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Estudo dos determinantes da insegurança alimentar em pacientes atendidos em um serviço de assistência especializada em HIV/AIDS / Study of food and nutrition insecurity factors concerning HIV/AIDS patients who are treated in a specialized assistance service

Cozer, Mirian 13 December 2016 (has links)
Submitted by Juliana Correa (juliana.correa@unioeste.br) on 2017-09-06T12:24:56Z No. of bitstreams: 2 Mirian Cozer2017.pdf: 1856355 bytes, checksum: dc40a22ee1d3ec03781ba2aaa786e5b1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-06T12:24:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Mirian Cozer2017.pdf: 1856355 bytes, checksum: dc40a22ee1d3ec03781ba2aaa786e5b1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / People living with HIV/Aids are generally a vulnerable group in many aspects: socially, economically and/or regarding health issues. Therefore, food and nutrition insecurity might be a recurring problem. Our research aims to determine insecurity prevalence concerning this group of people who are treated in Francisco Beltrão/PR Specialized Assistance Service (SAS). This dissertation is described as a cross-sectional study, with data collection from a questionnaire. The analysis was carried out through quantitative and qualitative methodologies and a statistics software that was used in order to develop our descriptive stats: frequency calculus, rate and standard deviation. As for comparisons between proportions we employed Yates's or Fischer's chi-square test, correcting 2x2 charts. Results were considered statistically meaningful on p<0,05 level. 126 individuals living with HIV/Aids were participants on the research. These people are treated in the SAS, they are all over 18 and under 60 years old. They underwent a questionnaire with questions ranging from social to economic and health aspects of their lifes. After that they went through anthropometric evaluation and an individual interview with the researcher. Our aim there was to determine their food and nutrition insecurity levels through the Brazilian Food and Nutrition Insecurity Scale (EBIA). 61,9% (N=78) of the interviewees faced food and nutrition insecurity in some level, the prevalence was of 16,7%: 9,7% with small insecurity; 4,9% with moderate insecurity and 2,1% with major insecurity. This condition is more significant in individuals who have less than three minimum wages worth of income, according to the following odds ratio (OR): 0,151 (0,0644 - 0,3544), odds ratio (OR): 0,2174 (0,0468 - 1,0099). 74,45% of those who suffer from this condition live with up to three minimum wages worth of income (R$2.376,00). When analysing non communicable chronic diseases we checked that patients with one NCCD or more were under greater risk of suffering from food and nutrition insecurity, however, not meaningful regarding p<0,05. Concerning the patients nutritional situation there were more eutrophic ones for the body mass index (BMI) and arm circunference (AC) evaluation parameters. According to the theoretical model for food and nutritional insecurity we could see that, on the triad that assumes distal risk factors as social, demographic and economic attributes were meaninful. We emphasize that these variables can directly act on food and nutritional insecurity, the third distal risk factor might be affected by it (demographic attribute), causing insecurity to happen. 63% (N=70) from the participants under insecurity have CD4 cell count over 200/mm3 and 62% (N=56) viral load below 40 copies/ml, which indicates that HIV/Aids presence is not a decisive factor for insecurity in contrast to food habits and life quality, which are usually decisive for causing it. Alongside it 66% (N=52) from the non-safe participants have habits such as drinking alcohol, which is another life quality decisive factor. According to the obtained results it is possible to affirm that the disease compromises the individual in his/her working potential, which causes him/her to be more susceptible to food and nutrition insecurity, and