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Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancerFuruya, Tatiane Katsue 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
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Estudos dos polimorfismos dos genes GSTT1, GSTM1 e NINJURIN1 em indivíduos com Hanseníase.Graça, Carla Renata 26 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-07-26 / Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae (M. leprae), an obligate intracellular acid-fast bacillus, which affects the skin and
peripheral nervous system. The diseases expression results from the interaction between the bacillus and the immune system; most infected subjects develop effective immune response against M. leprae, without disease; others exhibit a spectrum of clinical manifestations closely linked to the pattern of host immune response to pathogen. Among the host defense mechanisms are immunoregulatory cytokines with activities
represented by specific populations of Th1 and Th2 lymphocytes and the production of reactive oxygen species (ROS), which are key elements for bacterial destruction intramacrofágica. In this context, several genomic regions have been implicated in
susceptibility and severity in genetically controlled leprosy. The glutathione Stransferase are enzymes that eliminate reactive oxygen species, are the most studied
genes: GSTM1 and GSTT1. The NINJURIN1 is a cell adhesion molecule that provides suitable substrates for repair of Schwann cells after peripheral nerve injury. The single nucleotide polymorphism NINJ1, encoded by the protein NINJURIN1, is the result of a transversion to adenine nucleotide polymorphic cytokine (AC), responsible in an amino acid exchange of asparagine for alanine at position 110 of the protein (asp110ala). Objectives. 1) Investigate if the presence of polymorphism in the GSTT1 and GSTM1 genes could affect the course of leprosy; 2) Investigate if the presence of polymorphism in the NINJ1 gene could be relevant for neural impairment. Material and Methods. A cohort of 218 leprosy patients (patients) and 244 subjects without leprosy (controls) was studied. The genomic DNA was obtained from peripheral blood, GSTT1 and GSTM1 polymorphism screening was performed using polymerase chain
xi Abstract v reaction and NINJ1 gene analysis was performed using the technique of restriction
fragment length polymorphism (PCR-RFLP) using the enzyme Hae III. The genotype and allele frequency were measured by Chi-square and logistic regression models with or without correction for age and gender. Results. The frequency of the GSTT1/GSTM1 null genotypes was significantly higher in controls when compared to
patients (P = 0.01). The GSTT1 genotype frequency was significantly increased in patients when compared to controls (P=0.01). The frequency of the NINJ1 asp110ala
was significantly increased in patients with nerve impairment (p = 0.0198). Also, patients with the CC (ala/ala) allele had a higher risk of developing disability when compared the allele AA (asp/asp) (p = 0.0143). Conclusion. The results demonstrated: (1) there is an association of GSTT1 positive genotype for development of leprosy disease. The data found suggested that the absence of GSTs, with a consequent permanence of intracellular ROS, can contribute to M. leprae destruction and, therefore, reduce the disease risk; (2) polymorphism in NINJ1 gene offers less nerve protection in leprosy patients. This finding indicates that NINJURIN1 is an important adhesion molecule and can be a potential therapeutic tool in many diseases. / A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo bacilo álcool-ácido resistente Mycobacterium leprae (M. leprae), patógeno intracelular obrigatório, que afeta a pele e o sistema nervoso periférico. A expressão dessa doença resulta da interação entre o bacilo e o sistema imunológico; a maioria das pessoas infectadas desenvolve resposta imune eficaz contra M. leprae, sem sintomas da doença; outras exibem um espectro de manifestações clínicas ligado ao padrão da resposta imunológica do hospedeiro ao patógeno. Entre os mecanismos de defesa do hospedeiro estão as citocinas com atividades imunorreguladoras específicas representadas pelas
populações de linfócitos Th1 e Th2 e a produção de espécies reativas de oxigênios (ROS), que são elementos fundamentais para destruição bacilar intramacrofágica. Nesse contexto, inúmeras regiões genômicas têm sido implicadas na suscetibilidade e na severidade geneticamente controlada à hanseníase. Os Glutatião S-transferase são enzimas que eliminam as espécies reativas de oxigênio, os genes mais estudados são: GSTT1 e GSTM1. O NINJURIN1 é uma molécula de adesão celular que fornece substratos apropriados para reparação das células de Schwann após lesão no nervo periférico. O polimorfismo de nucleotídeo único NINJ1 codificado pela proteína NINJURIN1, é resultado de uma transversão polimórfica do nucleotídeo adenina para citocina (AC), responsável pela troca de um aminoácido asparagina para alanina na posição 110 da proteína (asp110ala). Objetivos. 1) avaliar os polimorfismos dos genes GSTT1 e GSTM1 na modulação da suscetibilidade genética à hanseníase e/ou à
