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Morinda citrifolia como agente fotoprotetorSerafini, Mairim Russo 12 April 2013 (has links)
Exposure to solar radiation, particularly its ultraviolet (UV), has a variety of harmful effects on human health. Some of these effects include sunburn cell formations, erythema, edema, melanoma, photoaging of the skin, and immune suppression. A plant that has been widely used in tropical folk medicine for a number of conditions is the Morinda citrifolia Linn. (Rubiaceae), commonly known as noni. The beneficial photoprotective effects of topical formulations based on extract from Morinda citrifolia leaves, have not yet been investigated. Thus, the present study aims to investigate the potential benefits of M. citrifolia topical application on the dorsal skin of mice, exposed to UVA-UVB light. Firstly, the absorption spectrum of the formulations extracts (10 and 15%) was evaluated by spectroscopy. The spectrum showed peaks at 200 nm and at 240 nm and absorption in the UVA and UVB regions. After 7 days of treatment and exposition to UVA-UVB light, the thickness, transepidermal water loss (TEWL), erythema and histological alterations were evaluated. The results from in vivo effectiveness showed that the thickness, TEWL values and erythema indexes were significantly decreased by treatment with formulations containing the extract. The histological measurements in hematoxilina eosin showed that in the non-irradiated group showed that the epidermis was represented by a thin, and continuous surface. No inflammatory infiltrate were found in the dermal tissues. Both irradiated and vehicle groups presented increased epidermal thickness associated to hyperorthokeratosis. The papillary dermis exhibited intense inflammatory infiltrate, mainly composed of lymphocytes, mild interstitial edema and prominent capillary and venular hyperemia. The treated groups presented remarkable reduction in the inflammatory content, as well as less expressive hyperemia. In the Sirius Red, the irradiated and vehicle groups, papillary dermis showed the presence of a gross, thick, parallel-arranged, collagen fibers. Both treated groups (10 and 15% formulations) presented similar features regarding the collagenization pattern, showing a mixture of yellowish type I and greenish type III collagen fibers. The interfibrillary spaces were more evident than in irradiated and vehicle groups. Such morphological appearances were very similar to that observed in non irradiated group. Areas treated with the formulation containing Morinda citrifolia extract (10% and 15%) have enhanced protection against UV radiation. Finally, the extract was evaluated on murine malignant melanoma (cell line B16F10) in order to examine their cytotoxic effects on malignany cells. The extract at concentrations of 0.05 to 12.8 mg/mL did not show any cytotoxic effects in the B16F10 cell line. These can suggest that the extract showed no potential anti cancer in melanoma cells, and the extract have only photoprotection effects. In conclusion, the results showed that the formulations containing the extract protected the skin against UV-induced damage. / A exposição à radiação solar, particularmente a radiação ultravioleta (UV), tem uma variedade de efeitos nocivos à saúde humana. Alguns destes efeitos incluem formações de queimaduras solares, eritema, edema, melanoma, fotoenvelhecimento da pele e da supressão imune. Uma planta medicinal que tem sido vastamente utilizada para as mais variadas formas de manutenção da saúde, tem sido a Morinda citrifolia Linn. (Rubiaceae), comumente conhecida como noni. Os efeitos fotoprotetores de formulações para uso tópico com o extrato aquoso das folhas da Morinda citrifolia não foram investigados previamente. Assim, o presente estudo teve como objetivo estudar os benefícios potenciais da M. citrifolia em aplicação tópica na pele dorsal de camundongos expostos à radiação UVA-UVB. Primeiramente, o espectro de absorção das formulações com extrato (10% e 15%) foi avaliada por espectroscopia. O espectro mostrou bandas a 200 nm e em 240 nm e em regiões de absorção no UVA e UVB. In vivo, após 7 dias de tratamento e exposição à radição UVA-UVB, a espessura, perda transepidérmica de água (TEWL), eritema e alterações histológicas foram avaliadas. Os resultados de eficácia in vivo mostraram que os valores de espessura, TEWL e índices de eritema foram significativamente reduzidos pelo tratamento com as formulações contendo o extrato, comparados aos grupos controle irradiado e veículo irradiado. As medições histológicas em hematoxilina eosina mostraram que no grupo não irradiado a epiderme foi representada por uma superfície delgada e contínua. Não foram encontrados infiltrados inflamatórios nos tecidos dérmicos. Ambos os grupos irradiados e veículo apresentaram aumento da espessura da epiderme e hiperortoqueratose. A derme papilar apresentou intenso infiltrado inflamatório, composto principalmente de linfócitos, edema intersticial leve e hiperemia capilar e venular proeminente. Os grupos tratados apresentaram redução notável no conteúdo inflamatório e da hiperemia. Na coloração picrossírius, nos grupos controle irradiado e veículo irradiado, a derme papilar mostrou a presença de feixe de fibras colágenas espessas, grosseiras, de comprimento variável e disposição paralela. Ambos os grupos tratados (formulações de 10% e 15%) apresentaram características semelhantes quanto ao padrão de colagenização, mostrando uma mistura de fibras de colágeno tipo I e fibras de colágeno tipo III. Os espaços interfibrilares nos grupos tratados foram mais evidentes que nos grupos irradiados e do veículo. Tais aspectos morfológicos foram semelhantes às observadas no grupo não irradiado. Ficou evidente, através da morfologia e histologia, que as áreas tratadas com a formulação contendo Morinda citrifolia (10% e 15%) tiveram uma maior proteção contra a radiação UV Finalmente, o extrato foi avaliado em melanoma (linha de células B16F10), a fim de examinar os seus efeitos citotóxicos em células malígnas. O extrato com concentrações de 0,05 a 12,8 mg/mL não mostrou quaisquer efeitos citotóxicos na linhagem de células B16F10. Estes podem sugerir que o extrato não combate danos já estabelecidos em células, tendos efeitos apenas de fotoproteção, dos quais os mecanismos ainda precisam de estudo mais aprofundado. Em conclusão, os resultados demonstraram que as formulações contendo o extrato protegem a pele contra danos induzidos por radiação UV.
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Avaliação de alguns aspectos de toxicidade e eficácia do extrato etanólico de Eugenia dysenterica DC para uso dermocosmético / Evaluation of toxicity and efficacy of extract of leaves Eugenia dysenterica DC for use in dermocosmetic formulationsMoreira, Larissa Cleres 25 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The continued growth of dermocosmetics market in recent years has
motivated the search for new active compounds for treatment of skin signs.
Along with this new reality, awakened desire for natural products in
combination with sustainability and authenticity. Eugenia dysenterica DC
(Myrthaceae), popularly known as “cagaita”, has antioxidant potential similar
to vitamin C and therefore, the present study investigated efficacy of
standardized hydroalcoholic extract of E. dysenterica (EED) against aging
signs. Inhibition assays collagenase, elastase, and tyrosinase were
performed. The sun protection factor was investigated, as well as EED
provided photoprotection and cell regeneration in HFF-1 cell line. Also it was
investigated the effect of spontaneous melanogenesis and cytotoxicity in
B16F10 and B16F0 cells lines and Balb/c 3T3 cell line by the method of
reduction of the tetrazolium. It was also studied aspects of toxicity of extract
through phototoxicity test by neutral red uptake. Enzyme assays showed a
good inhibitory activity of elastase EED, inhibiting it by about 40% at a
concentration of 100 µg/mL. For collagenase and tyrosinase, the inhibition
can be considered moderate, ± 25% for same concentration. The EED
provided an increase of melanin content within ± 20% at a concentration of
30 µg/mL for B16F10 and B16F0. The EED offered no protection against
UVB rays, as well as just outlined a tendency to fotoproteger at UVA. For cell
regeneration, the extract provided recuperation the cells from 100 µg/mL, so
that cell viability reached 107.57 ± 14.92% at concentration of µg/mL.
