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Efeitos do treinamento muscular respiratório nos biomarcadores de endotélio e estresse oxidativo em pacientes submetidos à hemodiálise: ensaio clínico randomizado / Effects of respiratory muscle training on endothelium biomarkers and oxidative stress in patients undergoing hemodialysis: a randomized clinical trial

Campos, Nataly Gurgel 18 August 2017 (has links)
CAMPOS,N.G. Efeitos do treinamento muscular respiratório nos biomarcadores de endotélio e estresse oxidativo em pacientes submetidos à hemodiálise: ensaio clínico randomizado. 2017. 105 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-08-30T14:03:26Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-08-30T14:27:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-30T14:27:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ngc.pdf: 1814079 bytes, checksum: 5f1946cc0837bb69b5240cd77f342ec5 (MD5) Previous issue date: 2017-08-18 / To analyze the effects of respiratory muscle training (RMT) on respiratory muscle strength, lung function, endothelial / glycocalyx, oxidative stress biomarkers and plasma concentration of endothelin-1 (ET-1) in patients with chronic kidney disease undergoing hemodialysis. Methodology: A randomized controlled trial performed at a Hemodialysis Clinic in the City of Fortaleza, Ceará, from July 2015 to November 2016. The study population consisted of individuals diagnosed with chronic kidney disease enrolled in the hemodialysis sector of the referred clinic. The study included 41 participants in two groups: Intervention Group (IG) with 29 members and the Control Group (CG) with a total of 12 participants. Pulmonary function data were analyzed: maximal inspiratory and expiratory pressures (MIP and MEP) and lung volumes and capacities (Forced Vital Capacity- FVC and Forced Expiratory Volume in the first second- FEV1); Functional capacity: 6-minute walk test (6MWT) and laboratory evaluation of serum levels of endothelial / glycocalyx, oxidative stress biomarkers and ET-1. After the eight week period, in both groups the data above were collected again. The IG training was performed with the ThreshouldPeP device and lasted eight (8) weeks, with a frequency of three (3) weekly sessions, totaling 24 sessions. The first 12 training sessions had a total duration of 30 minutes each, 15 minutes with inspiratory load of 15 cm/H2O and 15 minutes with expiratory load of 15 cm/H2O; And the other 12 sessions had duration of 40 minutes each, being 20 minutes with inspiratory load of 20 cm/H2O and 20 minutes with expiratory load of 20 cm/H2O. All variables were tested for normal distribution. The results were expressed as mean ± standard deviation for continuous variables and frequency and percentage for categorical variables. The changes from the baseline to the eighth week for each study result were evaluated using linear regression maintaining the value of the baseline variable. All models included age, gender, hemodialysis time, body mass index, presence of diabetes mellitus / arterial hypertension and cause of end-stage renal disease as covariates. All analyzes were performed using SPSS 19.0 for Windows (Chicago, IL, USA). The nominal significance level was defined as P <0.05. Results: After eight weeks of the study protocol, the intervention group presented an increase in FVC, FEV1 inspiratory and maximal expiratory pressure in relation to the control group with p <0.001. Compared with the participants in the control group, those in the intervention group achieved a significant reduction in heart rate and mean both baseline and final BP in the 6-minute walk test after RMT. In addition, in the intervention group there was a significant reduction in the modified borg scale (EBM) and an increase in the distance walked in the 6MWT (the difference between the groups at the end of the study adjusted for the baseline was 126.5 meters, 95% CI, 86.1 to 167.0, p <0.001). RMT significantly reduced plasma syndecan-1 levels at 8 weeks compared to CG (between-group difference: -84.5; 95% CI, -148.1 to -20.9). Also, there was a reduction in plasma levels of angiopoietin-2 (between-group difference: -0.48; 95% CI, -1.03 to –0.097). Moreover, 12 there was a significant reduction in mean blood pressure at rest (between-group difference: -12.2; 95%CI, -17.8 to -6.6) associated with a reduction in endothelin-1 levels (between-group difference: -0.164; 95% CI, -0.293 to -0.034). There was no difference regarding biomarkers of endothelial activation or oxidative stress. Conclusion: The proposed short-term respiratory muscle training program improved the respiratory and