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Definição e aplicação de um sistema fotométrico em H(alfa)

Ducati, Jorge Ricardo January 1978 (has links)
Dois filtros interferenciais, de 208 e 37 A centrados em Hα forma usados para definir um sistema padrão baseado em 168 estrelas brilhantes distribuídas uniformemente pelo hemisfério celeste sul, de tipos espectrais entre B0 e G5 e de classes I a V. / Two Hα-interference filters with half-widht of 208 and 37 A were used to define a standard system of 168 bright stars uniformly distributed in the northern sky, with spectral types from B0 to G5 and classes I to V.
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Soluções semi-analíticas para objetos astrofísicos compactos / Semi-analytical solutions for a compact astrophysical object

Marcio Guilherme Bronzato de Avellar 12 March 2008 (has links)
Nesta dissertação, estuda-se estrelas compactas constituídas por uma forma estável do plasma ultra-relativístico de {\\it quarks} e glúons, a {\\it strange quark matter} ou matéria estranha, com pequena fração de elétrons para manter a neutralidade de carga. São abordadas, aqui, soluções matemáticas razoáveis que descrevem com simplicidade e agilidade certas propriedade dessas estrelas, a começar pela importantíssima relação massa-raio. Um perfil gaussiano para a densidade de energia foi escolhido como ponto de partida para contruir uma solução matemática para o problema e são apresentadas as motivações para tal escolha. Prova-se que o perfil escolhido não soluciona as Equações de Einstein exatamente e uma solução aproximada é fornecida. A seguir, as conhecidas soluções Tolman IV e Buchdahl I foram utilizadas para modelar uma estrela estranha com base no estudo de Alcock, Farhi e Olinto. Discute-se, ainda, como foi redescoberta a solução exata de Finch e Skea e discute-se, também, a solução exata para uma estrela de {\\it quarks} de Komathiraj e Maharaj, construída para um problema ligeiramente diferente, que incluía a existência de um campo elétrico. Conclui-se o trabalho comparando os resultados numéricos de Alcock, Farhi e Olinto com a solução aproximada aqui desenvolvida, apresentando o intervalo de validade desta solução. Além disso, são feitas comparações entre as diferentes soluções exatas e as características que cada uma delas exibe, e discute-se qual delas deve-se utilizar, tendo em mente que característica da estrela estranha se quer estudar. Os caminhos existentes para solucionar as Equações de Einstein, quando se quer modelar um objeto compacto, são discutidos e apontam-se quais os problemas que alguém encontrará ao seguir cada caminho. Por fim, relaciona-se a construção da relação massa-raio com a diferenciação dos tipos de objetos compactos que podem, em princípio, existir. / In this dissertation we study compact stars constituted by a stable form of ultra-relativistic quark-gluon plasma, the strange matter, with a small fraction of electrons to keep the neutrality of charge. We address here reasonable mathematical solutions that describe with simplicity and agility some properties of these stars, beginning by the important mass-radius relationship. A gaussian energy density profile was chosen as the starting point for the construction of a mathematical solution for this problem and the motivations for this choice was presented. We prove that this profile is not an exact solution for the Einstein Field Equations and an approximated solution is presented. Following, the previous known solutions of Tolman IV and Buchdahl I were used to model a strange star, based on the work of Alcock, Farhi and Olinto. We discuss the rediscovery of the exact solution of Finch and Skea and also the exact solution for a quark star by Komathiraj and Maharaj, constructed to a problem slightly different, that includes the existence of an electric field. We conclude this work comparing the numerical results of Alcock, Farhi and Olinto with the approximated solution here developed, presenting the range of validity of this solution. Furthermore, comparisons were made between the different exact solutions and the features displayed by each one and we discuss which solution must be used when one have in mind which features of the strange star one wants to study. The existent ways for solving the Einstein Equations when we want to model a compact star are discussed and we point out the problems that one will find in following each way. At last, we make a relation between the mass-radius relationship and the differentiation of the many types of compact objects that could, in principle, exist.
