Spelling suggestions: "subject:"erliquiose monocítica canina"" "subject:"erliquiose monocítica alanina""
1 |
Alterações clínicas,hematológicas e sorológicas de cães infectados por Ehrlichia canis / Clinical, hematologic and serological changes in dogs infected by Ehrlichia canisManoel, Camila Santos 12 July 2010 (has links)
A erliquiose monocítica canina (EMC) é uma doença infecciosa de ocorrência mundial e transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. As manifestações clínicas são inespecíficas e multissistêmicas. Pode apresentar as fases aguda, assintomática e crônica, as quais podem cursar com alterações hematológicas como trombocitopenia, discreta anemia e leucopenia durante a fase aguda, discreta trombocitopenia na fase assintomática, e pancitopenia nos casos crônicos graves. O estabelecimento de indicadores prognósticos para a doença pode ser de grande valia para o direcionamento do tratamento clínico. O estudo do título de anticorpos em cães infectados poderia auxiliar no diagnóstico da EMC bem como no monitoramento do tratamento. A fim de identificar as principais alterações clínicas, hematológicas e sorológicas de cães infectados por E. canis, foram selecionados 82 animais com diagnóstico etiológico de EMC (positivos a Reação em Cadeia da Polimerase PCR). Os cães foram subdivididos em grupos de animais assintomáticos (n=12), doentes e sobreviventes (n=51) e doentes e não sobreviventes (n=19). Foi realizado ainda acompanhamento clínico, hematológico e sorológico de 28 animais tratados com medicação preconizado, no período de até 180 dias após o tratamento. Na análise clínica, não houve predisposição sexual ou racial, porém cães maiores de 8 anos de idade apresentaram maior frequência. Os sintomas observados mais frequentemente em todos os cães, exceto nos assintomáticos, foram palidez de mucosas, apatia, hiporexia, letargia e gastrenterite. As alterações hematológicas encontradas no grupo dos cães doentes foram anemia e trombocitopenia, que variaram apenas na intensidade quando da comparação dos animais sobreviventes com os não sobreviventes, porém apenas a anemia e a leucopenia apresentaram-se como fatores prognósticos negativos para a doença. Altos títulos de anticorpos (≥ 2.560) foram observados em grande parte dos animais infectados, porém não puderam ser considerados indicadores de persistência da infecção. Em dois dos 28 animais com monitoramento pós tratamento houve reinfecção, face aos resultados novamente positivos na pesquisa de material genético para E.canis, associados à recidiva de alterações hematológicas em um dos dois animais, e abrupto novo aumento do título de anticorpos. Em outros animais, apesar da rápida ascensão do título concomitante à recidiva de alterações hematológicas, não houve amplificação de DNA erliquial, sugerindo diagnóstico molecular falso negativo. Concluiu-se que alterações clínicas e hematológicas sugestivas da doença foram encontradas nos animais doentes, apenas a anemia e leucopenia podem ser indicadores prognósticos da doença, e que a interpretação do título de anticorpos deve ser feita em consonância com alterações clínicas e hematológicas do cão suspeito. / The canine monocytic ehrlichiosis (CME) is an infectious disease occurring worldwide and is transmitted by the tick Rhipicephalus sanguineus. The clinical manifestations are nonspecific and multisystemic. It may present acute, asymptomatic and chronic phases, which may be presented with haematological changes such as thrombocytopenia, mild anemia and leukopenia during the acute phase, mild thrombocytopenia in asymptomatic phase, and pancytopenia in severe chronic cases. The establishment of prognostic indicators for the disease may be of great value to guide clinical treatment. The study of antibodies titer in infected dogs could help in the diagnosis of CME and in monitoring treatment. In order to identify the main clinical, hematological and serological changes in dogs infected with E. canis, 82 animals were selected with etiologic diagnosis of a CME (positive to Polymerase Chain Reaction - PCR). The dogs were subdivided into groups of asymptomatic animals (n = 12), sick and survivors (n = 51) and sick and non-survivors (n = 19). It was also conducted clinical, hematological and serological monitoring of 28 animals treated with recommended medication for the period until 180 days after treatment. In clinical analysis, there was no racial or sexual predisposition, however dogs older than 8 years of age had a higher frequency. The most frequently reported symptoms in all dogs except the asymptomatic patients were pale mucous membranes, apathy, appetite loss, lethargy and gastroenteritis. Hematological changes found in the group of sick dogs were anemia and thrombocytopenia, which varied only in intensity when comparing the survivors to the nonsurvivors, but only anemia and leukopenia were presented as negative prognostic factors for the disease. High titers of antibodies (2560 ≥) were observed in most infected animals, but they could not be considered indicators of persistent infection. In two out of the 28 monitored animals after treatment there was reinfection, compared to positive results back on the research of genetic material to E.canis, associated with relapse of hematological changes in one of the two animals, and sudden new increase in antibody titer. In other animals, despite the rapid rise of the concurrent title of relapse hematological changes, there was no erliquial DNA amplification, suggesting molecular diagnostic to be false negative. It was concluded that clinical and hematologic changes suggestive of the disease were found in sick animals, only anemia and leukopenia may be prognostic indicators of the disease, and that the interpretation of antibody titers should be done in line with clinical and hematologic changes of the suspect dog.