functional capacity of hemodialytic patients. In addition, there was a significant reduction in endothelial glycocalyx biomarkers (syndecan-1) and Ang 2 (a mediator of angiogenesis and an destabilizer of endothelial cells). Finally, a better control of blood pressure in GI, associated with the reduction in ET-1 levels, was revealed. / Analisar os efeitos do treinamento muscular respiratório (TMR) na força muscular respiratória, função pulmonar, biomarcadores endoteliais/ glicocálix, estresse oxidativo e concentração plasmática de endotelina-1 (ET-1) em pacientes com doença renal crônica, submetidos à hemodiálise. Metodologia: Estudo randomizado controlado, realizado em Clínica de Hemodiálise na Cidade de Fortaleza- Ceará, no período de Julho de 2015 a Novembro de 2016. A população do estudo foi composta por indivíduos com diagnóstico clínico de doença renal crônica cadastrados no setor de hemodiálise da referida clínica. A amostra contemplou 41 participantes alocados em dois grupos: Grupo Intervenção (GI) com 29 integrantes e o Grupo Controle (GC) com um total de 12 participantes. Foram analisados dados de função pulmonar: medidas das pressões inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx) e medidas dos volumes e capacidades pulmonares (Capacidade Vital Forçada- CVF e Volume Expiratório Forçado no primeiro segundo- VEF1); capacidade funcional: teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e avaliação laboratorial dos níveis séricos de biomarcadores endoteliais/ glicocálix, estresse oxidativo e ET-1. Após o período de oito semanas, em ambos os grupos foram coletados novamente os dados acima. O treinamento no GI foi realizado com o aparelho ThreshouldPeP e teve duração de oito (8) semanas, com frequência de três (3) sessões semanais, totalizando 24 sessões. As 12 primeiras sessões do treinamento tiveram duração total de 30 minutos cada, sendo 15 minutos com carga inspiratória de 15 cm/H2O e 15 minutos com carga expiratória de 15 cm/H2O; e as outras 12 sessões tiveram duração de 40 minutos cada, sendo 20 minutos com carga inspiratória de 20 cm/H2O e 20 minutos com carga expiratória de 20 cm/H2O. Todas as variáveis foram testadas para distribuição normal. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão para variáveis contínuas e freqüência e porcentagem para variáveis categóricas. As alterações desde a linha de base até a oitava semana para cada resultado do estudo foram avaliadas utilizando regressão linear mantendo o valor da variável basal. Todos os modelos incluíram idade, gênero, tempo de hemodiálise, índice de massa corporal, presença de diabetes mellitus/ hipertensão arterial e causa de doença renal terminal como covariáveis. Todas as análises foram realizadas utilizando SPSS 19.0 para Windows (Chicago, IL, EUA). O nível de significância nominal foi definido como P <0,05. Resultados: Após oito semanas do protocolo de estudo, o grupo intervenção apresentou incremento na CVF, VEF1 pressão inspiratória e expiratória máxima em relação ao grupo controle com p <0,001. Em comparação com os participantes do grupo controle, os do grupo intervenção obtiveram uma redução significativa da frequência cardíaca e da pressão arterial média tanto inicial como final no teste de caminhada de 6 minutos após TMR. Além disso, no grupo intervenção houve uma redução significativa na escala de borg modificada (EBM) e um incremento na distância percorrida no TC6 (a diferença entre os grupos ao final do estudo ajustada para a linha de base foi de 126,5 metros, IC 95%, 86,1 a 167,0; p < 0,001). O TMR reduziu significativamente os níveis plasmáticos de syndecan-1 no decorrer das oito semanas em comparação com o GC (diferença entre grupos: -84,5; IC 95%, -148,1 a - 10 20,9). Houve também uma redução nos níveis plasmáticos de angiopoietina-2 entre os grupos (diferença: -0,48; IC 95%, -1,03 a -0,097). Quanto à pressão arterial média houve uma redução em repouso (diferença entre grupos: -12,2; IC 95%, -17,8 a -6,6) associado a uma redução nos níveis de endotelina-1 (diferença entre grupos: -0.164; IC 95%, -0,293 a -0,034). Não houve diferença em relação aos biomarcadores da ativação endotelial ou de estresse oxidativo. Conclusão: O programa de treinamento muscular respiratório proposto de curto prazo melhorou a capacidade respiratória e funcional de pacientes hemodialíticos. Além disso, houve uma redução significativa no biomarcador de distúrbio do glicocálix endotelial (syndecan-1) e na Ang 2 (um mediador da angiogênese e um desestabilizador das células endoteliais). Finalmente, foi revelado um melhor controle da pressão sanguínea no GI, associada à redução nos níveis de ET-1.