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Simulações Numéricas Tri-dimensionais de Ventos Magnetizados de Estrelas de Baixa Massa / Three-Dimensional Numerical Simulations of Magnetized Winds of Low-Mass Stars

Vidotto, Aline de Almeida 16 November 2009 (has links)
O tópico abordado nesta tese é a perda de massa através de ventos coronais magnetizados em estrelas de baixa massa. Ventos estelares têm sido estudados extensivamente há vários anos, tendo inicialmente como foco o vento solar. Atualmente, sabe-se que o campo magnético é essencial na aceleração e aquecimento dos ventos coronais. Apesar do conhecimento detalhado que temos da estrutura magnética do Sol, pouco se sabe sobre a configuração do campo magnético em outras estrelas. Nesta tese, é investigada a estrutura do campo magnético nas coroas de estrelas do tipo solar na Seqüência Principal e de suas predecessoras na pré Seqüência Principal através de simulações numéricas magneto-hidrodinâmicas tri-dimensionais. Aqui, consideramos de forma auto-consistente a interação entre o vento e o campo magnético e vice-versa. Dessa forma, pela interação entre forças magnéticas e forças do vento, consegue-se determinar a configuração do campo magnético e a estrutura dos ventos coronais. Realizamos um estudo de ventos de estrelas do tipo solar e a dependência dos mesmos com o parâmetro beta do plasma (a razão entre as densidades de energia térmica e magnética). Este é o primeiro estudo a realizar tal análise resolvendo as equações tri-dimensionais da magneto-hidrodinâmica ideal. Em nossas simulações, adotamos um parâmetro de aquecimento descrito por gamma, que é responsável pela aceleração térmica do vento. Então, nós analisamos ventos com intensidades de campo magnético nos pólos no intervalo de B0 = 1 a 20 G e mostramos que a estrutura do vento apresenta características que são similares à do vento coronal do Sol. No estado estacionário, a topologia do campo magnético obtida é similar para todos os casos estudados, apresentando uma configuração do tipo helmet streamer, com zonas de linhas fechadas e abertas de campo magnético co-existindo. Intensidades mais altas de campo levam a ventos mais acelerados e mais quentes. O aumento na intensidade do campo gera também uma zona morta maior no vento, i.e., os loops fechados que previnem que a matéria escape da coroa em latitudes menores que ~45 graus se estendem a maiores distâncias da estrela. Além disso, mostramos também que a força de Lorentz gera naturalmente um vento que é dependente da latitude. Ao aumentar a densidade da coroa mantendo B0 = 20 G, mostramos que o sistema volta a apresentar ventos menos acelerados e mais frios. Para um valor fixo de gamma, mostramos que o parâmetro essencial na determinação do perfil de velocidade do vento é o parâmetro beta calculado na base da coroa. Dessa forma, acredita-se que haja um grupo de ventos magnetizados que apresenta a mesma velocidade terminal independentemente das densidades de energia térmica ou magnética, desde que o parâmetro beta seja o mesmo. No entanto, essa degenerescência pode ser removida ao se comparar outros parâmetros físicos do vento, tal como a taxa de perda de massa. Nós também analisamos a influência do gamma nos nossos resultados e mostramos que ele é importante na determinação da estrutura do vento. Além disso, investigamos ventos magnetizados de estrelas de baixa massa da pré Seqüência Principal. Em particular, analisamos sob quais circunstâncias tais estrelas apresentam estruturas magnéticas alongadas (e.g., helmet streamers, proeminências do tipo slingshot, etc). Focamos especialmente em estrelas do tipo T Tauri fracas, uma vez que o tênue disco de acreção, quando presente ao redor de tais estrelas, não deve causar forte influência na estrutura do vento estelar e nem na do campo magnético coronal. Nós mostramos que o parâmetro beta do plasma é um fator decisivo na configuração do campo magnético do vento estelar. Usando parâmetros iniciais adequados ao que se é observado para tais estrelas, nós mostramos que a configuração do campo magnético pode variar entre uma configuração semelhante à de um dipolo e uma configuração com linhas fortemente colimadas em torno do eixo polar e streamers fechados ao redor do equador (configuração de multi-componentes para o campo magnético). Mostramos que as estruturas alongadas do campo magnético somente estão presentes se o parâmetro beta do plasma na base da coroa é beta0 << 1. Usando nossos modelos magneto-hidrodinâmicos, auto-consistentes, tri-dimensionais, estimamos para ventos de estrelas da pré Seqüência Principal a escala temporal de migração planetária devido a forças de arraste exercidas pelo vento em um planeta tipo hot-Jupiter (i.e., um planeta gigante que orbita muito próximo da estrela). Nosso modelo sugere que os ventos estelares de coroas com multi-componentes de campo magnético não têm influências significativas na migração de hot-Jupiters. / The subject of this thesis is the mass loss of low-mass stars through magnetized coronal winds. Stellar winds have been a topic of extensive research in Astrophysics for a long time, and their first investigations focused on the solar wind. Nowadays, we know that the magnetic field plays a crucial role in the acceleration and heating of coronal winds. Despite of the knowledge of the fine structure of the solar magnetic field, much