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Por que locais demarcados são importantes para o aparecimento do efeito atencional automático? / Why are placeholders important to the manifestation of the automatic attentional effect?

Sais, Fernanda Amadei 15 March 2011 (has links)
Investigamos, no Experimento, se o estímulo precedente, que captura a atenção quando existem demarcações, deixa de capturar a atenção na ausência de demarcações por ter seu processamento filtrado precocemente. Além disso, investigamos, nos experimentos 2, 3 e 4, se alterações no fundo da tela, que gerassem maior competição no processamento dos estímulos presentes na cena visual, poderiam levar à captura da atenção, mesmo sem a presença das demarcações classicamente utilizadas. Observamos que quando a intensidade dos estímulos competidores presentes na tela era alta, o estímulo precedente passou a capturar a atenção. Explicamos esse resultado com a hipótese de que as demarcações são importantes por adicionarem ruído ao processamento dos estímulos apresentados, influenciando a representação desses estímulos e, portanto, a possibilidade de um estímulo capturar a atenção. Por fim, no Experimento 5, investigamos se os resultados da tarefa de escolha de local seriam replicados em uma tarefa de discriminação de forma. / In Experiment 1 we investigated if a peripheral stimulus, which is able to capture attention when there are placeholders on the screen, is no longer able to capture attention in the absence of placeholders because is early filtered. In Experimento 2, 3 and 4 we investigated if changes on screen background, which would generate stronger processing competition between stimuli, could lead to attentional capture even in absence of placeholders. Accorging to our results the peripheral stimuli is able to capture attention when competing stimuli of high intensity are presented togueter on screen. Our explanation is that placeholders are important because they add noise to stimuli processing, affecting stimuli representation and, therefore, the probability that a stimulus will capture attention. Lastly, in Experimento 5 we investigated if similar results would be obtained in a form discrimination task.
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Por que locais demarcados são importantes para o aparecimento do efeito atencional automático? / Why are placeholders important to the manifestation of the automatic attentional effect?

Fernanda Amadei Sais 15 March 2011 (has links)
Investigamos, no Experimento, se o estímulo precedente, que captura a atenção quando existem demarcações, deixa de capturar a atenção na ausência de demarcações por ter seu processamento filtrado precocemente. Além disso, investigamos, nos experimentos 2, 3 e 4, se alterações no fundo da tela, que gerassem maior competição no processamento dos estímulos presentes na cena visual, poderiam levar à captura da atenção, mesmo sem a presença das demarcações classicamente utilizadas. Observamos que quando a intensidade dos estímulos competidores presentes na tela era alta, o estímulo precedente passou a capturar a atenção. Explicamos esse resultado com a hipótese de que as demarcações são importantes por adicionarem ruído ao processamento dos estímulos apresentados, influenciando a representação desses estímulos e, portanto, a possibilidade de um estímulo capturar a atenção. Por fim, no Experimento 5, investigamos se os resultados da tarefa de escolha de local seriam replicados em uma tarefa de discriminação de forma. / In Experiment 1 we investigated if a peripheral stimulus, which is able to capture attention when there are placeholders on the screen, is no longer able to capture attention in the absence of placeholders because is early filtered. In Experimento 2, 3 and 4 we investigated if changes on screen background, which would generate stronger processing competition between stimuli, could lead to attentional capture even in absence of placeholders. Accorging to our results the peripheral stimuli is able to capture attention when competing stimuli of high intensity are presented togueter on screen. Our explanation is that placeholders are important because they add noise to stimuli processing, affecting stimuli representation and, therefore, the probability that a stimulus will capture attention. Lastly, in Experimento 5 we investigated if similar results would be obtained in a form discrimination task.
