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Variantes nos genes dos receptores das interleucinas IL-17A e IL-21 em pacientes com diabete melito autoimune / Variants of the genes of the receptors of the interleukins IL-17A and IL-21 in patients with autoimmune diabetes mellitusCintia Semzezem 17 July 2017 (has links)
Diabete Melito tipo 1A (DM1A) é uma doença autoimune resultante da interação de fatores ambientais, alterações imunológicas e predisposição genética. Decorre da perda da tolerância aos antígenos das células beta pancreáticas e ativação do sistema imunológico, notadamente dos linfócitos T e B. A via linfocitária T helper 17 está fortemente associada ao processo inflamatório denominado insulite, que resulta na destruição das células beta pancreáticas, levando à perda gradativa da produção de insulina e à instalação do DM1A. A via T helper 17 é regulada pelas interleucinas IL-17, IL-21, IL-23 e IL-27, que também atuam na agressão autoimune. Neste estudo nós avaliamos a importância dos receptores da IL-21 (IL-21RA) e da IL-17 (IL-17RA) na susceptibilidade ao DM1A e nas suas manifestações autoimunes (autoanticorpos) em 631 pacientes portadores de DM1A (24.6 ± 13.0 anos) comparados com 652 controles saudáveis (28.5 ± 11.4 anos). Não há dados prévios na literatura. As variantes selecionadas dos genes do IL-17RA (n=4), do IL-21R (n=5) e da cadeia gama comum (n=1) foram genotipadas através da metodologia Vera Code, Golden Gate (Illumina, EUA). Os autoanticorpos circulantes anti-descarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD65), anti-tirosina fosfatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) e anti-tireoglobulina (anti-TG) foram dosados por radioimunoensaio, o antitransportador de zinco 8 (anti-ZnT8) por ELISA, o anti-célula parietal por imunofluorescência direta e o anti-receptor de TSH (TRAb) por ensaio radiorreceptor, marcado com iodo radioativo. As frequências dos genótipos das variantes foram testadas para o Equilíbrio de Hardy-Weinberg e as associações genotípicas, pelos testes do qui-quadrado e exato de Fisher. Estes foram ajustados para as covariáveis (idade, sexo, cor autorreferida e duração do diabete) na análise de regressão logística binária. Obtivemos os seguintes resultados para o gene IL17RA: a variante rs2241049 (genótipos AG/GG) foi associada à susceptibilidade para o DM1A (OR=1,42; IC95%=1,11-1,81; p=0,005), enquanto a variante rs879577 à proteção ao DM1A (genótipo AA: OR=0,61; IC95%= 0,4 - 0,93; p=0.021) e à menor frequência do anticorpo anti-IA2 (AA/AG; OR=0,67, IC95%= 0,45-0,99; p=0.043). O genótipo GG de rs5748863 foi relacionado à menor frequência dos autoanticorpos anti-IA2 (OR=0,52, IC95%= 0,32- 0,86; p=0.010). Em relação ao gene IL21R, os genótipos GC/CC de rs7199138 foram relacionados à susceptibilidade ao DM1A (OR= 1,33; IC95%= 1,05-1,68; p= 0,018). As variantes rs2214537(CG/GG) e rs2285452 (AG/AA) foram associadas à menor frequência dos autoanticorpos anti-célula parietal (OR=0,24; IC95%= 0,09-0,59; p < 0.001) e antiendomísio (OR=0,17; IC95%= 0,04-0,8; p=0.025), respectivamente. As variantes rs3093315 (TG/TT) e rs2285452 (AA) condicionaram maior frequência de TRAb (OR=5,89; IC95%=1,26-27,61; p=0.024) e anti-TPO (OR=2,38; IC95%= 1,1-5,13; p=0.028), respectivamente. Nossos resultados sugerem que variantes dos genes IL17RA e IL21R estão associadas à fisiopatologia do DM1A e à expressão de autoanticorpos pancreáticos e extrapancreáticos / Type 1 diabetes mellitus (T1D) is an autoimmune disease resulting from the interaction of environmental factors, immunological changes and genetic predisposition. It results from the loss of tolerance to pancreatic beta cell antigens and to the activation of the immune system, notably T and B lymphocytes. The T helper-17 pathway is strongly associated with the inflammatory process called insulitis, which results in pancreatic beta cells destruction, leading to the gradual loss of insulin production and to the manifestation of T1D. The T helper 17 pathway is regulated by the interleukins IL-17, IL-21, IL-23 and IL-27, which also act in the autoimmune aggression. In this study we evaluated the importance of the receptors of IL-21 (IL-21RA) and IL-17 (IL-17RA) genes in the susceptibility to T1D and its autoimmune manifestations (autoantibodies) in 631 patients with DM1A (24.6 ± 13.0 years) , compared with 652 health controls (28.5 ± 11.4 years).There is no previous data in the literature. The selected variants of the IL-17RA (n = 4), IL-21R (n = 5) and of the common gamma chain (n = 1) genes were genotyped using the Vera Code methodology, Golden Gate (Illumina, USA). The autoantibodies anti-decarboxylase of glutamic acid (anti-GAD65), anti-tyrosine phosphatase (anti-IA2), anti-peroxidase (anti-TPO) and anti-thyroglobulin (anti-TG) were measured by radioimmunoassay, anti zinc transporter 8 (Anti-ZnT8) by ELISA, anti-parietal cell by direct immunofluorescence and anti-TSH receptor (TRAb) by radiolabeled radioiodine receptor assay. The frequencies of the genotypes of the variants were tested by Hardy-Weinberg Equilibrium and the genotypic associations were performed by the chi-square and Fisher\'s exact tests. These were adjusted for the covariates (age, gender, self-reported color and diabetes duration) in binary logistic regression analysis.We obtained the following results for IL-17RA : the rs2241049 variant (AG/GG genotypes) was associated with susceptibility to T1D (OR = 1,42; CI65%= 1,11-1,81; p = 0,005), while the rs879577 variant to T1D protection (genotype AA: OR = 0,61; CI95%= 0,4 - 0,93; p = 0,021) and to lower anti-IA2 frequency (AA/AG; OR = 0,067; CI95%=0,45-0,99; p=0,043). Further, the GG genotype of rs5748863 variant was related to lower frequency of the autoantibody anti-IA2 (OR= 0,52; CI95%= 0,32- 0,86; p= 0,010). Regarding IL21R, the GC / CC genotypes of rs7199138 were related to susceptibility to T1D (OR = 1,33; CI95%= 1,05-1,68; p = 0,018). The variants rs2214537 (CG/GG) and rs2285452 (AG/AA) were associated with lower frequency of parietal cell (OR=0,24; CI95%= 0,09-0,59; p < 0,001) and antiendomysial autoantibodies (OR=0,17; CI95%= 0,04-0,8; p=0,025), respectively. The rs3093315 (TG/TT) and rs2285452 (AA) variants were related to higher frequency of TRAb (OR=5,89; CI95%= 1,26-27,61; p=0,024) and anti-TPO (OR=2,38; CI95%= 1,1-5,13; p=0,028), respectively. Our results suggest that variants of the IL17RA and IL21R genes are associated with the pathophysiology of T1D and the expression of pancreatic and extra-pancreatic autoantibodies
