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Distribuição e conservação de orquídeas terrestres em florestas subtropicais brasileiras / Distribution and conservation of terrestrial orchids in Brazilian subtropical forestsColla, Frediny Bettin January 2014 (has links)
As orquídeas terrestres estão distribuídas amplamente em ambientes tropicais e temperados do mundo. O habitat terrestre, para orquídeas, engloba distintas formações vegetais, como florestas, savanas, campos e banhados. Neste estudo consideramos, para a estimativa da amplitude e da ocorrência destas plantas, nove tipos de florestas no estado do Rio Grande do Sul no sul do Brasil, localizadas totalmente em latitudes subtropicais. Revisamos amostras de espécimes depositadas em sete herbários regionais e atualizamos a identificação das espécies para as circunscrições genéricas atuais. Com base nas localizações das amostras estimamos dois parâmetros de amplitude, nomeados extensão de ocorrência e área de ocupação, objetivando determinar o estado de conservação das espécies de acordo com as categorias da IUCN. Como resultado, encontramos 22 gêneros e 50 espécies, a maioria dos gêneros (15) possui apenas uma espécie no estado. Os gêneros mais diversificados foram Cyclopogon, Aspidogyne e Malaxis, com 14, oito e quatro espécies, respectivamente. Outros quatro gêneros apresentaram três (Pelexia) ou duas (Habenaria, Prescottia, e Sarcoglottis) espécies nos ambientes florestais. As estimativas de amplitude, especialmente a área de ocupação, resultaram em um elevado número de espécies ameaçadas. Espécies criticamente ameaçadas, considerando a extensão de ocorrência, estão distribuídas em sete gêneros e 18 espécies. O tipo de floresta mais diversificado foi a floresta estacional da Serra Geral, seguido pela floresta Atlântica e pela floresta estacional do Escudo Cristalino. Um total de 19 espécies ocorreu somente em uma formação e apenas quatro espécies ocorreram em seis ou sete tipos de florestas. O número de registros neste estudo mostrou que as orquídeas terrestres em ambientes florestais são um grupo subamostrado, que possuem poucas coletas e são pouco avaliadas em estudos ecológicos com populações e comunidades de sub-bosque. Mais estudos são necessários para determinar com maior precisão a extensão de ocorrência, o tamanho das populações, e o estado real de conservação das espécies nativas. / Terrestrial orchids occur widespread in tropical and temperate environments around the world. The terrestrial habitat for orchid species comprises several distinct plant formations, like forests, woodlands, grasslands and wetlands. In this study we focused the estimation of range sizes and the occurrence of these plants in nine forest types in the South Brazilian state of Rio Grande do Sul, located entirely in subtropical latitudes. We revised sampled specimens deposited in seven regional herbaria and updated species identifications to current generic circumscriptions. Based on sampling locations we estimated two range size parameters, namely extent of occurrence and area of occupancy, aiming to determine the conservation status according to IUCN categories. As a result we found 22 genera and 50 species, most genera (15) having of them a single species in the state. The most diversified genera were Cyclopogon, Aspidogyne and Malaxis, with 14, eight and four species, respectively. Four additional genera presented three (Pelexia) or two (Habenaria, Prescottia, and Sarcoglottis) species in forest environments. Range size estimations, especially through area of occupancy, resulted in an outstanding number of threatened species. Critically endangered species according to extent of occurrence were distributed in seven genera and 18 species. The most diversified forest types were the central Serra Geral seasonal forests, followed by the Atlantic rainforest and the southeast Crystalline Shield seasonal forests. A total of 19 species occurred in a single forest formation and only four species occurred widespread in six or seven forest types. The number of recordings in this study showed to be exponentially related to species range according to forest types. Our study showed that terrestrial orchids in forest environments are an overlooked plant group, which has been poorly sampled and poorly evaluated in ecological studies concerning understory populations and communities. Further studies are necessary to determine more precisely the extent of occurrence, the size of populations, and the real conservation status of native species.