Moreover, it is not phototoxic. Tests for cytotoxicity in 3T3 cells showed an
IC50 of 162.3 µg/mL and 100.0 ± µg/mL for B16F10 and B16F0. From data
analysis it was concluded that the EED is presented as a promising
constituent formulations for dermocosmetic anti-aging, due to its antienzymatic
and regenerating action and activity against anti-melanogenesis
disorders, as well as being safe as phototoxicity. / O crescimento consistente e contínuo do mercado de produtos
dermocosméticos nos últimos anos tem motivado a busca por novos
componentes ativos para o tratamento de sinais da pele. Juntamente com
essa nova realidade, despertou-se o desejo por produtos de origem natural
em associação com a sustentabilidade ambiental e a genuinidade, implícita a
estes produtos. Considerando que a Eugenia dysenterica DC (Myrthaceae),
popularmente conhecida como cagaita, possui potencial antioxidante
semelhante ao da vitamina C, neste trabalho investigou-se a eficácia do
extrato padronizado hidroalcoólico das folhas de E. dysenterica (EED) contra
sinais do envelhecimento, por meio dos ensaios de atividade inibitória de
colagenase, elastase e tirosinase e de fotoproteção/regeneração em
linhagem fibroblástica humana HFF-1. O fator de proteção solar foi
determinado por espectrofotometria. Investigou-se também o efeito sobre a
melanogênese espontânea em B16F10 e B16F0, bem como a viabiliade
celular do EED sobre as linhagens de melanoma murino B16F10, B16F0 e a
linhagem fibroblástica basal Balb/c 3T3 pelo método de redução do
tetrazolium. Investigou-se, ainda, aspectos da toxicidade do extrato por meio
do teste de fototoxicidade por captação de vermelho neutro. Os ensaios
enzimáticos indicaram uma boa atividade inibitória de elastase do EED,
inibindo-a em cerca de 40% na concentração de 100 µg/mL. Para
colagenase e tirosinase, a inibição pode ser considerada moderada, ± 25%
na mesma concentração. O EED proporcionou o aumento do conteúdo de
melanina em ± 20% na concentração de 30 µg/mL para B16F10 e B16F0. O
EED não ofereceu proteção contra raios UVB, assim como apenas delineou
uma tendência a fotoproteger em UVA. Quanto à regeneração celular, o
extrato proporcionou a recuperação das células a partir de 100 µg/mL, de
modo que a viabilidade celular alcançou 107,57 ± 14,92% na concentração
de 200 µg/mL. Além disso, não é fototóxico. Os testes de citotoxicidade em
3T3 revelaram uma CI50 de 162,3 µg/mL e ± 100,0 µg/mL para B16F10 e
B16F0. A partir da análise dos dados foi possível concluir que o EED
apresenta-se como um constituinte promissor para formulações
dermocosméticas antissinais, devido a sua ação antienzimática e
regeneradora e em distúrbios hipopigmentantes, além de se mostrar seguro
quanto à fototoxicidade.
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Caracterização clínico-histopatológica e avaliação terapêutica de fotoprotetor nas queilites actínicas / Clinical histopathological features and therapeutic evaluation of lip sunscreen on actinic cheilitisLigia Gonzaga Fernandes 30 January 2014 (has links)
A queilite actínica (QA) é uma doença que afeta a semimucosa labial, principalmente inferior, causada pela exposição crônica à radiação solar ultravioleta (UV). É uma lesão potencialmente maligna extremamente frequente e considerada precursora da grande maioria dos cânceres de lábio, em pacientes não fumantes. A etiologia da QA permite medidas preventivas de fotoproteção solar, porém grande parte da população não as utiliza em função do desconhecimento do risco potencial e falta de informação. De outro lado se acredita que o dano causado ao lábio é irreversível e que a adoção de medidas fotoprotetoras apenas limita o dano e que quadros de displasia intensa deveriam ser tratados de forma cirúrgica radical. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o efeito do uso de fotoprotetor labial, na forma de bastão, sobre parâmetros clínicos de severidade e grau de displasia histológica por meio de acompanhamento clínico e investigações microscópicas sucessivas. Foram selecionados pacientes que procuraram a Clínica de Diagnóstico Oral da FOUSP e apresentavam sinais clínicos sugestivos de QA. Os pacientes foram orientados quanto às condições de participação no trabalho de pesquisa e assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Após a confirmação de QA, em sequência ao procedimento de biópsia e análise histopatológica, os pacientes foram efetivamente incluídos no grupo de pesquisa. O local da biópsia incisional foi escolhido a partir do exame clínico e teste do azul de toluidina. Os pacientes foram orientados quanto ao uso do fotoprotetor e de barreiras físicas, sendo acompanhados a cada três meses para reavaliação clínica e reforço das medidas de fotoproteção. Após pelo menos seis meses de uso do fotoprotetor uma nova biópsia incisional foi realizada para avaliação histopatológica do quadro. Os espécimes de biópsia dos dois momentos foram analisados inicialmente por diversos patologistas (via rotina clínica-laboratório) e posteriormente por uma única patologista, mais especializada nessa área, cega em relação aos resultados anteriores. Vinte pacientes compuseram a casuística do trabalho, 12 homens e 8 mulheres, com idade média de 63 anos. De acordo com a análise histopatológica realizada via rotina do laboratório de patologia cirúrgica, dos 20 pacientes, dez apresentaram melhora das displasias e do quadro clínico; quatro permaneceram com as mesmas displasias, porém com melhora do quadro clínico; seis apresentaram piora do quadro histológico, porém houve melhora do quadro clínico em quatro deles. A análise realizada pela única patologista produziu resultados bastante diversos, registrando piora dos graus de displasia do primeiro para o segundo momento. Concluímos que a utilização do fotoprotetor produz melhora dos sinais clínicos exibidos pelos pacientes com QA e que os parâmetros clínicos não correspondem aos sinais de displasia histopatológica. Trata-se de doença ainda pouco reconhecida e valorizada tanto pela população quanto pelos profissionais da área de saúde com responsabilidade sobre essa área anatômica e estudos adicionais são requeridos para melhor compreensão da doença, normalização dos critérios de displasia microscópica e estabelecimento de características preditivas em relação à evolução carcinomatosa da doença. / Actinic cheilitis (AC) is an injury that mainly affects the lower lip vermilion, and it is caused by chronic exposure to ultraviolet light. It is a very frequent potentially malignant disorder and it is considered the precursor of most lip cancers, in non-smoker patients. The AC etiology provides preventive measures of sun light protection, but most people do not use it because are unaware of the potential risks and lacking knowledge. On the other hand it is believed that the damaged caused to the lip is irreversible and the introduction of photoprotective measures just contain the damage and cases of severe dysplasia should be treated with radical surgery. The main purpose of this study was to evaluate the use of sunscreen lip balm in stick form, under clinical parameters of severity and degree of histological dysplasia by clinical follow-up and sequential microscopic researches. Patients selected were those who sought Clínica de Diagnóstico Oral in FOUSP and presented suggested signs of AC were selected. They were informed about the research terms of participation as well as signed a free and informed consent term. After confirm the diagnosis of AC with biopsy procedure and histopathological analysis, patients were included in the research group. The incisional biopsy site was selected by clinical exam and toluidine blue test. Patients were instructed about the use of sunscreen lip balm and physical protection, all of them had follow up appointments every three months to clinical evaluation and reinforcement of the use the use of lip sunscreen. After at least six months of lip sunscreen use, a new incisional biopsy was performed for histopathological evaluation. The biopsy specimens of the two procedures were initially analyzed by several pathologists (via laboratory routine) and later by a single blinded pathologist, more specialized in this field. Twenty patients were included in the sample of the study, 12 men and 8 women with a mean age of 63 years. According to histopathological analysis by laboratory routine, ten out of the twenty patients showed improvement in dysplasia and clinical signs; four remained with the same dysplasias, but with improvement of clinical signs; six had worsening results in histopathological analysis, however four of them presented improvement of clinical signs. The analysis conducted by the single pathologist produced very different results, registering worsening degrees of dysplasia from the first to the second procedure. In conclusion the use of sunscreen lip balm produces improvement of clinical signs on the patients with AC as well as the clinical parameters do not match with the signs of histopathological dysplasia. It is a poorly recognized and undervalued disease by both population and healthy professionals with responsibility for this anatomic area. Additional studies are required for better understanding of the disease, standardization of the criteria of microscopic dysplasia and establishment of predictive features to the progression of carcinoma.