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Papel do polimorfismo rs7903146 do gene TCF7L2 na população brasileira e sua aplicação na predição de risco de diabetes tipo 2 / TCF7L2 gene rs7903146 polymorphism role in the brazilian population e its application in type 2 diabetes risk predictionGuilherme Figueiredo Marquezine 22 April 2009 (has links)
Os polimorfismos do gene TCF7L2 têm sido fortemente associados com risco de desenvolvimento de diabetes mellitus em populações de diversas origens étnicas. No presente estudo, investigou-se se esta associação se confirma em diferentes populações brasileiras e qual seu efeito sobre o desempenho de um modelo de predição de risco de diabetes mellitus quando a informação genética foi acrescentada às variáveis clínicas e laboratoriais iniciais. Concluiu-se que, apesar de haver sido confirmado a associação do polimorfismo rs7903146 ao diabetes tipo 2 na população brasileira, a inclusão desta informação no modelo teve desempenho equivalente ao modelo baseado unicamente em variáveis clínicas. / Recently, polymorphisms of gene TCF7L2 have been strongly associated with Type 2 Diabetes risk in populations of diverse genetic backgrounds. In this study we investigated if this association is present in different Brazilian populations and how the inclusion of genetic information to a diabetes risk prediction model based on clinical and laboratorial variables would affect its would affect its performance. We concluded that, even though the TCF7L2 rs7903146 polimorphism is associated to Type 2 Diabetes risk in the Brazilian population, that inclusion of such information to a diabetes risk prediction model based on clinical variables lead to equivalent performance.
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Alterações metabólicas cerebrais associadas aos fatores de risco cardiovascular: um estudo de tomografia por emissão de pósitron (PET) / Abnormalities on brain metabolism associated to cardiovascular risk factors: a positron emission tomography (PET) studyJaqueline Hatsuko Tamashiro-Duran 05 December 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os fatores de risco cardiovascular (FRCV) afetam o fluxo sanguíneo cerebral, contribuindo possivelmente para o declínio cognitivo e a emergência da Doença de Alzheimer (DA), a forma mais comum de demência. A tomografia por emissão de pósitrons (positron emission tomography, PET) com fluordesoxiglucose F18 (18F-FDG) é largamente usada para demonstrar o padrão específico de metabolismo cerebral de glicose reduzido em sujeitos com DA e em indivíduos não-demenciados portadores do alelo e4 da apolipoproteína E (APOE e4), o maior fator de risco genético para DA. Entretanto, estudos de PET investigando o impacto dos FRCV no metabolismo cerebral são escassos. OBJETIVO: Examinar se níveis diferentes de FRCV estariam associados com reduções na taxa de metabolismo cerebral de glicose (TMCG), envolvendo as regiões cerebrais afetadas nos estágios iniciais da DA (pré-cúneo e giro do cíngulo posterior, neocórtex parieto-temporal lateral e região hipocampal). MÉTODOS: Nós avaliamos 59 indivíduos cognitivamente preservados (66-75 anos) subdivididos em três grupos de acordo com seu escore para Framingham Coronary Heart Disease Risk (FCHDR) (alto-risco, médio-risco e baixo-risco) para os exames de ressonância magnética (RM) e de PET-FDG. Dados de PET foram corrigidos para os efeitos de volume parcial a fim de evitar efeitos confundidores devido à atrofia cerebral regional. Nós realizamos uma análise de covariância global (ANCOVA) para investigar as reduções de TMCG em associação com os três grupos, comparações entre dois grupos para as diferenças de TMCG pelo teste-t, e índices de correlação linear voxel-a-voxel entre os valores de TMCG e escores FCHDR. Todas as análises incluíram a presença ou a ausência do APOE e4 como covariada confundidora de interesse. RESULTADOS: A investigação ANCOVA de diferenças de TMCG entre os três grupos mostraram significantes diferenças de TMCG somente no giro parahipocampal direito (p=0,032). Nas comparações entre dois grupos, reduções de TMCG significantes foram detectadas no grupo de altorisco comparado ao baixo-risco no pré-cúneo esquerdo (p=0,008) e o giro do cíngulo posterior esquerdo (p=0,007). Focos inesperados de reduções de TMCG no grupo baixo-risco comparado ao grupo alto-risco no giro parahipocampal foram detectados em ambos os hemisférios direito (p=0,001) e esquerdo (p=0,045). Havia também uma significante correlação linear positiva entre valores de TMCG e escores FCHDR no giro parahipocampal em ambos os lados direito (p=0,007) e esquerdo (p=0,025). CONCLUSÃO: Depois de controlar para a presença do APOE 4, nossos achados de hipofunção cerebral regional relacionado a FRCV mantiveram a significância estatística no pré-cúneo e no giro do cíngulo posterior, as duas regiões cerebrais onde comprometimentos funcionais são os mais consistentemente detectados nos estágios incipientes da DA. Isso sugere que os achados de hipometabolismo cerebral similares àqueles vistos nos sujeitos com DA podem ser vistos em associação com a gravidade de FRCV em amostras de indivíduos cognitivamente preservados. Uma possível explicação para o hipermetabolismo relativo no giro parahipocampal nos indivíduos com elevados FRCV seria um viés na seleção da amostra. É possível que nós tenhamos excluídos os sujeitos com os níveis mais graves de risco cardiovascular que teriam exibido os padrões de reduções de TMCG no giro parahipocampal, forçando a seleção de indivíduos que estão para o alto risco cardiovascular, mas que são capazes de exibir mecanismos compensatórios para manter o funcionamento metabólico adequado para as regiões temporolímbicas, as quais são vulneráveis às mudanças microvasculares / INTRODUCTION: Cardiovascular risk factors (CVRF) are known to affect cerebral blood flow, possibly contributing to cognitive decline and to the emergence of Alzheimers