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Estudo da utilização da estimulação eletrica funcional nas disfunções de eversão e dorsiflexão do pe durante a marcha em pacientes hemipareticos por acidente vascular cerebral

Sanches, Delson Luis Esteves 08 May 2004 (has links)
Orientadores: Edmur Franco Carelli, Elizabeth Maria Aparecida Barasnevicius Quagliato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:14:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sanches_DelsonLuisEsteves_M.pdf: 5852738 bytes, checksum: 4494ab9934c166c64948950e054d79dc (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Objetivos: A proposta deste estudo foi verificar a eficácia da estimulação elétrica funcional para os movimentos de eversão e dorsiflexão do pé associado à fisioterapia tradicional e quanto a toxina botulínica pode atuar como agente facilitador para o tratamento proposto. Método: Foram estudados 16 pacientes de ambos os sexos, hemiparéticos por acidente vascular cerebral, com tempo de lesão entre nove a 120 meses que apresentavam as disfunções de eversão e dorsiflexão do pé durante a marcha. Estes foram distribuídos em dois grupos: GI composto por oito pacientes que receberam aplicação de toxina botulínica, fisioterapia e EEF e com idade entre 41 e 75 anos, com a média de 57,75 e o desvio padrão foi de 13,14 anos. O GIl foi composto por oito pacientes que receberam tratamento fisioterápico, EEF e aplicação de toxina botulínica e com idade entre 30 e 72 a média foi de 58,88 e o desvio padrão foi de 13,38 anos. Foram realizadas três avaliações em ambos grupos: GI-13fase inicial sem nenhum tipo de procedimento, 23após 15 dias da aplicação da toxina botulínica e a 33após 15 dias do término do término do tratamento fisioterápico e EEF. GIl-13 fase inicial sem nenhum tipo de procedimento, 23após 15 dias do término do tratamento fisioterápico e utilização da EEF e a 33 após 15 dias da aplicação da toxina botulínica. As medidas avaliadas foram: amplitude de movimento articular do pé, a velocidade e cadência da marcha, análise observacional da marcha e força muscular. Os 16 pacientes realizaram avaliação neurológica, fisioterápica e exames complementares de ressonância magnética para visuaH7.açãoe comprovação da mesma área de lesão. Resultados: O teste ANOVA nos Ranks através da comparação das 3 avaliações realizadas no GI e GIl mostrou valor de (P) significante indicando melhora para as medidas: GI- f8 vs 38 -eversão p= 0.0155; dorsiflexão p= 0.0118; cadência p= 0.0033; velocidade p= 0.0013; força muscular p= 0.0069. GI- 28 vs 38- eversão p= 0.0103; dorsiflexão p= 0.0221; cadência p= 0.0065; velocidade p= 0.0385; força muscular p= 0.0069. GII- 18 vs 28- eversão p= 0.0064; dorsiflexão p= 0.005J;'velocidade p= 0.0145; força I muscular p= 0.0502. A medida cadência do GIl foi significativa na 23vs 33com valor de p= 0.0425, porém indicando piora da cadência. Conclusão: Diante dos resultados abrem-se novas perspectivas quanto à abordagem terapêutica com Estimulação Elétrica Funcional e fisioterapia para a melhora da dorsiflexão e eversão do pé de pacientes hemiparéticos por acidente vascular cerebral. A toxina botulínica parece participar no conjunto global da marcha como elemento de harmonia, talvez proporcionando um aspecto mais fisiológico eliminando os movimentos bruscos / Abstract: Objective: The aim of this study was to verify the effectiveness of functional electric stimulation to both movements of eversion and dorsiflexion of the foot associated to the traditional physiotherapy and how much the botulinum toxin can act as a facilitator agent to the proposed treatment. Method: It was studied 16 patients from both genders, all of them are hemiparethics patients due to cerebrovascular accident with a lesion period between nine and 120 months that had presented disfunctions of eversion and dorsiflexion of the foot during the gait. These patients were divided in two groups: Group 1 was compounded by eigth patients who had recieved application of botulinum toxin, physiotherapy and FES and their ages were between 41 and 75 years old, with an average of 57,75 years old and a standard deviation 13,14 years ofage; Group 2 was'compounded by eight patients, who had recieved physiotherapy treatment, utilization of FES and application of botulinum toxin and their ages were between 30 and 72 years of age and the average was 58,88 and the standard deviation was of 13,38 years of age. lt was performed evaluations on both groups: Group 1 - 1st Initial phase without any type of procedures, 2nd 15 days afier the application of botulinum toxin and 3rd - 15 days afier the end of the physiotherapy treatment and utilization ofFES. Group 2 - 1st Initial phase without any type ofprocedures, 2nd 15 days afier the end of the physiotherapy treatment and utilization of FES and the 3rd phase afier 15 days of the application of botulinum toxin. All the 16 patients had neurologic, physiotherapy assessment and additional examinations of magnetic resonance in order to verify and to reaffirm the lesion site. lt was evaluated the amplitude ofthe joint movement ofthe foot, muscular endurance, velocity and cadence ofthe gait, observational