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Distribuição e conservação de orquídeas terrestres em florestas subtropicais brasileiras / Distribution and conservation of terrestrial orchids in Brazilian subtropical forestsColla, Frediny Bettin January 2014 (has links)
As orquídeas terrestres estão distribuídas amplamente em ambientes tropicais e temperados do mundo. O habitat terrestre, para orquídeas, engloba distintas formações vegetais, como florestas, savanas, campos e banhados. Neste estudo consideramos, para a estimativa da amplitude e da ocorrência destas plantas, nove tipos de florestas no estado do Rio Grande do Sul no sul do Brasil, localizadas totalmente em latitudes subtropicais. Revisamos amostras de espécimes depositadas em sete herbários regionais e atualizamos a identificação das espécies para as circunscrições genéricas atuais. Com base nas localizações das amostras estimamos dois parâmetros de amplitude, nomeados extensão de ocorrência e área de ocupação, objetivando determinar o estado de conservação das espécies de acordo com as categorias da IUCN. Como resultado, encontramos 22 gêneros e 50 espécies, a maioria dos gêneros (15) possui apenas uma espécie no estado. Os gêneros mais diversificados foram Cyclopogon, Aspidogyne e Malaxis, com 14, oito e quatro espécies, respectivamente. Outros quatro gêneros apresentaram três (Pelexia) ou duas (Habenaria, Prescottia, e Sarcoglottis) espécies nos ambientes florestais. As estimativas de amplitude, especialmente a área de ocupação, resultaram em um elevado número de espécies ameaçadas. Espécies criticamente ameaçadas, considerando a extensão de ocorrência, estão distribuídas em sete gêneros e 18 espécies. O tipo de floresta mais diversificado foi a floresta estacional da Serra Geral, seguido pela floresta Atlântica e pela floresta estacional do Escudo Cristalino. Um total de 19 espécies ocorreu somente em uma formação e apenas quatro espécies ocorreram em seis ou sete tipos de florestas. O número de registros neste estudo mostrou que as orquídeas terrestres em ambientes florestais são um grupo subamostrado, que possuem poucas coletas e são pouco avaliadas em estudos ecológicos com populações e comunidades de sub-bosque. Mais estudos são necessários para determinar com maior precisão a extensão de ocorrência, o tamanho das populações, e o estado real de conservação das espécies nativas. / Terrestrial orchids occur widespread in tropical and temperate environments around the world. The terrestrial habitat for orchid species comprises several distinct plant formations, like forests, woodlands, grasslands and wetlands. In this study we focused the estimation of range sizes and the occurrence of these plants in nine forest types in the South Brazilian state of Rio Grande do Sul, located entirely in subtropical latitudes. We revised sampled specimens deposited in seven regional herbaria and updated species identifications to current generic circumscriptions. Based on sampling locations we estimated two range size parameters, namely extent of occurrence and area of occupancy, aiming to determine the conservation status according to IUCN categories. As a result we found 22 genera and 50 species, most genera (15) having of them a single species in the state. The most diversified genera were Cyclopogon, Aspidogyne and Malaxis, with 14, eight and four species, respectively. Four additional genera presented three (Pelexia) or two (Habenaria, Prescottia, and Sarcoglottis) species in forest environments. Range size estimations, especially through area of occupancy, resulted in an outstanding number of threatened species. Critically endangered species according to extent of occurrence were distributed in seven genera and 18 species. The most diversified forest types were the central Serra Geral seasonal forests, followed by the Atlantic rainforest and the southeast Crystalline Shield seasonal forests. A total of 19 species occurred in a single forest formation and only four species occurred widespread in six or seven forest types. The number of recordings in this study showed to be exponentially related to species range according to forest types. Our study showed that terrestrial orchids in forest environments are an overlooked plant group, which has been poorly sampled and poorly evaluated in ecological studies concerning understory populations and communities. Further studies are necessary to determine more precisely the extent of occurrence, the size of populations, and the real conservation status of native species.
