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A memória da escravidão em The Longest Memory (1994) e Feeding The Ghosts (1997), de Fred D'Aguiar /

Alves, Elis Regina Fernandes. January 2018 (has links)
Orientador: Álvaro Luiz Hattnher / Banca: Vera Helena Gomes Wielewicki / Banca: Márcio Scheel / Banca: Cleide Antonia Rapucci / Banca: Ivan Marcos Ribeiro / Resumo: Analisam-se os romances The Longest Memory (1994) e Feeding the Ghosts (1997), do anglo-guianense Fred D'Aguiar, sob a perspectiva da memória da escravidão. Os dois romances tematizam a memória da escravidão em momentos distintos, construindo uma espécie de panorama da escravidão negra transatlântica, desde a captura de escravos em África e a passagem intermédia, até a escravidão nas plantations norte-americanas nos séculos XVIII e XIX. A história da escravidão negra evidencia o peso da escravidão para a economia política da Europa e do Novo Mundo. Mas, sua memória tem sido relatada com base na visão do senhor de escravos, e não do escravo. Quando ficcionalizada, a memória da escravidão parece querer revisitar os legados deixados por esta barbárie. Diversos são os tipos de memórias que relembram, discutem, denunciam a escravidão e, neste sentido, este trabalho analisou, com base, principalmente, no conceito de memória coletiva de Halbwachs (2006), as memórias coletivas da escravidão, além de verificar como a memória histórica da escravidão é construída e quais memórias são descartadas para a composição desta memória histórica, que se torna oficializada. Evidenciou-se como o mesmo fato poder ser rememorado de formas diferentes, de acordo com as ideologias de quem as lembra, de modo a deixar claro como a História da escravidão é contada de forma enviesada, unilateral, pois que considera as memórias da elite detentora do poder e não dos sujeitos escravos. As memórias coletivas... / Abstract: The novels The Longest Memory (1994) and Feeding the Ghosts (1997), by the Anglo-Guianian Fred D'Aguiar, are analyzed from the perspective of the memory of slavery. The two novels thematize the memory of slavery at different times, building a kind of panorama of transatlantic black slavery, from the capture of slaves in Africa and the middle passage, to slavery on the American plantations in the eighteenth and nineteenth centuries. The history of black slavery shows the weight of slavery for the political economy of Europe and the New World. But its memory has been told from the point of view of the master of slaves, and not of the slave. When fictionalized, the memory of slavery seems to want to revisit the legacies left by this barbarism. There are several types of memories that recall, discuss, denounce slavery and, in this sense, this work analyzed, mainly, the concept of collective memory of Halbwachs (2006), the collective memories of slavery, as well as to verify how the historical memory of slavery is built and what memories are discarded for the composition of this historical memory, which ones become official. It has been shown how the same fact can be recalled in different ways, according to the ideologies of the one who remembers them, so as to make it clear how the History of slavery is counted in a biased, unilateral way, since it considers the memories of the holding elite of power and not of the slave subjects. The collective memories of the slave subjects are ... / Doutor
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12 anos de escravidão : livro e filme /

Nakanishi, Débora Spacini. January 2018 (has links)
