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Efeitos de hipolipemiantes sobre a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 in vitro e in vivo / Hypolipemiant effects on CYP3A4 and CYP3A5 mRNA expression in vitro and in vivo

Willrich, Maria Alice Vieira 07 October 2011 (has links)
Introdução: As CYP3A4 e CYP3A5 são enzimas do citocromo P450 responsáveis pela biotransformação de esteróides endógenos e vários fármacos, entre eles as estatinas. Polimorfismos nos genes CYP3A4 e CYP3A5 (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D) foram associados com diferenças na resposta hipolipemiante de indivíduos tratados com atorvastatina e sinvastatina. Neste estudo foram avaliados os efeitos de hipolipemiantes sobre a expressão e a atividade de CYP3A4 e CYP3A5, em linhagens celulares HepG2 e Caco-2 e em CMSP de indivíduos hipercolesterolêmicos, e sua relação com variantes de CYP3A4 e CYP3A5. Métodos: Foram analisados 99 indivíduos normolipidêmicos (NL) e 139 hipercolesterolêmicos (HC). Os HC foram tratados com atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas). A genotipagem das variantes CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D foi feita por PCR-RFLP ou sequenciamento. A análise da expressão de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 foi avaliada por PCR em tempo real quantitativo (PCRq). As proteínas totais de HepG2 foram avaliadas por Western Blotting. A atividade de CYP3A4 e CYP3A5 in vivo foi avaliada pela relação entre cortisol e seu metabólito, 6&#946;-hidróxicortisol, na urina (razão 6&#946;OH-cortisol/cortisol), por CLAE. Resultados: O perfil de expressão basal de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 é diferente entre HepG2 e Caco-2. Caco-2 expressa 31 vezes mais CYP3A4 e 122 vezes mais CYP3A5 que HepG2. Em células HepG2 tratadas por 12 h, a atorvastatina 20 &#181;M aumentou a expressão de CYP3A4 em 10 vezes, em relação ao controle (p=0,006). Após 24 h de tratamento, atorvastatina (1-20 &#181;M) aumentou a expressão de CYP3A4 em 5 a 8 vezes, nas HepG2 (p< 0,001). Para CYP3A5, a exposição por 12 h à atorvastatina 20 &#181;M aumentou a expressão em 4 vezes em relação ao controle ( p<0,001). A exposição à sinvastatina 1,0 &#181;M por 24 h aumentou a expressão de CYP3A4, em 2 vezes (p<0,01), em HepG2. Também se observou que, nesse tempo de tratamento, a sinvastatina (0,1 &#181;M a 10 &#181;M) aumentou a expressão de CYP3A5 em 2 a 4 vezes (p<0,05). A linhagem HepG2 apresenta alelos funcionais (CYP3A4*1A e CYP3A5*1A) em homozigose. A linhagem Caco-2 apresenta os alelos não funcionais CYP3A5*3C e CYP3A5*1D, em heterozigose. Também foi avaliada a expressão das proteínas CYP3A4 e CYP3A5 por Western Blotting, em células HepG2, após atorvastatina (0,1 a 20 &#181;M) e sinvastatina (0,01 a 10 &#181;M) por 12 e 24 h. O perfil de expressão das proteínas não diferiu com os tratamentos. Nas células mononucleares do sangue periférico (CMSP), a expressão de RNAm basal de CYP3A4 é cerca de 2,5 a 9,6 vezes maior que a expressão de CYP3A5 (p< 0,05). Observou-se correlação da expressão de CYP3A4 e CYP3A5 nessas células, antes (r2 = 0,22; p< 0,0001) e após o tratamento (r2 = 0,58; p<0,0001) com atorvastatina. A expressão basal de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 é maior nos indivíduos (NL) que nos indivíduos (HC) (p<0,05). A atorvastatina não influenciou a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 em CMSP (p> 0,05). Os indivíduos NL apresentam atividade de CYP3A4 e CYP3A5 basal maior que os indivíduos HC- (p<0,0001). O tratamento com atorvastatina não alterou a atividade de CYP3A4 e CYP3A5 nos HC (p>0,05). As variantes gênicas estudadas (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D) como grupos haplotípicos não afetaram a resposta ao tratamento, a expressão de RNAm ou a atividade de CYP3A4 e CYP3A5, embora o haplótipo AGT tenha expressão basal de RNAm de CYP3A5 menor que os portadores de haplótipos GAT e GAC (p<0,005). Conclusão: Os resultados deste trabalho nos permitem concluir que a atorvastatina e a sinvastatina, mas não a ezetimiba, influenciam a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 in vitro, em linhagem derivada de hepatócitos (HepG2), e que este efeito não foi reproduzido em linhagem derivada de enterócitos (Caco-2). A expressão de CYP3A4 e CYP3A5 tem grande variabilidade interindividual, independente do grupo haplotípico de cada indivíduo, e que não é influenciada pela atorvastatina. / Background: CYP3A4 and CYP3A5 are enzymes from the cytochrome P450 resposible for the biotransformation of endogenous steroids and several drugs, e.g. statins. Polymorphisms in CYP3A4 and CYP3A5 (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C and CYP3A5*1D) have been associated with variation of lipid-lowering response in individuals treated with atorvastatin and simvastatin. In this study we evaluated the effect of hypolipemiants on expression and activity of CYP3A4 and CYP3A5, in HepG2 and Caco-2 cell lines as well as peripheral blood mononuclear cells (PBMC) in hypercholesterolemic individuals, and their relationship with CYP3A4 and CYP3A5 variants. Methods: We analyzed 99 normolipidemic individuals (NL) and 139 hypercholesterolemic (HC). HC subjects were treated with atorvastatin (HC, 10 mg/day/4 weeks). Analysis of CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D variants was performed with PCR-RFLP or sequencing assays and mRNA expression of CYP3A4 and CYP3A5 with Quantitative Real-time PCR (qRT-PCR) was performed . Total protein content was extracted from HepG2 for Western Blotting experiments. Activity of CYP3A4 and CYP3A5 in vivo was evaluated by 6&#946;OH-cortisol and cortisol ratio in urine samples, by HPLC-UV method. Results: Baseline mRNA expression is different for HepG2 and Caco-2. Caco-2 expresses 31 times more CYP3A4 and 122 times more CYP3A5 than HepG2. In HepG2 cells treated for 12h, atorvastatin 20 &#181;M increased CYP3A4 expression in 10 times, when compared to the control (p=0.006). After 24h treatment, atorvastatin (1-20 &#181;M) increased CYP3A4 mRNA expression in 5 to 8 times, in HepG2 (p< 0.001). To CYP3A5, exposure for 12h to atorvastatin 20 &#181;M increased expression in 4 times when compared to the control (p<0.001). Exposure to simvastatin 1.0 &#181;M for 24 h increased CYP3A4 expression in 2 times, (p<0.01), in HepG2. With the 24h treatment,simvastatin (0.1 &#181;M - 10 &#181;M) CYP3A5 showed increased mRNA expression in 2 to 4 times (p<0.05). HepG2 cell line carries homozygous functional alleles (CYP3A4*1A e CYP3A5*1A). Caco-2 carries heterozygous CYP3A5*3C and CYP3A5*1D. We evaluated the protein expression of CYP3A4 and CYP3A5 with Western Blotting in HepG2 cells, after atorvastatin (0.1 - 20 &#181;M) and simvastatin (0.01 - 10 &#181;M) for 12 and 24 h. The proteins profile did not change with statins treatment. In PBMC, baseline mRNA expression of CYP3A4 is approximately 2.6 to 9.5 times higher than CYP3A5 (p< 0.05). There was a correlation in expression between CYP3A4 and CYP3A5, before (r2 = 0.22; p< 0.0001) and after treatment (r2 = 0.58; p<0.0001) with atorvastatin. Baseline mRNA expression of CYP3A4 and CYP3A5 is higher in (NL) than in (HC) (p<0.05). Atorvastatin treatment did not increase CYP3A4 and CYP3A5 mRNA in PBMC (p>0.05). CYP3A4/5 activity was higher in NL subjects than in HC (p<0.0001). Atorvastatin treatment did not affect CYP3A4/5 activity in HC (p>0.05). The studied variants CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D analyzed as a haplotype block did not affect response to treatment, mRNA expression or activity of CYP3A4 and CYP3A5. However, AGT haplotype showed lower CYP3A5 mRNA expression levels when compared to GAC and GAT haplotypes at baseline (p<0.05). Conclusion: The results of this study allow us to conclude that atorvastatin and simvastatin, but not ezetimibe, influence the expression of CYP3A4 and CYP3A5 mRNA in vitro in HepG2 cell line, but this effect was not reproduced in Caco-2 cell line or PBMC. CYP3A4 and CYP3A5 present great interindividual variability, despite the individual´s haplotype and is not influenced by atorvastatin.