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Distribuição e conservação de orquídeas terrestres em florestas subtropicais brasileiras / Distribution and conservation of terrestrial orchids in Brazilian subtropical forestsColla, Frediny Bettin January 2014 (has links)
As orquídeas terrestres estão distribuídas amplamente em ambientes tropicais e temperados do mundo. O habitat terrestre, para orquídeas, engloba distintas formações vegetais, como florestas, savanas, campos e banhados. Neste estudo consideramos, para a estimativa da amplitude e da ocorrência destas plantas, nove tipos de florestas no estado do Rio Grande do Sul no sul do Brasil, localizadas totalmente em latitudes subtropicais. Revisamos amostras de espécimes depositadas em sete herbários regionais e atualizamos a identificação das espécies para as circunscrições genéricas atuais. Com base nas localizações das amostras estimamos dois parâmetros de amplitude, nomeados extensão de ocorrência e área de ocupação, objetivando determinar o estado de conservação das espécies de acordo com as categorias da IUCN. Como resultado, encontramos 22 gêneros e 50 espécies, a maioria dos gêneros (15) possui apenas uma espécie no estado. Os gêneros mais diversificados foram Cyclopogon, Aspidogyne e Malaxis, com 14, oito e quatro espécies, respectivamente. Outros quatro gêneros apresentaram três (Pelexia) ou duas (Habenaria, Prescottia, e Sarcoglottis) espécies nos ambientes florestais. As estimativas de amplitude, especialmente a área de ocupação, resultaram em um elevado número de espécies ameaçadas. Espécies criticamente ameaçadas, considerando a extensão de ocorrência, estão distribuídas em sete gêneros e 18 espécies. O tipo de floresta mais diversificado foi a floresta estacional da Serra Geral, seguido pela floresta Atlântica e pela floresta estacional do Escudo Cristalino. Um total de 19 espécies ocorreu somente em uma formação e apenas quatro espécies ocorreram em seis ou sete tipos de florestas. O número de registros neste estudo mostrou que as orquídeas terrestres em ambientes florestais são um grupo subamostrado, que possuem poucas coletas e são pouco avaliadas em estudos ecológicos com populações e comunidades de sub-bosque. Mais estudos são necessários para determinar com maior precisão a extensão de ocorrência, o tamanho das populações, e o estado real de conservação das espécies nativas. / Terrestrial orchids occur widespread in tropical and temperate environments around the world. The terrestrial habitat for orchid species comprises several distinct plant formations, like forests, woodlands, grasslands and wetlands. In this study we focused the estimation of range sizes and the occurrence of these plants in nine forest types in the South Brazilian state of Rio Grande do Sul, located entirely in subtropical latitudes. We revised sampled specimens deposited in seven regional herbaria and updated species identifications to current generic circumscriptions. Based on sampling locations we estimated two range size parameters, namely extent of occurrence and area of occupancy, aiming to determine the conservation status according to IUCN categories. As a result we found 22 genera and 50 species, most genera (15) having of them a single species in the state. The most diversified genera were Cyclopogon, Aspidogyne and Malaxis, with 14, eight and four species, respectively. Four additional genera presented three (Pelexia) or two (Habenaria, Prescottia, and Sarcoglottis) species in forest environments. Range size estimations, especially through area of occupancy, resulted in an outstanding number of threatened species. Critically endangered species according to extent of occurrence were distributed in seven genera and 18 species. The most diversified forest types were the central Serra Geral seasonal forests, followed by the Atlantic rainforest and the southeast Crystalline Shield seasonal forests. A total of 19 species occurred in a single forest formation and only four species occurred widespread in six or seven forest types. The number of recordings in this study showed to be exponentially related to species range according to forest types. Our study showed that terrestrial orchids in forest environments are an overlooked plant group, which has been poorly sampled and poorly evaluated in ecological studies concerning understory populations and communities. Further studies are necessary to determine more precisely the extent of occurrence, the size of populations, and the real conservation status of native species.
