• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 511
  • 6
  • 4
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 524
  • 207
  • 146
  • 138
  • 138
  • 98
  • 73
  • 72
  • 69
  • 66
  • 57
  • 57
  • 45
  • 45
  • 42
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
431

Estratigrafia e sedimentologia dos depósitos fluviais pré-vegetação da Formação Tombador (Mesoproterozoico) na Chapada Diamantina Oriental (BA) / not available

Bruno Boito Turra 09 February 2015 (has links)
A presente tese aborda uma revisão crítica acerca do Grupo Chapada Diamantina no contexto do Supergrupo Espinhaço assim como a discussão sobre as características da sedimentação fluvial no passado remoto, em tempos pré-vegetação, confrontada com o registro da Formação Tombador. A Formação Tombador, de idade mesoproterozoica, compreende uma espessa sucessão (de até 400 metros) de arenitos e conglomerados, e representa o preenchimento basal de uma bacia intracratônica aflorante por grande área no interior do Estado da Bahia, em especial na Chapada Diamantina. Levantamentos de campo foram realizados no Parque Nacional da Chapada Diamantina e adjacências com o intuito de identificar a variabilidade arquitetural dos depósitos fluviais da Formação Tombador bem como seu posicionamento estratigráfico e evolução paleogeográfica. Os resultados obtidos podem então ser relacionados a dois conjuntos de dados: um referente a sucessão superior da unidade estudada no flanco leste da Serra do Sincorá entre as cidades de Andaraí e Lençóis; e outro referente a exemplos de arquitetura deposicional fluvial obtido tanto da sucessão inferior da unidade nas adjacências do Morro do Pai Inácio, quanto da sucessão superior estudada na região de Mucugê. Na região entre as cidades de Andaraí e Lençóis foram levantadas sete seções colunares, representando espessuras de 130 a 340 m da porção intermediária e superior da unidade, com o objetivo de estabelecer sua evolução paleogeográfica local com base em análise estratigráfica e sedimentológica. Análise de fácies e arquitetura deposicional levaram à interpretação de três sistemas deposicionais: sistema fluvial dominado por carga de fundo, sistema de campo de dunas eólicas com depósitos fluviais subordinados, e sistema costeiro dominado por ondas. Correlações entre as seções permitiram o reconhecimento de quatro intervalos estratigráficos principais, de espessuras decamétricas: um intervalo dominado por depósitos eólicos, uma sucessão dominada por depósitos fluviais (sistema fluvial inferior), uma sucessão de depósitos costeiros, seguida por uma nova associação de depósitos fluviais (sistema fluvial superior). A evolução paleogeográfica é caracterizada pelo predomínio de sedimentação eólica nas porções mais basais das seções, dominadas por depósitos de dunas eólicas, lençóis de areia, interdunas úmidas e depósitos fluviais subordinados. Essa associação passa, rumo ao topo, para arenitos conglomeráticos fluviais, cujo padrão de paleocorrentes aponta para um sistema distributário (leque fluvial). Camadas de conglomerados e brechas, são interpretadas como incisões fluviais em resposta a um controle tectônico que levou ao incremento de declividade e do perfil de erosão. Após esse evento, desenvolveu-se um sistema costeiro arenoso dominado por onda e localmente restrito a um paleovale interpretado por meio da correlação entre as seções utilizando-se os pelitos da Formação Caboclo como datum. Sobreposto à associação costeira um novo ciclo de sedimentação fluvial foi identificado, restrito a um paleovale superimposto ao registro transgressivo, e atribuído à Formação Tombador. A variabilidade arquitetural das sucessões fluviais da Formação Tombador permite a distinção de quatro tipos de estilos fluviais. Esses estilos são definidos pelo registro sedimentar composto pelos elementos: (1) barras conglomeráticas; (2) barras arenosas de pequena amplitude; (3) barras arenosas de grande amplitude; (4) intercalações de depósitos de planícies de inundação. O estilo fluvial dominado pelo elemento (2) pode ser caracterizado como entrelaçado em lençol (sheet-braided), e é o predominante nas sucessões estudadas da Formação Tombador. Esse estilo é abundante no registro sedimentar pré-cambriano, e considerado como o dominante durante o passado remoto (pré-siluriano), em tempos anteriores ao aparecimento e a colonização da vegetação terrestre nos continentes. Por outro lado, a relativa variabilidade de registros fluviais da Formação Tombador, aponta para uma maior complexidade da sedimentação fluvial pré-vegetação. Controles alogênicos, tectônicos e climáticos, por condicionarem as taxas de aporte e de geração de espaço na bacia sedimentar, acarretam variações nos processos de sedimentação aluvial e em seu posterior registro na memória dos continentes. Modelamento numérico de perfis fluviais longitudinais na ausência de vegetação e considerações teóricas levaram à caracterização desse sistema de canais mais profundos (elemento 3) com planícies de inundação preservadas (elemento 4) como equivalente antigo das porções de menor declividade do sistema fluvial, áreas em que hoje predominam canais meandrantes. Essa mesma abordagem de