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Efeitos de hipolipemiantes sobre a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 in vitro e in vivo / Hypolipemiant effects on CYP3A4 and CYP3A5 mRNA expression in vitro and in vivo

Maria Alice Vieira Willrich 07 October 2011 (has links)
Introdução: As CYP3A4 e CYP3A5 são enzimas do citocromo P450 responsáveis pela biotransformação de esteróides endógenos e vários fármacos, entre eles as estatinas. Polimorfismos nos genes CYP3A4 e CYP3A5 (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D) foram associados com diferenças na resposta hipolipemiante de indivíduos tratados com atorvastatina e sinvastatina. Neste estudo foram avaliados os efeitos de hipolipemiantes sobre a expressão e a atividade de CYP3A4 e CYP3A5, em linhagens celulares HepG2 e Caco-2 e em CMSP de indivíduos hipercolesterolêmicos, e sua relação com variantes de CYP3A4 e CYP3A5. Métodos: Foram analisados 99 indivíduos normolipidêmicos (NL) e 139 hipercolesterolêmicos (HC). Os HC foram tratados com atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas). A genotipagem das variantes CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D foi feita por PCR-RFLP ou sequenciamento. A análise da expressão de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 foi avaliada por PCR em tempo real quantitativo (PCRq). As proteínas totais de HepG2 foram avaliadas por Western Blotting. A atividade de CYP3A4 e CYP3A5 in vivo foi avaliada pela relação entre cortisol e seu metabólito, 6&#946;-hidróxicortisol, na urina (razão 6&#946;OH-cortisol/cortisol), por CLAE. Resultados: O perfil de expressão basal de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 é diferente entre HepG2 e Caco-2. Caco-2 expressa 31 vezes mais CYP3A4 e 122 vezes mais CYP3A5 que HepG2. Em células HepG2 tratadas por 12 h, a atorvastatina 20 &#181;M aumentou a expressão de CYP3A4 em 10 vezes, em relação ao controle (p=0,006). Após 24 h de tratamento, atorvastatina (1-20 &#181;M) aumentou a expressão de CYP3A4 em 5 a 8 vezes, nas HepG2 (p< 0,001). Para CYP3A5, a exposição por 12 h à atorvastatina 20 &#181;M aumentou a expressão em 4 vezes em relação ao controle ( p<0,001). A exposição à sinvastatina 1,0 &#181;M por 24 h aumentou a expressão de CYP3A4, em 2 vezes (p<0,01), em HepG2. Também se observou que, nesse tempo de tratamento, a sinvastatina (0,1 &#181;M a 10 &#181;M) aumentou a expressão de CYP3A5 em 2 a 4 vezes (p<0,05). A linhagem HepG2 apresenta alelos funcionais (CYP3A4*1A e CYP3A5*1A) em homozigose. A linhagem Caco-2 apresenta os alelos não funcionais CYP3A5*3C e CYP3A5*1D, em heterozigose. Também foi avaliada a expressão das proteínas CYP3A4 e CYP3A5 por Western Blotting, em células HepG2, após atorvastatina (0,1 a 20 &#181;M) e sinvastatina (0,01 a 10 &#181;M) por 12 e 24 h. O perfil de expressão das proteínas não diferiu com os tratamentos. Nas células mononucleares do sangue periférico (CMSP), a expressão de RNAm basal de CYP3A4 é cerca de 2,5 a 9,6 vezes maior que a expressão de CYP3A5 (p< 0,05). Observou-se correlação da expressão de CYP3A4 e CYP3A5 nessas células, antes (r2 = 0,22; p< 0,0001) e após o tratamento (r2 = 0,58; p<0,0001) com atorvastatina. A expressão basal de RNAm de CYP3A4 e CYP3A5 é maior nos indivíduos (NL) que nos indivíduos (HC) (p<0,05). A atorvastatina não influenciou a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 em CMSP (p> 0,05). Os indivíduos NL apresentam atividade de CYP3A4 e CYP3A5 basal maior que os indivíduos HC- (p<0,0001). O tratamento com atorvastatina não alterou a atividade de CYP3A4 e CYP3A5 nos HC (p>0,05). As variantes gênicas estudadas (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D) como grupos haplotípicos não afetaram a resposta ao tratamento, a expressão de RNAm ou a atividade de CYP3A4 e CYP3A5, embora o haplótipo AGT tenha expressão basal de RNAm de CYP3A5 menor que os portadores de haplótipos GAT e GAC (p<0,005). Conclusão: Os resultados deste trabalho nos permitem concluir que a atorvastatina e a sinvastatina, mas não a ezetimiba, influenciam a expressão de CYP3A4 e CYP3A5 in vitro, em linhagem derivada de hepatócitos (HepG2), e que este efeito não foi reproduzido em linhagem derivada de enterócitos (Caco-2). A expressão de CYP3A4 e CYP3A5 tem grande variabilidade interindividual, independente do grupo haplotípico de cada indivíduo, e que não é influenciada pela atorvastatina. / Background: CYP3A4 and CYP3A5 are enzymes from the cytochrome P450 resposible for the biotransformation of endogenous steroids and several drugs, e.g. statins. Polymorphisms in CYP3A4 and CYP3A5 (CYP3A4*1B, CYP3A5*3C and CYP3A5*1D) have been associated with variation of lipid-lowering response in individuals treated with atorvastatin and simvastatin. In this study we evaluated the effect of hypolipemiants on expression and activity of CYP3A4 and CYP3A5, in HepG2 and Caco-2 cell lines as well as peripheral blood mononuclear cells (PBMC) in hypercholesterolemic individuals, and their relationship with CYP3A4 and CYP3A5 variants. Methods: We analyzed 99 normolipidemic individuals (NL) and 139 hypercholesterolemic (HC). HC subjects were treated with atorvastatin (HC, 10 mg/day/4 weeks). Analysis of CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D variants was performed with PCR-RFLP or sequencing assays and mRNA expression of CYP3A4 and CYP3A5 with Quantitative Real-time PCR (qRT-PCR) was performed . Total protein content was extracted from HepG2 for Western Blotting experiments. Activity of CYP3A4 and CYP3A5 in vivo was evaluated by 6&#946;OH-cortisol and cortisol ratio in urine samples, by HPLC-UV method. Results: Baseline mRNA expression is different for HepG2 and Caco-2. Caco-2 expresses 31 times more CYP3A4 and 122 times more CYP3A5 than HepG2. In HepG2 cells treated for 12h, atorvastatin 20 &#181;M increased CYP3A4 expression in 10 times, when compared to the control (p=0.006). After 24h treatment, atorvastatin (1-20 &#181;M) increased CYP3A4 mRNA expression in 5 to 8 times, in HepG2 (p< 0.001). To CYP3A5, exposure for 12h to atorvastatin 20 &#181;M increased expression in 4 times when compared to the control (p<0.001). Exposure to simvastatin 1.0 &#181;M for 24 h increased CYP3A4 expression in 2 times, (p<0.01), in HepG2. With the 24h treatment,simvastatin (0.1 &#181;M - 10 &#181;M) CYP3A5 showed increased mRNA expression in 2 to 4 times (p<0.05). HepG2 cell line carries homozygous functional alleles (CYP3A4*1A e CYP3A5*1A). Caco-2 