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Brasil e Argentina no Oriente Médio: do pós-segunda guerra mundial ao final da guerra fria

Preiss, José Luiz Silva January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-09-17T11:19:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000450686-Texto+Completo-0.pdf: 885231 bytes, checksum: a04865a37e2236ac621fd3628a12dd59 (MD5) Previous issue date: 2013 / The aim of this paper is to analyse the creation of the Middle East as an European plan, as well as the intensive oil exploitation in the region, that has begun since the beginning of the XX century. After the First World War, the USA oil companies have participated of oil exploitation, while the country was acting in the South America to establish her influence once the South American countries were still under the European one. After the Second World War, the political and military presence of the USA in the Middle East and in the South America has increased, interfering decisively in the international relations of both regions. During the Cold War, the USA acted intensively in the foreign policy of strategic nations, such as Brazil, Argentina and the Middle East. These countries have developed their own strategies to reach their goals, as well as the USA ones. The Brazilian and the Argentinian presences in the Middle East took place according to the USA plans, but the relations between Brazil and Argentina with Iraq and Iran, respectively, created an outstanding cooperation in the military and nuclear areas, that was important to these countries, while Brazil and Argentina also helped the USA military advisors in the South and Central America against guerrilla groups. After the downfall of the USSR, according to the USA strategy, it was not necessary the continuation of the military and nuclear cooperation of Brazilian and Argentinian techinicians with the countries of the Middle East. In the South America, the USA plans were established by the Washington Consensus, that were accepted by the newly elected civilian presidents, while Iraq was invaded by the USA troops and an international coalition being obliged to accept the new status quo imposed by the world hegemonic power, in the beginning of the 90’s in that region. On the other hand, the new Brazilian and Argentinian Presidents dealt with the countries of the Middle East differently. According to their commercial advantages. / O presente trabalho tem por objetivo analisar a importância do Oriente Médio para a política externa do Brasil e da Argentina do pós-Segunda Guerra Mundial ao final da Guerra Fria. A penetração estadunidense na região ocorre no mesmo período, enquanto afirmava a sua influência na América Latina, que ainda mantinha fortes ligações com a Europa. As duas guerras mundiais intensificaram a presença estadunidense no Oriente Médio e na América do Sul, interferindo decisivamente nas relações internacionais de ambas as regiões .Com a Guerra Fria, os EUA passaram a atuar decisivamente nas políticas externas de nações importantes estrategicamente como Brasil e Argentina, além daquelas do Oriente Médio. A necessidade de enfrentar uma série de inimigos e situações impostos pelo conflito bipolar permitiu que se instalasse a presença brasileira e argentina no Oriente Médio, passando a atuar ainda que tardiamente. No âmbito comercial e estratégico-militar, os dois países sul-americanos tiveram relações privilegiadas com o Iraque e com o Irã, respectivamente. Por outro lado, a rivalidade histórica na América do Sul, transferida para o Oriente Médio, abria espaço à cooperação extremamente benéfica para ambos, favorecendo também os planos dos EUA naquela região .Com a queda da URSS, determinando o final da Guerra Fria, não era mais do interesse da potência hegemônica que houvesse uma relação ativa na área nuclear e militar como aquela estabelecida entre Brasil e Argentina com os países árabes e o Irã. Na América do Sul, as novas diretrizes estadunidenses foram determinadas pelo Consenso de Washington e acatadas pelos governos democraticamente eleitos, enquanto o Iraque, após a guerra contra Irã e após a invasão do Kuwait estava exaurido economicamente, sendo derrotado militarmente por uma coalizão internacional, forçando a acatar o novo status quo que se estabelecia a partir da década de 1990. Os novos presidentes brasileiros e argentinos do período da redemocratização, por sua vez, demonstraram comportamentos diferentes a respeito das relações de seus países com o Oriente Médio.