less information is known regarding the configuration of the magnetic field in other stars. In this thesis, we investigate the structure of the magnetic field in the coronae of solar-like stars and young stars by means of three-dimensional magnetohydrodynamical numerical simulations. We self-consistently take into consideration the interaction of the outflowing wind with the magnetic field and vice versa. Hence, from the interplay between magnetic forces and wind forces, we are able to determine the configuration of the magnetic field and the structure of the coronal winds. We investigate solar-like stellar winds and their dependence on the plasma-beta parameter (the ratio between thermal and magnetic energy densities). This is the first study to perform such analysis solving the fully ideal three-dimensional magnetohydrodynamics equations. We adopt in our simulations a heating parameter described by gamma, which is responsible for the thermal acceleration of the wind. We analyze winds with polar magnetic field intensities ranging from B0 = 1 to 20 G and we show that the wind structure presents characteristics that are similar to the solar coronal wind. The steady-state magnetic field topology for all cases is similar, presenting a configuration of helmet streamer-type, with zones of closed field lines and open field lines coexisting. Higher magnetic field intensities lead to faster and hotter winds. The increase of the field intensity generates a larger ``dead zone\'\' in the wind, i.e., the closed loops that inhibit matter to escape from latitudes lower than 45 degrees extend farther away from the star. The Lorentz force leads naturally to a latitude-dependent wind. We show that by increasing the density and maintaining B0 = 20 G, the system recovers to slower and cooler winds. For a fixed gamma, we show that the key parameter in determining the wind velocity profile is the beta-parameter at the coronal base. Therefore, there is a group of magnetized flows that would present the same terminal velocity despite of its thermal and magnetic energy densities, as long as the plasma-beta parameter is the same. This degeneracy, however, can be removed if we compare other physical parameters of the wind, such as the mass-loss rate. We also analyze the influence of gamma in our results and we show that it is also important in determining the wind structure. We further investigate magnetized stellar winds of low-mass pre-main-sequence stars. In particular we analyze under which circumstances these stars present elongated magnetic features (e.g., helmet streamers, slingshot prominences, etc). We focus on weak-lined T Tauri stars, as the presence of the tenuous accretion disk is not expected to have strong influence on the structure of the stellar wind neither on the coronal magnetic field. We show that the plasma-beta parameter is a decisive factor in defining the magnetic configuration of the stellar wind. Using initial parameters within the observed range for these stars, we show that the coronal magnetic field configuration can vary between a dipole-like configuration and a configuration with strong collimated polar lines and closed streamers at the equator (multicomponent configuration for the magnetic field). We show that elongated magnetic features will only be present if the plasma-beta parameter at the coronal base is beta0 << 1. Using our self-consistent three-dimensional magnetohydrodynamical model, we estimate for the stellar winds of pre-main-sequence stars the timescale of planet migration due to drag forces exerted by the stellar wind on a hot-Jupiter (i.e., on a giant planet that orbits very close to the star). Our model suggests that the stellar wind of these multicomponent coronae are not expected to have significant influence on the migration of hot-Jupiters.
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Estudo multibanda do conteúdo estelar de regiões Hii do hemisfério sul

Pinheiro, Márcio do Carmo 29 October 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / We present a multi-wavelength study of the stellar content of 11 optical/infrared Southern Galactic Hii regions with 10 h < α(J2000) < −17 h and −65° < δ(J2000) < −35°. Nine optical objects with no published or uncertain distances were examined in order to identify their ionising sources and to determine their distances, whereas young stellar objects (YSOs) and main sequence ionising stars were photometrically classified in the two infrared clusters. We carried out optical spectroscopy and UBV photometry of the stellar content of these Hii regions and obtained the distance of individual stars by spectroscopic parallax. To avoid using a fixed value for the total-to-selective extinction ratio RV , the reddening AV was determined directly by the colour-difference method. We classified as types O or B 24 out of the 31 stars for which optical spectra were obtained. In particular, we identified two new O stars in RCW98 and RCW99. The values for reddening obtained correspond to a mean hRV i = 3.44, which is about 10% higher of the mean value found for field stars over all directions of the Galaxy. For the Hii regions NGC3503, NGC6334, RCW55, RCW87, RCW98 e RCW99, we obtained more precise distances calculated as the median of the spectroscopic parallaxes obtained for two to six different stars in each nebulae, with an internal