modelamento numérico permitiu o reconhecimento do predomínio de elementos de canais amplos e rasos (elemento 2), ou seja, de uma maior proporção de depósitos desenvolvidos em trechos de alta declividade, como resultado natural da forma do perfil longitudinal de equilíbrio na ausência de vegetação. / The present thesis comprehends a critical review of the Chapada Diamantina Group in the context of the Espinhaço Supergroup, as well as a discussion on fluvial sedimentation in the ancient past confronted with the geological record of the Tombador Formation. The Mesoproterozoic Tombador Formation comprises an up to 400 m thick succession of sandstones and conglomerates and represents the basal infill of an intracratonic basin occurring in a broad area of the inland Bahia State, especially in the Chapada Diamantina. Field works were performed in the Chapada Diamantina National Park and surroundings in order to identify the architectural variability of the fluvial deposits from the Tombador Formation and also its stratigraphic position and paleogeographic evolution. Two sets of data were collected in this work: the first set is associated with stratigraphic surveys on the upper succession studied in the eastern flank of the Serra do Sincorá, between the towns of Andaraí and Lençóis; and the other set is related to examples of fluvial depositional architecture obtained on a lower succession of the unit in the vicinities of the Morro do Pai Inacio and an upper succession in the Mucugê town region. Seven columnar sections were measured in the region between the towns of Andaraí and Lençois, aiming to establish the local paleogeographic evolution based on stratigraphic and sedimentological analyses. These columnar sections represent 130 to 340 m from the intermediate and upper part of the unit. Facies and depositional architecture analysis lead to the interpretation of three depositional systems: a bedload-dominated fluvial system, an eolian dune-field system with subordinated fluvial deposits and a wave-dominated coastal system. Four main decameter-scale thick stratigraphic intervals were recognized from the correlations between the sections: an interval dominated by eolian deposits, a succession dominated by fluvial deposits (lower fluvial system), a coastal-dominated succession, followed by another association of fluvial deposits (upper fluvial system). The paleogeographic evolution is characterized by the predominance of eolian sedimentation on the lowermost portions of the sections, dominated by eolian dune deposits, sand sheets, humid interdunes and subordinated fluvial deposits. T owards the top, this association gradually passes to fluvial conglomeratic sandstones with paleocurrents suggesting a distributary system (fluvial fan). Breccia and conglomerate layers are interpreted as fluvial incisions due to tectonic processes that produced steepening of the eroded profile. Afterwards, a wave-dominated sandy coastal system was developed restricted to a paleovalley. The paleovalley relief was interpreted through section correlations using the mudstones of the Caboclo Formation as the stratigraphic datum. Another cycle of fluvial sedimentation was identified overlaying the coastal association. This upper fluvial level is correlated to the uppermost level of the Tombador Formation and is also restricted to a paleovalley, locally eroding the transgressive record. The architectural variability of the fluvial successions of the Tombador Formation allows the distinction of four types of fluvial styles. The elements that characterize these fluvial styles on the sedimentary record are: (1) conglomeratic bars; (2) small amplitude sandy bars; (3) high amplitude sandy bars; (4) intercalations of floodplain deposits. The fluvial style dominated by the element (2) can be characterized as sheet-braided, comprising the predominant fluvial style in the studied successions of the Tombador Formation. This style is abundant in the Precambrian sedimentary record and is considered as the dominant fluvial style during pre-Silurian times, before the appearance of terrestrial vegetation on the continents. On the other hand, the relative variability of fluvial records found in the Tombador Formation points to more complex pre-vegetation fluvial sedimentation. Considering that the sedimentary supply and accommodation space are conditioned by allogenic, tectonic and climatic controls, such natural factors cause variations on sedimentary processes of alluvial systems and their consequent record in the memory of continents. Numerical modeling of longitudinal fluvial profiles lacking vegetation coupled with theoretical considerations yielded the characterization of deeper channelized systems (element 3) with preserved floodplains (element 4) as an example of ancient low slope fluvial system, which in modern settings are characterized by meandering channels. The same numerical modeling approach allowed the recognition of dominance of wide and shallow channels, i.e. higher proportion of deposits developed in high slopes, (element 2) as the natural consequence of the shape of the fluvial longitudinal equilibrium profile under non-vegetated conditions.
432