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A revista Selecciones del Reader's Digest e a constituição da imagem dos estereótipos do american way of life: 1940/1950

Scherer Júnior, Charles January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000415678-Texto+Completo-0.pdf: 1886060 bytes, checksum: 92ae93705b398a997b73953e5cf96b21 (MD5) Previous issue date: 2009 / This work has as main objective the analysis of the formation of the polar opposite direction of the american way of life in the field of magazine Selecciones del Reader's Digest between 1940 and 1950. Accordingly, it is not an analysis of the myth of the american way of life, even if the issue be considered during the search, but an attempt to consider the significance of the myth that political stereotypes through the study of an of communication. / O presente trabalho tem como objetivo principal a análise do processo de constituição do sentido dos antípodas do american way of life nas matérias da revista Selecciones del Reader´s Digest entre 1940 e 1950. Nesse sentido, não se trata de uma análise do mito do american way of life, ainda que o tema seja considerado ao longo da pesquisa, mas, sim, de uma tentativa de considerar a significação dos estereótipos políticos daquele mito através do estudo de um meio de comunicação.
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A ajuda externa e a formulação da estratégia internacional dos Estados Unidos a partir do 11 de setembro de 2001 /

Mateo, Luiza Rodrigues. January 2017 (has links)
Orientador: Luis Fernando Ayerbe / Banca: Cristina Soreanu Pecequilo / Banca: Flávio Rocha de Oliveira / Banca: Solange Reis Ferreira / Banca: Samuel Alves Soares / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A ajuda externa sempre cumpriu importante papel na política internacional dos Estados Unidos. Após os eventos de 11 de setembro em 2001, documentos e discursos oficiais revelam uma percepção estratégica que conecta desenvolvimento e segurança, situando os elementos de governabilidade e geração de oportunidades em prol da contenção dos chamados Estados frágeis. Num contexto de ameaças difusas, o desenvolvimento é elencado, junto com diplomacia e defesa, como ferramenta da política externa estadunidense para enfrentar o perigo advindo de pandemias, crises humanitárias, crime organizado e terrorismo. O objetivo desta pesquisa é entender os propósitos e eixos de atuação dos Estados Unidos que, através do Departamento de Estado, principalmente da USAID, e do Departamento de Defesa, implementam projetos de assistência para o desenvolvimento, socorro a desastres naturais, e reconstrução pós-conflito em dezenas de países ao redor do globo. A complexidade da agenda de ajuda externa estadunidense envolve desde a formulação de diretrizes e luta por recursos junto ao Congresso à execução dos projetos. Através de fontes primárias, a pesquisa pretende analisar a organização institucional e a distribuição dos recursos de ajuda nos primeiros anos do século XXI, a fim de entender a evolução da ajuda externa e sua relação com a grande estratégia do país. / Abstract: Foreign aid has always been an important resource to United States foreign policy. After the 9/11 events, 2001, official documents and speeches emphasized the strategic vision that connects development and security, by which the promotion of economic opportunities and governance could refrain state fragility. In a context of diffuse security threats, development is pointed along with diplomacy and defense, as foreign policy tools to face the challenges of pandemics, humanitarian rises, organized crime and terrorism. This research objective is to understand the main strategic purposes and operation channels of the American foreign aid policy that through the Department of State, mainly USAID, and the Department of Defense, provide economic and security assistance, disaster and humanitarian relief and post-conflict reconstruction for dozens of countries around the world. The foreign aid agenda is complex and fragmented, since the guidelines formulation until the negotiation for funding in the Congress and the aid project implementation abroad. Working with primary sources, the research seeks to analyze the institutional organization and budgetary distribution of the main foreign aid projects in the 21st century, in order to understand the history of foreign aid and its importance to US foreign policy. / Doutor
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Amigos, amigos, negócios a parte! o jogo de interesses entre Brasil e Estados Unidos no período de 1942 a 1951

