Spelling suggestions: "subject:"fracture desistance"" "subject:"fracture coresistance""
31 |
Avaliação de dois diferentes planejamentos de próteses totais fixas implantossuportadas, comparando as técnicas de fabricação das infraestruturas: tecnologia CAD-CAM, fundição convencional e barra articulada / Evaluation of two different designs of full-arch implant-supported fixed dentures, comparing the infrastructure manufacturing techniques: CAD-CAM technology, conventional casting and Articulated BarSilva, Rafael Cândido Pedroso e 27 January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar dois diferentes planejamentos de próteses totais fixas implantossuportadas, comparando as técnicas de fabricação das infraestruturas: tecnologia CAD-CAM, fundição convencional e Barra Articulada. Após ciclagem termomecânica, foram analisadas a perda de torque dos parafusos protéticos e adaptação marginal vertical e horizontal. Ao final, as próteses foram submetidas a ensaios de fadiga acelerada progressiva e resistência à fratura. Foram confeccionadas 48 próteses totais fixas implantossuportadas, as quais foram divididas inicialmente em dois grupos, G1 protocolo convencional; G2 - “All-on-4”. De acordo com a técnica de fabricação das infraestruturas, estes grupos foram divididos em três subgrupos, A - tecnologia CAD-CAM; B - fundição convencional; C - Barra Articulada, proporcionando seis amostragens diferentes: G1A, G1B, G1C, G2A, G2B e G2C (n=8). Todas as próteses foram avaliadas em relação à adaptação marginal vertical e horizontal, utilizando MicroCT, antes e após a ciclagem termomecânica (2.000.000 de ciclos). A perda de torque dos parafusos protéticos foi analisada antes (T0), após 1.000.000 (T1) e 2.000.000 de ciclos (T2). Após este ensaio, as próteses foram submetidas ao teste de fadiga acelerada progressiva (n=8) e em sequência, ensaio de resistência à fratura (n=6). A perda de torque teve diferença significante para todos os tempos comparados (p<0,01), exceto em G2B, onde a comparação entre T1 - T2 não mostrou diferença significante (p=0,72). A comparação entre G1 e G2 não foi significante. A comparação entre os subgrupos A, B e C teve diferenças significantes em G1T1, G1T2, G2T1 e G2T2 quando comparados os subgrupos A - B e B - C, todos com (p<0,01). Não houve diferenças significantes para a adaptação marginal vertical e horizontal antes e depois da ciclagem em todos os grupos. Na comparação de G1 e G2, houve diferença significante para a adaptação vertical e horizontal apenas no subgrupo B, nos dois tempos, ambos com (p <0,01). Na comparação dos subgrupos A, B e C, houve diferenças significantes em G1 antes e depois; e G2 antes e depois, quando comparados os subgrupos A - B e B - C, todos com (p<0,01) para a adaptação vertical e horizontal. Já para a adaptação horizontal, esta comparação foi significante apenas em G2 antes e depois, ambos com (p=0,02). Em relação à resistência à fratura, a comparação entre G1 e G2, foi significante em todos os subgrupos, A e C (p<0,01), B (p=0,02). A comparação dos subgrupos A, B e C, também foi significante em relação à resistência à fratura das próteses em todos os grupos (p<0,01). Pode-se concluir que a simulação de ciclos mastigatórios teve influência significante sobre a perda de torque dos parafusos protéticos, porém não influenciou significativamente a adaptação marginal vertical e horizontal das próteses; desadaptações marginais influenciaram significativamente no afrouxamento dos parafusos protéticos; as próteses dos subgrupos A e C obtiveram resultados significantemente melhores para a adaptação marginal vertical e horizontal quando comparadas às do subgrupo B, sendo que na adaptação horizontal, as do subgrupo A tiveram resultados melhores que as do C; a quantidade e distribuição dos implantes não influenciou na perda de torque dos parafusos protéticos em todas as situações, porém teve influência significativa na adaptação marginal vertical e horizontal das próteses do subgrupo B; todas as próteses sobreviveram ao ensaio de fadiga acelerada progressiva; em relação ao ensaio de resistência à fratura, as próteses do G2, tiveram resultados significantemente melhores que as do G1, o subgrupo B obteve valores significantemente maiores de resistência na região do cantilever, quando comparadas ao subgrupos A e C; o subgrupo A obteve os menores valores de resistência. / The objective of this study was evaluate two different designs of full-arch implant-supported fixed dentures, comparing the infrastructure manufacturing techniques: CAD-CAM technology, conventional casting and Articulated Bar. After thermomechanical cycling, were analyzed prosthetic screws loosening and vertical and horizontal marginal adaptation. In the end, the prostheses were submitted to tests of progressive accelerated fatigue and fracture resistance. Were made 48 implant-supported fixed dentures, which initially were divided into two groups, G1 - conventional protocol; G2 - \"All-on-4\". According to the technique of manufacturing infrastructure, these groups were divided into three subgroups: A - CAD-CAM technology; B - conventional casting; C - Articulated bar, providing six different samples: G1A, G1B, G1C, G2A, G2B e G2C (n=8). All samples were evaluated in the vertical and horizontal marginal adaptation using MicroCT before and after the thermomechanical cycling (2,000,000 cycles). The loosening of the prosthetic screws was analyzed before (T0), 1,000,000 (T1) and 2,000,000 cycles (T2). After this test, the prostheses were submitted to progressive accelerated fatigue test (n = 8) and sequentially fracture resistance test (n = 6). The prosthetic screw loosening has significant difference for all time compared (p <0.01), except in G2B where the comparison between T1 - T2 showed no significant difference (p = 0.72). The comparison between G1 and G2 was not significant. The comparison between subgroups A, B and C had significant differences in G1T1, G1T2, G2T1 and G2T2 compared subgroups A - B, B - C, all of (p <0.01). There were no significant differences for vertical and horizontal marginal adaptation before and after cycling in all groups. Compared to G1 and G2, there was a significant difference for vertical and horizontal adjustment only in the subgroup B in two stages, both (p <0.01). In the comparison of subgroups A, B and C, there were significant differences G1 before and after; and G2 before and after, when compared subgroups A - B, B - C, all of (p <0.01) for vertical and horizontal adaptation. As for the horizontal adaptation, this comparison was significant only in G2 before and after, with both (p = 0.02). With regard to fracture resistance, the comparison between G1 and G2 was significant in all subgroups, A and C (p <0.01), B (p = 0.02). The comparison of subgroups A, B and C was also significant compared to the fracture resistance of the prosthesis in all groups (p <0.01). It can be concluded that the simulation of mechanical cycling had significant influence on the loosening of prosthetic screws, but did not significantly influence the vertical and horizontal marginal fit of the prosthesis; marginal adaptation significantly influenced the loosening of prosthetic screws; the prostheses of the subgroups A and C had significantly better results for the vertical and horizontal marginal adaptation when compared to the subgroup B, and in the horizontal adaptation, the sub-group A had better results than those of C; the amount and distribution of the implants did not affect the prosthetic screws loosening in all situations, but had significantly influence in vertical and horizontal marginal adaptation of subgroup B prostheses; all samples survived in progressive accelerated fatigue test; in relation to the fracture resistance test, the prosthesis G2, had significantly better results than the G1, the B subgroup achieved significantly higher values of resistance in the cantilever region, when compared to subgroups A and C; the subgroup C obtained the smallest resistance.
