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Educação Matemática, formas de vida e alunos investigadores: um estudo na perspectiva da EtnomatemáticaZanon, Rosana 26 March 2013 (has links)
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license_rdf: 23599 bytes, checksum: 9e2b7f6edbd693264102b96ece20428a (MD5) / A presente investigação, resultado de uma prática pedagógica investigativa de cunho qualitativo desenvolvida com uma turma de alunos do primeiro ano do Ensino Médio Politécnico de uma Escola Estadual do Município de Doutor Ricardo, RS, tem como aporte teórico o campo da educação matemática denominado de Etnomatemática. Com o objetivo de problematizar os jogos de linguagem matemáticos presentes na forma de vida de trabalhadores do campo do referido município e suas semelhanças de família com aqueles gestados na matemática escolar, o material empírico da pesquisa foi gerado por meio de anotações no diário de campo da professora pesquisadora, aplicação de questionários, entrevistas realizadas com trabalhadores do campo e de uma empresa de laticínios e material escrito e produzido pelos alunos. A análise efetivada sobre o material de pesquisa permitiu a elaboração de três unidades de análise: a) por um lado, os alunos aludem que necessitam buscar oportunidades de trabalho e sobrevivência em ambientes externos às atividades agrícolas; por outro, os agricultores entrevistados apontam que há inúmeras exigências para que os produtores possam fazer parte do mercado e vender seus produtos agrícolas; b) os jogos de linguagem matemáticos presentes na forma de vida camponesa da comunidade examinada apresentam regras como aproximação e arredondamento, mas fazem uso de cálculos usualmente presentes nas escolas c) as fronteiras que delimitam as formas de vida urbana e rural se apresentaram muito tênues na comunidade em questão.
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Jesús Padilla Gálvez y Margit Gaffal (eds.): Formas de vida y juegos de lenguaje, Madrid: Plaza y Valdés, 2013, 268 pp. / Jesús Padilla Gálvez y Margit Gaffal (eds.): Formas de vida y juegos de lenguaje, Madrid: Plaza y Valdés, 2013, 268 pp.Lastres Dammert, Pamela 09 April 2018 (has links)
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As economias da vida: dinheiro e arte como formas de vida nos escritos de Georg Simmel / Economies of life: money and art as forms of life in Georg Simmel\'s writingsArthur Oliveira Bueno 02 September 2014 (has links)
A proposta desta tese é interpretar os escritos de Georg Simmel (1958-1918) a partir de uma leitura cruzada entre dois momentos maiores de sua obra: as investigações sobre o dinheiro, cujos resultados mais substanciais foram reunidos em Filosofa do dinheiro (1900), e os argumentos de sua metafísica da vida, desenvolvidos em especial nos seus últimos anos e apresentados em suas consequências flosófcas no testamentário Visão da vida (1918). Essa perspectiva implica, no mesmo passo, uma segunda leitura cruzada. Pois uma instância central do desenvolvimento de um conceito enfático de vida, tal como aquele fornecido nos últimos escritos do autor, reside no âmbito de sua flosofa da arte: desdobradas em inúmeros ensaios ao longo de sua carreira intelectual, as refexões estéticas de Simmel culminaram na publicação de Rembrandt (1916), um livro também assentado no conceito de vida característico de suas últimas obras. Um primeiro resultado dessa leitura reside na constatação de que não se tem aí a mera relação entre uma flosofa do dinheiro e uma flosofa da vida concebida seja sob o signo da ruptura, seja da continuidade , mas entre duas flosofas da vida. A despeito das continuidades entre ambos os projetos por exemplo, o caráter relativista das duas flosofas, no interior das quais a vida é igualmente considerada como movimento, fuxo, vivacidade da interação , são aqui também destacadas suas cisões. Na Filosofa do dinheiro, a vida se manifesta sobretudo ali onde suas oposicoes chegam a uma tensao maxima, encontrando na circulação abstrata do dinheiro o símbolo de suas principais formas de movimento. Essa dinâmica se manifesta particularmente nos fenômenos paradoxais ou patológicos do valor, do desejo, da troca e da teleologia, que confguram em conjunto uma determinada forma de vida ou, nos termos da sociologia simmeliana, uma forma da socialização: a troca econômica ou troca-sacrifício. Nessa primeira perspectiva, as manifestações problemáticas da economia monetária e da cultura moderna encontram seu contraponto nas fguras positivas, em larga medida implícitas, do desejo racional e da ação teleológica razoável. Tais fenômenos serão posteriormente interpretados à luz da flosofa simmeliana da cultura, fundada na tradição alemã da Bildung e na qual a noção de cultivo, entendida como o desenvolvimento das potencialidades inerentes a cada sujeito, ocupa um lugar central. Os paradoxos da cultura se manifestam então como patologias do cultivo, como