Spelling suggestions: "subject:"glasgow toma scale"" "subject:"glasgow toma acale""
11 |
A escala de coma de Glasgow como indicador de mortalidade e qualidade de vida em vítimas de trauma cranioencefálico contuso / The Glasgow coma scale as an indicator of mortality and quality of Life in victims with blunt traumatic brain injuryCristina Helena Costanti Settervall 30 June 2010 (has links)
As consequências do trauma cranioencefálico contuso incluem além da mortalidade, alterações físicas, cognitivas e comportamentais que alteram a qualidade de vida das vítimas pós-trauma. A Escala de Coma de Glasgow é reconhecida na literatura científica, como um indicador com potencial para estimar o prognóstico das vítimas de trauma cranioencefálico contuso e tem sido extensivamente estudada para prever resultados a curto e longo prazos. No entanto, por tratar-se de um índice fisiológico, sujeito a oscilações decorrentes de mudanças nas condições clínicas das vítimas, esta escala suscita divergências em relação ao valor que apresenta melhor desempenho para prognosticar desfechos de interesse clinico. Perante tais divergências, este estudo teve como objetivos: verificar o desempenho dos escores da escala observados nas primeiras 72 horas, após trauma para predizer o estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde; comparar o valor preditivo desses escores para prognosticar esses desfechos e verificar a associação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da qualidade de vida das vitimas, após um ano do evento traumático. Trata-se de um estudo longitudinal que analisou valores da Escala de Coma de Glasgow nas primeiras 72 horas, após trauma, durante a internação hospitalar e resultados da avaliação de qualidade de vida das vítimas de trauma cranioencefálico contuso, um ano após o evento traumático. Os valores da escala analisados foram os obtidos, após a reanimação inicial intra-hospitalar, além dos piores e melhores resultados da escala nas primeiras 72 horas pós-trauma. A capacidade preditiva dos valores da escala para estado vital à saída hospitalar e a mudança percebida do estado de saúde foi avaliada, utilizando-se a curva Reciever Operator Characteristic. A qualidade de vida das vítimas foi avaliada por meio do Medical Outcome Study 36-item Short Form Health Survey (SF-36), e os resultados da Escala de Coma de Glasgow foram confrontados com os valores dos domínios dessa escala. Foram estudadas 277 vítimas, com trauma cranioencefálico contuso de diferentes gravidades. O desempenho dos escores da Escala de Coma de Glasgow para Estado Vital à Saída hospitalar foi moderado, as áreas sob a curva variaram de 0,74 a 0,79. Para a mudança percebida do estado de saúde, um ano pós-trauma, os valores dessas áreas ficaram entre 0,63 e 0,71. Não houve diferença significativa entre as áreas sob a curva nos valores da Escala de Coma de Glasgow atribuídos pós-reanimação inicial, melhores e piores resultados nas primeiras 72 horas pós-trauma, tanto ao estado vital, como ao estado de saúde atual. Correlação significativa foi observada, porém foi fraca entre os três escores da Escala de Coma de Glasgow e os domínios da SF-36: Capacidade funcional, Aspectos físicos e Aspectos sociais. O pior resultado correlacionou-se com o maior número de domínios. No geral, os resultados indicaram que qualquer um dos três valores da Escala de Coma de Glasgow analisados podem ser aplicados na prática clínica para estimar o prognóstico das vitimas de trauma cranioencefálico contuso, considerando-se, no entanto seu moderado poder discriminatório. / The consequences of blunt traumatic brain injury go beyond high mortality to include, modifications in physical, cognitive and behavioral aspects, thus altering the Quality of Life of the victims. The Glasgow Coma Scale is scientifically recognized as a potential indicator to estimate prognosis and predict short and long term outcomes of blunt traumatic brain injury victims. Although it is a physiological index, and sensitive to changes of clinical variables, the Glasgow Coma Scale attempts to cause divergence in the relationship of values that can better predict clinical outcomes. The aims of this research are, to analyze the performance of three different scores of the Glasgow Coma Scale in the first 72 hours of in-hospital assistance in predicting Hospital Mortality and changes of the health status perception after trauma; to compare the predictive performance of these