dispersion of less than 5%. Among the objects more obscured in the Norma region, we analysed the stellar content of the East part of the large complex of Hii regions GAL331.5-00.1, which contains eight bright extended radio sources. This study comprises the infrared clusters [DBS2003] 156 and [DBS2003] 157, respectively associated to Hii regions GAL331.11-00.51 and GAL331.31-00.34. In order to isolate the brightest 2MASS sources of their unresolved companions, we carried out JHK photometry with resolution better than 2MASS data. 47 Near-infrared (NIR) sources with Ks-band excess were identified following usual methods. Other 70 YSOs were also identified by using Mid-IR on-line data of the GLIMPSE survey. The search for radial-velocity measurements in the literature and the similarity between the stellar population explored have indicated the two regions as physically associated. With the determination of the spectroscopic parallaxes of four O-type and two B-type stars spread over the both clusters, this hypothesis was verified. The parallaxes of these 6 stars returned very compatible distances (hdhelioci = 3.30 ± 0.29 kpc). The Near- and Mid-IR counterparts of the IRAS source 16085-5138 was found close to the field of [DBS2003] 157. This source has showed typical colours of a Ultra-compact ii region (UCHii) and spectral index α = 3.6 between 2 and 25 μm, which is typical of YSOs immersed in protostellar envelopes. A lower limit to the bolometric luminosity of the protostar embedded was computed as L = 7.7×103L⊙ (M = 10M⊙), which corresponds to a BO-B1 zero-age star. The cluster [DBS2003] 157 was found to be spread over all ∼4′ × 4′ region demarcated by a intense shell-like dust emission, where a secondary massive star formation is going on, likely as a result of the interaction between this dust and stellar winds. / Apresentamos aqui um estudo multibanda do conteúdo estelar de onze regiões Hii do Hemisfério sul com 10 h < α(J2000) < −17 h e −65◦ < δ(J2000) < −35◦. Em 9 objetos ópticos, com valores de distância discrepantes ou sem nenhuma determinação anterior publicada, visamos identificar as fontes ionizantes e determinar suas distâncias, enquanto que, no estudo de dois outros objetos no infravermelho, buscamos não apenas identificar as fontes ionizantes, mas também objetos estelares jovens (YSOs) em seus campos. Nos primeiros, realizamos espectroscopia no óptico e fotometria UBV de seus conteúdos estelares e determinamos as distâncias das estrelas massivas por meio da paralaxe espectroscópica. A fim de evitar o uso de um valor fixo para a razão entre a extinção total e a seletiva à banda V , RV , a extinção AV na direção de cada estrela foi determinada diretamente através no método das diferenças de cor. De um total de 31 estrelas espectroscopicamente estudas, 24 foram classificadas como tipos O ou B, sendo duas novas estrelas tipo O encontradas em RCW98 e RCW99. As estimativas de AV implicaram um valor médio de hRV i = 3.44. Este resultado supera em 10% o valor médio encontrado para estrelas de campo sobre todas as direções da Galáxia. Para as regiões Hii NGC3503, NGC6334, RCW55, RCW87, RCW98 e RCW99, distâncias mais precisas foram estimadas como o valor mediano da paralaxe espectroscópica de 2 a 6 diferentes estrelas ionizantes, resultando em uma dispersão interna menor que 5%. Dentre os objetos mais obscurecidos pela extinção interestelar da região de Norma, analisamos o conte´udo estelar da região leste do grande complexo de regiões Hii brilhantes em radiofrequências GAL331.5-00.1. A área estudada engloba os aglomerados infravermelhos [DBS2003] 156 e [DBS2003] 157, respectivamente associados às regiões Hii GAL331.11-00.51 e GAL331.31-00.34. Observações fotométricas nas bandas J, H e Ks, com mais alta resolução que a fotometria 2MASS, foram realizadas nas direções desses objetos, o que possibilitou isolar as fontes infravermelhas mais brilhantes de estrelas companheiras não resolvidas e selecionar potenciais estrelas ionizantes para subsequente espectroscopia. 47 fontes com excesso de emissão intrínseca na banda Ks, típico em YSOs, foram identificadas seguindo os métodos usuais de análise da fotometria no IR próximo (NIR). Outros 70 YSOs foram identificados no IR médio (Mid-IR) usando dados do survey GLIMPSE. A pesquisa por medidas de velocidade radial na direção desses dois objetos e a semelhança das populações estelares indicou que as duas sub-regiões estudas deveriam estar fisicamente associadas. Esta hipótese foi reafirmada com a determinação da paralaxe espectroscópica de 4 estrelas tipo O e outras 2 tipo B nos dois aglomerados, que retornaram valores de distâncias heliocêntricas bastante compatíveis (hdhelioci = 3.30 ± 0.29 kpc). A contrapartida nos NIR e Mid-IR da fonte IRAS 16085-5138 foi encontrada junto ao aglomerado [DBS2003] 157. Esta fonte apresentou cores típicas de uma região Hii Ultracompacta (UCHii) e índice espectral entre 2 e 25 μm de α = 3.6, típico de YSO imerso em um envelope protoestelar. Um limite inferior para a luminosidade bolométrica da protoestrela embebida foi estimado em L = 7.7×103L⊙ (M = 10M⊙), o que corresponde a uma estrela de idade zero na faixa de BO-B1. O aglomerado [DBS2003] 157 mostrou-se estar espalhado sobre toda uma região de ∼4′ ×4′, demarcada por intensa emissão de poeira quente e espacialmente distribuída como uma nuvem em forma de concha.