this can be seen as an inequality cause concerning the economic system once poverty and inequality are decisive factors for food and nutrition insecurity and, for that reason, its estimates can be used, as a complementary factor, in order to identify biases and driving factors for regional development as a whole. / Portadores de HIV/Aids são formados por um público vulnerável tanto no aspecto social, quanto no econômico e no que concerne à saúde. Estes aspectos fazem com que eles se encontrem em situações de insegurança alimentar (InSA). Esse estudo objetivou determinar a prevalência e fatores de risco deste fator em pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) atendidas no Serviço de Assistência Especializada (SAE) em Francisco Beltrão/PR, caracteriza-se como estudo do tipo transversal, com coleta de dados através de questionário aplicado pela pesquisadora. A análise deu-se através de métodos quantitativos, por meio de software estatístico para a realização da estatística descritiva, com cálculos de frequências, médias e desvios-padrão. Para as comparações entre proporções utilizou-se o teste do Quiquadrado de Pearson, teste do Qui-quadrado de Yates ou teste do Qui-quadrado de Fischer com correção para tabelas 2x2. Os resultados foram considerados estatisticamente significantes ao nível de p<0,05. Participaram da pesquisa 126 pessoas que vivem com HIV/Aids em tratamento no SAE, com idade superior a 18 anos e inferior a 60 anos, os quais responderam a um questionário contendo perguntas de cunho social, econômico e de saúde, com posterior avaliação antropométrica e anamnese individual, objetivando determinar seu nível de insegurança alimentar e nutricional através da Escala Brasileira de Insegurança alimentar (EBIA). Por meio das análises verificou-se que 61,9% (N=78) da amostra encontrava-se em algum grau de InSA, perfazendo uma prevalência de 16,7%, sendo 9,7% para a insegurança leve; 4,9% para insegurança moderada e uma prevalência de 2,1% para a insegurança grave. A probabilidade de InSAé maior em indivíduos que possuem renda menor de três salários mínimos, conforme a odds ratio de (OR) 6,6206 (2,8218 - 15,5332). Destacase que 74,45% dos participantes em InSA vivem com até três salários mínimos (R$2.376,00). Ao analisar as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) verificou-se que pacientes que possuíam uma ou mais de uma DCNT, apresentavam maiores risco de estar em insegurança alimentar, porém, sem significância ao p<0,05. Com relação ao seu estado nutricional obtevese o predomínio de eutróficos para os parâmetros avaliativos de índice de massa corporal (IMC) e circunferência braquial (CB). Conforme modelo teórico proposto para InSA verificou-se que na tríade que pressupõe os determinantes distais como os fatores sociais, demográficos e econômicos houve significância para a renda, sendo caracterizado como fatores econômicos. Ressalta-se que essas variáveis podem agir de maneira direta na InSA, podendo haver interferência com os demais determinantes distais desencadeando a InSA. Detectou-se que 63% (N=70) dos pacientes analisados em condições de InSA possuem contagem de células CD4 acima de 200/mm3 e 62% (N=56) com carga viral abaixo de 40 cópias/ml, indicando que a presença do HIV/Aids não é o fator determinante para a InSA, podendo denotar-se que o hábito alimentar e qualidade de vida adotados podem caracterizarse como fatores provocadores da InSA. Corroborando esses dados tem-se que 66% (N=52) dos não seguros apresentam o hábito de ingerir bebidas alcoólicas, o que se apresenta como mais um fator de qualidade de vida. Diante dos resultados obtidos, verifica-se que a doença compromete o indivíduo no seu potencial laborativo acarretando, dessa forma, maior suscetibilidade à InSA, o que pode ser um marcador de desigualdades relativas ao sistema econômico, sendo a pobreza e a desigualdade social fatores determinantes para a InSA e, por esse motivo, suas estimativas podem ser utilizadas, de forma complementar, para a identificação dos vieses e fatores propulsores do desenvolvimento regional.
