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As desigualdades sociais na distribuição de fatores de risco para doenças não transmissíveisDuncan, Bruce Bartholow January 1991 (has links)
Embora as doenças não transmissíveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vários de seus já bem definidos fatores de risco biológico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalências desses fatores variam, individualmente e em combinação, em função do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associações encontradas, variando em função do fator de risco e da dimensão social analisada, verificou-se que as categorias sócio-econômicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalências de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalências dos fatores de risco biológico-comportamentais, aqui estudados, para doenças crônicas não transmissíveis, particularmente quando a categoria social é expressa em termos de alcance escolar.
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Relação entre morbimortalidade do transplante alogênico de medula óssea e classe econômica dos receptoresFischer, Gustavo Brandão January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Relação entre fatores sociais e a estatura de conscritos no Rio Grande do SulGhiouleas, Aline January 2005 (has links)
Introdução: O estudo da estatura é muito importante, pois a altura definitiva alcançada por uma população é um poderoso indicador das condições de vida na infância. Se o meio em que a criança vive não estiver em condições ideais seu crescimento pode estar prejudicado. O crescimento total atingido por uma população não é determinado apenas por fatores biológicos. A combinação dos fatores sócio-econômicos com a dieta e as condições de saúde podem ser os maiores contribuidores. Do ponto de vista genético nascemos com um potencial de crescimento que poderá ou não ser atingido dependendo das condições de vida a que estamos expostos na infância. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar a evolução da estatura de conscritos, na idade de 18 anos, no Rio Grande do Sul (RS) e fatores associados. Métodos: Estudo transversal com 5 painéis sucessivos de estatura. Analisaram-se os dados de 97976 indivíduos do sexo masculino nascidos e alistados nos municípios do RS. O período de alistamento variou de 2000 a 2004. Os anos de nascimento variaram de 1982 a 1986. Os dados foram analisados no software SPSS 10.0 e Statisca 4.3. Para o georeferenciamento utilizou-se o software TabWin do Ministério da Saúde. Resultados: A média de estatura encontrada foi de 173,70 cm com desvio padrão de 6,94 cm. Verificou-se uma tendência positiva na evolução da estatura para o Estado com um todo. O aumento real foi de 0,29 cm em 5 anos. A média de anos de estudo foi de 7,98 anos com desvio padrão de 2,48 anos. O aumento real foi de 0,7 anos de estudo. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Total (IDHMT) entre os anos de 1980-1986 teve uma média de 0,765 com desvio padrão de 0,044. A análise de regressão linear entre estatura e ano de nascimento mostrou um aumento significativo da estatura no Estado (p<0,001). Essa tendência positiva de crescimento foi vista nas mesorregiões Noroeste, Ocidental e Oriental. A mesorregião Sudeste apresentou um decréscimo real significativo (p<0,001) na estatura de 1,50 cm para conscritos nascidos entre 1982-1986. A análise de regressão linear mostrou associação significativa (p<0,001) entre as variáveis explicativas ano de nascimento, Índices de Desenvolvimento Humano Municipais e anos de estudo quando analisadas individualmente. O modelo final, que testou as 3 variáveis em conjunto, teve melhor significância com as variáveis anos de estudo e IDHMT. Conclusão: As médias de estatura e anos de estudo aumentaram em conscritos no RS. Este aumento foi significativo no Estado. A mesorregião Sudeste foi a única a apresentar um decréscimo significativo na altura. A estatura mostrou-se associada as variáveis anos de estudo, ano de nascimento e IDHMT.
