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As metáforas zoomórficas na Revista Capricho / The zoomorphicmetaphors at the Capricho Magazine

Araújo, Ediliane Brito de 24 November 2004 (has links)
Recent researches suggest that metaphor should not be considered just as a resource of poetic imagination or a rhetoric figure, because it is present in our routine lives, not only associated to the language but in our thoughts and actions. This research tries to highlight the pertinences of zoomorphic metaphors found in Capricho magazine sample as element that prove and spreads the declassification of the female subject. For this research, launched the following hypotheses: 1) the zoomorphic metaphors represent types of reduction of feminine sexuality; 2) this kind of metaphors are bodily lived; 3) prejudiced and stereotyped points of views like these are reinforced by the media whenever they´re used; 4) the advertisement of zoomorphic metaphors are found related to discipline. It is believed to help explain how the language reflects the socials levels thinking, as favor the point of view of those who chooses this kind of magazine as reading material. In this gender studious regard, information was researched, in authors like: Almeida (2002), Louro (1995;1998), Pires (2002), Scott (1995), Strey (1998;1999), among others. The research looks basically for positive bases, approaching the issue power in the ideas of Foucault (2002; 2001), and in the ideas of Lakoff & Johnson (2002) to research about metaphors. / Estudos recentes sugerem que a metáfora não deva ser considerada um recurso da imaginação poética apenas ou um ornamento retórico, pois está presente em nossa vida cotidiana, não somente na linguagem, mas no pensamento e na ação. Esta pesquisa busca salientar a pertinência das metáforas zoomórficas encontradas nos exemplares da revista Capricho, como elementos que comprovam e propagam a desqualificação do sujeito feminino. Para esse estudo, partiu-se das seguintes hipóteses: 1) as metáforas zoomórficas representam formas de cerceamento da sexualidade feminina; 2) qualificações metafóricas dessa natureza são vivenciadas corporeamente; 3) visões preconceituosas e estereótipos são reforçados pela mídia quando essas metáforas são utilizadas; 4) a propagação de metáforas zoomórficas encontrase relacionada ao caráter disciplinar que recai sobre corpos e mentes. Acredita-se, com isso, contribuir para a explicitação de como as representações sociais são repletidas e perpetuadas através da linguagem, bem como favorecer a visão crítica dos que escolhem a revista como objeto de leitura.Buscaram-se subsídios, no âmbito dos Estudos de gênero em autores como, Almeida (2002), Louro (1995; 1998), Pires (2002), Scott (1995), Strey (1998; 1999), entre outros. Abordando a questão do poder busca-se respaldo, basicamente, nas formulações de Foucault (2002; 2001). Para o estudo sobre as metáforas, em Lakoff & Johnson (2002).
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Self-Consciousness, Self-Ascription, and the Mental Self

Cheng, Chieh-ling 12 August 2016 (has links)
Galen Strawson argues that we have a sense of mental selves, which are entities that have mental features but do not have bodily features. In particular, he argues that there is a form of self-consciousness that involves a conception of the mental self. His mental self view is opposed to the embodied self view, the view that the self must be conceived of as an entity that has both mental and bodily features. In this paper, I will argue against Strawson’s mental self view and for the embodied self view. I will draw on P. F. Strawson’s theory of persons and Gareth Evans’ Generality Constraint to argue that Galen Strawson fails to provide a satisfactory account of the mental self that can counter the embodied self view.
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The Adequacy of Alvin Goldman's Reliabilist Theory of Justified Belief