disease (AD), the commonest form of dementia. Positron emission tomography (PET) with 18-fluoro-2-deoxyglucose (18FFDG) has been widely used to demonstrate specific patterns of reduced brain glucose metabolism in AD subjects and in non-demented individuals carriers of the apolipoprotein e4 allele (APOE e4), the major genetic risk factor for DA. However, PET studies investigating the impact of CVRF on cerebral metabolism have been scarce to date. OBJECTIVE: To examine whether different levels of CVRF would be associated with cerebral metabolic rate of glucose (CMRgl) reductions, involving brain regions affected in early stages of DA (precuneus and posterior cingulate gyrus, lateral temporalparietal neocortices and hippocampal region). METHODS: We assessed 59 cognitively preserved individuals (66-75 years), subdivided into three groups according to their Framingham Coronary Heart Disease Risk (FCHDR) score (high-risk, medium-risk, and low-risk), both with magnetic resonance imaging (MRI) and FDG-PET scans. PET data were corrected for partial volume effects to avoid confounding effects due to regional brain atrophy. We performed an overall analysis of covariance (ANCOVA) to investigate CMRgl reductions in association with the three groups, two-group comparisons of CMRgl differences by t-tests, and voxelwise linear correlation indices between CMRgl values and FCHDR scores. All analysis included the presence or absence of the APOE 4 allele as a confounding covariate of interest. RESULTS: The ANCOVA investigation of CMRgl differences across the three groups showed significant CMRgl differences only in the right parahippocampal gyrus (p=0.032). In the two-group comparisons, significant CMRgl reductions were detected in the high-risk group compared to the lowrisk group in the left precuneus (p=0.008); and the left posterior cingulate gyrus (p=0.007). Unexpected foci of CMRgl reductions in the low-risk compared to the high-risk group in the parahippocampal gyrus were detected, both on the right (p=0.001) and left (p=0.045) hemispheres. There was also a significant positive linear correlation between CMRgl values and FCHDR scores in the parahippocampal gyrus both for the right (p=0.007) and left (p=0.025) sides. CONCLUSION: After controlling for the presence of the APOE 4 allele, our findings of CVRF-related regional brain hypofunction retained statistical significance in the precuneus and posterior cingulate gyrus, the two brain regions where functional impairments are most consistently detected in incipient stages of AD. This suggests that findings of brain hypometabolism similar to those seen in AD subjects can be seen in association with the severity of CVRF in samples of cognitively preserved individuals. One possible explanation for the relative hypermetabolism in the parahippocampal gyrus in high CVRF individuals would be a bias in the sample selection. It is possible that we have excluded subjects with severest levels of cardiovascular risk who would have displayed patterns of reduced CMRgl in the parahippocampal gyrus, forcing the selection of individuals who are at high cardiovascular risk but are capable of displaying compensatory mechanisms to maintain adequate metabolic functioning in temporolimbic regions vulnerable to microvascular changes
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Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancerTatiane Katsue Furuya 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
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Os polimorfismos de um único nucleotídeo rs713041 no GPX4 e rs17883901 no GCLC modulam a susceptibilidade à retinopatia diabética em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 / The single nucleotide polymorphisms rs713041 in GPX4 and rs17883901 in GCLC modulate the susceptibility to diabetic retinopathy in patients with type 1 diabetes mellitusRicardo Vessoni Perez 05 October 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A retinopatia diabética (RD) é uma das complicações mais frequentes dos diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Durante a hiperglicemia, as células endoteliais da retina são expostas a altas concentrações de glicose e são incapazes de conter seu influxo. Isso resulta na ativação de vias deletérias intracelulares que culminam com o aumento de espécies reativas de oxigênio (ROS) e lesão neuronal e vascular. O estado pró inflamatório e pró trombótico ativa vias pró-oxidantes como a da NADPH oxidase. O excesso de ROS não é devidamente tamponado pelas vias antioxidantes (tais como as vias da glutationa e da tiorredoxina) em situações de hiperglicemia crônica, o que contribui para perpetuar o dano. OBJETIVO: Caracterizar uma população de pacientes DM1 quanto ao grau de RD e analisar a associação desta complicação microvascular com cinco polimorfismo de um único nucleotídeo (SNP) em genes pertencentes a vias pró- e antioxidantes. MÉTODOS: Pacientes acompanhados no ambulatório de diabetes de dois hospitais terciários do estado de São Paulo foram submetidos a fotos digitais do fundo de olho que incluíam os sete campos padronizados no estudo Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) ou a uma oftalmoscopia binocular indireta; ambos foram avaliados por um único oftalmologista em cada um dos hospitais. A genotipagem dos SNPs foi feita por reação em cadeia de polimerase após transcrição reversa com duas sondas marcadas para cada reação. Os seguintes SNPs foram estudados: rs713041 (gene GPX4), rs17883901 (gene GCLC), rs6610650 (gene CYBB), -675 T/A (gene CYBA) e rs7211 (gene TXNIP). Os dados clínicos foram coletados por consulta ao prontuário médico ou questionário. Foi utilizado o modelo de regressão logística nominal politômica, tendo como categoria de referência a ausência de RD (ARD) ou dicotômica, tendo como categorias de referência a ausência de RD proliferativa (RDP) ou ARD. Após correção de Bonferroni, um valor de p <= 0,02 foi considerado significante. RESULTADOS: Um total de 341 pacientes (62% mulheres; idade média de 35 [±11] anos; com 22 [±9] anos de duração do DM1 e HbA1c de 8,6% [±1,6]) foi incluído. A prevalência de RDP foi de 30%, enquanto 42% dos pacientes apresentavam RD não proliferativa (RDNP). Somente