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Simulações Numéricas Tri-dimensionais de Ventos Magnetizados de Estrelas de Baixa Massa / Three-Dimensional Numerical Simulations of Magnetized Winds of Low-Mass Stars

Aline de Almeida Vidotto 16 November 2009 (has links)
O tópico abordado nesta tese é a perda de massa através de ventos coronais magnetizados em estrelas de baixa massa. Ventos estelares têm sido estudados extensivamente há vários anos, tendo inicialmente como foco o vento solar. Atualmente, sabe-se que o campo magnético é essencial na aceleração e aquecimento dos ventos coronais. Apesar do conhecimento detalhado que temos da estrutura magnética do Sol, pouco se sabe sobre a configuração do campo magnético em outras estrelas. Nesta tese, é investigada a estrutura do campo magnético nas coroas de estrelas do tipo solar na Seqüência Principal e de suas predecessoras na pré Seqüência Principal através de simulações numéricas magneto-hidrodinâmicas tri-dimensionais. Aqui, consideramos de forma auto-consistente a interação entre o vento e o campo magnético e vice-versa. Dessa forma, pela interação entre forças magnéticas e forças do vento, consegue-se determinar a configuração do campo magnético e a estrutura dos ventos coronais. Realizamos um estudo de ventos de estrelas do tipo solar e a dependência dos mesmos com o parâmetro beta do plasma (a razão entre as densidades de energia térmica e magnética). Este é o primeiro estudo a realizar tal análise resolvendo as equações tri-dimensionais da magneto-hidrodinâmica ideal. Em nossas simulações, adotamos um parâmetro de aquecimento descrito por gamma, que é responsável pela aceleração térmica do vento. Então, nós analisamos ventos com intensidades de campo magnético nos pólos no intervalo de B0 = 1 a 20 G e mostramos que a estrutura do vento apresenta características que são similares à do vento coronal do Sol. No estado estacionário, a topologia do campo magnético obtida é similar para todos os casos estudados, apresentando uma configuração do tipo helmet streamer, com zonas de linhas fechadas e abertas de campo magnético co-existindo. Intensidades mais altas de campo levam a ventos mais acelerados e mais quentes. O aumento na intensidade do campo gera também uma zona morta maior no vento, i.e., os loops fechados que previnem que a matéria escape da coroa em latitudes menores que ~45 graus se estendem a maiores distâncias da estrela. Além disso, mostramos também que a força de Lorentz gera naturalmente um vento que é dependente da latitude. Ao aumentar a densidade da coroa mantendo B0 = 20 G, mostramos que o sistema volta a apresentar ventos menos acelerados e mais frios. Para um valor fixo de gamma, mostramos que o parâmetro essencial na determinação do perfil de velocidade do vento é o parâmetro beta calculado na base da coroa. Dessa forma, acredita-se que haja um grupo de ventos magnetizados que apresenta a mesma velocidade terminal independentemente das densidades de energia térmica ou magnética, desde que o parâmetro beta seja o mesmo. No entanto, essa degenerescência pode ser removida ao se comparar outros parâmetros físicos do vento, tal como a taxa de perda de massa. Nós também analisamos a influência do gamma nos nossos resultados e mostramos que ele é importante na determinação da estrutura do vento. Além disso, investigamos ventos magnetizados de estrelas de baixa massa da pré Seqüência Principal. Em particular, analisamos sob quais circunstâncias tais estrelas apresentam estruturas magnéticas alongadas (e.g., helmet streamers, proeminências do tipo slingshot, etc). Focamos especialmente em estrelas do tipo T Tauri fracas, uma vez que o tênue disco de acreção, quando presente ao redor de tais estrelas, não deve causar forte influência na estrutura do vento estelar e nem na do campo magnético coronal. Nós mostramos que o parâmetro beta do plasma é um fator decisivo na configuração do campo magnético do vento estelar. Usando parâmetros iniciais adequados ao que se é observado para tais estrelas, nós mostramos que a configuração do campo magnético pode variar entre uma configuração semelhante à de um dipolo e uma configuração com linhas fortemente colimadas em torno do eixo polar e streamers fechados ao redor do equador (configuração de multi-componentes para o campo magnético). Mostramos que as estruturas alongadas do campo magnético somente estão presentes se o parâmetro beta do plasma na base da coroa é beta0 << 1. Usando nossos modelos magneto-hidrodinâmicos, auto-consistentes, tri-dimensionais, estimamos para ventos de estrelas da pré Seqüência Principal a escala temporal de migração planetária devido a forças de arraste exercidas pelo vento em um planeta tipo hot-Jupiter (i.e., um planeta gigante que orbita muito próximo da estrela). Nosso modelo sugere que os ventos estelares de coroas com multi-componentes de campo magnético não têm influências significativas na migração de hot-Jupiters. / The subject of this thesis is the mass loss of low-mass stars through magnetized coronal winds. Stellar winds have been a topic of extensive research in Astrophysics for a long time, and their first investigations focused on the solar wind. Nowadays, we know that the magnetic field plays a crucial role in the acceleration and heating of coronal winds. Despite of the knowledge of the fine structure of the solar magnetic field, much less information is known regarding the configuration of the magnetic field in other stars. In this thesis, we investigate the structure of the magnetic field in the coronae of solar-like stars and young stars by means of three-dimensional magnetohydrodynamical numerical simulations. We self-consistently take into consideration the interaction of the outflowing wind with the magnetic field and vice versa. Hence, from the interplay between magnetic forces and wind forces, we are able to determine the configuration of the magnetic field and the structure of the coronal winds. We investigate solar-like stellar winds and their dependence on the plasma-beta parameter (the ratio between thermal and magnetic energy densities). This is the first study to perform such analysis solving the fully ideal three-dimensional magnetohydrodynamics equations. We