Rabinowitz, Dani Wayne 16 November 2006 (has links)
Student Number : 0311005K - MA dissertation - School of Social Sciences - Faculty of Humanities / In this paper I track the work of Alvin Goldman, the American epistemologist, from 1979 to 1992 to assess its adequacy as a theory of justified belief. Many philosophers have pointed out that the theory faces problems, the three most important of which I consider. The first is the “clairvoyance problem.” In this case we intuitively deny the status of “justified” to certain beliefs produced by the reliable process of clairvoyance. This indicates that reliable belief formation is not sufficient for justification. The “generality problem,” the second problem, concerns the correct identification and description of the process forming each belief. If the process cannot be identified, then no assessment can be made of a belief’s epistemic status. Moreover, if the process is described too narrowly such that each process only has one output belief, then all true beliefs will be “justified” and all false beliefs “unjustified,” an unacceptable result. If the process is described too broadly then all output beliefs of that process will share an equal epistemic status, also an unacceptable result. Finally, it is possible to challenge the necessity of reliable formation for justification using the case of a cognizer in an evil demon world such that his unreliable visual beliefs are intuitively “justified” since those beliefs are produced by the same reliable processes in our world where they produce justified beliefs. I defend Goldman against these challenges by elucidating subtleties in Goldman’s work that answer these problems and by adding three necessary conditions to his theory. I argue that by modifying Goldman’s early work and rejecting parts of his later work, we can formulate a version of his theory that counts as an adequate theory of justified belief immune to the foregoing problems.
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Novel Image Representations and Learning Tasks

January 2017 (has links)
abstract: Computer Vision as a eld has gone through signicant changes in the last decade. The eld has seen tremendous success in designing learning systems with hand-crafted features and in using representation learning to extract better features. In this dissertation some novel approaches to representation learning and task learning are studied. Multiple-instance learning which is generalization of supervised learning, is one example of task learning that is discussed. In particular, a novel non-parametric k- NN-based multiple-instance learning is proposed, which is shown to outperform other existing approaches. This solution is applied to a diabetic retinopathy pathology detection problem eectively. In cases of representation learning, generality of neural features are investigated rst. This investigation leads to some critical understanding and results in feature generality among datasets. The possibility of learning from a mentor network instead of from labels is then investigated. Distillation of dark knowledge is used to eciently mentor a small network from a pre-trained large mentor network. These studies help in understanding representation learning with smaller and compressed networks. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Computer Science 2017
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[pt] QUANTIFICAÇÃO IRRESTRITA E GENERALIDADE ABSOLUTA: A QUESTÃO DA POSSIBILIDADE DE UMA TEORIA SOBRE TUDO TESE / [en] UNRESTRICTED QUANTIFICATION AND ABSOLUTE GENERALITY: THE ISSUE OF THE POSSIBILITY OF A THEORY ABOUT EVERYTHING