os SNPs cuja distribuição dos genótipos respeitou o equilíbrio de Hardy-Weinberg foram analisados. Após ajuste para potenciais fatores de confusão, a presença do alelo T no SNP rs713041 (+718 C/T) no GPX4 foi inversamente associada à prevalência de RDP em pacientes do sexo feminino, com um odds ratio (OR) de 0,36 (intervalo de confiança [IC] de 95% de 0,17 a 0,75; p = 0,007) na análise dicotômica de RDP versus ausência de RDP. A presença do alelo T no SNP rs17883901 (-129 C/T) no GCLC conferiu risco para RDP na análise politômica (OR de 4,23; IC 95% de 1,38 a 12,93; p=0,01) e conferiu risco para a presença de qualquer grau de RD na análise dicotômica (ARD versus RDNP + RDP; OR de 3,07; IC 95% de 1,22 a 8,95; p=0,02). Não houve associação entre o SNP rs6610650 (gene CYBB) e RD nessa população. CONCLUSÃO: Os SNPs funcionais rs713041 no GPX4 e rs17883901 no GCLC modularam a susceptibilidade a RD na população de pacientes com DM1 estudada / INTRODUCTION: Diabetic retinopathy (DR) is one of the most frequent complications of type 1 diabetes mellitus (T1D). During hyperglycemia, retinal endothelial cells are exposed to high glucose concentrations and are unable to contain their influx. This results in the activation of deleterious intracellular pathways that culminate with the increase of reactive oxygen species (ROS) and neuronal and vascular injury. The pro-inflammatory and prothrombotic state activates pro-oxidant pathways such as NADPH oxidase. The excess of ROS is not adequately buffered by the antioxidant pathways (such as glutathione and thioredoxin pathways) in situations of chronic hyperglycemia, which contributes to perpetuate the damage. OBJECTIVE: To characterize a population of T1D patients regarding DR degree and to analyze the association of this microvascular complication with five single nucleotide polymorphisms (SNP) in genes belonging to pro- and antioxidant pathways. METHODS: Patients followed at the diabetes outpatient clinic of two tertiary hospitals in the state of São Paulo were submitted to digital photos of the eye fundus that included the seven fields standardized in the Early Treatment Diabetic Retinopathy Study (ETDRS) or to binocular indirect ophthalmoscopy; both were evaluated by a single ophthalmologist in each one of the hospitals. SNP genotyping was performed by polymerase chain reaction after reverse transcription with two labeled probes for each reaction. The following SNPs were studied: rs713041 (GPX4 gene), rs17883901 (GCLC gene), rs6610650 (CYBB gene), -675 T/A (CYBA gene) and rs7211 (TXNIP gene). The clinical data were collected by consulting the medical chart or by questionnaire. The polytomous nominal logistic regression model was used, having as reference category the absence of DR (ADR) or the dichotomous nominal logistic regression model was used, having as reference categories the absence of proliferative DR (PDR) or ADR. After Bonferroni correction, a p value <= 0.02 was considered significant. RESULTS: A total of 341 patients (62% female; mean age of 35 [± 11] years-old; diabetes duration of 22 [± 9] years and HbA1c of 8.6% [± 1.6]) was included. The prevalence of PDR was 30%, while 42% of the patients had non-proliferative DR (NPDR). Only SNPs whose distribution of genotypes respected the Hardy-Weinberg equilibrium were analyzed. After adjusting for potential confounding factors, the presence of the T allele at rs713041 (+718 C/T) in GPX4 was inversely associated with the prevalence of PDR in female patients, with an odds ratio (OR) of 0.36 (95% confidence interval [CI] 0.17-0.75; p = 0.007) in the dichotomous analysis of PDR versus absence of PDR. The presence of the T allele at rs17883901 (-129 C/T) in GCLC conferred risk for PDR in the polytomous analysis (OR of 4.23; 95% CI 1.38 to 12.93; p = 0.01) and for any degree of DR in the dichotomous analysis (ADR versus NPDR + PDR; OR of 3.07; 95% CI 1.22-8.95; p = 0.02). There was no association between the SNP rs6610650 (CYBB gene) and DR in this population. CONCLUSION: The functional SNPs rs713041 in GPX4 and rs17883901 in GCLC modulated the susceptibility to DR in the studied population of patients with T1D
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Hereditary predisposition to breast cancer – with a focus on <em>AATF</em>, <em>MRG15</em>, <em>PALB2</em>, and three Fanconi anaemia genesHaanpää, M. (Maria) 27 May 2014 (has links)
Abstract
Around 5−10% of all breast cancer cases are estimated to result from a strong hereditary predisposition to the disease. However, mutations in the currently known breast cancer susceptibility genes account for only 20−30% of all familial cases. Additional factors contributing to the pathogenesis of breast cancer, therefore, await discovery. Aims of this study were to evaluate variations of the AATF and MRG15 genes as novel potential candidates for breast cancer susceptibility, to further examine the prevalence of the cancer-related PALB2 c.1592delT mutation among BRCA-negative high-risk breast cancer families counselled at the Department of Clinical Genetics, Oulu University Hospital, to identify Finnish Fanconi anaemia patients complementation groups as well as causative mutations, and to evaluate the potential role of these mutations in breast cancer susceptibility.
The analysis of 121 familial breast cancer cases revealed altogether seven different sequence changes in the AATF gene. However, none of them were considered pathogenic, suggesting that germline mutations in AATF are rare or absent in breast cancer patients.
Investigation of the MRG15 gene among familial breast cancer cases revealed seven previously unreported variants, but in silico analyses revealed that none of these variants appeared to modify the function of MRG15. The results suggest that MRG15 alterations are unlikely to be significant breast cancer susceptibility alleles.
A previously identified pathogenic PALB2 mutation, c.1592delT, was identified in three patients from a cohort of 62 high-risk BRCA1/2-negative breast cancer patients from the Department of Clinical Genetics. PALB2 c.1592delT mutation testing should thus be a routine part of the genetic counselling protocol, particularly for BRCA1/2-negative high-risk breast cancer patients.
