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Males do mundo contemporâneo : efeitos de perturbações de ritmicidade circadiana e de estresse crônico sobre saúde e comportamentoBeauvalet, Juliana Castilhos January 2018 (has links)
Objetivo: Identificar, através de revisão sistemática, o efeito de perturbações da ritmicidade circadiana sobre a saúde humana e, através de experimento animal, o efeito sobre a vulnerabilidade a eventos estressantes. Métodos: Estudo 1: Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Embase e LILACS utilizando os termos “social AND (jet lag OR jetlag)”. A busca foi finalizada em 22 de agosto de 2016, resultando em 26 artigos incluídos na revisão. Estudo 2: Camundongos Balb/c foram submetidos a um protocolo de estresse crônico moderado (CMS), sozinho ou precedido de 4 ciclos claro-escuro de período encurtado (10h claro, 10h escuro), e foram comparados a animais submetidos apenas ao encurtamento do ciclo claro-escuro ou a nenhuma intervenção. Em um primeiro experimento, os animais dos grupos estressados foram submetidos a 3 semanas de CMS e foram avaliados parâmetros dos ritmos de atividade-repouso e temperatura central e o ganho de peso corporal. Em um segundo experimento, o período de CMS foi reduzido para 2 semanas e foram analisados parâmetros metabólicos séricos, teste de preferência por solução de sacarose (para aferir comportamento tipo-depressivo) e teste claro-escuro (para aferir comportamento tipo-ansioso). Resultados: Estudo 1: Os desfechos de saúde e comportamento associados ao jetlag social são diversos (epilepsia, sintomas psiquiátricos menores, agressão e problemas de conduta, transtornos de humor, prejuízo cognitivo, uso de substâncias, risco cardiometabólico e perfil endócrino adverso), mas há grande variabilidade de metodologias e populações e grande risco de viés dos estudos analisados. Estudo 2: A exposição ao CMS precedida de ciclos claro-escuro encurtados resultou em aumento na amplitude do ritmo de temperatura, mantido mesmo após o término do protocolo de estresse, e redução do peso corporal no período do CMS, havendo uma clara associação entre estes desfechos. Não foram observadas alterações significativas no comportamento, possivelmente devido a problemas metodológicos, nem nos parâmetros metabólicos avaliados. Conclusões: Este trabalho contribui para o conhecimento sobre o papel da cronorruptura na vulnerabilidade ao desenvolvimento de patologias através de revisão das evidências associadas a um modelo de cronorruptura em humanos (jetlag social) e de demonstração de evidências em um modelo animal (encurtamento do ciclo claro-escuro). As evidências relacionadas ao jetlag social devem ser avaliadas com cautela devido à heterogeneidade metodológica e alto risco de viés, sendo necessários estudos longitudinais e com metodologia padronizada para estabelecer associações mais confiáveis. Em animais, a vulnerabilidade ao estresse parece ser aumentada pelo encurtamento do ciclo claro-escuro no que se refere a ritmos circadianos e metabolismo, mas resta determinar o efeito sobre comportamentos tipo-depressivo e tipo-ansioso. Apoio: FIPE/HCPA, CNPq e CAPES. / Objective: Identify through a systematic review the effect of circadian disturbances on human health and, through animal experimentation, the effect on vulnerability to stress. Methods: Study 1: A systematic review of the literature was conducted on PubMed, Scopus, Embase and LILACS electronic databases using the terms "social AND (jet lag OR jetlag)". The search was finalized on August 22, 2016, resulting in 26 research articles included in the review. Study 2: Balb/c mice were exposed to a chronic mild stress (CMS) protocol alone or preceded by 4 shortened light-dark cycles (10h light, 10h dark) and compared to animals exposed only to the shortened light-dark cycles or to no intervention. In one experiment, animals of stressed groups were exposed to 3 weeks of CMS for evaluation of rest-activity and core body temperature rhythms and body weight gain. In a second experiment, CMS was shortened to 2 weeks and serum metabolic parameters, sucrose preference test (to assess depressive-like behavior) and black and white test (to assess anxiety-like behavior) were evaluated. Results: Study 1: The health and behavioral outcomes associated to social jetlag are diverse (epilepsy, minor psychiatric symptoms, aggression and conduct problems, mood disorders, cognitive impairment, substance use, cardiometabolic risk and adverse endocrine profile), but there is great variation of methodologies and populations as well as high risk of bias in analyzed studies. Study 2: Exposure to CMS preceded by shortened light-dark cycles resulted in increased amplitude of core body temperature rhythm, sustained even after the end of CMS, and reduced body weight during CMS, with a clear association between these two outcomes. No significant alterations were observed either in behavior, likely due to methodological issues, or metabolic parameters assessed. Conclusions: This work contributes to the knowledge on the role of chronodisruption on the vulnerability to development of pathologies through a review of evidences associated with a model of chronodisruption in humans (social jetlag) and demonstration of evidences from an animal model of chonodisruption (shortened light-dark cycles). The evidence regarding social jetlag must be analyzed with caution due to methodological heterogeneity and high risk of bias of articles reviewed and longitudinal studies with standardized methodology are needed to establish reliable associations. In animals, it seems that vulnerability to stress is increased by the light-dark cycle shortening in what refers to circadian rhythms and metabolism, but the effect on depressive-like and anxiety-like behaviors remains to be determined. Financial support: FIPE/HCPA, CNPq and CAPES.
