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Estudo da influência do Sarbanes-Oxley Act of 2002 sobre o gerenciamento do risco operacional em instituições financeiras brasileiras / Overview on the role of Sarbanes-Oxley Act of 2002 over the management of operational risk within brazilian financial corporations

Camazano, Magali Aparecida 14 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T18:40:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Magali Aparecida Camazano.pdf: 740899 bytes, checksum: a0beef09f1c292595d15bc89e031aaca (MD5) Previous issue date: 2008-02-14 / Deregulation and globalization of financial services allied with the sophisticated technology used to perform financial operations have increased the complexity of banking activities resulting in the subsequent exposure of financial corporations to operational risk. Several cases of huge losses related to operational risk have been reported in the last 10 years as the bankruptcy of the traditional Barings Bank in England. Therefore, the New Basel Capital Accord (Basel II), published by the Basel Committee in 2004, established that internationally active banks are required to allocate capital to cope with operational risk (just as required for credit and market risks). The Brazilian Central Bank, following the demands as established by the Basel II Accord has also determined that Brazilian financial corporations are required to allocate regulatory capital to face operational risk as well as implement an operational risk management framework. At the same time, losses related to operational risk occurred in different segments of the economy where American corporations as Enron and WorldCom perpetrated huge accounting frauds resulting in their subsequent bankruptcy in 2001 and 2002 respectively. These events led to the enactment of the Sarbanes-Oxley Act of 2002. On account of the importance of operational risk management for the soundness of the financial market and the close relation existing between such risk and the requirements mandated by Sarbanes-Oxley, such as the enhancement of accounting internal controls and corporate governance attributes, this paper intends to study the influence as set forth by the American Act over the operational risk management within the Brazilian financial corporations that are required to comply with this Act such as Bradesco, Itaú and Unibanco. Thus, a comparison was made between the framework established by the Basel Committee for the banking operational risk management and the mandates of Sarbanes-Oxley Act. This study disclosed that both, either the Basel Committee framework as the Sarbanes-Oxley Act focus on the same purposes, that is, control and mitigate the events likely to result in operational risk. Sarbanes-Oxley enables the enhancement of both, accounting internal controls and corporate governance practices, as it will serve as an additional tool for the management of operational risk, cooperating with and supplementing the Basel Committee framework. Therefore, Sarbanes-Oxley allows the Brazilian financial corporations to lower the capital allocation for operational risk due to their decreasing exposure to related risk / A desregulamentação e a globalização dos serviços financeiros associadas à sofisticação das tecnologias financeiras têm aumentado a complexidade das atividades bancárias e a conseqüente exposição dos bancos ao risco operacional. Casos diversos de perdas catastróficas relacionadas ao risco operacional se fizeram presentes nos últimos 10 anos, a exemplo da quebra do tradicional Barings Bank, na Inglaterra. Por decorrência, o Novo Acordo de Capital da Basiléia (Basiléia II), divulgado pelo Comitê da Basiléia em 2004, introduziu a necessidade de alocação de capital para risco operacional (tal qual para os riscos de crédito e de mercado) pelos bancos internacionalmente ativos. O Banco Central do Brasil, à luz do Acordo Basiléia II, igualmente instituiu a necessidade de alocação de capital regulatório para o risco operacional por parte das instituições financeiras brasileiras, bem como a implementação de estrutura de gerenciamento do risco operacional. Paralelamente, prejuízos relacionados ao risco operacional ocorreram em outros segmentos da economia, destacando-se os escândalos contábeis e falências das empresas americanas Enron e WorldCom em 2001 e 2002, respectivamente, culminando na promulgação do Sarbanes- Oxley Act of 2002. Face à importância do gerenciamento do risco operacional para a solvência do mercado financeiro e à estreita relação existente entre tal risco e os requerimentos impostos pelo Sarbanes-Oxley, tais como o aprimoramento de controles internos contábeis e de aspectos de governança corporativa, este trabalho teve por objetivo estudar a influência das exigências da Lei americana sobre o gerenciamento do risco operacional das instituições financeiras brasileiras sujeitas à sua observância, a saber: Bradesco, Itaú e Unibanco. Para tanto foi adotado o método de procedimento comparativo, tendo sido realizado cotejo entre o marco regulatório do Comitê da Basiléia para o gerenciamento do risco operacional bancário e as exigências do Sarbanes-Oxley Act, cujo resultado revelou a existência de convergência entre ambos, pois possuem a mesma base conceitual de propósitos, qual seja, controlar os fatores de consubstanciação do risco operacional. O Sarbanes-Oxley proporciona o aperfeiçoamento dos controles internos contábeis e das práticas de governança corporativa, caracterizando-se como um instrumento adicional ao gerenciamento do risco operacional, contribuindo e complementando o marco regulatório do Comitê da Basiléia. Outrossim, o Sarbanes-Oxley propicia a redução de alocação de capital para risco operacional, pelas instituições financeiras brasileiras, haja vista seu potencial de redução à exposição ao referido risco
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Metodologia para suporte ao planejamento estratÃgico em IFES com base no risco, consenso, BSC e princÃpios de governanÃa