Análise palinológica, bioestratigráfica e paleoambiental dos sedimentos Maastrichtianos/Paleocenos da Bacia da Paraíba

ALVES, Marcella Andrade de Oliveira 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2513_1.pdf: 9993503 bytes, checksum: 7f2f26805cfbc368b688b42e8b937da3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Este trabalho apresenta os resultados integrados dos estudos bioestratigráfico, paleoecológico e paleoambiental com base em palinomorfos, tendo como objeto de pesquisa oito afloramentos de uma seção carbonática. Estas rochas são exploradas com finalidade comerciais pelas pedreiras Nassau, Poty, Cipasa, Zebu, Cimepar-CD, Cigra, Engenho Garapu e São Clemente, correspondentes as Formações Gramame (Maastrichtiano) e Maria Farinha (Paleoceno), essa última presente apenas na porção mais superior da pedreira Poty. Estes afloramentos estão localizados entre as cidades de Recife e João Pessoa, na bacia da Paraíba, nordeste do Brasil. O principal objetivo da presente dissertação é caracterizar palinologicamente os afloramentos em análise, reconhecer as biozonas e interpretar os paleoambientes de sedimentação, evidenciando o limite Cretáceo/Terciário (K/T), a única seção aflorante no Brasil. Foram analisadas 85 amostras, de forma que cada uma representa um ciclo de mudstone e mudstones shally, em camadas com litologias específicas, possuidoras de maior conteúdo orgânico, onde é mais provável a obtenção destes fósseis. A partir das análises palinológicas efetuadas em cada afloramento foram determinadas as associações predominantes em cada seção estudada e o reconhecimento das principais formas guias. Além da análise palinológica clássica foram efetuados estudos relativos à abundância, diversidade, equitabilidade, dominância, análise de agrupamento e relações estatísticas entre estes elementos palinológicos. A partir da palinoestratigrafia, foram identificadas para a Formação Gramame a Superzonoza Crassitricolporites brasiliensis P-450, Zona Tricornites elongatus P-470 (Regali et al, 1974c) e Zona Proteacidites longispinosum, P-480 ( Regali et al, 1974c). (Regali et al, 1974c), correspondentes ao Maastrichtiano. No Paleoceno, foram reconhecidas a Superzona Proxapertites operculatus P-500 (Regali et al, 1974c) e a Zona Hystrichosphaeridium caiobensis PP-510. No limite K/T, no contato entre as Formações Gramame e Maria Farinha, cerca de 30% da população total das espécies de dinoflagelados sofreram extinção, sugerindo que, de forma geral, os dinoflagelados parecem não terem sido significativamente afetados pela redução da diversidade biótica na passagem K/T. A partir da análise paleocológica com base em alguns parâmetros como abundância, diversidade, dominância, equitabilidade, as razões estatísticas entre os grupos, e associações, foi possível inferir que durante o Maastrichtiano, a bacia da Paraíba, estava submetida a uma fase transgressiva em um ambiente de mar aberto, caracterizado como nerítico externo/batial superior, onde o influxo de terrígenos, em geral, era reduzido. Foram individualizados, a partir da distribuição da diversidade dos palinomorfos e a partir das razões de riqueza específica, os Tratos de Sistema Transgressivo e Mar Alto para a Formação Gramame. Durante o Paleoceno Inferior, passa a dominar uma fase regressiva e um ambiente nerítico médio, onde se observa um aumento significativo do influxo de terrígenos. Esse aumento relativo na proporção de formas continentais sugere que esta sequência foi depositada ainda num trato de mar alto
433

Estudo faciológico das formações Longá e Poti (Famenniano e Tournasiano), na região de Floriano, Oeste do Estado do Piauí

Meireles Mattos Rodrigues, Rodrigo January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:03:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2595_1.pdf: 7067862 bytes, checksum: d8b2739edf25b2ffdf6cd4019ac4c55e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / O estudo apresentado demonstra a análise e interpretação estratigráfica de afloramentos na região de Nazaré do Piauí e Floriano, oeste do Estado do Piauí. Foram escolhidos afloramentos representativos do Período Devoniano da Bacia do Parnaíba como subsídio de analogias para o entendimento de possíveis rochas-reservatório de hidrocarbonetos. Foram estudados quatro afloramentos localizados na região central e oeste do Estado do Piauí, geologicamente inseridos na borda sudeste da Bacia do Parnaíba. Os quatro afloramentos selecionados mostram as características de estratos carboníferos do Grupo Canindé. As seqüências sedimentares aflorantes confirmam a existência de dois ciclos sedimentares distintos ocorridos na bacia, comandados por variações de níveis eustáticos de um mar interior: uma seqüência devoniana e uma seqüência devoniano-eocarbonífera. A seqüência devoniana está representada pela Formação Cabeças, depositada em ambiente transicional de frente deltaica proximal, dominado por fácies canalizadas e sigmoidais. A seqüência devoniano-eocarbonífera compõe uma mesma sucessão deposicional de plataforma marinha rasa flúvio-deltaica, onde as fácies mais proximais pertencem à Formação Poti e, as mais distais, à Formação Longá. A Formação Poti foi depositada sob sistema fluvial meandrante em extensa planície de inundação com certa influência marinha e de tempestades. No estudo faciológico realizado entre o topo da Formação Longá e a base da Formação Poti identificaram-se 8 litofácies e 2 associações de fácies. Os litotipos identificados incluem arenitos médios a muito finos, siltitos arenosos, siltitos e folhelhos, geralmente de composição sub-arcoseana e/ou pelítica. Tais litofácies pertencem a uma sucessão deposicional regressiva, que está representada pelas rochas do topo da Formação Longá e a base da Formação Poti. As litofácies descritas foram: arenito fino com estratificação cruzada festonada (Af), arenito muito fino com estratificação cruzada hummocky (Ah), arenito fino e folhelho com estratificação cruzada hummocky (AFh), arenito com estratificação ondulada (Acr), arenito e siltito arenoso com laminação cruzada clino-ascendente (AScr), folhelho intercalado com arenito fino com estratificação plano paralela (FAp), folhelho intercalado com siltito com acamamento ondulado wavy (FSw) e siltito intercalado com arenito fino com estratificação plano paralela (SAp). . A seqüência devoniano-eocarbonífera apresenta um intervalo transgressivo corresponde à metade inferior da Formação Longá e é formado por duas parasseqüências que representam sistemas deposicionais de plataformas dominadas por tempestades. O intervalo regressivo corresponde à Formação Poti, onde são individualizados dois conjuntos de parasseqüências. Os depósitos da base da Formação Poti e do topo da Formação Longá são produtos de processos tempestíticos com influência deltaica subordinada. Estes depósitos integram um sistema transicional de mar raso com ação de processos de desaceleração de fluxos oscilatórios, proveniente do continente
434