Orientador: Cláudia Maria Ceneviva Nigro / Banca: Alvaro Luiz Hattnher / Banca: Laura Patricia Zuntini de Izarra / Resumo: Este trabalho de pesquisa tem como objetivo refletir sobre 12 anos de escravidão, em duas vertentes: o livro de Solomon Northup (1853) e a adaptação cinematográfica de Steve McQueen (2013). Entendemos, assim, as duas obras como representações do sistema escravagista e da vida do escravo, no caso, especificamente, de Northup, servindo como mediadoras do trauma cultural na sociedade norte-americana e influenciando a forma como a identidade do afro-americano é construída. Pretendemos estudar o gênero narrativas de escravos, contextualizando a autobiografia de Northup, com o intuito de analisá-la especificamente. Utilizaremos, então, autores como Olney (1984), Lingold (2013), Pope (2014), Roy (2015), entre outros. Faremos, doravante, um exame sobre filmes comerciais com o tema escravidão, com o intuito de apontar como cada um deles dialoga com a sociedade na época de sua produção, tornando-se contradiscursos ao pensamento vigente. Basearemo-nos em Sklar (1978), Kellner (2001), Mascarello (2006) e Rosenstone (2015). Passaremos à análise do filme de McQueen, procurando indícios de uma nova abordagem do tema escravidão no cinema, apontando, também, como, em diversos momentos, livro e filme se relacionam, seja na semelhança ou na diferença. A seguir, propomos uma reflexão sobre como as duas obras influenciaram e influenciam a construção da identidade do afro-americano, levando em consideração o trauma cultural legado pelo sistema escravagista na sociedade estadunidense. Apoiaremo-nos... / Abstract: This research aims to reflect on 12 Years a Slave, regarding two media: the Solomon Northup novel (1853) and the Steve McQueen film adaptation (2013). Therefore, the two works are considered as representations of the slavery system and slave life, in Northup's case, specifically, serving as cultural trauma mediators in the North-American society and influencing the way African-American identity is built. We intend to study the slave narrative genre, contextualizing Northup's autobiography, aiming to analyze it specifically. We will draw on authors such as Olney (1984), Lingold (2013), Pope (2014), Roy (2015), and others. Henceforth, we will examine commercial, slavery-themed movies, with the goal of pointing out how each of them dialogs with the society at the time of its production, becoming counter-discourses to the valid thinking then. We will be supported by Sklar (1978), Kellner (2001), Mascarello (2006), and Rosenstone (2015). We will carry on to the analysis of McQueen's movie, searching for indications of a new approach to the slavery theme in film, also pointing out how, in several moments, the novel and the movie relate to each other, whether in similarities or differences. After, we propose a reflection on how the two works have influenced the African-American identity construction, taking into consideration the cultural trauma left by the slavery system in the American society. We will draw on research conducted by Cartmell e Hunter (2001), Browne e Kreiser Jr. ... / Mestre
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De libertos a habilitados: interpretações populares dos alvarás anti-escravistas na América portuguesa (1761-1810)

Lima, Priscila de 17 January 2012 (has links)
Resumo: As diretrizes ilustradas perseguidas pelo Estado português durante parte do reinado de D. José I (1750-1777) deram início a reformas que tiveram como um de seus resultados a mudança na forma como vários grupos sociais eram concebidos. Categorias sociais tradicionalmente estigmatizadas foram elevadas à condição de vassalos habilitados. Neste contexto foi decretado o alvará de 16 de janeiro de 1773, o qual previa, por um lado, o fim gradual da escravidão negra em Portugal e, por outro, a extinção da categoria de libertos. Esta dissertação versa sobre o impacto político e social desta lei na América portuguesa no que diz respeito aos anseios de negros e pardos, escravos e livres. A documentação que dá suporte à pesquisa constitui-se principalmente de requerimentos, cartas e representações enviadas à apreciação régia durante a segunda metade do século XVIII e primeiros anos do XIX. Nela encontram-se discursos arquitetados em prol das aspirações desses sujeitos, bem como pareceres emitidos pelas autoridades coloniais e metropolitanas, nos quais se buscou identificar os argumentos legais, filosóficos e morais empregados. Nestes registros observouse que as demandas tinham como foco a mudança de status social, fosse, no caso dos escravos, para a condição de libertos, fosse buscando o reconhecimento da diferenciação social por pardos e negros livres e libertos.