Tobias, Fabio Lucio Mello 28 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-03T13:32:37Z No. of bitstreams: 1 Fabio Lucio Mello Tobias.pdf: 4443680 bytes, checksum: f59e75dbeb6caa4627fde0d7495f3f78 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-03T13:32:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fabio Lucio Mello Tobias.pdf: 4443680 bytes, checksum: f59e75dbeb6caa4627fde0d7495f3f78 (MD5) Previous issue date: 2018-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A part of the most considered conjectures about the relations between Brazil and the United States insists that Brazil, at some key moments in its history, was subservient to Washington's interests, automatically aligning itself with the interests of the Americans . With the beginning of World War II in 1939, the configuration of power relations between countries began to change, affecting in a political or economic way almost the entire planet. In the case of Brazil, starting in 1942 the country began to participate in a game of interests with the United States that, among other things, wished to have access to the air bases of the Northeast. The Vargas government (1930-1945) and following the Dutra government (1946-1951), saw in this conjuncture an opportunity of negotiation, took advantage of the situation and negotiated with the Americans, trying to gain some advantages for the country. In this game, World War II and the Cold War served as a field for agencies such as the OSS, OCIAA and CIA, in the service of the United States and guaranteed the country some advantages. On the other hand, we did not have that many players, but we never stopped playing. We have even taken up space in newly created international forums such as the UN, OAS and ECLAC, among others. Not always winning, not always losing, but learning to play. Analyzing the Brazilian performance in these organizations, we intend to demonstrate that even in the face of various difficulties and in a less favored situation, the Brazilian government tried, with the resources it had at the time, to be protagonists of its own history / Uma parte das conjecturas mais consideradas sobre as relações entre o Brasil e os Estados Unidos insiste em afirmar que o Brasil, em alguns momentoschave de sua história foi subserviente aos interesses de Washington, alinhando-se de forma automática aos interesses dos norte-americanos. Com do início da Segunda Guerra Mundial em 1939, a configuração das relações de poder entre os países começa a mudar, afetando de uma forma política ou econômica quase todo o planeta. No caso do Brasil, partir de 1942 o país começa a participar de um jogo de interesses com os Estados Unidos que, entre outras coisas, desejava ter acesso às bases aéreas do Nordeste. O governo Vargas (1930-1945) e na sequência o governo Dutra (1946-1951), viram nesta conjuntura uma oportunidade de negociação, aproveitaram a situação e negociaram com os americanos, tentando conquistar algumas vantagens para o país. Nesse jogo, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria serviram de campo para a atuação de agências como a OSS, a OCIAA e a CIA, a serviço dos Estados Unidos e garantiram para o país algumas vantagens. Por outro lado, nós não tivemos tantos jogadores assim, mas nunca paramos de jogar. Jogamos, inclusive, ocupando espaço nos fóruns internacionais recém criados, como a ONU, a OEA e a CEPAL, dentre outros. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo a jogar. Analisando a atuação do Brasil nestas organizações pretendemos demonstrar que mesmo diante de varias dificuldades e numa situação menos favorecida o governo brasileiro tentou, com os recursos que dispunha na época, ser protagonista da sua própria história
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Ocupação e reconstrução do Iraque: a atuação da coalizão de Autoridade Provisória (2003-2004)

Amaral, Rodrigo Augusto Duarte 30 March 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-04-06T12:49:23Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Augusto Duarte Amaral.pdf: 1880428 bytes, checksum: 8e63f2fce3562f8791060c7fecd10dcc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-06T12:49:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Augusto Duarte Amaral.pdf: 1880428 bytes, checksum: 8e63f2fce3562f8791060c7fecd10dcc (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Between March 2003 and June 2004, the United States of America (US), together with Britain, occupied Iraq and obtained the status of Provisional Authority granted by the UN Security Council in Resolution 1483 to rebuild the Iraqi state after the overthrow of the Baath Regime. For the first time since the end of World War II, an international power gained occupying power status through United Nations (UN), without being a UN proper mandate, as usually in peacekeeping operations governed by the international body. The 2003 invasion of Iraq had a consensus in American political though that the United States would have the responsibility and duty to overthrow Saddam's regime, which allegedly committed crimes against humanity, posed a threat to international security. To a large extent, the American formula for