analysis of the gait and muscular strength. Results: The test Anova in the Ranks through the comparison of the 3 evaluations performed at Group 1 and Group 2 had shown a p. value very significative indicate improvement for the following measures: Group 1 - 1st evaluation versus 3 rd evaluationeversion p=O.0155; dorsiflexion p=O.0118; cadence p=O.0033; velocity p=O.0013 and muscular endurance p=O.0069. Group 2 - 2nd evaluation versus 3rd evaluation - eversion p=0.01O3); dorsiflexion p=O.0221; cadence p=O.0065; velocity p=O.0385 and muscular endurance0.0069. Group 2 - 1st evaluationversus 2nd evaluation- eversion p=O.OO64 dorsiflexion p=O.OO57;velocity p=O.O145and muscular endurance p=O.O502.The cadence measure of Group 2 was significant at the 2nd evaluation versus 3rd evaluation with a value ofp=O.O425.Though it doesn't indicate any improvement ofthe cadence. Conclusion: As it was seen from the results' point ofview, new perspectives are open for the therapeutic with Functional Eletric Stimulation approach and for the technique of the procedure in order to improve the dorsiflexion and eversion ofthe foot ofthe hemiparethics patients due to cerebrovascular accident. The botulinum toxin seems participate in the global association as element of harmony, maybe providing an aspect physiological eliminating abrupt moviments / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Ciências Médicas
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O baclofeno determina alterações histológicas sobre a medula espinal e meninges de coelhos?

Vital, Roberto Bezerra January 2018 (has links)
Orientador: Eliana Marisa ganem / Resumo: A espasticidade leva a perda na qualidade de vida, capacidade funcional do indivíduo e a alterações psicossociais. O baclofeno é fármaco relaxante muscular de ação central, utilizado no tratamento da espasticidade e é substância análoga ao ácido gama amino-butírico (GABA). Sua administração por via subaracnoidea permite que doses pequenas sejam utilizadas, minimizando efeitos adversos. A pesquisa consistiu em determinar os efeitos da administração de baclofeno em dose única, no espaço subaracnoideo de coelhos, sobre a medula espinal e as meninges. Foram utilizados coelhos, divididos em três grupos: G1, G2 e G3, com injeção no espaço subaracnoideo de soro fisiológico, baclofeno 100 μg e 200 μg respectivamente. Posteriormente foram realizadas as análises histológicas das meninges e medula dos coelhos. Os resultados da presente pesquisa mostram que o baclofeno, independe da dose administrada, causou lesão de tecido nervoso e de meninges em 20% (n=8) dos coelhos estudados. As alterações histológicas foram predominantemente observadas na região posterior das meninges. Podemos concluir que neste modelo experimental em coelhos o baclofeno desencadeou reação inflamatória no tecido nervoso e nas meninges. / Abstract: Spasticity leads to a reduced quality of life, functional capacity limitations, and changes in the psychosocial well-being of an individual. Baclofen is a centrally acting muscle relaxant that is used in the treatment of spasticity and is an analog of gammaamino-butyric acid. Its administration via the subarachnoid route allows the use of small doses, thus minimizing adverse effects. The aim of the study was to determine the effects of administration of a single dose of baclofen into the subarachnoid space of rabbits, on the spinal cord and meninges. Methods: The rabbits were divided into three groups. The first group (G1) was injected with saline solution. The second and third groups (G2 and G3) received 100 and 200 μg of baclofen in the subarachnoid space, respectively. Histological analysis of the meninges and spinal cord in rabbits was subsequently performed. The present findings showed that baclofen, regardless of the administered dose, caused damage to the nerve tissue and meninges in 20% (n = 8) of the tested rabbits. The histological changes were predominantly observed in the posterior portion of the meninges. We conclude that, in this rabbit experimental model, baclofen caused an inflammatory reaction in the nervous tissue and meninges. / Doutor
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Avaliação do uso de diferentes doses de toxina botulínica em pacientes com pé equino pós-acidente vascular encefálico / Different doses of botulinum toxin in spastic equinus foot of poststroke patients

Pimentel, Leonardo Halley Carvalho January 2013 (has links)