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Avaliação da adesão à terapia antirretroviral em indivíduos que vivem com HIV/AIDS / Adherence evaluation to antiretroviral therapy in individuals living with HIV / AIDSCamargo, Caio Cavassan de [UNESP] 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / A Organização Mundial da Saúde divulgou no final de 2015, através da Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, que existem no mundo cerca de 36,7 (34,0 – 39,8) mi-lhões de pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana. A partir da escolha do esquema medicamentoso podem surgir potenciais implicações relacionadas à variação da durabilidade da atividade antirretroviral, restauração do sistema imune, dificuldades de ade-são ao regime terapêutico, bem como as possibilidades de aparecimento de resistência às drogas. A compreensão dos aspectos dificultadores da adesão é um passo essencial à melho-ria do manejo terapêutico e para superação das adversidades causadas pela infecção pelo HIV. Os objetivos desse estudo foram caracterizar a adesão à terapia medicamentosa antirre-troviral em indivíduos que vivem com HIV/Aids de um serviço público de ambulatórios do estado de São Paulo/Brasil e avaliar os fatores associados no processo terapêutico, como aspectos socioeconômicos, sintomas depressivos e enfrentamento da doença. Esta tese foi dividida em dois estudo sendo um transversal, que responde questões relacionadas à mensu-ração de adesão à TARV, quais fatores se relacionam à não adesão, presença de sinais de depressão e uso de estratégias de enfrentamento perante o diagnóstico de infecção pelo HIV/aids; o segundo estudo trata-se de estudo do tipo coorte não concorrente, que avaliou o tempo de uso de TARV em função do tempo, associada à mensuração da adesão à TARV. Em ambos os dados foram obtidos por meio de entrevista, recentemente realizada pelo pró-prio pesquisador, com duração de aproximadamente 40 minutos, cujos dados foram estima-dos para todo o período de uso da medicação. Além disso, foi realizada consulta a prontuá-rios médicos e ao sistema de controle logístico de medicamentos (SICLOM). Para avaliar a adesão foi utilizada a adaptação brasileira do "Cuestionario para la Evaluación de la Adhe-sión al Tratamiento Antiretroviral". Os sinais de depressão foram investigados pela escala Beck Depression Index - BDI-II e o enfrentamento por meio do inventário de estratégias de coping de Folkman & Lazarus, adaptado para o português. Foram entrevistados 112 pacien-tes do Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”, com média de idade de 42±10 anos, sendo predominantes, sexo masculino, baixa escolarida-de e renda, não ter parceiros sexuais fixos, contagem de linfócitos T CD4+ > 500 célu-las/mm3 e carga viral indetectável. Quase 30% dos indivíduos referiram consumos de tabaco e álcool. Dois terços da casuística apresentaram níveis de adesão abaixo do ideal e algum sinal de depressão. Dentre as estratégias de enfrentamento, autocontrole, suporte social, reso-lução de problemas e reavaliação positiva, influenciaram para a melhora da adesão. / At the end of 2015, the World Health Organization (WHO) announced, through the Joint United Nations Program on HIV / AIDS, that there are around 36.7 (34.0 - 39.8) million people infected with the Immunodeficiency. From the choice of the drug regimen, potential implications can arise regarding the variation of the durability of the antiretroviral activity, restoration of the immune system, difficulties of adherence to the therapeutic regimen, as well as the possibilities of drug resistance. Understanding the difficult aspects of adherence is an essential step towards improving therapeutic management and overcoming adversities caused by HIV infection. The aims of this study were to characterize adherence to antiretro-viral drug therapy in individuals living with HIV / AIDS at a public outpatient clinic in the state of São Paulo / Brazil and to evaluate the associated factors in the therapeutic process, such as socioeconomic aspects, depressive symptoms And coping with the disease. This the-sis was divided into two studies, a cross-sectional study that answers questions related to the measurement of adherence to ART, which factors are related to non-adherence, the presence of signs of depression and the use of coping strategies in the diagnosis of HIV infection / Aids; The second study is a noncompetitive cohort study, which evaluated the survival of each therapeutic regimen used, as a function of time, associated to the measurement of ART adherence. Both data were obtained through an interview, recently conducted by the resear-cher himself, with a duration of approximately 40 minutes, whose data were estimated for the entire period of medication use. In addition, the medical records and the medical logistic control system (SICLOM) were consulted. To assess adherence, the Brazilian adaptation of the "Questionnaire for the Evaluation of Adherence to Antiretroviral Treatment" was used. Signs of depression were investigated by the Beck Depression Index - BDI-II scale and co-ping with Folkman & Lazarus's inventory of coping strategies adapted to Portuguese. We interviewed 112 patients from the "Domingos Alves Meira" Specialized Clinic of Infectolo-gy, with a mean age of 42 ± 10 years, being predominant, male, low schooling and income, having no fixed sex partners, T lymphocyte count CD4 +> 500 cells / mm3 and undetectable viral load. Almost 30% of the individuals reported consuming tobacco and alcohol. Two-thirds of the sample had below-optimal levels of adhesion and some signs of depression. Among the coping strategies, self-control, social support, problem solving and positive re-evaluation, influenced the improvement of adherence.