adopt in our simulations a heating parameter described by gamma, which is responsible for the thermal acceleration of the wind. We analyze winds with polar magnetic field intensities ranging from B0 = 1 to 20 G and we show that the wind structure presents characteristics that are similar to the solar coronal wind. The steady-state magnetic field topology for all cases is similar, presenting a configuration of helmet streamer-type, with zones of closed field lines and open field lines coexisting. Higher magnetic field intensities lead to faster and hotter winds. The increase of the field intensity generates a larger ``dead zone\'\' in the wind, i.e., the closed loops that inhibit matter to escape from latitudes lower than 45 degrees extend farther away from the star. The Lorentz force leads naturally to a latitude-dependent wind. We show that by increasing the density and maintaining B0 = 20 G, the system recovers to slower and cooler winds. For a fixed gamma, we show that the key parameter in determining the wind velocity profile is the beta-parameter at the coronal base. Therefore, there is a group of magnetized flows that would present the same terminal velocity despite of its thermal and magnetic energy densities, as long as the plasma-beta parameter is the same. This degeneracy, however, can be removed if we compare other physical parameters of the wind, such as the mass-loss rate. We also analyze the influence of gamma in our results and we show that it is also important in determining the wind structure. We further investigate magnetized stellar winds of low-mass pre-main-sequence stars. In particular we analyze under which circumstances these stars present elongated magnetic features (e.g., helmet streamers, slingshot prominences, etc). We focus on weak-lined T Tauri stars, as the presence of the tenuous accretion disk is not expected to have strong influence on the structure of the stellar wind neither on the coronal magnetic field. We show that the plasma-beta parameter is a decisive factor in defining the magnetic configuration of the stellar wind. Using initial parameters within the observed range for these stars, we show that the coronal magnetic field configuration can vary between a dipole-like configuration and a configuration with strong collimated polar lines and closed streamers at the equator (multicomponent configuration for the magnetic field). We show that elongated magnetic features will only be present if the plasma-beta parameter at the coronal base is beta0 << 1. Using our self-consistent three-dimensional magnetohydrodynamical model, we estimate for the stellar winds of pre-main-sequence stars the timescale of planet migration due to drag forces exerted by the stellar wind on a hot-Jupiter (i.e., on a giant planet that orbits very close to the star). Our model suggests that the stellar wind of these multicomponent coronae are not expected to have significant influence on the migration of hot-Jupiters.
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Investigando o campo magn?tico das estrelas an?logas e g?meas solares atrav?s da espectropolarimetria

Duarte, Tharcisyo Sa e Sousa 02 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-03T15:15:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TharcisyoSSD_DISSERT.pdf: 3303211 bytes, checksum: cec9a1421d7e1a74109ea2385531baa3 (MD5) Previous issue date: 2012-03-02 / This study proposes an observing program focused on the investigation of the stellar magnetism and dynamo evolution in cool active solar-like stars. More mainly in the solar analogs and twins. Observations of stars of our base were carried out with two spectropolarimeter (ESPaDOnS@CFHT and NARVAL@TBL). The analyse of stars in stage different allows an understanding of the dependence of magnetic activity on basic stellar parameters such as rotation, mass, age and depth of the convection zone. This study provides measures necessary for testing dynamo theories. The 65 targets for this project are solar type stars with mass spanning from 0:9 M=Mfi 1:075 solar masses and at different evolutionary stages. Our two main science objectives were, (i) To determine how the magnetic field evolved from the ZAMS to the TO (turn off) for stars with 0:9 M=Mfi 1:075; (ii) To determine the impact of convective depth and rotation on magnetic of cool stars of solar type. The main result from this study was the characterization of the dependence of magnetic field intensity as function of age, Rossby number and the convective zone deepening. This context, the availability of ESPaDOnS and NARVAL opens an exceptional possibility to study the magnetic properties of Sun-like stars by means of spectropolarimetric observations / Este estudo prop?e um programa observacional focado na investiga??o da evolu??o do magnetismo estelar e do d?namo em estrelas frias, ativas e do tipo-solar. Mais precisamente nas estrelas an?logas e g?meas solares. As observa??es das estrelas da nossa base foram realizadas com dois espectropolar?metros (ESPaDOnS@CFHT e NARVAL@TBL). A an?lise das estrelas em diferentes est?gios permite uma compreens?o da depend?ncia da atividade magn?tica em fun??o de par?metros estelares b?sicos como, por exemplo, a rota??o, a massa, a profundidade da zona convectiva e a idade. Este estudo fornece medidas necess?rias para testar ? teoria do d?namo. Os 65 objetos utilizados nesse trabalho tratam-se de estrelas do tipo solar, com massa no intervalo de 0:9 < M=M < 1:075 e em diferentes est?gios evolutivos. Nossos dois principais objetivos cient?ficos foram, (i) Determinar como o campo magn?tico evoluiu a partir da sequ?ncia principal de idade zero (ZAMS) at? o turn off, num intervalo de massa 0:9<M=M,<1:075; (ii) Determinar o impacto da profundidade da zona convectiva e da rota??o no magnetismo das estrelas frias do tipo solar. O principal resultado deste estudo foi a caracteriza??o da depend?ncia da intensidade do campo magn?tico com a idade, com o n?mero de Rossby e com o aprofundamento da zona convectiva. Neste contexto, a disponibilidade do ESPaDOnS e NARVAL abre uma excepcional possibilidade para estudarmos as propriedades magn?ticas das estrelas do tipo-solar atrav?s das observa??es espectropolarim?tricas.