Investigation of the complementation groups of Finnish Fanconi anaemia patients revealed a total of six different causative mutations. These mutations were examined further by analysing their prevalence in large cohorts of breast (n=1840) and prostate (n=565) cancers. However, no significant association emerged between cancer predisposition and these FA mutations. / Tiivistelmä
Arviolta 5−10 prosenttia kaikista rintasyöpätapauksista aiheutuu merkittävästä perinnöllisestä alttiudesta sairauteen. Tällä hetkellä tiedossa olevien rintasyövälle altistavien geenivirheiden ajatellaan kuitenkin selittävän vain noin 20−30 prosenttia kaikista perinnöllisistä tapauksista. On todennäköistä, että uusia tekijöitä, jotka osallistuvat rintasyövän patomekanismiin, on vielä löytymättä. Tämän tutkimuksen tarkoituksena oli arvioida AATF- ja MRG15-geeneissä esiintyvien muutosten mahdollista vaikutusta rintasyöpäalttiuteen, tutkia tarkemmin PALB2 c.1592delT -mutaation esiintymistä BRCA-mutaationegatiivisten korkean rintasyöpäriskin potilaiden joukossa (perinnöllisyyspoliklinikka, Oulun yliopistollinen sairaala) ja määrittää suomalaisten Fanconi-anemiapotilaiden komplementaatioryhmät, sairauden taustalla olevat mutaatiot sekä tutkia näihin mutaatioihin mahdollisesti liittyvää rintasyöpäriskiä.
121 familiaalisen rintasyöpätapauksen analyysissä löytyi yhteensä seitsemän erilaista sekvenssimuutosta AATF-geenissä. Näistä yksikään ei kuitenkaan ollut selvästi patogeeninen. Tuloksen perusteella perinnölliset rintasyövälle altistavat muutokset AATF-geenissä ovat joko erittäin harvinaisia tai niitä ei esiinny lainkaan.
MRG15-geenin mutaatioanalyysissä havaittiin seitsemän aikaisemmin raportoimatonta muutosta, mutta in silico -analyysien perusteella millään muutoksista ei ole vaikutusta MRG15-proteiinin toimintaan. Tulosten perusteella on epätodennäköistä, että MRG15-geenin muutokset olisivat merkittäviä rintasyövälle altistavia muutoksia.
Jo aiemmin patogeeniseksi todettu PALB2 c.1592delT -mutaatio löydettiin kolmelta niistä perinnöllisyyspoliklinikan korkean syöpäriskin 62 potilaasta, jotka olivat BRCA1/2-geenitestauksessa saaneet normaalin tuloksen. Tulostemme perusteella PALB2 c.1592delT -mutaatiotestaus tulisi Suomessa ottaa osaksi perinnöllisyyspoliklinikoiden tarjomaa tutkimusprotokollaa.
Suomalaisten Fanconi-anemiapotilaiden komplementaatioryhmiä selvittävässä tutkimuksessa identifioitiin yhteensä kuusi erilaista tautia aiheuttavaa mutaatiota. Näiden muutosten esiintymistä tutkittiin myös laajoissa rinta- (n=1840) ja eturauhassyöpäaineistoissa (n=565). Tilastollisesti merkittävää assosiaatiota ei kuitenkaan todettu suomalaisten FA-mutaatioiden ja syöpäalttiuden välillä.
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Značaj testa inhibicije hemaglutinacije pljuvačke i Lewis fenotipa u ispitivanju udruženosti sekretornog statusa i seronegativnih spondiloartropatija / The significance of the hemagglutination inhibition test of saliva and Lewis phenotype in the study of association between secretory status and seronegative spondyloarthropathies.Busarčević Ivan 22 February 2017 (has links)
<p>Uvod: Pojam "sekretor” ili „nesekretor" se odnosi na sposobnost pojedinca da luči antigene krvnih grupa ABO sistema u telesnim tečnostima. Određivanje ABO krvne grupe i sekretornog statusa, testom inhibicije hemaglutinacije pljuvačke i Lewis fenotipa na eritrocitima su važni u kliničkoj i forenzičkoj medicini, u odnosu na etiopatogenezu mnogih bolesti. Nesekretorstvo ABO krvnogrupne supstance je udruženo sa češćom pojavom autoimunih inflamatornih oboljenja među kojima su i seronegativne spondiloartropatije. Veća učestalost seronegativnih spondiloartropatija među osobama koje imaju HLA-B27 antigen predstavlja polaznu osnovu stanovišta da genetski faktori u kombinaciji sa faktorima sredine utiču na pojavu seronegativnih spondiloartropatija u genetski predisponiranih individua. Teza istražuje značaj testa inhibicije hemaglutinacije plijuvačke i određivanja ABO i Lewis fenotipa na eritrocitim u dijagnostici seronegativnih spondiloartropatija. Ciljevi i hipoteze: Cilj istraživanja je bio da se utvrdi učestalost nesekretora i sekretora ABO krvnogrupne supstance i Lewis fenotipa u grupi obolelih od seronegativnih spondiloartropatija i izvršiti poređenje rezultata u odnosu na grupu zdravih ispitanka. Pretpostavljeno je da postoji značajno veći broj nesekretora ABO krvnogrupne supstance u obolelih od seronegativnih spondiloartropatija u odnosu na zdrave ispitanike. Pretpostavljeno je i da postoji značajno veća učestalost nesekretora ABO krvnogrupne supstance u obolelih od seronegativnih spondiloartropatija sa negativnim HLA-B27 antigenom. Pretpostavljeno je da kod osoba obolelih od seronegativnih spondiloartropatija dolazi do promene Lewis fenotipa na eritrocitima u odnosu na sekretorni status u pljuvačci. Metode: Sprovedena je longitudinalna prospektibvna studija. Ispitanici stariji od šest godina oba pola podeljeni su u dve randomizovane grupe. Eksperimentalnu grupu sačinjavalo je 110 ispitanika sa dijagnozom oboljenja iz grupe seronegativnih spondiloartropatija. Kontrolnu grupu sačinjavalo je 103 dobrovoljna davaoca krvi, bez dijaghnoze oboljenja iz grupe seronegativnih spondiloartropatija. Ispitanicima kontrolne i eksperimentalne grupe određena je pripadnosti ABO krvnogrupnom sistemu, sekretorni status i Lewis fenotip, dok je osobama eksperimentalne grupe određen i fenotip HLA-B27. Uključujući kriterijumi osim navedenog bili su da ispitivane osobe ženskog pola nisu trudinice i da ispitanici obe grupe nisu primali transfuziju krvi tri meseca pre uključivanja u istraživanje. Rezultati: Rezultati istraživanja ukazuju da nesekretori ABO krvnogrupne supstance imaju 1,63 puta veći rizik (veću učestalost), oboljevanja od seronegativnih spondiloartropatija u odnosu na zdravu populaciju ispitanika, kao i da smanjena ekspresija Lewis (b) antigena predstavlja doprinoseći faktor razvoja seronegativnih spondiloartropatija. Ustanovljeno je da pod uticajem seronegativnih spondiloartropatija dolazi do izmene Lewis fenotipa na eritrocitima obolelih. Verovatnoća dokazivanja oboljenja iz grupe seronegativnih spondilartropatija među obolelima veća je za 11% kod nesekretora fenotipa HLA-B27- u odnosu na obolele nesekretore fenotipa HLA-B27+. Zaključak: Sekretorni status i Lewis fenotip predstavljaju zasebne dijagnostičke biohemijske markere nezavisne od HLA-B27 antigena koji doprinose ranijem otkrivanju osoba koje imaju predispoziciju razvoja oboljenja iz grupe seronegativnih spondiloartropatija.