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Relação entre fatores sociais e a estatura de conscritos no Rio Grande do SulGhiouleas, Aline January 2005 (has links)
Introdução: O estudo da estatura é muito importante, pois a altura definitiva alcançada por uma população é um poderoso indicador das condições de vida na infância. Se o meio em que a criança vive não estiver em condições ideais seu crescimento pode estar prejudicado. O crescimento total atingido por uma população não é determinado apenas por fatores biológicos. A combinação dos fatores sócio-econômicos com a dieta e as condições de saúde podem ser os maiores contribuidores. Do ponto de vista genético nascemos com um potencial de crescimento que poderá ou não ser atingido dependendo das condições de vida a que estamos expostos na infância. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi estudar a evolução da estatura de conscritos, na idade de 18 anos, no Rio Grande do Sul (RS) e fatores associados. Métodos: Estudo transversal com 5 painéis sucessivos de estatura. Analisaram-se os dados de 97976 indivíduos do sexo masculino nascidos e alistados nos municípios do RS. O período de alistamento variou de 2000 a 2004. Os anos de nascimento variaram de 1982 a 1986. Os dados foram analisados no software SPSS 10.0 e Statisca 4.3. Para o georeferenciamento utilizou-se o software TabWin do Ministério da Saúde. Resultados: A média de estatura encontrada foi de 173,70 cm com desvio padrão de 6,94 cm. Verificou-se uma tendência positiva na evolução da estatura para o Estado com um todo. O aumento real foi de 0,29 cm em 5 anos. A média de anos de estudo foi de 7,98 anos com desvio padrão de 2,48 anos. O aumento real foi de 0,7 anos de estudo. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal Total (IDHMT) entre os anos de 1980-1986 teve uma média de 0,765 com desvio padrão de 0,044. A análise de regressão linear entre estatura e ano de nascimento mostrou um aumento significativo da estatura no Estado (p<0,001). Essa tendência positiva de crescimento foi vista nas mesorregiões Noroeste, Ocidental e Oriental. A mesorregião Sudeste apresentou um decréscimo real significativo (p<0,001) na estatura de 1,50 cm para conscritos nascidos entre 1982-1986. A análise de regressão linear mostrou associação significativa (p<0,001) entre as variáveis explicativas ano de nascimento, Índices de Desenvolvimento Humano Municipais e anos de estudo quando analisadas individualmente. O modelo final, que testou as 3 variáveis em conjunto, teve melhor significância com as variáveis anos de estudo e IDHMT. Conclusão: As médias de estatura e anos de estudo aumentaram em conscritos no RS. Este aumento foi significativo no Estado. A mesorregião Sudeste foi a única a apresentar um decréscimo significativo na altura. A estatura mostrou-se associada as variáveis anos de estudo, ano de nascimento e IDHMT.
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Relação entre morbimortalidade do transplante alogênico de medula óssea e classe econômica dos receptoresFischer, Gustavo Brandão January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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Avaliação da corrupção em processos de licitação pública utilizando redes bayesianasMenêzes, Regilda da Costa e Silva 30 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-30 / FACEPE / Este trabalho analisa os fatores que levam um gestor público a cometer irregularidades,
utilizando como determinantes da corrupção as variáveis socioeconômicas dos municípios
brasileiros e algumas características dos seus prefeitos. O trabalho proposto aqui usa dados
obtidos dos relatórios de fiscalização da Controladoria Geral da União (CGU) e pode ser
considerado pioneiro por avaliar a corrupção especificamente nos processos de licitação
pública, por apresentar uma taxonomia dentro desse contexto e por usar um modelo causal
baseado em redes Bayesianas.
Redes Bayesianas diferem de modelos tradicionais de regressão porque, além de
utilizarem um número maior de variáveis, identificam as variáveis que possuem relação direta
ou indireta com o número de irregularidades, dispensam suposições restritivas sobre as suas
distribuições de probabilidade subjacentes e permitem a agregação de dados e opiniões de
especialistas.
O resultado da aplicação de testes estatísticos não paramétricos sobre os dados da CGU
mostrou as relações de dependência existentes entre as variáveis e parece descrever bem como
estas variáveis se relacionam, pois corrobora com a literatura. As variáveis que apresentaram
relações diretas com o número de irregularidades contabilizadas pela CGU nos municípios
foram: número de pessoas residentes, região onde se localiza e seus meios de comunicação.
Tanto pessoas residentes quanto veículos de comunicação apresentaram correlação positiva
com o número de irregularidades. A região Nordeste exerceu grande influência sobre o
aumento do número de irregularidades.
O modelo adotado capturou as relações de dependência entre as variáveis associadas ao
número de irregularidades, ou seja, também existe uma relação de dependência entre pessoas
residentes e comunicação e entre pessoas residentes e região. Enquanto que em modelos de
regressão tradicionais supõe-se que as variáveis explicativas são independentes.
As inferências realizadas através de diagnósticos e prognósticos permitiram um melhor
conhecimento sobre as causalidades envolvidas nas irregularidades encontradas nos
processos de licitação pública.