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A relação entre o retorno das ações ordinárias, métricas de desempenho e fatores econômicos: um estudo dos três principais bancos brasileiros

Modro, Wilton Moisés 05 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T16:44:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wilton Moises Modro.pdf: 1762868 bytes, checksum: 37683595c1b75e15b2ac5d6da474f7ac (MD5) Previous issue date: 2012-06-05 / The purpose of this study was to analyze if the main financial indicators, value metrics and economic factors are relevant to explaining the performance of common shares return of the three largest Brazilian banks, Banco do Brasil, Banco Itau and Banco Bradesco, during the period between 2001 and 2010. Such rationale begins with the assumption, based on the modern theory of finance, that certain factors may contribute to the explanation of stock return behavior. Accordingly, were selected the top accounting indicators and value metrics exposed in the studies and in finance literature and, additionally, the top economic factors that could be related to stock return. Considering the growing importance of the Brazilian banking sector and the lack of studies focused on companies in this sector, it was decided to apply the selected indicators and metrics to these key Brazilian banks, which together accounted, at the end of 2010, for about half of the performance of the banking sector in the country. Through an empirical-descriptive study, based on documentary research, having the financial statements and the stock market performance of the three selected banks as the main sources of data, it was verified which independent variables showed positive correlation and explanatory power on the stock return of the following period of these banks. The results obtained by correlation analysis and multiple regressions, applied to the accumulated variation of common shares return and the 26 (twenty six) independent variables studied, showed the price-to-earnings ratio (P/E) as the main explanatory variable statistically significant to common shares return, with r2 of 77.7% (Banco do Brasil), 69.8% (Banco Itaú) and 64.3% (Banco Bradesco). Other variables with significant explanatory power, although smaller, were the index of operational efficiency (16.5%) for Banco Itau and the ratio loans/deposits (7.6%) and inflation (6.7%) for Banco Bradesco. These results demonstrate the importance of the P/E ratio, which shows the investors expectation about the generation of future cash flows by companies and, therefore, it is expected to be associated with stock returns. Some limitations of this study, however, should be taken into consideration, especially regarding the use of accounting data, the events occurred during the period of analysis (accounting changes, mergers and acquisitions, subprime crisis, etc..), and the calculations and results of value metrics, since several studies indicate value metrics, specifically the EVA®, as more closely related to the return or the market price of the shares / O objetivo deste estudo foi analisar se os principais indicadores contábeis, métricas de valor e fatores econômicos são relevantes para a explicação do desempenho do retorno das ações ordinárias dos três maiores bancos brasileiros, Banco do Brasil, Banco Itaú e Banco Bradesco, no período entre 2001 e 2010. Tal objetivo parte do pressuposto, fundamentado na teoria moderna de finanças, de que certos fatores podem contribuir para a explicação do comportamento do retorno das ações. Nesse sentido, foram selecionados os principais indicadores contábeis e métricas de valor expostos nos estudos e na literatura de finanças e, além destes, os principais fatores econômicos que podem ter relação com o retorno das ações. Tendo em vista a crescente relevância do setor bancário brasileiro e a escassez de estudos voltados para empresas desse setor, optou-se por aplicar os indicadores e métricas selecionados, aos principais bancos brasileiros, os quais responderam em conjunto, no final de 2010, por cerca de metade do desempenho do setor bancário no país. Por meio de um estudo empírico-descritivo, baseado em pesquisa documental, sendo as principais fontes de dados as demonstrações contábeis e o desempenho bursátil dos três bancos selecionados, verificou-se quais variáveis independentes apresentaram correlação positiva e poder explicativo sobre o retorno das ações ordinárias do período seguinte, desses bancos. Os resultados obtidos pelas análises de correlação e regressão múltiplas, aplicadas sobre a variação acumulada do retorno das ações ordinárias e das 26 (vinte e seis) variáveis independentes pesquisadas, indicaram o índice preço/lucro (P/L) como principal variável explicativa estatisticamente significante do retorno das ações ordinárias, com r2 de 77,7% (Banco do Brasil), 69,8% (Banco Itaú) e 64,3% (Banco Bradesco). Outras variáveis que apresentaram relevante poder explicativo, embora menor, foram o índice de eficiência operacional (16,5%) para o Banco Itaú e o índice empréstimos/depósitos (7,6%) e inflação (6,7%) para o Banco Bradesco. Tais resultados demonstram a importância do índice P/L, o qual evidencia a expectativa dos investidores quanto à geração de fluxos de caixa futuros pelas empresas e, portanto, espera-se que esteja associado ao retorno das ações. Algumas limitações deste estudo, entretanto, devem ser consideradas, principalmente em relação ao uso dos dados contábeis, aos eventos ocorridos no período da análise (mudanças contábeis, fusões e aquisições, crise do subprime, etc.) e aos cálculos e resultados das métricas de valor, já que diversos estudos indicam as métricas de valor, mais especificamente o EVA®, como mais fortemente relacionadas ao retorno ou ao preço de mercado das ações