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Avaliação in vitro e in vivo do potencial fotoprotetor e/ou fotoquimioprotetor do extrato etanólico do epicarpo de Garcinia brasiliensis (EEEGb) / In vitro and in vivo photochemical/photoprotective potential of epicarp ethanolic extract of Garcinia brasiliensis (GbEEE)Figueiredo, Sônia Aparecida 21 March 2013 (has links)
A radiação solar ultravioleta (RUV) pode induzir efeitos à pele devidos a sua ação direta ou indireta, por meio da geração de radicais livres. Esses efeitos podem provocar diversas lesões na pele humana como o câncer de pele. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2012), este tipo de câncer corresponde a 25% de todos os tumores diagnosticados. Como medida profilática de proteção da pele contra os efeitos da radiação solar pode-se citar o uso de protetores solares, produtos tópicos adicionados de filtros solares UV sintéticos com propriedades de absorção e reflexão dos raios solares, e como medida preventiva é recomendado o uso de fotoquimioprotetores, produtos tópicos ou de administração oral incorporados de extratos vegetais ou substancias naturais isoladas com atividades antioxidante e/ou sequestradora de radicais livres e atividade anti-inflamatória. Os protetores solares são considerados produtos OTC, em alguns países, e por isso devem ter sua eficácia comprovada por métodos in vitro ou in vivo padronizados. Assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o potencial fotoprotetor e/ou fotoquimioprotetor do extrato etanólico do epicarpo de Garcinia brasiliensis usando métodos in vitro e in vivo, respectivamente. O extrato foi caracterizado quimicamente por medida dos teores de flavonoides, polifenois e lipídios e funcionalmente pela determinação da atividade antioxidante e/ou sequestradora de radicais livres por diferentes métodos in vitro. A citotoxidade e fotoestabilidade do extrato, como também, o potencial fotoprotetor do extrato e das formulações adicionadas deste em diferentes concentrações foram avaliados in vitro por medida da viabilidade celular de cultura de células de fibroblastos (L929). A eficácia fotoprotetora e/ou fotoquimioprotetora da formulação adicionada do extrato foi testada in vivo por medida das quantidades de GSH endógeno e das interleucinas IL-1? e TNF-?, como também, pela medida da atividade da mieloperoxidase, usando os camundongos hairless, como modelo animal. Os teores de flavonoides e polifenois de 3,4 mg EQ/g e 69,84 mg EAG/g, respectivamente, foram menores àqueles de outros extratos vegetais. Os menores teores de flavonoides e polifenois refletiram na menor atividade antioxidante desse extrato que apresentou valores de IC50 de 47,47 ?g/mL e 425,06 ?g/mL para atividade antioxidante determinada pelos métodos de DPPHo e peroxidação lipídica, respectivamente. O teor de lipídio encontrado foi de 45%, isto sugere que esse extrato deve ser armazenado em condições controladas para minimizar a sua instabilidade por meio da oxidação dos lipídios por reações oxidativas. Os estudos de citotoxidade mostraram que o extrato na concentração de 25 ?g/mL diminuiu em 40% a viabilidade das células L929. A citotoxidade do extrato foi maior quando exposto à radiação UVA que à UVB, sugerindo que este extrato pode ser mais fotoinstável à radiação UVA. Nos testes de fotoproteção empregando culturas de células, o extrato na concentração de 100 mg/mL e formulação adicionada de 20% de extrato aumentaram a viabilidade das células L929 expostas à radiação UVB na mesma proporção àquela do protetor solar comercial com FPS 15. Nos testes in vivo, a formulação adicionada de 20% de extrato mostrou eficácia fotoprotetora, protegeu o GSH da depleção, não permitiu o aumento da atividade da mieloperoxidase e das quantidades das citocinas, IL-1? e TNF- ?, na pele exposta à radiação UVB. / The solar ultraviolet radiation (UVR) can induce harmfull effects to the skin by direct action or through the generation of free radicals. These effects can cause various skin lesions such as skin cancer. According to the National Institute of Cancer (INCA, 2012) this type of cancer accounts for 25% of all tumors diagnosed in Brazil. In order to protect the skin against the effects of solar radiation it is recommended the use of sunscreens and topical products added to synthetic sunscreens with properties of absorption and reflection of solar rays. Moreover it is increasing the interest in the use of photochemoprotectors including topical or oral products incorporated with plant extracts or natural substances isolated with antioxidant and/or free radical scavenging and anti-inflammatory activity. Sunscreens are considered OTC products, in some countries, and therefore must have proven effective for in vitro or in vivo standardized. Thus, the present study aimed to investigate the photochemical/photoprotective potential of the ethanolic extract of the Garcinia brasiliensis epicarp using in vitro and in vivo methods, respectively. The extract was chemically characterized by measuring the levels of flavonoids, polyphenols and lipids and functionally by determining the antioxidant activity and/or free radical scavenging using different methods in vitro. The cytotoxicity and photostability of the extract and the photoprotective potential of the extract and formulations added extract with different concentrations of the extract were assessed in vitro by measurement of cell viability using cell culture of fibroblasts (L929). The photochemical/protoprotective effect of the formulation added with the extract was tested in vivo by measuring the amounts of endogenous GSH and interleukins IL-1? and TNF-?, besides by measuring myeloperoxidase activity using hairless mice as an animal model. The determined levels of flavonoids and polyphenols of 3.4 mg EQ/g and 69.84 mg GAE/g, respectively, were considered lower than those observed in other plant extracts. The lower levels of flavonoids and polyphenols reflected in lower antioxidant potential of the extract which showed IC50 values of 47.47 and 425.06 mg/mL for antioxidant activity determined by DPPHo and lipid peroxidation methods, respectively. The lipid content was found to be 45%, which suggests that this extract must be stored under controlled conditions to minimize their instability by oxidation of the lipids by oxidative reactions. Cytotoxicity studies showed that the extract at a concentration of 25 mg/mL decreased in 40% the viability of L929 cells. The cytotoxicity of the extract was higher when exposed to UVA than to UVB, suggesting that this extract might be more photoinstable to UVA radiation. In photoprotection tests employing cell culture the extract (100 mg/mL) and the formulation added with 20% of the extract increased the viability of L929 cells exposed to UVB radiation at the same rate to that observed when it was used a commercial sunscreen with an SPF of 15. In vivo results showed that the formulation added with 20% of the extract showed a photoprotective effect when observed the reduction of GSH depletion in treated mice as such as the reduction of myeloperoxidase activity and amounts of cytokines IL-1? and TNF-? in treated skin exposed to radiation UVB in comparison to the non-treated irradiated control.