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Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a dispneia, tolerância ao exercício e metaborreflexo da musculatura ventilatória em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Castro, Marina Axmann de January 2015 (has links)
A intolerância ao exercício é uma das principais queixas dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e resulta de uma complexa interação de fatores, como limitação ventilatória, hiperinsuflação pulmonar dinâmica e disfunção musculoesquelética de membros inferiores. Estudos prévios mostraram que o aumento do trabalho ventilatório poderia reduzir o fluxo sanguíneo periférico (FSP), mecanismo conhecido como metaborreflexo muscular inspiratório (MMI). O treinamento muscular inspiratório (TMI) é frequentemente utilizado na prática clínica; entretanto, sua aplicação, mecanismos subjacentes e benefícios ainda seguem em discussão. Dessa forma, o objetivo principal foi investigar a influência do TMI sobre a dispneia, tolerância ao exercício e a intensidade do MMI em pacientes com DPOC. Além disso, verificar se o TMI levaria ao aumento da força inspiratória, melhora da qualidade de vida e diminuição da hiperinsuflação pulmonar (Estudo clínico randomizado - Artigo 1). Secundariamente, objetivamos investigar a relação da intensidade da hiperinsuflação pulmonar com o FSP durante o repouso e após sobrecarga ventilatória (Estudo transversal - Artigo 2). Os pacientes realizaram avaliação da dispneia, pressão inspiratória máxima (PImax), teste de exercício cardiopulmonar de carga constante e indução de MMI com determinação do fluxo sanguíneo periférico através de pletismografia de oclusão venosa antes e após protocolo de TMI (30% da PImax) ou intervenção sham (sem resistência aplicada). A intervenção teve duração de 30min/dia, 7dias/sem, durante 8 semanas e foi utilizado um dispositivo gerador de resistência inspiratória. Dezenove pacientes completaram a avaliação transversal basal (Artigo 2). Sete sujeitos do grupo TMI e 6 do grupo sham completaram o estudo clínico randomizado (Artigo 1) (66,8±9,1 anos, VEF1= 37±13%pred; PImax=88±32cmH2O). Quando comparado ao placebo, o grupo TMI teve aumento significativo na tolerância ao exercício (Δtlim; 15±65 vs 191±247s; p=0,05). A PImax aumentou significativamente em ambos os grupos (~15cmH2O). Não foram observadas diferenças significativas na qualidade de vida, percepção de dispneia, hiperinsuflação pulmonar, FSP e resistência vascular periférica pré e pós-intervenções. O índice capacidade inspiratória (CI)/capacidade pulmonar total (CPT) (0,26 ± 0,1) associou-se ao FSP apenas no repouso (r=0,47; p=0,04) e não após a indução do MMI. Todos os pacientes com FSP severamente reduzido (n=9) apresentaram hiperinsuflação pulmonar grave (CI/CPT ≤ 0,28, p=0,01). Em conclusão, o TMI com 30% da PImax durante 8 semanas aumentou a tolerância ao exercício quando comparado ao placebo. Entretanto, o treinamento sham parece ter oferecido estímulo considerável, pois foi observado aumento da PImax e redução da dispneia em ambos os grupos. A intensidade da hiperinsuflação pulmonar associou-se ao FSP em repouso, o que não ocorreu durante a sobrecarga da musculatura ventilatória. Os benefícios clínicos observados após as intervenções não podem ser atribuídos à atenuação do MMI. / Exercise intolerance is one of the main complaints of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and results from a complex interaction of factors, such as ventilatory limitation, dynamic hyperinflation and musculoskeletal dysfunction. Previous studies have shown that increased ventilatory work could reduce peripheral blood flow (PBF), mechanism known as inspiratory muscle metaboreflex (IMM). Inspiratory muscle training (IMT) is often used in clinical practice; however, its application, benefits and underlying mechanisms are still under discussion. Thus, the main objective was to investigate the influence of IMT on dyspnea, exercise tolerance and IMM intensity in COPD patients. Also, assess whether IMT would lead to increased inspiratory strength, improved quality of life, and decreased lung hyperinflation (Randomized Clinical Trial – Study 1). Secondarily, investigate the relationship pulmonary hyperinflation with peripheral blood flow at rest and under ventilatory overload in these patients (Cross-sectional study –Study 2). Patients underwent assessment of dyspnea, maximal inspiratory pressure (MIP), constant load cardiopulmonary exercise test and IMM induction with peripheral