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Os sambaquieiros e os outros: estresse e estilos de vida na perspectiva da longa duração - o caso do litoral sul de Santa Catarina / The \"Sambaquieiros\" and others: Stress and lifestyle in the long term perspective - The south coast of Santa Catarina state.Marina Nogueira Di Giusto 09 November 2017 (has links)
O estado de Santa Catarina, Brasil, tem sido uma importante área de estudo de sambaquis desde o século XIX. A visível concentração de sítios com características bastante semelhantes e ativos por centenas de anos tem levado a alguns pesquisadores a sugerir que os sambaquieiros conformariam um sistema social complexo e duradouro, apresentando uma estabilidade econômica, social e política ao longo de sua permanência no litoral. Esta continuidade de mais de 5 milênios sofreu transformações a partir de aproximadamente 2000 anos AP, quando surgem evidências de grupos humanos provavelmente provenientes de regiões interioranas, sendo elas o aparecimento de camadas predominantemente icitilógicas nos estratos mais recentes de alguns sambaquis e a presença de cerâmicas das tradições Itararé/Taquara. A proposta deste projeto foi testar a hipótese de que a continuidade e a estabilidade das ocupações sambaquieiras no litoral sul de Santa Catarina estão refletidas também na estabilidade do perfil do estresse durante todo o período de ocupação dos sítios, desde os sambaquis mais antigos até os sambaquis tardios. Para testar essa hipótese foram selecionadas séries esqueléticas oriundas de dois sambaquis com uma longa duração de ocupação, Cabeçuda e Jabuticabeira II, e o acampamento conchífero Içara. Estas séries foram analisadas segundo a ocorrência de marcadores de estresse fisiológico sistêmicos potencialmente capazes de informar sobre eventos estressores ocorridos durante a infância, entre eles, a anemia. Os dados apontam para mudanças nos padrões de ocorrência de estresse fisiológico nas séries esqueléticas de Cabeçuda e Jabuticabeira II, sinalizando certa variabilidade biocultural entre eles, tanto diacrônica quanto sincrônica, mesmo se em sua essência estrutural tais grupos são semelhantes. No caso de Içara, os dados sugerem que os indivíduos lá sepultados poderiam ter uma relação mais próxima com o litoral do que apenas a prática de acampamentos temporários por alguns meses do ano, conforme postula a literatura. / The state of Santa Catarina, Brazil, has been an important area for the study of sambaquis since the 19th century. The visible concentration of sites with very similar and active characteristics for hundreds of years has led some researchers to suggest that the sambaquieiros did conform a complex and long-lasting social system, presenting an economic, social and political stability throughout their settlement at the coast. This continuity of more than 5 millennia underwent transformations from approximately 2000 years BP, when evidences of human groups appear most likely from the inland regions, such as the appearance of predominantly ichthyological layers in more recent strata of some sambaquis and presence of ceramics associated to the Itararé / Taquara culture. The aim of this project was to test the hypothesis of continuity and stability of sambaquieiro occupations in the southern coast of Santa Catarina. Included in this study is the analysis whether this stability also reflects in the stress profile during the entire period of occupation of the sites, from the older sambaquis to the late sambaquis. To analyze this assumption we selected humans skeletal remains from two sambaquis sites with a long duration of occupation, Cabeçuda and Jabuticabeira II, and the Içara conchiferous camp. These series were analyzed according to the occurrence of systemic physiological stress markers potentially capable of reporting on stressful events during childhood, including anemia. The data suggests a pattern change in the occurrence of physiological stress markers in the skeletal series of Cabeçuda and Jabuticabeira II, signaling a certain biocultural difference between them, both diachronic and synchronic, even though their group structure is similar. In the case of Içara, the data indicates that the individual burials at the coast could have been of cultural origin rather than an advantageous temporary settlement for some months of the year, as the literature postulates.
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Comportamento da pressão arterial como indicador de estresse entre profissionais de enfermagem atuantes em Centro de Terapia Intensiva / Blood pressure behavior as an indicator of stress among nursing professionals working in intensive care unitsFernanda Berchelli Girão 28 August 2013 (has links)
O estresse é entendido como o produto da relação do homem com o meio ambiente. Um evento estressor pode desencadear um conjunto de reações fisiológicas capazes de levar ao desequilíbrio do organismo. Os serviços de saúde proporcionam condições de trabalho reconhecidamente tensiógenas. O trabalho da equipe de enfermagem em Centro de Terapia Intensiva se revela potencialmente estressante e os profissionais podem apresentar risco acentuado para sofrer desgastes biopsíquicos, com alteração de parâmetros fisiológicos e consequente elevação tensional. A detecção das variações de pressão arterial e de outros parâmetros hemodinâmicos ao longo dos períodos de trabalho e de descanso pode ser de extrema valia na detecção do risco cardiovascular nesta população. Este estudo de abordagem quantitativa, do tipo descritivo e transversal, teve por objetivo identificar o efeito do estresse laboral sobre o comportamento da pressão arterial de profissionais de enfermagem atuantes em um Centro de Terapia Intensiva por meio da avaliação de parâmetros clínicos obtidos pela Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial. Fizeram parte da amostra os integrantes da equipe de enfermagem lotados no Centro de Terapia Intensiva de um hospital do interior paulista. As variáveis investigadas foram: idade, gênero, cor da pele, escolaridade, situação familiar conjugal, profissão, ocupação, peso, estatura, circunferência abdominal, carga pressórica, média pressórica, pressões arteriais máximas e mínimas, frequência cardíaca, pressão de pulso e estresse percebido. A Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial foi realizada em dois momentos, sendo feito um exame no período de descanso e outro no período do trabalho. A frequência de estresse auto-referido foi verificada por meio da utilização da Escala Visual de Faces, nos períodos de trabalho e descanso. As análises descritivas, com cálculo de frequências absolutas e porcentagens, foram realizadas por meio do pacote estatístico Statistical Package for Social Science - SPSS, versão 15.0. Foi utilizado o teste de Wilcoxon para amostras pareadas. Os resultados foram expressos como médias ± erros padrões das médias (EPM) e as diferenças consideradas estatisticamente significantes para p<0,05. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a outubro de 2012. Participaram do estudo 14 integrantes da equipe de enfermagem (28,6% enfermeiros, 21,4% técnicos de enfermagem e 50% auxiliares de enfermagem). A média de idade dos participantes foi igual a 33,14 ± 1,83 anos. O tempo de formação profissional foi de 9,14 ± 1,80 anos e o tempo de atuação em Centro de Terapia Intensiva igual a 6,09 ± 1,81 anos. A carga horária de trabalho semanal foi equivalente a 34,00 ± 1,50 horas/indivíduo. A média dos valores de Índice de Massa Corporal foi igual a 34,57± 2,19 Kg/m2 . Em relação aos valores de circunferência abdominal, a maioria dos indivíduos foi classificada na categoria \"risco substancialmente aumentado\", com média de 105,2 ± 7,03 cm. No período de trabalho, observou-se elevação da pressão arterial média, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, frequência cardíaca, pressão arterial sistólica máxima e mínima e pressão arterial diastólica máxima e mínima, com diferença estatisticamente significante (p<0,05) quando os valores foram comparados aos parâmetros obtidos no período de descanso. Sinais positivos de estresse foram referidos apenas no período de trabalho, por 29% dos entrevistados. Os resultados desse estudo evidenciaram que, durante o período de trabalho em Centro de Terapia Intensiva, os profissionais de enfermagem apresentam alterações de parâmetros clínicos e frequência aumentada de sinais positivos de estresse percebido. A elevação dos indicadores clínicos, atrelada ao relato de maior estresse no período de trabalho, sugere que os fatores ambientais são impactantes e amplificam o risco cardiovascular destes trabalhadores / Stress is understood as the product of man\'s relationship with the environment. A stressful event can trigger a set of physiological reactions that can lead to body imbalance. Health services provide working conditions which admittedly may cause tension. Nursing teams\' work in Intensive Care Units is potentially stressful and professionals may present increased risk to suffer biopsychic wearing, with altered physiological parameters and consequent increased tension. The detection of changed blood pressure and other hemodynamic parameters over periods of work and rest can be extremely valuable to detect cardiovascular risk in this population. This quantitative, descriptive and cross-sectional study aimed to identify the effect of job stress on blood pressure behavior of nursing professionals working