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Caça e consumo de carne silvestre na Amazônia Oriental: determinantes e efeitos na percepção do valor da floresta / Bushmeat hunting and consumption in Eastern Amazonia: drivers and effects on the perception of forest value

Torres, Patricia Carignano 11 December 2014 (has links)
A extração de produtos florestais é uma estratégia de sustento importante para populações que vivem próximas a remanescentes de florestas tropicais. Entre estes produtos, a carne silvestre é fonte importante de proteína e renda monetária. A sobreçaca, no entanto, pode levar à extinção local de espécies, comprometendo a integridade das florestas tropicais e o sustento de populações humanas. Como consequência, pode também levar à diminuição do valor atribuído às florestas pelos moradores, incentivando a sua conversão a outras formas de uso da terra. Sabe-se que fatores econômicos, como renda monetária e riqueza, são determinantes importantes da caça e do consumo de carne silvestre. Porém, tem sido sugerido que o efeito destes indicadores econômicos dependa do contexto ambiental - em especial, a cobertura florestal, associada à disponibilidade de animais para caça e a distância ao centro urbano, associada ao acesso a outras fontes de renda e proteína - e do contexto cultural, em particular, a região de origem dos moradores. No entanto, estudos prévios não consideraram todos estes fatores simultaneamente. Além disso, pouco ainda se sabe sobre qual o valor atribuído às florestas por populações rurais e sua relação com a caça e o consumo de carne silvestre. Através de questionários estruturados aplicados por meio de entrevista à população rural de uma região extensa e heterogênea na Amazônia oriental, esta tese teve como objetivos investigar: (i) o efeito de fatores ambientais em maior escala como determinantes da caça e do consumo de carne silvestre (Capítulo 1); (ii) a importância relativa e as interações entre fatores em escalas distintas - econômicos, culturais e ambientais - na determinação da caça e do consumo de carne silvestre (Capítulo 2) e; (iii) se a caça e o consumo de carne silvestre, bem como o desmatamento, que pode comprometer esse recurso, estão associados à percepção do valor das florestas (Capítulo 3). No Capítulo 1, os resultados indicam que fatores ambientais são determinantes mais importantes da caça do que do consumo de carne silvestre, que é mais frequente que a caça, sugerindo a relevância do compartilhamento e/ou comércio como formas de obtenção de carne silvestre. Enquanto o consumo de carne de silvestre foi um pouco mais frequente em áreas remotas e mais florestadas, a caça foi mais frequente em áreas mais florestadas, mas também em áreas mais próximas a centros urbanos. Assim, os resultados sugerem que é improvável que a pressão de caça diminua com a crescente migração para áreas urbanas que hoje se observa na Amazônia. O Capítulo 2 traz evidências de que o consumo de carne silvestre, e principalmente a caça, dependem não só do contexto ambiental, mas também do cultural, e que os efeitos de indicadores econômicos dependem de fatores ambientais. A caça e o consumo de carne silvestre foram mais frequentes nas famílias de origem na região Amazônica, entre aqueles que dependem mais de atividades de subsistência, e ambos aumentaram com a renda monetária em áreas próximas a centros urbanos e/ou menos florestadas, mas diminuíram com a renda monetária em áreas remotas e/ou florestadas. Isto sugere que o sucesso de intervenções econômicas que visem tanto à redução da pobreza quanto à conservação da biodiversidade depende do contexto ambiental, e é muito mais provável em áreas mais florestadas e remotas. Os resultados do Capítulo 3 indicam que a quantidade de carne silvestre consumida influencia positivamente a percepção do valor utilitário da floresta, enquanto que a quantidade de florestas remanescentes no entorno influencia positivamente a percepção de seu valor intrínseco. Assim, para além de estratégias que visem o bem-estar humano via incentivos econômicos, há oportunidade para iniciativas que considerem outros aspectos do bem-estar associados aos serviços providos pela floresta - sejam recursos como a carne silvestre ou benefícios culturais e estéticos. Ao mesmo tempo, os resultados apontam o potencial de um perigoso ciclo de desvalorização da floresta, em que o desmatamento leva a diminuição da percepção do seu valor, que, por sua vez, pode agravar o desmatamento, indicando a urgência de investimentos em iniciativas de conservação nas paisagens mais alteradas / The extraction of forest products is an important livelihood strategy for human populations living in and around tropical forest remnants. Among these products, bushmeat is an important source of protein and