the invasion and occupation of Iraq consisted in justifying its actions in terms of "humanitarian reason" and legitimizing them by means of legal mechanisms. Implementation of the Iraq occupation plan had a key role for members of the Iraqi opposition elite to the Baath Regime in support of the Anglo-American powers agenda. However, if this unprecedented statebuilding process is analyzed by leaving aside these humanitarian premises, unlike the mainstream US foreign policy analysis, one can identify possible political-economic benefits that result from this reconstruction project in Iraq. Based on the analysis of the official documents of the Provisional Authority Coalition (CPA) and questioning the internationalist liberal premises that guided the justification and later criticism of the results of CPA administration, we were able to identify possible political-economic benefits to the US and its corporations during The 14 months of occupation. Particularly in the energy, agriculture, security services and infrastructure sectors, as well as other financial benefits to non-state sectors (such as NGOs and informal economies). In terms of power, the occupation resulted in the US-Iraq approaching of US dominance, and in terms of market CPA liberalized the Iraqi economy allowing multinational access to various sectors of the Iraqi market. Thus, it is evident the consolidation of an Iraqi political-economic agenda submissive to the North American interests / Entre março de 2003 e junho de 2004, os Estados Unidos da América, em conjunto com a Grã-Bretanha, ocuparam o Iraque e obtiveram o status de Autoridade Provisória emitido pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (CSONU) na Resolução 1483 para reconstruir o Estado iraquiano após a derrubada do Regime Baath. Pela primeira vez desde o final da segunda Guerra Mundial, uma potência ganhava status de força ocupante pela Organização das Nações Unidas (ONU), sem ser um mandato da ONU propriamente, como usualmente nas operações de paz (Peacekeeping operations) regidas pelo órgão internacional. A invasão do Iraque em 2003, contou com um consenso no pensamento político norteamericano no qual os EUA teriam a responsabilidade e o dever de derrubar o regime de Saddam Hussein, que supostamente cometia crimes contra humanidade, representava uma ameaça à segurança internacional. Em grande medida, a fórmula norte-americana para a invasão e ocupação do Iraque consistiu em justificar suas ações em termos de “razão humanitária” e legitimá-las por meio de mecanismos jurídicos. A execução do plano de ocupação do Iraque contou com um papel fundamental de membros da elite iraquiana da oposição ao Regime Baath em apoio a agenda das potências anglo-americanas. Entretanto, se esse inédito processo de statebuilding for analisado deixando de lado essas premissas humanitárias, ao contrário do que fazem as análises mainstream de política externa dos EUA, pode-se identificar possíveis benefícios político-econômicos consequentes a esse projeto de reconstrução do Iraque. A partir da análise dos documentos oficiais da Coalizão de Autoridade Provisória (CAP) e o questionamento às premissas liberais internacionalistas que pautaram a justificativa e posteriormente as críticas aos resultados da administração da CAP, pudemos identificar possíveis benefícios político-econômicos aos EUA e suas corporações durante os 14 meses de ocupação. Sobretudo nos setores de energia, agricultura, serviços de segurança e infraestrutura, e ainda outros benefícios financeiros a setores não-estatais (como das Organizações não Governamentais e as economias informais). Em termos de poder, a ocupação resultou na aproximação entre EUA e Iraque de domínio norte-americano, e em termos de mercado a CAP liberalizou a economia iraquiana permitindo acesso de multinacionais a diversos setores do mercado iraquiano. Assim, evidencia-se a consolidação de uma agenda político-econômica iraquiana submissa aos interesses norte-americanos
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Deus abençoe a América : religião, política e relações internacionais dos Estados Unidos /

Mateo, Luiza Rodrigues. January 2011 (has links)
