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Pragmática formal, verdade e realismo: do conceito epistêmico à indeterminação da verdade em Jürgen Habermans / Formal pragmatics, truth and realism: from the epistemic concept to the indeterminacy of truth in Jürgen Habermans

França, Clístenes Chaves de January 2017 (has links)
FRANÇA, Clístenes Chaves de. Pragmática formal, verdade e realismo: do conceito epistêmico à indeterminação da verdade em Jürgen Habermans. 2017. 284f. - Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-10-04T12:37:52Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ccfrança.pdf: 1989334 bytes, checksum: aee408ece4b644c3838224272d5b1e15 (MD5) / Rejected by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br), reason: Estamos devolvendo a tese de CLÍSTENES CHAVES FRANÇA para fazer as alterações indicadas pela bibliotecária Eliene Vieira de Moura: atualizar o brasão da UFC; mudar a fonte da dedicatória e corrigir as referências, que estão em desacordo com a ABNT. Qualquer dúvida sobre as alterações, falar com a referida bibliotecária na Biblioteca das Casas de Cultura Estrangeira/UFC. Lembramos que a tese tem que estar de acordo com o Guia de Normalização da UFC que está disponível no sitio http://www.biblioteca.ufc.br/servicos-e-produtos/normalizacao-de-trabalhos-academicos/. on 2017-10-05T14:27:59Z (GMT) / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-10-24T17:19:02Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_ccfrança.pdf.pdf: 2088161 bytes, checksum: c62e7784615ddfad6b166812814a4ff3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-07T18:12:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_ccfrança.pdf.pdf: 2088161 bytes, checksum: c62e7784615ddfad6b166812814a4ff3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T18:12:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_ccfrança.pdf.pdf: 2088161 bytes, checksum: c62e7784615ddfad6b166812814a4ff3 (MD5) Previous issue date: 2017 / The present work exposes and analyzes the theoretical-argumentative route that led Habermas to sustain an antirealist consensual-discursive concept of truth to defend a pragmatic concept that aims to account for the realistic presuppositions inherent to the communicative practices of subjects capable of action and speech. Having initially identified truth as the product of a rational agreement between arguers forged within an ideal speech situation, Habermas was convinced by the criticisms of authors such as Donald Davidson, Ansgar Beckermann, Albrecht Wellmer and Cristina Lafont, of the unsustainability of an antirealist grasp of the truth if, with this concept, we intend to clarify the communicative practices of understanding and intervention in the world of members from a linguistic community. The revision of his concept of truth is performed along with the establishment of a more adequate space in formal pragmatics for non-representational realism and weak naturalism. Knowledge cannot be reduced to mere representation of reality, but rather must incorporate the learning process effected by overcoming the failures concretely experienced in the sphere of action. The revision of his concept of truth is performed along with the establishment of a more adequate space in formal pragmatics for non-representational realism and weak naturalism. Knowledge cannot be reduced to mere representation of reality, but rather must incorporate the learning process effected by overcoming the failures concretely experienced in the action sphere. On the other hand, the de-transcendentalisation of the cognitive structures of the life-world that mediate our experience with the objective world does not authorize a causal explanation of life-world‘s normativity. The distinction between the epistemic concept of justification (rational acceptability) and the non-epistemic concept of truth is at the basis of Habermas's rejection of Richard Rorty's contextualism, since it results from a bad theoretical step that would make it impossible to elucidate our effective communicative practices and would require the reformulation of one's own common sense which would be based on a démodé platonic difference. However, with his pragmatic conception of truth, Habermas defends the existence of an unrenounceable epistemic relationship between truth and justification that finds no support in the discourse sphere. We need to recognize that, in this, what sets in is an epistemic relationship between the process of justification of our beliefs and their rational acceptability and not between the realistically apprehended concept of truth and the justification. In this way, we come to the conclusion that Habermas's pragmatic concept of truth suffers from a fundamental indetermination. This derives from Habermas' refusal to theoretically discuss the relationship between language and world demanded by the realistic non-epistemic apprehension of truth. Habermas argues that the attempt to theoretically explain this relationship would involve metaphysical premises incompatible with a post-metaphysical thought, which implies that our author prefers to bequeath us an indeterminate concept of truth, to advance theoretically in the explanation of what is presupposed by the formal pragmatics itself. / O presente trabalho expõe e analisa o percurso teórico-argumentativo que levou Habermas da defesa de um conceito consensual-discursivo antirrealista da verdade para a defesa de um conceito pragmático que visa dar conta das pressuposições realistas inerentes às práticas comunicativas de sujeitos capazes de ação e fala. Por meio de pesquisa bibliográfica e análise crítica das obras indicadas nas referências, o trabalho mostra que Habermas, tendo inicialmente identificado a verdade como produto de um acordo racional entre argumentantes, forjado no interior de uma situação ideal de fala, vem a ser convencido posteriormente, pelas críticas de autores como Donald Davidson, Ansgar Beckermann, Albrecht Wellmer e Cristina Lafont, da insustentabilidade de uma apreensão antirrealista da verdade se, com este conceito, se pretende esclarecer as práticas comunicativas de entendimento e intervenção no mundo dos membros de uma comunidade linguística. A revisão de seu conceito da verdade é realizada de par com o estabelecimento de um espaço mais adequado na pragmática formal para o realismo não-representacionista e o naturalismo fraco. O conhecimento não pode ser reduzido à mera representação da realidade, mas antes deve incorporar o processo de aprendizagem efetivado pela superação dos malogros concretamente experienciados na esfera da ação. Por outro lado, a destranscendentalização das estruturas cognitivas do mundo da vida que medeiam nossa experiência com o mundo objetivo não autoriza uma explicação causal da normatividade do mundo da vida. A distinção entre o conceito epistêmico da justificação (aceitabilidade racional) e o conceito não-epistêmico da verdade está na base da rejeição de Habermas do contextualismo de Richard Rorty, pois este resulta de um mal passo teórico que inviabilizaria o esclarecimento de nossas práticas comunicativas efetivas e exigiria a reformulação do próprio senso comum o qual se sustentaria em uma diferença platônica démodé. Habermas, contudo, com seu conceito pragmático da verdade, defende a existência de uma relação epistêmica irrenunciável entre verdade e justificação que não encontra amparo na esfera do discurso. Nessa, é necessário reconhecer, o que se instala é uma relação epistêmica entre o processo de justificação de nossas crenças e sua aceitabilidade racional e não entre o conceito da verdade apreendido de maneira realista e a justificação. Dessa forma, este trabalho chega à conclusão de que o conceito pragmático da verdade de Habermas padece de uma indeterminação fundamental. Esta deriva da recusa de Habermas de discutir teoricamente a relação entre linguagem e mundo exigida pela apreensão realista não-epistêmica da verdade. Habermas alega que a tentativa de explicitar teoricamente essa relação envolver-se-ia com premissas metafísicas incompatíveis com um pensamento pós-metafísico, o que implica dizer que ele prefere legar um conceito indeterminado da verdade a avançar teoricamente na explicação daquilo que está pressuposto pela própria pragmática formal.
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PragmÃtica formal, verdade e realismo: do conceito epistÃmico à indeterminaÃÃo da verdade em JÃrgen Habermas