PIMENTEL, Leonardo Halley Carvalho. Avaliação do uso de diferentes doses de toxina botulínica em pacientes com pé equino pós-acidente vascular encefálico. 2013. 157 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-28T11:21:39Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_lhcpimentel.pdf: 12814884 bytes, checksum: 2a202a26df06e6004c5e24dfb66cec4a (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-28T11:49:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_lhcpimentel.pdf: 12814884 bytes, checksum: 2a202a26df06e6004c5e24dfb66cec4a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T11:49:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_lhcpimentel.pdf: 12814884 bytes, checksum: 2a202a26df06e6004c5e24dfb66cec4a (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: A toxina botulínica tipo A (TbA), uma das mais potentes toxinas biológicas, age através do bloqueio da transmissão neuromuscular via inibição da liberação de acetilcolina e é um tratamento bem-estabelecido para espasticidade pós-AVE, apesar de variações entre os protocolos de doses em diferentes centros. Espasticidade é um dos fatores que interferem no processo de reabilitação funcional após acidente vascular encefálico (AVE). Ela surge por causa da perda da inibição do reflexo miotático, resultante de lesão do neurônio motor superior. O pé equino é comum na espasticidade de membro inferior depois do AVE e sua instalação piora o padrão de marcha e a independência funcional. O objetivo desse estudo é avaliar os efeitos da TbA em diferentes doses sobre o pé espástico de pacientes com sequela de AVE inseridos em programa de reabilitação e sobre a velocidade de marcha e independência funcional desses pacientes. Metodologia: Este estudo foi realizado através de ensaio randomizado, prospectivo e duplo cego. Foram recrutados pacientes com diagnóstico de AVE (isquêmico ou hemorrágico) com período pós-AVE de pelo menos seis meses e hemiparesia com pé equino espástico (escore Ashworth 3 ou 4 em uma escala de 0 a 5). Vinte e um pacientes hemiparéticos pós-AVE inseridos em programa de reabilitação foram divididos em dois grupos. O primeiro grupo (n=11) recebeu aplicação de 300UI de TbA no pé espástico e o segundo grupo (n=10) recebeu 100UI de TbA. Todos os pacientes foram avaliados no tempo zero e 2, 4, 8 e 12 semanas após a injeção quanto aos seguintes parâmetros: amplitude de movimento passivo da articulação do tornozelo, escala de Ashworth modificada, tempo para andar 10 metros, escore clônus de aquileu e escore motor da Medida de Independência Funcional (MIFm). Resultados: O grupo 300UI TbA teve melhora significativa da amplitude de movimento na 12ª semana (p=0,021) e da escala de Ashworth nas 8ª (p=0,012) e 12ª (p < 0,0001) semanas em comparação ao grupo 100UI TbA. Houve tendência à melhora do escore clônus na 12ª semana no grupo 300UI TbA. Ambos os grupos apresentaram melhora durante o estudo no tempo para andar 10 metros e da MIFm sem diferença significativa entre eles. Não foram observados efeitos adversos significativos no decorrer do estudo. Conclusões: TbA é uma importante ferramenta na reabilitação pós-AVE para melhora dos parâmetros de espasticidade, mas não houve diferença significativa entre dose alta e baixa de TbA para parâmetros funcionais (velocidade de marcha e independência funcional), na amostra analisada. Estudos futuros com um número maior de pacientes e avaliação de resposta a reaplicações de TbA são necessários para confirmação desses achados. / Background: Botulinum toxin type A (BTX-A), one of the most potent biological toxins, acts by blocking neuromuscular transmission via inhibiting acetylcholine release and is a well-known treatment for poststroke spasticity, despite some variations among dose protocols. Spasticity is one of the factors that affect the functional rehabilitation process in stroke. Spasticity arises from the loss of myotatic reflex inhibition, resulting from upper motor neuron lesion. Equinus foot is common in lower limb spasticity after stroke worsening gait pattern and functional independence. The objective of this study is to evaluate the effects of BTX-A different doses on spastic foot in stroke patients in rehabilitation programme and on gait velocity and functional independence of these patients. Methods: This study was a randomized, prospective and double blind trial. Patients were recruited if they had diagnosis of stroke (ischemic or hemorrhagic) with a poststroke period of at least six months and hemiparesis with spastic equinus foot (Ashworth score 3 or 4 in a range from 0 to 5). Twenty-one hemiparetic stroke patients enrolled in a rehabilitation programme were divided into two groups. The first group (n=11) received BTX-A 300UI in spastic foot and the second group (n=10) received BTX-A 100UI. All patients were assessed at baseline and 2, 4, 8 and 12 weeks after injection for passive range of motion for ankle joint, Modified Ashworth Score, time walking 10 meters, clonus score and motor score of Functional Independence Measure (mFIM). Results: Higher dose group had significant improvement in range of motion on week 12 (p=0,021) and in Ashworth score on weeks 8 (p=0,012) and 12 (p < 0,0001) compared with lower dose group. There was slight improvement in clonus score in higher dose group on week 12 without statistical significance. Both groups had improvement in time walking 10 meters and mFIM without significant difference between them in the analyzed sample. There was no significant adverse effect. Conclusions: BTX-A is an important tool in poststroke rehabilitation for spasticity parameters improvement, but there was no significant difference between high and low doses of BTX-A for gait velocity neither for functional independence in the analyzed sample. Future studies with larger number of patients and evaluation of response to BTX-A reapplications are necessary to confirm these findings.