in an Intensive Care Unit. Clinical parameters obtained by Ambulatory Blood Pressure Monitoring. The sample consisted of members of the nursing team working in the Intensive Care Unit of a hospital in the interior of the state of São Paulo. The following variables were studied: age, gender, skin color, education, marital status, profession, occupation, weight, height, waist circumference, blood pressure load, mean pressure, maximum and minimum blood pressures, heart rate, pulse pressure and perceived stress. Ambulatory Blood Pressure Monitoring was carried out in two phases, one examination was done during rest period and another during the work. The frequency of self-reported stress was verified by the use of Visual Faces Scale, the periods of work and rest. Descriptive analysis, with calculation of absolute and percentage frequencies, were performed using the Statistical Package for Social Sciences - SPSS, version 15.0. Wilcoxon test was used for paired samples. Results were expressed as means ± standard error of the mean (SEM) and differences were considered statistically significant at p<0.05. Data collection was carried out from August to October 2012. Participants were 14 members of the nursing team (28.6% nurses, 21.4% nursing technicians and 50% nursing auxiliaries). The average age of participants was 33.14 ± 1.83 years. Time from professional training was 9.14 ± 1.80 years and the time of work in the Intensive Care Unit was 6.09 ± 1.81 years. Weekly workload was equivalent to 34.00 ± 1.50 hours/worker. The mean values of Body Mass Index were 34.57 ± 2.19 kg/m2. Regarding the values of waist circumference, most individuals were classified in the category \"substantially increased risk\", with an average of 105.2 ± 7.03 cm. During the work, there was an increase in mean blood pressure, systolic blood pressure, diastolic blood pressure, heart rate, maximum and minimum systolic blood pressure and maximum and minimum diastolic blood pressure, with statistically significant difference (p<0.05) when the values were compared with the parameters obtained during rest period. Positive signs of stress were reported only during work period, by 29% of the respondents. Study results showed that during the period of work in the Intensive Care Unit nursing workers have changes in clinical parameters and increased frequency of positive signs of perceived stress. Increase in clinical indicators, associated to the report of greater stress during work, suggests that environmental factors are impacting and amplify the cardiovascular risk of these workers
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Investigação das alterações do consumo de alimento palatável induzidas por trauma precoce em ratas fêmeasMachado, Tania Diniz January 2012 (has links)
Introdução: Estresse crônico na vida adulta aumenta ansiedade e a utilização do alimento palatável “confortante” (comfort food) como forma de inibir sintomas de ansiedade, que parece ser mediado pela alteração do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O objetivo deste trabalho foi verificar se o estresse no período neonatal pode afetar ansiedade, comportamento alimentar e a resposta ao estresse em ratas fêmeas adultas. Métodos: A partir do segundo dia de vida, ninhadas de ratos Wistar e suas genitoras foram submetidas à redução de material para confeccionar o ninho (intervenção). Na vida adulta, a ansiedade foi mensurada usando o teste de supressão alimentar pela novidade (NSFT), e a resposta neuroendócrina a 20 minutos de estresse por contenção foi verificada pela mensuração dos níveis plasmáticos de corticosterona e ACTH basal e imediatamente, 20, 40 e 70 minutos após o fim do estresse. Em outro subgrupo de animais, também submetidos à intervenção neonatal, o consumo basal de ração padrão assim como a preferência alimentar por alimento palatável, rico em gordura (34%) e açúcar (20%), foram mensuradas em um sistema computadorizado de consumo alimentar contínuo (BioDaq, Research Diets®) de ratas que receberam somente ração regular e nos animais expostos aos dois tipos de alimento (dieta regular e palatável) durante 30 dias. O ganho peso dos animais foi acompanhado semanalmente. Ao final do tratamento, os níveis de T3 e a gordura abdominal foram mensurados. Resultados: As genitoras do grupo intervenção apresentaram cuidado materno com menos variabilidade e menor qualidade quando comparadas às genitoras controles. O estresse na vida precoce aumentou a ansiedade na vida adulta no NSFT teste (latência para comer alimento doce em um novo ambiente (p=0.005), diminuiu o consumo de ração ao retornar para caixa-moradia (p=0.045), assim como aumentou os níveis de corticosterona em resposta ao estresse agudo por contenção (p=0.020). Nenhuma diferença foi encontrada níveis e ACTH em resposta ao estresse (p=0,282). O consumo de ração padrão diferiu entre os grupos somente no ciclo escuro, sendo menor no grupo intervenção (p=0.047). Ao ser exposto cronicamente à dieta palatável o grupo intervenção neonatal prefere este tipo de alimento quando tem opção de escolha (dieta palatável + dieta regular) (p=0.008) diminuindo o consumo de dieta regular. O ganho de peso durante primeiras 72h (p=0,417) e ao longo das 4 semanas (0,474) de exposição às dietas não foi diferente entre os grupos, assim como não houve diferença no percentual de gordura abdominal (p=0,166). No teste de preferência com todos os grupos, enquanto o grupo controle que recebeu cronicamente dieta palatável demonstrou uma diminuição na preferência por esse tipo de dieta comparado ao grupo controle exposto somente a dieta regular, os animais expostos a estresse precoce não demonstraram redução na preferência após exposição crônica (p<0,001). O hormônio T3 na vida adulta correlacionou-se negativamente com ato de lamber os filhotes (LG materno) no grupo intervenção neonatal (p=0,010). Essa correlação desaparece quando é dado opção de duas dietas (p=0,679). Conclusão: Alterações no estado de ansiedade e comportamento alimentar no presente modelo parecem estar relacionadas com mudanças na resposta neuroendócrina do eixo HPA ao estresse agudo. O consumo de alimento palatável possivelmente é utilizado pelas fêmeas do grupo intervenção para inibir os sintomas de ansiedade. / Introduction: Chronic stress in adulthood increases anxiety and prones the individuals to use palatable foods as “comfort foods”, which seems to be mediated by an altered functioning of the hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA). We aimed at verifying if early life stress also affects anxiety, feeding behavior and stress responses in adult female rats. Methods: By the second day of life litters of Wistar rats were subjected to reduced nesting material (Early–Life Stress) or standard care (Controls). In adult life, anxiety was accessed using the novelty suppressed feeding test (NSFT), and the neuroendocrine stress response to 20 minutes restraint stress was verified by measuring plasma corticosterone and ACTH levels at baseline and immediately, 20, 40, and 70 min. following the stress exposure. In a different subset of animals, the basal consumption of regular diet as well as the preference for palatable food (rich in fat (34%) and sugar (20%)) was measured in a continuous monitoring computerized system of food consumption (BioDAQ, Research Diets®) in rats receiving only regular chow or exposed to both regular and hyperpalatable diets continuously for 30 days. Body weight gain was measured weekly. At the end of the treatment, T3 levels and the abdominal fat content were measured. Results: Intervention dams showed decreased variability and quality of maternal care compared to control dams. ELS increased adulthood anxiety in the NSFT (latency to eat the sweet pellet in a new environment p=0.005, decreased chow consumption upon the return to the homecage p=0.045), as well as increased corticosterone levels in response to acute restraint stress (p=0.02). No differences were seen in ACTH levels in response to stress. The regular diet intake was different among the groups only during the nocturnal phase of the light cycle, being lower in the intervention group (p=0,047). After being exposed chronically to a palatable diet, the intervention group prefered this type of food when having the option to choose (hyperpalatable food + regular diet) (p=0,008) decreasing the consumption of the regular diet. The body weight gain during the first 72h (p=0,417) and over the 4 weeks of exposure to the palatable diet (0,474) was not different between the groups, as well as no difference was seen on the percentage of abdominal fat (p=0,166). On the preference test with all the groups, while the control group chronically exposed to the hyperpalatable diet showed a diminished preference for the palatable food compared to the control group exposed only to the regular diet, the rats exposed to early life stress did not demonstrate this reduction in preference after the chronic exposure (p<0.001). T3 hormone levels correlated negatively with the licking and grooming (LG) scores in the ELS group (p=0,010). This correlation disappears when is given the oportunity of choice between two diets (p=0,679). Conclusion: Alterations in anxiety and feeding behaviors seen in early stressed animals in this model seem to be related to changes in the neuroendocrine HPA response to acute stress. The consumption of palatable food possibly is used by ELS females rats to inhibit the anxiety symptoms.