|
32 |
Influência do bisel na resistência à fratura de dentes restaurados com resina composta / The influence of bevel in the fracture resistance of teeth with composite resin restorationsValera, Fabiano Bassalobre 16 October 2007 (has links)
Avaliou-se a resistência à fratura de dentes pré-molares, com e sem bisel no ângulo cavo-superficial, restaurados com resina composta. Noventa dentes prémolares superiores foram divididos em 9 grupos. O grupo 1, considerado controle positivo, constituiu-se de dentes hígidos. Os grupos de 2 a 9 receberam cavidades de Classe II MOD, com medidas padronizadas. Os grupos de 6 a 9, além das cavidades, tiveram os tetos das câmaras pulpares removidos. Para os grupos 2, 3, 6 e 7, o ângulo cavo-superficial apresentou-se nítido e sem bisel; grupos 4 e 8, bisel côncavo em toda cavidade; grupos 5 e 9, bisel apenas na porção oclusal da cavidade. Os dentes dos grupos 2 e 6 não foram restaurados, sendo considerados controle negativo. Para os demais grupos, procedeu-se a restauração das cavidades com sistema restaurador adesivo pela técnica direta. Todos os espécimes foram avaliados quanto a resistência à fratura, em uma maquina de teste universal (Emic - DL 2000), com célula de carga de 500Kgf, regulada a uma carga máxima de 450Kgf, com uma leitura mínima de 0,05Kgf de precisão. Os resultados foram submetidos à análise de variância a um critério e ao teste de Tukey para comparação entre os grupos. Constatou-se que houve diferença significante entre os grupos estudados, quando considerados os diferentes tratamentos do ângulo cavo-superficial (variável independente) e a resistência à fratura obtida (variável dependente) (p<0,05). A remoção de tecido dentário pela confecção de cavidades diminuiu a resistência à fratura do órgão dentário, sendo que em intervenções mais extensas, com a remoção de estrutura de reforço, como o teto da câmara pulpar, esta resistência se apresentou ainda menor. A confecção de bisel em todo o ângulo cavo-superficial, em cavidades de Classe II, proveu um aumento significante da resistência à fratura, quando comparado aos dentes que apresentaram o ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel, tanto em dentes com ou sem remoção do teto da câmara pulpar. Além disso, dentes que apresentaram bisel em todo o ângulo cavo-superficial de cavidades de Classe II, tanto com ou sem intervenção endodôntica, mostraram os melhores padrões de fratura, preservando quase que em sua totalidade a integridade do remanescente dentário. / The fracture resistance of upper premolar teeth with and without cavosurface bevel, restored with composite resin material was evaluated. Ninety upper premolar teeth were divided into 9 groups. The group 1, considered as a positive control, was composed of sound teeth. Groups 2 to 9 receive Class II MOD preparation cavities with standardized measures. Groups from 6 to 9 had the roof of the pulp chamber removed. In groups 2, 3, 6, and 7, the cavosurface angle was evident and without bevel; groups 4 and 8, a concave bevel around the entire cavity; groups 5 and 9, the bevel was only placed in the oclusal portion of the cavity. Teeth in groups 2 and 6 were not restored, and considered as negative controls. In the other groups, cavities were directly restored with an adhesive resin system. All specimens were evaluated until load to fracture in a Universal Testing Machine (Emic DL 2000), with a load cell of 500Kgf, maximum load of 450Kgf, and 0,05kgf of standard error. Results were submitted to one-way analysis of variance and Tukey\'s test for group comparisons. There was a significant difference among the studied groups regarding the different treatments on the cavosurface angle (independent variable) and the fracture resistance (dependent variable) (p<0.05). Removal of tooth structure through cavity preparation diminished the fracture resistance values, being that in more extensive preparation (removal of the roof of pulp chamber), this value was lower. The bevel placed around the entire cavosurface angle in Class II cavities significantly increased the fracture resistance, when compared to teeth with a clear cavosurface angle but without bevel, either in teeth with or without removal of the roof of pulp chamber. Besides, teeth with bevel around the entire cavosurface angle with or without endodontic therapy showed the best fracture patterns, almost completely preserving tooth integrity.
|
33 |
ANÁLISE DE SOBREVIDA E RESISTÊNCIA À FRATURA DE RAÍZES FRAGILIZADAS RESTAURADAS COM DIFERENTES PINOS INTRARRADICULARES / SURVIVAL ANALYSIS AND FRACTURE RESISTANCE OF WEAKENED ROOTS RESTORED WITH DIFFERENT SYSTEMS POSTSWandscher, Vinicius Felipe 23 March 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objectives: To evaluate the survival analysis and the fracture resistance of weakened (W) and not weakened (NW) roots restored with different intracanal systems posts.
Methods: Eighty teeth were sectioned in 16mm and prepared in 12mm with a custom drill. Fifty roots were weakened with a tapered diamond drill and 30 kept without weakening. The specimens were embedded with acrylic-resin in PVC cylinders until 3mm coronal (bone limit) and the periodontal ligament was simulated with polyether material. The experimental design was: G1 and G2: cast and post core (Golden Alloy) with (CPC-GL W) or without (CPC GL NW) weakened roots, respectively; G3 and G4: cast and post core (Ni-Cr alloy) with (CPC Ni W) or without (CPC Ni NW) weakened roots, respectively; G5 and G6: fiber-posts with (FP NW) or without (FP W) weakened roots; G7: fiber-posts especially designed for weakened roots (FP-E W); G8: fiber-posts relined with composite-resin for weakened roots (FP-CR). All posts were adhesively cemented. All of the restored specimens were submitted to the mechanical cycling (37ºC, 45º, 130N, 2.2Hz and 1.5 million pulses) and follow up intervals between cycles 5x104 evaluating the presence of the event "crack". The specimens that survived the mechanical cycling were subjected to the fracture-resistance test under load application on palatal zone at 45º-inclination (cross-head speed = 1 mm/min) until failure. Failure mode was classified in favorable (above the simulated bone limit) and catastrophic (below the simulated bone limit). Survival rates were estimated using the technique of Kaplan-Meier method and survival rates according to the study groups were analyzed using the log-rank test (p≤0.05). Fracture resistance data were analyzed by the one-way ANOVA and Tukey test (p=0.05).