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Distribuição, tamanho populacional e conservação de Mimus gilvus (Aves: Mimidae) no Estado do Rio de Janeiro / Geographic distribution, population size and conservation of Mimus gilvus (Aves: Mimidae) in the State of Rio de JaneiroMariana Santos Zanon 23 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A extensão da distribuição geográfica e a abundância local se combinam para determinar o tamanho populacional total das espécies. Entretanto, tais atributos são desconhecidos para a maioria das aves. Isso representa um problema para a conservação das espécies, baseada primariamente na manutenção do número e distribuição destas. A União
Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), por exemplo, adota a distribuição geográfica e o tamanho populacional como critérios para avaliação de ameaça de extinção de espécies. Mimus gilvus, o sabiá-da-praia, é uma ave afetada por alterações no seu hábitat e captura. No litoral oriental brasileiro, habita exclusivamente restingas, e seu desaparecimento vem sendo divulgado para alguns remanescentes de restinga fluminenses. Essa ave é
categorizada como Em Perigo em avaliações dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. O objetivo geral do presente estudo foi prover uma atualização da distribuição geográfica de M. gilvus no estado do Rio de Janeiro e fornecer uma estimativa do tamanho atual de sua população remanescente neste estado. Duas metodologias foram aplicadas: transecções
lineares e amostragem por pontos (marcados ao longo de transecções). As transecções foram realizadas em 15 remanescentes de restinga. O esforço de busca pela espécie foi complementado por meio de visitas fortuitas, gerando uma soma de 21 áreas exploradas. Um total de 40 pontos foi amostrado em quatro remanescentes onde a presença da espécie havia sido confirmada. Os dados de presença e ausência permitiram a geração de um mapa de
extensão de ocorrência atual de M. gilvus no estado do Rio de Janeiro. Adicionalmente, produziu-se um mapa de extensão de ocorrência original de M. gilvus, para comparação. A
extensão de ocorrência da espécie foi calculada segundo definição da IUCN. A partir dos dados de abundância populacional gerados por transecções e pontos, calculou-se a densidade populacional de M. gilvus para cada remanescente onde a espécie esteve presente. A espécie foi encontrada em apenas quatro (19%) das 21 áreas amostradas. Sua densidade populacional média foi de 37 indivíduos/km2 (transecções) e de 52 indivíduos/km2 (pontos). Os valores de
extensão de ocorrência estimados foram de 760 km2 (atual) e 2143 km2 (original). Combinando-se a extensão de ocorrência e a densidade média populacional, foram obtidos valores de tamanho populacional máximo de 29640 (transecções) e 39520 indivíduos (pontos) e mínimo considerando a probabilidade de ocorrência da espécie de 8299 (transecções) e 17784 indivíduos (pontos). No estado do Rio de Janeiro, M. gilvus sofreu redução dos limites de sua extensão de ocorrência ao leste, e surgiram vazios na porção central de sua extensão de ocorrência original. De acordo com as quantificações dos critérios propostos pela IUCN,
confirmou-se a categoria regional de ameaça Em Perigo (EN) para M. gilvus. Isso reflete a intensa pressão antrópica sobre as restingas e, possivelmente, também está associado com a
captura de ninhegos. Portanto, pressões antrópicas levam a espécie a uma situação de isolamento populacional e de extinções locais, provavelmente irreversível. Recomendam-se
uma efetiva proteção formal dos remanescentes de restinga e educação ambiental para mitigar as pressões sobre a espécie e evitar mais extinções locais.
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Distribuição, tamanho populacional e conservação de Mimus gilvus (Aves: Mimidae) no Estado do Rio de Janeiro / Geographic distribution, population size and conservation of Mimus gilvus (Aves: Mimidae) in the State of Rio de JaneiroMariana Santos Zanon 23 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A extensão da distribuição geográfica e a abundância local se combinam para determinar o tamanho populacional total das espécies. Entretanto, tais atributos são desconhecidos para a maioria das aves. Isso representa um problema para a conservação das espécies, baseada primariamente na manutenção do número e distribuição destas. A União
Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), por exemplo, adota a distribuição geográfica e o tamanho populacional como critérios para avaliação de ameaça de extinção de espécies. Mimus gilvus, o sabiá-da-praia, é uma ave afetada por alterações no seu hábitat e captura. No litoral oriental brasileiro, habita exclusivamente restingas, e seu desaparecimento vem sendo divulgado para alguns remanescentes de restinga fluminenses. Essa ave é
categorizada como Em Perigo em avaliações dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. O objetivo geral do presente estudo foi prover uma atualização da distribuição geográfica de M. gilvus no estado do Rio de Janeiro e fornecer uma estimativa do tamanho atual de sua população remanescente neste estado. Duas metodologias foram aplicadas: transecções