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Efeito do estresse como fator isolado ou associado à ingestão de álcool sobre a doença periodontal. E, impacto da associação estresse-periodontite sobre o Sistema Nervoso Central e perfil lipídico / Effect of stress as a factor alone or associated with the ingestion of alcohol on periodontal disease. And, the impact of stress-periodontitis association in the Central Nervous System and lipid profileAlessandra Nogueira Porto 02 December 2010 (has links)
A relação do estresse com a Odontologia e mais especificamente com a Periodontia não é recente. E, além do estresse, outros problemas sistêmicos têm sido associados com a condição bucal. Objetivos: os objetivos destes estudos em ratos foram: 1) Analisar o impacto de dois modelos de estresse crônico na modulação da doença periodontal; 2) Avaliar o efeito da ingestão de álcool etílico associado ao estresse crônico na gravidade da periodontite induzida; 3) Avaliar o efeito da periodontite associada a estresse crônico sobre o sistema nervoso central (SNC); 4) Avaliar o efeito de dois modelos de estresse associados à periodontite sobre o perfil lipídico. Método: Para analisar o impacto do estresse crônico na modulação da doença periodontal (estudo 1) foi realizado o ensaio de estresse físico e estresse variável e após dez dias a periodontite foi induzida por ligadura nos grupos específicos. Decorridos sessenta dias os animais foram submetidos à eutanásia para análise histológica de perda de inserção e reabsorção óssea. Para o estudo 2 selecionou-se 24 animais adultos Lewis os quais foram divididos aleatoriamente em três grupos (n=8/grupo): GAL álcool + ligadura, GASL- álcool + estresse físico crônico + ligadura e GCN- controle negativo. Após a divisão, os animais GAL e GASL foram submetidos à ingestão de álcool etílico a 20% ad libitum e GCN recebeu água ad libitum, durante sessenta dias. No dia seguinte ao início da ingestão de álcool etílico pelos respectivos grupos foi realizado o procedimento de indução da doença periodontal, exceto no grupo GCN. O estudo 3 hipotetizou que a indução de periodontite por ligadura em ratas estressadas afetaria a resposta do SNC. Selecionaram-se 48 animais Wistar divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=12/grupo): GLSP ligadura + estresse físico crônico, GLSV- ligadura + estresse variável crônico, GL- ligadura e GCN- controle negativo. Iniciou-se o ensaio de estresse físico (SP) e estresse variável (SV) e após dez dias a periodontite foi induzida por ligadura nos grupos específicos. Decorridos cinquenta dias da colocação da ligadura, um examinador cegado submeteu os animais aos testes comportamentais de labirinto em cruz elevado e campo aberto. Por sua vez, o estudo 4 comparou o efeito de dois modelos de estresse crônico associado à periodontite induzida por ligadura, sobre parâmetros parciais do perfil lipídico. Selecionaram-se 48 animais adultos Wistar, divididos aleatoriamente em quatro grupos: GPSL - estresse físico crônico, GVSL - estresse variável crônico, GL - ligadura e GC controle negativo. Realizou-se o estresse físico e estresse variável durante sessenta dias. Decorridos dez dias do início do ensaio de estresse, a periodontite foi induzida por ligadura nos grupos específicos. E, decorridos sessenta dias do experimento foi realizado a punção sanguínea a vácuo. Foi realizado a análise dos parâmetros: VLDL, HDL, triglicérides e colesterol. Compararam-se as médias do perfil lipídico dos grupos experimentais utilizando-se análise de Variância (ANOVA) e o teste Tuckey para as comparações entre os grupos. Todos os testes tiveram um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo 1, no lado da indução por ligadura, o estresse físico apresentou perda de inserção e óssea significativamente maiores que o estresse variável, controle positivo e controle negativo (testes ANOVA e Bonferroni; p < 0,05). A análise dos dados no estudo 2 (ANOVA e Tuckey; p< 0,05) demonstrou que o grupo com maior destruição periodontal foi o grupo que consumiu álcool associado a ligadura (GAL), seguido pelo grupo de animais estressados que também consumiu álcool associado a ligadura. O grupo controle negativo (GCN) exibiu a melhor condição periodontal. O parâmetro da análise do estudo 3 foi para o campo aberto o número de segmentos centrais e periféricos percorridos, o número de vezes que o animal se manteve em duas patas sem apoio e a quantidade de auto-limpeza (coçar o nariz). Para o labirinto em cruz o número de entradas nos braços, assim como o tempo de permanência nos respectivos locais foram observados. A análise pelos testes ANOVA e Tuckey (p<0,05), não revelou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos considerando-se o teste neurológico campo aberto (p<0,05), demonstrando ausência de alterações do SNC. Os resultados obtidos no estudo 4 para o parâmetro lipídico colesterol, o grupo estresse variável + ligadura (VSL) mostrou-se com menor média, confirmando diferenças estatísticas em relação aos grupos ligadura (GL) e controle negativo (GC). O grupo estresse físico + ligadura (PSL) apresentou-se com ausência de diferenças estatísticas comparado aos demais grupos; o parâmetro triglicerídeos obteve a maior média para o controle negativo (GC) comparativamente a estresse variável + ligadura (VSL) e estresse físico + ligadura (PSL). O VLDL apresentou-se sem diferenças estatísticas entre o estresse físico (PSL) e estresse variável (VSL); situação semelhante entre ligadura (GL) e controle negativo (GC). O VSL apresentou o menor valor médio para VLDL e obteve diferenças estatísticas comparado com os ligadura (GL) e controle negativo (GC). O parâmetro HDL demonstrou ausência de diferenças estatísticas entre os grupos. Conclusões: Conclui-se no estudo 1 que o estresse físico proporcionou maior destruição periodontal. No estudo 2, os fatores álcoolestresse não pareceram ter efeito sinérgico uma vez que o grupo exposto isoladamente ao álcool apresentou a pior condição periodontal. Embora quando associados os fatores estresse/periodontite não tenham afetado o SNC no estudo 3, isoladamente a indução de periodontite por ligadura teve efeito sobre o mesmo. Finalmente, de forma geral parece que o estresse associado à periodontite induzida foi capaz de diminuir indicadores em parâmetros lipídicos. / The relationship of stress with the dental and more specifically to Periodontics is not recent. And, in addition to stress, other systemic problems have been associated with oral health condition. The aims of this animal studies were: 1) analyze the impact of two models of chronic stress in the modulation of periodontal disease, 2) evaluate the effect of alcohol consumption associated with chronic stress on the severity of induced periodontitis, 3) evaluate the effect of chronic stressassociated periodontitis on the central nervous system (CNS), and 4) evaluate the effect of two models of periodontitis-associated stress on the lipid profile. Method: To analyze the impact of chronic stress in the modulation of periodontitis (study 1), we tested the physical stress and variable stress in specific groups after ten days of periodontitis, induced by ligation. The animals were euthanized after sixty days for histological analysis of attachment loss and bone loss. The second study involved selection of 24 adult animals Lewis, which were divided randomly into three groups (n = 8/group): GAL-alcohol + ligature, GASL-alcohol + stress physical chronic + ligature and group GCN - negative control group. The GAL and GASL animals were subjected to ingestion of 20% ethyl alcohol ad libitum for sixty days, while the GCN animals received water ad libitum for sixty days. The procedure for induction of periodontal disease was carried out the day after initiation of alcohol intake (or water for the GCN group). The third study was designed to test the hypothesis that ligature stress-induced periodontitis in rats affects responses of the CNS. We divided 48 animal Wistar randomly into four groups (n = 12/group): GLSP-ligature + physical stress chronic; GLSV-ligature + variable stress chronic; GL-ligature and GCNnegative control. Physical