carries heterozygous CYP3A5*3C and CYP3A5*1D. We evaluated the protein expression of CYP3A4 and CYP3A5 with Western Blotting in HepG2 cells, after atorvastatin (0.1 - 20 &#181;M) and simvastatin (0.01 - 10 &#181;M) for 12 and 24 h. The proteins profile did not change with statins treatment. In PBMC, baseline mRNA expression of CYP3A4 is approximately 2.6 to 9.5 times higher than CYP3A5 (p< 0.05). There was a correlation in expression between CYP3A4 and CYP3A5, before (r2 = 0.22; p< 0.0001) and after treatment (r2 = 0.58; p<0.0001) with atorvastatin. Baseline mRNA expression of CYP3A4 and CYP3A5 is higher in (NL) than in (HC) (p<0.05). Atorvastatin treatment did not increase CYP3A4 and CYP3A5 mRNA in PBMC (p>0.05). CYP3A4/5 activity was higher in NL subjects than in HC (p<0.0001). Atorvastatin treatment did not affect CYP3A4/5 activity in HC (p>0.05). The studied variants CYP3A4*1B, CYP3A5*3C e CYP3A5*1D analyzed as a haplotype block did not affect response to treatment, mRNA expression or activity of CYP3A4 and CYP3A5. However, AGT haplotype showed lower CYP3A5 mRNA expression levels when compared to GAC and GAT haplotypes at baseline (p<0.05). Conclusion: The results of this study allow us to conclude that atorvastatin and simvastatin, but not ezetimibe, influence the expression of CYP3A4 and CYP3A5 mRNA in vitro in HepG2 cell line, but this effect was not reproduced in Caco-2 cell line or PBMC. CYP3A4 and CYP3A5 present great interindividual variability, despite the individual´s haplotype and is not influenced by atorvastatin.
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Análise farmacogenômica de pacientes submetidos à dupla antiagregação plaquetária / Pharmacogenomics analysis of patients undergoing double platelet antiagregation

Luchessi, André Ducati 11 August 2011 (has links)
O presente estudo avaliou o perfil farmacogenômico de 338 pacientes, sob terapia antiagregante. Os pacientes foram submetidos a tratamento prévio com AAS (100mg/dia) e clopidogrel (75mg/dia) por no mínimo cinco dias antes da angioplastia coronária. Os indivíduos com resposta considerada indesejada <30% de inibição de PRU (do inglês, P2RY12 Reaction Unit) para clopidogrel e >550 ARU (do inglês, Aspirin Reaction Unit), foram considerados como não respondedores. As concentrações plasmáticas dos antiagregantes foram determinadas por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa do tipo triploquadrupolo (LC-MS/MS). A taxa da inibição da agregação plaquetária foi medida utilizando-se o sistema VerifyNow®. A expressão gênica global das células totais do sangue periférico foi avaliada pela tecnologia de microarranjos de DNA Human Exon ST 1.0 Array. Características genotípicas dos pacientes também foram avaliadas pelo sistema Sequenom®. Assim, foi possível obter como resultados a identificação de 64% e 10% para pacientes não respondedores ao clopidogrel e AAS respectivamente, sendo que para o primeiro foi possível identificar a associação desta não resposta a variáveis clínicas como diabetes (p = 0,003), hipertensão (p = 0,011) e hábito de fumar (p = 0,041) e sexo (p = 0,022) e idade dos pacientes (p = 0,004) em relação à resposta ao AAS. O método de quantificação simultânea do clopidogrel, seu metabólito majoritário e do AS (metabólito do AAS), apresentou limites de quantificação entre de 2 a 500 ng/mL, 2 a 2000 ng/mL e de 20 a 2000 ng/mL, respectivamente. O estudo de associação encontrou uma relação significante da presença dos SNPs presentes nos genes CYP5A1 (rs2299890) e CYP2C19 (rs4244285 e rs3758580), com a variação na resposta ao clopidogrel, obtendo um valor de p corrigido pelo teste de permutação inferior a 0,001. Como também, uma fraca associação da variação na resposta do AAS com o SNP rs9605030 do gene COMT (p = 0,009). Os resultados do microarranjos relacionaram a resposta terapêutica ao clopidogrel com os genes CA2, MKRN1, ABCC3 e MBP seguido dos genes NFIA e IGF1R para a resposta ao AAS. Concluindo que o estudo farmacogenômico apresentou todo o seu potencial para relacionar variáveis como resposta, concentração farmacológica plasmática, SNPs e expressão global de RNAm, possibilitando assim compreender melhor a variação no tratamento antiagregante. / This study investigated the pharmacogenomics profile of 338 patients under antiplatelet therapy. Patients undergoing pretreatment with ASA (100 mg/day) and clopidogrel (75mg/day) for at least five days prior to coronary angioplasty. Individuals with response <30% of PRU (P2RY12 reaction unit) were considering non responder for clopidogrel and >550 of ARU (aspirin reaction unit), were considered as non responders for ASA. Plasma concentrations of the antiagregation drugs were determined by liquid chromatography followed mass spectrometry of triple quadrupole detection (LC-MS/MS). The rate of inhibition of platelet aggregation was measured using the VerifyNow® system. The global gene expression of total cells in blood was assessed by DNA microarray technology Human Exon 1.0 ST Array. Genotypic characteristics of the patients were also evaluated by the Sequenom® system. Thus it was possible to obtain results such as identification of 64% and 10% for patients non responders to clopidogrel and aspirin respectively, and for the first could identify the association of this response to variables such as diabetes (p = 0.003), hypertension (p = 0.011) and smoking (p = 0.041) for clopidogrel and sex and age in relation to response to ASA (p = 0.022 and p = 0.004, respectively). The method of simultaneous quantification of clopidogrel and its major metabolite of AS (metabolite of ASA), had quantification limits between 200 to 500 ng/mL 2000-2000 ng/mL and 20 to 2000 ng/mL, respectively. The association study found a significant grating presence of SNPs present in genes CYP5A1 (rs2299890) and CYP2C19 (rs4244285 and rs3758580), with the variation in the response to clopidogrel, obtaining a corrected p value by permutation test below 0.001. As well, a weak association of variation in the response of ASA with the SNP rs9605030 of the gene COMT (p = 0.009). The results of microarray related therapeutic response to clopidogrel with genes CA2, MKRN1, ABCC3 and MBP followed by NFIA and IGF1R genes for response to ASA. Concluding that the pharmacogenomics study showed its potential to relate variables such as response, plasma drug concentration, SNPs and global expression of mRNA, thus enabling better understand the variation in antiplatelet treatment.