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Avaliação do impacto da utilização da Toxina Botulínica do tipo A na qualidade de vida de crianças e adolescentes com espasticidade

Assis, Taisa Razera Simões de 03 November 2009 (has links)
No description available.
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O baclofeno determina alterações histológicas sobre a medula espinal e meninges de coelhos? / Intrathecal baclofen as a neurotoxic agent in the spinal cord of rabbits

Vital, Roberto Bezerra 01 March 2018 (has links)
Submitted by ROBERTO BEZERRA Vital (roberto_vital@hotmail.com) on 2018-04-04T15:41:01Z No. of bitstreams: 1 Projeto v20.pdf: 3872313 bytes, checksum: d68e1cb15df36178f16f81f28f1b8bc8 (MD5) / Rejected by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: Necessário fazer as seguintes correções no arquivo submetido: problema 1: o arquivo submetido não contém capa, item obrigatório de acordo com as normas do seu programa Assim que tiver efetuado as correções submeta o arquivo em PDF novamente. Agradecemos a compreensão. on 2018-04-06T13:09:41Z (GMT) / Submitted by ROBERTO BEZERRA Vital (roberto_vital@hotmail.com) on 2018-04-10T22:23:33Z No. of bitstreams: 1 Roberto Vital (pós-defesa) com capa.pdf: 967175 bytes, checksum: c356f4d0b76b71e6f5e73e048a0fb341 (MD5) / Approved for entry into archive by ROSANGELA APARECIDA LOBO null (rosangelalobo@btu.unesp.br) on 2018-04-11T12:04:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 vital_rb_dr_bot.pdf: 967175 bytes, checksum: c356f4d0b76b71e6f5e73e048a0fb341 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-11T12:04:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vital_rb_dr_bot.pdf: 967175 bytes, checksum: c356f4d0b76b71e6f5e73e048a0fb341 (MD5) Previous issue date: 2018-03-01 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A espasticidade leva a perda na qualidade de vida, capacidade funcional do indivíduo e a alterações psicossociais. O baclofeno é fármaco relaxante muscular de ação central, utilizado no tratamento da espasticidade e é substância análoga ao ácido gama amino-butírico (GABA). Sua administração por via subaracnoidea permite que doses pequenas sejam utilizadas, minimizando efeitos adversos. A pesquisa consistiu em determinar os efeitos da administração de baclofeno em dose única, no espaço subaracnoideo de coelhos, sobre a medula espinal e as meninges. Foram utilizados coelhos, divididos em três grupos: G1, G2 e G3, com injeção no espaço subaracnoideo de soro fisiológico, baclofeno 100 μg e 200 μg respectivamente. Posteriormente foram realizadas as análises histológicas das meninges e medula dos coelhos. Os resultados da presente pesquisa mostram que o baclofeno, independe da dose administrada, causou lesão de tecido nervoso e de meninges em 20% (n=8) dos coelhos estudados. As alterações histológicas foram predominantemente observadas na região posterior das meninges. Podemos concluir que neste modelo experimental em coelhos o baclofeno desencadeou reação inflamatória no tecido nervoso e nas meninges. / Spasticity leads to a reduced quality of life, functional capacity limitations, and changes in the psychosocial well-being of an individual. Baclofen is a centrally acting muscle relaxant that is used in the treatment of spasticity and is an analog of gammaamino-butyric acid. Its administration via the subarachnoid route allows the use of small doses, thus minimizing adverse effects. The aim of the study was to determine the effects of administration of a single dose of baclofen into the subarachnoid space of rabbits, on the spinal cord and meninges. Methods: The rabbits were divided into three groups. The first group (G1) was injected with saline solution. The second and third groups (G2 and G3) received 100 and 200 μg of baclofen in the subarachnoid space, respectively. Histological analysis of the meninges and spinal cord in rabbits was subsequently performed. The present findings showed that baclofen, regardless of the administered dose, caused damage to the nerve tissue and meninges in 20% (n = 8) of the tested rabbits. The histological changes were predominantly observed in the posterior portion of the meninges. We conclude that, in this rabbit experimental model, baclofen caused an inflammatory reaction in the nervous tissue and meninges. / Fapesp 2011/ 22262-1