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O efeito do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância: investigação básica e aplicada em populações expostas ao mercúrio

FARIAS, Letícia Miquilini de Arruda 22 May 2018 (has links)
Submitted by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-06-12T18:29:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese de doutorado - Letícia Miquilini de Arruda Farias.pdf: 2377468 bytes, checksum: 84052add9cbe478d87a53d130d820f21 (MD5) / Approved for entry into archive by JACIARA CRISTINA ALMEIDA DO AMARAL (jaciaramaral@ufpa.br) on 2018-06-12T18:30:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese de doutorado - Letícia Miquilini de Arruda Farias.pdf: 2377468 bytes, checksum: 84052add9cbe478d87a53d130d820f21 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese de doutorado - Letícia Miquilini de Arruda Farias.pdf: 2377468 bytes, checksum: 84052add9cbe478d87a53d130d820f21 (MD5) Previous issue date: 2018-05-22 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As imagens naturais são um conjunto complexo de padrões de contraste de cor e de luminância que quando combinados na cena visual ajudam a criar a discriminação de objetos em relação ao ambiente visual ao seu redor. Diversas propostas têm sido feitas para estudar como o sistema visual processa estímulos que combinam contrastes de cor e luminância. Esta tese tem como proposta principal apresentar um novo estímulo para ser usado em tarefas de discriminação de luminância sob o mascaramento de um ruído de cor. Sendo assim, cinco experimentos foram executados utilizando como foco principal esse novo paradigma com o intuito de explorar questões básicas e aplicadas de seu uso. O estudo 1 investigou o efeito da saturação do ruído de cor sobre a discriminação limiar do contraste de luminância. O estudo 2 investigou como o arranjo de mosaico contribuiu para os valores de contraste limiares de luminância sob o mascaramento do ruído de cor. O estudo 3 investigou a influência do conteúdo cromático do ruído espacial de cor sobre a discriminação limiar de luminância. O estudo 4 investigou a influência da polaridade do contraste de luminância sob o mascaramento do ruído espacial de cor sobre os contrastes limiares estimados. O estudo 5 comparou os valores de contrastes limiares de luminância sob o mascaramento de cor em duas populações ribeirinhas de diferentes bacias hidrográficas da Amazônia paraense e sob diferentes níveis de exposição alimentar ao mercúrio. O principal achado desta tese foi que os contrastes limiares de luminância variaram em função do comprimento do vetor do ruído espacial cromático. Quanto mais elevado fosse o comprimento do vetor do ruído espacial cromático, maior seria o contraste limiar de luminância. O contraste limiar estimado pelo estímulo sem mosaico exibiu valores significativamente menores que os estimados com estímulos com mosaico (p <0,01). Não foi observada diferença estatística entre os contrastes limiares estimadas em torno das cinco cromaticidades de referência nas distintas condições de saturação (p> xi 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados no protocolo de decremento de luminância foram significativamente menores em todos os níveis de saturação quando comparados aos estimados por meio do protocolo de incremento de luminância (p <0,05). Não há diferença estatística entre os limiares de discriminação de luminância estimados entre as comunidades ribeirinhas que foram diferentemente expostas ao mercúrio (p> 0,05). Os contrastes limiares de luminância estimados através do novo estímulo, descrito nesta tese, foram influenciados pelo ruído espacial cromático, ruído espacial de tamanho, e pela polaridade do contraste de luminância do estímulo. No entanto, as distintas composições do ruído espacial cromático não exibiram nenhuma influência sobre a discriminação de luminância. A presença de uma ou mais vias visuais sensíveis a cores e à luminância pode ser o substrato fisiológico do mecanismo que está subjacente à percepção de contraste de luminância desse novo estímulo. / Natural images are a complex set of color and luminance contrast that when combined in visual scene helps to create the discrimination of objects from the surrounding visual environment. A series of neural streams transmits the color and luminance information from the retina to the higher cortical centers. Several proposals have been made to study how the visual system processes the stimuli that combining color and luminance contrasts. This thesis has as main proposal to introduce a new stimulus to be used luminance discrimination task under chromatic noise masking. Thus, five experiments were carried out with focus this new paradigm to explore basic and applied questions about its use. Study 1 investigated the effect of color noise saturation on the threshold discrimination of luminance contrast. Study 2 investigated how the mosaic arrangement contributed to the contrast values of luminance contrast thresholds under the chromatic noise masking. Study 3 investigated the influence of the color content of the noise on the threshold discrimination of the luminance contrast. Study 4 investigated the influence of the polarity of the luminance contrast under the chromatic noise masking on the estimated threshold contrasts. Study 5 compared the values of threshold luminance contrasts under chromatic noise masking of two riverine populations of different Amazonian regions of the Pará State and exposed to different levels of mercury by feeding. The main finding of this thesis was that the luminance contrast thresholds varied as a function of the vector length of the chromatic noise values. The higher chromatic noise length, the higher luminance contrast threshold. The contrast threshold estimated by the non-mosaic stimulus exhibited significantly lower values than those estimated with mosaic stimuli (p <0.01). No statistical difference was observed between the contrasts threshold estimated around the five reference chromaticities at different saturation conditions (p> 0.05). The luminance contrasts thresholds estimated in the luminance decrement protocol were xiii significantly lower at all saturation levels than those estimated using the luminance increase protocol (p <0.05). There is no statistical difference between the thresholds of estimated luminance discrimination among riverine communities that were differently exposed to mercury (p> 0.05). The luminance contrasts threshold estimated by the new stimulus, described in this thesis, were influenced by chromatic and spatial noise, and by the polarity of the stimulus of luminance contrast. However, the different chromatic noise compositions did not exhibit any influence on the luminance discrimination. The presence of one or more color-sensitive visual pathways and luminance may be the physiological substrate of the mechanism underlying the luminance contrast perception of this new stimulus.