</p> / <p>Introduction:The term secretory state referes to ability of individual to secrete ABO blood group antigens in body fluids. Determination of the ABO blood group antigens and secretory status by hemagglutionation inhibition test using saliva as well as Lewis phenotype on erythrocytes are important in clinical and forensic medicine, in relation to the etiopathogenesis of many diseases. Non secretory status of ABO blood groupantegens is related with higher incidence of autoimmune inflammatory disease which include seronegative spondyloarthropathyes. Increased frequency of seronegative spondyloarthropathies among people who have the HLA-B27 antigen is starting point of the view that genetic factors in combination with environmental factors influence the occurence of seronegative spondyloarthropathies in genetically predisposed individuals. The tesis explores the significance of the hemagglutionation inhibition test of saliva and determination of ABO and Lewis antigens in diagnostics of seronegativespondyloarthropathyes. Goals and hypothesis: The aim of this study was to determine the frequency of non secretors and secretors of ABO blood group antigens and Lewis phenotype in a group of patient with seronegative spondyloarthropathies and make comparsion to the healthy examined group. It was assumed that there is a significantly higher number of non secretors of ABO blood group antigens among the patients with seronegative spondyloarthropathies compared to healthy examined persons. It was assumed that there is a significantly higher number of non secretors of ABO blood group antigens among the patients with seronegative spondyloarthropathies who do not have HLA-B27 antigen. It was assumed that in patients with seronegative spondyloarthropathies Lewis phenotype on erythrocits can be changed in relation to the secretory status in the saliva. Methods: We performed a prospective longitudinal study. Respondants older than six years of both gender were divided into two randomized groups. Experimental group is consisted of 110 patients diagnosed with seronegative spondyloarthropathy. The control group consisted of 103 blood donors who did not have diagnosed disease from the group of seronegative spondyloarthropathies. To the subjects of the control and experimental groups was determined ABO blood group antigens, secretory status and Lewis phenotype, while to the subjects of experimental group also was designated HLA-B27 phenotype. Including criteria other than the above were that among female respondants were not pregnant, and that both groups of respondants did not receive a blood transfusion three months before joining the study. Results: The resuts of the study showed that non secretors of ABO blood group antigens have a 1,63 times higher rise (higher incidence) of developing disease from the group of seronegative spondyloarthropathies compared to a healthy population of subjects, as well as that decreased expression of Lewis antigens (b) represents a contributing factor for development of seronegativespondyloarthropathies. It was found that under the influence of seronegative spondyloarthropathies there are changes in Lewis phenotype on erythrocytes of patients. It was found that under the influence of seronegative spondyloarthropathies there are changes in Lewis phenotype on erythrocytes of patients. Probability for confirmation seronegative spondyloarthropathies is higher for 11% among non secretors who have HLA-B27 negative phenotype in comparison to non secretors who have HLA-B27 positive phenotype. Conclusion: Secretory status and Lewis phenotype are separate diagnostic biochemical markers independent of HLA-B27 antigen that contribute to the early detection of people who have a predisposition of the disease from the group of seronegative spondyloarthropathies.</p>
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Modificadores de penetrância de mutações germinativas no gene TP53 em famílias brasileiras com diagnóstico clínico da síndrome de Li-Fraumeni e Li-Fraumeni like: impacto dos polimorfismos intragênicos do TP53 e de genes / Genetic modifiers of germline TP53 mutation in Brazilian families with Li-Fraumeni and Li-Fraumeni Like syndromes: impact of TP53 intragenic polymorphisms and p53 regulatory genesAchatz, Maria Isabel Alves de Souza Waddington 08 December 2008 (has links)
A síndrome de Li-Fraumeni (LFS) e sua variante like (LFL) são associadas a mutações germinativas no gene TP53 e predispõe ao alto risco para múltiplos tumores em idade jovem. Analisamos 91 famílias LFS/LFL do sul/sudeste do Brasil para mutações germinativas e haplótipos de TP53 (PIN2, PIN3 e PEX4) e MDM2 (309T-G). A mutação R337H ocorreu em 44,4% das famílias avaliadas. Em 750 controles da região a freqüência populacional da mutação foi 0,3%. A genotipagem de oito indivíduos não relacionados R337H-positivos para 29 TAG SNPs intragênicos demonstrou o mesmo haplótipo raro estabelecendo efeito fundador para R337H. O alelo duplicado no PIN3 apresenta impacto modificador e retardo de 17,1 anos na ocorrência de tumores em famílias com mutação no TP53, enquanto o SNP309 MDM2 modula a idade dos sarcomas de partes moles. / Li-Fraumeni syndrome (LFS) and its variant like (LFL) are associated with germline mutations in the TP53 gene and predispose to a variety of cancers at an earlier age. We analyzed 91 LFS/LFL families from southern Brazil for germline mutations in TP53 and polymorphisms in TP53 (PIN2, PIN3, PEX4) and MDM2 (309T-G). The germline TP53 mutation R337H was found in 44.4% of all families included. In 750 controls from the same region, mutation prevalence was 0.3%. Genotyping of eight unrelated R337H-positive individuals for 29 intragenic TAG SNPs showed that they all shared the same rare haplotype confirming the founder effect for the mutation. Duplication of PIN3 had a modifier effect on the age of tumor onset (delay of 17.1 years) in TP53 mutation carriers whereas MDM2 SNP309 modulated age of onset for soft-tissue sarcomas.