evolução dessa doença em seus pólos maligno ou benigno; 2) investigar a correlação entre o polimorfismo de nucleotídeo único NINJURIN1 e o grau de comprometimento do nervo periférico. Materiais e Métodos. A amostra foi composta de 218 pacientes xi Resumo com hanseníase (pacientes) e 244 indivíduos sem hanseníase (controles). O DNA genômico foi obtido de sangue periférico, a análise dos polimorfismos GSTT1 e GSTM1 foi realizada utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) e a análise do gene NINJ1 foi realizada através da técnica de polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição (PCR-RFLP), utilizando a enzima HAE III. A frequência de
genótipos e alelos foi analisada pelo teste do qui-quadrado e por modelos de regressão logística com ou sem correção para idade e sexo. Resultados. A frequência dos genótipos nulos GSTT1/GSTM1 foi significativamente maior nos controles que nos pacientes (P = 0,01). A frequência do genótipo GSTT1 foi significativamente maior nos pacientes em relação aos controles (P = 0,01). A frequência do polimorfismo NINJ1 asp110ala foi significativamente maior em pacientes com comprometimento do nervo (p = 0, 0198). Além disso, pacientes com o alelo CC (ala / ala) apresentaram risco maior de desenvolver lesão no nervo quando comparado ao alelo AA (asp / asp) (p = 0,0143).
Conclusão. Os resultados demonstraram: (1) há associação do genótipo GSTT1 positivo para o desenvolvimento da hanseníase. Os achados sugerem que a ausência de GSTs, com consequente permanência de ROS intracelular, pode contribuir para a eliminação do M. leprae e, dessa forma, reduzir o risco da doença; (2) o polimorfismo no gene NINJ1 oferece menos proteção ao nervo na hanseníase. Esse achado indica que
a NINJURIN1 é uma molécula de adesão importante e pode ser uma potencial ferramenta terapêutica em muitas doenças.
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Variantes nos genes dos receptores das interleucinas IL-17A e IL-21 em pacientes com diabete melito autoimune / Variants of the genes of the receptors of the interleukins IL-17A and IL-21 in patients with autoimmune diabetes mellitusSemzezem, Cintia 17 July 2017 (has links)
Diabete Melito tipo 1A (DM1A) é uma doença autoimune resultante da interação de fatores ambientais, alterações imunológicas e predisposição genética. Decorre da perda da tolerância aos antígenos das células beta pancreáticas e ativação do sistema imunológico, notadamente dos linfócitos T e B. A via linfocitária T helper 17 está fortemente associada ao processo inflamatório denominado insulite, que resulta na destruição das células beta pancreáticas, levando à perda gradativa da produção de insulina e à instalação do DM1A. A via T helper 17 é regulada pelas interleucinas IL-17, IL-21, IL-23 e IL-27, que também atuam na agressão autoimune. Neste estudo nós avaliamos a importância dos receptores da IL-21 (IL-21RA) e da IL-17 (IL-17RA) na susceptibilidade ao DM1A e nas suas manifestações autoimunes (autoanticorpos) em 631 pacientes portadores de DM1A (24.6 ± 13.0 anos) comparados com 652 controles saudáveis (28.5 ± 11.4 anos). Não há dados prévios na literatura. As variantes selecionadas dos genes do IL-17RA (n=4), do IL-21R (n=5) e da cadeia gama comum (n=1) foram genotipadas através da metodologia Vera Code, Golden Gate (Illumina, EUA). Os autoanticorpos circulantes anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65), anti-tirosina fosfatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) e anti-tireoglobulina (anti-TG) foram dosados por radioimunoensaio, o antitransportador de zinco 8 (anti-ZnT8) por ELISA, o anti-célula parietal por imunofluorescência direta e o anti-receptor de TSH (TRAb) por ensaio radiorreceptor, marcado com iodo radioativo. As frequências dos genótipos das variantes foram testadas para o Equilíbrio de Hardy-Weinberg e as associações genotípicas, pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher. Estes foram ajustados para as covariáveis (idade, sexo, cor autorreferida e duração do diabete) na análise de regressão logística binária. Obtivemos os seguintes resultados para o gene IL17RA: a variante rs2241049 (genótipos AG/GG) foi associada à susceptibilidade para o DM1A (OR=1,42; IC95%=1,11-1,81; p=0,005), enquanto a variante rs879577 à proteção ao DM1A (genótipo AA: OR=0,61; IC95%= 