|
2 |
Detecção molecular de Ehrlichia canis em cães e em órgãos de seus respectivos carrapatos /Oliveira, Bruno César Miranda. January 2016 (has links)
Orientador: Katia Denise Saraiva Bresciani / Banca: Caris Maroni Nunes / Banca; Marcos Rogério André / Resumo: A erliquiose canina apresenta elevada ocorrência na rotina da clínica médica de pequenos animais. Esta bactéria multiplica-se nas células epiteliais do intestino, nos hemócitos e nas células das glândulas salivares do carrapato Riphicephalus sanguineus, onde ocorre a transmissão transestadial e provavelmente não ocorre transmissão transovariana. O objetivo do presente estudo foi detectar molecularmente Ehrlichia canis em amostras de linfonodos e medulas ósseas de cães e nos intestinos, ovários e glândulas salivares de seus respectivos carrapatos R. sanguineus. Assim, 720 artrópodes fêmeas (dez de cada animal) foram removidos dos 72 cães examinados. Em seguida, foram efetuadas punções aspirativas de linfonodos e medulas ósseas. Após a dissecação dos carrapatos, seus órgãos (intestinos, ovários e glândulas salivares), bem como as amostras puncionadas de linfonodos e medulas ósseas dos cães foram testadas por meio da Reação em Cadeia da Polimerase (nested-PCR) para amplificação de um fragmento do gene 16S do ácido ribonucleico ribossomal (rRNA) de E. canis e testados também por meio da PCR em Tempo Real Quantitativa (qPCR) para E. canis, baseada em um fragmento do gene dsb. A detecção por meio da nested-PCR foi de 80,5% nos linfonodos e 44,4% nas medulas ósseas, havendo diferença significativa (p<0,05). Já em relação às nested-PCRs dos órgãos dos carrapatos, observamos positividade de 22% nos intestinos, 11% nos ovários e 7% nas glândulas salivares. Na qPCR a detecção foi de 70,... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The canine erlichiosis presents a high level of occurrence in the routine of the medical clinic of small animals. This bacteria multiplies in the epithelial cells of the intestine, in the hemocytes and in the salivary glands of the tick Riphicephalus sanguineus, where there is a transestadial transmission and probably does not occur a transovarial transmission. The objective of our study was to molecularly detect Ehrlichia canis in samples of lymph nodes and bone marrow of dogs and in the intestines, ovaries and salivary glands of their respective ticks R. sanguineus. Therefore, 720 female arthropods (ten of each animal) were removed from the 72 evaluated dogs. Next, aspirative punches were made of lymph nodes e bone marrow. After the dissection of the ticks, their organs (intestines, ovaries and salivary glands), like the punches samples of lymph nodes and bone marrow of the dogs were tested by Polymerase Chain Reaction (nested-PCR) for amplification of the gene 16S rRNA of E. canis and also tested by the Quantitative Real Time PCR (qPCR) to E. canis, based on a fragment of the gene dsb. The detection of the refer pathogen by the nested-PCR was 80,5% in lymph nodes and 44,4% in bone marrows, showing a significant difference (p<0,05). ). In relation to the nested-PCRs of the tick's organs, we observed positivity of 22% on the intestines, 11% on the ovaries and 7% on the salivary glands. In the qPCR the detection was of 70,8% and 44,4% on the lymph nodes e bone marrows, resp... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
|
3 |
Alterações clínicas,hematológicas e sorológicas de cães infectados por Ehrlichia canis / Clinical, hematologic and serological changes in dogs infected by Ehrlichia canisCamila Santos Manoel 12 July 2010 (has links)
A erliquiose monocítica canina (EMC) é uma doença infecciosa de ocorrência mundial e transmitida pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus. As manifestações clínicas são inespecíficas e multissistêmicas. Pode apresentar as fases aguda, assintomática e crônica, as quais podem cursar com alterações hematológicas como trombocitopenia, discreta anemia e leucopenia durante a fase aguda, discreta trombocitopenia na fase assintomática, e pancitopenia nos casos crônicos graves. O estabelecimento de indicadores prognósticos para a doença pode ser de grande valia para o direcionamento do tratamento clínico. O estudo do título de anticorpos em cães infectados poderia auxiliar no diagnóstico da EMC bem como no monitoramento do tratamento. A fim de identificar as principais alterações clínicas, hematológicas e sorológicas de cães infectados por E. canis, foram selecionados 82 animais com diagnóstico etiológico de EMC (positivos a Reação em Cadeia da Polimerase PCR). Os cães foram