stress (PS) and variable stress (VS) were initiated after ten days of ligation-induced periodontitis. After fifty days of ligature, an examiner blinded to the experimental groups performed elevated-plus-maze and open-field behavioral tests on the rats. The fourth study compared the effect of two models of chronic stress associated with periodontitis induced in rats on partial parameters of the lipid profile. We randomly divided 48 adult animals Wistar into four groups: GPSL ligature + physical stress chronic; GVSL ligature + variable stress chronic; GL ligature and GCN control negative. These groups were subjected to physical stress and variable stress for sixty days. After the first ten days of the stress test, periodontitis was induced by ligature in the specified groups. After sixty days of experimentation, the animals blood punctures were performed under a vacuum. The analysis of the parameters, including: VLDL, HDL, triglycerides and cholesterol. The averages of the lipid profiles of the experimental groups were compared using analysis of variance (ANOVA) and the Tuckey test was used for the comparisons between groups. All tests had a significance level of 5%. Result: Study 1 On the ligature induced periodontitis side, physical stress presented significantly greater histological attachment loss and also greater bone loss (p< 0.05) than variable stress, positive control and negative control (test ANOVA and Bonferroni; p< 0.05). Study 2 the data were analyzed (ANOVA and Tuckey; p< 0.05), the group with greater periodontal destruction revealed by analysis of the parameters histological attachment loss and bone loss was the group alcohol associated with ligation (GAL), followed by alcohol group associated with stress and ligature (GASL) and negative control group (GCN). Study 3 The number of central and peripheral segments flown, the number of times the animal stood on two legs without support and the amount of self-cleaning (itchy nose) were used as analysis parameters for the open-field test. The number of arm entries and the time spent on sites were measured for the maze test. The data were analyzed by ANOVA and Tuckey (p< 0.05). Our analysis showed no statistically significant differences between the groups in the neurological openfield test (p< 0.05), indicating that stress-induced periodontitis did not affect the CNS performance of these animals. Although these findings indicate that factors associated with stress and periodontitis did not affect the CNS in isolation. Study 4 The lipid parameters and cholesterol were significantly lower in the variable stress group than in the ligature and negative control groups. The physical stress group was not statistically different from the other groups. The triglyceride level was highest for the negative control group and statistically different from the levels in groups variable stress and physical stress. The physical stress group had the lowest triglyceride level, which was statistically different from that of the negative control group. There was no statistical difference between physical stress and variable stress with respect to VLDL; a similar finding was obtained for ligature and negative control. The variable stress group had the lowest VLDL level, which was statistically different from those of the ligature and negative control groups. HDL showed no statistical differences between groups. Conclusion: Study 1 it may be concluded that physical stress modulated the response pattern to experimentally induced periodontitis in rats since greater periodontal breakdown was observed in the ligature side. Study 2 Alcoholstress factors appear to have synergistic no effect when combined since the group exposed to alcohol alone had the worst condition. Although these findings indicate that factors associated with stress and periodontitis did not affect the CNS (Study 3) in isolation, the ligature induction of periodontitis did affect the CNS. In conclusion, despite the limitations of the methodology, it seems that the stress model variable associated with periodontitis improved lipid parameters in the study.
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O estresse em universitários de enfermagem e sua relação com fatores pessoais e ambientais / Stress among university nursing students and its relationship with personal and environmental factorsVivian Aline Preto 16 May 2018 (has links)
Diante das evidências de que o estresse está presente entre os universitários de enfermagem e os malefícios que o estresse crônico pode ocasionar à saúde física e mental, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência de fatores pessoais e ambientais relacionados ao estresse recente em universitários de enfermagem, assim como avaliar a ocorrência, os fatores associados e preditores do estresse recente. Foi realizado um estudo epidemiológico, transversal, analítico, com abordagem quantitativa em duas instituições privadas de ensino superior, com 209 universitários de enfermagem do primeiro ao último ano. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados um questionário sociodemográfico, de condições ocupacionais e de saúde, o -Questionário sobre Traumas na infância? (CTQ), a -Escala de Estresse Percebido? (Perceived Stress Scale- PSS), o -Inventário de Sintomas de Stress? para adultos (ISSL), a -Escala de Autoestima de Rosenberg? e a -Escala de Reajustamento Social de Homes-Rahe?. Para a análise dos dados foi realizada a estatística descritiva, medidas de tendência central, teste Qui-quadrado de Person (?²) ou o teste exato de Fisher quando violadas as suposições matemáticas para o teste Qui-quadrado e regressão logística binária, utilizando o software SPSS, versão 21, e o nível de significância adotado em toda a análise foi 5% (alfa=0,05). Observou-se que, entre os universitários de enfermagem, 164 (78,5%) apresentam estresse e a maioria na fase de resistência, 121(57,9%), principalmente com manifestações de sintomas psicológico, 121(57,9%); 77 (36,8%) vivenciaram estresse precoce, com predomínio de abuso emocional, 42(20,5%); e 40(20%) apresentam fortes chances de adoecer. A maioria apresenta autoestima média, 106 (50,7%), ou alta, 95 (45,5%). O estresse recente teve associação com problemas de saúde, uso de medicamentos, autorrelato de estresse, percepção de estresse e exigências de reajustamento social. Além disso, realizar atividade física, tabagismo, alta autoestima, vivências de estresse precoce e ter religião foram apontados como preditores de estresse. Enquanto média e alta percepção de estresse, ser casado, trabalhar, trabalhar na área da saúde, ter atividades de lazer semanal representam menores chances para o estresse nos universitários de enfermagem do estudo. Conclui-se que fatores pessoais como problemas de saúde, uso de medicamentos, autorrelato de estresse, percepção de estresse e o fator ambiental exigências de reajustamento social influenciam no estresse recente em universitários de enfermagem / In light of the evidence that stress is present among university nursing students and the evils that chronic stress can cause to physical and mental health, this study was aimed at assessing the influence of personal and environmental factors related to the recent stress in university nursing students, as well as to assess the occurrence, the associated factors and the predictors of the recent stress. We performed an epidemiological, cross- sectional and analytical study, with a quantitative approach, in two private higher education institutions, with 209 nursing students from the first to the last year. Regarding the data collection tools, we used a sociodemographic questionnaire about occupational and health conditions, the -Childhood Trauma Questionnaire? (CTQ), the Perceived Stress Scale (PSS), the -Inventory of Symptoms of Stress? for adults (ISSL), the -Rosenberg Self-Esteem Scale? and the -Holmes-Rahe Social Readjustment Scale?. In order to analyze the data, we used descriptive statistics, measures of central tendency, Pearson Chi-square test (?