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Insegurança alimentar em mulheres na zona da mata do nordeste do BrasilBARBOSA, Maria Suzane da Silva 23 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-06-09T17:31:27Z
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Previous issue date: 2015-02-23 / CAPES / A segurança alimentar e nutricional (SAN) é definida por lei como a garantia de acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais e que respeitem a diversidade cultural, sendo ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáve1 e tendo como princípios básicos o direito humano à alimentação adequada (DHAA) e à soberania alimentar. Ela tem sido associada a desordens nutricionais em mulheres adultas em idade reprodutiva em diferentes países. Sabendo-se que no período gestacional a mulher necessita de maior atenção para os fatores que envolvem a alimentação e nutrição e que no Brasil os estudos que envolvem o binômio gestação/segurança alimentar são escassos, esta pesquisa teve por objetivo estimar a prevalência de insegurança alimentar em gestantes e avaliar a sua associação com fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde. Desenvolveu-se estudo transversal, de natureza quantitativa, com 307 gestantes usuárias da Estratégia de Saúde da Família no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata de Pernambuco. As informações sobre os fatores socioeconômicos, demográficos, reprodutivos e de assistência à saúde foram obtidas por meio de entrevista, utilizando questionário estruturado. A insegurança alimentar foi avaliada com o uso da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, que permite classificar as famílias em segurança alimentar ou em insegurança alimentar leve, moderada ou grave. Foi estimada a prevalência de insegurança alimentar, avaliando-se sua associação com as variáveis independentes aplicando-se para tal o teste do qui-quadrado. A prevalência de insegurança alimentar foi de 47,6%, variando de 32,6% para insegurança alimentar leve a 14,9% para moderada/grave. Verificou-se uma frequência significantemente maior de insegurança alimentar entre as famílias com menor renda mensal per capita e as pertencentes das classes sociais D e E, em gestantes com menor nível de escolaridade e entre famílias com maior número de crianças menores de cinco anos. Constatou-se uma elevada frequência de insegurança alimentar nas gestantes, especialmente na forma leve, e que as precárias condições socioeconômicas são fatores determinantes para a sua ocorrência. / Food and Nutritional Safety (FNS), is defined by law, as regular and permanent ensuring access to quality food in sufficient quantity, without compromising access to other essential needs as well as respecting cultural diversity, being environmental, cultural, economic and socially sustainable and having as basic principles the human right to adequate food and to the food sovereignty. The FNS has been associated with nutritional disorders in adult women into the reproductive age in different countries. Knowing that during pregnancy the woman needs more attention to factors related to food and nutrition, and that in Brazil the studies involving the binomial pregnancy / food safety are scarce, this study aimed to estimate the prevalence of food insecurity in pregnant women and to evaluate their association with socioeconomic, demographic, reproductive and health care. This is a quantitative cross-sectional study conducted with 307 pregnant women from the Family Health Strategy in the city of Vitoria de Santo Antão, Pernambuco State. Information on the socioeconomic, demographic, reproductive and health care were obtained through interviews using a structured questionnaire. Food insecurity was assessed using the Brazilian Food Insecurity Scale, which classifies the families into food security, or into mild, moderate or severe food insecurity. We estimated the prevalence of food insecurity and evaluated its association with the independent variables applying for such a chi-square test. The prevalence of food insecurity was 47.6%, ranging from 32.6% for mild food insecurity and 14.9% for moderate / severe. There was a significantly higher frequency of food insecurity among families with lower per capita monthly income and those belonging of social classes D and E, those with lower education level and among families with higher number of under five children. We found a high frequency of food insecurity in pregnant women, especially in the mild form, and that the poor socioeconomic conditions are determining factors for its occurrence.
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As desigualdades sociais na distribuição de fatores de risco para doenças não transmissíveisDuncan, Bruce Bartholow January 1991 (has links)
Embora as doenças não transmissíveis representem um problema grande e crescente no Brasil, pouco de conhece hoje sobre a distribuição de vários de seus já bem definidos fatores de risco biológico-comportamentais. Para caracterizar o grau em que as prevalências desses fatores variam, individualmente e em combinação, em função do alcance escolar, renda e classe social, foram analisados dados de um estudo transversal, domiciliar, com 1157 adultos, entre 15 e 64 anos de idade, residentes em Porto Alegre (RS), Brasil, em 1986 e 1987. Mesmo diante de um elenco rico e diverso de associações encontradas, variando em função do fator de risco e da dimensão social analisada, verificou-se que as categorias sócio-econômicas mais baixas geralmente estavam relacionadas com as maiores prevalências de fatores de risco. Em suma, os menos privilegiados da sociedade tendem a apresentar maiores prevalências dos fatores de risco biológico-comportamentais, aqui estudados, para doenças crônicas não transmissíveis, particularmente quando a categoria social é expressa em termos de alcance escolar.
