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Enunciado asseverativo e contingência em Aristóteles: A batalha naval amanhã em De Interpretatione 9 / Asseverative ciscourse and contingency in Aristotle: The sea battle tomorrow in De Interpretatione 9Ferreira, Paulo Fernando Tadeu 11 March 2009 (has links)
Julgo que a recusa do determinismo causal em Metaphysica E3/K8 mediante a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos acarreta (mediante a concepção em Categoriae 5 segundo a qual a proposição é verdadeira ou falsa conforme em um tempo se dê ou não se dê a correspondência entre a proposição e um estado de coisas situado nesse mesmo tempo) a recusa do determinismo lógico em De Interpretatione 9 mediante a tese de que proposições a respeito de eventos futuros contingentes não são nem verdadeiras nem falsas ex ante facto e, por conseguinte, nem toda proposição é em qualquer tempo verdadeira ou falsa. Julgo, ademais, que o comprometimento com a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos decorre de o filósofo comprometerse com a noção de deliberação. Acompanha o presente trabalho a tradução comentada de De Interpretatione 9. / Aristotles refusal of causal determinism in Metaphysics E3/K8 by means of the thesis that not every event is necessitated entails (given the conception put forward in Categories 5 that a proposition is either true or false according to its either corresponding or not corresponding at a given time to a state of affairs at that same given time) his refusal of logical determinism in De Interpretatione 9 by means of the thesis that propositions about future contingent events are neither true nor false ex ante facto but become either true or false afterwards. Aristotles commitment to non-necessitated events stems, it is argued, from his commitment to the notion of deliberation. This work includes a translation, with commentary, of De Interpretatione 9.
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A realidade e seus signos: as proposições sobre o futuro contingente e a predestinação divina na lógica de Guilherme de Ockham / The reality and its signs: the propositions about the future contingent and the divine predestination in Guilherme de Ockham\' s logicOliveira, Carlos Eduardo de 07 April 2006 (has links)
A \"Exposição de Guilherme de Ockham para o Perihermenias de Aristóteles (i.e., o Sobre a Interpretação)\" traz um problema para \"a verdade os teólogos\": de acordo com Aristóteles, a proposição hipotética que contém um par de contraditórias sobre a mesma coisa futura e contingente não é verdadeira nem falsa de modo determinado - uma vez que nenhuma de suas contraditórias é verdadeira ou falsa de modo determinado. Sendo assim, antes que aquilo que é enunciado aconteça, ninguém pode saber com certeza a verdade ou a falsidade de proposições sobre o futuro contingente. Os teólogos, entretanto, não podem admitir essa conclusão: a revelação nos diz que Deus sabe, com toda certeza e desde a eternidade, que parte da contradição será determinadamente verdadeira ou falsa. Para Ockham, a solução desse problema parece conter desde uma abordagem especial da formulação lógica desta questão até o reconhecimento de uma certa limitação do conhecimento humano. É a análise dessa solução o que pretendemos mostrar no trabalho que se segue. / The \"William of Ockham\'s Exposition on the \'Perihermenias\' of Aristotle (i.e., the Aristotelian De Interpretatione)\" brings a problem \"to the truth and to the theologians\": according to Aristotle, the hypothetical proposition which contains a pair of contradictories related to the same future contingent thing is neither determinately true nor determinately false - once none of their contradictories are neither determinately true nor determinately false. Therefore, before that thing happens, nobody can know with certainty the truth or the falsity of any proposition about future contingent things. Theologians, however, cannot accept this conclusion: the faith teaches that God knows, with certainty and from eternity, which part of that pair of contradictories is determinately true or determinately false. In Ockham\'s view, the solution of this argument seems to pass by a special approach of the logical view of this question and by the assumption of limits for the human knowledge. It\'s on the analysis of this solution that the present work is related.