ANDRE NASCIMENTO PONTES 06 October 2015 (has links)
[pt] A presente tese tem como objetivo desenvolver uma discussão acerca das condições de possibilidade da quantificação irrestrita e existência da generalidade absoluta. O trabalho é dividido em quatro etapas. No primeiro capítulo, realizo, no âmbito da teoria dos modelos e teoria dos conjuntos, uma revisão do que chamo de semântica padrão dos quantificadores. A ideia básica é mostrar como, em tal semântica, quantificações estão associadas a domínios entendidos como conjuntos. Ao longo da tese, ficará patente que a semântica padrão impõe obstáculos intransponíveis ao tratamento formal de quantificações irrestritas. No segundo capítulo, apresento uma seleção do que considero os argumentos mais relevantes contra quantificações irrestritas e nossa capacidade de lidar formalmente com o que chamamos de generalidade absoluta. Alguns desses argumentos estão baseados em resultados tais como os paradoxos que Russell e Cantor derivaram na teoria dos conjuntos. No terceiro capítulo, apresento, de modo análogo, uma lista de argumentos agrupados em linhas de estratégias para reabilitar a quantificação irrestrita contra seus críticos. Além disso, desenvolvo uma discussão sobre os aspectos metafísicos do debate sobre o discurso a respeito da generalidade absoluta e sua correlação com argumentos por regresso ao infinito. Por fim, no quarto e último capítulo, desenvolvo um esboço geral de uma proposta alternativa de tratamento da quantificação irrestrita que apele para uma teoria paraconsistente dos conjuntos. Nela, as contradições obtidas na semântica padrão podem ser admitidas controladamente possibilitando assim a obtenção de domínios absolutos para quantificações. Essa proposta envolve a defesa de um sistema formal que seja inconsistente, porém dedutivamente não trivial. Em linhas gerais, o presente trabalho está pautado no seguinte conjunto de teses: (i) existe uma estreita correlação entre os obstáculos impostos pela semântica padrão às quantificações irrestritas e a estrutura de argumentos por regresso ao infinito; (ii) a existência de uma generalidade absoluta é um fenômeno que se impõe às nossas mais intuitivas concepções de realidade e, portanto, não devemos descredenciar o discurso sobre tal generalidade em virtude de limitações de nossas linguagens formais; (iii) nós devemos escolher entre assumir a lógica clássica e abdicar do discurso sobre a generalidade absoluta ou manter nossa intuição mais básica descrita em (ii) e abrir espaço para um tratamento não clássico da questão; finalmente, (iv) minha sugestão no presente trabalho é que temos boas razões para nos aventurar nas paisagens descritas pelos sistemas não clássicos. / [en] In this doctoral dissertation, I tackle the issues of the conditions for the possibility of unrestricted quantification and of absolute generality. The text is framed as follows. The first chapter is devoted to reviewing what I call the standard semantics of quantifiers, within the realm of both model and set theories. In such semantics, the idea is, quantificational domains are conceived as sets. It will become clear along the way that, given this construal of quantificational domains, a formal treatment of unrestricted quantification faces insurmountable obstacles. The second chapter focuses on what I take to be the most relevant arguments against unrestricted quantification as well as against our ability to formally deal with so-called absolute generality. Some of them are based on results obtained by Russell and Cantor within set theory – the notorious Russell s paradox and Cantor s theorem. Analogously, in chapter three I review a number of grouped-into-strategic-lines arguments put forward to save unrestricted quantification against its critics. I also elaborate on the metaphysical aspects of the debate and its connections with infinite regress arguments. Lastly, in the fourth chapter I outline an alternative proposal based on paraconsistent set theory to deal with unrestricted quantification. On this approach, the contradictions found in standard semantics are admitted, yet in a controlled way, thus turning absolute quantificational domains available. The proposal is, basically, to allow the existence of inconsistent, yet deductively not trivial formal systems. The present work is broadly guided by the following set of claims: (i) there is a strong correlation between the obstacles set by standard semantics to unrestricted quantification and the structure of infinite regress arguments; (ii) absolute generality is a phenomenon that imposes itself upon our most intuitive conceptions of reality; accordingly, the limitations suffered by our formal languages ought not to lead us to bring such generality into disrepute; (iii) one must choose between adopting classical logic and renouncing to appeal to absolute generality or sticking to our most basic intuitions as described in (ii) and make room for a non-classical treatment of the issue; (iv) we have, after all, good reasons to venture into the landscapes described by the non-classical systems.
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GENDER, PARENTAL ATTACHMENT, AND DELINQUENCY: REVISITING HIRSCHI'S SOCIAL BOND THEORY

VAN GUNDY-YODER, ALANA 04 April 2007 (has links)
No description available.
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Absolute and relative generality

Studd, James Peter January 2013 (has links)
This thesis is concerned with the debate between absolutists and relativists about generality. Absolutists about quantification contend that we can quantify over absolutely everything; relativists deny this. The introduction motivates and elucidates the dispute. More familiar, restrictionist versions of relativism, according to which the range of quantifiers is always subject to restriction, are distinguished from the view defended in this thesis, an expansionist version of relativism, according to which the range of quantifiers is always open to expansion. The remainder of the thesis is split into three parts. Part I focuses on generality. Chapter 2 is concerned with the semantics of quantifiers. Unlike the restrictionist, the expansionist need not disagree with the absolutist about the semantics of quantifier domain restriction. It is argued that the threat of a certain form of semantic pessimism, used as an objection against restrictionism, also arises, in some cases, for absolutism, but is avoided by expansionism. Chapter 3 is primarily engaged in a defensive project, responding to a number of objections in the literature: the objection that the relativist is unable to coherently state her view, the objection that absolute generality is needed in logic and philosophy, and the objection that relativism is unable to accommodate ‘kind generalisations’. To meet these objections, suitable schematic and modal resources are introduced and relativism is given a precise formulation. Part II concerns issues in the philosophy of mathematics pertinent to the absolutism/relativism debate. Chapter 4 draws on the modal and schematic resources introduced in the previous chapter to regiment and generalise the key argument for relativism based on the set-theoretic paradoxes. Chapter 5 argues that relativism permits a natural motivation for Zermelo-Fraenkel set theory. A new, bi-modal axiomatisation of the iterative conception of set is presented. It is argued that such a theory improves on both its non-modal and modal rivals. Part III aims to meet a thus far unfulfilled explanatory burden facing expansionist relativism. The final chapter draws on principles from metasemantics to offer a positive account of how universes of discourse may be expanded, and assesses the prospects for a novel argument for relativism on this basis.
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[en] IMPREDICATIVITY, GENERALITY AND THE DEVELOPMENT OF WITTGENSTEINS THOUGHT / [pt] IMPREDICATIVIDADE, GENERALIDADE E O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO DE WITTGENSTEIN