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Imagens, mascaras e mitos : o negro na literatura brasileira no tempo de Machado de Assis

Tripoli, Mailde Jeronimo 13 October 1997 (has links)
Orientador: Suzi F. Sperber / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-22T22:38:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tripoli_MaildeJeronimo_M.pdf: 4370481 bytes, checksum: ae9107e0d34da77b366d8e40010974e6 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: o tratamento dado ao escravo na literatura brasileira, do século passado, é semelhante ao da literatura européia e norte-americana. Estando presente nos setores produtivos, mas não tendo sua importância reconhecida na sociedade, seu papel na ficção, quase sempre, foi o de coadjuvante ou pano de fundo. Com feição estereotipada, sua representação, em geral, não é individual, mas coletiva: a personagem negra, com freqüência, encama um tipo. Obviamente há exceções. A presença do escravo na obra de Machado de Assis é um ponto controverso. O escritor era mulato. Esse fato, sabemos, nada tem a ver com a qualidade, ou o reconhecimento de sua obra. Morto, entretanto, a cor do escritor foi o recurso usado na tentativa de arranhar lhe o brilho. Machado é apontado como alguém que, para ascender socialmente, negou a própria raça, omitiu-se na luta pela liberdade dos escravos e não os incluiu em sua obra. Para melhor entender essa história e vislumbrar a face da personagem negra na obra do escritor, a dissertação inicia-se com uma retrospectiva da história da escravidão e, em seguida, a abordagem de alguns aspectos sobre racismo e preconceito. Em "Olhares e Ponto de vista ", são analisados três romances contemporâneos da obra machadiana: Uma História de Quilombola, de Bernardo Guimarães; As Vítimas Algozes, de J Manuel de Macedo e, Mota Coqueiro, de José do Patrocínio. O quarto capítulo é dedicado a Machado de Assis: algumas considerações sobre a sua história; a análise das personagens negras e ocorrências relacionadas à escravidão em alguns dos romances, contos e crônicas do escritor. A conclusão contraria a afirmação sistemática de absenteísmo e, sobretudo, confirma que na obra do escritor a personagem negra, nos moldes da ideologia escravista, não existe. Sua personagem, neste caso, não é um pobre coitado, vítima do sistema, ou um sujeito malvado, pela mesma razão. O negro, na obra de Machado de Assis, tem estatuto de sujeito. A preocupação do escritor era com o homem e a sua interioridade psicológica e moral. O escravo, antes de sua condição servil, é um ser humano; e assim era visto e retratado pelo escritor. Seu discurso não era inflamado, nem aliciador. Sua técnica não era a do confronto, mas a do desmascaramento. Machado construiu sua história escrevendo historias, fez de sua experiência de vida, do seu conhecimento, o instrumento e a matéria para sua criação / Abstract: The way slaves were treated in Brazilian literature of last century is similar to that of European and North-American literature. As they were mostly employed in manual work and their economic value was not acknowledged in the society, in fictions they were most of the time ascribed secondary or figurative roles. According to stereotypical features, they were generally pictured not individualIy, but as a colIectivity. In that way, a black character frequently incarnated an ethnic group. There were, obviously, a certain number of exceptions. The presence of slaves in Machado de Assis' work is a controversial point. After his death, Machado's negritude was exploited in an attempt to undermine his fame. The writer is pointed out as someone who, in order to be promoted socially, denied his own race end neglected the slaves' fight for freedom in his books. Striving to better understand these circumstances and catch a glimpse of the black character in the author' s creation, we undertake a wide-ranging survey. Its starting point will be a short history of slavery, followed by the presentation of a few features of racism and prejudice, that will constitute the basis of the present analysis. The chapter Olhares e Ponto de Vista presents an analysis of three novels that shalI lead us, subsequently, into Machado's creation. Historia de Quilombola, by Bernardo Guimarães; As vitimas Algozes, de J. Manuel de Macedo e, Mota Coqueiro, de Jose do Patrocinio, draw indeed an overview of the real context of Brazilian slavery and of the burning debate that preceded its abolition. Chapter four will bring us back to Machado de Assis through reflections about his life. The final part will analyse a certain number of the author's works, for instance laia Garcia, Helena e Memorias Postumas de Bras Cubas, as well as short stories and chronicles, that involve black characters and circumstances relating to slavery. The