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Enunciado asseverativo e contingência em Aristóteles: A batalha naval amanhã em De Interpretatione 9 / Asseverative ciscourse and contingency in Aristotle: The sea battle tomorrow in De Interpretatione 9Paulo Fernando Tadeu Ferreira 11 March 2009 (has links)
Julgo que a recusa do determinismo causal em Metaphysica E3/K8 mediante a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos acarreta (mediante a concepção em Categoriae 5 segundo a qual a proposição é verdadeira ou falsa conforme em um tempo se dê ou não se dê a correspondência entre a proposição e um estado de coisas situado nesse mesmo tempo) a recusa do determinismo lógico em De Interpretatione 9 mediante a tese de que proposições a respeito de eventos futuros contingentes não são nem verdadeiras nem falsas ex ante facto e, por conseguinte, nem toda proposição é em qualquer tempo verdadeira ou falsa. Julgo, ademais, que o comprometimento com a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos decorre de o filósofo comprometerse com a noção de deliberação. Acompanha o presente trabalho a tradução comentada de De Interpretatione 9. / Aristotles refusal of causal determinism in Metaphysics E3/K8 by means of the thesis that not every event is necessitated entails (given the conception put forward in Categories 5 that a proposition is either true or false according to its either corresponding or not corresponding at a given time to a state of affairs at that same given time) his refusal of logical determinism in De Interpretatione 9 by means of the thesis that propositions about future contingent events are neither true nor false ex ante facto but become either true or false afterwards. Aristotles commitment to non-necessitated events stems, it is argued, from his commitment to the notion of deliberation. This work includes a translation, with commentary, of De Interpretatione 9.
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A realidade e seus signos: as proposições sobre o futuro contingente e a predestinação divina na lógica de Guilherme de Ockham / The reality and its signs: the propositions about the future contingent and the divine predestination in Guilherme de Ockham\' s logicCarlos Eduardo de Oliveira 07 April 2006 (has links)
A \"Exposição de Guilherme de Ockham para o Perihermenias de Aristóteles (i.e., o Sobre a Interpretação)\" traz um problema para \"a verdade os teólogos\": de acordo com Aristóteles, a proposição hipotética que contém um par de contraditórias sobre a mesma coisa futura e contingente não é verdadeira nem falsa de modo determinado - uma vez que nenhuma de suas contraditórias é verdadeira ou falsa de modo determinado. Sendo assim, antes que aquilo que é enunciado aconteça, ninguém pode saber com certeza a verdade ou a falsidade de proposições sobre o futuro contingente. Os teólogos, entretanto, não podem admitir essa conclusão: a revelação nos diz que Deus sabe, com toda certeza e desde a eternidade, que parte da contradição será determinadamente verdadeira ou falsa. Para Ockham, a solução desse problema parece conter desde uma abordagem especial da formulação lógica desta questão até o reconhecimento de uma certa limitação do conhecimento humano. É a análise dessa solução o que pretendemos mostrar no trabalho que se segue. / The \"William of Ockham\'s Exposition on the \'Perihermenias\' of Aristotle (i.e., the Aristotelian De Interpretatione)\" brings a problem \"to the truth and to the theologians\": according to Aristotle, the hypothetical proposition which contains a pair of contradictories related to the same future contingent thing is neither determinately true nor determinately false - once none of their contradictories are neither determinately true nor determinately false. Therefore, before that thing happens, nobody can know with certainty the truth or the falsity of any proposition about future contingent things. Theologians, however, cannot accept this conclusion: the faith teaches that God knows, with certainty and from eternity, which part of that pair of contradictories is determinately true or determinately false. In Ockham\'s view, the solution of this argument seems to pass by a special approach of the logical view of this question and by the assumption of limits for the human knowledge. It\'s on the analysis of this solution that the present work is related.