CAMILA APARECIDA RODRIGUES JOURDAN 16 June 2009 (has links)
[pt] A tese identifica uma continuidade no pensamento de Wittgenstein centrada na sua distinção entre o âmbito necessário e o âmbito contingente da linguagem, particularmente na característica impredicativa do primeiro, sobretudo evidente na sua Filosofia da Matemática, e cujas conseqüências seriam permanentemente desenvolvidas ao longo da sua obra. São apresentadas as origens da noção de impredicatividade nos sistemas de Poincaré e Russell e a importância desta noção já para o início da Filosofia de Wittgenstein é avaliada. A partir disso, as críticas de Wittgenstein à abordagem de Russell da Teoria dos Tipos são analisadas. Em seguida, discute-se a importância do tema para a mudança de concepção operada no período intermediário do pensamento de Wittgenstein e para suas posições sobre as demonstrações e a verdade matemática. O trabalho contém ainda um anexo no qual aplicamos a leitura proposta à compreensão das observações de Wittgenstein sobre o teorema da incompletude de Gödel. O principal ganho de nosso trabalho é oferecer uma opção de leitura da Filosofia de Wittgenstein que confere unidade, sistematicidade e coerência interna para suas mais estranhas e díspares posições. Além disso, na medida em que o âmbito necessário da linguagem é tomado como o âmbito responsável pela determinação do sentido lingüístico, identifica-se o caráter impredicativo da própria determinação semântica como uma característica fundamental a ser levada em conta não apenas na abordagem da Filosofia de Wittgenstein, mas também por aqueles que se preocupam com o problema geral do significado e com suas conseqüências para uma justificativa semântica do construtivismo matemático. / [en] This study identifies a line of continuity through Wittgenstein s Philosophy based on his distinction between the necessary and the contingent domains of language. This distinction is concerned with the impredicativity featured by the necessary domain. This continuity is particularly evident in Wittgenstein s Philosophy of Mathematics. My thesis claims that the consequences of this continuity in the treatment of the necessary domain of language are permanently developed throughout his work. First, I present the impredicativity notion roots in the systems of Poincaré and Russell. As of this, I evaluate also this notion importance to the beginning of Wittgenstein’s Philosophy and to his criticism about Russell’s approach to a Theory of Types. Thereafter, I discuss the impredicativy importance to the turn of Wittgenstein’s thought in its intermediary period as well as to his positions about the mathematical truth and demonstrations. This study contains also an appendix in which I apply the proposed interpretation to the comprehension of Wittgenstein’s remarks on Gödel incompleteness theorem. The thesis main contribution is to offer an alternative interpretation of Wittgenstein s Philosophy conveying unity, systematization and an internal coherence to his most awkward and strangest positions. Moreover, since it is assumed that the necessary field of language is responsible for the linguistic meaning determination, the impredicative feature in the semantic determination is highlighted. As a result, this feature must be assumed not only as an approach to Wittgenstein s Philosophy, but also by everyone that is concerned with the general problem of meaning and with its consequences to a semantic justification to mathematical constructivism.
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Presunções em direito tributário: teoria e prática / Presunções no direito tributário: teoria e prática