conclusion questions the systematic assertion of absenteeism and, most of all, confirms that in his creation black characters as moulded by the ideology of slavery do not existo When occurring, his character is not a poor fellow that is victim of the system or a criminal for the same reason. The black person in Machado de Assis' work, is given the status of a main-role actor. The author's preoccupation is with man and his psychological and moral inner identity. Notwithstanding his servile condition, a slave is a human being, and so was he seen and pictured by the author. Ris speech was neither fiery nor enticing. His way was not that of confronting, but of unmasking. Machado built up his own story by writing stories. He made his life experience and his knowledge an instrument and material for his creation / Mestrado / Teoria Literaria / Mestre em Letras
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José de Alencar e a escravidão: suas peças teatrais e o pensamento sobre o processo abolicionista / José de Alencar and the slavery: his plays and the thought about the abolitionist process

Magalhães, Nathan Matos January 2015 (has links)
MAGALHÃES, Nathan Matos. José de Alencar e a escravidão: suas peças teatrais e o pensamento sobre o processo abolicionista. 2015. 133f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-07-07T16:38:44Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_nmmagalhaes.pdf: 1189900 bytes, checksum: 3483499e02199e690fae3cb02d775b51 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-07-07T17:13:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_nmmagalhaes.pdf: 1189900 bytes, checksum: 3483499e02199e690fae3cb02d775b51 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T17:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_nmmagalhaes.pdf: 1189900 bytes, checksum: 3483499e02199e690fae3cb02d775b51 (MD5) Previous issue date: 2015 / José de Alencar was called a slaver for believing that the abolition should not happen immediately, as it was the wish of most abolitionists. Our research investigates the understanding of the Cearence author about the slave regime in Brazil from two of his dramaturgy works – O demônio familiar (1857) and Mãe (1860). Besides these plays, which are the starting point of our study, we use the letters entitled Novas cartas políticas de Erasmo, ao Imperador (1867), for its reading, in comparison with other texts from the author, could provide us with a new perspective of analyses about José de Alencar’s critical thinking. We can affirm that the vision of some researchers about Alencar’s thoughts about slavery is incomplete, thus the necessity of feeling some blanks, having as corpus the Discursos parlamentares de José de Alencar (1977) as well – a work that gathers the political speeches of the Cearence author about the servile element; important works of critics such as Raimundo de Menezes, R. Magalhães Júnior, Raymond Sayers, Décio de Almeida Prado and Luiz Fernando Valente, that address the work of Alencar, as well as the reading of some literary texts that helped us with the critic developed here, among which we have As vítimas-algozes: quadros da escravidão (2010), by Joaquim Manoel de Macedo. Therefore, in the first chapter, we show the way Alencar makes himself present in the Brazilian dramaturgy, approaching a thorny theme for his time: the slavery and the importance of his plays for the progress of emancipation. In the second chapter, we analyze O demônio familiar, which until today arises discussion about being an abolitionist work or not. At last, in the third chapter, we conduct an approach about Mãe, where we highlight the existing relationship between lord and slave and what is the importance of the work for the battle against slavery in the country or for its stay in that time. Thereby, we enlist the points that show the reasons that took the critic to classify José de Alencar as a slaver, as well as the arguments that made some critics see in his works that he encouraged the abolition, but considering the gradual emancipation as the best solution for the society as a whole. / José de Alencar foi taxado de escravagista pelo fato de acreditar que a abolição não deveria ser realizada de maneira imediata, como desejava a maioria dos abolicionistas. Nossa pesquisa investiga, a partir de duas obras da dramaturgia alencarina – O demônio familiar (1857) e Mãe (1860) –, o entendimento do autor cearense sobre o regime escravista no Brasil. Além das peças, ponto de partida de nosso estudo, fazemos uso das cartas intituladas Novas cartas políticas de Erasmo, ao Imperador (1867), pois sua leitura, em comparação com outros textos do autor, pôde nos proporcionar uma nova perspectiva de análise acerca do pensamento crítico de José de Alencar. Podemos afirmar que a visão de