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Correlação entre o sinal mecanomiográfico e a escala modificada de Ashworth durante avaliação clínica da espasticidade / Correlation between the MMG signal and the modified Ashworth scale for clinical assessment of spasticity

Santos, Elgison da Luz dos 29 February 2016 (has links)
A espasticidade é uma desordem comum em pessoas que apresentam lesão no neurônio motor superior. O acometimento pode ocorrer em diferentes níveis. A Escala Modificada de Ashworth (EMA) é o instrumento de avaliação mais utilizado para medir os níveis de acometimento, entretanto apresenta subjetividade. Já a mecanomiografia (MMG) trata-se de uma técnica objetiva, que quantifica as vibrações musculares durante os eventos de contração e alongamento e, por isso, pode dimensionar com precisão o nível de espasticidade. Diante disso, objetivou-se investigar a correlação entre os níveis de espasticidade determinados pela EMA com os sinais mecanomiográficos em músculos espásticos e não espásticos. Avaliaram-se 34 membros de 22 voluntários, de ambos os sexos, com idade média de 39,91±13,77 anos. O protocolo experimental consistiu na realização de avaliação pela EMA dos grupos musculares flexores e extensores de joelho e/ou cotovelo, onde um grupo era o agonista e o outro antagonista. Simultaneamente, captavam-se os sinais de MMG. Utilizou-se um equipamento de MMG customizado para registrar e gravar os sinais, configurados em um programa da plataforma LabView®. No programa computacional MatLab®, processaram-se os sinais da MMG no domínio temporal (mediana da energia) e espectral (mediana da frequência) dos eixos de movimento X (transversal), Y (longitudinal) e Z (perpendicular). Para delimitação da banda passante, empregou-se um filtro Butterworth de 3a ordem atuando na faixa de 5 a 50 Hz. Aplicaram-se testes estatísticos como coeficiente de correlação de Spearman, teste de Kruskall-Wallis e teste de correlação linear. Como resultados, no domínio temporal, o teste de Kruskal- Wallis mostrou diferenças na mediana da energia (MMG ME) entre cada grupo de EMA. O teste de correlação linear mostrou alta correlação entre a EMA e a MMGME, tanto no grupo muscular agonista quanto no antagonista. Assim, no domínio do tempo, a maior correlação linear ocorreu entre a EMA e a MMGME do eixo Z do grupo muscular agonista (R2 = 0,9557) e a menor correlação no eixo X, do antagonista (R 2 = 0,8862). O teste de correlação de Spearman também confirmou alta correlação em todos os eixos, nesta análise. O processamento no domínio espectral mostrou que houve aumento na mediana da frequência (MMGMF) nos maiores graus de EMA. Porém, os coeficientes de correlação linear determinados foram moderados e baixos. O maior coeficiente de correlação linear entre a EMA e a MMGMF ocorreu no eixo Z, do grupo muscular agonista (R2 = 0,4883) e o menor valor no eixo Y, do grupo antagonista (R 2 = 0,1657). No teste de Spearman, a maior correlação ocorreu entre o eixo Y do grupo agonista (0,6951; p < 0,001) e o menor valor no eixo X do grupo antagonista (0,3592; p < 0,001). Por meio dos dados obtidos, concluiu-se que entre a MMGME e a EMA houve correlação significativamente elevada em ambos os grupos musculares. Entre a MMGMF e a EMA também houve correlação significativa, porém moderada no grupo agonista, e fraca no grupo antagonista. Desta forma, dentre os descritores estudados, a MMGME mostrou ser a mais adequada para correlacionar-se com o grau de espasticidade definido pela EMA. / Spasticity is a common disorder in people who have upper motor neuron injury. The involvement may occur at different levels. The Modified Ashworth Scale (MAS) is the most used method to measure involvement levels. But it corresponds to a subjective evaluation. Mechanomyography (MMG) is an objective technique that quantifies the muscle vibration during the contraction and stretching events. So, it may assess the level of spasticity accurately. This study aimed to investigate the correlation between spasticity levels determined by MAS with MMG signal in spastic and not spastic muscles. In the experimental protocol, we evaluated 34 members of 22 volunteers, of both genders, with a mean age of 39.91 ± 13.77 years. We evaluated the levels of spasticity by MAS in flexor and extensor muscle groups of the knee