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Avaliação in vivo de formulações fotoprotetoras comerciais e estudo do potencial anticarcinogênico do extrato de soja biotransformado em células de melanoma humano / In vivo evaluation of marketed photoprotective formulations and anticancer potential study of biotransformed soy extract in human melanoma cellsVilela, Fernanda Maria Pinto 05 July 2013 (has links)
Apesar de vários avanços no combate ao câncer, a incidência do câncer de pele tipo melanoma e a mortalidade relacionada a essa doença tem aumentado. Considerando-se que a radiação ultravioleta (UV) é o principal agente causador de diversos danos à pele, inclusive o câncer de pele, é de grande importância medir de forma adequada as propriedades fotoprotetoras dos filtros solares. Diante dos problemas provocados pelo uso de filtros solares, as pesquisas têm se voltado no sentido de encontrar produtos naturais com propriedades antioxidantes visto que já foi demonstrado que muitos desses agentes naturais possuem efeitos anticarcinogênico, e antimutagênico. Assim, um dos objetivos desse trabalho foi a avaliação de três formulações fotoprotetoras comerciais por meio de parâmetros bioquímicos não comumente utilizados, mas que refletem o efeito dessas formulações no sistema antioxidante natural da pele e também no processo inflamatório induzido pela radiação UV. Esses efeitos foram mensurados in vivo em camundongos sem pelos, utilizando-se como marcadores o antioxidante não enzimático glutationa reduzida (GSH), enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD), a enzima mieloperoxidase (MPO) e as citocinas IL-1? e TNF-?. Outro importante objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um extrato de soja biotransformado (ESB) pelo fungo A. awamori em células de melanoma humano das linhagens 451LU e A375, altamente metastáticas, e estudar os mecanismos de ação pelos quais o extrato induz a morte celular por apoptose nestas células e também avaliar o potencial desse extrato para a prevenção e tratamento do câncer de pele. Os resultados mostraram que com relação ao processo inflamatório induzido pela radiação UVB, verificou-se que o FPS, apesar de avaliar somente o eritema, é um bom indicador do nível de proteção da pele, uma vez que todas as formulações apresentaram um potencial protetor contra o aumento da atividade da MPO e liberação das citocinas pró-inflamatórias IL-1? e TNF-?. No entanto, as formulações não forneceram proteção contra a depleção do antioxidante endógeno GSH e, apesar de possuírem mesmo FPS 15 essas formulações apresentaram diferentes níveis de proteção com relação à redução da atividade da enzima SOD induzida pela radiação UV. Os resultados referentes ao estudo do ESB mostraram que o tratamento das células de melanoma altamente invasivas com o extrato resultou em inibição do crescimento/viabiliade das células associado com a indução de apoptose. As análises revelaram que o ESB resultou em indução da clivagem de PARP e ativação das caspases-3, -7 e -8; aumento da expressão de TNF-R2 e da expressão de TRAIL e do receptor DR4. Além disso, o tratamento das células de melanoma com o extrato ESB aumentou a fosforilação e ativação de IKK, degradação de I?B? e translocação de p65/NF?B para o núcleo. Apesar de ser geralmente aceito que a ativação do NF-?B seja responsável pela resistência à apoptose, neste estudo foi demonstrado que a estimulação da via do NF-?B é necessária pela indução da apoptose mediada pelo extrato ESB. Finalmente, conclui-se que as formulações fotoprotetoras devem ser avaliadas de forma mais profunda, empregando-se diferentes métodos a fim de se garantir formulações mais eficazes tanto contra os danos induzidos tanto pela radiação UVB quanto pela radiação UVA. Além disso, esses estudos identificaram uma atividade anticâncer do extrato ESB que é altamente relevante para a quimioprevenção/quimioterapia contra o câncer de pele tipo melanoma. / Despite several advances in fighting cancer, the incidence of melanoma type skin cancer and the mortality related to this disease have increased. Considering that ultraviolet radiation (UV) is the main causative agent of various skin damages, including skin cancer, it is of great importance to adequately measure the photoprotective properties of sunscreens. Considering the problems caused by the use of sunscreens, researches have been focused towards finding natural products with antioxidant properties as it has been shown that many of these natural agents possess anticarcinogenic and antimutagenic effects. Thus, an objective of this study was to evaluate three marketed photoprotective formulations through biochemical parameters not commonly used, but which reflect the effect of these formulations on the skin\'s natural antioxidant system and also in the inflammatory process induced by UV radiation. These effects were measured in vivo in hairless mice, employing as markers reduced glutathione (GSH), a non-enzymatic antioxidant; superoxide dismutase (SOD), an antioxidant enzyme; myeloperoxidase (MPO) enzyme and IL-1? and TNF-? cytokines. Another important objective of this study was to evaluate the effect of a biotransformed soy extract (BSE) by the A. awamori fungus against 451LU and A375 human melanoma cell strains, highly metastatic, and to study the action mechanisms by which the extract induces cell death by apoptosis in these cells; in addition it was intended to evaluate the potential of this extract for the prevention and treatment of skin cancer. The results demonstrated that regarding the inflammatory process induced by UVB irradiation, it was found that the FPS, although only assessing the erythema, is a good indicator of the level of skin protection, since all formulations showed a protector potential against the increased MPO activity and the release of IL-1? and TNF-? pro-inflammatory cytokines. Nevertheless, the formulations did not provide protection against the depletion of the GSH endogenous antioxidant and, despite having the same nominal SPF (SPF=15), these formulations showed different levels of protection with respect to the reduction of SOD activity induced by UV radiation. The results of the BSE study demonstrated that the treatment of highly invasive melanoma cells with the extract resulted in the cell growth/viability inhibition associated with the induction of apoptosis. The analysis revealed that BSE resulted in induction of PARP cleavage and activation of caspase-3, -7 and -8, increased expression of TNF-R2 and expression of TRAIL and DR4 receptor. Furthermore, the treatment of melanoma cells with BSE extract increased phosphorylation and activation of IKK, degradation of I?B? and translocation of p65/NF?B to the nucleus. Although it is generally accepted that the activation of NF-kB is responsible for resistance to apoptosis, this study demonstrated that the stimulation of NF-?B is required for the induction of apoptosis mediated by BSE extract. Finally, it is concluded that the photoprotective formulations should be more deeply evaluated, using different methods in order to ensure more effective formulations against damages induced both by UVB radiation and UVA radiation. In addition, these studies identified an anticancer activity of the BSE extract that is highly relevant to chemoprevention/chemotherapy against melanoma type skin cancer.