lineares e amostragem por pontos (marcados ao longo de transecções). As transecções foram realizadas em 15 remanescentes de restinga. O esforço de busca pela espécie foi complementado por meio de visitas fortuitas, gerando uma soma de 21 áreas exploradas. Um total de 40 pontos foi amostrado em quatro remanescentes onde a presença da espécie havia sido confirmada. Os dados de presença e ausência permitiram a geração de um mapa de
extensão de ocorrência atual de M. gilvus no estado do Rio de Janeiro. Adicionalmente, produziu-se um mapa de extensão de ocorrência original de M. gilvus, para comparação. A
extensão de ocorrência da espécie foi calculada segundo definição da IUCN. A partir dos dados de abundância populacional gerados por transecções e pontos, calculou-se a densidade populacional de M. gilvus para cada remanescente onde a espécie esteve presente. A espécie foi encontrada em apenas quatro (19%) das 21 áreas amostradas. Sua densidade populacional média foi de 37 indivíduos/km2 (transecções) e de 52 indivíduos/km2 (pontos). Os valores de
extensão de ocorrência estimados foram de 760 km2 (atual) e 2143 km2 (original). Combinando-se a extensão de ocorrência e a densidade média populacional, foram obtidos valores de tamanho populacional máximo de 29640 (transecções) e 39520 indivíduos (pontos) e mínimo considerando a probabilidade de ocorrência da espécie de 8299 (transecções) e 17784 indivíduos (pontos). No estado do Rio de Janeiro, M. gilvus sofreu redução dos limites de sua extensão de ocorrência ao leste, e surgiram vazios na porção central de sua extensão de ocorrência original. De acordo com as quantificações dos critérios propostos pela IUCN,
confirmou-se a categoria regional de ameaça Em Perigo (EN) para M. gilvus. Isso reflete a intensa pressão antrópica sobre as restingas e, possivelmente, também está associado com a
captura de ninhegos. Portanto, pressões antrópicas levam a espécie a uma situação de isolamento populacional e de extinções locais, provavelmente irreversível. Recomendam-se
uma efetiva proteção formal dos remanescentes de restinga e educação ambiental para mitigar as pressões sobre a espécie e evitar mais extinções locais.
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Prioridades para a conservação de anfíbios da Mata Atlântica / Conservation priorities for amphibians of the Atlantic forestSilva, Priscila Lemes de Azevedo 18 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-18 / Global processes such as: habitat loss, overexploitation, invasive species and
climate change are driving many species to extinction. In the face of these threats,
the development of systematic planning which indicates the most important
biodiversity conservation areas has become widely accepted. The establishment
of protected areas is the main strategy for the protection of biodiversity and
maintenance of ecosystem processes due to its feasibility and economic cost.
However, species distribution can be altered by global climate change and,
possibly, the current network of protected areas may not be sufficient for species
representation in future scenarios. The impact of climate change on biodiversity
can be anticipated by spatial prioritization for conservation through the
development of dynamic conservation plans. However, it is clear that some
species have a more important ecological role than others (due to their biological
and life history characteristics) which includes the unique challenge of taking an
integrated view of biodiversity in conservation planning into account. The
Atlantic Forest is a lush biome which holds 7.7% of the world's known species of
amphibians and high concentration of endemic species. However, the Atlantic
Forest is also one of the most threatened tropical biomes of the world, mainly due
to the loss and fragmentation of natural habitats. This thesis provides proposals
for conservation efforts, considering the possible effects of climate change and
also the wider aspects of biodiversity. For this, I used the available amphibian
data from the Red List of Threatened Species of the International Union for
Conservation of Nature, available climate models, information on protected areas
by the World Database on Protected Areas, and attributes of species and the
phylogenetic tree consistent with specific literature. Chapter 1 highlights a discussion on the impact of climate change and priorities for biodiversity
conservation and the importance of including the functional and phylogenetic
diversity in conservation efforts. Chapter 2 brings a discussion about available
data for conservation studies, as well as the advantages and disadvantages of
using maps of extent of occurrence in systematic planning for conservation.
Chapter 3 shows the effectiveness of protected areas in maintaining species
richness under climate change from consensual projections of species
distribution models for amphibians inhabiting of the Atlantic Forest. In this
chapter, we identified that protected areas may gain or lose species due to climate
change according to the location of the current network of protected areas.