Antonio Jones Bezerra de Almeida 00 March 2018 (has links)
nÃo hà / Em toda organizaÃÃo, incluindo as pÃblicas, a possibilidade da ocorrÃncia de eventos que comprometam o sucesso dos objetivos institucionais planejados à uma premissa para que os riscos sejam considerados, mensurados e acompanhados e assim, os seus impactos sejam mitigados. Na perspectiva do uso da trÃade GovernanÃa, GestÃo de Riscos e Controle interno no serviÃo pÃblico, por forÃa da normatizaÃÃo da INC 01/2016 do MP e CGU e do decreto n 9.203, de 22 de novembro de 2017, este estudo objetiva apresentar e validar uma metodologia para suporte ao planejamento estratÃgico em IFES, com base no risco, consenso, BSC e princÃpios de governanÃa. A fundamentaÃÃo teÃrica apresenta aspectos conceituais sobre governanÃa, controles, gestÃo de riscos e planejamento estratÃgico, alÃm do ambiente de mudanÃas trazido na proposta da nova administraÃÃo pÃblica, sob a finalidade da eficiÃncia e do interesse pÃblico. O aprofundamento da base teÃrica para o contexto empÃrico da pesquisa à ratificado pela apresentaÃÃo dos estudos aplicados à integraÃÃo das ferramentas de gestÃo de riscos e planejamento estratÃgico. A pesquisa à aplicada e se desenvolveu de forma exploratÃria e descritiva, qualitativa e quantitativa, por meio de procedimentos tÃcnicos do tipo pesquisa documental e estudo de caso. O instrumento foi o questionÃrio, elaborado em Escala de Likert, com cinco itens, embasado no MÃtodo Delphi, em duas rodadas, aplicado para dezenove painelistas, onde se buscou estimar a magnitude dos eventos de riscos por meio das suas respostas. Em cada questÃo, os painelistas assinalaram qual a probabilidade e o impacto de cada evento em relaÃÃo aos objetivos institucionais identificados. Os dados quantitativos foram tratados por mÃtodos estatÃsticos descritivos clÃssicos e os dados qualitativos das respostas dos painelistas foram analisados interpretativamente. O consenso das respostas foi calculado pela variaÃÃo do desvio padrÃo e da variÃncia das mÃdias das magnitudes dos riscos, entre as duas rodadas do estudo, onde, resultados positivos evidenciaram o aumento do consenso. As variaÃÃes se mostraram positivas, em 96,43% (27/28) das questÃes, de uma rodada para outra, indicando um aumento do consenso, para essas questÃes. Esses resultados embasaram a obtenÃÃo do ranqueamento, da maior à menor magnitude, cujos riscos foram incorporados em um BSC adaptado à realidade do serviÃo pÃblico, associados aos seus respectivos indicadores.

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