scores, and correlate them to quality of life subscales after one year of trauma. The Glasgow Coma Scale, chosen in this present study, include the score obtained after initial resuscitation; the highest value and the lowest value in the first 72 hours of in hospital assistance. The capacity of prognosis of the scores, were evaluated by the Receiver Operator Characteristic (ROC) curve. Quality of life was assessed by the Medical Outcome Study- a 36-item Short Form Health Survey (SF-36). All Glasgow Coma Scale scores were confronted with SF36 subscales. This study included 277 victims of different severity blunt traumatic brain injuries. The performance of the three scores, which were analyzed to predict Hospital Mortality, was moderate, with an area under the curve between 0.74 and 0.79. The area under the curve for change of the health status perception, after one year of trauma, ranged from 0.63 to 0.71. There were no significant differences between the Glasgow Coma Scale scores studied in both analyses. A significant, but weak correlation was observed between the Glasgow Coma scale scores and the subscales of SF-36 Physical Functioning, Physical Role and Social Functioning. The worst Glasgow Coma Scale score, obtained in the first 72 hours after trauma, correlated to the dominions of the SF-36 subscales. These findings suggest that any one of the 3 scores studied, can be applied in clinical practice to predict the outcome of victims with blunt traumatic brain injuries, taking into consideration its moderate discriminatory power.
|
12 |
Traumatismo cranioencefálico: correlação entre dados demográficos, escala de Glasgow e tomografia computadorizada de crânio com a mortalidade em curto prazo na cidade de Maceió, Alagoas / Traumatic head injury: correlation of demographic data, the Glasgow coma scale, and cranial computer tomography with short-term mortality in the city of Maceió, Alagoas, BrazilChristiana Maia Nobre Rocha 05 February 2007 (has links)
O traumatismo cranioencefálico (TCE) constitui um dos principais problemas de saúde pública mundial e as suas características variam de acordo com a população envolvida, sendo de suma importância o conhecimento de dados demográficos da mesma para que sejam adotadas medidas de prevenção efetivas. Tivemos como objetivos a descrição de dados demográficos e tomográficos em pacientes vítimas de TCE e a correlação entre idade, sexo, escala de Glasgow e dados tomográficos com a mortalidade em curto prazo. Neste estudo transversal e prospectivo realizado em pacientes vítimas de TCE admitidos na Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, Maceió, Alagoas, foram incluídos 623 pacientes para descrição dos dados demográficos e 451 pacientes, para a análise de correlação; realizada por meio da Análise de Correlação de Spearman e de análise multivariada através de regressão logística. Foi constatada uma razão masculino/feminino geral de 3,54: 1 e a faixa etária mais acometida foi a de 21 a 30 anos. Os principais mecanismos do trauma foram os acidentes relacionados com meio de transporte motorizado (35,15%), as quedas (32,59%) e as agressões com ou sem armas (22,79%). As alterações mais comuns no TCE leve foram o hematoma subgaleal e/ou palpebral (48,5%), as fraturas (28,3%) e as contusões cerebrais (12,2%). No TCE moderado, as alterações mais freqüentes foram o hematoma subgaleal/palpebral (68,9%), fraturas (43,2%), contusão cerebral (33,7%) e hemorragia subaracnóide (HSA) (28,4%). No TCE grave, as anormalidades mais comuns foram a a HSA (71,1%), o hematoma subgaleal e/ou palpebral (68,9%), as fraturas (64,4%), contusões cerebrais (53,3%) e edema difuso (53,3%). As variáveis relacionadas com a mortalidade, por meio da análise univariada, foram a pontuação 3 na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, de hematoma subdural (HSD), de HSA, apagamento/assimetria de cisternas basais, desvio da linha média, edema difuso, hemorragia intraventricular (HIV), presença de projétil ou estilhaços de arma de fogo. As variáveis sexo, faixa etária e hematoma extradural não apresentaram correlação estatisticamente significante com mortalidade neste estudo. As variáveis preditoras de mortalidade, na análise multivariada, foram valores baixos na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, desvio da linha média e edema difuso. Em conclusão, os pacientes vítimas de TCE apresentaram uma predominância do masculino, numa razão M/F média de 3,54: 