²) or Fisher exact test, when the mathematical assumptions for the Chi-square test were violated, and binary logistic regression, using the SPSS software, version 21. The level of significance adopted throughout the analysis was 5% (alpha = 0.05). We have observed that, among university nursing students, 164 (78.5%) presented stress, and most in the resistance stage, 121 (57.9%), especially with manifestations of psychological symptoms, 121 (57.9%); 77 (36.8%) experienced early stress, with a predominance of emotional abuse, 42 (20.5%); and 40 (20%) present strong chances of becoming ill. Most of them have medium or high self-esteem, 106 (50.7%) and 95 (45.5%), respectively. The recent stress was associated with health problems, use of medication, selfreport of stress, perception of stress, and demands for social readjustment. Moreover, performing physical activity, smoking, high self-esteem, experiences of early stress and having religion were signalized as predictors of stress. Conversely, medium and high perceived stress, being married, working, working in the health area and having weekly leisure activities represent lower chances of suffering from stress in the surveyed university nursing students. We have concluded that personal factors such as health problems, use of medication, self-report of stress, perception of stress and the environmental factor demands for social readjustment influence on the recent stress in university nursing students
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Relação entre ansiedade, desesperança e estresse em pacientes com dor miofascial / Relationship between anxiety, hopelessness, and stress in patients with pain myofascialReis Junior, Manoel Rosas dos, 1958- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-20T13:34:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo que descreve problemas da articulação temporomandibular e musculatura envolvidos na mastigação, podendo estar correlacionada com distúrbios psicológicos, fatores comportamentais e fatores psicossociais. O objetivo deste estudo foi avaliar as principais alterações emocionais e comportamentais observáveis nas perspectivas dos fatores psicológicos como a Ansiedade, a Desesperança e o Estresse psicológico e fisiológico, em pacientes com a disfunção temporomandibular com dor miofascial, através da observação, auto-relato de dor dos pacientes voluntários e instrumentos de medição, tais como o RDC Eixo I e II e os testes psicológicos validados (Escala de Back de Ansiedade/Desesperança, Inventário de Estresse de Lipp). A amostra de conveniência foi composta de 158 voluntários, recrutados sequencialmente, contudo somente 57 foram selecionados e deveriam apresentar disfunção temporomandibular com dor miofascial, após avaliação utilizando o RDC (Research Diagnostic Criteria). Além disso, os indivíduos responderam aos Inventários de Ansiedade, Desesperança e Estresse Psicológico e Fisiológico. Após a avaliação, observou-se: a)a longevidade da dor foi em média 8 anos e 2 meses; b) presença do bruxismo em 29,8% dos casos e o apertamento em 22,8%, enquanto os dois em conjunto em 52,6% dos casos; d) quanto ao fator Ansiedade, 22,8% apresentaram grau leve, 31,6% grau moderado e 21,1% grave, num total de 75,5%; e) a prevalência do estresse psicológico foi 17/49 e no fisiológico 32/49 em mulheres, enquanto nos homens foi de 2/8 para o estresse psicológico e 5/8 para o estresse fisiológico. A variável independente Alteração neuropsiquiátrica foi estatisticamente associada com Ansiedade e o Estresse Psicológico, sendo considerada como fator de proteção. Os instrumentos de medição para as variáveis dependentes ansiedade, desesperança e estresse apresentaram correlação positiva entre si. Concluiu-se que os fatores intervenientes estudados podem ser vistos como moderadores do processo de evolução do quadro da DTM, sugerindo-se que se amplie o espectro de importância e aplicação deste tipo de abordagem para o processo de trabalho do cirurgião dentista / Abstract: Temporomandibular disorders (TMD) is the term that describes problems of the temporomandibular joint and muscles involved in chewing, which can be correlated with psychological disorders, behavioral and psychosocial factors. The objective of this study was to evaluate the main changes observed in emotional and behavioral perspectives of psychological factors like anxiety, hopelessness and the psychological and physiological stress in patients with temporomandibular disorder with myofascial pain, through observation, volunteer patients self-report of pain and measuring instruments, such as the RDC Axis I and II and validated psychological tests (Beck Anxiety Scale / Hopelessness, Lipp Stress Inventory). The convenience sample consisted of 158 volunteers, recruited sequentially, however only 57 presented temporomandibular disorder with myofascial pain after evaluation using the RDC (Research Diagnostic Criteria) and were recruited to this study. Moreover, individuals responded to Anxiety Inventory, Hopelessness and Psychological and Physiological Stress. After evaluation, it was observed: a) the longevity of the pain was on average 8 years and 2 months, b) presence of bruxism in 29.8% of cases and clenching in 22.8%, while the two together in 52 6% of cases; d) on the Anxiety factor, 22.8% had mild, 31.6% moderate and 21.1% severe, at a total of 75.5% and) the prevalence of psychological stress was 17/49 and physiological 32/49 in women as in men was 2/8 to psychological stress and 5/8 to physiological stress. The neuropsychiatric disturbance, an independent variable, was statistically associated to Psychological Stress and Anxiety, being considered as a protective factor. Measuring instruments for dependent variables as anxiety, hopelessness and stress were positively correlated with each other. The conclusion was that the intervening factors studied can be seen as moderators of the evolution process of TMD/ myofascial pain, suggesting that the importance of psychological approach application to the dentist routine / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Odontologia
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Avaliação dos efeitos das catecolaminas e do cortisol sobre o crescimento e virulência de Porphyromonas gingivalis / Evaluation of the effects of catecholamines and cortisol on the growth and virulence of Porphyromonas gingivalisPatrícia Souza Closs Ferreira 04 December 2013 (has links)
O presente estudo teve como hipótese que a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol, hormônios liberados em grandes quantidades durante o estresse fisiológico, poderiam ser capazes de alterar o crescimento e de aumentar a virulência de Porphyromonas gingivalis, estimulando a expressão de genes relacionados à virulência, estresse oxidativo e metabolismo do ferro, podendo agravar a condição periodontal em indivíduos com periodontite. Objetivos: Assim o presente projeto visou avaliar a interferência desses hormônios relacionados ao estresse sobre o crescimento, viabilidade, susceptibilidade antimicrobiana e virulência de Porphyromonas gingivalis. Método: Culturas de Porphyromonas gingivalis W83 foram expostas à adrenalina, noradrenalina e cortisol, utilizando três meios de cultura (TSB-HM, SAPI e SAPI-HM) e foram incubadas em estufa de anaerobiose para avaliação quanto ao crescimento e viabilidade. Essas culturas foram testadas quanto à sensibilidade ao metronidazol após exposição às catecolaminas e ao cortisol. Possíveis alterações da expressão de genes relacionados ao estresse oxidativo, metabolismo do ferro e fatores de virulência foram verificados pela técnica de qRT-PCR. Resultados: As catecolaminas e o cortisol, de forma geral, não interferiram no crescimento de P. gingivalis, independente das condições nutricionais a que ela foi exposta e dos tempos avaliados (p>0.05, ANOVA). A sensibilidade de P. gingivalis ao antimicrobiano metronidazol não se alterou na presença de adrenalina, noradrenalina ou cortisol (p>0.05, Kruskall Wallis). No entanto, a exposição bacteriana a adrenalina, noradrenalina e/ou cortisol elevaram os níveis de RNAm de genes relacionados à obtenção de ferro (hmuR); estresse oxidativo (tpx, oxyR, dps, sodB, aphC), hemólise (hem, hagA) e proteína