Estratigrafia da seqüência clástica inferior (andares coniaciano-maastrichtiano inferior) da Bacia da Paraíba e suas implicações paleoestratigráficas

Moreno de Souza, Ebenezer January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6822_1.pdf: 7684044 bytes, checksum: 17f0703c4f48825060cad19862e748ce (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A Bacia da Paraíba está localizada na faixa costeira dos estados de Pernambuco e da Paraíba, entre o Lineamento Pernambuco, em Recife-PE, e o Alto de Mamanguape, ao norte de João Pessoa-PB, abrangendo uma área de aproximadamente de 5.300 km2 em sua porção emersa. É uma bacia de margem continental passiva e está inserida na porção leste da Província Borborema. Estruturalmente é rampa assentada discordantemente sobre o embasamento cristalino, apresentado subdivisão em três sub-bacias: Olinda, Alhandra e Miriri, de sul para norte, respectivamente. Na sua Seqüência Clástica Inferior foram reconhecidas duas parasseqüências, a basal, siliciclástica e de ambiente continental, constituída de conglomerados e arenitos grossos a finos e a outra, calcissiliciclástica, de ambiente transicional-marinho, constituída de siltitos arenoargilosos fossilíferos, arenitos calcíferos fossilíferos, e um horizonte fosforítico interpretado como um hardground, que representa a Superfície de Inundação Máxima-SIM. A Parasseqüência Siliciclástica foi depositada sobre a rampa interna num Trato de Mar Baixo através dos sistemas de leques aluviais e rios entrelaçados e a Parasseqüência Calcissiliciclástica foi depositada sobre a rampa internaintermediária, através de sistemas lagunares e praial/planície litorânea num Trato de Sistema Transgressivo. A correlação entre os poços de sondagens identificou um marco estratigráfico/radioativo no horizonte fosforítico através das perfilagens com raios gama. A bioestratigrafia mostrou idades entre Coniaciano-Maastrichtiano Inferior, determinadas por nanofósseis calcários, palinomorfos e foraminíferos. Os 􀄯18O e 􀄯13C marcaram bem a SIM e as elevadas temperaturas no Campaniano Superior. A evolução da bacia mostra que ela é tardia em relação às congêneres, devido ter sido o último elo entre os continentes africano e sul-americano
435

Estratigrafia física e deformação do sistema lacustre carbonático (aptiano-albiano) da bacia do araripe em afloramentos selecionados

Leite da Silva, Agnelo January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5628_1.pdf: 8401604 bytes, checksum: 7c715798ff8a6bc5984d2225ed803778 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta dissertação objetivou estudar a estratigrafia física dos depósitos carbonáticos aflorantes na Bacia do Araripe, para auxiliar na predição da qualidade de reservatórios análogos em subsuperfície. Os seguintes métodos foram aplicados: trabalhos de campo na área para seleção dos afloramentos, e consecutivas descrições estratigráficas e sedimentológicas, obtenção de fotografias, coleta de amostras, identificação e medição de estruturas deformacionais (falhas e fraturas), aquisição de dados de GPR. Trabalhos de laboratório para correlação estratigráfica, petrografia e processamento das informações. A Formação Crato apresenta fácies típicas de lagos com margens do tipo rampa de baixa energia, depositadas num trato de sistema lacustre transgressivo. As unidades carbonáticas representam ciclos de ordem de tempo menor. Três eventos deformacionais a afetaram. O primeiro (D1) de caráter distensivo gerou microfalhas normais (ENE e NW), loop beddings e slumps, resultantes de pequenos pulsos sísmicos. Estas microestruturas são observadas em alguns níveis pouco espessos dentro das unidades carbonáticas. O segundo evento (D2) de caráter compressivo gerou falhas reversas, mergulhando para SW e NE, que cortam toda a unidade carbonática C6, e representa uma inversão tectônica na bacia, que resultou num forte rebaixamento do nível do lago e provavelmente na deposição dos evaporitos da Formação Ipubi. O último evento (D3) é de caráter distensivo e reativou as falhas geradas em D2 como falhas normais. Ocorrem também fraturas, fechadas ou abertas, algumas delas preenchidas por calcita. Os dados de GPR obtiveram uma qualidade muito boa. A ausência de estruturas rúpteis não permitiu seu reconhecimento na linha adquirida. Acredita-se que estas poderão ser reconhecidas com facilidade em afloramentos onde sejam reconhecidas com mais frequência.
436

