestibulares foram coletadas e a autopercepção de incapacidade relacionada aos sintomas vestibulares foi avaliada por meio do questionário Dizziness Handicap Inventory. Posteriormente, os grupos migrânea e controle foram avaliados nas posturas bipodal e unipodal sob três condições de luz: (1) ambiente, (2) limiar de desconforto visual e (3) desconforto visual intenso, para analisar variáveis do centro de pressão (CoP). Ambas as condições de desconforto visual foram determinadas com base no relato de desconforto dos participantes do grupo migrânea. Por fim, foram coletados dados sobre a intensidade de desconforto visual durante as atividades diárias. Resultados: Os pacientes com migrânea apresentaram maiores escores do Dizziness Handicap Inventory do que os controles, e a presença de enxaqueca está associada a um maior risco de sintomas vestibulares, bem como a um maior risco de incapacidade moderada a grave. Considerando os subtipos de migrânea, os grupos com aura e migrânea crônica apresentaram pontuações mais elevadas no questionário do que o grupo migrânea sem aura. Ainda, a aura, a intensidade e a frequência da migrânea podem predizer a incapacidade da tontura. Na análise do desconforto visual, o grupo com enxaqueca relatou limiar de desconforto visual de 450 lux e desconforto visual intenso a 2000 lux, enquanto os controles não relataram desconforto visual. O grupo migrânea também apresentou maior intensidade de desconforto para realizar as atividades diárias, principalmente para dirigir e caminhar em dias ensolarados. Na análise estabilométrica, os indivíduos com migrânea apresentaram maior área do centro de pressão (CoP) nas três condições, e maior velocidade e RMS do CoP sob as duas condições de desconforto visual, quando comparados aos controles. Apenas o grupo migrânea apresentou maior área, velocidade e RMS do CoP para ambas as condições de desconforto visual em comparação com a condição ambiente. Conclusões: A prevalência de sintomas vestibulares é maior na migrânea, particularmente nos subtipos com aura e crônica, juntamente com umamaior incapacidade relacionada a esses sintomas. Ademais, também podemos assumir que os pacientes com migrânea apresentam sensibilidade visual durante o período interictal, e o desconforto induzido pela luz pode ser um fator perturbador que piora o equilíbrio, mesmo durante a postura em pé. / Objective: To verify if there was any relationship between the handicap related to vestibular symptoms and the presence of aura and the chronicity of migraine attacks. Subsequently, to investigate the visual sensitivity in migraineurs and non-headache subjects, as well as the response of balance control to light stimulation. Methods: Women with migraine and nonheadache women were assessed in the studies presented in the current thesis. Initially, the migraineurs were stratified as migraine with aura, migraine without aura and chronic migraine. Information regarding vestibular symptoms was collected, and the self-perceived handicap related to vestibular symptoms was assessed through the Dizziness Handicap Inventory questionnaire. On the second moment, both migraine group and control group were evaluated in bipodal and unipodal postures under three light conditions: (1) ambient, (2) visual discomfort threshold and (3) intense visual discomfort, in order to analyze variables of the center of pressure. Both visual discomfort conditions were determined based on the report of discomfort of the migraine individuals. Finally, data about the intensity of visual discomfort during daily activities were collected. Results: Patients with migraine exhibited greater Dizziness Handicap Inventory scores than controls, and the presence of migraine is associated with a greater risk of vestibular symptoms and with a greater risk of moderate-to-severe handicap. Considering the subtypes of migraine, patients with migraine with aura and chronic migraine reached greater scores than those migraineurs without aura. Also, migraine aura, intensity and frequency can predict the dizziness handicap. In the analysis of visual discomfort, the migraine group reported a visual discomfort threshold of 450 lx and intense visual discomfort at 2000 lx, while controls did not report visual discomfort. Migraineurs also presented higher discomfort intensity to perform daily activities, especially to driving and to walking in a sunny day. On the stabilometric analysis, subjects with migraine presented greater center of pressure (CoP) area under the three conditions, and greater CoP velocity and RMS under the visual discomfort light conditions, compared to controls. Only the migraine group showed greater CoP area, velocity and RMS for both visual discomfort light conditions compared to the ambient condition. Conclusions: The prevalence of vestibular symptoms is increased in migraine, particularly in migraine with aura and chronic migraine along with an increased handicap due to those symptoms. Furthermore, we can also assume that patients with migraine present visualsensitivity during the interictal period, and the light-induced discomfort might be a disturbing factor that worsens balance even during quiet standing posture.
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