monetary income. However, overhunting can lead to local species extinction, compromising the integrity of tropical forests and the livelihoods of human populations. As a consequence, it can also lead to a decrease in the value local people attribute to forests, further promoting land conversion. It is well known that economic factors, such as monetary income and asset-wealth, are important drivers of bushmeat hunting and consumption. However, it has been suggested that the effect of economic factors depend on the environmental context - especially forest cover, associated with game availability, and distance to urban centers, associated with alternative sources of protein and income - and on the cultural context, particularly the region of origin of residents. Nevertheless, previous studies did not consider all these factors simultaneously. In addition, little is known about the value attributed to forests by rural populations and its association with bushmeat hunting and consumption. Using questionnaire-based interviews with the rural population of a wide heterogeneous region in eastern Amazonia, this thesis aimed at investigating (i) the effects of large-scale environmental factors as drivers of bushmeat hunting and consumption (Chapter 1); (ii) the relative importance and interactions between factors at different scales - economic, cultural and environmental - in driving bushmeat hunting and consumption (Chapter 2) and; (iii) whether bushmeat hunting and consumption, as well as deforestation, which may compromise this resource, are associated with the perception of forest values (Chapter 3). In Chapter 1, the results indicate that environmental factors are more important drivers of hunting than of bushmeat consumption, which is widespread, suggesting significant bushmeat sharing and/ or trading. While bushmeat consumption was slightly more likely in remote and more forested areas, hunting was more likely in more forested areas but also in areas closer to urban centers. These results suggest that hunting pressure is unlikely to decrease with the increasing migration to urban areas nowadays observed in the Amazon. Chapter 2 brings evidences that bushmeat consumption, and especially hunting, depend not only on the environmental context but also on the cultural context, and that the effects of economic variables depend on environmental factors. Bushmeat hunting and consumption were more likely in households with Amazonian origin, with greater reliance on subsistence activities and both increased with monetary income in less remote and/or less forested areas, but decreased with monetary income in more remote and/or more forested areas. This result suggests that the success of economic interventions aiming at both poverty alleviation and biodiversity conservation depend on the environmental context, and is more likely in more forested and remote areas. The results of Chapter 3 indicate that the amount of consumed bushmeat positively influences the perception of forest instrumental value, while forest cover in the surroundings positively influences the perception of forest intrinsic value. These results suggest that, beyond strategies that aim at human well-being through economic incentives, there is opportunity for initiatives that consider other aspects of well-being associated with services provided by forests - whether resources such as bushmeat or cultural and aesthetic benefits. At the same time, the results suggest the potential for a dangerous reinforcing cycle of forest depreciation, in which deforestation erodes perceptions of forest values, which may in turn facilitate further deforestation, indicating the urgent need to invest in conservation initiatives in more altered landscapes
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Caça e consumo de carne silvestre na Amazônia Oriental: determinantes e efeitos na percepção do valor da floresta / Bushmeat hunting and consumption in Eastern Amazonia: drivers and effects on the perception of forest value

Patricia Carignano Torres 11 December 2014 (has links)
A extração de produtos florestais é uma estratégia de sustento importante para populações que vivem próximas a remanescentes de florestas tropicais. Entre estes produtos, a carne silvestre é fonte importante de proteína e renda monetária. A sobreçaca, no entanto, pode levar à extinção local de espécies, comprometendo a integridade das florestas tropicais e o sustento de populações humanas. Como consequência, pode também levar à diminuição do valor atribuído às florestas pelos moradores, incentivando a sua conversão a outras formas de uso da terra. Sabe-se que fatores econômicos, como renda monetária e riqueza, são determinantes importantes da caça e do consumo de carne silvestre. Porém, tem sido sugerido que o efeito destes indicadores econômicos dependa do contexto ambiental - em especial, a cobertura florestal, associada à disponibilidade de animais para caça e a distância ao centro urbano, associada ao acesso a outras fontes de renda e proteína - e do contexto cultural, em particular, a região de origem dos moradores. No entanto, estudos prévios não consideraram todos estes fatores simultaneamente. Além disso, pouco ainda se sabe sobre qual o valor atribuído às florestas por populações rurais e sua