blood flow determination by venous occlusion plethysmography before and after IMT protocol (30% MIP) or sham. The interventions lasted 30 min/day, 7 days/week for 8 weeks and was used an inspiratory resistance generating device. Nineteen patients completed the baseline cross-sectional evaluation (Study 2). Seven subjects of IMT group and 6 of placebo group completed the interventional study (Study 1) (66.8 ± 9.1 years, FEV1=37 ± 13% pred; MIP=88 ± 32cmH2O). When compared to placebo, IMT group had significant increase in exercise tolerance (Δtlim; 15 ± 65 vs 191 ± 247s; p=0.05). MIP increased significantly in both groups (~15cmH2O). No significant differences were observed in quality of life, dyspnea perception, lung hyperinflation, PBF and calf vascular resistance pre and post-intervention. The inspiratory capacity (IC)/total lung capacity (TLC) index (0.26 ± 0.1) was associated with PBF only at rest (r=0.47; p=0.04) and not after the induction of IMM. All patients with severely reduced PBF (n=9) showed severe lung hyperinflation (IC/TLC ≤ 0.28 p=0.01). In conclusion, IMT with 30% MIP for 8 weeks increased exercise tolerance compared to sham. However, sham training seems to have offered considerable stimulus, as there was an increase in MIP and dyspnea in both groups. Intensity of lung hyperinflation was associated with PBF at rest, which was not observed during overload of respiratory muscles. Observed clinical benefits after interventions cannot be attributed to attenuation of IMM.
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Envelhecimento: estudo de estratégias para se evitar o declínio cognitivo / Aging: strategies to prevent cognitive decline

Ferreira, Leandro [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Tendo como tema central o envelhecimento cognitivo, a presente tese foi elaborada e constituida por um conjunto de tres estudos. Nos dois primeiros estudos, o objetivo foi responder, respectivamente, as seguintes perguntas: (1) No envelhecimento normal ha diferencas nas taxas de declinio cognitivo entre homens e mulheres apos os 60 anos? e (2) As medidas de funcoes pulmonares estao associadas ao desempenho cognitivo? Para responder a essas perguntas foi utilizado o metodo de revisao sistematica nas bases de dados PubMed, LILACS e PsycINFO. Apos analise dos estudos selecionados a primeira revisao sistematica mostrou que o sexo nao determina a taxa de declinio cognitivo dos 60 aos 80 anos. Os fatores contextuais e culturais que envolvem os homens e as mulheres e que podem determinar um declinio diferenciado entre eles, mas nao o sexo isoladamente. Apos os 80 anos ainda nao esta claro se o sexo influencia as taxas de declinio. Em relacao a segunda revisao sistematica foi possivel observar uma associacao positiva entre funcoes pulmonares e o desempenho cognitivo a partir da meia-idade. Cada medida pulmonar apresentou associacao com parametros cognitivos especificos. O volume expiratorio forcado foi associado a velocidade de processamento de informacao; enquanto a capacidade vital e o pico de fluxo expiratorio foram associados a atencao, funcoes executivas e memoria. No terceiro estudo da presente tese, o objetivo foi verificar os possiveis efeitos de tres intervencoes nos parametros sanguineos, pulmonares e cognitivos de idosos. A hipotese investigada foi de que a melhora das funcoes pulmonares pudesse proporcionar alteracoes nos parametros sanguineos de transporte de oxigenio e, consequentemente aumento da saturacao de oxigenio na hemoglobina arterial. Essas alteracoes proporcionariam tambem melhora no desempenho cognitivo. Participaram desse estudo experimental 68 voluntarios de ambos os sexos com idade media geral de 66,7 ± 5,2 anos. Para avaliar as funcoes cognitivas foram aplicados os seguintes testes: (a) Mini-Exame do Estado Mental; (b) Escala Wechsler de Inteligencia para Adultos (somente os sub-testes, Digitos, Vocabulario, Informacao e Procurar Simbolos); (c) Escala Wechsler de Memoria (somente os sub-testes Memoria Logica e Blocos de Corsi) e; (d) Teste Wisconsin de Classificacao de Cartoes®. Outras variaveis foram controladas por meio dos seguintes testes: (a) Inventario de Ansiedade Traco-Estado u IDATE (apenas sub-teste ansiedade-estado); (b) Escala de Depressao Geriatrica (EDG-30) e; (c) Questionario Baecke Modificado para Idosos. Os parametros sanguineos avaliados foram o hemograma, os niveis plasmaticos de cortisol e IGF-1 e, a saturacao de oxigenio na hemoglobina arterial. Como medida de parametros pulmonares foram