Results: The post-hoc comparisons showed differences between specimens in groups FP-E and CPC (p=0.004). For fracture resistance statistical differences (p<0.0001) were depicted among the weakened groups: CPC-GL 541.4227.4A, CPC-Ni 642.6219.5A, FP- 282.264.7B, FP-E- 274.151.3B, FP-RC- 216.663.6B. No differences were observed for groups without weakening: CPC-GL- 459.3111.1A, CPC-Ni- 422.0151.9A and FP- 347.991.8A, with majority of favorable failures.
Conclusions: weakened roots restored with CPC promoted high values of fracture toughness and failure rates unfavorable. There was higher survival rate for FP-E in relation to CPC (GL / Ni). / Objetivos: Avaliar a sobrevida e a resistência à fratura de raízes fragilizadas e não fragilizadas restauradas com diferentes pinos intracanais.
Métodos: oitenta incisivos bovinos foram seccionados em 16 mm e preparados em 12 mm com brocas padronizadas. 50 raízes foram fragilizadas com ponta diamantada mantendo 0,5 mm de espessura e 6 mm intra canal e 30 foram mantidas sem fragilização. Os espécimes foram embutidos em cilindros de PVC até 3 mm coronários (limite ósseo) e o ligamento periodontal foi simulado com poliéter. A divisão dos grupos foi: G1 e G2, núcleo metálico fundido (liga nobre) com (NMF-LN FRAG) e sem (NMF-LN NFRAG) fragilização, respectivamente; G3 e G4: núcleo metálico fundido (liga não nobre) com (NMF-LNN FRAG) e sem (NMF-LNN NFRAG) fragilização, respectivamente; G5 e G6: pino de fibra de vidro com (PFV FRAG) e sem (PFV NFRAG) fragilização, respectivamente; G7: pinos de fibra especiais para canais alargados (PFV-E FRAG) e G8: pinos de fibra re-embasados com resina composta (PA FRAG). Todos os pinos foram cimentados adesivamente. Os espécimes foram submetidos à ciclagem mecânica (37ºC, 45º, 130N, 2.2Hz e 1.5x106 ciclos) e acompanhados entre intervalos de 5x104 ciclos quanto à presença do evento trinca . Os espécimes que sobreviveram foram submetidos ao teste de resistência à fratura sob aplicação de carga na face palatina da coroa (45º e 1 mm/min) até a falha. O modo de falha foi classificado em favorável (acima do limite ósseo simulado) e desfavorável (abaixo do limite ósseo simulado). As taxas de sobrevida foram estimadas pela curva de Kaplan-Meier e as taxas de sobrevivência de acordo com os grupos de estudo foram analisadas através do teste log-rank (p≤0,05). Os dados de resistência à fratura foram analisados pelo teste de ANOVA 1 fator e Tukey (p=0,05).
Resultados: para análise de sobrevida, 7 espécimes fraturaram durante a ciclagem mecânica (grupos FRAG: 2 fraturas para PFV, 1 para NMF-LN e 2 para PA, grupos NFRAG: 2 para PFV). As comparações post-hoc demonstraram diferença apenas entre os espécimes dos grupos PFV-E e NMF (p=0,004). Para resistência à fratura houve diferença estatística (p<0.0001) entre os grupos fragilizados: G1- 541,4227,4A, G3- 642,6219,5A, G5- 282,264,7B, G7- 274,151,3B, G8- 216,663,6B com predominância de falhas desfavoráveis. Conclusão: Observou-se maior taxa de sobrevida para PFV-E em relação aos NMF (LN/LNN). Quanto ao teste de resistência à fratura, as raízes fragilizadas restauradas com núcleos metálicos fundidos apresentaram pior comportamento em relação às raízes restauradas com pinos de fibra de vidro (PFV, PFV-E e PA).
|
34 |
[en] EXPERIMENTAL DETERMINATION OF RESISTANCE CURVES FOR DIN 42CRMO4 STEEL / [pt] DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DE CURVAS DE RESISTÊNCIA DO AÇO DIN 42CRMO4PATRICIA DE OLIVEIRA C NEUBAUER 07 January 2019 (has links)
[pt] Este trabalho teve como objetivo o estudo do comportamento à fratura do aço estrutural DIN 42CrMo4 através da determinação experimental de curvas de resistência (curvas R) à propagação estável de trincas. Inicialmente, conduziram-se ensaios de tração para a determinação das propriedades mecânicas do material. Os ensaios de tenacidade à fratura foram realizados em espécimes do tipo SE(B) entalhados, submetidos à flexão e com 3 geometrias distintas. Os corpos de prova foram pré-trincados por fadiga de maneira a atender a relação a/W equivalente a 0,5. Nos ensaios de propagação de trinca, adotou-se a técnica de corpo de prova único com a utilização do método das descargas parciais (Unloading Compliance
Method) para a obtenção das curvas carga (P) versus deslocamento da boca do entalhe (CMOD - Crack Mouth Opening Displacement). A cada ponto de descarregamento, relacionando a inclinação da linha de carga com as medidas da flexibilidade elástica do corpo de prova, pôde-se calcular o comprimento da trinca
e, consequentemente, valores do parâmetro elasto-plástico J. Em sequência, com base nos valores de J e propagação de trinca, foram levantadas as curvas R do material. Os resultados experimentais mostraram que a geometria dos corpos de prova influenciou a estabilidade da propagação das trincas durante o ensaio, sendo possível a obtenção de curvas R somente para os corpos de prova com geometria mais robusta. Além disso, percebeu-se que os valores de propagação de trinca calculados pelo método Compliance foram superestimados. / [en] This work aimed the study of the fracture behavior of the structural steel DIN 42CrMo4 through the experimental determination of resistance curves (R curves) to the stable spread of cracks. Traction tests were initially conducted to determine the mechanical properties of the material. The fracture tenacity tests
were carried out in specimens of the type SE(B) notched, subjected to flexion and with 3 distinct geometries. The samples were precracked by fatigue in order to meet the a/W ratio equivalent to 0.5. In the crack propagation tests, the single specimen technique was adopted with the use of the partial discharge method for obtaining the curves load (P) versus displacement of the notch mouth (CMODCrack
mouth Opening Displacement). At each point of unloading, relating the inclination of the load line with the measurements of the elastic flexibility of the sample, it was possible to calculate the length of the crack and consequently the values of the elasto-plastic parameter J. In sequence, based in the values of J and
crack propagation, the R curves of the material were raised. The experimental results showed that the geometry of the specimens influenced the stability of crack propagation during the test, and it was possible to obtain R curves only for the most robust specimens. In addition, it was noticed that the crack propagation values calculated by the compliance method were overestimated.