alguns pesquisadores sobre o pensamento alencarino acerca da escravidão está incompleta, destarte a necessidade de se preencher algumas lacunas, tendo como corpus, também, os Discursos parlamentares de José de Alencar (1977) – obra que reúne os discursos políticos do autor cearense sobre o elemento servil –, obras importantes de críticos como Raimundo de Menezes, R. Magalhães Júnior, Raymond Sayers, Décio de Almeida Prado e Luiz Fernando Valente, que se debruçaram sobre a obra alencarina, e a leitura de alguns textos literários que nos ajudaram na crítica aqui desenvolvida, entre eles está As vítimas-algozes: quadros da escravidão (2010), de Joaquim Manuel de Macedo. Assim sendo, no primeiro capítulo, é mostrado o modo pelo qual Alencar marca presença na dramaturgia brasileira, abordando um tema espinhoso para sua época: a escravidão e a importância de suas peças para o avanço da emancipação. No segundo capítulo, analisamos a obra O demônio familiar, que até hoje suscita debates sobre o fato de ser ou não uma obra de caráter abolicionista, e, no terceiro capítulo, realizamos uma abordagem sobre a obra Mãe, onde evidenciamos as relações existentes entre senhor e escravo e qual a importância da obra para a luta contra a escravidão no país ou para a sua permanência naquela época. Dessa maneira, elencamos pontos que mostram as razões que levaram a crítica a denominar José de Alencar como um escravagista, assim como argumentos que fizeram com que alguns críticos vissem em suas obras posicionamentos em que levantava a bandeira da abolição, mas considerando apenas a emancipação gradual como melhor solução para toda a sociedade.
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Política e escravidão em O tronco do ipê, de José de Alencar : o surgimento de Sênio e os debates em torno da emancipação, 1870-1871 / Politics and slavery in O tronco do ipê, by José de Alencar

Façanha, Dayana, 1986- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Sidney Chalhoub / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T05:27:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facanha_Dayana_M.pdf: 1731704 bytes, checksum: a584536369156703ba35c89967d232a9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta dissertação explora a relação entre O tronco do ipê, romance de José de Alencar, e a experiência política do romancista como deputado e ex-ministro da Justiça. Como a obra foi publicada no início de 1871, o intento da pesquisa foi estudar a experiência parlamentar que precedeu a produção do romance, em 1870. Como metodologia de pesquisa, fez-se o cotejo entre O tronco do ipê e os anais parlamentares de 1870, que, por sua vez, foram estudados em seu veículo original de publicação, as páginas do Jornal do Commercio. Com isso, buscava-se uma relação mais densa entre os debates e sua repercussão na imprensa, a procura de um contexto amplo no qual inserir a produção literária. A dissertação analisa a forma como as discussões em torno da exoneração de José de Alencar do cargo de ministro da Justiça afetaram a produção de O tronco do ipê, dentre outras obras publicadas a partir do final de 1870, bem como a crítica à política imperial inserida no romance. Nesse contexto, formula-se uma hipótese acerca do surgimento do pseudônimo Sênio. Além disso, principalmente, a dissertação examina a relação que o romance de Alencar estabelece com os debates em torno da emancipação escrava no início da década de 1870, assim como o sentido político da representação da escravidão e das personagens escravas em O tronco do ipê / Abstract: This dissertation explores the relations between O tronco do ipê, a novel by José de Alencar, and the political experience of the novelist as a congressman and as former State Minister. As the novel was published in the beginning of the year of 1871, the intention was to study the parliamentary experience which preceded the writing of the novel, in 1870. As a research method we confronted O tronco do ipê with the 1870 parliamentary annals, which, in their turn, were studied at their original context, in the pages of Jornal do Commercio. The aim was to search for a more complex dialogue between the parliamentary discourses and its reverberation in the press, looking for a wide context in which to situate the literary production. The dissertation studies the ways in which Alencar¿s political experiences affected the writing of O tronco do ipê, as well as the political criticism inserted in the book. In this context it formulates a hypothesis about the appearing of the pseudonym Sênio. Moreover, the dissertation analyses the relation that Alencar¿s novel develops with the political debates about the slave emancipation in the beginning of 1870¿s, as well as the political meanings of the representations of slavery and slave characters in O tronco do ipê / Mestrado / Historia Social / Mestra em História