avaliadas a pressao inspiratoria maxima (PImax), a pressao expiratoria maxima (PEmax), o indice de amplitude da regiao toracica e abdominal (metodo de cirtometria). Todos os voluntarios realizaram as avaliacoes no inicio e apos seis meses de intervencoes. Cada grupo de voluntarios participou de tres intervencoes distintas, quais sejam: exercicio fisico aerobio (CAMINHADA - com intensidade entre 60 e 80% da frequencia cardiaca de reserva); exercicios respiratorios especificos (RESPIRACAO - sessao composta por alongamentos, exercicios de pranayamas e treinamento no aparelho RESPIRON®) e atividades de convivio social (CONTROLE - aulas diversas que nao contemplavam exercicios fisicos e respiratorios). Apos o periodo de intervencoes, os grupos CAMINHADA e RESPIRACAO apresentaram melhoras nas funcoes pulmonares. Melhoras no desempenho cognitivo foram observadas no grupo RESPIRACAO para os parametros especificos de funcoes executivas (abstracao e flexibilidade mental) e atencao. O grupo CONTROLE apresentou melhora em memoria semantica, especificamente no sub-teste Vocabulario. O grupo CAMINHADA apresentou manutencao no desempenho cognitivo. Nenhuma alteracao foi observada nos parametros sanguineos analisados. A melhora das funcoes pulmonares nao foi acompanhada por alteracoes nos parametros sanguineos de transporte de oxigenio (eritrocito, hemoglobina p.ex.) e a saturacao de oxigenio no sangue se manteve similar ao momento inicial do estudo. Nao foi confirmada a hipotese de que esses parametros sanguineos pudessem mediar a associacao entre as funcoes pulmonares e o desempenho cognitivo. Por outro lado, os exercicios respiratorios se mostraram uma intervencao eficaz na melhora das funcoes executivas e atencao em idosos / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da dinâmica da pressão abdominal na modulação do retorno venoso de membros inferiores e em parâmetros hemodinâmicos centrais em indivíduos saudáveis e pacientes com insuficiência cardíaca

Balzan, Fernanda Machado January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Yôga e o treinamento de técnicas respiratórias em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada : ensaio clínico randomizado

Lopes, Carla Pinheiro January 2017 (has links)
Pacientes com Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (IC-FEP) e intolerância aos esforços estão associados a piores prognósticos, podendo apresentar fraqueza muscular inspiratória (FMI), alterações hemodinâmicas e autonômicas, com consequente impacto na qualidade de vida. Portanto, o presente ensaio clínico randomizado (ECR) foi conduzido para testar a hipótese de que um programa de 8 semanas de yôga e técnicas de respiração específicas com diferentes ritmos ventilatórios pudesse estar associados à melhora nas respostas musculares inspiratórias, capacidade funcional, características distintas do sistema nervoso autônomo, peptídeos natriuréticos, medições ecocardiográficas e qualidade de vida em pacientes com IC-FEP, com e sem FMI. Foram randomizados trinta e dois (32) pacientes com diagnóstico prévio de ICFEP, fração de ejeção (FE) ≥50%, disfunção diastólica de grau I-III, classe funcional II-III, idades entre 45-75 anos, ambos os gêneros, advindos dos ambulatórios de IC de dois hospitais, para grupos yôga (Y=11 pacientes) ou treinamento de técnicas respiratórias (TR=11 pacientes) e grupo controle (C=10 pacientes), com tratamento medicamentoso padrão e sem alterações de rotina durante ECR. Os principais resultados foram aumento de força muscular respiratória no grupo yôga e modificações autonômicas no grupo de intervenção com técnicas respiratórias. Não foram encontradas alterações significativas na capacidade funcional e nos parâmetros de função diastólica. Os benefícios encontrados no presente estudo devem ser confirmados em estudos maiores e com avaliação de desfechos clínicos para que se possa considerar a indicação destas intervenções em pacientes com IC-FEP. / Patients with heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) have intolerance to efforts and may present inspiratory muscle weakness (IMW), hemodynamic and autonomic changes, consequently impacting quality of life and prognosis. Therefore, this randomized controlled trial (RCT) was conducted to test the hypothesis that an 8-week yoga program and specific breathing techniques with different ventilatory rhythms might be associated with improved inspiratory muscle responses, functional capacity, autonomic nervous system, natriuretic peptides, echocardiographic measurements