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Relação entre o perfil de expressão de genes envolvidos na farmacodinâmica de imunossupressores e de microRNAs reguladores, com a resposta terapêutica em transplantados renais / Relationship between the expression profile of genes involved on immunosuppressants pharmacodynamics, and regulatory microRNAs with therapeutic response in renal transplant.

Bonezi, Vivian 02 July 2015 (has links)
Introdução: Os imunossupressores das classes inibidores da calcineurina (tacrolimo) e da rapamicina (sirolimo) requerem controle terapêutico por apresentarem grande variabilidade farmacocinética que tem sido atribuída a fatores genéticos, entre outros. Poucos estudos avaliaram a expressão de genes alvo de imunossupressores e sua relação com a resposta terapêutica. Objetivo: Estudar a relação entre o perfil de expressão de genes alvos de tacrolimo e sirolimo e de microRNAs reguladores e a resposta à imunossupressores utilizados na profilaxia de rejeição ao transplante renal. Métodos: Participaram deste estudo 37 indivíduos submetidos ao transplante renal, no Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos e de qualquer etnia. Os pacientes foram tratados com esquema imunossupressor contendo tacrolimo, micofenolato de sódio e prednisona até o 3º mês quando foram randomizados para manter a terapia inicial (grupo TAC) ou para a conversão para sirolimo (grupo SRL). Os pacientes com disfunção renal ou suspeita de rejeição, no 3º mês, seguiram o tratamento inicial e foram avaliados em separado (grupo TACex). Os parâmetros de função renal e concentração sanguínea dos fármacos foram utilizados para monitoramento da terapia. A expressão de mRNA de MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B e FKBP5, em leucócitos do sangue periférico, foi analisada por PCR em tempo real; e a expressão de miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b e miR-103a foi avaliada por PCR Array. Resultados: No primeiro mês de tratamento, a expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B diminuiu em relação ao pré-transplante (pre-Tx) (p<0,05). Esse efeito se manteve, no 3º mês, para MTOR e PPP3CA (p<0,05). A expressão diferencial de PPP3CB, FKBP1A e FKBP5 não foi alterada pelos tratamentos (p>0,05). No 6º mês, os grupos TAC, TACex e SRL apresentaram perfil de expressão diferencial de mRNA similar à do pre-Tx (p>0,05). No 3º mês, foram encontradas correlações positivas entre a expressão relativa de PPP3CB e creatinina sérica (r=0,49, p=0,04), e entre a expressão de FKBP1A e ureia (r=0,49, p=0,04), HDL colesterol (r= 0,53; p=0,02) e triglicérides (r=0,68, p=0,003) no soro. O perfil de expressão relativa de mRNA não se correlacionou com a concentração sanguínea de tacrolimo (p>0,05). Houve redução na expressão diferencial de miR-99a, no 3º mês, comparado com o pre-Tx (p<0,05) e a dos outros miRNAs não foi alterada. Não foi observada correlação entre o perfil de expressão relativo de miRNAs e mRNAs alvo, no 3º mês (p>0,05). Conclusão: A expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B e de miR-99a que tem como alvo o mRNA de MTOR, em leucócitos do sangue periférico, é modulada pelo tratamento imunossupressor a base de tacrolimo. A expressão diferencial de genes da via da calcineurina e do mTOR é sugestiva de sua potencial aplicação no monitoramento da terapia a base de tacrolimo. / Background: Immunosuppressive classes like calcineurin inhibitors (tacrolimus) and rapamycin (sirolimus) require therapeutic control because they have great pharmacokinetic variability that has been attributed to genetic factors, among others. Few studies have evaluated the expression of immunosuppressive target genes and their relation to therapeutic response. Objective: To study the relationship between the gene expression profile of tacrolimus and sirolimus targets and regulatory microRNAs with the response to immunosuppressive agents used in the prophylaxis of renal transplant rejection. Methods: This study included 37 patients undergoing kidney transplantation at the Hospital do Rim e Hipertensao/UNIFESP, age over 18 year old, both gender and any ethnicity. Patients were treated with an immunosuppressive regimen containing tacrolimus, mycophenolate sodium and prednisone during 3 months, when they were randomized to maintain the initial therapy (TAC group) or to convert to sirolimus (SRL group). Patients with renal dysfunction or signals of rejection in the 3rd month followed the initial treatment and were evaluated separately (TACex group). Parameters of renal function and blood concentration of immunosuppressive drugs were used to monitor therapy. The mRNA expression of MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B and FKBP5 in peripheral blood leukocytes was analyzed by real-time PCR; and the expression of miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b and miR-103a was evaluated by PCR array. Results: In the first month of treatment, the differential mRNA expression of MTOR, PPP3CA and FKBP1B decreased relative to pre-transplant (pre-Tx) (p <0.05). This effect was maintained up to 3 month to MTOR and PPP3CA (p <0.05). The differential expression of PPP3CB, FKBP1A and FKBP5 was not affected by treatments (p> 0.05). On the 6th month, the TAC groups, TACex and SRL showed differential expression profile of mRNA similar to the pre-Tx (p> 0.05). On the 3rd month, positive correlations were found between the relative expression PPP3CB and serum creatinine (r =0.49, p =0.04) and between the expression of FKBP1A and urea (r=0.49, p=0.04), HDL cholesterol (r=0.53; p=0.02) and triglycerides (r = 0.68, p = 0.003) in serum. The relative mRNA expression profile was not correlated with tacrolimus blood concentrations (p> 0.05). There was a reduction in the differential expression of miR-99a, on the 3rd month, compared to the pre-Tx (p <0.05) and the other miRNAs has not changed. There was no correlation between the expression profile of miRNAs and mRNAs on target, on the 3rd month (p> 0.05). Conclusions: The differential expression of mRNA of MTOR, PPP3CA and FKBP1B and miR-99a which targets MTOR mRNA in peripheral blood leukocytes, is modulated by the immunosuppressant tacrolimus treatment base. The differential expression of genes of the calcineurin and mTOR is suggestive of their potential application in monitoring therapy tacrolimus base.