and/or elbow, where one muscle group was the agonist and one antagonist. Simultaneously the assessment by the MAS, caught up the MMG signals. We used a custom MMG equipment to register and record the signals, configured in LabView platform. Using the MatLab computer program, it was processed the MMG signals in the time domain (median energy) and spectral domain (median frequency) for the three motion axes: X (transversal), Y (longitudinal) and Z (perpendicular). For bandwidth delimitation, we used a 3rd order Butterworth filter, acting in the range of 5-50 Hz. Statistical tests as Spearman's correlation coefficient, Kruskal-Wallis test and linear correlation test were applied. As results in the time domain, the Kruskal-Wallis test showed differences in median energy (MMGME) between MAS groups. The linear correlation test showed high linear correlation between MAS and MMGME for the agonist muscle as well as for the antagonist group. The largest linear correlation occurred between the MAS and MMG ME for the Z axis of the agonist muscle group (R2 = 0.9557) and the lowest correlation occurred in the X axis, for the antagonist muscle group (R2 = 0.8862). The Spearman correlation test also confirmed high correlation for all axes in the time domain analysis. In the spectral domain, the analysis showed an increase in the median frequency (MMGMF) in MAS’ greater levels. The highest correlation coefficient between MAS and MMGMF signal occurred in the Z axis for the agonist muscle group (R2 = 0.4883), and the lowest value occurred on the Y axis for the antagonist group (R2 = 0.1657). By means of the Spearman correlation test, the highest correlation occurred between the Y axis of the agonist group (0.6951; p <0.001) and the lowest value on the X axis of the antagonist group (0.3592; p <0.001). We conclude that there was a significantly high correlation between the MMGME and MAS in both muscle groups. Also between MMG and MAS occurred a significant correlation, however moderate for the agonist group, and low for the antagonist group. So, the MMGME proved to be more an appropriate descriptor to correlate with the degree of spasticity defined by the MAS.
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Correlação entre o sinal mecanomiográfico e a escala modificada de Ashworth durante avaliação clínica da espasticidade / Correlation between the MMG signal and the modified Ashworth scale for clinical assessment of spasticity

Santos, Elgison da Luz dos 29 February 2016 (has links)
A espasticidade é uma desordem comum em pessoas que apresentam lesão no neurônio motor superior. O acometimento pode ocorrer em diferentes níveis. A Escala Modificada de Ashworth (EMA) é o instrumento de avaliação mais utilizado para medir os níveis de acometimento, entretanto apresenta subjetividade. Já a mecanomiografia (MMG) trata-se de uma técnica objetiva, que quantifica as vibrações musculares durante os eventos de contração e alongamento e, por isso, pode dimensionar com precisão o nível de espasticidade. Diante disso, objetivou-se investigar a correlação entre os níveis de espasticidade determinados pela EMA com os sinais mecanomiográficos em músculos espásticos e não espásticos. Avaliaram-se 34 membros de 22 voluntários, de ambos os sexos, com idade média de 39,91±13,77 anos. O protocolo experimental consistiu na realização de avaliação pela EMA dos grupos musculares flexores e extensores de joelho e/ou cotovelo, onde um grupo era o agonista e o outro antagonista. Simultaneamente, captavam-se os sinais de MMG. Utilizou-se um equipamento de MMG customizado para registrar e gravar os sinais, configurados em um programa da plataforma LabView®. No programa computacional MatLab®, processaram-se os sinais da MMG no domínio temporal (mediana da energia) e espectral (mediana da frequência) dos eixos de movimento X (transversal), Y (longitudinal) e Z (perpendicular). Para delimitação da banda passante, empregou-se um filtro Butterworth de 3a ordem atuando na faixa de 5 a 50 Hz. Aplicaram-se testes estatísticos como coeficiente de correlação de Spearman, teste de Kruskall-Wallis e teste de correlação linear. Como resultados, no domínio temporal, o teste de Kruskal- Wallis mostrou diferenças na mediana da energia (MMG ME) entre cada grupo de EMA. O teste de correlação linear mostrou alta correlação entre