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A meditação da morte em Montaigne / Meditation of death in MontaigneOrione, Eduino José de Macêdo 04 May 2012 (has links)
Esta tese investiga, basicamente, o ensaio Que philosopher cest apprendre a mourir, do filósofo francês Michel de Montaigne. Trata-se de um texto que é um bom exemplo da forma como o filósofo rejeita a tradição metafísica na qual o problema da morte sempre foi pensado (dos pensadores gregos aos teólogos medievais). Mostramos que a originalidade deste ensaio reside no fato de Montaigne nos aconselhar a seguir a natureza (a qual, em seu pensamento, se confunde com o costume), e, com isso, ele se distancia não só da dogmática cristã, mas também dos ensinamentos morais helenísticos. / This thesis investigates, basically, the essay Que philosopher cest apprendre a mourir, by the French philosopher Michel de Montaigne. This is a text which is a good example of how the philosopher rejects the metaphysical tradition in which the problem of death has always been thought (from the Greek thinkers to Medieval theologians). We show that the originality of this essay lies in the fact of Montaigne in advising us to follow the nature (which, in his thoughts, it confuses with the usual), and thus, it gets away not only from the Christian Dogmatics, but also from the Hellenistic moral teachings.
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A meditação da morte em Montaigne / Meditation of death in MontaigneEduino José de Macêdo Orione 04 May 2012 (has links)
Esta tese investiga, basicamente, o ensaio Que philosopher cest apprendre a mourir, do filósofo francês Michel de Montaigne. Trata-se de um texto que é um bom exemplo da forma como o filósofo rejeita a tradição metafísica na qual o problema da morte sempre foi pensado (dos pensadores gregos aos teólogos medievais). Mostramos que a originalidade deste ensaio reside no fato de Montaigne nos aconselhar a seguir a natureza (a qual, em seu pensamento, se confunde com o costume), e, com isso, ele se distancia não só da dogmática cristã, mas também dos ensinamentos morais helenísticos. / This thesis investigates, basically, the essay Que philosopher cest apprendre a mourir, by the French philosopher Michel de Montaigne. This is a text which is a good example of how the philosopher rejects the metaphysical tradition in which the problem of death has always been thought (from the Greek thinkers to Medieval theologians). We show that the originality of this essay lies in the fact of Montaigne in advising us to follow the nature (which, in his thoughts, it confuses with the usual), and thus, it gets away not only from the Christian Dogmatics, but also from the Hellenistic moral teachings.
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Erasmo de Roterdã e a pedagogia da satiraCantos, Jorge 22 February 2006 (has links)
Orientador : João Carlos Kfouri Quartim de Moraes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-06T14:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: O objeto desta tese de doutorado sobre Erasmo de Roterdã e a Pedagogia da Sátira é analisado como uma problemática da teoria pedagógica e da história da filosofia. O período abrange o final do século XV e os primeiros decênios do século XVI, os quais correspondem à época do humanismo renascentista que cria as bases do pensamento moderno. A investigação consiste, a partir das intenções e justificativas que Erasmo apresenta em seu Epistolário, no tratamento analítico de sua sátira, a qual se insere no discurso metafórico, com o intuito de evidenciar seu alcance pedagógico. Ou seja, a sátira é como um jogo, como um faz-de-conta, capaz de, mostrando jocosa e construtivamente as verdades, cumprir papel pedagógico transformador. Delimitada ao primeiro tomo do Epistolário de Erasmo, que abrange os anos de 1484 a 1514 e 1523, lido e traduzido diretamente do latim, esta pesquisa tem por objetivo comprovar que, para ele, a sátira, necessariamente vinculada à sua proposta educacional, consiste em um método tão privilegiado de educação a ponto de se poder pensá-Ia como pedagogia. Para isso, indo às fontes e adotando o método demonstrativo, nesta pesquisa exploratória são utilizadas determinadas categorias de análise: paradigmáticas (correção, natureza, desapego, humildade, verdade, sinceridade, adaptação, letras humanas, letras divinas, virtude, piedade, proposta educacional, método, amizade, sodalício, utilidade e moral), lingüísticas (provérbios, diálogo, ironia, elogio, comédia, apologia, diatribe e libelo) e pedagógicas (paciência, moderação, liberdade, mordacidade, riso, construção e pedagogia). O resultado é a constatação de que no primeiro tomo de seu Epistolário ele reafirma, sistematicamente, intenções, argumentações, definições, idéias e expressões de absoluta valorização da linguagem figurada, particularmente da sátira. Isso autoriza o pesquisador a pensar a sátira de Erasmo, e por extensão a do Renascimento, como a proposta de uma nova e necessária pedagogia, a pedagogia da sátira, que supera a antiga pedagogia do castigo e do medo pela pedagogia do incentivo e da liberdade / Abstract: Current doctoral thesis on Erasmus of Rotterdam and the Pedagogy of Satire involves the problematization of the pedagogical theory and the history of Philosophy. The period comprises the final decades of the 15th and the first decades of the 16th century, or rather, the Humanist Period that establishes the bases ofmodem thought. Dealing with Erasmus's intentions and justifications in his Epistolary, current research is an analytic investigation on the satire, studied within the metaphoric discourse, so that its pedagogical implication may be revealed. Satire is rather a type of game and a make-belief which fulfills transformational pedagogical roles through the playful constructiveness of the truth. Research, restricted to the first volume of Erasmus's Epistolary, from 1484 to 1514 and 1523, read and translated from the original Latin version, aims at establishing that, for Erasmus, satire is wholly linked to the educational scheme and is such a highly