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Ecofisiologia comparativa entre gramíneas nativas e gramíneas exóticas invasoras em um Cerrado Campo Sujo, SP / Comparative ecophysiology of native and invasive grasses in a Campo Sujo formation-SP-BrasilDelabio, José Cristiano 01 July 2014 (has links)
As invasões por espécies exóticas vêm acarretando a homogeneização das comunidades naturais tornando-se; atualmente, a segunda principal causa da perda da biodiversidade. Entre os domínios brasileiros mais afetados está o Cerrado, que possui mais de 11 fitofisionomias e 33% de toda biodiversidade vegetal do país. As alterações pela atividade humana foram facilitadas em decorrência das áreas de Cerrado estarem dispostas em quase todo o território nacional e, na fisionomia de campo sujo, em particular, pela facilidade de mecanização e consequentemente pelo emprego da agricultura em larga escala. Dessa forma, foram inseridas gramíneas exóticas africanas para a melhoria da qualidade e produtividade do forrageio. Essas gramíneas se ajustaram tão bem em áreas de campo sujo que se expandiram desordenadamente e conduziram a um desequilíbrio estrutural e funcional destas áreas. O objetivo deste estudo foi investigar os padrões de utilização de recursos em gramíneas nativas e invasoras em um campo sujo levando em conta os períodos de maior e menor disponibilidade hídrica e os possíveis efeitos das variáveis microclimáticas sobre as respostas fisiológicas de gramíneas nativas e invasoras. A área de estudo localiza-se no Parque Estadual do Juquery, município de Franco da Rocha, Estado de São Paulo. As espécies utilizadas para o estudo foram as nativas: Tristachya leiostachya, Imperata brasiliensis, Axonopus pressus e Axonopus siccus. E as invasoras: Urochloa brizantha e Melinis minutiflora. As respostas fisiológicas frente às flutuações entre os períodos chuvoso e seco foram obtidas através de análises de trocas gasosas, análise de fluorescência e de medições das variáveis microclimáticas ao longo de 23 meses entre 8:00 e 12:00. Os resultados indicaram que gramíneas nativas investem 16% menos em fotoproteção do que gramíneas invasoras, sendo estas mais sensíveis aos fotodanos. No entanto, gramíneas nativas investem 13% a mais na síntese de clorofila total e se equivalem na capacidade de assimilação de carbono (A) e quanto as taxas de transporte de elétrons (ETR) indicando uma aprovável equivalência no uso da luz que pode estar associada a maiores taxas de eficiência no uso do nitrogênio em nativas tanto no período chuvoso (70%) quanto no seco (70%), além da ausência de diferença estatística no conteúdo de fósforo foliar por massa seca (Pmg/ms) e na eficiência no uso deste recurso (EUP). A condutância estomática (gs) e transpiração (E) foram respectivamente 22 e 60% maiores nas gramíneas nativas, por isso, a eficiência no uso da água foi 60% menor nestas em comparação às invasoras, tanto no período chuvoso quanto no seco. Tal regulação da condutância provavelmente esteve relacionada ao conteúdo de nitrogênio foliar que foi 100% maior nas invasoras no período chuvoso e 85% maior no período seco. Como esperado, gramíneas nativas apresentaram respostas de menor sensibilidade à seca em comparação às invasoras. Gramíneas invasoras, por sua vez, não corroboraram a expectativa de maior oportunismo em relação às nativas no período chuvoso quanto a captação de recursos, assim como, diferentemente do esperado, não se mostraram tão sensíveis à seca devido a um comportamento conservador no uso da água / Invasions by alien species are causing the homogenization of natural communities, becoming; currently the second leading cause of biodiversity loss. And among the most affected areas are the Brazilian Cerrado, which has more than 11 vegetation types and 33 % of all the country\'s biodiversity. The changes were facilitated by human activity due to the Cerrado areas are arranged in almost all the national territory. And in the face of dirty field, in particular, the ease of mechanization and consequently the employment of agriculture. Thus, African exotic grasses to improve the quality and productivity of foraging were inserted. These grasses have adjusted so well in areas of Cerrado dirty field that expanded wildly and led to a structural and functional imbalance of these areas. The aim of this study was to investigate the patterns of resource use of native grasses and weeds in a field Cerrado dirty taking into account periods of high and low water availability and the possible effects of microclimatic variables on the physiological responses of native and invasive grasses . The study area is located in the Juquery State Park, city of Franco da Rocha, State of Sao Paulo. The species used for the study were native: Tristachya leiostachya , Imperata brasiliensis , Axonopus pressus and Axonopus siccus. And the invaders: Urochloa brizantha and Melinis minutiflora. The physiological responses to fluctuations between wet and dry periods were obtained from analyzes of gas exchange, fluorescence analysis and measurements of microclimate variables over 23 months between 8:00 am and 12:00 am. The results indicate that native grasses Invest 16 % less than photoprotection grass weeds, which are more sensitive to photodamage. However, native grasses invest 13 % more in the synthesis of chlorophyll and are equivalent in capacity to carbon assimilation (A) and on the rate of electron transport (ETR) indicating an approvable equivalence in the use of light that can be associated with higher rates of nitrogen use efficiency in native both in the rainy season (70%) and the dry (70 %). Besides the lack of statistical difference in the content of phosphorus of leaf dry mass (Pmg/ms) and efficient use of this resource (EUP). The stomatal conductance (gs ) and transpiration ( E) were respectively 22 and 60 % higher in native grasses , so ; efficiency in water use was 60 % lower compared to these invasive both in the rainy season as in the dry. Such regulation conductance probably was related to leaf N content that was 100 % higher in invasive in the rainy season and 85 % higher in the dry season. As expected, responses of native grasses showed lower sensitivity to drought compared to invasive. Invasive grasses in tur ; does not support the expectation of greater opportunism in relation to native in the rainy season as fundraising , as well as , unlike expected, were not as sensitive to drought due to a more conservative behavior in water use
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Avaliação in vivo de formulações fotoprotetoras comerciais e estudo do potencial anticarcinogênico do extrato de soja biotransformado em células de melanoma humano / In vivo evaluation of marketed photoprotective formulations and anticancer potential study of biotransformed soy extract in human melanoma cellsFernanda Maria Pinto Vilela 05 July 2013 (has links)
Apesar de vários avanços no combate ao câncer, a incidência do câncer de pele tipo melanoma e a mortalidade relacionada a essa doença tem aumentado. Considerando-se que a radiação ultravioleta (UV) é o principal agente causador de diversos danos à pele, inclusive o câncer de pele, é de grande importância medir de forma adequada as propriedades fotoprotetoras dos filtros solares. Diante dos problemas provocados pelo uso de filtros solares, as pesquisas têm se voltado no sentido de encontrar produtos naturais com propriedades antioxidantes visto que já foi demonstrado que muitos desses agentes naturais possuem efeitos anticarcinogênico, e antimutagênico. Assim, um dos objetivos desse trabalho foi a avaliação de três formulações fotoprotetoras comerciais por meio de parâmetros bioquímicos não comumente utilizados, mas que refletem o efeito dessas formulações no sistema antioxidante natural da pele e também no processo inflamatório induzido pela radiação UV. Esses efeitos foram mensurados in vivo em camundongos sem pelos, utilizando-se como marcadores o antioxidante não enzimático glutationa reduzida (GSH), enzima antioxidante superóxido dismutase (SOD), a enzima mieloperoxidase (MPO) e as citocinas IL-1? e TNF-?. Outro importante objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de um extrato de soja biotransformado (ESB) pelo fungo A. awamori em células de melanoma humano das linhagens 451LU e A375, altamente metastáticas, e estudar os mecanismos de ação pelos quais o extrato induz a morte celular por apoptose nestas células e também avaliar o potencial desse extrato para a