1,da faixa etária entre 21 a 30 anos e as causas mais freqüentes de TCE foram a queda de altura, o atropelamento e a agressão física. As características tomográficas mais freqüentes nos grupos de TCE leve e moderado foram: o hematoma subgaleal e/ou palpebral, fratura óssea e contusão cerebral. No TCE grave as lesões mais freqüentes foram a HSA, o hematoma subgaleal e/ou palpebral, fratura óssea, contusão cerebral e edema difuso. Os fatores relacionados com maior mortalidade na análise univariada foram: baixa pontuação na escala de Glasgow, pontuação 3 na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, presença de HSA, presença de HSD, apagamento/assimetria de cisternas basais, desvio linha média, edema difuso, HIV e presença de projétil ou estilhaços de arma de fogo. Na análise multivariada: baixa pontuação na escala de Glasgow, presença de anormalidades tomográficas, presença de desvio da linha média, presença de edema difuso. / The traumatic brain injury (THI) is a major public health concern worldwide. Preventive measures to tackle the problem can be taken after analyzing demographic data and the types of injury affecting the population at hand. Our aim was to outline the demographic and tomographic data from THI victims and determine how tomography findings, age, gender, and Glasgow Coma Scale (GCS) are associated to short-term mortality. The THI patients in this cross-sectional and prospective study had been admitted to the Armando Lages Emergency Care Unit in Maceió, Alagoas. The study comprised 623 patients, who had been clinically diagnosed with THI. A total of 451 patients were included in the investigation into the correlation of computer tomography, age, gender, GCS, and mortality. Both the Spearman Correlation Analysis, and logistic regression multivariate analysis were used. The overall male:female ratio was 3.54, with 78.01% of the victims male and 21.99% female. Most patients fell within the 21 to 30 age bracket. Traffic accidents (35.15%) were the leading cause of head injury, followed by falls (32.59%), and physical assault (22.79%). Tomographic abnormalities were seen in 63.7% of victims of mild THI, the most common being subgaleal and eyelid hematoma (48.5%), skull fractures (28.3%), and cerebral contusion (12.2%). Moderate THI produced tomographic abnormalities in 83.4% of victims, the most frequent being subgaleal and eyelid hematoma (68.9%), fractures (43.2%), cerebral contusion (33.7%), and subarachnoid hemorrhage (SAH) (28.4%). Computer tomography of the skull showed alterations for all victims of severe THI, the most often being subgaleal and eyelid hematoma (68.9%), followed by SAH (71.1%), skull fractures (64.4%), cerebral contusion (53.3%), diffuse brain swelling (53.3%). Univariate analysis attested that a score 3 on the GCS, the presence of tomographic abnormalities, subdural hematoma (SDH), SAH, absent or compressed basal cisterns, midline shift, diffuse brain swelling, intraventricular hemorrhage (IVH), and the presence of a projectile or shell splinters had an statistically significant correlation with short-term mortality. In this study, gender, age group, and large extradural hematoma had no statistical significance as predictive factors for mortality. In a multivariate analysis, the variables that accounted for mortality were low GCS scores, the presence of tomographic abnormalities, midline shift, and diffuse brain swelling. It can be concluded that males were the predominant victims in THI cases, with the M:F ratio at 3.54. Most affected were individuals aged 21 to 30, and the most common causes of THI were falls, being run over by a vehicle, and physical assault. The most frequent tomographic characteristics in the mild and moderate THI cases were subgaleal and/or eyelid hematoma, skull fracture and cerebral contusion. The most common injuries in severe THI patients were subgaleal and/or eyelid hematoma, SAH, skull fracture, cerebral contusion, and diffuse brain swelling. The factors most closely linked to higher mortality after univariate analysis were low GCS scoring, a score 3 on the GCS, the presence of tomographic abnormalities, the presence of SAH, the presence of SDH, absent or compressed basal cisterns, midline shift, diffuse brain swelling, IVH, and the presence of a projectile or shell splinters. After multivariate analysis: low scoring on the GCS and the presence of tomographic abnormalities, midline shift, and diffuse brain swelling.