privileged educational method that it may be rightly defined as a sort of pedagogy. Paradigmatic (correction, nature, disinterestedness, humility, truth, sincerity, adaptation, human writing, divine writing, virtue, piety, educational proposals, method, friendship, solidarity, utility and morality), linguistic (proverbs, dialogue, irony, praise, comedy, apology, preaching and libels) and pedagogical (patience, moderation, freedom, mordacity; laughter, construction and pedagogy) categories of analysis are used in current research by going to the original sources and by employing the demonstrative method. Results show that in his first volume of the Epistolary Erasmus systematically states the intentions, arguments, definitions, ideas and expressions for the absolute valorization of figurative language, especially for satire. Erasmus's satire, and consequently satire in the Renaissance, is the basis for a new and much needed pedagogy. The pedagogy of the satire goes beyond the old pedagogy of punishment and fear which will be thus replaced by the pedagogy of freedom and encouragement / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Montaigne e a política / Montaigne and the policyConceição, Gilmar Henrique da 25 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-25 / Commonly, human nature is considered unknown for Montaigne once we are all impregnated and bypassed customs, but poses different problems Montaigne inquiring about the possibility of political actions that enable a company to remain in balance and be improved, in spite of evil present in human nature perceived inconsistency of reason, and parties in conflict. Note that considers possible to improve the state of imperfection of man, but better does not mean eliminate the imperfection. Montaigne considers herself fully and visibly facing out, born to society and friendship (III, 3, p. 55) and broods primarily about state affairs and the world: "[...] haul me to the matters State and the universe best pleased when I'm alone "(III, 3, 56). He rejects the idealization of society, the best policy is one that exists. But, we highlight two jobs that makes the word politics: the first as "obligation to the public good", the second as "the practice of governments." Anyway, consider that living out of politics is to live outside of humanity and did not neglect public duties. Indeed, in Montaigne does not find the word with an unambiguous policy. In view of Montaigne is not possible absolute judgments in politics only because we share and we can not be located entirely outside of any particular perceptive condition to examine whether, on the one hand, the things themselves, and the other the way they present themselves in each one of those circumstances. The argument considers the act of "taking sides" involves, in itself, a presumption of knowledge, then he invites us to observe that this same assumption is present despite our view oscillates between the conflicting views that the ever, we hold as if they had, in general, a strength greater than they can reveal if considered over time. From this we can see that he discusses the political certainties given the insecure nature of the intellectual faculty, who frequently receives false things, hence the need for "moderation" and "dialogue" between the parties. So there is a questionable character in all parties. Unlike the certainty of "I just know that I know nothing" and "I think therefore I am ', Montaigne takes on the motto of Pyrrhus (" Que sais-je? ") which expresses most clearly mark the position of our author. / Comumente, a natureza humana é considerada desconhecida para Montaigne uma vez que estamos todos impregnados e contornados pelos costumes, porém Montaigne coloca diferentes problemas indagando sobre a possibilidade de ações políticas que permitam a uma sociedade manter-se em equilíbrio e ser melhorada, apesar da maldade presente na natureza humana percebida, da inconsistência da razão, e dos partidos em conflito. Observe-se que considera possível melhorar o estado de imperfeição do homem, mas melhorar não significa eliminar a imperfeição. Montaigne se considera uma pessoa inteiramente e visivelmente voltada para fora, nascida para a sociedade e a amizade (III, 3, p. 55) e medita principalmente acerca dos negócios do Estado e do mundo: [...] lanço-me aos assuntos de Estado e ao universo de melhor grado quando estou sozinho (III, 3, 56). Ele recusa a idealização da sociedade; a melhor política é a que existe. Mas, podemos destacar dois empregos que faz da palavra política: o primeiro como obrigação ao bem público , o segundo como prática dos governos . De qualquer forma, considera que viver fora da política é viver fora da humanidade e não se omite das funções públicas. Na realidade, em Montaigne não encontramos a palavra política com um sentido unívoco. Na perspectiva de Montaigne não é possível julgamentos absolutos em política porque somente vemos partes e não podemos nos situar absolutamente fora de alguma circunstância perceptiva determinada para examinar independentemente, de um lado, as próprias coisas e, de outro, a maneira como se apresentam em cada uma dessas circunstâncias. O argumento considera como o ato de tomar partido envolve, por si mesmo, uma presunção de conhecimento; em seguida, ele nos convida a observar que essa mesma presunção se faz presente a despeito de nosso juízo oscilar entre opiniões contraditórias a que, a cada vez, nos agarramos como se tivessem, de modo geral, uma solidez maior do que elas podem revelar se consideradas no decorrer do tempo. Disso podemos perceber que ele problematiza as certezas políticas dado o caráter inseguro da faculdade intelectual, que recebe freqüentemente coisas falsas, daí a necessidade da moderação e do diálogo entre os partidos. Portanto, há um caráter duvidoso em todos os partidos. Diferente das certezas do eu só sei que nada sei e do penso, logo existo , Montaigne toma para si a divisa de Pirro ( Que sais-je? ) cuja interrogação expressa com mais clareza o posicionamento de nosso autor.
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