prevenção e tratamento do câncer de pele. Os resultados mostraram que com relação ao processo inflamatório induzido pela radiação UVB, verificou-se que o FPS, apesar de avaliar somente o eritema, é um bom indicador do nível de proteção da pele, uma vez que todas as formulações apresentaram um potencial protetor contra o aumento da atividade da MPO e liberação das citocinas pró-inflamatórias IL-1? e TNF-?. No entanto, as formulações não forneceram proteção contra a depleção do antioxidante endógeno GSH e, apesar de possuírem mesmo FPS 15 essas formulações apresentaram diferentes níveis de proteção com relação à redução da atividade da enzima SOD induzida pela radiação UV. Os resultados referentes ao estudo do ESB mostraram que o tratamento das células de melanoma altamente invasivas com o extrato resultou em inibição do crescimento/viabiliade das células associado com a indução de apoptose. As análises revelaram que o ESB resultou em indução da clivagem de PARP e ativação das caspases-3, -7 e -8; aumento da expressão de TNF-R2 e da expressão de TRAIL e do receptor DR4. Além disso, o tratamento das células de melanoma com o extrato ESB aumentou a fosforilação e ativação de IKK, degradação de I?B? e translocação de p65/NF?B para o núcleo. Apesar de ser geralmente aceito que a ativação do NF-?B seja responsável pela resistência à apoptose, neste estudo foi demonstrado que a estimulação da via do NF-?B é necessária pela indução da apoptose mediada pelo extrato ESB. Finalmente, conclui-se que as formulações fotoprotetoras devem ser avaliadas de forma mais profunda, empregando-se diferentes métodos a fim de se garantir formulações mais eficazes tanto contra os danos induzidos tanto pela radiação UVB quanto pela radiação UVA. Além disso, esses estudos identificaram uma atividade anticâncer do extrato ESB que é altamente relevante para a quimioprevenção/quimioterapia contra o câncer de pele tipo melanoma. / Despite several advances in fighting cancer, the incidence of melanoma type skin cancer and the mortality related to this disease have increased. Considering that ultraviolet radiation (UV) is the main causative agent of various skin damages, including skin cancer, it is of great importance to adequately measure the photoprotective properties of sunscreens. Considering the problems caused by the use of sunscreens, researches have been focused towards finding natural products with antioxidant properties as it has been shown that many of these natural agents possess anticarcinogenic and antimutagenic effects. Thus, an objective of this study was to evaluate three marketed photoprotective formulations through biochemical parameters not commonly used, but which reflect the effect of these formulations on the skin\'s natural antioxidant system and also in the inflammatory process induced by UV radiation. These effects were measured in vivo in hairless mice, employing as markers reduced glutathione (GSH), a non-enzymatic antioxidant; superoxide dismutase (SOD), an antioxidant enzyme; myeloperoxidase (MPO) enzyme and IL-1? and TNF-? cytokines. Another important objective of this study was to evaluate the effect of a biotransformed soy extract (BSE) by the A. awamori fungus against 451LU and A375 human melanoma cell strains, highly metastatic, and to study the action mechanisms by which the extract induces cell death by apoptosis in these cells; in addition it was intended to evaluate the potential of this extract for the prevention and treatment of skin cancer. The results demonstrated that regarding the inflammatory process induced by UVB irradiation, it was found that the FPS, although only assessing the erythema, is a good indicator of the level of skin protection, since all formulations showed a protector potential against the increased MPO activity and the release of IL-1? and TNF-? pro-inflammatory cytokines. Nevertheless, the formulations did not provide protection against the depletion of the GSH endogenous antioxidant and, despite having the same nominal SPF (SPF=15), these formulations showed different levels of protection with respect to the reduction of SOD activity induced by UV radiation. The results of the BSE study demonstrated that the treatment of highly invasive melanoma cells with the extract resulted in the cell growth/viability inhibition associated with the induction of apoptosis. The analysis revealed that BSE resulted in induction of PARP cleavage and activation of caspase-3, -7 and -8, increased expression of TNF-R2 and expression of TRAIL and DR4 receptor. Furthermore, the treatment of melanoma cells with BSE extract increased phosphorylation and activation of IKK, degradation of I?B? and translocation of p65/NF?B to the nucleus. Although it is generally accepted that the activation of NF-kB is responsible for resistance to apoptosis, this study demonstrated that the stimulation of NF-?B is required for the induction of apoptosis mediated by BSE extract. Finally, it is concluded that the photoprotective formulations should be more deeply evaluated, using different methods in order to ensure more effective formulations against damages induced both by UVB radiation and UVA radiation. In addition, these studies identified an anticancer activity of the BSE extract that is highly relevant to chemoprevention/chemotherapy against melanoma type skin cancer.
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Avaliação in vitro e in vivo do potencial fotoprotetor e/ou fotoquimioprotetor do extrato etanólico do epicarpo de Garcinia brasiliensis (EEEGb) / In vitro and in vivo photochemical/photoprotective potential of epicarp ethanolic extract of Garcinia brasiliensis (GbEEE)Sônia Aparecida Figueiredo 21 March 2013 (has links)
A radiação solar ultravioleta (RUV) pode induzir efeitos à pele devidos a sua ação direta ou indireta, por meio da geração de radicais livres. Esses efeitos podem provocar diversas lesões na pele humana como o câncer de pele. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA, 2012), este tipo de câncer corresponde a 25% de todos os tumores diagnosticados. Como medida profilática de proteção da pele contra os efeitos da radiação solar pode-se citar o uso de protetores solares, produtos tópicos adicionados de filtros solares UV sintéticos com propriedades de absorção e reflexão dos raios solares, e como medida preventiva é recomendado o uso de fotoquimioprotetores, produtos tópicos ou de administração oral incorporados de extratos vegetais ou substancias naturais isoladas com atividades antioxidante e/ou sequestradora de radicais livres e atividade anti-inflamatória. Os protetores solares são considerados produtos OTC, em alguns países, e por isso devem ter sua eficácia comprovada por métodos in vitro ou in vivo padronizados. Assim, o presente trabalho teve como objetivo investigar o potencial fotoprotetor e/ou fotoquimioprotetor do extrato etanólico do epicarpo de Garcinia brasiliensis usando métodos in vitro e in vivo, respectivamente. O extrato foi caracterizado quimicamente por medida dos teores de flavonoides, polifenois e lipídios e funcionalmente pela determinação da atividade antioxidante e/ou sequestradora de radicais livres por diferentes métodos in vitro. A citotoxidade e fotoestabilidade do extrato, como também, o potencial fotoprotetor do extrato e das formulações adicionadas deste em diferentes concentrações foram avaliados in vitro por medida da viabilidade celular de cultura de células de fibroblastos (L929). A eficácia fotoprotetora e/ou fotoquimioprotetora da formulação adicionada do extrato foi testada in vivo por medida das quantidades de GSH endógeno e das interleucinas IL-1? e TNF-?, como também, pela medida da atividade da mieloperoxidase, usando os camundongos hairless, como modelo animal. Os teores de flavonoides e polifenois de 3,4 mg EQ/g e 69,84 mg EAG/g, respectivamente, foram menores àqueles de outros extratos vegetais. Os menores teores de flavonoides e polifenois refletiram na menor atividade antioxidante desse extrato que apresentou valores de IC50 de 47,47 ?g/mL e 425,06 ?g/mL para atividade antioxidante determinada pelos métodos de DPPHo e peroxidação lipídica, respectivamente. O teor de lipídio encontrado foi de 45%, isto sugere que esse extrato deve ser armazenado em condições controladas para minimizar a sua instabilidade por meio da oxidação dos lipídios por reações oxidativas. Os estudos de citotoxidade mostraram que o extrato na concentração de 25 ?g/mL diminuiu em 40% a viabilidade das células L929. A