Evolução da Bacia Paraíba durante o Maastrichitano-paleoceno - formações Gramame e Maria Farinha, NE do Brasil

BARBOSA, José Antonio January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6853_1.pdf: 6599698 bytes, checksum: 272f022b9cc654038426650fdc56b2d8 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente trabalho traz novas informações a respeito da evolução da Bacia Paraíba durante o Maastrichtiano-Paleoceno, o que abrange as formações Gramame e Maria Farinha, unidades carbonáticas que ocorrem nesta bacia. O trabalho teve como principal objetivo aprimorar o conhecimento existente a respeito das unidades citadas. Foram utilizados dados de afloramento, dados de poços de água e dados de perfilagem e testemunhagem do Projeto Fosfato executado pelo CPRM. Uma pesquisa bibliográfica detalhada permitiu o estudo integrado dos dados existentes com o que fora adquirido neste trabalho. Com isso, verificou-se a possibilidade de interpretar, com maior detalhe, as condições de deposição das unidades, e da evolução da bacia durante o período envolvido. Os dados reunidos foram interpretados sob a ótica dos modernos conceitos de interpretação de seqüências estratigráficas. A partir do estudo realizado, foi proposta a divisão da bacia em três sub-bacias (Olinda, Alhandra e Miriri). Verificou-se que a variação do preenchimento sedimentar parece ter sido controlado por eventos tectônicos durante o Cretáceo Superior, eventos estes ainda sem uma datação conclusiva. Verificou-se que a transgressão que iniciou o domínio marinho na bacia parece ter vindo da Bacia Potiguar, sendo a região da Subbacia Olinda a última a ser invadida. Porém, os efeitos da regressão ocorrida a partir do final do Maastrichtiano, parecem ter sido menos atuantes nesta sub-bacia, sendo muito mais intensos nas duas outras sub-bacias ao norte (Alhandra e Miriri). Foram caracterizados aspectos deposicionais das unidades, como paleobatimetria e ambientes de deposição. Também foram verificados três importantes eventos biológicos: uma colonização da fauna marinha ao início da transgressão; uma redução da fauna durante o Maastrichtiano Superior; e uma recolonização durante o Paleoceno
437

Estratigrafia física e deformação do sistema lacustre carbonático (Aptiano Albiano) da Bacia do Araripe em afloramentos selecionados

Leite da Silva, Agnelo January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:06:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6911_1.pdf: 8401604 bytes, checksum: 7c715798ff8a6bc5984d2225ed803778 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta dissertação objetivou estudar a estratigrafia física dos depósitos carbonáticos aflorantes na Bacia do Araripe, para auxiliar na predição da qualidade de reservatórios análogos em subsuperfície. Os seguintes métodos foram aplicados: trabalhos de campo na área para seleção dos afloramentos, e consecutivas descrições estratigráficas e sedimentológicas, obtenção de fotografias, coleta de amostras, identificação e medição de estruturas deformacionais (falhas e fraturas), aquisição de dados de GPR. Trabalhos de laboratório para correlação estratigráfica, petrografia e processamento das informações. A Formação Crato apresenta fácies típicas de lagos com margens do tipo rampa de baixa energia, depositadas num trato de sistema lacustre transgressivo. As unidades carbonáticas representam ciclos de ordem de tempo menor. Três eventos deformacionais a afetaram. O primeiro (D1) de caráter distensivo gerou microfalhas normais (ENE e NW), loop beddings e slumps, resultantes de pequenos pulsos sísmicos. Estas microestruturas são observadas em alguns níveis pouco espessos dentro das unidades carbonáticas. O segundo evento (D2) de caráter compressivo gerou falhas reversas, mergulhando para SW e NE, que cortam toda a unidade carbonática C6, e representa uma inversão tectônica na bacia, que resultou num forte rebaixamento do nível do lago e provavelmente na deposição dos evaporitos da Formação Ipubi. O último evento (D3) é de caráter distensivo e reativou as falhas geradas em D2 como falhas normais. Ocorrem também fraturas, fechadas ou abertas, algumas delas preenchidas por calcita. Os dados de GPR obtiveram uma qualidade muito boa. A ausência de estruturas rúpteis não permitiu seu reconhecimento na linha adquirida. Acredita-se que estas poderão ser reconhecidas com facilidade em afloramentos onde sejam reconhecidas com mais frequência
438

Fácies sedimentares e proveniência da Formação Bebedouro, Neoproterozóico (BA) / Sedimentary facies and provenance of the Bebedouro Formation, Neoproterozoic (BA)