and quality of life in HFpEF patients , with and without IMW. Thirty-two (32) patients with previous diagnosis of HFpEF, ejection fraction ≥50%, diastolic dysfunction I-III, functional class II-III, ages 45-75 years, of both genders, from outpatient clinics of two university hospitals were included in the study. Patients were randomized to yoga groups (Y = 11 patients) or respiratory techniques training (RT = 11 patients) and control group (C = 10 patients), with standard drug treatment and no routine changes during the study. The main results included increased respiratory muscle strength in the yogic group and improvement in autonomic parameters in the intervention group with respiratory techniques. There were no significant changes in functional capacity and diastolic function parameters. The benefits found in the present study should be confirmed in larger studies evaluating clinical outcomes so that these interventions might be recommended to HFpEF patients.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2

Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Yôga e o treinamento de técnicas respiratórias em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada : ensaio clínico randomizado

Lopes, Carla Pinheiro January 2017 (has links)
Pacientes com Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (IC-FEP) e intolerância aos esforços estão associados a piores prognósticos, podendo apresentar fraqueza muscular inspiratória (FMI), alterações hemodinâmicas e autonômicas, com consequente impacto na qualidade de vida. Portanto, o presente ensaio clínico randomizado (ECR) foi conduzido para testar a hipótese de que um programa de 8 semanas de yôga e técnicas de respiração específicas com diferentes ritmos ventilatórios pudesse estar associados à melhora nas respostas musculares inspiratórias, capacidade funcional, características distintas do sistema nervoso autônomo, peptídeos natriuréticos, medições ecocardiográficas e qualidade de vida em pacientes com IC-FEP, com e sem FMI. Foram randomizados trinta e dois (32) pacientes com diagnóstico prévio de ICFEP, fração de ejeção (FE) ≥50%, disfunção diastólica de grau I-III, classe funcional II-III, idades entre 45-75 anos, ambos os gêneros, advindos dos ambulatórios de IC de dois hospitais, para grupos yôga (Y=11 pacientes) ou treinamento de técnicas respiratórias (TR=11 pacientes) e grupo controle (C=10 pacientes), com tratamento medicamentoso padrão e sem alterações de rotina durante ECR. Os principais resultados foram aumento de força muscular respiratória no grupo yôga e modificações autonômicas no grupo de intervenção com técnicas respiratórias. Não foram encontradas alterações significativas na capacidade funcional e nos parâmetros de função diastólica. Os benefícios encontrados no presente estudo devem ser confirmados em estudos maiores e com avaliação de desfechos clínicos para que se possa considerar a indicação destas intervenções em pacientes com IC-FEP. / Patients with heart failure with preserved ejection fraction (HFpEF) have intolerance to efforts and may present inspiratory muscle weakness (IMW), hemodynamic and autonomic changes, consequently impacting quality of life and prognosis. Therefore, this randomized controlled trial (RCT) was conducted to test the hypothesis that an 8-week yoga program and specific breathing techniques with different ventilatory rhythms might be associated with improved inspiratory muscle responses, functional capacity, autonomic nervous system, natriuretic peptides, echocardiographic measurements and quality of life in HFpEF patients , with and without IMW. Thirty-two (32) patients with previous diagnosis of HFpEF, ejection fraction ≥50%, diastolic dysfunction I-III, functional class II-III, ages 45-75 years, of both genders, from outpatient clinics of two university hospitals were included in the study. Patients were randomized to yoga groups (Y = 11 patients) or respiratory techniques training (RT = 11 patients) and control group (C = 10 patients), with standard drug treatment and no routine changes during the study. The main results included increased respiratory muscle strength in the yogic group and improvement in autonomic parameters in the intervention group with respiratory techniques. There were no significant changes in functional capacity and diastolic function parameters. The benefits found in the present study should be confirmed in larger studies evaluating clinical outcomes so that these interventions might be recommended to HFpEF patients.