Orientador: Luís Fernando Ayerbe / Banca: Carlos Eduardo Lins da Silva / Banca: Reginaldo Mattar Nasser / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituido em parceria com a UNESP/UNICAMP/PUC-SP em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A religião tem exercido uma influência multidirecional no plano internacional através de movimentos transnacionais e conflitos étnico-nacionais, formatação de identidades e legitimação política que perfazem o ressurgimento do sagrado que caracteriza o século XXI como pós-secular. Diante deste quadro, questiona-se a negligência dirigida ao tema religioso pela disciplina das Relações Internacionais, situando tanto os impasses teóricos como as possibilidades analíticas abertas contemporaneamente. A escolha dos Estados Unidos como estudo de caso se deve ao caráter extremamente devoto da população e sua relevância na construção do "espírito americano". Os mitos fundacionais protestantes ajudam a entender a celebração da pátria contida na religião civil. De tempos em tempos, momentos de despertar religioso varreram os Estados Unidos, moldando seu dinâmico mercado religioso e o vigor evangélico engajado que caracteriza a atual "igreja americana". Recentes mudanças no protestantismo trouxeram nova dinâmica para a intersecção entre religião e política, colocando em questão as bases do secularismo institucional dos Estados Unidos. Por muito tempo na história americana, a sociedade religiosa e o governo secular coexistiram e se reforçaram mutuamente. O muro de separação entre Igreja e Estado e a liberdade religiosa são valores fundamentais da república defendidos desde o século XVIII pelos pais fundadores. Na segunda metade do século XX, contudo, grupos religiosos articulados em torno de uma agenda conservadora começaram a influenciar o debate sobre questões morais como aborto e direitos homossexuais, e mobilizar os fiéis para as eleições locais e federais. Nota-se, também, padrões como a "lacuna de frequência religiosa" e a retórica religiosa de líderes políticos, que traduzem a nova investida da religião no espaço público americano. O ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Religion has played a multidirectional influence on the international stage through transnational movements and ethno-national conflicts, formatting and political legitimation of identities that make up the resurgence of the sacred which characterizes the twenty-first century as post-secular. Given this situation, we question the negligence led to the religious theme for the International Relations discipline, closing both the theoretical impasses as the analytical possibilities opened contemporaneously. The choice of the United States as a case study is due to its extremely devout population and its relevance in the construction of the "American spirit." Protestant foundational myths help to understand the country celebration contained in the civil religion. From time to time, moments of religious revival swept the United States, casting his dynamic religious marketplace and committed evangelical force that characterizes the current "American church." Recent changes in Protestantism brought a new dynamic for the intersection between religion and politics, calling into question the institutional foundations of secularism in the United States. For a long time in American history, religious society and secular government coexisted and mutually reinforced. The wall of separation between church and state and freedom of religion are fundamental valuesof the Republic, defended since the eighteenth century by the founding fathers. In the second half of the twentieth century, however, religious groups structured around a conservative agenda, began to influence the debate on moral issues like abortion and gay rights, and mobilize the faithful to the local and federal elections. We can note, also, patterns such as the "religious attendance gap" and the religious rhetoric of political leaders which reflect the new thrust of religion in American public space. This work's focus lies in ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Entre o bolivarianismo e a adesão à hegemonia : a relação de Venezuela e Estados Unidos durante o chavismo (1999-2013) /

Pedroso, Carolina Silva. January 2018 (has links)
Orientador: Luis Fernando Ayerbe / Banca: Héctor Luis Saint-Pierre / Banca: Samuel Alves Soares / Banca: Rafael Duarte Villa / Banca: Marília Carolina Barbosa Souza Pimenta / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: Desde a sua gênese enquanto Estado-Nação, a Venezuela se depara com uma en-cruzilhada em termos de inserção externa: apostar no bolivarianismo ou aderir à he-gemonia. No início do século XX, a descoberta daquele que viria a ser seu principal produto de exportação, o petróleo, adicionou um elemento estruturante significativo e com consequências diretas na forma com que o país passou a se situar na arena internacional. Desde então, consolidou-se a parceria econômica e política com a po-tência hegemônica: os Estados Unidos da América (EUA). A ascensão de Hugo Chávez Frías ao poder, em 1999, representou o início de um novo ciclo político, marcado por uma intensa polarização política. Ademais, foi o primeiro governo lati-no-americano de uma safra de líderes que foram eleitos com um discurso bolivaria-no, anti-neoliberal e antiestadunidense. Assim, as relações bilaterais com os Esta-dos Unidos passaram por um espiral de tensões crescentes durante o chavismo, especialmente após evidências de ingerência norte-americana sob o governo de George W. Bush, baseado em uma política exterior venezuelana de revisionismo periférico antagônico. Contudo, no campo econômico e comercial, a tônica das rela-ções bilaterais foi o pragmatismo. Observou-se uma postura contraditória por parte da Venezuela chavista, em que politicamente recorria a discursos e gestos de afron-ta, mas economicamente manteve a dependência comercial com os EUA. Defende-mos que a inimizade entre esses dois países beneficiou o... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Venezuela's inception as Nation-State faces a paradigm in foreign affairs: to incorpo-rate Bolivarianism or adhere to hegemony. In the beginning of the 20th century, the discovery of petroleum as the country's main product for exports added a structurally significant element with direct consequences in the country's insertion in the interna-tional arena. Since then, economic and political economy with hegemonic power - the United States (US) - has been consolidated. Hugo Chávez Frías' commander-in-chief from 1999 on represented the beginning of a new and intense polarized cycle. Furthermore, that was the first of sequential Latin-American commanders-in-chief elected with a bolivarianist discourse, either anti-neo-liberal and anti-US. Therefore, bilateral relations with the US under chavism have been increasingly tenuous, espe-cially after evidence of US ingerence under George W. Bush's government. Vene-zuelan external policy was based on antagonist and peripherical revisionism. How-ever, at the economic and commercial areas pragmatism was the tone of bilateral relations. A contradictory stance in which politically Venezuela had confrontational narrative and actions, but economically kept dependent on the US, was observed. We argue that hostility between Venezuela and the United States benefited Vene-zuelan politics and were worthwhile for both countries. Venezuelan-US relations ex-pressing the dispute between both paradigms of international insertion - Bolivarian-ism and adhe... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Desde su génesis mientras Estado-Nación, Venezuela se encuentra en una encruci-jada en términos de inserción externa: apostar en el bolivarianismo o adherirse a la hegemonía. A principios del siglo XX, el descubrimiento de aquel que vendría a ser su principal producto de exportación, el petróleo, añadió un elemento estructurante significativo y con consecuencias directas en la forma con que el país pasó a situar-se en la arena internacional. Desde entonces, se ha consolidado la asociación eco-nómica y política con la potencia hegemónica: los Estados Unidos de América. La llegada de Hugo Chávez Frías al poder, en 1999, representó el inicio de un nuevo ciclo político, marcado por una intensa polarización política. Además, fue el primer gobierno latinoamericano que fueron elegidos con un discurso bolivariano, anti-neoliberal y antiestadounidense. Así, las relaciones bilaterales con Estados Unidos pasaron por un espiral de tensiones crecientes durante el chavismo, especialmente tras evidencias de injerencia norteamericana bajo el gobierno de George W. Bush, basado en una política exterior venezolana de revisionismo periférico antagónico. Sin embargo, en el campo económico y comercial, la tónica de las relaciones bilate-rales fue el pragmatismo. Se observó una postura contradictoria por parte de Vene-zuela chavista, en que políticamente recurría a discursos y gestos de hostilidad, pero económicamente mantuvo la dependencia comercial con Estados Unidos. Defende-mos que la enemistad... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Doutor
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Um balanço entre o multilateralismo e o unilateralismo na política externa dos EUA no caso da guerra contra o Iraque em 2003 /

Fávero, Fábio Arroyo. January 2014 (has links)
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser / Banca: Carlos Gustavo Poggio Teixeira / Banca: Cláudia Alvarenga Marconi / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: O objetivo desta dissertação é fazer uma investigação a respeito do impacto e influência que a diplomacia, em sua vertente multilateral, pode ter sobre a opção dos membros do governo dos EUA em fazerem uso de suas forças armadas no exterior. A análise é desenvolvida com base no estudo de caso específico da Guerra contra o Iraque, que teve início em março de 2003. Primeiramente desenvolvemos uma delimitação conceitual do que entendemos por unilateralismo e multilateralismo como sendo categorias de classificação do grau de abertura e influência de outros atores na política externa de um determinado Estado. Em seguida, fazemos uma revisão bibliográfica da história da política externa norte-americana, identificando os sentidos e possíveis fontes respectivas do unilateralismo e multilateralismo neste panorama, e quais as suas especificidades. Finalmente, desenvolvemos a análise proposta, através da contextualização da questão