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[en] RESTRICTION OR QUALIFICATION?: A STRUCTURAL INVESTIGATION OF THE INTERPRETATIONS OF ARISTOTLE S ANSWER TO THE PROBLEM OF FUTURE CONTINGENTS / [pt] RESTRIÇÃO OU QUALIFICAÇÃO?: UMA INVESTIGAÇÃO ESTRUTURAL SOBRE AS INTERPRETAÇÕES DA RESPOSTA DE ARISTÓTELES AO PROBLEMA DOS FUTUROS CONTINGENTESFERNANDA LOBO AFFONSO FERNANDES 30 March 2016 (has links)
[pt] O capítulo 9 de De Interpretatione é considerado um dos textos mais
polêmicos não só do corpus aristotelicum, mas de toda a filosofia. Nele
Aristóteles descreve um argumento, supostamente lógico, envolvendo o que viria
a ser conhecido como o princípio de bivalência a partir de Łukasiewicz, a saber, o
princípio segundo o qual todo enunciado declarativo é verdadeiro ou falso. Não
podendo aceitar suas consequências desastrosas (relacionadas às doutrinas do
determinismo e do fatalismo) na esfera da metafísica e da moral, Aristóteles
rejeita esse argumento. Tal problema ficou conhecido pela tradição como o
problema dos futuros contingentes . Dado o estilo sucinto do texto, ainda são
objeto de especulação: (i) qual teria sido a estratégia usada por Aristóteles em sua
resposta, (ii) qual seria o argumento ao qual ele se dirige no capítulo, e (iii) sobre
que tipo de problema trataria o capítulo. O presente estudo trata de questões
relacionadas a (i) e (iii). Quanto a (iii), defenderemos que, apesar das implicações
metafísicas do argumento rejeitado por Aristóteles, o cerne do capítulo 9 seria um
problema de natureza lógico-semântica, e que por isso seriam infundadas as
alegações de que esse capítulo constituiria um corpo estranho ao De
Interpretatione. Sobre (i), dentre as diversas propostas de interpretação, há duas
que se destacam: uma delas, considerada a mais antiga ou tradicional , baseia
a resposta de Aristóteles na restrição da validade do princípio da bivalência,
enquanto a outra, considerada a segunda mais antiga , defende que Aristóteles
teria mantido a validade irrestrita de bivalência mediante uma qualificação desse
princípio. Após discutirmos os principais aspectos e dificuldades dessas duas
interpretações, bem como analisarmos seus casos paradigmáticos, apresentamos
nossa proposta de solução para o problema do capítulo 9 de De Interpretatione.
Nossa proposta está baseada em uma compreensão não verofuncional da
disjunção, de modo a preservar a validade irrestrita do terceiro excluído. Podemos
considerar nossa proposta como uma forma de tornar real o que é considerado por
Quine como sendo a fantasia de Aristóteles. / [en] Chapter 9 of De Interpretatione is considered as one of the most
controversial texts not only in the corpus aristotelicum, but also in philosophy in
general. In that chapter Aristotle describes a supposedly logical argument
involving the semantic principle according to which every declarative statement is
true or false, known as the principle of bivalence after Łukasiewicz. Unwilling to
accept the disastrous consequences ̶ related to the doctrines of determinism and
fatalism ̶ imposed by such an argument on the realm of metaphysics and of
morals, Aristotle rejects it. That problem was known by tradition as the problem
of future contingents . Given the succinct style of Aristotle s text, there is still a
lot of speculation about: (i) what was the strategy used by Aristotle in his
response, (ii) what was the argument to which he addressed in that chapter, and
(iii) what kind of problem the chapter was all about. This study deals with issues
related to (i) and (iii). As for (iii), it will be argued that despite its metaphysical
implications, chapter 9 is concerned with a problem of logical and semantic
nature. Therefore, those allegations according to which that chapter would be a
foreign body to De Interpretatione seem to be unfounded. As for (i), among the
different interpretations of Aristotle s solution, there are two that stand out: one of
those, considered the oldest or traditional interpretation, advocates that
Aristotle s response consisted in restricting the validity of the principle of
bivalence, while the other, considered the second oldest interpretation ,
advocates that Aristotle would have kept the unrestricted validity of bivalence by
means of a qualification of that principle. After discussing the main aspects and
difficulties of those two interpretations, and analyzing its paradigmatic cases, we
present our proposed solution to the problem of Chapter 9 of De Interpretatione.
Our proposal is based on a non-truth-functional approach of disjunction in order
to preserve the unrestricted validity of the principle of excluded middle. We may
consider our proposal as a way to make real what Quine considered to be
Aristotle s fantasy .