citotoxidade do extrato foi maior quando exposto à radiação UVA que à UVB, sugerindo que este extrato pode ser mais fotoinstável à radiação UVA. Nos testes de fotoproteção empregando culturas de células, o extrato na concentração de 100 mg/mL e formulação adicionada de 20% de extrato aumentaram a viabilidade das células L929 expostas à radiação UVB na mesma proporção àquela do protetor solar comercial com FPS 15. Nos testes in vivo, a formulação adicionada de 20% de extrato mostrou eficácia fotoprotetora, protegeu o GSH da depleção, não permitiu o aumento da atividade da mieloperoxidase e das quantidades das citocinas, IL-1? e TNF- ?, na pele exposta à radiação UVB. / The solar ultraviolet radiation (UVR) can induce harmfull effects to the skin by direct action or through the generation of free radicals. These effects can cause various skin lesions such as skin cancer. According to the National Institute of Cancer (INCA, 2012) this type of cancer accounts for 25% of all tumors diagnosed in Brazil. In order to protect the skin against the effects of solar radiation it is recommended the use of sunscreens and topical products added to synthetic sunscreens with properties of absorption and reflection of solar rays. Moreover it is increasing the interest in the use of photochemoprotectors including topical or oral products incorporated with plant extracts or natural substances isolated with antioxidant and/or free radical scavenging and anti-inflammatory activity. Sunscreens are considered OTC products, in some countries, and therefore must have proven effective for in vitro or in vivo standardized. Thus, the present study aimed to investigate the photochemical/photoprotective potential of the ethanolic extract of the Garcinia brasiliensis epicarp using in vitro and in vivo methods, respectively. The extract was chemically characterized by measuring the levels of flavonoids, polyphenols and lipids and functionally by determining the antioxidant activity and/or free radical scavenging using different methods in vitro. The cytotoxicity and photostability of the extract and the photoprotective potential of the extract and formulations added extract with different concentrations of the extract were assessed in vitro by measurement of cell viability using cell culture of fibroblasts (L929). The photochemical/protoprotective effect of the formulation added with the extract was tested in vivo by measuring the amounts of endogenous GSH and interleukins IL-1? and TNF-?, besides by measuring myeloperoxidase activity using hairless mice as an animal model. The determined levels of flavonoids and polyphenols of 3.4 mg EQ/g and 69.84 mg GAE/g, respectively, were considered lower than those observed in other plant extracts. The lower levels of flavonoids and polyphenols reflected in lower antioxidant potential of the extract which showed IC50 values of 47.47 and 425.06 mg/mL for antioxidant activity determined by DPPHo and lipid peroxidation methods, respectively. The lipid content was found to be 45%, which suggests that this extract must be stored under controlled conditions to minimize their instability by oxidation of the lipids by oxidative reactions. Cytotoxicity studies showed that the extract at a concentration of 25 mg/mL decreased in 40% the viability of L929 cells. The cytotoxicity of the extract was higher when exposed to UVA than to UVB, suggesting that this extract might be more photoinstable to UVA radiation. In photoprotection tests employing cell culture the extract (100 mg/mL) and the formulation added with 20% of the extract increased the viability of L929 cells exposed to UVB radiation at the same rate to that observed when it was used a commercial sunscreen with an SPF of 15. In vivo results showed that the formulation added with 20% of the extract showed a photoprotective effect when observed the reduction of GSH depletion in treated mice as such as the reduction of myeloperoxidase activity and amounts of cytokines IL-1? and TNF-? in treated skin exposed to radiation UVB in comparison to the non-treated irradiated control.
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Ecofisiologia comparativa entre gramíneas nativas e gramíneas exóticas invasoras em um Cerrado Campo Sujo, SP / Comparative ecophysiology of native and invasive grasses in a Campo Sujo formation-SP-BrasilJosé Cristiano Delabio 01 July 2014 (has links)
As invasões por espécies exóticas vêm acarretando a homogeneização das comunidades naturais tornando-se; atualmente, a segunda principal causa da perda da biodiversidade. Entre os domínios brasileiros mais afetados está o Cerrado, que possui mais de 11 fitofisionomias e 33% de toda biodiversidade vegetal do país. As alterações pela atividade humana foram facilitadas em decorrência das áreas de Cerrado estarem dispostas em quase todo o território nacional e, na fisionomia de campo sujo, em particular, pela facilidade de mecanização e consequentemente pelo emprego da agricultura em larga escala. Dessa forma, foram inseridas gramíneas exóticas africanas para a melhoria da qualidade e produtividade do forrageio. Essas gramíneas se ajustaram tão bem em áreas de campo sujo que se expandiram desordenadamente e conduziram a um desequilíbrio estrutural e funcional destas áreas. O objetivo deste estudo foi investigar os padrões de utilização de recursos em gramíneas nativas e invasoras em um campo sujo levando em conta os períodos de maior e menor disponibilidade hídrica e os possíveis efeitos das variáveis microclimáticas sobre as respostas fisiológicas de gramíneas nativas e invasoras. A área de estudo localiza-se no Parque Estadual do Juquery, município de Franco da Rocha, Estado de São Paulo. As espécies utilizadas para o estudo foram as nativas: Tristachya leiostachya, Imperata brasiliensis, Axonopus pressus e Axonopus siccus. E as invasoras: Urochloa brizantha e Melinis minutiflora. As respostas fisiológicas frente às flutuações entre os períodos chuvoso e seco foram obtidas através de análises de trocas gasosas, análise de fluorescência e de medições das variáveis microclimáticas ao longo de 23 meses entre 8:00 e 12:00. Os resultados indicaram que gramíneas nativas investem 16% menos em fotoproteção do que gramíneas invasoras, sendo estas mais sensíveis aos fotodanos. No entanto, gramíneas nativas investem 13% a mais na síntese de clorofila total e se equivalem na capacidade de assimilação de carbono (A) e quanto as taxas de transporte de elétrons (ETR) indicando uma aprovável equivalência no uso da luz que pode estar associada a maiores taxas de eficiência no uso do nitrogênio em nativas tanto no período chuvoso (70%) quanto no seco (70%), além da ausência de diferença estatística no conteúdo de fósforo foliar por massa seca (Pmg/ms) e na eficiência no uso deste recurso (EUP). A condutância estomática (gs) e transpiração (E) foram respectivamente 22 e 60% maiores nas gramíneas nativas, por isso, a eficiência no uso da água foi 60% menor nestas em comparação às invasoras, tanto no período chuvoso quanto no seco. Tal regulação da condutância provavelmente esteve relacionada ao conteúdo de nitrogênio foliar que foi 100% maior nas invasoras no período chuvoso e 85% maior no período seco. Como esperado, gramíneas nativas apresentaram respostas de menor sensibilidade à seca em comparação às invasoras. Gramíneas invasoras, por sua vez, não corroboraram a expectativa de maior oportunismo em relação às nativas no período chuvoso quanto a captação de recursos, assim como, diferentemente do esperado, não se mostraram tão sensíveis à seca devido a um comportamento conservador no uso da água / Invasions by alien species are causing the homogenization of natural communities, becoming; currently the second leading cause of biodiversity loss. And among the most affected areas are the Brazilian Cerrado, which has more than 11 vegetation types and 33 % of all the country\'s biodiversity. The changes were facilitated by human activity due to the Cerrado areas are arranged in almost all the national territory. And in the face of dirty field, in particular, the ease of mechanization and consequently the employment of agriculture. Thus, African exotic grasses to improve the quality and productivity of foraging were inserted. These grasses have adjusted so well in areas of Cerrado dirty field that expanded wildly and led to a structural and functional imbalance of these areas. The aim of this study was to investigate the patterns of resource use of native grasses and weeds in a field