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Erasmo de Roterdã e a pedagogia da satiraCantos, Jorge 22 February 2006 (has links)
Orientador : João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T14:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O objeto desta tese de doutorado sobre Erasmo de Roterdã e a Pedagogia da Sátira é analisado como uma problemática da teoria pedagógica e da história da filosofia. O período abrange o final do século XV e os primeiros decênios do século XVI, os quais correspondem à época do humanismo renascentista que cria as bases do pensamento moderno. A investigação consiste, a partir das intenções e justificativas que Erasmo apresenta em seu Epistolário, no tratamento analítico de sua sátira, a qual se insere no discurso metafórico, com o intuito de evidenciar seu alcance pedagógico. Ou seja, a sátira é como um jogo, como um faz-de-conta, capaz de, mostrando jocosa e construtivamente as verdades, cumprir papel pedagógico transformador. Delimitada ao primeiro tomo do Epistolário de Erasmo, que abrange os anos de 1484 a 1514 e 1523, lido e traduzido diretamente do latim, esta pesquisa tem por objetivo comprovar que, para ele, a sátira, necessariamente vinculada à sua proposta educacional, consiste em um método tão privilegiado de educação a ponto de se poder pensá-Ia como pedagogia. Para isso, indo às fontes e adotando o método demonstrativo, nesta pesquisa exploratória são utilizadas determinadas categorias de análise: paradigmáticas (correção, natureza, desapego, humildade, verdade, sinceridade, adaptação, letras humanas, letras divinas, virtude, piedade, proposta educacional, método, amizade, sodalício, utilidade e moral), lingüísticas (provérbios, diálogo, ironia, elogio, comédia, apologia, diatribe e libelo) e pedagógicas (paciência, moderação, liberdade, mordacidade, riso, construção e pedagogia). O resultado é a constatação de que no primeiro tomo de seu Epistolário ele reafirma, sistematicamente, intenções, argumentações, definições, idéias e expressões de absoluta valorização da linguagem figurada, particularmente da sátira. Isso autoriza o pesquisador a pensar a sátira de Erasmo, e por extensão a do Renascimento, como a proposta de uma nova e necessária pedagogia, a pedagogia da sátira, que supera a antiga pedagogia do castigo e do medo pela pedagogia do incentivo e da liberdade / Abstract: Current doctoral thesis on Erasmus of Rotterdam and the Pedagogy of Satire involves the problematization of the pedagogical theory and the history of Philosophy. The period comprises the final decades of the 15th and the first decades of the 16th century, or rather, the Humanist Period that establishes the bases ofmodem thought. Dealing with Erasmus's intentions and justifications in his Epistolary, current research is an analytic investigation on the satire, studied within the metaphoric discourse, so that its pedagogical implication may be revealed. Satire is rather a type of game and a make-belief which fulfills transformational pedagogical roles through the playful constructiveness of the truth. Research, restricted to the first volume of Erasmus's Epistolary, from 1484 to 1514 and 1523, read and translated from the original Latin version, aims at establishing that, for Erasmus, satire is wholly linked to the educational scheme and is such a highly privileged educational method that it may be rightly defined as a sort of pedagogy. Paradigmatic (correction, nature, disinterestedness, humility, truth, sincerity, adaptation, human writing, divine writing, virtue, piety, educational proposals, method, friendship, solidarity, utility and morality), linguistic (proverbs, dialogue, irony, praise, comedy, apology, preaching and libels) and pedagogical (patience, moderation, freedom, mordacity; laughter, construction and pedagogy) categories of analysis are used in current research by going to the original sources and by employing the demonstrative method. Results show that in his first volume of the Epistolary Erasmus systematically states the intentions, arguments, definitions, ideas and expressions for the absolute valorization of figurative language, especially for satire. Erasmus's satire, and consequently satire in the Renaissance, is the basis for a new and much needed pedagogy. The pedagogy of the satire goes beyond the old pedagogy of punishment and fear which will be thus replaced by the pedagogy of freedom and encouragement / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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