Florence Cronemberger Haret 30 June 2010 (has links)
A matéria das presunções no direito relembra condições da própria gênese do sistema jurídico. Toda linguagem normativa comparece a princípio como raciocínio ou juízo presuntivo simples. No lidar com os casos concretos, primitivamente é o exegeta autêntico que faz introduzir no ordenamento fatos, presumindo ocorrências da realidade empírica. E o sistema jurídico pode optar em regular conduta topologicamente por meio de presunções realizadas pelo aplicador da ordem posta ou pelas Casas Legislativas. Assumidas enquanto normas, as presunções são signos linguísticos, que, com o apoio dos recursos semióticos, podem ser analisados sob três enfoques: sintático; semântico e pragmático. O ângulo sintático requer seja ressaltado o signo segundo sua formação unitária, observando-se sua estrutura fundante e a forma com que se apresenta aos nossos olhos. Sem perder de vista seu caráter uno, examinamo-lo em face das relações mútuas que mantém com outros signos, dentro e fora de seus sistemas de referência. Do ponto de vista semântico, observa-se a relação do signo com o objeto que representa. Acham-se as modulações de seu conteúdo, tendo em vista, de um lado, o objeto que quer ver representado em termos linguísticos e, de outro, o contexto no qual se insere. Indaga-se, portanto, sobre seus significados. Por fim, no campo pragmático, revela os usos linguísticos das presunções em uma dada sociedade, sobressaltando as variações de sentido originárias da dinâmica do sistema. A pragmática do signo o coloca em ação, observando-o no decorrer do tempo. Buscando expor as minúcias das presunções subdividindo a análise nesses três campos do conhecimento é que se pretende, entre outras coisas, eliminar as confusões que envolvem o tema, ressaltando o seu caráter jurídico e negando conjecturas de outras ordens para explicá-las (como as da política do direito, da sociologia ou da psicologia). Quer-se com isso alcançar precisão do termo no sistema jurídico, mediante (i) exigente rigor terminológico; (ii) precisão conceptual; e (iii) no uso de técnica de sistematização inexcedível pautada na dogmática jurídica. Enfim, busca-se imprimir unidade ao instituto das presunções no âmbito fiscal. E todo esse trabalho se o faz revigorando o tema segundo as contribuições da análise filosófica de teoria de linguagem, da semiótica e da Teoria Geral do Direito, com o fim específico de fundamentar uma teoria da ciência positiva das presunções no direito tributário. / The issue of presumptions in law reminisces the conditions of the legal systems own genesis. All statutory language first appears as reasoning or a simple presumptive judgment. In dealing with individual cases, at first it is the authentic exegete who introduces the facts in the juridical system by presuming occurrences of empirical reality. The legal order can opt to rule topological conducts by assumptions made by the juridical authority or the Legislative Chambers. Taken as juridical norms, the presumptions are linguistic signs that, with the support of semiotic resources, can be analyzed from three perspectives: syntactic, semantic and pragmatic. The syntactic angle requires the emphasis in the signs according to its unity formation by observing its founding structure and the way that it presents itself in our eyes. Without losing sight of this singular characteristic, we examine it in light of the relation it has with other signs, in and out of their system of reference. In the semantic point of view, we observe the relationship of the sign with the object that it represents. We find modulations of its content, observing in one hand, the object that it wants to see represented in linguistic terms and on the other hand, the context in which it operates. We wonder, therefore, about the or its meaning. Finally, the pragmatic domain reveals the linguistic use of presumptions in a given society, highlighting the changes of meanings given by the systems dynamics. The pragmatic of the sign puts it in action observing it over time. By subdividing the analysis in these three fields of knowledge, the intention is to expose the minutiae of presumptions and to eliminate the confusion around the theme amongst others. This can be achieved by emphasizing its juridical characters of presumptions and refusing conjectures of other orders to explain them (as politics, sociology or psychology). The purpose is to achieve precision of the term in the legal system by (i) demanding rigorous terminology, (ii) conceptual clarity and (iii) use of technical systematization unsurpassed ruled in legal dogmatic. All this work is reinvigorating by contributions of philosophical analysis of language theory, semiotics and the General Theory of law, for the specific purpose of supporting a theory of the presumptions in tax law.
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Presunções em direito tributário: teoria e prática / Presunções no direito tributário: teoria e prática