0,4 - 0,93; p=0.021) e à menor frequência do anticorpo anti-IA2 (AA/AG; OR=0,67, IC95%= 0,45-0,99; p=0.043). O genótipo GG de rs5748863 foi relacionado à menor frequência dos autoanticorpos anti-IA2 (OR=0,52, IC95%= 0,32- 0,86; p=0.010). Em relação ao gene IL21R, os genótipos GC/CC de rs7199138 foram relacionados à susceptibilidade ao DM1A (OR= 1,33; IC95%= 1,05-1,68; p= 0,018). As variantes rs2214537(CG/GG) e rs2285452 (AG/AA) foram associadas à menor frequência dos autoanticorpos anti-célula parietal (OR=0,24; IC95%= 0,09-0,59; p < 0.001) e antiendomísio (OR=0,17; IC95%= 0,04-0,8; p=0.025), respectivamente. As variantes rs3093315 (TG/TT) e rs2285452 (AA) condicionaram maior frequência de TRAb (OR=5,89; IC95%=1,26-27,61; p=0.024) e anti-TPO (OR=2,38; IC95%= 1,1-5,13; p=0.028), respectivamente. Nossos resultados sugerem que variantes dos genes IL17RA e IL21R estão associadas à fisiopatologia do DM1A e à expressão de autoanticorpos pancreáticos e extrapancreáticos / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is an autoimmune disease resulting from the interaction of environmental factors, immunological changes and genetic predisposition. It results from the loss of tolerance to pancreatic beta cell antigens and to the activation of the immune system, notably T and B lymphocytes. The T helper-17 pathway is strongly associated with the inflammatory process called insulitis, which results in pancreatic beta cells destruction, leading to the gradual loss of insulin production and to the manifestation of T1D. The T helper 17 pathway is regulated by the interleukins IL-17, IL-21, IL-23 and IL-27, which also act in the autoimmune aggression. In this study we evaluated the importance of the receptors of IL-21 (IL-21RA) and IL-17 (IL-17RA) genes in the susceptibility to T1D and its autoimmune manifestations (autoantibodies) in 631 patients with DM1A (24.6 ± 13.0 years) , compared with 652 health controls (28.5 ± 11.4 years).There is no previous data in the literature. The selected variants of the IL-17RA (n = 4), IL-21R (n = 5) and of the common gamma chain (n = 1) genes were genotyped using the Vera Code methodology, Golden Gate (Illumina, USA). The autoantibodies anti-decarboxylase of glutamic acid (anti-GAD65), anti-tyrosine phosphatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) and anti-thyroglobulin (anti-TG) were measured by radioimmunoassay, anti zinc transporter 8 (Anti-ZnT8) by ELISA, anti-parietal cell by direct immunofluorescence and anti-TSH receptor (TRAb) by radiolabeled radioiodine receptor assay. The frequencies of the genotypes of the variants were tested by Hardy-Weinberg Equilibrium and the genotypic associations were performed by the chi-square and Fisher\'s exact tests. These were adjusted for the covariates (age, gender, self-reported color and diabetes duration) in binary logistic regression analysis.We obtained the following results for IL-17RA : the rs2241049 variant (AG/GG genotypes) was associated with susceptibility to T1D (OR = 1,42; CI65%= 1,11-1,81; p = 0,005), while the rs879577 variant to T1D protection (genotype AA: OR = 0,61; CI95%= 0,4 - 0,93; p = 0,021) and to lower anti-IA2 frequency (AA/AG; OR = 0,067; CI95%=0,45-0,99; p=0,043). Further, the GG genotype of rs5748863 variant was related to lower frequency of the autoantibody anti-IA2 (OR= 0,52; CI95%= 0,32- 0,86; p= 0,010). Regarding IL21R, the GC / CC genotypes of rs7199138 were related to susceptibility to T1D (OR = 1,33; CI95%= 1,05-1,68; p = 0,018). The variants rs2214537 (CG/GG) and rs2285452 (AG/AA) were associated with lower frequency of parietal cell (OR=0,24; CI95%= 0,09-0,59; p < 0,001) and antiendomysial autoantibodies (OR=0,17; CI95%= 0,04-0,8; p=0,025), respectively. The rs3093315 (TG/TT) and rs2285452 (AA) variants were related to higher frequency of TRAb (OR=5,89; CI95%= 1,26-27,61; p=0,024) and anti-TPO (OR=2,38; CI95%= 1,1-5,13; p=0,028), respectively. Our results suggest that variants of the IL17RA and IL21R genes are associated with the pathophysiology of T1D and the expression of pancreatic and extra-pancreatic autoantibodies
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Estudo do poliformismo genético na hepatite auto-imune na infância: busca de genes e haplótipos de suscetibilidade / Study of genetic polymorphism in children: searching for susceptibility genes and haplotypesLéa Campos de Oliveira 02 October 2008 (has links)