hipertrofa da cultura objetiva em relação à subjetiva, em suma, como alienação. Nos últimos escritos de Simmel, porém, a vida não surge mais ali onde os opostos convivem em máxima tensão, mas justamente onde tais oposições aparecem suspensas ou sequer são destacadas do movimento da vida, concebido agora como fuxo contínuo e indiferenciado. A despeito de sua relação necessariamente problemática com a forma, a vida pode agora encontrar uma expressão adequada para si mesma em certas modalidades de experiência artística ou social, nas quais se manifesta não somente outra concepção ou outro modo de expressão da vida, mas também outra forma de vida. Desse ponto de vista, as autocontradições da economia monetária e da cultura moderna não aparecem mais como desejo e ação irrazoáveis ou irracionais, nem como patologias do cultivo ou alienação, mas sob o signo do mecanicismo, como patologias da vitalidade / This thesis interprets the writings of Georg Simmel (1858-1918) from a reading that crosses two biggest moments of his work: the investigation into the money gathered in Philosophy of Money (1900) and the arguments of his metaphysics of life, presented in Vision of life. Four metaphysical essays (1918). This perspective led one second crisscross within the philosophy of art of the author, formulated primarily in Rembrandt. An essay in the philosophy of art (1916 ). The main )nding is that it is not the mere relationship between a philosophy of money and a philosophy of life, but more speci)cally the relationship between two philosophies of life. The concept of life plays a central role in the Philosophy of money, though not in the same terms of Simmel\'s later metaphysics. Despite the continuities between both projects it is also necessary to highlight their divisions. In that work, life is most clearly where their opposition reach a maximum tension or where it is presented in a dialectics without reconciliation that meets in the incessant movement of money the symbol of their main forms of movement. This dynamic is particularly manifested in speci)c categories of value, desire, exchange and of the discernible teleology from the money, which constitute in the aggregate a certain form of life or, in Simmel terms, a form of socialization. If such manifestations of monetary behavior, desire and teleology appear as problematic or pathological, it is in contrast to the positive )gures of a rational desire and a reasonable teleological action. Within his )rst philosophy of life, such phenomena would be conceived from the idea of culture itself, as the cultivation of the potential inherent in each subject; a framework in which the paradoxes and pathologies of culture emerge as conditions of cultivation, that is, as alienation. Already in his later philosophy of life, life no longer appears where it presents the coexistence of opposites in maximum tension, but precisely where such oppositions appear suspended or even highlighted the movement of life, now conceived as a continuous and undifferentiated fow. According to Simmel, this troubled relationship with form meets an adequate expression in certain modes of expression and artistic experience, from which protrudes another concept not only of life, but as another form of life, to the extent that the relationship between creator and receiver are given through certain art forms, corresponding to another mode of action (such as creation) and otherwise sensitive experience. The pathologies of modern monetary economics and culture arise, then, in a different light, not as inversions or interruptions of desire and reasonable or rational or as conditions of cultivation action, but as mechanical forma of life, as pathologies of vitality. Thus, in Simmels intellectual path, each time it comes to characterize the form of life symbolized by money, in its paradoxical character, self-contradictory or pathological, from different conceptions
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As economias da vida: dinheiro e arte como formas de vida nos escritos de Georg Simmel / Economies of life: money and art as forms of life in Georg Simmel\'s writingsBueno, Arthur Oliveira 02 September 2014 (has links)
A proposta desta tese é interpretar os escritos de Georg Simmel (1958-1918) a partir de uma leitura cruzada entre dois momentos maiores de sua obra: as investigações sobre o dinheiro, cujos resultados mais substanciais foram reunidos em Filosofa do dinheiro (1900), e os argumentos de sua metafísica da vida, desenvolvidos em especial nos seus últimos anos e apresentados em suas consequências flosófcas no testamentário Visão da vida (1918). Essa perspectiva implica, no mesmo passo, uma segunda leitura cruzada. Pois uma instância central do desenvolvimento de um conceito enfático de vida, tal como aquele fornecido nos últimos escritos do autor, reside no âmbito de sua flosofa da arte: desdobradas em inúmeros ensaios ao longo de sua carreira