|
35 |
Resistência à fratura, padrão de fratura e deformação de raízes com canais excessivamente alargados restaurados com diferentes pinos e técnicas - avaliação mecânica e por extensometriaSilva, Gisele Rodrigues da 26 February 2007 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / The widening of the root canal increases its fracture risk and is not clear yet, the
influence of the materials and techniques used to restore these teeth. The aim
of this study was to evaluate the effect of different posts and restorative
techniques in the fracture resistance, fracture mode and root strain in canals
excessively widened. One hundred thirty five standardized bovine roots, with
similar dimensions and endodontically treated, were randomly divided in 9
groups (n=15) with the root canals prepared with 10 mm depth and 1.5 mm
diameter. All roots received ferrule in the coronal ending with 0.5 mm depth and
2 mm extension. The roots of two reference groups were reconstructed with
nickel-chromium metallic cast post-and-core (NMF) and glass fiber post (PFV)
with composite resin core. For the experimental groups (weakened roots - wc
groups), the root canals were over prepared additionally with the depth of 9 mm
and the diameter increased to approximately 3,5 mm. Then the roots were
restored with metallic cast post-and-core (wcNMF); glass fiber post (wcPFV);
glass fiber post associated with accessory glass - ap - fiber post (wcPFVap);
direct composite resin - cr - in the medial and cervical thirds after luting the post
(wcPFVcr); direct composite resin associated with accessory posts in the
medial and cervical thirds, after luting the post (wcPFVcrap); the post was
reembased indirectly with composite resin - icr - (wcPFVicr); the post was
reembased indirectly with composite resin associated with accessory posts
(wcPFVicrap). All posts were fixed with chemical resinous cement, the core was
made with composite resin and the roots restored with metallic crown. The
samples were submitted to 3x105 mechanical fatigue cycles of 50 N load and
fracture resistance measured in a mechanical testing machine with tangential
load application (135º). Five samples of each group received two strain gauges
adhered in the mesial and buccal surfaces of the root, 1mm below the cervical
crown ending, in the center of the tooth, to measure roots strain under
continuous 0 to 100 N loading. Fracture mode was classified in accordance to
the degree of destruction of the dental structure, in catastrophic or repairable.
The data were submitted to ANOVA (2x2)l to one-way and Tukey´s test
(α=0.05). The factorial analysis demonstrated significant decrease of the
fracture resistance and catastrophic failures for the wcNMF group. Roots
widened canals restored with composite resin and/or accessory fiber posts
result in fracture resistance values similar to NMF group, however, these
demonstrated more repairable fracture. The strain-gauge analysis didn t present
significant differences in the superficial strain of the root. Fiber glass post
associated with composite resin or with accessory fiber glass posts, seems to
be more indicated as alternative to metallic cast post-and-core in weakened
roots, because of the lower risk of catastrophic fractures. / O alargamento do canal aumenta o risco de fratura dentária e ainda não está
clara a influência dos materiais e técnicas empregados para restaurar dentes
com estas características. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de
diferentes pinos e técnicas restauradoras na resistência à fratura, padrão de
fratura e deformação de raízes com canais excessivamente alargados. Foram
empregadas 135 raízes bovinas com dimensões semelhantes, tratadas
endodonticamente, aleatoriamente divididas em 9 grupos (n= 15). Os canais
foram preparados com 10 mm de profundidade e 1,5 mm de diâmetro e as
raízes receberam preparo com férula de 0,5 mm de profundidade e 2 mm de
extensão. Dois grupos de referência foram restaurados com retentores intraradiculares
metálicos fundidos em níquel-cromo (NMF) e pino de fibra de vidro
(PFV) com núcleo de preenchimento em resina composta. Para os demais
grupos, os canais radiculares foram alargados na profundidade de 9 mm e o
diâmetro aumentado para ±3,5 mm, padronizando a espessura de dentina
remanescente em 0,5mm no terço coronário da raiz. Os canais alargados (ca)
foram então restaurados com, núcleo metálico fundido (caNMF); pino de fibra
de vidro (caPFV); pino de fibra de vidro associado a pinos de fibra de vidro
acessórios (caPFVpa); preenchimento direto com resina composta nos terços
médio e cervical após cimentação do pino (caPFVrd); preenchimento direto
com resina composta associado a pinos acessórios, após cimentação do pino
(caPFVrdpa); pino reembasado com resina composta de forma indireta
(caPFVri); pino reembasado com resina composta de forma indireta associado
a pinos acessórios (caPFVripa). Todos os procedimentos de cimentação foram
realizados com cimento resinoso de ativação química, os núcleos de
preenchimento em resina composta e as raízes restauradas com coroa total
metálica. As amostras foram submetidas a 3x105 ciclos de fadiga mecânica de
50N de carga. Em cinco amostras de cada grupo, dois extensômetros foram
aderidos à raiz, um na mesial e outro na vestibular, 1 mm abaixo do limite
cervical da coroa, no centro do dente, para mensurar a deformação das raízes
sob carregamento contínuo de 0 a 100N. A resistência à fratura (N) das
amostras foi então medida em máquina de ensaio mecânico com aplicação de
carga tangencial (135º). Os dados foram submetidos à análise de variância
fatorial (2x2), para comparar o efeito do tipo de retentor em função do tipo de
raiz, e em fator único, para avaliar os métodos de preenchimento, seguido pelo
teste de Tukey (α=0,05). O padrão de fratura foi classificado de acordo com o
grau de comprometimento da estrutura dentária em catastrófica ou reparável. A
análise estatística fatorial demonstrou significativa redução da resistência à
fratura e falhas catastróficas para o grupo caNMF. Valores de resistência
comparável ao grupo NMF e padrão de fratura reparável foram obtidos em
raízes com canais alargados, sempre que a resina composta ou pinos de fibra
acessórios foram utilizados. Não houve diferença significante na deformação
externa da raiz entre os grupos estudados. Pode-se concluir que o uso de
pinos de fibra de vidro, associado ao preenchimento com resina composta e/ou
pinos de fibra de vidro acessórios, parece ser mais indicado como alternativa
ao núcleo metálico fundido em raízes fragilizadas, devido ao menor risco de
fraturas catastróficas. / Mestre em Odontologia
|
36 |
Influência da configuração do preparo cavitário na resistência à fratura e adaptação marginal de restaurações indiretas em cerômeroFonseca, Rodrigo Borges 30 March 2004 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the influence of cavity preparation design on
marginal adaptation and fracture resistance of indirect ceromer restorations. Ninety
human mandibular molars with similar dimensions were divided into 9 groups. The
teeth roots were embedded in a polystyrene resin reproducing the periodontal
ligament. The control group had only intact teeth and the other teeth received the
following cavity preparations: 2) conservative inlay; 3) extensive inlay; 4)
conservative oclusal isthmus onlay with mesio-buccal cusp coverage; 5) extensive
oclusal isthmus onlay with mesio-buccal cusp coverage; 6) conservative onlay with
buccal cusps coverage; 7) extensive onlay with buccal cusps coverage; 8)
conservative overlay; 9) extensive overlay. Prepared teeth were restored with a
ceromer material, Targis (Ivoclar-Vivadent). Silicon impressions of prepared teeth
were taken; the indirect restorations were manufactured and then adhesively fixed
on each tooth. The teeth were submitted to an ultimate compressive strength test on
a universal testing machine, EMIC DL-2000, at a crosshead speed of 0,5mm/min.