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O problema dos futuros contingentesFleck, Fernando Pio de Almeida January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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O problema dos futuros contingentesFleck, Fernando Pio de Almeida January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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O problema dos futuros contingentesFleck, Fernando Pio de Almeida January 1991 (has links)
Resumo não disponível
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Contradição e determinismo : um estudo sobre o problema dos futuros contingentes em Tomás de AquinoSchmidt, Ana Rieger January 2009 (has links)
A presente dissertação investiga a interpretação de Tomás de Aquino ao problema dos futuros contingentes, relativo ao capítulo 9 do tratado De Interpretatione, de Aristóteles. O objetivo central é explicar qual a função do termo "determinate" na interpretação de Tomás. Para isso, reconstrói a noção aristotélica de proposição como uma atividade enunciativa, assim como investiga o Livro Gama da Metafísica, o qual defende os princípios de não contradição e terceiro excluído. Nesse percurso, chama a atenção para o fato de que, do ponto de vista da proposição, as formulações sintáticas dos princípios metafísicos são primeiras em relação às semânticas. Com isso, pretende identificar uma distinção entre as condições de sentido de uma proposição e a atribuição de um valor verdade e, através de tal distinção, propõe uma leitura para a solução de Tomás de Aquino ao problema referido. Conclui que a oposição contraditória como exclusiva e exaustiva é uma tese logicamente anterior à caracterização da proposição como bivalente ou determinadamente verdadeira ou falsa. / This dissertation investigates the interpretation of Thomas Aquinas to the problem of future contingents, concerning the chapter 9 of Aristotle's De Interpretatione. The main goal is to explain what is the function of the term "determinate" on Aquinas's interpretation. For that reason, the dissertation intends to reconstruct Aristotle's notion of proposition as an enunciating activity, as well as to investigate the Book Gamma of Metaphysics, which defends the principles of non-contradiction and excluded middle. During that reasoning, it turns the attention to the fact that, from the proposition's point of view, the syntactic formulations of the metaphysical principles are prior to the semantic ones. Thereby, it claims to identify a distinction between the sense conditions of a proposition and the attribution of a truth value and, as a result of that distinction, it proposes a reading of Aquinas's solution to the abovementioned problem. It concludes that the contradictory opposition as excluding and exhausting is a thesis logically prior to the characterization of a proposition as bivalent or determinately true or false.
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Contradição e determinismo : um estudo sobre o problema dos futuros contingentes em Tomás de AquinoSchmidt, Ana Rieger January 2009 (has links)
A presente dissertação investiga a interpretação de Tomás de Aquino ao problema dos futuros contingentes, relativo ao capítulo 9 do tratado De Interpretatione, de Aristóteles. O objetivo central é explicar qual a função do termo "determinate" na interpretação de Tomás. Para isso, reconstrói a noção aristotélica de proposição como uma atividade enunciativa, assim como investiga o Livro Gama da Metafísica, o qual defende os princípios de não contradição e terceiro excluído. Nesse percurso, chama a atenção para o fato de que, do ponto de vista da proposição, as formulações sintáticas dos princípios metafísicos são primeiras em relação às semânticas. Com isso, pretende identificar uma distinção entre as condições de sentido de uma proposição e a atribuição de um valor verdade e, através de tal distinção, propõe uma leitura para a solução de Tomás de Aquino ao problema referido. Conclui que a oposição contraditória como exclusiva e exaustiva é uma tese logicamente anterior à caracterização da proposição como bivalente ou determinadamente verdadeira ou falsa. / This dissertation investigates the interpretation of Thomas Aquinas to the problem of future contingents, concerning the chapter 9 of Aristotle's De Interpretatione. The main goal is to explain what is the function of the term "determinate" on Aquinas's interpretation. For that reason, the dissertation intends to reconstruct Aristotle's notion of proposition as an enunciating activity, as well as to investigate the Book Gamma of Metaphysics, which defends the principles of non-contradiction and excluded middle. During that reasoning, it turns the attention to the fact that, from the proposition's point of view, the syntactic formulations of the metaphysical principles are prior to the semantic ones. Thereby, it claims to identify a distinction between the sense conditions of a proposition and the attribution of a truth value and, as a result of that distinction, it proposes a reading of Aquinas's solution to the abovementioned problem. It concludes that the contradictory opposition as excluding and exhausting is a thesis logically prior to the characterization of a proposition as bivalent or determinately true or false.
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