intelectual, as refexões estéticas de Simmel culminaram na publicação de Rembrandt (1916), um livro também assentado no conceito de vida característico de suas últimas obras. Um primeiro resultado dessa leitura reside na constatação de que não se tem aí a mera relação entre uma flosofa do dinheiro e uma flosofa da vida concebida seja sob o signo da ruptura, seja da continuidade , mas entre duas flosofas da vida. A despeito das continuidades entre ambos os projetos por exemplo, o caráter relativista das duas flosofas, no interior das quais a vida é igualmente considerada como movimento, fuxo, vivacidade da interação , são aqui também destacadas suas cisões. Na Filosofa do dinheiro, a vida se manifesta sobretudo ali onde suas oposicoes chegam a uma tensao maxima, encontrando na circulação abstrata do dinheiro o símbolo de suas principais formas de movimento. Essa dinâmica se manifesta particularmente nos fenômenos paradoxais ou patológicos do valor, do desejo, da troca e da teleologia, que confguram em conjunto uma determinada forma de vida ou, nos termos da sociologia simmeliana, uma forma da socialização: a troca econômica ou troca-sacrifício. Nessa primeira perspectiva, as manifestações problemáticas da economia monetária e da cultura moderna encontram seu contraponto nas fguras positivas, em larga medida implícitas, do desejo racional e da ação teleológica razoável. Tais fenômenos serão posteriormente interpretados à luz da flosofa simmeliana da cultura, fundada na tradição alemã da Bildung e na qual a noção de cultivo, entendida como o desenvolvimento das potencialidades inerentes a cada sujeito, ocupa um lugar central. Os paradoxos da cultura se manifestam então como patologias do cultivo, como hipertrofa da cultura objetiva em relação à subjetiva, em suma, como alienação. Nos últimos escritos de Simmel, porém, a vida não surge mais ali onde os opostos convivem em máxima tensão, mas justamente onde tais oposições aparecem suspensas ou sequer são destacadas do movimento da vida, concebido agora como fuxo contínuo e indiferenciado. A despeito de sua relação necessariamente problemática com a forma, a vida pode agora encontrar uma expressão adequada para si mesma em certas modalidades de experiência artística ou social, nas quais se manifesta não somente outra concepção ou outro modo de expressão da vida, mas também outra forma de vida. Desse ponto de vista, as autocontradições da economia monetária e da cultura moderna não aparecem mais como desejo e ação irrazoáveis ou irracionais, nem como patologias do cultivo ou alienação, mas sob o signo do mecanicismo, como patologias da vitalidade / This thesis interprets the writings of Georg Simmel (1858-1918) from a reading that crosses two biggest moments of his work: the investigation into the money gathered in Philosophy of Money (1900) and the arguments of his metaphysics of life, presented in Vision of life. Four metaphysical essays (1918). This perspective led one second crisscross within the philosophy of art of the author, formulated primarily in Rembrandt. An essay in the philosophy of art (1916 ). The main )nding is that it is not the mere relationship between a philosophy of money and a philosophy of life, but more speci)cally the relationship between two philosophies of life. The concept of life plays a central role in the Philosophy of money, though not in the same terms of Simmel\'s later metaphysics. Despite the continuities between both projects it is also necessary to highlight their divisions. In that work, life is most clearly where their opposition reach a maximum tension or where it is presented in a dialectics without reconciliation that meets in the incessant movement of money the symbol of their main forms of movement. This dynamic is particularly manifested in speci)c categories of value, desire, exchange and of the discernible teleology from the money, which constitute in the aggregate a certain form of life or, in Simmel terms, a form of socialization. If such manifestations of monetary behavior, desire and teleology appear as problematic or pathological, it is in contrast to the positive )gures of a rational desire and a reasonable teleological action. Within his )rst philosophy of life, such phenomena would be conceived from the idea of culture itself, as the cultivation of the potential inherent in each subject; a framework in which the paradoxes and pathologies of culture emerge as conditions of cultivation, that is, as alienation. Already in his later philosophy of life, life no longer appears where it presents the coexistence of opposites in maximum tension, but precisely where such oppositions appear suspended or even highlighted the movement of life, now conceived as a continuous and undifferentiated fow. According to Simmel, this troubled relationship with form meets an adequate expression in certain modes of expression and artistic experience, from which protrudes another concept not only of life, but as another form of life, to the extent that the relationship between creator and receiver are given through certain art forms, corresponding to another mode of action (such as creation) and otherwise sensitive experience. The pathologies of modern monetary economics and culture arise, then, in a different light, not as inversions or interruptions of desire and reasonable or rational or as conditions of cultivation action, but as mechanical forma of life, as pathologies of vitality. Thus, in Simmels intellectual path, each time it comes to characterize the form of life symbolized by money, in its paradoxical character, self-contradictory or pathological, from different conceptions