Cerrado dirty taking into account periods of high and low water availability and the possible effects of microclimatic variables on the physiological responses of native and invasive grasses . The study area is located in the Juquery State Park, city of Franco da Rocha, State of Sao Paulo. The species used for the study were native: Tristachya leiostachya , Imperata brasiliensis , Axonopus pressus and Axonopus siccus. And the invaders: Urochloa brizantha and Melinis minutiflora. The physiological responses to fluctuations between wet and dry periods were obtained from analyzes of gas exchange, fluorescence analysis and measurements of microclimate variables over 23 months between 8:00 am and 12:00 am. The results indicate that native grasses Invest 16 % less than photoprotection grass weeds, which are more sensitive to photodamage. However, native grasses invest 13 % more in the synthesis of chlorophyll and are equivalent in capacity to carbon assimilation (A) and on the rate of electron transport (ETR) indicating an approvable equivalence in the use of light that can be associated with higher rates of nitrogen use efficiency in native both in the rainy season (70%) and the dry (70 %). Besides the lack of statistical difference in the content of phosphorus of leaf dry mass (Pmg/ms) and efficient use of this resource (EUP). The stomatal conductance (gs ) and transpiration ( E) were respectively 22 and 60 % higher in native grasses , so ; efficiency in water use was 60 % lower compared to these invasive both in the rainy season as in the dry. Such regulation conductance probably was related to leaf N content that was 100 % higher in invasive in the rainy season and 85 % higher in the dry season. As expected, responses of native grasses showed lower sensitivity to drought compared to invasive. Invasive grasses in tur ; does not support the expectation of greater opportunism in relation to native in the rainy season as fundraising , as well as , unlike expected, were not as sensitive to drought due to a more conservative behavior in water use
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Alterações bioquímicas em espécies do gênero Alternanthera quando expostas à radiação UV-B e UV-C / Biochemical alterations in species of genus Alternanthera exposed to UV-B and UV-C radiationsKlein, Fátima Rosane Schuquel 21 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-21 / The knowledge about ultraviolet (UV) effects in medicinal plants is still limited when compared with what is already known about other environmental factors. To investigate this issue we carried out two experiments: the first aimed to study the production of betalains, total flavonoid, and antioxidant activity in plants of Alternanthera sessilis, Alternanthera brasiliana, Alternanthera tenella, and Alternanthera philoxeroides, which were exposed to UV-B radiation (280-315 nm) for different periods; the second performed the same analyses, adding the investigation of the antioxidant enzymes in A. sessilis, A. brasiliana, and A. philoxeroides, submitted to UV-C (100-280 nm) for different periods of exposure. In the first experiment, the plants grown for 50 days in greenhouse were exposed to different UV-B irradiation periods (0, 2, 4, 6, and 8 hours). The collections were conducted in two periods, immediately after each exposure time (0h) and after 24 hours, to view a possible recovery. During the period inside the greenhouse, the plants remained under natural light. The experimental design was completely randomized, in 4 x 5 x 2 factorial scheme with five replicates by treatment, each one represented by a plant. Among the species studied, A. sessilis showed higher levels of total betacyanins, betaxanthin, flavonoids, and greater antioxidant capacity compared to other species throughout the period of exposure to radiation. We observed that in the species A. sessilis and A. brasiliana the recovery time favored an increase in the production of these compounds. The species A. tenella and A. philoxeroides showed no increase in the production of their metabolites, after UV-B radiation exposure. A randomized experiment in factorial design 3 x 5 was conducted to analyze the effects of UV-C radiation with three species A. sessilis, A. brasiliana, and A. philoxeroides for times intervals of 0, 5, 10, 15, and 20 min, with five replicates for treatment. A. sessilis showed a higher increase in metabolites under UV-C radiation between 10 and 12 minutes of exposure; in A. brasiliana it was observed after 16 minutes of exposure. The species A. philoxeroides showed no increase in its content after irradiation, remaining equal to control. For the activity of the enzyme superoxide dismutase (SOD), the species showed no significantly differences, but for catalase (CAT) and ascorbate peroxidase (APX) showed greater activity. An increase in malondialdehyde (MDA) content under UV-C radiation was viewed in A. philoxeroides and A. sessilis. In this experiment it was observed that both radiations caused changes in the content of total betacyanins, betaxanthin, and flavonoids in the species A. sessilis and A. brasiliana, and UV-C radiation changed enzymatic activity only in the species A. philoxeroides. These changes depend on the time exposure to radiation and the defense mechanisms triggered. / Ainda é limitado o conhecimento dos efeitos da radiação ultravioleta (UV) em plantas medicinais quando comparados com o que já se conhece sobre outros fatores ambientais. Para investigar essas foram realizados dois experimentos: o primeiro com o objetivo de estudar a produção de betalaínas, flavonoides totais e atividade antioxidante em plantas de Alternanthera sessilis, Alternanthera brasiliana, Alternanthera tenella e Alternanthera philoxeroides expostas por diferentes períodos à radiação UV-B (280-315 nm) e, no segundo foram realizadas as mesmas análises, sendo, nesse caso investigada também a resposta de enzimas antioxidantes em A. sessilis, A. brasiliana e A. philoxeroides submetidas a diferentes tempos de exposição à UV-C (100-280 nm). No primeiro experimento, plantas cultivadas há 50 dias em casa de vegetação foram expostas a diferentes tempos de radiação UV-B (0, 2, 4, 6 e 8 horas). As coletas foram realizadas em dois períodos, imediatamente após cada tempo de exposição (0h) e após 24h dos mesmos, para visualizar uma possível recuperação. Até a realização da segunda coleta as plantas permaneceram sob iluminação natural, em casa de vegetação. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso em esquema fatorial 4 x 5 x 2 com 5 repetições por tratamento, sendo cada uma representada por uma planta. Dentre as espécies em estudo, A. sessilis foi a que apresentou maior teor de betacianinas totais, betaxantina, flavonoides e maior poder antioxidante quando comparada com as demais espécies em todos os tempos de exposição à radiação. Nas espécies A. sessilis e A. brasiliana foi observado que o tempo de recuperação favoreceu o aumento da produção desses compostos. As espécies A. tenella e A. philoxeroides não apresentaram incremento nos seus metabólitos após exposição à radiação UV-B. Para analisar os efeitos da radiação UV-C foi delineado um experimento inteiramente ao acaso em esquema fatorial 3 x 5, com três espécies (A. sessilis, A. brasiliana e A. philoxeroides) em cinco tempos de radiação (0, 5, 10, 15 e 20 min), com cinco repetições por tratamento. Os resultados dos metabólitos estudados diante da radiação UV-C demonstraram que houve maior incremento destes compostos em A. sessilis, entre 10 e 12 minutos de exposição e em A. brasiliana após 16 minutos de exposição. A espécie A. philoxeroides não apresentou incremento do seu conteúdo depois de irradiadas mantendo-se iguais ao controle. Para a atividade da enzima SOD (Superóxido dismutase), as espécies não apresentaram diferenças significativas enquanto para CAT (Catalase) e APX (Ascorbato peroxidase), A. philoxeroides mostrou maior atividade. Aumento do conteúdo de MDA (malondialdeído) foi verificado em A. philoxeroides e A. sessilis diante da radiação UV-C. Nas condições deste experimento observou-se que ambas as radiações promovem mudanças no conteúdo de betacianinas totais, betaxantinas, e flavonoides nas espécies A. sessilis e A. brasiliana e que a radiação UV-C altera a atividade enzimática somente na espécie A. philoxeroides.Estas mudanças dependem do tempo de exposição e dos mecanismos de defesa acionados diante das radiações.
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