iraquiana e do envolvimento norte-americano nela, para em seguida identificarmos na ação dos EUA o grau em que sua atuação diplomática envolveu outros atores e interesses, com vistas a realizarmos uma gradação do seu multilateralismo ou unilateralismo e se esta categorização serve para o melhor entendimento do papel que a diplomacia teria na política externa dos EUA especificamente no caso da guerra resultante deste processo. Nossas conclusões apontam para um balanço complexo, pois as fontes trabalhadas indicam uma forte vocação unilateral na escolha da opção militar para desarmar o Iraque. Porém, ao mesmo tempo é possível notar que houve um amplo e sistemático esforço de convencer aliados e especialmente o Conselho de Segurança da ONU da legitimidade e da necessidade da ação militar contra o Iraque. E este esforço parece não ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The objective of this dissertation is to make an investigation about the impact and influence that diplomacy in its multilateral expression may have in the option of using military forces abroad by members of the government of the United States. The analysis is developed for the specific case of the Iraq war, which started in March 2003. First we present one conceptual understanding of unilateralism and multilateralism as categories of classification of the degree of openness and influence of others actors in the foreign affairs of one State. After this we make one bibliographical review of the history of United States foreign affairs, identifying the meanings and the possible sources of unilateralism and multilateralism in its development, and which are their specificities. Then, we develop the proposed analysis, through the details about the context of the Iraqi crisis and north American involvement in it, and afterwards we identify in the United States action the degree in which its diplomatic action involved others actors and interests, for the purpose of having a scale of its multilateralism or unilateralism. Then we evaluate if these categories are useful for the better understanding of the role diplomacy may have in the United States foreign policy, specifically in the case of the war. Our conclusions points out a complex balance, since our sources indicate a strong unilateral tendency in the choice about the military option to disarm Iraq. However, at the same time we could see an wide and systematic effort to convince allies and specially the UN Security Council of the legitimacy and the need of the military action against Iraq. This effort appears to not have been more insistent on the account of the favorable domestic conditions for the war, with the support of US Congress, and the threat of a veto openly made by others member of ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O governo de George W. Bush e sua guerra contra o terror : nova orientação tática à estratégia norte-americana /

Moreira Júnior, Hermes. January 2011 (has links)
Orientador: Marcelo Fernandes de Oliveira / Banca: Virgílio Caixeta Arraes / Banca: Marcos Cordeiro Pires / Resumo: Principal economia mundial, líder político das principais instituições multilaterais e superpotência militar de alcance global, os Estados Unidos neste início de século XXI reúne todas as características para ser considerado o principal ator do sistema internacional. Nesse sentido, a compreensão das relações internacionais contemporâneas depende de uma compreensão das principais ações dos Estados Unidos no cenário internacional. Desde os anos do pós II Guerra, a política externa norte-americana adotou uma estratégia de construir a ordem internacional a partir da projeção de seus interesses nacionais. O objetivo dessa pesquisa foi identificar se a estratégia de segurança nacional do governo George W. Bush, focada na guerra contra o terrorismo, representa uma continuidade no projeto hegemônico norte-americano de construção da ordem internacional, ou se representa uma ruptura do mesmo, por desarticular o consenso da comunidade internacional existente em torno do projeto iniciado na segunda metade do século XX. A partir da revisão bibliográfica sobre o tema, da análise dos documentos dos neoconservadores e formuladores da estratégia de segurança do governo W. Bush, e do estudo de sua estratégia de segurança nacional, conhecida como Doutrina Bush, percebe-se que, por meios distintos, a política externa neoconservadora dos republicanos possui o mesmo objetivo da Grande Estratégia dos Estados Unidos prevalecente ao longo do século XX: o de modelar a ordem internacional de acordo com os interesses norte-americanos e assim consolidar sua primazia no cenário internacional / Abstract: Greatest global economy, political leader of multilateral institutions and global military superpower, during the XXI century America has had all the characteristics to be considered the main actor of international