Felipe Torres Figueiredo 19 December 2008 (has links)
O registro sedimentar do final do Neoproterozóico tem sido alvo de intensas pesquisas desde a retomada dos modelos de glaciação extrema e rápidas mudanças climáticas, com destaque para a hipótese Snowball Earth. Esses modelos baseiam-se na identificação, em todos os continentes, de sucessões neoproterozóicas que compreendem diamictitos sobrepostos por carbonatos, interpretados, respectivamente, como depósitos glaciais e pós-glaciais. A fim de explicar o caráter global da distribuição dos diamictitos e sua aparente transição rápida para carbonatos, alguns autores propuseram hipóteses de que o planeta teria sofrido mudanças climáticas extremas, e de que estas teriam ocorrido na forma de três eventos glaciais durante o Criogeniano e o Ediacarano (Sturtian, Marinoan e Gaskiers). Outros autores consideram que a correlação global destes depósitos pode ser explicada pelo modelo Zipper-rift, que considera a existência de geleiras de altitude, condicionadas pelo soerguimento das ombreiras de sistemas de rifts, supostamente abertos durante a fragmentação do supercontinente Rodínia. Apesar de intensos esforços para correlacionar estas sucessões, ainda persistem dúvidas a esse respeito. Isto se deve, em parte, à ênfase dada ao estudo das sucessões carbonáticas sobrejacentes, em detrimento das pesquisas nos próprios diamictitos. Dentro desse contexto, o presente estudo tem como alvo a sucessão sedimentar inferior do Grupo Una, interpretada como representativa do evento Sturtian, localizada na porção norte do Cráton do São Francisco, Bahia, Brasil. Foram realizadas análises de fácies, de associações de fácies e de proveniência sedimentar com o objetivo de testar os modelos de dinâmica glacial propostos para o período e avaliar localmente o caráter da transição entre diamictitos e carbonatos. O Grupo Una apresenta área de afloramento de aproximadamente 16.000 km2 e compreende depósitos sedimentares isentos de metamorfismo, que se encontram distribuídos em três sinclinais (Salitre, Irecê e Una-Utinga). Na base, compreende arenitos, diamictitos e pelitos com clastos esparsos da Formação Bebedouro, interpretada em termos das associações de fácies (1) Transicional marinha influenciada por banquisas e/ou icebergs e (2) Marinha de plataforma continental. A passagem para a unidade de topo ocorre de forma brusca, em contato plano com dolomitos maciços a laminados com pseudomorfos de aragonita, sobrepostos por ritmitos de calcarenitos e calcilutitos com laminação planoparalela, laminação cruzada cavalgante, estromatólitos e slumps, dividos nas associações de fácies de (3) Plataforma carbonática rasa influenciada por ondas e (4) Rampa carbonática influenciada por escorregamentos. Dados de contagem de litotipos em clastos e seções delgadas indicam variação lateral de proveniência, com fontes particulares para cada uma das áreas investigadas. Essa variação é interpretada como resultado de aporte de geleiras de vale ou do tipo outlet na margem glacio-marinha, indicando a presença de altos topográficos. A datação U-Pb SHRIMP de seixos revelou predomínio de fontes próximas, com contribuição local de fontes mais distantes, sugerindo alguma deposição a partir de icebergs provenientes da margem oposta da bacia, talvez a mais de 150 km à leste, sobre os Blocos Jequié ou Itabuna-Salvador- Curaçá. Datações de cristais de zircão detrítico da matriz dos diamictitos confirmam os dados obtidos a partir de seixos, e permitem a identificação de uma fonte jovem, de fora do cráton, com cerca de 850 Ma. Esse dado limita a idade máxima da unidade. Ainda que a proveniência da Formação Bebedouro indique a existência de altos topográficos adjacentes à bacia, a ausência de controles tectônicos na sedimentação, evidenciada pela grande persistência lateral de sistemas deposicionais com pouca variação de espessura, não corrobora o modelo de desenvolvimento das geleiras neoproterozóicas em margens de sistemas de rifts. / The sedimentary record of Neoproterozoic age has become a major subject of research since the rebirth of the models of extreme glaciation and rapid climatic changes for the period, including the Snowball Earth hypothesis. These models are founded on the identification, in all continents, of Neoproterozoic diamictites directly overlain by carbonates, which are interpreted respectively as glacial and post-glacial deposits. In order to explain the global distribution of diamictites and their apparently rapid transition to carbonates, some authors have proposed hypothesis of extreme climatic change related to three glacial episodes during the Cryogenian and the Ediacaran (Sturtian, Marinoan e Gaskiers). On the other hand, some authors consider that the global correlation of these deposits is the consequence of altitude-nucleated glaciers formed on the shoulders of rift systems during the breakup of the Rodinia Supercontinent, in what is called the Zipper-rift model. Despite the efforts to establish a chronological correlation among the several successions, many questions still persist, in part due to the great emphasis on the study of the carbonate successions and the scarce work on the diamictites. The present work aims at studding the lower section of the Una Group, interpreted as related to the Sturtian glacial event and located in the northern region of the São Francisco Craton, Bahia, Brazil. Facies, facies associations and clastic provenance analysis were performed in order to test the current models on the Neoproterozoic glacial dynamics and to locally evaluate the passage from diamictites to carbonates. The Una Group crops out in a area of approximately 16,000 km2 and is composed of sedimentary deposits without metamorphism, preserved in three synclinal folds (Salitre, Irece e Una-Utinga). At its base, the unit comprises sandstones, diamictites and mudstones with dropstones grouped into the Bebedouro Formation. This formation comprises two facies associations: (1) Marine transitional deposits influenced by ice-shelves and/or icebergs and (2) Continental platform marine deposits. The passage to the upper unit is marked by a sharp planar surface above which lay two facies associations: (3) Wave influenced shallow carbonatic platform deposits, comprising massive to laminated dolomites, locally with aragonite pseudomorph crystals, overlain by (4) Carbonatic ramp influenced by slumps, composed of calcareous grainstones and mudstones with plane-parallel lamination, climbing ripples, slump structures and locally stromatolites. Pebble lithology and thin section compositional data indicate great spatial variation of provenance, with specific sources for each of the investigated areas. This variation is interpreted as the consequence of valley or outlet glaciers feeding the glaciomarine margin, thus indicating the presence of topographically elevated areas near the basin. U-Pb SHRIMP dating of selected pebbles reveals the dominance of nearby sources, with the local contribution of far-traveled clasts, suggesting mixing with sediments deposited from icebergs which came from the opposite basin margin, as far as 150 km to the east. U-Pb SHRIMP dating of detrital zircon grains from the matrix of the diamictites confirmed this model and lead to the identification of a source from outside the craton with approximately 850 Ma. This data constraints the maximum depositional age of the Bebedouro Formation. Despite provenance from the Bebedouro Formation indicates the presence of topographically elevated areas near the basin, the absence of tectonic controls on the sedimentation, evidenced by the great lateral continuity of the depositional systems and their small thickness variation, does not confirm the model of development of neoproterozoic glaciers over the shoulders of rift systems.
439