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Uma an?lise te?rica da evolu??o da rota??o estelar

Maciel, Saulo Carneiro 22 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:13:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SauloCM.pdf: 959868 bytes, checksum: 64b02736330e52023dcc97349273dfec (MD5) Previous issue date: 2007-10-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / In the past 50 years, large e&#64256;orts have been made toward the understanding of the stellar evolution. In the observational context, large sets of precise measurements of projected rotational velocity were produced, in particular by the Natal and Geneva groups. From these data, it is now possible to establish the behavior of stellar rotation from the turno&#64256; to the red giant branch. In addition, these data have shown the role of tidal e&#64256;ects on stellar rotation in close binary systems. Nevertheless, relatively little attention has been paid to theoretical studies on the evolution of rotation along the HR Diagram, a topic itself directly associated to the evolution of the stars. Basically, there are two reasons for such a fact, (i) spherical symmetry is not assumed, what leads to a substantial increase in the numerical complexity of equations and (ii) non rotating models have been very successful in explaining relevant observational data, including the mass-luminosity relation and chemical abundances. In spite of these facts, it is clear that considerable work remains to be done on the role of rotation in the later stages of the evolution, where clear disagreements arise from confrontations between theoretical predictions and observations. In the present work we study the evolutionary behavior of stellar rotation along the HR Diagram, taking into account constraint conditions issued from recent observational survey of rotational velocity carried out with high precision procedures and new evolutionary codes / Nos ?ltimos cinq?enta anos, grandes esfor?os foram feitos no intuito de se entender a evolu??o estelar. No contexto observacional, medidas precisas da velocidade rotacional projetada foram produzidas, em particular, pelos grupos de Natal e Genebra. Destes dados ? poss?vel no presente momento estabelecer o comportamento da rota??o estelar do turno&#64256; at? o ramo das gigantes vermelhas. Em adicional, estes dados t?m mostrado o papel dos efeitos de mar?s na rota??o estelar em sistemas bin?rios pr?ximos. Mesmo tendo sido feitos bons avan?os c no ambito observacional, pouca aten?? tem sido dada a estudos te?ricos da evolu??o da rota??o ao longo do diagrama HR, um t?pico que est? intimamente ligado a evolu??o das estrelas. Basicamente, existem dois motivos para tal fato,(i) a n?o suposi??o de simetria esf?rica leva a um aumento substancial da complexidade num?rica das equa??es, e (ii) os modelos sem rota??o t?m tido bastante sucesso na explica??o de relevantes dados observacionais, incluindo as rela??es entre massa e luminosidade e abund?ncias qu?micas. Diante do avan?o do estudo da rota??o, ainda restam trabalhos a serem feitos sobre o seu papel em est?gios mais tardios da evolu??o, uma vez que existem discord?ncias entre predi??es te?ricas e observacionais. No presente trabalho, n?s estudamos o comportamento evolucion?rio da rota??o ao longo do diagrama HR, levando em conta condi??es de contorno baseadas em recentes medidas de velocidade rotacional obtidas a partir de procedimentos de alta precis?o e novos c?digos evolutivos
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A evolu??o do l?tio em estrelas do tipo-solar atrav?s do diagrama HR

Barros, Sumaia Sales Vieira de 22 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:14:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SumaiaSVB.pdf: 841526 bytes, checksum: 44daba23a52822d6285186c75da646a8 (MD5) Previous issue date: 2007-10-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Important advances have been made along the last decade in the study of the lithium behavior in solar-type stars. Among the most important discoveries what attracts attention is that the distribution of lithium abundance in the late F-type giant stars tends to be discontinuous, at the same time of a sudden decline in rotation and a gradual decline according to the temperature for giant red stars of such spectral type. Other studies have also shown that synchronized binary systems with evolved components seem to keep more of their original lithium than the unsynchronized systems. evertheless, the connection between rotation and lithium abundance as well as the role of tidal effects on lithium dilution seem to be more complicated matters, depending on mass, metallicity and age. This work brings an unprecedented study about the behavior of lithium abundance in solartype evolved stars based on an unique sample of 1067 subgiant, giant and supergiant stars, 236 of them presenting spectroscopic binary characteristics, with precise lithium abundance and projected rotational speed. Now the lithium-rotation connection for single and binary evolved stars is analyzed taking into account the role of mass and stellar age / Importantes avan?os foram feitos ao longo da d?cada passada no estudo do comportamento do l?tio em estrelas do tipo solar. Entre as descobertas mais importantes pode-se salientar a tend?ncia para uma descontinuidade na distribui??o da abund?ncia do l?tio em estrelas gigantes do tipo F tardio, paralelamente a um r?pido decl?nio na rota??o e um decl?nio gradual em fun??o da temperatura para as estrelas gigantes vermelhas de tipos espectrais F, G e K. Diferentes estudos tamb?m mostraram que os sistemas bin?rios sincronizados com componentes evolu?das parecem reter mais de seu l?tio original do que sistemas n?o sincronizados. No entanto, a conex?o entre a rota??o e a abund?ncia do l?tio, bem como a fun??o do efeito de mar? na dilui??o do l?tio, parecem ser quest?es mais complicadas, dependendo da massa, da metalicidade e da idade. O presente trabalho traz um estudo in?dito sobre o comportamento da abund?ncia do l?tio para estrelas evolu?das do tipo solar, baseado em uma amostra original de 1067 estrelas gigantes, subgigantes e supergigantes, onde 236 delas apresentam caracter?sticas de bin?rias espectrosc?picas, com abund?ncia precisa do l?tio e velocidade rotacional projetada. A conex?o l?tio-rota??o para estrelas evolu?das simples e bin?rias ? agora analisada verificando-se o papel da massa e da idade estelar sobre tal conex?o.