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Efeito do exercício muscular inspiratório agudo sobre o perfil glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2

Schein, Andressa Silveira de Oliveira January 2017 (has links)
Objetivo: Avaliar o efeito do exercício muscular inspiratório (EMI) nos níveis de glicose, variabilidade glicêmica e controle autonômico cardiovascular em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Quatorze indivíduos foram randomizados para realizar EMI com carga de 2% ou 60% da pressão inspiratória máxima (PImax). Durante o EMI, os níveis de glicose e a variabilidade glicêmica foram avaliados por monitorização contínua da glicose. O controle autonômico foi avaliado no domínio do tempo e da freqüência. Resultados: Os níveis de glicose e variabilidade glicêmica reduziram após o EMI com ambas as cargas. O EMI com carga de 60% PImax determinou redução no componente de alta frequência da variabilidade da frequência cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial. Conclusões: O EMI com carga de 60% da PImax não demonstrou melhoras nos níveis de glicose e variabilidade glicêmica, quando comparado com à carga 2% da PImax. Entretanto, o EMI com carga de 60% da PImax levou a alterações na modulação vagal cardíaca e maior variabilidade da pressão arterial / Objective: To evaluate the effect of inspiratory muscle exercise (IME) on glucose levels, glycemic variability and cardiovascular autonomic control in patients with type 2 diabetes. Methods: Fourteen subjects were randomized to perform IME with a of maximum inspiratory pressure (PImax) load of 2% or 60%. During IME, glucose levels and glycemic variability were assessed through continuous glucose monitoring. Autonomic control was evaluated in the domain of time and frequency. Results: Glucose levels and glycemic variability decreased after IME with both loads. IME with a load of 60% PImax resulted in a reduction in the high frequency component of heart rate variability and greater variability of blood pressure. Conclusions: IME with loads of 60% PImax fails to demonstrate improvement in glucose levels and glycemic variability, when compared to loads of 2% PImax. However, IME with 60% loading of PImax led to changes in vagal cardiac modulation and greater variability of blood pressure.
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Efeitos da dinâmica da pressão abdominal na modulação do retorno venoso de membros inferiores e em parâmetros hemodinâmicos centrais em indivíduos saudáveis e pacientes com insuficiência cardíaca

Balzan, Fernanda Machado January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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Efeito do treinamento muscular inspiratório sobre a dispneia, tolerância ao exercício e metaborreflexo da musculatura ventilatória em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

Castro, Marina Axmann de January 2015 (has links)
A intolerância ao exercício é uma das principais queixas dos pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e resulta de uma complexa interação de fatores, como limitação ventilatória, hiperinsuflação pulmonar dinâmica e disfunção musculoesquelética de membros inferiores. Estudos prévios mostraram que o aumento do trabalho ventilatório poderia reduzir o fluxo sanguíneo periférico (FSP), mecanismo conhecido como metaborreflexo muscular inspiratório (MMI). O treinamento muscular inspiratório (TMI) é frequentemente utilizado na prática clínica; entretanto, sua aplicação, mecanismos subjacentes e benefícios ainda seguem em discussão. Dessa forma, o objetivo principal foi investigar a influência do TMI sobre a dispneia, tolerância ao exercício e a intensidade do MMI em pacientes com DPOC. Além disso, verificar se o TMI levaria ao aumento da força inspiratória, melhora da qualidade de vida e diminuição da hiperinsuflação pulmonar (Estudo clínico randomizado - Artigo 1). Secundariamente, objetivamos investigar a relação da intensidade da hiperinsuflação pulmonar com o FSP durante o repouso e após sobrecarga ventilatória (Estudo transversal - Artigo 2). Os pacientes realizaram avaliação da dispneia, pressão inspiratória máxima (PImax), teste de exercício cardiopulmonar de carga constante e indução de MMI com determinação do fluxo sanguíneo periférico através de pletismografia de oclusão venosa antes e após protocolo de TMI (30% da PImax) ou intervenção sham (sem resistência aplicada). A intervenção teve duração de 30min/dia, 7dias/sem, durante 8 semanas e foi utilizado um dispositivo gerador de resistência inspiratória. Dezenove pacientes completaram a avaliação transversal basal (Artigo 2). Sete sujeitos do grupo TMI e 6 do grupo sham completaram o estudo clínico randomizado (Artigo 1) (66,8±9,1 anos, VEF1= 37±13%pred; PImax=88±32cmH2O). Quando comparado ao placebo, o grupo TMI teve aumento significativo na tolerância ao exercício (Δtlim; 15±65 vs 191±247s; p=0,05). A PImax aumentou significativamente em ambos os grupos (~15cmH2O). Não foram observadas diferenças significativas na qualidade de vida, percepção de dispneia, hiperinsuflação pulmonar, FSP e resistência vascular periférica pré e pós-intervenções. O índice capacidade inspiratória (CI)/capacidade pulmonar total (CPT) (0,26 ± 0,1) associou-se ao FSP apenas no repouso (r=0,47; p=0,04) e não após a indução do MMI. Todos os pacientes com FSP severamente reduzido (n=9) apresentaram hiperinsuflação pulmonar grave (CI/CPT ≤ 0,28, p=0,01). Em conclusão, o TMI com 30% da PImax durante 8 semanas aumentou a tolerância ao exercício quando comparado ao placebo. Entretanto, o treinamento sham parece ter oferecido estímulo considerável, pois foi observado aumento da PImax e redução da dispneia em ambos os grupos. A intensidade da hiperinsuflação pulmonar associou-se ao FSP em repouso, o que não ocorreu durante a sobrecarga da musculatura ventilatória. Os benefícios clínicos observados após as intervenções não podem ser atribuídos à atenuação do MMI. / Exercise intolerance is one of the main complaints of patients with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and results from a complex interaction of factors, such as ventilatory limitation, dynamic hyperinflation and musculoskeletal dysfunction. Previous studies have shown that increased ventilatory work could reduce peripheral blood flow (PBF), mechanism known as inspiratory muscle metaboreflex (IMM). Inspiratory muscle training (IMT) is often used in clinical practice; however, its application, benefits and underlying mechanisms are still under discussion. Thus, the main objective was to investigate the influence of IMT on dyspnea, exercise tolerance and IMM intensity in COPD patients. Also, assess whether IMT would lead to increased inspiratory strength, improved quality of life, and decreased lung hyperinflation (Randomized Clinical Trial – Study 1). Secondarily, investigate the relationship pulmonary hyperinflation with peripheral blood flow at rest and under ventilatory overload in these patients (Cross-sectional study –Study 2). Patients underwent assessment of dyspnea, maximal inspiratory pressure (MIP), constant load cardiopulmonary exercise test and IMM induction with peripheral blood flow determination by venous occlusion plethysmography before and after IMT protocol (30% MIP) or sham. The interventions lasted 30 min/day, 7 days/week for 8 weeks and was used an inspiratory resistance generating device. Nineteen patients completed the baseline cross-sectional evaluation (Study 2). Seven subjects of IMT group and 6 of placebo group completed the interventional study (Study 1) (66.8 ± 9.1 years, FEV1=37 ± 13% pred; MIP=88 ± 32cmH2O). When compared to placebo, IMT group had significant increase in exercise tolerance (Δtlim; 15 ± 65 vs 191 ± 247s; p=0.05). MIP increased significantly in both groups (~15cmH2O). No significant differences were observed in quality of life, dyspnea perception, lung hyperinflation, PBF and calf vascular resistance pre and post-intervention. The inspiratory capacity (IC)/total lung capacity (TLC) index (0.26 ± 0.1) was associated with PBF only at rest (r=0.47; p=0.04) and not after the induction of IMM. All patients with severely reduced PBF (n=9) showed severe lung hyperinflation (IC/TLC ≤ 0.28 p=0.01). In conclusion, IMT with 30% MIP for 8 weeks increased exercise tolerance compared to sham. However, sham training seems to have offered considerable stimulus, as there was an increase in MIP and dyspnea in both groups. Intensity of lung hyperinflation was associated with PBF at rest, which was not observed during overload of respiratory muscles. Observed clinical benefits after interventions cannot be attributed to attenuation of IMM.

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