ClÃstenes Chaves de FranÃa 19 July 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / O presente trabalho expÃe e analisa o percurso teÃrico-argumentativo que levou Habermas da defesa de um conceito consensual-discursivo antirrealista da verdade para a defesa de um conceito pragmÃtico que visa dar conta das pressuposiÃÃes realistas inerentes Ãs prÃticas comunicativas de sujeitos capazes de aÃÃo e fala. Por meio de pesquisa bibliogrÃfica e anÃlise crÃtica das obras indicadas nas referÃncias, o trabalho mostra que Habermas, tendo inicialmente identificado a verdade como produto de um acordo racional entre argumentantes, forjado no interior de uma situaÃÃo ideal de fala, vem a ser convencido posteriormente, pelas crÃticas de autores como Donald Davidson, Ansgar Beckermann, Albrecht Wellmer e Cristina Lafont, da insustentabilidade de uma apreensÃo antirrealista da verdade se, com este conceito, se pretende esclarecer as prÃticas comunicativas de entendimento e intervenÃÃo no mundo dos membros de uma comunidade linguÃstica. A revisÃo de seu conceito da verdade à realizada de par com o estabelecimento de um espaÃo mais adequado na pragmÃtica formal para o realismo nÃo-representacionista e o naturalismo fraco. O conhecimento nÃo pode ser reduzido à mera representaÃÃo da realidade, mas antes deve incorporar o processo de aprendizagem efetivado pela superaÃÃo dos malogros concretamente experienciados na esfera da aÃÃo. Por outro lado, a destranscendentalizaÃÃo das estruturas cognitivas do mundo da vida que medeiam nossa experiÃncia com o mundo objetivo nÃo autoriza uma explicaÃÃo causal da normatividade do mundo da vida. A distinÃÃo entre o conceito epistÃmico da justificaÃÃo (aceitabilidade racional) e o conceito nÃo-epistÃmico da verdade està na base da rejeiÃÃo de Habermas do contextualismo de Richard Rorty, pois este resulta de um mal passo teÃrico que inviabilizaria o esclarecimento de nossas prÃticas comunicativas efetivas e exigiria a reformulaÃÃo do prÃprio senso comum o qual se sustentaria em uma diferenÃa platÃnica dÃmodÃ. Habermas, contudo, com seu conceito pragmÃtico da verdade, defende a existÃncia de uma relaÃÃo epistÃmica irrenunciÃvel entre verdade e justificaÃÃo que nÃo encontra amparo na esfera do discurso. Nessa, à necessÃrio reconhecer, o que se instala à uma relaÃÃo epistÃmica entre o processo de justificaÃÃo de nossas crenÃas e sua aceitabilidade racional e nÃo entre o conceito da verdade apreendido de maneira realista e a justificaÃÃo. Dessa forma, este trabalho chega à conclusÃo de que o conceito pragmÃtico da verdade de Habermas padece de uma indeterminaÃÃo fundamental. Esta deriva da recusa de Habermas de discutir teoricamente a relaÃÃo entre linguagem e mundo exigida pela apreensÃo realista nÃo-epistÃmica da verdade. Habermas alega que a tentativa de explicitar teoricamente essa relaÃÃo envolver-se-ia com premissas metafÃsicas incompatÃveis com um pensamento pÃs-metafÃsico, o que implica dizer que ele prefere legar um conceito indeterminado da verdade a avanÃar teoricamente na explicaÃÃo daquilo que està pressuposto pela prÃpria pragmÃtica formal.
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Free factive subjunctives in German / Ich hätte da eine Analyse