The modes of fractures were classified according to four levels of tooth final damage.
Data were submitted to statistical analysis by ANOVA (α=0,05) following Tukey test
(95% confidence intervals) or Fisher LSD test (99% confidence intervals), and
Pearson correlation coefficient. Fracture resistance results failed to show differences
among all groups of prepared teeth, but showed difference between prepared teeth
and control group (P=0,000). Two-way ANOVA also failed to show any particular
difference when considering the oclusal isthmus width alone (P=0,980) or cuspal
coverage (P=0,273), or even the interaction between these factors (P=0,972). A
great number of teeth had a harmful mode of fracture, which extended till the
biological width. Marginal adaptation results showed differences among the prepared teeth (P=0,005). G3 showed the best marginal adaptation and G2 the worst one.
Two-way ANOVA showed particular differences when considering the oclusal
isthmus width alone (P=0,001): in general, extensive oclusal isthmus preparations
presented better results than conservative ones; however, the test failed to show
differences when considering the cuspal coverage (P=0,425) or the interaction
between both factors (P=0,301). Pearson correlation coefficient showed significance
only on G7. The absence of differences on fracture resistance among prepared teeth
and their fracture modes clear show the adhesive capacity of this restorative
treatment; thus it seems not to be necessary cuspal coverage when tooth
preparations are similar to the ones of this study. Best marginal adaptation of
extensive oclusal isthmus preparations over conservative ones seems to be related
to the reduced necessity of internal restoration adjustment. / Este estudo avaliou a influência da configuração do preparo cavitário na adaptação
marginal e resistência à fratura de molares com restaurações indiretas em
cerômero. Noventa molares inferiores humanos hígidos com configurações
geométricas semelhantes, foram divididos em nove grupos. Os dentes foram
incluídos em cilindros de resina de poliestireno, simulando o ligamento periodontal.
Um grupo foi constituído por dentes íntegros, e os outros grupos receberam os
seguintes tipos de preparos: 2) inlay conservador; 3) inlay extenso; 4) onlay com
abertura conservadora recobrindo a cúspide mésio-vestibular; 5) onlay com abertura
extensa recobrindo a cúspide mésio-vestibular; 6) onlay com abertura conservadora
recobrindo todas as cúspides vestibulares; 7) onlay com abertura extensa
recobrindo todas as cúspides vestibulares; 8) overlay com abertura conservadora
recobrindo todas as cúspides; 9) overlay com abertura extensa recobrindo todas as
cúspides. Cada grupo foi restaurado com cerômero, Targis (n= 10). Os dentes foram
moldados, as restaurações em cerômero confeccionadas e então fixadas. Os dentes
foram adaptados à máquina de ensaio universal, EMIC DL-2000, e os testes de
compressão axial efetuados com velocidade de 0,5 mm/minuto, até a fratura do
conjunto (dente/restauração). O padrão de fratura foi analisado classificando o tipo
de fratura em quatro níveis de comprometimento progressivo. Os dados obtidos nos
testes de resistência à fratura foram submetidos à análise estatística empregando
análise de variância (α=0,05), teste de Tukey, em intervalo de confiança de 95%,
teste de Fisher para comparações múltiplas, em intervalo de confiança de 99%, e
teste de correlação de Pearson. Os resultados de resistência à fratura
demonstraram diferença significante entre o grupo controle e os grupos preparados,
sendo que todos os grupos preparados apresentaram-se semelhantes (P=0,000). Não houve diferença entre os grupos preparados para o fator abertura de caixa
oclusal (P=0,980), ou recobrimento de cúspides (P=0,273); da mesma maneira não
houve significância na interação entre ambos fatores (P=0,972). Houve grande
porcentagem de fraturas catastróficas envolvendo espaço biológico, em todos os
grupos. Os resultados de adaptação marginal mostraram diferença estatisticamente
significante entre os grupos (P=0,005), sendo que os melhores valores foram
apresentados pelo grupo G3, e os piores pelo grupo G2. Para adaptação marginal,
verificou-se a existência de diferença estatisticamente significante para o fator
abertura de caixa oclusal (P=0,001), sendo que a abertura extensa apresentou
melhores valores do que a conservadora; entretanto, não houve diferença
significante com relação ao fator recobrimento de cúspide (P=0,425). A interação
entre ambos os fatores não apresentou diferença estatisticamente significante
(P=0,301). O teste de correlação de Pearson demonstrou significância somente para
o grupo G7. A ausência de diferenças na resistência à fratura entre os grupos
preparados e os padrões de fratura demonstra a capacidade de formação de corpo
único entre restauração e dente, levando à conclusão da ausência de necessidade
de recobrimento de cúspide nos tipos de preparo confeccionados neste estudo. A
melhor adaptação marginal dos grupos com abertura extensa remete à menor
necessidade de ajustes internos das peças, fator que possivelmente gerou pior
adaptação nos grupos de abertura conservadora. / Mestre em Odontologia
|
37 |
Avaliação de dois diferentes planejamentos de próteses totais fixas implantossuportadas, comparando as técnicas de fabricação das infraestruturas: tecnologia CAD-CAM, fundição convencional e barra articulada / Evaluation of two different designs of full-arch implant-supported fixed dentures, comparing the infrastructure manufacturing techniques: CAD-CAM technology, conventional casting and Articulated BarRafael Cândido Pedroso e Silva 27 January 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar dois diferentes planejamentos de próteses totais fixas implantossuportadas, comparando as técnicas de fabricação das infraestruturas: tecnologia CAD-CAM, fundição convencional e Barra Articulada. Após ciclagem termomecânica, foram analisadas a perda de torque dos parafusos protéticos e adaptação marginal vertical e horizontal. Ao final, as próteses foram submetidas a ensaios de fadiga acelerada progressiva e resistência à fratura. Foram confeccionadas 48 próteses totais fixas implantossuportadas, as quais foram divididas inicialmente em dois grupos, G1 protocolo convencional; G2 - “All-on-4”. De acordo com a técnica de fabricação das infraestruturas, estes grupos foram divididos em três subgrupos, A - tecnologia CAD-CAM; B - fundição convencional; C - Barra Articulada, proporcionando seis amostragens diferentes: G1A, G1B, G1C, G2A, G2B e G2C (n=8). Todas as próteses foram avaliadas em relação à adaptação marginal vertical e horizontal, utilizando MicroCT, antes e após a ciclagem termomecânica (2.000.000 de ciclos). A perda de torque dos parafusos protéticos foi analisada antes (T0), após 1.000.000 (T1) e 2.000.000 de ciclos (T2). Após este ensaio, as próteses foram submetidas ao teste de fadiga acelerada progressiva (n=8) e em sequência, ensaio de resistência à fratura (n=6). A perda de torque teve diferença significante para todos os tempos comparados (p<0,01), exceto em G2B, onde a comparação entre T1 - T2 não mostrou diferença significante (p=0,72). A comparação entre G1 e G2 não foi significante. A comparação entre os subgrupos A, B e C teve diferenças significantes em G1T1, G1T2, G2T1 e G2T2 quando comparados os subgrupos A - B e B - C, todos com (p<0,01). Não houve diferenças significantes para a adaptação marginal vertical e horizontal antes e depois da ciclagem em todos os grupos. Na comparação de G1 e G2, houve diferença significante para a adaptação vertical e horizontal apenas no subgrupo B, nos dois tempos, ambos com (p <0,01). Na comparação dos subgrupos A, B e C, houve diferenças significantes em G1 antes e depois; e G2 antes e depois, quando comparados os subgrupos A - B e B - C, todos com (p<0,01) para a adaptação vertical e horizontal. Já para a adaptação horizontal, esta comparação foi significante apenas em G2 antes e depois, ambos com (p=0,02). Em relação à resistência à fratura, a comparação entre G1 e G2, foi significante em todos os subgrupos, A e C (p<0,01), B (p=0,02). A comparação dos subgrupos A, B e C, também foi significante em relação à resistência à fratura das próteses em todos os grupos (p<0,01). Pode-se concluir que a simulação de ciclos mastigatórios teve influência significante sobre a perda de torque dos parafusos protéticos, porém não influenciou significativamente a adaptação marginal vertical e horizontal das próteses; desadaptações marginais influenciaram significativamente no afrouxamento dos parafusos protéticos; as próteses dos subgrupos A e C obtiveram resultados significantemente melhores para a adaptação marginal vertical e horizontal quando comparadas às do subgrupo B, sendo que na adaptação horizontal, as do subgrupo A tiveram resultados melhores que as do C; a quantidade e distribuição dos implantes não influenciou na perda de torque dos parafusos protéticos em todas as situações, porém teve influência significativa na adaptação marginal vertical e horizontal das próteses do subgrupo B; todas as próteses sobreviveram ao ensaio de fadiga acelerada progressiva; em relação ao ensaio de resistência à fratura, as próteses do G2, tiveram resultados significantemente melhores que as do G1, o subgrupo B obteve valores significantemente maiores de resistência na região do cantilever, quando comparadas ao subgrupos A e C; o subgrupo A obteve os menores valores de resistência. / The objective of this study was evaluate two different designs of full-arch implant-supported fixed dentures, comparing the infrastructure manufacturing techniques: CAD-CAM technology, conventional casting and Articulated Bar. After thermomechanical cycling, were analyzed prosthetic screws loosening and vertical and horizontal marginal adaptation. In the end, the prostheses were submitted to tests of progressive accelerated fatigue and fracture resistance. Were made 48 implant-supported fixed dentures, which initially were divided into two groups, G1 - conventional protocol; G2 - \"All-on-4\". According to the technique of manufacturing infrastructure, these groups were divided into three subgroups: A - CAD-CAM technology; B - conventional casting; C - Articulated bar, providing six different samples: G1A, G1B, G1C, G2A, G2B e G2C (n=8). All samples were evaluated in the vertical and horizontal marginal adaptation using MicroCT before and after the thermomechanical cycling (2,000,000 cycles). The loosening of the prosthetic screws was analyzed before (T0), 1,000,000 (T1) and 2,000,000 cycles (T2). After this test, the prostheses were submitted to progressive accelerated fatigue test (n = 8) and sequentially fracture resistance test (n = 6). The prosthetic screw loosening has significant difference for all time compared (p <0.01), except in G2B where the comparison between T1 - T2 showed no significant difference (p = 0.72). The comparison between G1 and G2 was not significant. The comparison between subgroups A, B and C had significant differences in G1T1, G1T2, G2T1 and G2T2 compared subgroups A - B, B - C, all of (p <0.01). There were no significant differences for vertical and horizontal marginal adaptation before and after cycling in all groups. Compared to G1 and G2, there was a significant difference for vertical and horizontal adjustment only in the subgroup B in two stages, both (p <0.01). In the comparison of subgroups A, B and C, there were significant differences G1 before and after; and G2 before and after, when compared subgroups A - B, B - C, all of (p <0.01) for vertical and horizontal adaptation. As for the horizontal adaptation, this comparison was significant only in G2 before and after, with both (p = 0.02). With regard to fracture resistance, the comparison between G1 and G2 was significant in all subgroups, A and C (p <0.01), B (p = 0.02). The comparison of subgroups A, B and C was also significant compared to the fracture resistance of the prosthesis in all groups (p <0.01). It can be concluded that the simulation of mechanical cycling had significant influence on the loosening of prosthetic screws, but did not significantly influence the vertical and horizontal marginal fit of the prosthesis; marginal adaptation significantly influenced the loosening of prosthetic screws; the prostheses of the subgroups A and C had significantly better results for the vertical and horizontal marginal adaptation when compared to the subgroup B, and in the horizontal adaptation, the sub-group A had better results than those of C; the amount and distribution of the implants did not affect the prosthetic screws loosening in all situations, but had significantly influence in vertical and horizontal marginal adaptation of subgroup B prostheses; all samples survived in progressive accelerated fatigue test; in relation to the fracture resistance test, the prosthesis G2, had significantly better results than the G1, the B subgroup achieved significantly higher values of resistance in the cantilever region, when compared to subgroups A and C; the subgroup C obtained the smallest resistance.