|
13 |
Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsPuggina, Ana Cláudia Giesbrecht 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
|
14 |
Análise das respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado / Analysis of vital, facial and muscular responses to music or message in coma, vegetative state or sedated patientsAna Cláudia Giesbrecht Puggina 20 January 2011 (has links)
Coma, estado vegetativo e sedação são desordens da consciência com diferenças clínicas em que ocorrem redução generalizada ou alteração no conteúdo da consciência, somadas a deficiências no despertar. Objetivo: analisar as relações entre as respostas vitais, faciais e de tônus muscular frente ao estímulo música ou mensagem em pacientes em coma, estado vegetativo ou sedado. Método: Ensaio Clínico Controlado Transversal Unicego para o pesquisador. Local da coleta: duas Unidades de Terapia Intensiva e uma Enfermaria de um Hospital Público de Ensino e Pesquisa. Procedimento de coleta de dados: pacientes com Escala Coma de Glasgow entre 3 e 8 ou Escala de Sedação de Ramsay de 5 ou 6 foram alocados aleatoriamente em um dos três grupos (experimental música, experimental mensagem ou controle). Os familiares gravaram uma mensagem de voz e escolheram uma música de acordo com a preferência do paciente. Foram coletados os sinais vitais, eletroneurografia e expressão facial dos pacientes nos períodos basal e durante a intervenção. Duas sessões de intervenção foram realizadas no mesmo dia. Após 30-40 dias da intervenção inicial foi aplicada a Escala de Resultado de Glasgow. Resultados: a maioria dos 76 pacientes em coma, 9 estado vegetativo ou sedados eram do sexo masculino, tinham entre 18 e 36 anos e foram internados por trauma. Encontrou-se alterações estatisticamente significantes nas variáveis temperatura, expressão facial, eletroneurografia e Escala de Resultado de Glasgow nas análises realizadas nesse estudo, além de alterações mais freqüentes na sessão 2, nos pacientes em coma e estado vegetativo, no canal 1 da eletroneurografia (músculo frontal) e no grupo experimental mensagem com valores médios e porcentagem maiores do que no grupo experimental música. Conclusões: Os resultados em relação aos sinais vitais são limitados e inconclusivos, o que dificulta qualquer inferência em relação a sua influência nas respostas dos pacientes com desordens de consciência em relação aos estímulos apresentados. A expressão facial e a eletroneurografia parecem ser variáveis mais confiáveis para avaliação das respostas desses pacientes, no entanto, mais estudos são sugeridos. / Coma, vegetative state and sedation are disorders of consciousness with clinical differences where a generalized reduction or alteration occurs in the consciousness content, coupled with deficiencies in waking. Objective: to analyze the relations between the vital signs, facial expressions and muscular tonus to the music or message stimuli in coma, vegetative state or sedated patients. Method: This study was a single-blinded transversal controlled clinical trial. Data collection: two Intensive Care Units and one ward of a Public Hospital of Education and Research. Procedure: patients with Glasgow Coma Scale between 3 and 8 or Ramsay Sedation Scale of 5 or 6 being randomly placed into one of the three groups (experimental music, experimental message or control). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patients preference. The vital signs, eletroneurography and facial expressions of the patients were collected both in the baseline and also during the intervention. Two intervention sessions were performed on the same day. The Glasgow Outcome Scale was applied 30-40 days after the initial intervention. Results: the majority of the 76 coma, vegetative state or 11 sedated patients were masculine, between the ages of 18 and 36 and had been interned for trauma. Statistically significant alterations were noted in the variables of temperature, facial expression, eletroneurography and Glasgow Outcome Scale in the analyses performed in this study, in addition to more frequent alterations in session 2, in the coma and vegetative state patients, in channel 1 of the eletroneurography (frontal muscle) and in the message experimental group with mean values and higher percentages than in the music experimental group. Conclusions: The results, in relation to the vital signs, are limited and inconclusive, which complicates any inference regarding their influence on the responses of patients with disorders of consciousness in relation to stimuli. Facial expressions and eletroneurography, seem to be the more reliable variables for evaluation of the responses of these patients; however, additional studies are suggested.