Csipak, Eva 06 March 2015 (has links)
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Religious language within Jürgen Habermas and cognitive linguistics

Derkson, Kyle 16 September 2014 (has links)
Religious language has been theorized in multiple ways. I will look at how religious language has been theorized in the work of Jürgen Habermas and in the field of cognitive linguistics. I will compare these approaches to religious language and assess the results. In doing so, I will indirectly assess the confluence of these two theoretical approaches. My conclusion is that even with the similarities between these theoretical frames, religion is thematized differently under each method. Jürgen Habermas’s definition of religion as the output of ritual praxis is not compatible with the normative place of religious language found in cognitive linguistics.
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Redigering och skuld : Ett kognitivt perspektiv på redigeringensfunktioner i ansvarsutkrävande tv-reportage / Editing and Guilt : A cognitive perspective on editing in investigative TV reporting

Urniaz, Piotr January 2013 (has links)
Abstract: During the past decade, media researchers have intensified the study of media scandals and the role of journalism as an institution that holds social actors responsible for malfeasance and wrongdoings. On a micro level of analysis, the main attention has beendirected towards the journalistic interview and its use to promote the impression of guilt and journalistic neutrality. However, such studies have not been able to address the editing dimension of TV journalism that transforms conversation to another type of communicativepractice – that of communication through TV-flows composed of speech sequences, pictures,and sounds. This doctoral thesis develops a theoretical framework for analysis of the functions of editing inthe process of guilt attribution by journalistic TV-flows – e.g. investigative TV reporting. The purpose is also to contribute to an understanding of the relationship between the communicative competences of viewers and the contextualization of speech acts through the composition of TV-flows. The developed perspective consists of three parts: 1) A division of viewers’ reception of TV-flows in two types of interpersonal relations (to a speaker and to the composer) that involves six levels of cognitive activities. This division is based on the Habermasian notion of communicative rationality; 2) An intent-model, that lists communicative intentions expressed by the composer when speech sequences are merged and pictures are inserted; 3) A guilt-model, that encompasses guilt as a mental structure of ontologically separated elements (e.g. deed,intention, norm) and the associative relations that the viewer uses to create a meaningful whole– a fabula of guilt. The conveyed analysis of three cases of investigative reporting illustrates how the developed framework can be applied in the study of guilt attribution. The analyses also describe several compositional strategies by which the viewer is encouraged to make certain meaning, evaluate, and judge. The strategies concern the following areas: promotion of certain understanding of speech, promotion of certain evaluation of the validity claims, and promotion of certain understanding of the speaker’s intentions. Also strategies of positioning of the reporter in constructed discourses, that enhance the impression of her performances and argumentation, are explored. Furthermore, the composer’s strategies for masking intentions to interfere with the speech acts, by increasing intent ambiguity, are described. The guilt-model is used to understand the workings of the TV-flow on an overreaching level of meaning (the fabula level). Here, the analysis explains the interplay between portrayed intentions and acts, and the different ways in which condemning norms can be activated and highlighted. Furthermore, the model explores the possible employment of categorization in theprocess of guilt attribution (e.g. when properties of an individual are transferred to a group). In sum, this thesis contributes to a new way of understanding the reception of current affairs programs and TV journalism, as relation building between composer and viewer, by means of contextualization of speech acts.

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