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Análise farmacogenômica de pacientes submetidos à dupla antiagregação plaquetária / Pharmacogenomics analysis of patients undergoing double platelet antiagregation

André Ducati Luchessi 11 August 2011 (has links)
O presente estudo avaliou o perfil farmacogenômico de 338 pacientes, sob terapia antiagregante. Os pacientes foram submetidos a tratamento prévio com AAS (100mg/dia) e clopidogrel (75mg/dia) por no mínimo cinco dias antes da angioplastia coronária. Os indivíduos com resposta considerada indesejada <30% de inibição de PRU (do inglês, P2RY12 Reaction Unit) para clopidogrel e >550 ARU (do inglês, Aspirin Reaction Unit), foram considerados como não respondedores. As concentrações plasmáticas dos antiagregantes foram determinadas por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massa do tipo triploquadrupolo (LC-MS/MS). A taxa da inibição da agregação plaquetária foi medida utilizando-se o sistema VerifyNow®. A expressão gênica global das células totais do sangue periférico foi avaliada pela tecnologia de microarranjos de DNA Human Exon ST 1.0 Array. Características genotípicas dos pacientes também foram avaliadas pelo sistema Sequenom®. Assim, foi possível obter como resultados a identificação de 64% e 10% para pacientes não respondedores ao clopidogrel e AAS respectivamente, sendo que para o primeiro foi possível identificar a associação desta não resposta a variáveis clínicas como diabetes (p = 0,003), hipertensão (p = 0,011) e hábito de fumar (p = 0,041) e sexo (p = 0,022) e idade dos pacientes (p = 0,004) em relação à resposta ao AAS. O método de quantificação simultânea do clopidogrel, seu metabólito majoritário e do AS (metabólito do AAS), apresentou limites de quantificação entre de 2 a 500 ng/mL, 2 a 2000 ng/mL e de 20 a 2000 ng/mL, respectivamente. O estudo de associação encontrou uma relação significante da presença dos SNPs presentes nos genes CYP5A1 (rs2299890) e CYP2C19 (rs4244285 e rs3758580), com a variação na resposta ao clopidogrel, obtendo um valor de p corrigido pelo teste de permutação inferior a 0,001. Como também, uma fraca associação da variação na resposta do AAS com o SNP rs9605030 do gene COMT (p = 0,009). Os resultados do microarranjos relacionaram a resposta terapêutica ao clopidogrel com os genes CA2, MKRN1, ABCC3 e MBP seguido dos genes NFIA e IGF1R para a resposta ao AAS. Concluindo que o estudo farmacogenômico apresentou todo o seu potencial para relacionar variáveis como resposta, concentração farmacológica plasmática, SNPs e expressão global de RNAm, possibilitando assim compreender melhor a variação no tratamento antiagregante. / This study investigated the pharmacogenomics profile of 338 patients under antiplatelet therapy. Patients undergoing pretreatment with ASA (100 mg/day) and clopidogrel (75mg/day) for at least five days prior to coronary angioplasty. Individuals with response <30% of PRU (P2RY12 reaction unit) were considering non responder for clopidogrel and >550 of ARU (aspirin reaction unit), were considered as non responders for ASA. Plasma concentrations of the antiagregation drugs were determined by liquid chromatography followed mass spectrometry of triple quadrupole detection (LC-MS/MS). The rate of inhibition of platelet aggregation was measured using the VerifyNow® system. The global gene expression of total cells in blood was assessed by DNA microarray technology Human Exon 1.0 ST Array. Genotypic characteristics of the patients were also evaluated by the Sequenom® system. Thus it was possible to obtain results such as identification of 64% and 10% for patients non responders to clopidogrel and aspirin respectively, and for the first could identify the association of this response to variables such as diabetes (p = 0.003), hypertension (p = 0.011) and smoking (p = 0.041) for clopidogrel and sex and age in relation to response to ASA (p = 0.022 and p = 0.004, respectively). The method of simultaneous quantification of clopidogrel and its major metabolite of AS (metabolite of ASA), had quantification limits between 200 to 500 ng/mL 2000-2000 ng/mL and 20 to 2000 ng/mL, respectively. The association study found a significant grating presence of SNPs present in genes CYP5A1 (rs2299890) and CYP2C19 (rs4244285 and rs3758580), with the variation in the response to clopidogrel, obtaining a corrected p value by permutation test below 0.001. As well, a weak association of variation in the response of ASA with the SNP rs9605030 of the gene COMT (p = 0.009). The results of microarray related therapeutic response to clopidogrel with genes CA2, MKRN1, ABCC3 and MBP followed by NFIA and IGF1R genes for response to ASA. Concluding that the pharmacogenomics study showed its potential to relate variables such as response, plasma drug concentration, SNPs and global expression of mRNA, thus enabling better understand the variation in antiplatelet treatment.
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Relação entre o perfil de expressão de genes envolvidos na farmacodinâmica de imunossupressores e de microRNAs reguladores, com a resposta terapêutica em transplantados renais / Relationship between the expression profile of genes involved on immunosuppressants pharmacodynamics, and regulatory microRNAs with therapeutic response in renal transplant.

Vivian Bonezi 02 July 2015 (has links)
Introdução: Os imunossupressores das classes inibidores da calcineurina (tacrolimo) e da rapamicina (sirolimo) requerem controle terapêutico por apresentarem grande variabilidade farmacocinética que tem sido atribuída a fatores genéticos, entre outros. Poucos estudos avaliaram a expressão de genes alvo de imunossupressores e sua relação com a resposta terapêutica. Objetivo: Estudar a relação entre o perfil de expressão de genes alvos de tacrolimo e sirolimo e de microRNAs reguladores e a resposta à imunossupressores utilizados na profilaxia de rejeição ao transplante renal. Métodos: Participaram deste estudo 37 indivíduos submetidos ao transplante renal, no Hospital do Rim e Hipertensão da UNIFESP, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos e de qualquer etnia. Os pacientes foram tratados com esquema imunossupressor contendo tacrolimo, micofenolato de sódio e prednisona até o 3º mês quando foram randomizados para manter a terapia inicial (grupo TAC) ou para a conversão para sirolimo (grupo SRL). Os pacientes com disfunção renal ou suspeita de rejeição, no 3º mês, seguiram o tratamento inicial e foram avaliados em separado (grupo TACex). Os parâmetros de função renal e concentração sanguínea dos fármacos foram utilizados para monitoramento da terapia. A expressão de mRNA de MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B e FKBP5, em leucócitos do sangue periférico, foi analisada por PCR em tempo real; e a expressão de miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b e miR-103a foi avaliada por PCR Array. Resultados: No primeiro mês de tratamento, a expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B diminuiu em relação ao pré-transplante (pre-Tx) (p<0,05). Esse efeito se manteve, no 3º mês, para MTOR e PPP3CA (p<0,05). A expressão diferencial de PPP3CB, FKBP1A e FKBP5 não foi alterada pelos tratamentos (p>0,05). No 6º mês, os grupos TAC, TACex e SRL apresentaram perfil de expressão diferencial de mRNA similar à do pre-Tx (p>0,05). No 3º mês, foram encontradas correlações positivas entre a expressão relativa de PPP3CB e creatinina sérica (r=0,49, p=0,04), e entre a expressão de FKBP1A e ureia (r=0,49, p=0,04), HDL colesterol (r= 0,53; p=0,02) e triglicérides (r=0,68, p=0,003) no soro. O perfil de expressão relativa de mRNA não se correlacionou com a concentração sanguínea de tacrolimo (p>0,05). Houve redução na expressão diferencial de miR-99a, no 3º mês, comparado com o pre-Tx (p<0,05) e a dos outros miRNAs não foi alterada. Não foi observada correlação entre o perfil de expressão relativo de miRNAs e mRNAs alvo, no 3º mês (p>0,05). Conclusão: A expressão diferencial de mRNA de MTOR, PPP3CA e FKBP1B e de miR-99a que tem como alvo o mRNA de MTOR, em leucócitos do sangue periférico, é modulada pelo tratamento imunossupressor a base de tacrolimo. A expressão diferencial de genes da via da calcineurina e do mTOR é sugestiva de sua potencial aplicação no monitoramento da terapia a base de tacrolimo. / Background: Immunosuppressive classes like calcineurin inhibitors (tacrolimus) and rapamycin (sirolimus) require therapeutic control because they have great pharmacokinetic variability that has been attributed to genetic factors, among others. Few