subdivididos em grupos de animais assintomáticos (n=12), doentes e sobreviventes (n=51) e doentes e não sobreviventes (n=19). Foi realizado ainda acompanhamento clínico, hematológico e sorológico de 28 animais tratados com medicação preconizado, no período de até 180 dias após o tratamento. Na análise clínica, não houve predisposição sexual ou racial, porém cães maiores de 8 anos de idade apresentaram maior frequência. Os sintomas observados mais frequentemente em todos os cães, exceto nos assintomáticos, foram palidez de mucosas, apatia, hiporexia, letargia e gastrenterite. As alterações hematológicas encontradas no grupo dos cães doentes foram anemia e trombocitopenia, que variaram apenas na intensidade quando da comparação dos animais sobreviventes com os não sobreviventes, porém apenas a anemia e a leucopenia apresentaram-se como fatores prognósticos negativos para a doença. Altos títulos de anticorpos (≥ 2.560) foram observados em grande parte dos animais infectados, porém não puderam ser considerados indicadores de persistência da infecção. Em dois dos 28 animais com monitoramento pós tratamento houve reinfecção, face aos resultados novamente positivos na pesquisa de material genético para E.canis, associados à recidiva de alterações hematológicas em um dos dois animais, e abrupto novo aumento do título de anticorpos. Em outros animais, apesar da rápida ascensão do título concomitante à recidiva de alterações hematológicas, não houve amplificação de DNA erliquial, sugerindo diagnóstico molecular falso negativo. Concluiu-se que alterações clínicas e hematológicas sugestivas da doença foram encontradas nos animais doentes, apenas a anemia e leucopenia podem ser indicadores prognósticos da doença, e que a interpretação do título de anticorpos deve ser feita em consonância com alterações clínicas e hematológicas do cão suspeito. / The canine monocytic ehrlichiosis (CME) is an infectious disease occurring worldwide and is transmitted by the tick Rhipicephalus sanguineus. The clinical manifestations are nonspecific and multisystemic. It may present acute, asymptomatic and chronic phases, which may be presented with haematological changes such as thrombocytopenia, mild anemia and leukopenia during the acute phase, mild thrombocytopenia in asymptomatic phase, and pancytopenia in severe chronic cases. The establishment of prognostic indicators for the disease may be of great value to guide clinical treatment. The study of antibodies titer in infected dogs could help in the diagnosis of CME and in monitoring treatment. In order to identify the main clinical, hematological and serological changes in dogs infected with E. canis, 82 animals were selected with etiologic diagnosis of a CME (positive to Polymerase Chain Reaction - PCR). The dogs were subdivided into groups of asymptomatic animals (n = 12), sick and survivors (n = 51) and sick and non-survivors (n = 19). It was also conducted clinical, hematological and serological monitoring of 28 animals treated with recommended medication for the period until 180 days after treatment. In clinical analysis, there was no racial or sexual predisposition, however dogs older than 8 years of age had a higher frequency. The most frequently reported symptoms in all dogs except the asymptomatic patients were pale mucous membranes, apathy, appetite loss, lethargy and gastroenteritis. Hematological changes found in the group of sick dogs were anemia and thrombocytopenia, which varied only in intensity when comparing the survivors to the nonsurvivors, but only anemia and leukopenia were presented as negative prognostic factors for the disease. High titers of antibodies (2560 ≥) were observed in most infected animals, but they could not be considered indicators of persistent infection. In two out of the 28 monitored animals after treatment there was reinfection, compared to positive results back on the research of genetic material to E.canis, associated with relapse of hematological changes in one of the two animals, and sudden new increase in antibody titer. In other animals, despite the rapid rise of the concurrent title of relapse hematological changes, there was no erliquial DNA amplification, suggesting molecular diagnostic to be false negative. It was concluded that clinical and hematologic changes suggestive of the disease were found in sick animals, only anemia and leukopenia may be prognostic indicators of the disease, and that the interpretation of antibody titers should be done in line with clinical and hematologic changes of the suspect dog.
|
Page generated in 0.056 seconds