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Rastreamento de variantes de significado desconhecido (VUS) no gene RET em indivíduos-controle e em pacientes com carcinoma medular de tireoide / Screening of variants unknown significance (VUS) in the RET gene in control individuals and patients with medullary thyroid carcinomaHatanaka, Roxanne 03 December 2015 (has links)
Introdução: A Neoplasia endócrina múltipla do tipo 2 (NEM-2) é uma síndrome tumoral de herança autossômica dominante, na qual os tumores associados são carcinoma medular de tireoide (CMT), feocromocitoma (FEO) e hiperparatireoidismo primário (HPT). Esta síndrome ocorre devido a mutações ativadoras no proto-oncogene RET que alteram a via do receptor tirosina quinase RET. Essas mutações levam à ativação constitutiva de vias de sinalização desregulando o ciclo celular. Segundo os Consensos Internacionais de 2001 e 2009 sobre CMT/NEM-2, portadores de mutações no gene RET, inclusive indivíduos assintomáticos, devem ser submetidos a tireoidectomia total (TT) preventiva, aumentando a chance de cura da doença. Não é recomendado rastreamento clínico em portadores que apresentem somente polimorfismos isolados (variante não patogênica). No entanto, existem indivíduos que carregam variantes genéticas de significado clínico desconhecido (VUS), gerando dúvida quanto à conduta clínica. Atualmente, não se tem conhecimento se essas variantes podem ou não estar envolvidas no aumento do risco ao desenvolvimento de CMT. Dessa forma, o presente projeto analisou diversos aspectos como frequência alélica, estudo in silico, dados na literatura e nos bancos genéticos com o intuito de abranger o entendimento dessas variantes e auxiliar na indicação de conduta clínica adequada aos portadores de RET VUS. Objetivo: Expandir o conhecimento do potencial patogênico das VUS do gene RET, focando na classificação controversa da variante p.Y791F. Métodos: Foi realizado o rastreamento dos exons hotspots do gene RET em indivíduos adultos/idosos-controle e em pacientes com CMT através da técnica de Sequenciamento de Nova Geração (NGS) e Sequenciamento de Sanger. Foi também analisada a predição computacional da patogenicidade dessas variantes em seis diferentes programas preditivos. Foi feito o levantamento de dados em diversos bancos genéticos. Resultados: As variantes p.Y791N, p.Y791F e p.E511K foram encontradas no rastreamento genético das amostras-controle sequenciadas. Além dessas variantes, foram identificadas e estudadas famílias de pacientes com CMT portadoras das variantes p.V648I e p.K666N. A variante p.Y791F foi identificada em um novo caso somente com FEO. A análise in silico demonstrou que 4/6 programas foram mais informativos, e que 25/48 VUS demonstram alterar a estrutura físico-química da proteína RET. A frequência alélica encontrada nos bancos de dados de indivíduos-controle e indivíduos com tumores foram bastante baixas. Apenas 15/48 VUS possuem dados sobre estudos in vitro. Conclusão: Nossos dados sugerem que a variante RET p.Y791F, quando isolada e sem coocorrência com mutações conhecidas RET, se comporta como um polimorfismo benigno raro, sem associação do aumento do risco ao CMT. Já a associação de p.Y791F com mutações conhecidas RET, como a C634Y, pode levar ao desenvolvimento de fenótipos atípicos, como maior risco ao feocromocitoma. A variante p.V648I é provavelmente um polimorfismo benigno raro, evidenciado pelo seguimento clínico de aproximadamente 15 anos de uma família portadora dessa variante, sem evidências de CMT, FEO ou HPT. Há necessidade de mais dados para classificar apropriadamente as demais VUS; no entanto, devido a possibilidade das variantes p.E511K, K666N e Y791N poderem ser patogênicas, portadores devem ser monitorados clinicamente / Introduction: Multiple endocrine neoplasia type 2 (MEN-2) is a tumor syndrome with autosomal dominant inheritance, in which tumors are associated with medullary thyroid carcinoma (MTC), pheochromocytoma (FEO) and primary hyperparathyroidism (HPT). This syndrome occurs due to activating mutations in the RET proto-oncogene, which lead to constitutive activation of tyrosine kinase signaling pathways that deregulate the cell cycle. According to the International Consensus on MTC/MEN-2 of 2001 and 2009 one should recommend that RET mutation carriers, including asymptomatic individuals, should undergo prophylactic total thyroidectomy (TT), increasing the chance of cure of the disease. It is not recommended clinical screening in patients that show only isolated polymorphisms (non-pathogenic variant). However, there are individuals who carry genetic variants of unknown clinical significance (VUS), generating doubt about the best clinical management. Currently, there is no consistent knowledge whether these variants may or may not be involved with the increased risk to MTC. The present project has approached the several aspects of these VUS, such as the allele frequency, in silico pathogenic prediction, published data and public databases, in order to increase our knowledge about VUS, in an attempt to contribute by offering appropriate clinical management to VUS carriers. Objective: To expand the knowledge of the pathogenic potential of some of the VUS of the RET gene, focusing especially on the controversial genetic variant p.Y791F. Methods: We performed the mutation screening of hotspots exons of the RET gene of DNA samples of 2061 adult/elderly healthy individuals and of patients with CMT by Sanger sequencing and Next Generation Sequencing (NGS) techniques. Pathogenic predictions of the studied variants were generated using six genetic softwares. Allelic frequency of RET VUS was assessed in different public databanks. Results: Genetic screening of control samples identified the presence of p.Y791N, p.Y791F and p.E511K germline variants. Patients with MTC carrying p.V648I and p.K666N germline variants were localized and family members were screened and clinically investigated. In addition, a new case with pheochromocytoma was found to carry the p.Y791F germline variant. The in silico analyses showed that 4 out of 6 packages were more informative, suggesting physico-chemical structure alteration caused by 25 out of 48 RET VUS. Very low allele frequencies were found in the public databases including healthy individuals and tumor samples. In vitro studies have been performed only for 15 out of 48 RET VUS. Conclusion: Our data strongly suggest that the p.Y791F variant, when occurring in an isolated form, is a benign polymorphism not associated with increased risk of MTC. Conversely, its co-occurrence with bona fide RET mutations as C634Y may lead to modulation of the phenotype, as increasing the frequencies of large and bilateral pheochromocytomas in MEN2A families. Family members carrying the p.V648I variant isolate have been followed clinically for approximately 15 years. As no indication of MCT, pheochromocytoma or hyperparathyroidism development has been documented, we conclude that this variant is a rare RET benign polymorphism. More information is needed to a better characterization of other VUS as E511K, K666N and Y791N. Thus, carriers with these variants should be necessarily examined through a periodic clinical follow up