A hepatite auto-imune (HAI) é uma doença inflamatória crônica do fígado, de etiologia desconhecida, que acomete preferencialmente mulheres, com destruição progressiva do parênquima hepático e que, sem tratamento imunossupressor, evolui freqüentemente para cirrose. É uma doença rara na infância, com menos de 10% dos pacientes com doença hepática crônica, porém de alta mortalidade. Caracteriza-se pela presença de hipergamaglobulinemia, auto-anticorpos não órgãos-específicos e infiltrado inflamatório portal linfoplasmocitário. Cerca da metade dos pacientes atendidos no Instituto da Criança, apresenta também níveis elevados de IgE, sem causas aparentes como parasitoses ou atopia. A suscetibilidade genética à doença está principalmente associada a genes que codificam as moléculas de histocompatibilidade (HLA). A presença do HLA-DR é importante, mas não suficiente para o desenvolvimento dessa doença rara, fazendo inclusive supor um forte componente externo/ambiental no desencadeamento da doença. Genes recém descritos, localizados na região de classe III do Complexo Principal de Histocompatibilidade (CPH) e ligados ao controle da resposta imune, em especial, alguns próximos à junção com a região de classe I, têm sido investigados como \"loci\" secundários para o desenvolvimento de doenças auto-imunes. A forte associação da HAI com genes na região do MHC, bastante comuns na população, aliada a incidência muito baixa da doença, leva à questão da presença de genes adicionais de suscetibilidade, que, junto com o HLA-DR, seriam responsáveis pela suscetibilidade genética observada. Dessa forma, o HLADRB1* 13, além de um fator por si, também pode ser um marcador da região cromossômica, ou seja, de um haplótipo específico e que, portanto, carrega mais de um gene de suscetibilidade. Estudamos polimorfismos, tipo SNP, de xx genes próximos ao HLA-DRB1, como TNFA, LTA, NFKBIL1 e BAT1, buscando haplótipos de susceptibilidade à doença, em pacientes HAI-1 (n=105) e controles sadios (n=227). O haplótipo ancestral 8.1 que inclui HLA-DRB1*03 e o alelo raro na posição -308 do gene TNFA estava aumentado (p=0.0005). Já o alelo HLA-DRB1*13, presente na maioria dos pacientes, não mostrou haplótipo específico associado. Também avaliamos genes de citocinas envolvidas na produção de IgE, elevado em parte dos pacientes HAI-1. Na comparação com controles, a freqüência dos SNPs IL- 4+33 e IL13+110, localizados em genes vizinhos, apresentou aumento estatisticamente significante nos pacientes, sugerindo haver um grupo gênico adicional no cromossomo 5q31 envolvido na susceptibilidade à HAI / Autoimmune hepatitis (AIH) is an inflammatory chronic liver disease of unknown etiology found predominantly in females, leading when untreated, to cirrhosis. It is a rare disease in the childhood, corresponding to about 10% of patients with chronic hepatitis, but exhibits high mortality. It is characterized by hipergammaglobulinemia, organ nonspecific circulating autoantibodies, and an inflammatory liver-infiltrating lymphocytes and plasma cells. Almost half of patients investigated at Instituto da Criança had increased plasma IgE levels, without any apparent cause such as parasite infestation or atopy. Genetic predisposition to AIH has been mainly linked to genes coding for HLA class II molecules. HLA-DR is important but not sufficient to explain this rare disease, suggesting there is an external/environmental component triggering the disease. Recently, several genes in the class III region of MHC, linked to immune responses, especially near the junction with the MHC class I region have been investigated as secondary loci for autoimmune disease susceptibility. The strong association of AIH with genes in the MHC region, common in the population, but a disease with the very low incidence, suggests additional genes linked with HLA-DR could add to the disease susceptibility. So, HLA-DR*13 besides being a factor by itself, could also be a chromosomal region marker, taking part of a specific haplotype carrying more than one susceptibility gene. We studied single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes near HLA-DRB1, like TNFA, LTA, NFKBIL1 and BAT1 searching for disease susceptibility haplotypes, in HAI-1 patients (n=105) compared to healthy controls (n=227). The ancestral haplotype 8.1, which includes HLA-DRB1*03 and the rare TNFA allele at position -308 was increased (p=0.0005). However, HLA-DRB1*13, though present in the majority of the patients, did not show any specific haplotype associated to it. xxii We also analyzed cytokine genes involved in IgE production, which is increased in a part of the AIH type 1 patients. In comparison with controls, the frequency of the SNPs IL-4+33 and IL13+110 was significantly increased, suggesting the existence of an additional gene cluster in chromosome 5q31 involved in the susceptibility to AIH
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Genetic analysis of IL7R and other immune-regulatory genes in multiple sclerosis /Lundmark, Frida, January 2007 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2007. / Härtill 5 uppsatser.