a EMA e a MMGME, tanto no grupo muscular agonista quanto no antagonista. Assim, no domínio do tempo, a maior correlação linear ocorreu entre a EMA e a MMGME do eixo Z do grupo muscular agonista (R2 = 0,9557) e a menor correlação no eixo X, do antagonista (R 2 = 0,8862). O teste de correlação de Spearman também confirmou alta correlação em todos os eixos, nesta análise. O processamento no domínio espectral mostrou que houve aumento na mediana da frequência (MMGMF) nos maiores graus de EMA. Porém, os coeficientes de correlação linear determinados foram moderados e baixos. O maior coeficiente de correlação linear entre a EMA e a MMGMF ocorreu no eixo Z, do grupo muscular agonista (R2 = 0,4883) e o menor valor no eixo Y, do grupo antagonista (R 2 = 0,1657). No teste de Spearman, a maior correlação ocorreu entre o eixo Y do grupo agonista (0,6951; p < 0,001) e o menor valor no eixo X do grupo antagonista (0,3592; p < 0,001). Por meio dos dados obtidos, concluiu-se que entre a MMGME e a EMA houve correlação significativamente elevada em ambos os grupos musculares. Entre a MMGMF e a EMA também houve correlação significativa, porém moderada no grupo agonista, e fraca no grupo antagonista. Desta forma, dentre os descritores estudados, a MMGME mostrou ser a mais adequada para correlacionar-se com o grau de espasticidade definido pela EMA. / Spasticity is a common disorder in people who have upper motor neuron injury. The involvement may occur at different levels. The Modified Ashworth Scale (MAS) is the most used method to measure involvement levels. But it corresponds to a subjective evaluation. Mechanomyography (MMG) is an objective technique that quantifies the muscle vibration during the contraction and stretching events. So, it may assess the level of spasticity accurately. This study aimed to investigate the correlation between spasticity levels determined by MAS with MMG signal in spastic and not spastic muscles. In the experimental protocol, we evaluated 34 members of 22 volunteers, of both genders, with a mean age of 39.91 ± 13.77 years. We evaluated the levels of spasticity by MAS in flexor and extensor muscle groups of the knee and/or elbow, where one muscle group was the agonist and one antagonist. Simultaneously the assessment by the MAS, caught up the MMG signals. We used a custom MMG equipment to register and record the signals, configured in LabView platform. Using the MatLab computer program, it was processed the MMG signals in the time domain (median energy) and spectral domain (median frequency) for the three motion axes: X (transversal), Y (longitudinal) and Z (perpendicular). For bandwidth delimitation, we used a 3rd order Butterworth filter, acting in the range of 5-50 Hz. Statistical tests as Spearman's correlation coefficient, Kruskal-Wallis test and linear correlation test were applied. As results in the time domain, the Kruskal-Wallis test showed differences in median energy (MMGME) between MAS groups. The linear correlation test showed high linear correlation between MAS and MMGME for the agonist muscle as well as for the antagonist group. The largest linear correlation occurred between the MAS and MMG ME for the Z axis of the agonist muscle group (R2 = 0.9557) and the lowest correlation occurred in the X axis, for the antagonist muscle group (R2 = 0.8862). The Spearman correlation test also confirmed high correlation for all axes in the time domain analysis. In the spectral domain, the analysis showed an increase in the median frequency (MMGMF) in MAS’ greater levels. The highest correlation coefficient between MAS and MMGMF signal occurred in the Z axis for the agonist muscle group (R2 = 0.4883), and the lowest value occurred on the Y axis for the antagonist group (R2 = 0.1657). By means of the Spearman correlation test, the highest correlation occurred between the Y axis of the agonist group (0.6951; p <0.001) and the lowest value on the X axis of the antagonist group (0.3592; p <0.001). We conclude that there was a significantly high correlation between the MMGME and MAS in both muscle groups. Also between MMG and MAS occurred a significant correlation, however moderate for the agonist group, and low for the antagonist group. So, the MMGME proved to be more an appropriate descriptor to correlate with the degree of spasticity defined by the MAS.