O processo de formação dos sambaquis: uma leitura estratigráfica do sítio Jabuticabeira II, SC / The shellmounds formation process: a stratigraphy analysis of the Jabuticabeira II site in Santa Catarina

Cintia Bendazzoli Simoes 14 May 2007 (has links)
O presente trabalho consiste na investigação dos processos formativos envolvidos na construção do sambaqui costeiro Jabuticabeira II - SC, considerando que os sambaquis são estruturas intencionalmente erigidas por uma população em processo de sedentarização, adensamento demográfico e de complexificação da organização social. Este estudo é realizado a partir de análises estratigráficas detalhadas das seções já abertas e documentadas de várias áreas do sítio, que consideram sua morfologia, constituição, recorrência e incremento dos estratos, associação entre as camadas, bem como as datações obtidas para o entendimento da cronologia de sua formação. Nesta dissertação pretende-se descrever detalhadamente os processos formativos envolvidos na construção desse sítio. Objetiva-se também definir possíveis padrões que estruturam a composição e organização estratigráfica e propor modelos explicativos para os processos envolvidos nessa construção / The present dissertation consists of the investigation in formative processes involved in the construction of the coastal shellmound, Jabuticabeira II, SC. This takes into consideration the fact that the shellmounds are structures purposely built by a population in process of sedentary development, demographic densification and complexity in the social organization. This study is done as from detailed stratigraphy analyses of the already open sections and documented from various areas of the site, which consider its morphology, constitution, recurrence and strata increment, the association between the layers, as well as the dating processes obtained for the understanding of its chronology formation. In this dissertation it is intended the description in detail of the formative processes involved in the construction of the site. It is also aimed at defining possible standards which form the composition and the stratigraphy organization and proposes explanatory models for the involved processes in this construction
440

Interpreta??o de dados de GPR com base na hierarquiza??o de superf?cies limitantes e na adapta??o de crit?rios sismoestratigr?ficos