studies have evaluated the expression of immunosuppressive target genes and their relation to therapeutic response. Objective: To study the relationship between the gene expression profile of tacrolimus and sirolimus targets and regulatory microRNAs with the response to immunosuppressive agents used in the prophylaxis of renal transplant rejection. Methods: This study included 37 patients undergoing kidney transplantation at the Hospital do Rim e Hipertensao/UNIFESP, age over 18 year old, both gender and any ethnicity. Patients were treated with an immunosuppressive regimen containing tacrolimus, mycophenolate sodium and prednisone during 3 months, when they were randomized to maintain the initial therapy (TAC group) or to convert to sirolimus (SRL group). Patients with renal dysfunction or signals of rejection in the 3rd month followed the initial treatment and were evaluated separately (TACex group). Parameters of renal function and blood concentration of immunosuppressive drugs were used to monitor therapy. The mRNA expression of MTOR, PPP3CA, PPP3CB, FKBP1A, FKBP1B and FKBP5 in peripheral blood leukocytes was analyzed by real-time PCR; and the expression of miR-99a, miR-100, miR-145, miR-30a, miR-10b and miR-103a was evaluated by PCR array. Results: In the first month of treatment, the differential mRNA expression of MTOR, PPP3CA and FKBP1B decreased relative to pre-transplant (pre-Tx) (p <0.05). This effect was maintained up to 3 month to MTOR and PPP3CA (p <0.05). The differential expression of PPP3CB, FKBP1A and FKBP5 was not affected by treatments (p> 0.05). On the 6th month, the TAC groups, TACex and SRL showed differential expression profile of mRNA similar to the pre-Tx (p> 0.05). On the 3rd month, positive correlations were found between the relative expression PPP3CB and serum creatinine (r =0.49, p =0.04) and between the expression of FKBP1A and urea (r=0.49, p=0.04), HDL cholesterol (r=0.53; p=0.02) and triglycerides (r = 0.68, p = 0.003) in serum. The relative mRNA expression profile was not correlated with tacrolimus blood concentrations (p> 0.05). There was a reduction in the differential expression of miR-99a, on the 3rd month, compared to the pre-Tx (p <0.05) and the other miRNAs has not changed. There was no correlation between the expression profile of miRNAs and mRNAs on target, on the 3rd month (p> 0.05). Conclusions: The differential expression of mRNA of MTOR, PPP3CA and FKBP1B and miR-99a which targets MTOR mRNA in peripheral blood leukocytes, is modulated by the immunosuppressant tacrolimus treatment base. The differential expression of genes of the calcineurin and mTOR is suggestive of their potential application in monitoring therapy tacrolimus base.
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Farmacogenômica das fluoropirimidinas no tratamento oncológico personalizado

FERNANDES, Marianne Rodrigues 29 December 2016 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_FarmacogenomicaFluoropirimidinasTratamento.pdf: 2103074 bytes, checksum: 4b674e4e6a4bd6b263c285b489fb6096 (MD5) Previous issue date: 2016-12-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Nas últimas décadas, o câncer se tornou um evidente problema de saúde pública mundial. O esquema terapêutico com base em Fluoropirimidinas tem sido a conduta quimioterápica mais utilizada em todo o mundo em vários tipos de tumores sólidos, incluindo câncer gástrico e colorrectal. Do total de pacientes tratados com 5-Fluorouracil (5-FU), de 10-40% apresentam toxicidades severas, em geral estes casos resultam em hospitalizações prolongadas e onerosas. O principio da medicina personalizada consiste em estudar as respostas a medicamentos baseados na informação genômica individual. O elevado grau de miscigenação é um desafio para a implementação mundial da medicina personalizada na prática clínica. Poucos estudos na literatura especializada relataram a influência de marcadores farmacogenômicos em populações miscigenadas como a população brasileira. O objetivo deste estudo foi investigar a variabilidade farmacogenômica de diferentes biomarcadores em farmacogenes envolvidos na via de metabolismo das Fluoropirimidinas em pacientes com câncer gástrico ou câncer colorrectal, subestuturados de acordo com a resposta e toxicidade ao tratamento. Para a realização da investigação utilizamos 216 pacientes com câncer colorretal ou gástrico que receberam tratamento quimioterápico a base de 5-FU. Foram investigados 33 polimorfismos genéticos em 17 farmacogenes (ABCB1, ABCC2; ABCC4; ABCG2, CYP2A6, DPYD, FPSG, ITGB5, MTHFR, SLC22A7, SLC29A1, TP53, TYMS, UMPS, GGH, RRM1, TYMP) envolvidos na via de metabolizacão das fluoropirimidinas. Nossos resultados demonstraram que 77.3% dos pacientes apresentaram algum tipo de toxicidade relacionada ao tratamento com 5-FU e destes, 22% apresentaram toxicidades severas classificadas em grau 3 e 4. O óbito ocorreu em 23 pacientes, onde três casos foram relacionados à toxicidade e quatro casos com a progressão tumoral e toxicidade quimioterápica. O subestruturamento populacional não foi influente nos resultados de associação para os polimorfismos farmacogenéticos com o uso de 5-FU. O gene FPGS (rs4451422) mostrou-se significativo em associação com a toxicidade geral (p=0,0052; OR 0,32) e com eventos de toxicidades (p=0,0004; OR 0,22). O gene ABCC4 (rs148551) apresentou associação significativa para a resposta clínica (p=0,0056; OR 0,28). O gene SLC29A1 (rs760370) demonstrouse significativo para toxicidades de grau 3 e 4 (p=0,0033; OR 4,73). Em conclusão, devido ao elevado grau de miscigenação da população brasileira, e particularmente do Norte do Brasil, os dados gerados de farmacogenômica do 5- FU são particularmente únicos se comparados com as populações homogêneas investigadas ate o presente. Os genes ABCC4, FPGS e SLC29A1 demonstraram ser importantes biomarcadores preditivos para a medicina personalizada da terapia com uso de 5-FU. / Recently, cancer has become an obvious public health problem worldwide. The Fluoropyrimidine-based regimen has been the most widely used chemotherapy regimen worldwide in several types of solid tumors, including gastric and colorectal cancer. Of the total number of patients treated with 5-Fluorouracil (5-FU), 10-40% have severe toxicities, which usually result in prolonged and costly hospitalizations. The principle of personalized medicine is to study responses to medications based on individual genomic information. The high degree of miscegenation is a challenge for the worldwide implementation of personalized medicine in clinical practice. Many studies in the specialized literature have reported the influence of pharmacogenomic markers in mixed populations such as the Brazilian population. The aim of this study was to investigate the pharmacogenomic variability of different biomarkers in pharmacogenes involved in the metabolism pathway of Fluoropyrimidines in patients with gastric cancer or colorectal cancer, which are sub-strutured according to response and toxicity to treatment. To perform the research we used 216 patients with colorectal or gastric cancer who received 5-FU chemotherapy treatment. We investigated 33 genetic polymorphisms in 17 pharmacogens (ABCB1, ABCC2, ABCC4, ABCG2, CYP2A6, DPYD, FPSG, ITGB5, MTHFR, SLC22A7, SLC29A1, TP53, TYMS, UMPS, GGH, RRM1, TYMP) involved in the metabolism pathway of fluoropyrimidines. Our results showed that 77.3% of the patients presented some type of toxicity related to 5-FU treatment, of which 22% presented severe toxicities classified in grade 3 and 4. Death occurred in 23 patients, where three cases were related to toxicity and four cases with tumor progression and chemotherapeutic toxicity. Population substructuration was not influential in the association results for pharmacogenetic polymorphisms with the use of 5-FU. The FPGS gene (rs4451422) was shown to be significant in association with overall toxicity (p = 0.0052; OR 0.32) and toxicity events (p = 0.0004; OR 0.22). The ABCC4 gene (rs148551) had a significant association with the clinical response (p = 0.0056; OR 0.28). The SLC29A1 gene (rs760370) was shown to be significant for grade 3 and 4 toxicities (p = 0.0033; OR 4.73). In conclusion, due to the high degree of miscegenation in the Brazilian population, and particularly in the North of Brazil, the generated 5-FU pharmacogenomics data are particularly unique when compared to the homogenous populations investigated to date. The ABCC4, FPGS and SLC29A1 genes have been shown to be important biomarkers predictive of personalized medicine therapy using 5-FU.