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Ensaio clínico randomizado duplo-cego comparando duas apresentações de toxina botulínica tipo A no tratamento de espasticidade disfuncional focal

Guarany, Fábio Coelho January 2013 (has links)
Introdução: A toxina botulínica tipo A é uma das principais modalidades de tratamento para pacientes com espasticidade. Uma nova preparações de toxina botulínica sorotipo tipo A, Prosigne®, foi lançada sugerindo ter a mesma eficácia que Botox®. No entanto, não há ensaios clínicos randomizados comparando essas formulações no tratamento da espasticidade. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia ea segurança do Prosigne® com Botox® no tratamento da espasticidade. Métodos: Foi realizado um estudo duplo-cego, randomizado e cruzado com 57 pacientes com espasticidade clinicamente significativas. Os pacientes foram avaliados no início do estudo, 4 e 12 semanas após a injeção de Prosigne® ou Botox®. Resultados: Os principais resultados foram avaliados pelas mudanças na Escala de Ashworth Modificada (EAM), Medida de Independência Funcional MIF) e Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) e os efeitos adversos relacionados ao uso da toxina botulínica. Ambas as toxinas foram significativamente eficazes em diminuir o grau de espasticidade, em adultos e crianças. Não houveram diferenças significativas entre os tratamentos Prosigne® e Botox® em relação aos escores MAS, e FIM PEDI. Da mesma forma, a incidência de efeitos adversos foi similar entre os dois grupos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que Prosigne® e Botox® são comparáveis em relação a sua eficácia e segurança no tratamento de três meses da espasticidade. / Background: Botulinum toxin type A is one of the main treatment choices for patients with spasticity. Prosigne® a new released botulinum toxin serotype A may have the same effectiveness as Botox®. However, there are no randomized clinical trials comparing these formulations in spasticity treatment. Objective: The aim of our study was to compare the efficacy and safety of Prosigne® with Botox® in the treatment of spasticity. Methods: We performed a double-blind, randomized, crossover study consisting of 57 patients with clinically meaningful spasticity. The patients were assessed at baseline, 4 and 12 weeks after Prosigne® or Botox® administration. Results: The main outcomes were changes in the patients’ Modified Ashworth Scale (MAS), Functional Independence Measure (FIM) and Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) scores and adverse effects related to the botulinum toxin. Both of the toxins were significantly effective in relieving the level of spasticity in adults and children. There were no significant differences found between the Prosigne® and Botox® treatments regarding their MAS, FIM and PEDI scores. Likewise, the incidence of adverse effects was similar between the two groups. Conclusion: Our results suggest that Prosigne® and Botox® are both efficient and comparable with respect to their efficacy and safety for the three month treatment of spasticity.
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Ensaio clínico randomizado duplo-cego comparando duas apresentações de toxina botulínica tipo A no tratamento de espasticidade disfuncional focal

Guarany, Fábio Coelho January 2013 (has links)
Introdução: A toxina botulínica tipo A é uma das principais modalidades de tratamento para pacientes com espasticidade. Uma nova preparações de toxina botulínica sorotipo tipo A, Prosigne®, foi lançada sugerindo ter a mesma eficácia que Botox®. No entanto, não há ensaios clínicos randomizados comparando essas formulações no tratamento da espasticidade. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia ea segurança do Prosigne® com Botox® no tratamento da espasticidade. Métodos: Foi realizado um estudo duplo-cego, randomizado e cruzado com 57 pacientes com espasticidade clinicamente significativas. Os pacientes foram avaliados no início do estudo, 4 e 12 semanas após a injeção de Prosigne® ou Botox®. Resultados: Os principais resultados foram avaliados pelas mudanças na Escala de Ashworth Modificada (EAM), Medida de Independência Funcional MIF) e Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) e os efeitos adversos relacionados ao uso da toxina botulínica. Ambas as toxinas foram significativamente eficazes em diminuir o grau de espasticidade, em adultos e crianças. Não houveram diferenças significativas entre os tratamentos Prosigne® e Botox® em relação aos escores MAS, e FIM PEDI. Da mesma forma, a incidência de efeitos adversos foi similar entre os dois grupos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que Prosigne® e Botox® são comparáveis em relação a sua eficácia e segurança no tratamento de três meses da espasticidade. / Background: Botulinum toxin type A is one of the main treatment choices for patients with spasticity. Prosigne® a new released botulinum toxin serotype A may have the same effectiveness as Botox®. However, there are no randomized clinical trials comparing these formulations in spasticity treatment. Objective: The aim of our study was to compare the efficacy and safety of Prosigne® with Botox® in the treatment of spasticity. Methods: We performed a double-blind, randomized, crossover study consisting of 57 patients with clinically meaningful spasticity. The patients were assessed at baseline, 4 and 12 weeks after Prosigne® or Botox® administration. Results: The main outcomes were changes in the patients’ Modified Ashworth Scale (MAS), Functional Independence Measure (FIM) and Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) scores and adverse effects related to the botulinum toxin. Both of the toxins were significantly effective in relieving the level of spasticity in adults and children. There were no significant differences found between the Prosigne® and Botox® treatments regarding their MAS, FIM and PEDI scores. Likewise, the incidence of adverse effects was similar between the two groups. Conclusion: Our results suggest that Prosigne® and Botox® are both efficient and comparable with respect to their efficacy and safety for the three month treatment of spasticity.
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Efeitos do tratamento da espasticidade com toxina botulínica do tipo A na função motora grossa de lactentes com Paralisia Cerebral forma Hemiplégica

Zonta, Marise Bueno 08 February 2010 (has links)
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