system. Therefore, the understanding of contemporary international relations depends on understanding US world actions. Since Post War II, American foreign policy has developed a strategy to shape world order through America's national interest. This research aims to investigate if the national security strategy of W. Bush's administration, focused on war on terror, represents a continuity or a break in the American hegemonic project. The Bibliography revision, as well as the analysis of neoconservative documents for foreign policy and national defense, added by a study of the national security strategy, shows that Bush Doctrine has the same objectives of US Grand Strategy: to shape world order and support American primacy / Mestre
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Análise da política estratégica dos Estados Unidos para a América do Sul: de Clinton a George W. Bush

Souza, Marília Carolina Barbosa de [UNESP] 16 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-16Bitstream added on 2014-06-13T19:15:44Z : No. of bitstreams: 1 souza_mcb_me_mar.pdf: 500229 bytes, checksum: de4a7d7ff254b0a83ce120d866d564e5 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta pesquisa tem por objetivo fazer uma análise da política estratégica dos Estados Unidos para a América do Sul, do governo Clinton ao governo Bush. O trabalho versa sobre os principais temas que configuram as abordagens estratégicas norte-americanas para a região, dentro de um contexto mais amplo das mudanças pelas quais passaram a segurança internacional no final da guerra fria. Os Estados Unidos, ao não mais encontrarem no sistema internacional um adversário tradicional ou compatível com seus delineamentos estratégicos, tiveram que redesenhar e redefinir suas prioridades para a segurança nacional. Dessa forma, ameaças transnacionais foram, gradualmente, abordadas como uma das novas prioridades para garantir a segurança nacional do país. Com relação à América do Sul, partindo das estratégias norte-americanas para o Hemisfério Ocidental, os temas elencados nas políticas para a região são: o tráfico de drogas, a promoção da democracia, abertura de mercados, tráfico e produção de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e terrorismo. Estes temas percorreram todos os planejamentos estratégicos do governo Clinton, através de sua agenda multilateral, dentro do contexto da estratégia de Engajamento e Expansão, a qual buscou vincular os países aos temas sensíveis à sua segurança nacional, através de vários encontros Hemisféricos. No caso da América Latina, as Cúpulas das Américas e suas reuniões específicas, como as Reuniões de Ministros de Defesa das Américas, foram meios de se obter esta vinculação política. Estes temas permaneceram presentes no governo George W. Bush, entretanto, a abordagem estratégica para a região enfatizou a possível ligação entre estas questões presentes, como o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção; ao terrorismo internacional, o qual sobe ao topo das prioridades da política estratégica norte-americana / This research aims to analyze the strategic policy of the United States to South America, from the Clinton administration to the Bush administration. This paper discusses major issues that shape strategic approaches within the U.S. for the region within a broader context of changes which came to international security at the end of the Cold War. The United States, which no longer met in the international system a traditional adversary compatible with its strategic designs, had to redesign and redefine its priorities for national security. Thus, transnational threats have been gradually addressed as one of the new priorities to ensure national security of the country. Regarding South America, departing from North American strategies for the Western Hemisphere, the topics listed in the strategic policies for the region are: drug trafficking, maintenance of democracy, open markets, trafficking and drug production, corruption, money laundering and terrorism. These subjects went through all the strategic plans of the Clinton administration, through its multilateral agenda, within the context of the Strategy of Engagement and Expansion, which sought to bind the countries to sensitive issues to its national security through various hemispheric meetings. In the case of Latin America, the Summits of the Americas and its specific meetings such as the Meetings of Ministers of Defense of the Americas were ways to get this linking policy. These themes remained present under the George W. Bush’s administration, however, the strategic approach to the region emphasized the possible link between these issues in the region, such as drug trafficking, money laundering and corruption, to international terrorism, which rises to the top of the priorities of US strategic policy

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