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Tipificação do HLA nos fenótipos alérgico e não alérgico da asma / HLA typing in allergic and non-allergic asthma phenotypesTakejima, Priscila Megumi 30 July 2015 (has links)
A asma é uma doença heterogênea caracterizada por um processo inflamatório crônico das vias aéreas inferiores que está associado ao desenvolvimento da hiperresponsividade brônquica e remodelamento da via aérea. Atualmente, a asma é considerada uma síndrome, ou ao menos uma doença com diversos fenótipos. Tradicionalmente, dois fenótipos são bem definidos pela clínica e exames subsidiários: asma alérgica e asma não alérgica. Eles são diferentes quanto á idade de início, apresentação clínica, história pessoal e familiar de atopia e resposta ao tratamento. Ao contrário da asma alérgica, cuja fisiopatologia está bem caracterizada, a etiologia e mecanismos envolvidos na asma não alérgica não estão bem elucidados. Algumas possibilidades incluem alergia desencadeada por antígenos desconhecidos (fungos), infecção persistente (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) e auto-imunidade. Estudos têm descrito em diferentes populações associações entre a asma e alelos/antígenos HLA classe I e II, mas os resultados têm sido inconclusivos. O objetivo deste estudo foi identificar possíveis associações do antígeno leucocitário humano (HLA) classe I (A, B, C) e II (DR, DQ, DP) em pacientes brasileiros com asma alérgica e não alérgica. Um total de 109 pacientes com o diagnóstico de asma (56 com asma alérgica e 53 com asma não alérgica) que estavam em acompanhamento no Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e 297 controles (doadores falecidos de órgãos sólidos) tiveram seu sistema HLA classe I (A, B e C) e II (DR, DQ e DP) tipificado. Os pacientes também realizaram espirometria e coletaram sangue para a quantificação da imunoglobulina E (IgE) sérica total e nível sérico de eosinófilos. Além disso, foram avaliados quanto à IgE específica para aeroalergenos através do teste cutâneo de puntura e a pesquisa da IgE sérica específica (ImmunoCAP). O grupo com asma alérgica foi constituído por pacientes que apresentavam resultado positivo para a pesquisa da IgE específica em ambos teste cutâneo de puntura e na investigação in vitro. E o grupo com asma não alérgica apresentava resultados negativos nos dois testes. A comparação do HLA classe I nos grupos estudados identificou frequência significativamente maior do HLA-B*42 e HLA-C*17 no grupo com asma alérgica, enquanto o HLA-B*48 estava estatisticamente associado com o fenótipo não alérgico. Na análise do HLA classe II, o HLA-DPA1*03 e HLA-DPB1*105 apresentou associação com os pacientes com asma alérgica. Concluindo, o estudo observou diferentes associações dos alelos HLA classe I e II com asma alérgica e não alérgica na população brasileira, a qual é caracterizada pela diversidade de origens e miscigenação. Porém, a predisposição genética para asma é poligênica e novos estudos em grandes populações são necessários para confirmar a associação do HLA como fator protetor ou causador da doença / Asthma is a heterogeneous chronic inflammatory disease of lower airways associated with the development of bronchial hyperresponsiveness and airway remodeling. Currently, asthma is regarded as a syndrome or at least a disease with several phenotypes.Traditionally, two phenotypes of asthma have been defined according to clinical and laboratory features: allergic and non-allergic asthma. Each of them has distint age of onset, clinical presentation, personal and family history of allergy and response to therapy. In contrast to allergic asthma, which pathophysiology is well characterized, the etiology and mechanisms involved in non-allergic asthma remain unclear. Some possibilities include allergy triggered by unknow antigens (fungi), persistent infection (Chlamydia trachomatis, Mycoplasma sp) and autoimmunity. Studies have reported associations between asthma and HLA class I and II alleles/antigens in different populations, but the results have been inconclusive. The objective of this study was to identify possible associations of the human leukocyte antigens (HLA) class I (A, B and C) and II (DR, DQ and DP) in Brazilian patients with allergic and non-allergic asthma. A total of 109 patients with asthma (56 with allergic asthma and 53 with non-allergic asthma), who were being followed at the Service of Clinical Immunology and Allergy of the Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School, and 297 controls (deceased solid organ donors) had their HLA class I (A,B and C) and II (DR, DQ and DP) typing. Patients performed spirometry and had their blood drawn to measure total serum immunoglobulin E (IgE) levels and eosinophil count. Furthermore, they were assessed for specific IgE to aeroallergens with skin prick test and serum tests (ImmunoCAP). The allergic asthma group was composed of patient presenting positive results for specific IgE in both skin prick test and in vitro assay. And the non-allergic asthma group had negative results in both tests. There were significantly higher frequencies of HLA-B*42 and HLA-C*17 in the allergic asthma group, whereas the HLA-B*48 was associated with the non-allergic group. Regarding HLA class II analysis, HLA-DPA1*03 and HLA DPB1*105 were associated with allergic asthma patients. In conclusion, the study identified different associations of HLA class I and II with allergic and non-allergic asthma in the Brazilian population, which is characterized by diversity of origins and miscegenation. However, the genetic predisposition of asthma is polygenic and new studies on large populations are needed to confirm the role of HLA as a protective or predisposing factor of disease
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