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Experiência, lógica e gramática. Um estudo sobre as condições empíricas da normatividade tais como apresentadas na segunda filosofia de Wittgenstein / Experience, Logic and Grammar: a study about the empirical conditions of normativity as presented in the second philosophy of WittgensteinGiovane Rodrigues Silva 28 February 2012 (has links)
Trata-se, nesta dissertação, da análise do conceito de gramática, tal como Wittgenstein o usa no período de escrita das Investigações Filosóficas. Nesse sentido, mostra-se que ele não julga que a gramática seja essencial para a instituição de uma linguagem. Um corolário disso é que aquilo que Wittgenstein chamou, de modo bastante geral, de regras gramaticais tampouco o são. Veremos que esta posição é o resultado de uma virada importante no pensamento de Wittgenstein, a partir da qual os conceitos de forma de vida e prática, bem como o papel da experiência, em geral, assumem posição fundamental em sua apresentação do que seja a linguagem. Com efeito, é partir destes conceitos que poderemos apresentar com alguma perspicuidade as fontes da normatividade da linguagem, em geral, e da gramática, em especial. / The central topic of this dissertation is the analysis of the concept of grammar, as Wittgenstein uses it in the period of composition of the Philosophical Investigations. In this sense, we will show that he does not think that a grammar is an essential condition for the establishment of a language. A corollary of this latter point is that what Wittgenstein called, quite generally, rules of grammar does not constitute such a condition either. We will see that this position is the result of a major turning point in Wittgensteins thought, from which the concepts of form of life and practice, as well as the role of experience, in general, assume a key position in his presentation of what language is. Taking this concepts as point of departure, we intend to present with some perspicuity some sources of the normativity of language, in general, and of grammar, in particular.
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Experiência, lógica e gramática. Um estudo sobre as condições empíricas da normatividade tais como apresentadas na segunda filosofia de Wittgenstein / Experience, Logic and Grammar: a study about the empirical conditions of normativity as presented in the second philosophy of WittgensteinSilva, Giovane Rodrigues 28 February 2012 (has links)
Trata-se, nesta dissertação, da análise do conceito de gramática, tal como Wittgenstein o usa no período de escrita das Investigações Filosóficas. Nesse sentido, mostra-se que ele não julga que a gramática seja essencial para a instituição de uma linguagem. Um corolário disso é que aquilo que Wittgenstein chamou, de modo bastante geral, de regras gramaticais tampouco o são. Veremos que esta posição é o resultado de uma virada importante no pensamento de Wittgenstein, a partir da qual os conceitos de forma de vida e prática, bem como o papel da experiência, em geral, assumem posição fundamental em sua apresentação do que seja a linguagem. Com efeito, é partir destes conceitos que poderemos apresentar com alguma perspicuidade as fontes da normatividade da linguagem, em geral, e da gramática, em especial. / The central topic of this dissertation is the analysis of the concept of grammar, as Wittgenstein uses it in the period of composition of the Philosophical Investigations. In this sense, we will show that he does not think that a grammar is an essential condition for the establishment of a language. A corollary of this latter point is that what Wittgenstein called, quite generally, rules of grammar does not constitute such a condition either. We will see that this position is the result of a major turning point in Wittgensteins thought, from which the concepts of form of life and practice, as well as the role of experience, in general, assume a key position in his presentation of what language is. Taking this concepts as point of departure, we intend to present with some perspicuity some sources of the normativity of language, in general, and of grammar, in particular.
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