relação com a caça e o consumo de carne silvestre. Através de questionários estruturados aplicados por meio de entrevista à população rural de uma região extensa e heterogênea na Amazônia oriental, esta tese teve como objetivos investigar: (i) o efeito de fatores ambientais em maior escala como determinantes da caça e do consumo de carne silvestre (Capítulo 1); (ii) a importância relativa e as interações entre fatores em escalas distintas - econômicos, culturais e ambientais - na determinação da caça e do consumo de carne silvestre (Capítulo 2) e; (iii) se a caça e o consumo de carne silvestre, bem como o desmatamento, que pode comprometer esse recurso, estão associados à percepção do valor das florestas (Capítulo 3). No Capítulo 1, os resultados indicam que fatores ambientais são determinantes mais importantes da caça do que do consumo de carne silvestre, que é mais frequente que a caça, sugerindo a relevância do compartilhamento e/ou comércio como formas de obtenção de carne silvestre. Enquanto o consumo de carne de silvestre foi um pouco mais frequente em áreas remotas e mais florestadas, a caça foi mais frequente em áreas mais florestadas, mas também em áreas mais próximas a centros urbanos. Assim, os resultados sugerem que é improvável que a pressão de caça diminua com a crescente migração para áreas urbanas que hoje se observa na Amazônia. O Capítulo 2 traz evidências de que o consumo de carne silvestre, e principalmente a caça, dependem não só do contexto ambiental, mas também do cultural, e que os efeitos de indicadores econômicos dependem de fatores ambientais. A caça e o consumo de carne silvestre foram mais frequentes nas famílias de origem na região Amazônica, entre aqueles que dependem mais de atividades de subsistência, e ambos aumentaram com a renda monetária em áreas próximas a centros urbanos e/ou menos florestadas, mas diminuíram com a renda monetária em áreas remotas e/ou florestadas. Isto sugere que o sucesso de intervenções econômicas que visem tanto à redução da pobreza quanto à conservação da biodiversidade depende do contexto ambiental, e é muito mais provável em áreas mais florestadas e remotas. Os resultados do Capítulo 3 indicam que a quantidade de carne silvestre consumida influencia positivamente a percepção do valor utilitário da floresta, enquanto que a quantidade de florestas remanescentes no entorno influencia positivamente a percepção de seu valor intrínseco. Assim, para além de estratégias que visem o bem-estar humano via incentivos econômicos, há oportunidade para iniciativas que considerem outros aspectos do bem-estar associados aos serviços providos pela floresta - sejam recursos como a carne silvestre ou benefícios culturais e estéticos. Ao mesmo tempo, os resultados apontam o potencial de um perigoso ciclo de desvalorização da floresta, em que o desmatamento leva a diminuição da percepção do seu valor, que, por sua vez, pode agravar o desmatamento, indicando a urgência de investimentos em iniciativas de conservação nas paisagens mais alteradas / The extraction of forest products is an important livelihood strategy for human populations living in and around tropical forest remnants. Among these products, bushmeat is an important source of protein and monetary income. However, overhunting can lead to local species extinction, compromising the integrity of tropical forests and the livelihoods of human populations. As a consequence, it can also lead to a decrease in the value local people attribute to forests, further promoting land conversion. It is well known that economic factors, such as monetary income and asset-wealth, are important drivers of bushmeat hunting and consumption. However, it has been suggested that the effect of economic factors depend on the environmental context - especially forest cover, associated with game availability, and distance to urban centers, associated with alternative sources of protein and income - and on the cultural context, particularly the region of origin of residents. Nevertheless, previous studies did not consider all these factors simultaneously. In addition, little is known about the value attributed to forests by rural populations and its association with bushmeat hunting and consumption. Using questionnaire-based interviews with the rural population of a wide heterogeneous region in eastern Amazonia, this thesis aimed at investigating (i) the effects of large-scale environmental factors as drivers of bushmeat hunting and consumption (Chapter 1); (ii) the relative importance and interactions between factors at different scales - economic, cultural and environmental - in driving bushmeat hunting and consumption (Chapter 2) and; (iii) whether bushmeat hunting and consumption, as well as deforestation, which may compromise this resource, are associated with the perception of forest values (Chapter 3). In Chapter 1, the results indicate that environmental factors are more important drivers of hunting than of bushmeat consumption, which is widespread, suggesting significant bushmeat sharing and/ or trading. While bushmeat consumption was slightly more likely in remote and more forested areas, hunting was more likely in more forested areas but also in areas closer to urban centers. These results suggest that hunting pressure is unlikely