|
38 |
Influência do bisel na resistência à fratura de dentes restaurados com resina composta / The influence of bevel in the fracture resistance of teeth with composite resin restorationsFabiano Bassalobre Valera 16 October 2007 (has links)
Avaliou-se a resistência à fratura de dentes pré-molares, com e sem bisel no ângulo cavo-superficial, restaurados com resina composta. Noventa dentes prémolares superiores foram divididos em 9 grupos. O grupo 1, considerado controle positivo, constituiu-se de dentes hígidos. Os grupos de 2 a 9 receberam cavidades de Classe II MOD, com medidas padronizadas. Os grupos de 6 a 9, além das cavidades, tiveram os tetos das câmaras pulpares removidos. Para os grupos 2, 3, 6 e 7, o ângulo cavo-superficial apresentou-se nítido e sem bisel; grupos 4 e 8, bisel côncavo em toda cavidade; grupos 5 e 9, bisel apenas na porção oclusal da cavidade. Os dentes dos grupos 2 e 6 não foram restaurados, sendo considerados controle negativo. Para os demais grupos, procedeu-se a restauração das cavidades com sistema restaurador adesivo pela técnica direta. Todos os espécimes foram avaliados quanto a resistência à fratura, em uma maquina de teste universal (Emic - DL 2000), com célula de carga de 500Kgf, regulada a uma carga máxima de 450Kgf, com uma leitura mínima de 0,05Kgf de precisão. Os resultados foram submetidos à análise de variância a um critério e ao teste de Tukey para comparação entre os grupos. Constatou-se que houve diferença significante entre os grupos estudados, quando considerados os diferentes tratamentos do ângulo cavo-superficial (variável independente) e a resistência à fratura obtida (variável dependente) (p<0,05). A remoção de tecido dentário pela confecção de cavidades diminuiu a resistência à fratura do órgão dentário, sendo que em intervenções mais extensas, com a remoção de estrutura de reforço, como o teto da câmara pulpar, esta resistência se apresentou ainda menor. A confecção de bisel em todo o ângulo cavo-superficial, em cavidades de Classe II, proveu um aumento significante da resistência à fratura, quando comparado aos dentes que apresentaram o ângulo cavo-superficial nítido e sem bisel, tanto em dentes com ou sem remoção do teto da câmara pulpar. Além disso, dentes que apresentaram bisel em todo o ângulo cavo-superficial de cavidades de Classe II, tanto com ou sem intervenção endodôntica, mostraram os melhores padrões de fratura, preservando quase que em sua totalidade a integridade do remanescente dentário. / The fracture resistance of upper premolar teeth with and without cavosurface bevel, restored with composite resin material was evaluated. Ninety upper premolar teeth were divided into 9 groups. The group 1, considered as a positive control, was composed of sound teeth. Groups 2 to 9 receive Class II MOD preparation cavities with standardized measures. Groups from 6 to 9 had the roof of the pulp chamber removed. In groups 2, 3, 6, and 7, the cavosurface angle was evident and without bevel; groups 4 and 8, a concave bevel around the entire cavity; groups 5 and 9, the bevel was only placed in the oclusal portion of the cavity. Teeth in groups 2 and 6 were not restored, and considered as negative controls. In the other groups, cavities were directly restored with an adhesive resin system. All specimens were evaluated until load to fracture in a Universal Testing Machine (Emic DL 2000), with a load cell of 500Kgf, maximum load of 450Kgf, and 0,05kgf of standard error. Results were submitted to one-way analysis of variance and Tukey\'s test for group comparisons. There was a significant difference among the studied groups regarding the different treatments on the cavosurface angle (independent variable) and the fracture resistance (dependent variable) (p<0.05). Removal of tooth structure through cavity preparation diminished the fracture resistance values, being that in more extensive preparation (removal of the roof of pulp chamber), this value was lower. The bevel placed around the entire cavosurface angle in Class II cavities significantly increased the fracture resistance, when compared to teeth with a clear cavosurface angle but without bevel, either in teeth with or without removal of the roof of pulp chamber. Besides, teeth with bevel around the entire cavosurface angle with or without endodontic therapy showed the best fracture patterns, almost completely preserving tooth integrity.
|
39 |
Avaliação da resistência à fratura em coroas metalocerâmicas e ceramocerâmicas, utilizando infra-estruturas com e sem reforço / Fracture resistance of metal-ceramic and all-ceramic crowns made with and without reinforced coping designDaniel Eduardo Bayardo-González 03 April 2007 (has links)
As restaurações metalocerâmicas apresentam relatos de sucesso clínico a longo prazo e as características de reforço (cinta lingual e poste proximal) das infra-estruturas metálicas parecem ser de grande importância para este sucesso. Estes reforços freqüentemente estão ausentes nas infraestruturas das restaurações ceramocerâmicas. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese nula de que coroas confeccionadas com infra-estruturas cerâmicas com desenho com e sem reforço não resultam em valores de resistência à fratura diferentes de coroas com infra-estruturas metálicas confeccionadas com os mesmos desenhos. Para a realização deste trabalho foram fabricadas 40 coroas, dividas em quatro grupos (n=10): (1) coroas metalocerâmicas - infra-estrutura com reforço; (2) coroas metalocerâmicas - infra-estrutura sem reforço; (3) coroas ceramocerâmicas - infra-estrutura com reforço; e (4) coroas ceramocerâmicas - infra-estrutura sem reforço. Os corpos de prova foram cimentados com ionômero de vidro modificado por resina nos troquéis metálicos e submetidos à análise de resistência à fratura usando uma máquina de teste universal Kratos, a uma velocidade de 0,5 mm/min. Todos os corpos de prova foram mantidos sob pressão até a fratura. Os resultados de resistência à fratura (kgf) foram submetidos à análise de variância (ANOVA) a dois critérios e ao teste de Tukey. O nível de significância considerado em todas as análises foi de 5% (p<0,05). Os valores médios de resistência à fratura foram de 237,637 kgf para as coroas metalocerâmicas com infraestruturas com reforço, 171,738 kgf para as coroas metalocerâmicas com infraestruturas com reforço, 127,588 kgf para as coroas ceramocerâmicas com infra-estruturas com reforço e 93,914 kgf para as coroas ceramocerâmicas com infra-estruturas sem reforço, com diferença estatisticamente significante (p<0,05), entre os quatro grupos. As coroas metalocerâmicas com reforço (Grupo 1) apresentaram o maior valor de resistência à fratura e estatisticamente significante, entre todos os grupos. As coroas confeccionadas com infra-estruturas com reforço apresentaram maior resistência à fratura do que as confeccionadas sem reforço, tanto nas coroas metalocerâmicas como nas ceramocerâmicas. / Metal-ceramic restorations present reports of long-term clinical success, and the characteristics of reinforcement coping (lingual collar and buttressing shoulder) seem to be of great importance for this success. These reinforcements are often absent in all-ceramic coping restorations. The aim of the current study was to evaluate and compare the in vitro fracture resistance of metal-ceramic and In-Ceram Alumina all-ceramic crowns, with and without reinforced coping design. Forty crowns were fabricated and divided into four groups (n=10): group 1, metal-ceramic crown with reinforced coping design; group 2, metal-ceramic crown without reinforced coping design; group 3, allceramic crown with reinforced coping design and group 4, all-ceramic crown with out reinforced coping design. The forty crowns were cemented on stainless steel dies and axially loaded in a universal testing machine until fracture occurred, and the maximum load (kgf) was recorded. Data were analyzed by one-way analysis of variance (ANOVA) and Tukey test (p<0.05) The results showed a statistical significant superiority (p<0.05) of the reinforcement coping groups (237.637 kgf for metalo-ceramic crowns and 127.588 kgf for all-ceramic crowns), regarding to non reinforcement coping groups (171.738 kgf for metalo ceramic crowns and 93.914 kgf for all-ceramic crowns). These founds denote that: (1) crowns made with reinforcement coping had presented greater fracture resistance than those confectioned without it and (2) metal-ceramic crowns had presented greater fracture resistance than all-ceramic crowns.