Haret, Florence Cronemberger 30 June 2010 (has links)
A matéria das presunções no direito relembra condições da própria gênese do sistema jurídico. Toda linguagem normativa comparece a princípio como raciocínio ou juízo presuntivo simples. No lidar com os casos concretos, primitivamente é o exegeta autêntico que faz introduzir no ordenamento fatos, presumindo ocorrências da realidade empírica. E o sistema jurídico pode optar em regular conduta topologicamente por meio de presunções realizadas pelo aplicador da ordem posta ou pelas Casas Legislativas. Assumidas enquanto normas, as presunções são signos linguísticos, que, com o apoio dos recursos semióticos, podem ser analisados sob três enfoques: sintático; semântico e pragmático. O ângulo sintático requer seja ressaltado o signo segundo sua formação unitária, observando-se sua estrutura fundante e a forma com que se apresenta aos nossos olhos. Sem perder de vista seu caráter uno, examinamo-lo em face das relações mútuas que mantém com outros signos, dentro e fora de seus sistemas de referência. Do ponto de vista semântico, observa-se a relação do signo com o objeto que representa. Acham-se as modulações de seu conteúdo, tendo em vista, de um lado, o objeto que quer ver representado em termos linguísticos e, de outro, o contexto no qual se insere. Indaga-se, portanto, sobre seus significados. Por fim, no campo pragmático, revela os usos linguísticos das presunções em uma dada sociedade, sobressaltando as variações de sentido originárias da dinâmica do sistema. A pragmática do signo o coloca em ação, observando-o no decorrer do tempo. Buscando expor as minúcias das presunções subdividindo a análise nesses três campos do conhecimento é que se pretende, entre outras coisas, eliminar as confusões que envolvem o tema, ressaltando o seu caráter jurídico e negando conjecturas de outras ordens para explicá-las (como as da política do direito, da sociologia ou da psicologia). Quer-se com isso alcançar precisão do termo no sistema jurídico, mediante (i) exigente rigor terminológico; (ii) precisão conceptual; e (iii) no uso de técnica de sistematização inexcedível pautada na dogmática jurídica. Enfim, busca-se imprimir unidade ao instituto das presunções no âmbito fiscal. E todo esse trabalho se o faz revigorando o tema segundo as contribuições da análise filosófica de teoria de linguagem, da semiótica e da Teoria Geral do Direito, com o fim específico de fundamentar uma teoria da ciência positiva das presunções no direito tributário. / The issue of presumptions in law reminisces the conditions of the legal systems own genesis. All statutory language first appears as reasoning or a simple presumptive judgment. In dealing with individual cases, at first it is the authentic exegete who introduces the facts in the juridical system by presuming occurrences of empirical reality. The legal order can opt to rule topological conducts by assumptions made by the juridical authority or the Legislative Chambers. Taken as juridical norms, the presumptions are linguistic signs that, with the support of semiotic resources, can be analyzed from three perspectives: syntactic, semantic and pragmatic. The syntactic angle requires the emphasis in the signs according to its unity formation by observing its founding structure and the way that it presents itself in our eyes. Without losing sight of this singular characteristic, we examine it in light of the relation it has with other signs, in and out of their system of reference. In the semantic point of view, we observe the relationship of the sign with the object that it represents. We find modulations of its content, observing in one hand, the object that it wants to see represented in linguistic terms and on the other hand, the context in which it operates. We wonder, therefore, about the or its meaning. Finally, the pragmatic domain reveals the linguistic use of presumptions in a given society, highlighting the changes of meanings given by the systems dynamics. The pragmatic of the sign puts it in action observing it over time. By subdividing the analysis in these three fields of knowledge, the intention is to expose the minutiae of presumptions and to eliminate the confusion around the theme amongst others. This can be achieved by emphasizing its juridical characters of presumptions and refusing conjectures of other orders to explain them (as politics, sociology or psychology). The purpose is to achieve precision of the term in the legal system by (i) demanding rigorous terminology, (ii) conceptual clarity and (iii) use of technical systematization unsurpassed ruled in legal dogmatic. All this work is reinvigorating by contributions of philosophical analysis of language theory, semiotics and the General Theory of law, for the specific purpose of supporting a theory of the presumptions in tax law.

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