to decrease with the increasing migration to urban areas nowadays observed in the Amazon. Chapter 2 brings evidences that bushmeat consumption, and especially hunting, depend not only on the environmental context but also on the cultural context, and that the effects of economic variables depend on environmental factors. Bushmeat hunting and consumption were more likely in households with Amazonian origin, with greater reliance on subsistence activities and both increased with monetary income in less remote and/or less forested areas, but decreased with monetary income in more remote and/or more forested areas. This result suggests that the success of economic interventions aiming at both poverty alleviation and biodiversity conservation depend on the environmental context, and is more likely in more forested and remote areas. The results of Chapter 3 indicate that the amount of consumed bushmeat positively influences the perception of forest instrumental value, while forest cover in the surroundings positively influences the perception of forest intrinsic value. These results suggest that, beyond strategies that aim at human well-being through economic incentives, there is opportunity for initiatives that consider other aspects of well-being associated with services provided by forests - whether resources such as bushmeat or cultural and aesthetic benefits. At the same time, the results suggest the potential for a dangerous reinforcing cycle of forest depreciation, in which deforestation erodes perceptions of forest values, which may in turn facilitate further deforestation, indicating the urgent need to invest in conservation initiatives in more altered landscapes
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Produtividade para a coesão social: o desenvolvimento dependente é a saída para o trabalho na América Latina? / Productivity making social cohesion: the dependent development is the solution for labour in Latin American?

Sonaglio, Juliana 24 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JULIANA SONAGLIO.pdf: 1315348 bytes, checksum: b79349bc19b60abfc0520b76febd7202 (MD5) Previous issue date: 2012-04-24 / The Economic Commission for Latin American and Caribean (ECLAC) has spread widely from 90 s, the propose of Productive Transformation with Equity, as basis for the consolidation of economic development able to ally progress with the reduction of poverty. Being the labour the central axis of this propose, the conciliation between productivity and social cohesion understood as the people access to a minimum of well-being, as the insertion in the job , gain strength in the ECLAC that his thinking is assumed as object of reflection of this proposed study. To the ECLAC, the structural heterogeneity the debility of the diffusion of the technical progress, the unemployment and informality has inhibited the growth of economy, contributing for the worsening of poverty in Latin America. In view of this confront of such heterogeneity, the ECLAC emphasize the importance of work for the process of growth by defining it as a determinant of significant economy and stimulating the diffusion of the technical progress, and at the same time, conceiving it as the pillar of the social cohesion in Latin America, for being the mark of income distribution that allows people to actively participate in economic development. Understand the paper of work in the ECLAC s context is the aim of this exploratory study, that search to evidence that, over his thinking, the ECLAC has hidden the exploitation in which the work is submitted in this capitalist mode of production, and deny it as a mechanism of poverty and reproductive existing relations of domination in contemporary times. / A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) tem difundido amplamente, a partir dos anos 1990, a proposta da Transformação Produtiva com Equidade, como base para a consolidação de um desenvolvimento econômico capaz de aliar crescimento com a redução da pobreza. Sendo o trabalho o eixo central de tal proposta, a conciliação entre produtividade e coesão social entendida como o acesso das pessoas a um nível mínimo de bem-estar, como a inserção no emprego , ganha força na CEPAL cujo pensamento assume-se como objeto de reflexão desse estudo proposto. Para a CEPAL, a heterogeneidade estrutural debilidade da difusão do progresso técnico, o desemprego e a informalidade tem inibido o crescimento da economia, contribuindo para o agravamento da pobreza na América Latina. Tendo em vista o enfrentamento de tal heterogeneidade, a CEPAL enfatiza a importância do trabalho para o processo de crescimento, definindo-o como determinante de uma economia significativa e impulsionador da difusão do progresso técnico, ao mesmo tempo, concebendo-o como o pilar da coesão social na América Latina, por ser o marco da distribuição de renda que permite à população participar ativamente no desenvolvimento econômico. Compreender o papel do trabalho no contexto da CEPAL é o objetivo desse estudo exploratório, que busca evidenciar que, ao longo de seu pensamento, a CEPAL tem ocultado a exploração na qual o trabalho é submetido no modo de produção capitalista, ao negá-lo como mecanismo reprodutor da pobreza e das relações de dominação vigentes na contemporaneidade.