|
40 |
Estudo biomecânico da conexão implante/pilar protético em implantes do sistema cone morse / Biomechanical study of the implant/abutment connection in implants with internal tapered connectiosAbílio Ricciardi Coppedê 19 December 2007 (has links)
Conexões em cone morse foram desenvolvidas para melhorar as propriedades biomecânicas e reduzir os problemas mecânicos encontrados nos sistemas de hexágono externo e interno. Este trabalho apresenta os resultados de dois estudos que investigaram as propriedades biomecânicas da conexão implante/pilar protético em implantes do sistema cone morse. A proposta do primeiro estudo foi avaliar o efeito do carregamento mecânico na perda de torque de pilares protéticos do sistema cone morse, e o efeito de ciclos sucessivos de inserção/remoção no torque de remoção destes pilares. 69 implantes cônicos foram utilizados. Os implantes e pilares foram divididos em 4 grupos: grupos 1 e 3 receberam pilares sólidos, e os grupos 2 e 4(a,b) receberam os pilares com parafuso trespassante. Nos grupos 1 e 2 os torques de instalação foram medidos, os pilares foram removidos, e os torques de remoção foram medidos; dez ciclos de inserção/remoção foram realizados para cada conjunto implante/pilar. Nos grupos 3 e 4(a,b) os pilares foram instalados e carregados mecanicamente; os pilares foram removidos e os torques de remoção foram medidos; dez ciclos de inserção/carregamento mecânico/remoção foram realizados para cada conjunto implante/pilar. Os dados foram analizados com o teste de Student-Newman-Keuls, com um nível de significância de p ≤ 0,05%. A perda de torque foi maior nos grupos 4a e 2 (acima de 30%); seguidos pelo grupo 1 (10,5%); grupo 3 (5,4%); e grupo 4b (39% de ganho de torque). Todos os resultados foram significativamente diferentes. A comparação do número de ciclos mostrou que, com o aumento do número de ciclos de inserção/remoção, houve uma tendência de aumento na perda de torque, para todos os tipos de pilares e grupos. Concluiu-se que o carregamento mecânico aumentou o torque de remoção dos pilares carregados em comparação a pilares não-carregados, e que os valores dos torques de remoção decaíram conforme o número de ciclos de inserção/remoção aumentou. O objetivo do segundo estudo foi verificar se as diferenças estruturais entre os sistemas de implantes com conexão em hexágono internos e em cone morse influenciam sua resistência à fratura. Vinte implantes cônicos com dimensões de 4,4mm de diâmetro por 13mm de comprimento foram utilizados: 10 com conexão em hexágono interno (HI) e 10 com conexão em cone morse (CM) de 11,5°. Vinte pilares foram utilizados, 10 para os implantes HI (com um parafuso trespassante de fixação), e 10 para os implantes CM (sólidos). Os testes foram realizados em uma máquina universal de ensaios, com uma célula de carga de 500 kgf, deslocamento de 1mm/min, numa inclinação de 45° a força máxima de deformação (FMD) e a força de fratura (FF) foram analisadas. As informações coletadas foram analizadas com um teste paramétrico (teste \"t\" de Student, p ≤ 0,05). A média da FMD para os implantes CM [90.58(6.72)kgf] foi estatisticamente superior à média da FMD para os implantes HI [83.73(4.94)kgf] (p=0.0182). A média da FF para os implantes HI foi 79.86(4.77)kgf. Nenhum dos implantes CM fraturou. Por meio de microscopia óptica, verificou-se que as fraturas nos implantes HI sempre ocorreram no parafuso de fixação. Embora os implantes CM não tenham fraturado, eles sofreram deformações permanentes em sua plataforma e no pilar protético. É possível concluir que o desenho sólido dos pilares CM proporciona maior resistência à deformação e à fratura em comparação aos pilares HI. / Internal tapered connections were developed to improve biomechanical properties and to reduce mechanical problems found in external and internal hex implants. This work presents the results of two studies that investigated the biomechanical properties of the implant/abutment connection in implants with internal tapered connections. The purpose of the first study was to evaluate the effect of mechanical loading on the torque loss of abutments with internal tapered connections, and the effect of repeated torque cycles on the removal torque of these abutments. 68 conical implants and two abutment types were used. The implants and abutments were divided into 4 groups: groups 1 and 3 received the solid abutments, groups 2 and 4(a,b) received the trespassing screw abutments. In groups 1 and 2 installation torques of the abutments were measured, the abutments were uninstalled, and removal torques were measured; ten insertion/removal cycles were performed for each implant/abutment assembly. In groups 3 and 4(a,b) the abutments were installed, mechanically loaded, uninstalled, and removal torques were measured; ten insertion/mechanical loading/removal cycles were performed for each implant/abutment assembly. Data were analyzed with the Student-Newman-Keuls test, with a significance level of p ≤ 0.05. Torque loss was greater in groups 4a and 2 (over 30%), followed by group 1 (10.5%), group 3 (5.4%) and group 4b (39% torque gain). All results were significantly different. The comparison of the number of cycles showed that, as the insertion/removal cycles increased, removal torques tended to be lower, for all abutment types and groups. It was concluded that mechanical loading increased loosening torque of loaded abutments in comparison to unloaded abutments, and removal torque values decrease as the number of insertion/removal cycles increase. The objective of the second study was to verify if the differences in the design of the internal hex and the internal tapered connection implant systems influence their fracture resistance. Twenty tapered implants with dimensions of 4.3mm X 13mm were utilized: 10 with an internal hex (IH) connection and 10 with an 11.5° conical tapered (CT) connection. Twenty abutments were utilized, 10 for the IH implants (with a trespassing fixation screw), and 10 for the CT implants (solid). The tests were carried out in a universal testing machine, with a 500kgf load cell, 1mm/min dislocation, and 45 degrees angulation. The maximum deformation force (MDF) and the fracture force (FF) were analyzed. The collected data were analyzed with a parametric test (Student\'s t, p<.05). The average MDF for the CT implants [90.58(6.72)kgf] was statistically higher than the average MDF for the IH implants [83.73(4.94)kgf] (p=0.0182). The average FF for the IH implants was 79.86(4.77)kgf. None of the CT implants fractured. By means of optical micrography, it was verified that the fractures in the IH implants occurred always in the fixation screw. Although the CT implants did not fracture, they showed permanent deformations in the abutment and in the platform. It is possible to conclude that the solid design of the CT abutments provides greater resistance to deformation and fracture when compared to the IH abutments.
|
Page generated in 0.0713 seconds