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Tradição e inovação em O mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey / Tradição e inovação em O mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey

Sena, José Eduardo Botelho de 19 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-18T21:48:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Jose Eduardo Botelho de Sena1.pdf: 1022197 bytes, checksum: a0f44e1e020d6b89a2e95044e411cebe (MD5) Jose Eduardo Botelho de Sena2.pdf: 2986524 bytes, checksum: e092b516005f7a5a6cb9dba28217f43b (MD5) Previous issue date: 2008-08-19 / The aim of this paper is to discuss O mistério do cinco estrelas, by Marcos Rey, based on the assumption that this book, presents not only characteristics of the traditional detective story, but also some innovations concerning this gender an adolescent books. To do so, we outined a brief history of the detective story in and outside Brazil, folosing it s presence in Brazilian Literature for adolescent, as a background to discuss what is tradition, and what is innovation int the work of Marcos Rey. / Este trabalho tem como objetivo analisar O mistério do cinco estrelas, de Marcos Rey, a partir do pressuposto de que, nesta obra, manifestam-se tanto características que seguem a tradição do romance policial quanto aspectos inovadores em relação a este gênero e à literatura juvenil. Assim, o trabalho sistematiza características do gênero e os tipos de romance policial, traça uma breve história do gênero no exterior e no Brasil, bem como de sua presença na literatura juvenil aqui produzida como fundamento para discutir aquilo que é tradição e o que é inovação na obra de Marcos Rey.
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"Um Estudo Espectroscópico da Nova Velorum 1999 (V382 Vel)" / Spectral Evolution of Nova Velorum 1999 (V382 Vel)

Augusto, Anselmo 30 July 2002 (has links)
O estudo da envoltória de novas clássicas permite diagnosticar com precisão aceitável as condições físicas nos estágios avançados do fenômeno de nova. A Nova Velorum 1999, foi a mais brilhante em 24 anos, sendo um ótimo caso para este estudo. Trata-se de uma nova de neônio, formada em um sistema onde se acredita que a primária seja uma anã branca massiva de O-Ne-Mg. Neste trabalho seguimos a evolução espectral deste objeto nos primeiros três anos após sua erupção verificando um aumento da ionização aproximadamente 200 dias após o máximo visual. A partir de 565 dias após o máximo observamos um aumento do continuo azul que provavelmente reflete o restabelecimento do disco de acréscimo. Derivamos uma velocidade de ejeção do envelope da ordem de aproximadamente 1600 km/s e a escala de tempo de amortecimento no meio interestelar (aproximadamente 10 anos). Os principais resultados desta análise sugerem uma envoltória heterogênea sem simetria esférica. Estimamos também a densidade e temperatura eletrônica da envoltória bem como a evolução da temperatura da fonte central. Com estes dados estimamos limites inferiores para as abundâncias numéricas de He, N, O, Ne, S, Ar e Fe, confirmando ser uma nova de neônio. As abundâncias de oxigênio e neônio foram relativamente baixas se comparadas a outras novas de neônio, embora a abundância numérica deste último tenha sido a maior entre os elementos pesados desta nova. Outro fato relevante foi encontrar uma abundância de ferro bastante alta se comparada com o valor solar. / The study of the classical novae shells allows to diagnosis with accuracy the physical conditions of the advanced phases in nova phenomenum. Nova Velorum 1999 (V382 Vel) was the brightest nova in the last 24 years being a good candidate to this study. This object probably is a neon nova wich is formed in a system where, according to theoretical models, there is an O-Ne-Mg white dwarf primary. In this work we present the spectral evolution of Nova Velorum 1999 shell during the first 3 years after the visual maximum. We verified an increase in ionization about 200 days after the outburst. In addition, 565 days after the outburst an increase in the blue continuum was observed, which is probably due to the reestablishment of the accretion disk. A shell ejection velocity of 1600 km/s and a damping time-scale of about 10 years were observed. The main results suggested that the shell is inomogeneous and non-spherical. We also estimated shell eletronic temperatures and densities as well as the central source temperature. With these data we estimated lower limits to He, N, O, Ne, S, Ar and Fe numerical abundances. The results confirmed that this nova is a neon nova. The oxygen and neon abundance limits were relatively low when compared to other neon nova, but the neon abundances in this nova were high when compared with other heavy element abundances in this object. It was also found that iron is enhanced in the shell, when compared to solar value.

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