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História material e formação urbana: a dinâmica socioespacial de Limeira (SP) no século XIX

Manfredini, Eduardo Alberto 20 September 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:58:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3332.pdf: 13536927 bytes, checksum: 73b5f601c5c8e31b4883b86242bf5479 (MD5) Previous issue date: 2010-09-20 / Financiadora de Estudos e Projetos / This study deals with the socio-spatial dynamics of the city of Limeira, seat of a municipality located in the eastern region of the state of São Paulo, seen primarily through the perspective of the reconstruction of material history registered in this urban nucleus during the 19th century. Research was carried out on the prior period, from 1799 when two Allotments were granted at the confluence of the Jaguari and Atibaia Rivers, the source of the Piracicaba River, and which would become, along with other land allotments, the municipal boundaries up until the final decade of that century. The study is thus based on the apprehension of the process of material evolution that marked the developing urbanization, perceived by the rediscovery of four variable factors which attended the establishment and development of the city: the formation and evolution of the transportation system, the installation and occupation of the urban street network, the location dimension of administrative edifications and the dynamic of urban equipment, both public and private. Research was made to identify how Limeira related to the national, state and regional contexts of that period, to describe the process of establishing towns near the geographical feature known as Morro Azul , or Blue Hill (where the present-day towns of Rio Claro, Araras and Piracicaba are also located), and, lastly, to understand significant social and historical facts related to physical expansion and to economic factors. The occupation of the land before the urban settlement was also dealt with, giving special attention in this process to the socio-spatial issues linked both to Allotments granted in the region and to the farms that were born out of those properties. Besides looking into pertinent scientific and technical literature available, direct documental sources were researched, found in collections of church documents in parishes and diocesan offices, in collections of public documents, in museums and libraries both public and private along with consultation and interpretation of historiographic bibliographies, as well as articles and laws, among others. The analyses which were elaborated show the materiality of space both as a result and as a basis for the evolution of social relationships and for the dominant class to stay in control, evidenced by forms of land appropriation and by the presence of a basis for the socio-spatial segregation found in the city in the next century, even though new configurations for the latter were adopted. / Este estudo aborda a dinâmica socioespacial da cidade de Limeira, sede de município situado na área leste do Estado de São Paulo, vista prioritariamente por meio da reconstrução da história material que gravou este núcleo urbano no século XIX. A pesquisa foi desenvolvida sobre o período anterior compreendido entre o ano de 1799 - data da concessão de duas Sesmarias na confluência dos rios Jaguarí e Atibaia, nascente do rio Piracicaba, e que viriam a compor em conjunto com outras datas de terras, os limites municipais - e o decênio final daquele século. O trabalho se pauta, deste modo, na apreensão do processo de evolução material, percebido por meio do resgate de quatro variáveis que assinalaram a implantação e o desenvolvimento da cidade: a formação e evolução do sistema viário, a instalação e ocupação da malha urbana, a dimensão locacional das edificações do poder administrativo e a dinâmica dos equipamentos urbanos, tanto comunitários quanto privados. Buscou-se ainda identificar a situação de Limeira nos contextos nacional, estadual e regional da época; os processos de instalação das urbes próximas à formação geográfica conhecida como Morro Azul (onde nos dias de hoje encontram-se também as cidades de Rio Claro, Araras e Piracicaba) e, por fim, os fatos históricos e sociais significativos relacionados à expansão física e aos fatores econômicos. Tratou-se também, da ocupação do território anterior à formação urbana, destacando-se neste processo as questões socioespaciais atreladas tanto às concessões de Sesmarias na região, quanto das fazendas oriundas daquelas possessões. Além da literatura técnico-científica pertinente, foram pesquisadas fontes documentais diretas, encontradas nos acervos paroquiais e diocesanos, arquivos públicos, museus, bibliotecas - tanto públicas quanto particulares - acrescidas da consulta e interpretação da bibliografia historiográfica, bem como de artigos, legislação, dentre outras. As análises elaboradas mostram a materialidade do espaço, ao mesmo tempo, como resultado e como base para a evolução das relações sociais e para a manutenção do poder da classe dominante, evidenciado nas formas de apropriação da terra e na presença, apesar da adoção de novas configurações, da base para a segregação socioespacial encontrada na cidade no século seguinte.

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