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Ganho de contraste do potencial cortical provocado visual multifocal: efeitos da excentricidade e do modo de estimulação

SILVA, Veronica Gabriela Ribeiro da 29 November 2016 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-27T14:41:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GanhoContrastePotencial.pdf: 2379799 bytes, checksum: b7c8f6c20a4ffc70c03cd986fadbb07f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-11T15:56:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GanhoContrastePotencial.pdf: 2379799 bytes, checksum: b7c8f6c20a4ffc70c03cd986fadbb07f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T15:56:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_GanhoContrastePotencial.pdf: 2379799 bytes, checksum: b7c8f6c20a4ffc70c03cd986fadbb07f (MD5) Previous issue date: 2016-11-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Neste estudo foram avaliadas as possíveis contribuições das vias paralelas visuais M e P para o potencial cortical provocado visual em diferentes excentricidades visuais usando o ganho de contraste como indicador fisiológico no primeiro (K2.1) e segundo (K2.2) slices do kernel de segunda ordem dos potenciais corticais provocados multifocais (mfVEPs). O trabalho foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (023/2011 – CEP/NMT) do Núcleo de Medicina Tropical, Universidade Federal do Pará. Nove sujeitos (22,5 ± 3,7 anos de idade) com visão normal foram testados. O estímulo foi gerado através do programa VERIS (EDI, San Mateo, CA) e consistiu em um tabuleiro de dardos ocupando 44° do ângulo visual, com 60 setores escalonados considerando a magnificação cortical, onde cada setor continha 16 quadrados (8 pretos e 8 brancos) com contraste espacial de luminância e luminância média de 40 cd/m², mostrados através de um monitor CRT, situado a uma distância de 32 cm do indivíduo testado. Cada setor foi temporalmente modulado por uma sequência-m pseudo-aleatória no modo de apresentação de padrão reverso e padrão de pulso em cinco contrastes de Michelson entre 6,25-100%. Foram extraídos os dados de K2.1 e K2.2 dos mfVEPs. Calcularam-se os valores médios de amplitude de registros correspondentes a 6 diferentes anéis de mesma excentricidade no campo visual (A1 e A6 sendo os anéis mais interno e externo, respectivamente) em função do contraste do estímulo. Os dados de amplitude em função do contraste do estímulo foram modelados por funções de Michaelis-Menten. A constante de semissaturação (C50) do modelo foi o indicador inversamente proporcional do ganho de contraste da função. Em K2.1, respostas para o padrão reverso apresentaram um alto valor do C50 (média, desvio padrão: 35,5% ± 9,3), indicando baixo ganho de contraste na função. Para os anéis mais externos (A2 – A6), foram estimados C50 inferiores aos estimados em A1 (média, desvio padrão: A2: 26,5% ± 6,5; A3: 22,4% ± 8,8; A4: 18,4% ± 4,4; A5: 20,6% ± 9,3; A6: 26,7% ± 12), representando funções de alto ganho de contraste. Em K2.2, no anel central (A1) e no mais periférico (A6), as funções de resposta ao contraste geradas pelo padrão reverso apresentaram um alto valor do C50 (média, desvio padrão: 38,4% ± 4,2; 37,5% ± 10,2), indicando baixo ganho de contraste na função. De A2 a A5, originou funções com valores de C50 inferiores aos estimados em A1 (média, desvio padrão: A2: 27,4% ± 7,4; A3: 20,2% ± 4,9; A4: 22,4% ± 4,2; A5: 18,7% ± 3,2; A6: 23,1% ± 8,9), representando funções de alto ganho de contraste. Para o padrão de pulso, no K2.1 e K2.2, no anel central (A1) e no K2.2 no anel mais externo (A6), as funções de resposta ao contraste geradas não apresentaram valores significativos e confiáveis para a análise. Em K2.1 os anéis intermediários (A2 – A5) originaram funções com alto C50 (média, desvio padrão: A2: 44,7% ± 10,5; A3: 38,3% ± 12,1; A4: 45,8% ± 12,1; A5: 49,4% ± 16,1; A6: 47,8% ± 14,7), representando funções de baixo ganho de contraste. Em K2.2, nos anéis intermediários (A2 – A5, exceto em A4) a estimulação originou valores de C50 maiores do que em K2.1 (média, desvio padrão: A2: 50,2% ± 