Andrade, Peryclys Raynyere de Oliveira 17 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PeryclysROA_Cap1.pdf: 1534050 bytes, checksum: 88145cdf2e8bbe54b546fb696fea947a (MD5) Previous issue date: 2005-06-17 / Due to its high resolution, Ground Penetrating Radar (GPR) has been used to image subsurface sedimentary deposits. Because GPR and Seismic methods share some principles of image construction, the classic seismostratigraphic interpretation method has been also applied as an attempt to interpret GPR data. Nonetheless some advances in few particular contexts, the adaptations from seismic to GPR of seismostratigraphic tools and concepts unsuitable because the meaning given to the termination criteria in seismic stratigraphy do not represent the adequate geologic record in the GPR scale. Essentially, the open question relies in proposing a interpretation method for GPR data which allow not only relating product and sedimentary process in the GPR scale but also identifying or proposing depositional environments and correlating these results with the well known Sequence Stratigraphy cornerstones. The goal of this dissertation is to propose an interpretation methodology of GPR data able to perform this task at least for siliciclastic deposits. In order to do so, the proposed GPR interpretation method is based both on seismostratigraphic concepts and on the bounding surface hierarchy tool from Miall (1988). As consequence of this joint use, the results of GPR interpretation can be associated to the sedimentary facies in a genetic context, so that it is possible to: (i) individualize radar facies and correlate them to the sedimentary facies by using depositional models; (ii) characterize a given depositional system, and (iii) determine its stratigraphic framework highligthing how it evolved through geologic time. To illustrate its use the proposed methodology was applied in a GPR data set from Galos area which is part of the Galinhos spit, located in Rio Grande do Norte state, Northeastern Brazil. This spit presents high lateral sedimentary facies variation, containing in its sedimentary record from 4th to 6th cicles caused by high frequency sea level oscillation. The interpretation process was done throughout the following phases: (i) identification of a vertical facies succession, (ii) characterization of radar facies and its associated sedimentary products, (iii) recognition of the associated sedimentary process in a genetic context, and finally (iv) proposal of an evolutionay model for the Galinhos spit. This model proposes that the Galinhos spit is a barrier island constituted, from base to top, of the following sedimentary facies: tidal channel facies, tidal flat facies, shore facies, and aeolic facies (dunes). The tidal channel facies, in the base, is constituted of lateral accretion bars and filling deposits of the channels. The base facies is laterally truncated by the tidal flat facies. In the foreshore zone, the tidal flat facies is covered by the shore facies which is the register of a sea transgression. Finally, on the top of the stratigraphic column, aeolic dunes are deposited due to areal exposition caused by a sea regression / O Radar Penetrante no Solo (Ground Penetrating Radar GPR) tem sido utilizado para mapear em detalhe dep?sitos sedimentares, devido ? sua alta resolu??o. Pelo fato de que os m?todos GPR e S?smico t?m princ?pios de forma??o de imagens muito semelhantes, o modelo cl?ssico de interpreta??o s?smica, baseado na sismoestratigrafia, tem sido tentativamente utilizado para interpretar dados de GPR. N?o obstante os grandes avan?os j? realizados em contextos particulares, as adapta??es propostas das ferramentas e conceitos da sismoestratigrafia, para o GPR, ainda s?o inadequadas; isto acontece basicamente porque as interpreta??es atribu?das aos padr?es de termina??o, extra?dos da sismoestratigrafia convencional, n?o representam o registro geol?gico na escala de opera??o do GPR. O problema conceitual reside, pois, em propor um m?todo de interpreta??o que permita n?o s? relacionar produto e processo sedimentar, na escala do GPR, mas tamb?m identificar ou propor ambientes deposicionais e correlacionar estes resultados com os blocos construtores da Estratigrafia de Seq??ncias. O objetivo desse trabalho ? propor uma metodologia de interpreta??o de dados de GPR capaz de realizar esta tarefa, pelo menos no contexto de dep?sitos silicicl?sticos. Para este fim, prop?e-se uma interpreta??o de dados de GPR, baseada na adapta??o de termos e conceitos herdados da sismoestratigrafia, em conjunto com uma metodologia de hierarquiza??o de superf?cies limitantes (bounding surfaces), a exemplo da metodologia proposta por Miall (1988). Como conseq??ncia direta desta combina??o, a interpreta??o dos dados de GPR pode ser associada ?s f?cies sedimentares, dentro de um contexto gen?tico, possibilitando assim: (i) individualizar as radarf?cies e correlacion?-las ?s f?cies sedimentares, com base em modelos de f?cies sedimentares; (ii) caracterizar um determinado sistema deposicional e, principalmente, (iii) determinar seu arcabou?o estratigr?fico, mostrando como ele evoluiu no tempo geol?gico. Para exemplificar a utiliza??o desta metodologia de interpreta??o foram utilizados os dados de GPR adquiridos na ?rea de Galos, que faz parte do spit de Galinhos, localizado no Estado do Rio Grande do Norte. Este spit apresenta grande variedade lateral de f?cies sedimentares e cont?m registros sedimentares que s?o sens?veis ?s varia??es de freq??ncia mais alta do n?vel relativo do mar (ciclos de 4? a 6? ordens). O processo de interpreta??o constou das seguintes fases: (i) estabelecimento de uma sucess?o vertical de f?cies, (ii) caracteriza??o dos produtos sedimentares (radarf?cies), (ii) atribui??o de processos sedimentares dentro de um cunho gen?tico, e finalmente (iv) estabelecimento de um modelo evolutivo para o spit de Galinhos. O modelo prop?e que este spit constitui um sistema do tipo Ilhas Barreiras que ? materializado, da base para o topo, por f?cies de estreito de mar? (tidal inlet), f?cies de plan?cie de mar?, f?cies de praia e f?cies e?lica (dunas). A f?cies de estreito de mar?, na base, ? representada por barras de acres??o lateral que preencheram os estreitos de mar?. Estes dep?sitos s?o truncados lateralmente pela f?cies de plan?cie de mar?. Na zona de intermar? antiga, a f?cies de intermar? encontra-se sobreposta pela f?cies de praia, marcando assim um avan?o relativo da linha de costa. Por fim, no topo da coluna estratigr?fica, est?o depositadas dunas e?licas, denotando o recuo da linha de costa e conseq?ente exposi??o a?rea

Page generated in 0.0826 seconds