Chapter 4 presents an alternative approach to complement the existence of
protected areas and incorporates possible changes in species distribution. The
prioritization is based mainly on the distribution of species in both present and
future scenarios. This chapter outlines a conservation plan that minimizes the
effects of climate change on species dispersion. Besides these effects on species
dispersion, this solution also minimizes the uncertainty associated with
distribution models and prioritizing areas of low uncertainty. Chapter 5 explains
the spatial prioritization of conservation, including different aspects of
biodiversity, such as: phylogenetic & functional diversity measures and their
influence on evolutionary history and underlying ecological processes. The main
objective is to identify and compare the places that contain the most information
on the taxonomic, phylogenetic and functional diversity, while also indicating the
conservation priorities for each biogeographical region of the Atlantic Forest. In
conclusion, we present our new and original ideas for conservation and discuss
the future prospects and predictions in this area. / Processos globais como a perda de habitat, a superexploração, a invasão de
espécies exóticas e as mudanças climáticas estão conduzindo muitas espécies à
extinção. Nesse contexto, o desenvolvimento de um planejamento sistemático
que indique as áreas mais importantes para a conservação da biodiversidade tem
sido amplamente aceito. O estabelecimento de áreas protegidas é a principal
estratégia para proteção da biodiversidade e a manutenção dos processos
ecossistêmicos devido à viabilidade e ao custo econômico. Todavia, a distribuição
das espécies pode ser alterada pelas mudanças climáticas global e, possivelmente,
a atual rede de áreas protegidas pode não ser suficiente para representar as
espécies no futuro. A priorização espacial para a conservação pode antecipar os
impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade, além de mitigar tais
impactos por meio do desenvolvimento de planos dinâmicos de conservação. No
entanto, é evidente que algumas espécies têm um papel ecológico mais
importante que outras devido às suas características biológicas e à história de
vida, portanto, um novo desafio é adotar uma visão integrada da biodiversidade
no planejamento da conservação. A Mata Atlântica é um exuberante bioma que
detém 7,7% das espécies de anfíbios conhecidas do mundo e grande concentração
de espécies endêmicas. Contudo, a Mata Atlântica é também um dos biomas
tropicais mais ameaçados do mundo, sobretudo devido à perda e fragmentação
dos hábitats naturais. Esta tese fornece propostas para os esforços de
conservação, considerando os possíveis efeitos das mudanças climáticas e
também os amplos aspectos da biodiversidade. Para tanto, utilizei os dados de
anfíbios disponíveis na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União
Internacional para a Conservação da Natureza para toda a Mata Atlântica,modelos climáticos disponíveis e informações sobre áreas protegidas oferecidas
pelo World Database on Protected Areas. Os atributos das espécies e a árvore
filogenética estão de acordo coma literatura específica. O capítulo 1 apresenta
uma discussão sobre os impactos das mudanças climáticas e as prioridades para
a conservação da biodiversidade. Ainda, é discutida a importância de incluir a
diversidade funcional e filogenética nos esforços de conservação. O capítulo 2
apresenta os tipos de dados disponíveis para estudos de conservação, além das
vantagens e das desvantagens do uso de mapas de extensão de ocorrência no
planejamento sistemático para a conservação. O capítulo 3 apresenta a avaliação
da eficiência das áreas protegidas em manter a riqueza de espécies no contexto
de mudanças climáticas a partir de projeções consensuais dos modelos de
distribuição das espécies para anfíbios da Mata Atlântica. Essa avaliação
identifica se uma área protegida poderá ganhar ou perder espécies devido às
mudanças climáticas considerando a localização da rede atual das áreas
protegidas. O capítulo 4 apresenta uma abordagem alternativa para
complementar a atual rede de áreas protegidas e incorpora as possíveis mudanças
na distribuição das espécies. A priorização baseia-se, principalmente, na
distribuição das espécies tanto no presente quanto no futuro e busca minimizar
os efeitos dessa mudança na distribuição das espécies a partir de uma medida de
dispersão no contexto de mudanças climáticas. Além da medida de dispersão, a
solução também minimiza a incerteza associada aos modelos de distribuição,
priorizando locais de baixa incerteza. O capítulo 5 apresenta a priorização
espacial da conservação, incluindo diferentes aspectos da biodiversidade tal como
a diversidade filogenética e funcional cujas medidas inferem tanto a história
evolutiva quanto os processos ecológicos subjacentes. O principal objetivo é
identificar e comparar os locais que conservam a maior informação sobre a diversidade taxonômica, filogenética e funcional quanto possível. Além disso, são
indicadas as prioridades para a conservação para cada região biogeográfica da
Mata Atlântica. Finalmente, em sua conclusão, são apresentadas as principais
novidades da tese e discutidos os rumos para futuros trabalhos.
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