10,3; A3: 48,2% ± 11,1; A4: 28,5% ± 4,2; A5: 54,3% ± 16,2), representando funções de baixo ganho de contraste. Para o padrão reverso, os resultados sugerem a predominância da via M nos anéis excêntricos intermediários e da via P no anel mais central (A1) e no mais periférico (A6). Para o padrão de pulso, sugere predominância da via P em todas as excentricidades. / This study evaluated effects of eccentricity and mode presentation on the multifocal visual evoked potential (mfVEPS) recordings extracted by second-order kernels and its possible contributions from parallel visual pathways. Nine subjects (22.5 ± 3.7 years-old) were studied. All the subjects had 20/20 or corrected visual acuity and no previous history of neuro-ophtahlmic diseases or degenerative diseases. The subjects were tested with non dilated pupil in a monocular way. All the experimental procedures agreed to the tenets of Helsinki and were approved by Committee for Ethic in Research of Nucleus of Tropical Medicine (023/2011 protocol, Federal University of Pará, Belém, PA, Brazil). A CRT monitor displayed a 22º radius, 60 sectors dartboard, each sector with 16 checks (8 white and 8 black), pattern mean luminance of 40 cd/m2. The pattern selection to be shown in each sector was temporally modulated according to a binary pseudorandom m-sequence. Two stimulation protocols were used and we called them as pattern reversal and pattern pulse. Stimulus was presented at five Michelson contrast levels (100%, 50%, 25%, 12.5%, and 6.25%) in two trials with increasing and decreasing contrast order. The subject was instructed to keep the eye in a red cross (1º) placed at the center of the screen. Veris 6.01 was used to configure the stimuli. mfVEPs were recorded with gold cup electrodes: the reference electrode was placed at the inion; the recording electrodes were placed at, 4 cm above the inion (channel 1), 1 cm above and 4 cm to the right of the inion (channel 2), 1 cm above and 4 cm to the left of the inion (channel 3). Ground surface electrode was placed at the forehead. Skin impedance was kept below 5 KOhm. Recordings were amplified 100.000x, band-pass filtered between 3 and 100 Hz. The Veris 6.1 performed an offline low-pass filtering at 35 Hz. Veris 6.1 was used to extract first (K2.1) and second (K2.2) slices from second-order kernels data from original channels. Using MATLAB routines three additional channels were computed from the subtraction of the three original channels. For each subject, a signal-to-noise ratio (SNR) evaluation was performed over the averaged data of two trials in each one of the 6 channels. We measured the RMS amplitude of signal and noise interval of each recording. Finally, we analyzed the waveforms with best SNR for each sector. Mean RMS amplitude for each of six eccentric rings (R1 and R6 are the inner and outer rings, respectively) and for all rings together as a function of stimulus contrast was modeled using Michaelis-Menten functions. Semi-saturation constant (C50) of the contrast-response function was used as indicator of response contrast gain. For pattern reversal protocol contrast-response functions from K2.1/K2.2 had the following C50 values: R1: 35,5% ± 9,3; R2: 26,5% ± 6,5; R3: 22,4% ± 8,8; R4: 18,4% ± 4,4; R5: 20,6% ± 9,3; R6: 26,7% ± 12 / R1: 38,4% ± 4,2; R2: 27,4% ± 7,4; R3: 20,2% ± 4,9; R4: 22,4% ± 4,2; R5: 18,7% ± 3,2; R6: 23,1% ± 8,9. For pattern pulse protocol contrast-response functions from K2.1/K2.2 had the following C50 values: R1: 0; R2: 44,7% ± 10,5; R3: 38,3% ± 12,1; R4: 45,8% ± 12,1; R5: 49,4% ± 16,1; R6: 47,8% ± 14,7 / R1: 0; R2: 50,2% ± 10,3; R3: 48,2% ± 11,1; R4: 28,5% ± 4,2; R5: 54,3% ± 16,2; R6: 0. Two contrast sensitivity mechanisms contribute to mfVEPs elicited by stimuli located in the central visual field, one mechanism with higher contrast gain (pattern reversal mfVEP) and other mechanism with low contrast gain (pattern pulse). For stimulus at the periphery visual field, mechanism with high contrast gain contributed to the generation of mfVEPs elicited by all stimulation modes.

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