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Receptor scavenger BI: efeito de polimorfismos e atorvastatina na expressão gênica em indivíduos hipercolesterolêmicos / Scavenger receptor class BI: polymorphisms and atorvastatin effects on gene expression in hypercholesterolemic individuals

Maureira, Álvaro Danilo Cerda 20 May 2009 (has links)
O receptor scavenger classe B tipo I (SR-BI) media a captação seletiva do colesterol da lipoproteina de alta densidade (HDL) e participa no effluxo do colesterol livre para aceptores lipoprotéicos. A HDL tem um importante rol aterogênico associado com sua participação no transporte reverso do colesterol. Polimorfismos no gene que codifica para o SR-BI (SCARB1) foram relacionados com alterações do perfil lipídico sérico e outros fatores de risco associados com doença cardiovascular. As estatinas são inibidores da síntese do colesterol utilizados no tratamento da dislipidemia. Vários polimorfismos em genes envolvidos no metabolismo intermediario de lipideos foram relacionados com diferenças na resposta a hipolipemiantes. Com a finalidade de avaliar o efeito de polimorfismos do SCARB1 sobre o perfil lipídico sérico, expressão gênica e a resposta a estatinas, foram selecionados 185 indivíduos normolipidêmicos (NL) e 147 pacientes hipercolesterolêmicos (HC). Os pacientes HC foram tratados com atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas). DNA e RNA foram extraídos de amostras de sangue periférico. Os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) G4A, In5C>T e Ex8C>T foram detectados por PCR-RFLP. A expressão de RNAm do SCARB1 em células mononucleares de sangue periférico (CMSP) foi analisada por PCR em tempo real usando o gene da Ubiquitina c (UBC) como referência endógena. Nos indivíduos HC, as freqüências dos alelos raros G4A (12%), In5C>T (7%) e Ex8C>T (40%), no grupo HC, foram similares às encontradas no grupo NL (4A: 15%, In5T: 7%, e Ex8T: 35%, p>0,05). O alelo SCARB1 4A (genótipos GA + AA) foi associado com valores diminuídos de apoAI no grupo NL. O alelo In5T foi associado com maior concentração LDL-C sérico (p=0,029), em NL, e com apoB e razão apoB/apoAI elevadas (p>0,05) no grupo HC. O SNP SCARB1 Ex8C>T não foi relacionado com o perfil lipídico sérico basal, embora os portadores do genótipo Ex8CC foram associados com resposta reduzida ao tratamento com atorvastatina mostrando menor variação de colesterol total, LDL-C, apoB e razão apoB/apoAI. O SNP Ex8C>T foi associado com maior probabilidade (OR=3,1; 95% IC: 1,00-9,5; p=0,044) de ter uma resposta à atorvastatina diminuída. Os SNPs SCARB1 In5C>T e Ex8C>T estão em desequilíbrio de ligação. O haplótipo G1C5C8/G1T5C8 foi associado com concentrações basais elevadas de triglicérides e VLDL-C em NL e diminuídas de HDL-C e apoAI em HC. Os haplótipos G1C5C8/A1C5C8 e C5C8/C5C8 tiveram variação diminuída da apoB quando comparados com os outros haplótipos, G1C5C8/A1C5C8 e o diplótipo C5C8/C5C8 também apresentou uma variação reduzida da razão apoB/apoAI. Os SNPs G4A e In5C>T estão associados com diminuição da expressão gênica do SCARB1 em NL. O tratamento com atorvastatina não modifica a expressão de RNAm do SCARB1 em CMSP nos HC. Esses resultados são sugestivos de que os polimorfismos no SCARB1 estão associados com valores basais do perfil lipídico sérico e de expressão de RNAm do SCARB1, assim como de resposta à atorvastatina. / The scavenger receptor class B type I (SR-BI) mediates the selective uptake of the high density lipoprotein (HDL) cholesterol and it participates in the free cholesterol efflux to lipoprotein acceptors. HDL has an important antiatherogenic role associated with important activity in the cholesterol reverse transport. Polymorphisms in the SR-BI gene (SCARB1) have been related to variations on plasma lipoprotein profile and other risk factors for cardiovascular disease. Statins are potent inhibitors of cholesterol synthesis prescribed for treatment of the dislipidemia. Several polymorphisms in genes involved in intermediary metabolism of lipids have been related to differences in response to lowering-cholesterol drugs. In order to evaluate the effect of SCARB1 polymorphisms on serum lipids, gene expression and lipid-lowering response to atorvastatin, 185 normolipidemic (NL) and 147 hypercholesterolemic (HC) individuals were selected. HC individuals were treated with atorvastatin (10 mg/day/4 weeks). DNA and RNA were extracted from peripheric blood mononuclear cells (PBMC). SCARB1 mRNA expression was analyzed by real time PCR using ubiquitin c gene (UBC) as endogenous reference. The frequencies of the rare alleles in HC group (G4A: 12%; In5C>T: 7%, and ExC>T: 39%) were similar to those found in NL individuals (4A: 15%, In5T: 7%, and Ex8T: 35%, p>0.05). The SCARB1 4A allele (GA+AA genotypes) was associated with lower apoAI concentration in NL. The In5T allele was associated with higher serum LDL-C (p=0,029) in NL individuals, and with higher apoB and apoB/apoAI ratio (p>0,05) in HC group. SCARB1 Ex8C>T SNP was not related to serum lipids profile, however Ex8CC genotype carriers had lower variation of total cholesterol, LDL-C, apoB and apoB/apoAI ratio in response to atorvastatin. SCARB1 Ex8C>T was associated with higher chance to have a lower atorvastatin response (OR=3.1, 95% CI: 1.00-9.5; p=0.044). SCARB1 In5C>T and ExC>T were in linkage disequilibrium. G1C5C8/G1T5C8 SCARB1 haplotype was associated with higher level of triglycerides and VLDL-C in NL and lower HDL-C and apoAI levels in HC individuals. G1C5C8/A1C5C8 haplotype and C5C8/C5C8 diplotype had lower variations on apoB than the other haplotypes, and G1C5C8/A1C5C8 had also lower variation on apoB/apoAI ratio. G4A and In5C>T SNPs are associated with lower SCARB1 mRNA expression in PBMC of NL individuals. Atorvastatin therapy did not modify the expression level of the SCARB1 transcript in HC. Our results suggest that SCARB1 polymorphisms are associated with basal serum lipids profile, mRNA SCARB1 expression and atorvastatin response.