de superfície imunodominante (ragA) (teste de modo pareado fixo de realocação ao acaso, p<0.05). Os resultados do presente estudo sugerem que as catecolaminas e o cortisol podem influenciar na expressão de fatores relacionados à virulência e ao estresse oxidativo de P. gingivalis. / This study hypothesized that adrenaline, noradrenaline and cortisol , hormones released in large quantities during the physiological stress , might be able to alter the growth and increase the virulence of Porphyromonas gingivalis by stimulating the expression of genes related to virulence , oxidative stress and iron metabolism and may aggravate periodontal status in subjects with periodontitis. Objectives : So this project aimed to evaluate the effect of these stress-related hormones on growth , viability , virulence and antimicrobial susceptibility of Porphyromonas gingivalis . Method : Porphyromonas gingivalis W83 cultures were exposed to adrenaline , noradrenaline and cortisol , using three culture media ( TSB - HM , SAPI and SAPI - HM ) and were incubated in anaerobiosis for review on the growth and viability . These cultures were tested for sensitivity to metronidazole after exposure to catecholamines and cortisol. Possible changes in the expression of genes related to oxidative stress , iron metabolism and virulence factors were verified by qRT-PCR technique . Results: The catecholamines and cortisol , in general , did not affect the growth of P. gingivalis , independent of nutritional conditions to which she was exposed and evaluated times ( p> 0.05 , ANOVA ) . The sensitivity of P. gingivalis antimicrobial metronidazole did not change in the presence of adrenaline , noradrenaline and cortisol ( p > 0:05 , Kruskal Wallis ) . However , bacterial exposure to adrenaline, noradrenaline and / or cortisol increased mRNA levels of genes related to iron acquisition ( hmuR ), oxidative stress ( tpx , oxyR , dps , sodB , aphC ) , hemolysis ( hem , hagA ) and immunodominant surface protein ( ragA ) ( test paired mode relocation fixed at random, p <0,05 ) . The results of this study suggest that catecholamines and cortisol can influence the expression of factors related to oxidative stress and virulence of P. gingivalis.
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Males do mundo contemporâneo : efeitos de perturbações de ritmicidade circadiana e de estresse crônico sobre saúde e comportamentoBeauvalet, Juliana Castilhos January 2018 (has links)
Objetivo: Identificar, através de revisão sistemática, o efeito de perturbações da ritmicidade circadiana sobre a saúde humana e, através de experimento animal, o efeito sobre a vulnerabilidade a eventos estressantes. Métodos: Estudo 1: Foi conduzida uma revisão sistemática da literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed, Scopus, Embase e LILACS utilizando os termos “social AND (jet lag OR jetlag)”. A busca foi finalizada em 22 de agosto de 2016, resultando em 26 artigos incluídos na revisão. Estudo 2: Camundongos Balb/c foram submetidos a um protocolo de estresse crônico moderado (CMS), sozinho ou precedido de 4 ciclos claro-escuro de período encurtado (10h claro, 10h escuro), e foram comparados a animais submetidos apenas ao encurtamento do ciclo claro-escuro ou a nenhuma intervenção. Em um primeiro experimento, os animais dos grupos estressados foram submetidos a 3 semanas de CMS e foram avaliados parâmetros dos ritmos de atividade-repouso e temperatura central e o ganho de peso corporal. Em um segundo experimento, o período de CMS foi reduzido para 2 semanas e foram analisados parâmetros metabólicos séricos, teste de preferência por solução de sacarose (para aferir comportamento tipo-depressivo) e teste claro-escuro (para aferir comportamento tipo-ansioso). Resultados: Estudo 1: Os desfechos de saúde e comportamento associados ao jetlag social são diversos (epilepsia, sintomas psiquiátricos menores, agressão e problemas de conduta, transtornos de humor, prejuízo cognitivo, uso de substâncias, risco cardiometabólico e perfil endócrino adverso), mas há grande variabilidade de metodologias e populações e grande risco de viés dos estudos analisados. Estudo 2: A exposição ao CMS precedida de ciclos claro-escuro encurtados resultou em aumento na amplitude do ritmo de temperatura, mantido mesmo após o término do protocolo de estresse, e redução do peso corporal no período do CMS, havendo uma clara associação entre estes desfechos. Não foram observadas alterações significativas no comportamento, possivelmente devido a problemas metodológicos, nem nos parâmetros metabólicos avaliados. Conclusões: Este trabalho contribui para o conhecimento sobre o papel da cronorruptura na vulnerabilidade ao desenvolvimento de patologias através de revisão das evidências associadas a um modelo de cronorruptura em humanos (jetlag social) e de demonstração de evidências em um modelo animal (encurtamento do ciclo claro-escuro). As evidências relacionadas ao jetlag social devem ser avaliadas com cautela devido à heterogeneidade metodológica e alto risco de viés, sendo necessários estudos longitudinais e com metodologia padronizada para estabelecer associações mais confiáveis. Em animais, a vulnerabilidade ao estresse parece ser aumentada pelo encurtamento do ciclo claro-escuro no que se refere a ritmos circadianos e metabolismo, mas resta determinar o efeito sobre comportamentos tipo-depressivo e tipo-ansioso. Apoio: FIPE/HCPA, CNPq e CAPES. / Objective: Identify through a systematic review the effect of circadian disturbances on human health and, through animal experimentation, the effect on vulnerability to stress. Methods: Study 1: A systematic review of the literature was conducted on PubMed, Scopus, Embase and LILACS electronic databases using the terms "social AND (jet lag OR jetlag)". The search was finalized on August 22, 2016, resulting in 26 research articles included in the review. Study 2: Balb/c mice were exposed to a chronic mild stress (CMS) protocol alone or preceded by 4 shortened light-dark cycles (10h light, 10h dark) and compared to animals exposed only to the shortened light-dark cycles or to no intervention. In one experiment, animals of stressed groups were exposed to 3 weeks of CMS for evaluation of rest-activity and core body temperature rhythms and body weight gain. In a second experiment, CMS was shortened to 2 weeks and serum metabolic parameters, sucrose preference test (to assess depressive-like behavior) and black and white test (to assess anxiety-like behavior) were evaluated. Results: Study 1: The health and behavioral outcomes associated to social jetlag are diverse (epilepsy, minor psychiatric symptoms, aggression and conduct problems, mood disorders, cognitive impairment, substance use, cardiometabolic risk and adverse endocrine profile), but there is great variation of methodologies and populations as well as high risk of bias in analyzed studies. Study 2: Exposure to CMS preceded by shortened light-dark cycles resulted in increased amplitude of core body temperature rhythm, sustained even after the end of CMS, and reduced body weight during CMS, with a clear association between these two outcomes. No significant alterations were observed either in behavior, likely due to methodological issues, or metabolic parameters assessed. Conclusions: This work contributes to the knowledge on the role of chronodisruption on the vulnerability to development of pathologies through a review of evidences associated with a model of chronodisruption in humans (social jetlag) and demonstration of evidences from an animal model of chonodisruption (shortened light-dark cycles). The evidence regarding social jetlag must be analyzed with caution due to methodological heterogeneity and high risk of bias of articles reviewed and longitudinal studies with standardized methodology are needed to establish reliable associations. In animals, it seems that vulnerability to stress is increased by the light-dark cycle shortening in what refers to circadian rhythms and metabolism, but the effect on depressive-like and anxiety-like behaviors remains to be determined. Financial support: FIPE/HCPA, CNPq and CAPES.