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Inflammatory bowel disease in twins : studies of genetics and environmental factors /Halfvarson, Jonas, January 2005 (has links) (PDF)
Diss. Linköping : Linköpings universitet, 2005.
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Extrahepatic cytochrome P450s : relation to cancer susceptibility /Rylander Rudqvist, Tove, January 2003 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2003. / Härtill 5 uppsatser.
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Genetic Variation and Expression of the IRF5 Gene in Autoimmune Diseases /Kristjansdottir, Gudlaug Thora, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Univ., 2009. / Härtill 4 uppsatser.
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Genetic Variation and Expression of the IRF5 Gene in Autoimmune DiseasesKristjansdottir, Gudlaug Thora, January 2009 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Uppsala universitet, 2009. / Härtill 4 uppsatser.
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Identificação e análise estrutural e funcional de genes candidatos do cromossomo 4 de ratos SHR que possam influenciar a hipertensão essencial / Identification and structural and functional analysis of candidate genes on chromosome 4 in SHR that may influence essential hypertensionSamantha Kuwada Teixeira 10 December 2013 (has links)
O emprego de \"Total Genome Scan\" em modelos genéticos de doenças complexas tem sido fundamental para seleção de regiões cromossômicas envolvidas com traços complexos. Em nosso laboratório, identificamos cinco regiões cromossômicas associadas ao traço quantitativo pressão arterial (BP-QTL) que explicam 43% da variação da pressão arterial numa progênie obtida a partir de animais espontaneamente hipertensos (SHR) e \"Brown Norway\" (BN). Os BP-QTLs foram, então, validados por desenvolvimento de linhagens congênicas, incluindo uma para o cromossomo 4 (SHR.BN4) cuja substituição das sequências SHR pelo do animal BN levou a redução da pressão arterial sistólica basal (~14 mm Hg). O objetivo deste trabalho foi identificar as variantes genéticas candidatas neste intervalo cromossômico com base em diferenças no padrão de expressão gênica e na presença de alterações genéticas não sinônimas \"missense\" ou em regiões regulatórias conservadas que possam estar envolvidas na gênese da hipertensão. Identificamos 533 genes com expressão renal, dentre os 682 do intervalo, sendo que 28 apresentaram padrão de expressão diferente entre amostras de animais adultos (congênico vs. SHR) e seis apresentaram alterações não sinônimas \"missense\". É importante salientar que dos genes diferentemente expressos, encontramos alterações estruturais em regiões conservadas com potencial de participar na regulação em 11. Em conjunto, utilizamos uma plataforma integrada para selecionar 34 genes candidatos no cromossomo 4, dos quais 17 genes serão priorizados, para ser investigados quanto sua contribuição na hipertensão arterial do SHR e na hipertensão primária humana / Total genome scan in genetic models of complex diseases have been instrumental to select candidate genes underlying complex traits. We previously mapped 5 blood pressure related quantitative trait loci (BP-QTLs) that explain about 43% of the BP variance in a progeny derived from Spontaneous Hypertensive Rat (SHR) and Brown Norway (BN) rats. The BP-QTLs were then validated by derivation of congenic strains, including one for chromosome 4 (SHR.BN4) in which a segment from BN replaced the SHR sequences reducing basal systolic BP (~14 mm Hg). The aim of this project is to identify the candidate genetic variants within the chromosome interval based on differences in renal gene expression patterns and structural changes in both non-synonymous missense or within adjacent regulatory sequences that may contribute to hypertension. We identified 533 genes with renal expression, out of 682 in the interval, in which 28 presented differences in expression pattern in adult samples (congenic vs. SHR) and six presented non-synonymous missense alterations. In addition, 11 out of 28 differentially expressed genes showed structural alterations in adjacent conserved regions that potentially contribute to gene regulation. Taken together, using the proposed combination of strategies, we selected 34 hypertensive candidate genes in chromosome 4, in which 17 will be prioritized, to be further explored to assess their contribution to hypertension in the SHR and to essential hypertension in humans
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