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Receptor scavenger BI: efeito de polimorfismos e atorvastatina na expressão gênica em indivíduos hipercolesterolêmicos / Scavenger receptor class BI: polymorphisms and atorvastatin effects on gene expression in hypercholesterolemic individuals

Álvaro Danilo Cerda Maureira 20 May 2009 (has links)
O receptor scavenger classe B tipo I (SR-BI) media a captação seletiva do colesterol da lipoproteina de alta densidade (HDL) e participa no effluxo do colesterol livre para aceptores lipoprotéicos. A HDL tem um importante rol aterogênico associado com sua participação no transporte reverso do colesterol. Polimorfismos no gene que codifica para o SR-BI (SCARB1) foram relacionados com alterações do perfil lipídico sérico e outros fatores de risco associados com doença cardiovascular. As estatinas são inibidores da síntese do colesterol utilizados no tratamento da dislipidemia. Vários polimorfismos em genes envolvidos no metabolismo intermediario de lipideos foram relacionados com diferenças na resposta a hipolipemiantes. Com a finalidade de avaliar o efeito de polimorfismos do SCARB1 sobre o perfil lipídico sérico, expressão gênica e a resposta a estatinas, foram selecionados 185 indivíduos normolipidêmicos (NL) e 147 pacientes hipercolesterolêmicos (HC). Os pacientes HC foram tratados com atorvastatina (10 mg/dia/4 semanas). DNA e RNA foram extraídos de amostras de sangue periférico. Os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) G4A, In5C>T e Ex8C>T foram detectados por PCR-RFLP. A expressão de RNAm do SCARB1 em células mononucleares de sangue periférico (CMSP) foi analisada por PCR em tempo real usando o gene da Ubiquitina c (UBC) como referência endógena. Nos indivíduos HC, as freqüências dos alelos raros G4A (12%), In5C>T (7%) e Ex8C>T (40%), no grupo HC, foram similares às encontradas no grupo NL (4A: 15%, In5T: 7%, e Ex8T: 35%, p>0,05). O alelo SCARB1 4A (genótipos GA + AA) foi associado com valores diminuídos de apoAI no grupo NL. O alelo In5T foi associado com maior concentração LDL-C sérico (p=0,029), em NL, e com apoB e razão apoB/apoAI elevadas (p>0,05) no grupo HC. O SNP SCARB1 Ex8C>T não foi relacionado com o perfil lipídico sérico basal, embora os portadores do genótipo Ex8CC foram associados com resposta reduzida ao tratamento com atorvastatina mostrando menor variação de colesterol total, LDL-C, apoB e razão apoB/apoAI. O SNP Ex8C>T foi associado com maior probabilidade (OR=3,1; 95% IC: 1,00-9,5; p=0,044) de ter uma resposta à atorvastatina diminuída. Os SNPs SCARB1 In5C>T e Ex8C>T estão em desequilíbrio de ligação. O haplótipo G1C5C8/G1T5C8 foi associado com concentrações basais elevadas de triglicérides e VLDL-C em NL e diminuídas de HDL-C e apoAI em HC. Os haplótipos G1C5C8/A1C5C8 e C5C8/C5C8 tiveram variação diminuída da apoB quando comparados com os outros haplótipos, G1C5C8/A1C5C8 e o diplótipo C5C8/C5C8 também apresentou uma variação reduzida da razão apoB/apoAI. Os SNPs G4A e In5C>T estão associados com diminuição da expressão gênica do SCARB1 em NL. O tratamento com atorvastatina não modifica a expressão de RNAm do SCARB1 em CMSP nos HC. Esses resultados são sugestivos de que os polimorfismos no SCARB1 estão associados com valores basais do perfil lipídico sérico e de expressão de RNAm do SCARB1, assim como de resposta à atorvastatina. / The scavenger receptor class B type I (SR-BI) mediates the selective uptake of the high density lipoprotein (HDL) cholesterol and it participates in the free cholesterol efflux to lipoprotein acceptors. HDL has an important antiatherogenic role associated with important activity in the cholesterol reverse transport. Polymorphisms in the SR-BI gene (SCARB1) have been related to variations on plasma lipoprotein profile and other risk factors for cardiovascular disease. Statins are potent inhibitors of cholesterol synthesis prescribed for treatment of the dislipidemia. Several polymorphisms in genes involved in intermediary metabolism of lipids have been related to differences in response to lowering-cholesterol drugs. In order to evaluate the effect of SCARB1 polymorphisms on serum lipids, gene expression and lipid-lowering response to atorvastatin, 185 normolipidemic (NL) and 147 hypercholesterolemic (HC) individuals were selected. HC individuals were treated with atorvastatin (10 mg/day/4 weeks). DNA and RNA were extracted from peripheric blood mononuclear cells (PBMC). SCARB1 mRNA expression was analyzed by real time PCR using ubiquitin c gene (UBC) as endogenous reference. The frequencies of the rare alleles in HC group (G4A: 12%; In5C>T: 7%, and ExC>T: 39%) were similar to those found in NL individuals (4A: 15%, In5T: 7%, and Ex8T: 35%, p>0.05). The SCARB1 4A allele (GA+AA genotypes) was associated with lower apoAI concentration in NL. The In5T allele was associated with higher serum LDL-C (p=0,029) in NL individuals, and with higher apoB and apoB/apoAI ratio (p>0,05) in HC group. SCARB1 Ex8C>T SNP was not related to serum lipids profile, however Ex8CC genotype carriers had lower variation of total cholesterol, LDL-C, apoB and apoB/apoAI ratio in response to atorvastatin. SCARB1 Ex8C>T was associated with higher chance to have a lower atorvastatin response (OR=3.1, 95% CI: 1.00-9.5; p=0.044). SCARB1 In5C>T and ExC>T were in linkage disequilibrium. G1C5C8/G1T5C8 SCARB1 haplotype was associated with higher level of triglycerides and VLDL-C in NL and lower HDL-C and apoAI levels in HC individuals. G1C5C8/A1C5C8 haplotype and C5C8/C5C8 diplotype had lower variations on apoB than the other haplotypes, and G1C5C8/A1C5C8 had also lower variation on apoB/apoAI ratio. G4A and In5C>T SNPs are associated with lower SCARB1 mRNA expression in PBMC of NL individuals. Atorvastatin therapy did not modify the expression level of the SCARB1 transcript in HC. Our results suggest that SCARB1 polymorphisms are associated with basal serum lipids profile, mRNA SCARB1 expression and atorvastatin response.

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