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Influência de fatores sociocomportamentais no grupo de polarização da cárie dentária / Influence of socio-behavioral factors in group polarization of dental cariesSilva, Lídia Fátima Hildebrand e, 1968- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Maria da Luz Rosário de Sousa / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-22T08:54:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Com o declínio da cárie dentária, o estudo de fatores sociocomportamentais no grupo de polarização tornou-se importante objeto de análises em epidemiologia. Objetivo: Avaliar a experiência de cárie dentária, identificar os grupos de polarização e verificar os fatores associados à doença cárie dentária em crianças e adolescentes do município de Pirassununga, SP. Metodologia: A coleta de dados foi realizada através de levantamento epidemiológico em 2006, em pré-escolares aos 5 anos (n=113) e escolares aos 12 anos (n= 117) do município de Pirassununga, São Paulo. Foram utilizados os códigos e critérios padronizados pela OMS (1997). Após realizou-se análise de regressão de Poisson entre grupos com presença de cárie dentária (CPOD/ceod > 0) e grupo SIC (Significant Caries Index). Resultados: Aos 5 anos, a média do ceod foi de 2,0 (dp=2,9), e média do SIC 4,0 (dp=3,6) e livres de cárie de 62,8%. Aos 12 anos a média do CPOD foi de 1,2 (dp=1,9) e média do SIC foi de 3,1 (dp=2,4) e 53,8% livres de cárie. As variáveis que se apresentaram associadas à cárie dentária aos 5 anos no grupo com experiência de cárie dentária (ceod>0) foram: ter procurado o dentista por motivo de dor/cárie (p=0,00) e ter como responsável pelo sustento o pai ou a mãe (p=0,053). No grupo de polarização (SIC) foram: frequência de escovação de 1 a 2 vezes ao dia (p=0,052) e ter visitado o dentista no ultimo ano (p= 0,025). Aos 12 anos, no grupo com experiência de cárie dentária (CPOD>0) as variáveis com força de associação foram: meio de transporte ônibus/bicicleta (p= 0,026) e ter faltado à escola por dor/cárie (p=0,011). No SIC as variáveis encontradas foram: meio de transporte ônibus/bicicleta (p=0,034) e ter visitado o dentista no ultimo ano (p=0,023). Conclusão: A maior parte da amostra foi composta por indivíduos livres de cárie o que tornou os dois grupos estudados (indivíduos com experiência de cárie e com alta experiência de cárie) semelhantes. Em aos 5 e 12 anos, ambas as idades, tanto no grupo de polarização como no grupo como um todo, a doença esteve relacionada a fatores comportamentais, socioeconômicos e demográficos / Abstract: With the decline of dental caries study of factors in group social behavior polarization has become an important subject of analysis in epidemiology. Objective: To evaluate the experience of dental caries, identify groups of polarization and identify factors associated with dental caries in children and adolescents in the city of Pirassununga city, SP. Methodology: Data collection was conducted through epidemiological survey in 2006 among preschool children at 5 years (n=113) and school at 12 years (n=117) of the Pirassununga, São Paulo. We used the codes and standardized criteria by WHO (1997). After analysis was performed using Poisson regression between groups with dental caries presence (DMFT/ dmft>0) and SIC group (Significant Caries Index). Results: At 5 years, the mean dmft was 2,0 (sd=2.9), and average SIC 4.0 (sd=3.6) and caries free of 62.8 %. At age 12 the average DMFT was 1.2 (sd=1.9) and mean SIC was 3.1 (sd=2.4) and 53.8% caries free. The variables that were associated with caries had to 5 years in the group with caries experience (dmft> 0) were: having sought the dentist because of pain / caries (p = 0.00) and having to be responsible for supporting the father or mother (p=0.053). In group polarization (SIC) were: frequency of brushing 1-2 times per day (p=0.052) and having visited the dentist in the past year (p=0.025). At age 12, the group with caries experience (DMFT> 0) variables with strength of association was: transportation (p=0.026) and have been absent from school for pain / caries (p=0.011). In SIC variables were: transportation (p=0.034) and having visited the dentist in the past year (p=0.023). Conclusion: The majority of the sample consisted of caries-free individuals that made the two groups (individuals with caries experience and high caries experience) like. In both age groups, in both the polarization and the group as a whole, the disease was related to behavioral factors, socioeconomic and demographic factors / Mestrado / Odontologia em Saude Coletiva / Mestra em Odontologia em Saúde Coletiva
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