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Reações fisiológicas do estresse nos trabalhadores de enfermagem que atuam em atendimento domiciliar: home care / Physiological stress reactions in nursing workers who work in home care: home carePerruci, Larissa Gonçalves 22 March 2019 (has links)
Introdução: A assistência domiciliar é considerada um recurso a ser utilizado para manter o paciente junto à sua família, buscando seu conforto, recuperação, reabilitação biopsicossocial, além de primar pela garantia dos mesmos princípios de biossegurança a que os pacientes teriam acesso na internação hospitalar tradicional. Enfatiza-se neste estudo os profissionais de enfermagem que atuam em Home Care e a exposição destes aos riscos ocupacionais que podem lhes proporcionar situações estressantes. O estresse pode surgir quando um indivíduo se confronta com situações que o irritem, amedrontem, excitem, confundam ou mesmo aquelas que o fazem imensamente feliz. Objetivos: Identificar e mensurar as reações fisiológicas do estresse nos profissionais de enfermagem que atuam no atendimento domiciliar e elaborar material educativo abordando ações que extinguem ou minimizem tais reações. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal e de abordagem quantitativa. A coleta de dados realizou-se entre 22 de setembro de 2018 à 30 de outubro de 2018 em locais públicos, próximos à localidade do trabalho dos participantes em 2018; por enfermeiros treinados para realizar tal coleta. Utilizou-se dois instrumentos; o primeiro abordava seus dados sócios demográficos e laborais e o segundo foi o Inventário das Reações Fisiológicas do Estresse que consiste em 39 sintomas relacionados ao estresse; a amostra foi composta por 99 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem (52,1% do total). Realizou-se estatísticas descritivas, frequência e percentual para as variáveis qualitativas e medidas de tendência central e dispersão para as variáveis numéricas. Para verificar a associação dos níveis de Reações fisiológicas do estresse, com as variáveis sociodemográficas e laborais utilizou- se o Teste Exato de Fisher, o nível de significância considerado foi ? = 0,05. Resultados: Dentre os pesquisados prevaleceram os do sexo feminino (56,6%), com faixa etária de 19 a 29 anos (40,4%), com companheiro (49,5%); 64,7% possuíam filhos e apenas 21,2% tinham formação de ensino superior. No que diz respeito à categoria profissional verificou-se predominantemente os técnicos de enfermagem (63,6%), seguidos dos enfermeiros (21,2%) e auxiliares de enfermagem (15,2%). Com relação ao vínculo empregatício, 50,5% tinham mais que um e a carga horária semanal variou de 30 a 120 horas. Quanto ao tempo de atuação no Serviço estudado, evidenciou-se que 53,5% dos profissionais atuavam há mais de 12 meses. As reações fisiológicas do estresse mais significativas foram tonturas (63,7%), indigestão (59,6%) e valores iguais para dor de cabeça (54,6%), dores de estômago (54,6%) e dores lombares (54,6%). Os níveis da classificação dos sintomas de resposta ao estresse apresentaram associação com sexo (p=0,002), estado civil (p=0,046), categoria profissional (p=0,004), quantidade de vínculo empregatício (p=0,001), carga horária semanal (p=0,011), tempo de atuação profissional (p=0,033) e trabalho nos finais de semana (p=0,031). Conclusão: Tenciona-se que a presente investigação, que utilizou o referencial teórico da Saúde do Trabalhador, embase estudos subsequentes, colabore com o desenvolvimento do conhecimento das reações fisiológicas do estresse apresentadas pela equipe de enfermagem que atua em atendimento domiciliar e contribua para a melhoria das condições laborais destes trabalhadores e consequentemente impacte positivamente no atendimento aos usuários / Introduction: Home care is considered to be a resource in use for keeping the patient close to his family, providing comfort, recovery, biopsychosocialrehabilitation, as well as giving priority to the same principles of biosafety that patients would have received in the traditional hospital admission. This study describes nursing professionals working in Home Care and their exposure to occupational risks that may cause stressful situations. Stress can arise when an individuals are confronted with situations that irritate, frighten, excite, confuse or even make them immensely happy. Objectives: To identify and measure the physiological reactions of stress in nursing professionals who work in home care and to elaborate educational material towards extinguishing or minimizing such reactions. Method: Exploratory, descriptive, transversal and quantitative approach. Data collection was carried out between September 22, 2018 and October 30, 2018 in publics spaces, close to the workplaces of the participants in 2018; done by nurses trained to perform such collection. Two instruments were used; the first one addressed his demographic and work partner data and the second one was the Inventory of Physiological Stress Reactions consisting of 39 stress-related symptoms; the sample consisted of 99 nurses, technicians and nursing auxiliaries (52.1% of the total). Descriptive statistics, frequency and percentage for qualitative variables and measures of central tendency and dispersion for the numerical variables were performed. In order to verify the levels of physiological stress reactions, sociodemographic and labor variables- the Fisher\'s Exact Test was used with the level of significance ? = 0.05. Results: Among surveyed, prevailed female (56.6%), the ages ranging from 19 to 29 years (40.4%), with partner (49.5%); 64.7% had children and only 21.2% had higher education. Regarding the professional category, nursing technicians predominated (63.6%), followed by nurses (21.2%) and nursing auxiliaries (15.2%). When it comes to the employment relationship, 50.5% had more than one and the weekly workload ranged from 30 to 120 hours. Regarding the duration of service, it was evidenced that 53.5% of professionals worked for more than 12 months. The most significant physiological stress reactions were dizziness (63.7%), indigestion (59.6%) and equal values for headache (54.6%), stomach pains (54.6%) and low back pain ( 54.6%). Levels of stress response symptoms were associated with gender (p = 0.002), marital status (p = 0.046), occupational category (p = 0.004), amount of employment bond (p = 0.001), weekly workload ( p= 0.011), professional performance time (p = 0.033) and weekend work (p = 0.031). Conclusion: The present research, that used the theoretical framework of Occupational Health, is intended to support subsequent studies, collaborate with the development of the knowledge of the physiological stress reactions presented by the nursing team that acts in home care and contributes to the improvement of the working conditions of these workers and consequently to have a positive impact on customer service
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