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As construções discursivas do trabalho livre e o escravo na peça Mãe de José de Alencar / Discursive constructions about free work and slavery in José de Alencar's drama Mãe

Ventura, Maria Domingos Pereira 12 March 2018 (has links)
Esta dissertação analisa as construções discursivas do trabalho livre e escravo na pela Mãe de José de Alencar publicada em 1860. A pesquisa foi predominantemente exploratória quanto ao seu objetivo, utilizou o método bibliográfico buscando nos textos de Marx, Engels, Freyre, Freitas, Fausto, Gorender, Costa, Ianni e outros autores o surgimento do trabalhador assalariado e indícios que levassem à compreensão sobre como se deu a passagem do trabalho escravo para o livre no Brasil do século XIX. A análise tem como corpus a pela Mãe, de José de Alencar, procurando levantar como o autor representa as relações de trabalho na segunda metade do século XIX e as possíveis inferências dessa representação. A partir da Análise Dialógica do Discurso (ADD), de Baktin e o Círculo, buscou-se compreender como são representadas no discurso literário teatral as relações entre senhores e escravos urbanos e entre as classes sociais que se reorganizam e os trabalhadores livres. Como resultado a pesquisa revelou como o autor inova ao trazer como protagonista uma escravizada durante a vigência da escravidão no país, mostrando que esta pode se colocar como uma trabalhadora livre, em suas falas, apesar de sua condição de escrava na pele e expõe no microcosmo da obra, como se constitui o trabalho escravo e livre na época. Mostra ainda o espanto diante da necessidade de mulheres pertencentes a estratos sociais mais favorecidos trabalharem. Alencar buscou construir em suas obras uma identidade para o país que se constituía, e denunciou as mazelas da escravidão em obras como Mãe e O Demônio Familiar (1857). Entretanto, a despeito de ter levado ao palco a escravidão, a invisibilidade dos escravos e seus descendentes permanece, ainda hoje, nos milhões de brasileiros negros e mulatos alijados de seus direitos. A pesquisa aponta a importância da redescoberta de obras como Mãe que mantém viva a memória da escravidão e que passados 129 anos de seu término oficial, seus efeitos ainda se fazem sentir, cabendo a cada brasileiro fazer uso de suas capacidades para escrever uma nova história para o trabalho neste país: trabalho livre e digno para cada habitante desta terra, independente da cor de sua pele ou condição social. / This dissertation analyses the discursive constructions of the free and enslaved work on José de Alencar’s play Mãe, published in 1860. The research was mainly exploratory when it came to its objectives and utilized the bibliographic method, searching on the texts of Marx, Engels, Freyre, Freitas, Fausto, Gorender, Costa, Ianni and other authors for the emergence of the salaried work and indications that led to comprehending how the transition from enslaved work to free work happened in Brazil in the XIX century. The analysis has as a corpus José de Alencar’s play Mãe, and it tries to raise how the author represents the work relations in the second half of the XIX century and the possible inferences of such representation. From Bakhtin and the Circle’s Dialogical Discourse Analysis (DDA), it is attempted to comprehend on the theatrical literary speech how it is represented the relations between master and slave and between the social classes that restructured themselves and the free workers. As a result, the research revealed how the author innovates by bringing as the main character a female slave, during the existence of slavery in the country, showing that she can be a free worker, in her lines, despite her condition of a slave on her skin and exposes on the work’s microcosm how it is constituted the free and enslaved work at the time. It also shows the astonishment before the need of higher-stratum-belonging women to work. Alencar attempted to build on his works an identity for the constituting country, and despite denouncing the badness of slavery on works such as Mãe e Demônio Familiar (1857), the invisibility of the slaves and their descendants remains in millions of black and mulatto Brazilians depleted from their rights. The research pointed out the importance of rediscovering works such as Mãe that do not allow us to forget that slavery happened and that 129 years since its official end, its effects are still felt, making it fitting that every Brazilian, making use of their own capacity, write a new history for work in this country: free and dignified work for every inhabitant in this land, independent of color of skin or social condition.

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