|
15 |
Statistical and Machine Learning for assessment of Traumatic Brain Injury Severity and Patient OutcomesRahman, Md Abdur January 2021 (has links)
Traumatic brain injury (TBI) is a leading cause of death in all age groups, causing society to be concerned. However, TBI diagnostics and patient outcomes prediction are still lacking in medical science. In this thesis, I used a subset of TBIcare data from Turku University Hospital in Finland to classify the severity, patient outcomes, and CT (computerized tomography) as positive/negative. The dataset was derived from the comprehensive metabolic profiling of serum samples from TBI patients. The study included 96 TBI patients who were diagnosed as 7 severe (sTBI=7), 10 moderate (moTBI=10), and 79 mild (mTBI=79). Among them, there were 85 good recoveries (Good_Recovery=85) and 11 bad recoveries (Bad_Recovery=11), as well as 49 CT positive (CT. Positive=49) and 47 CT negative (CT. Negative=47). There was a total of 455 metabolites (features), excluding three response variables. Feature selection techniques were applied to retain the most important features while discarding the rest. Subsequently, four classifications were used for classification: Ridge regression, Lasso regression, Neural network, and Deep learning. Ridge regression yielded the best results for binary classifications such as patient outcomes and CT positive/negative. The accuracy of CT positive/negative was 74% (AUC of 0.74), while the accuracy of patient outcomes was 91% (AUC of 0.91). For severity classification (multi-class classification), neural networks performed well, with a total accuracy of 90%. Despite the limited number of data points, the overall result was satisfactory.
|
16 |
Прехоспитални фактори и траума скорови за процену тежине трауме и предвиђање исхода лечења повређеног пацијента / Prehospitalni faktori i trauma skorovi za procenu težine traume i predviđanje ishoda lečenja povređenog pacijenta / Prehospital factors and trauma scores in evaluating the severity of trauma and predicting the outcomeJokšić-Mazinjanin Radojka 03 April 2019 (has links)
<p>Тешка траума се може дефинисати на неколико различитих начина. Најчешће коришћена дефиниција укључује коришћење Injury Severity Score ( ISS скор). Ако је вредност ISS скор >15, ради се о тешкој трауми. Траума је временски осетљиво стање, због тога је за збрињавање тешко повређених пацијената неопходна добра сарадња различитих нивоа здравствене заштите и здравствених стручњака различитих специјалности. У претходних неколико деценија, због сложенијег процеса лечења и великих трошкова, дошло је до потребе за што објективнијом проценом стања повређеног и исхода лечења. Циљ: Упоредити сензитивност и специфичност T-RTS скорa (Triage Revised Trauma Score), CRAMS скалe (Circulation, Respiration, Abdomen, Motor and Speech), МGAP скора (Mechanism, Glasgow coma scale, Age, and arterial Pressure) и GAP скора (Glasgow coma scale, Age, and arterial Pressure) примењених на прехоспиталном нивоу, проценити могућности прехоспитално примењених RTS, CRAMS, МGAP и GAP скорова у предикцији исхода лечења повређеног пацијента и утврдити значај појединачних фактора, одређиваних на прехоспиталном нивоу током иницијалног прегледa повређеног, за процену тежине повреде и предикцију исхода лечења повређеног. Истраживање је проспективног, опсервационог карактера. У истраживање су укључени пацијенти старији од 18 година, које су лекари Заводa за хитну медицинску помоћ Нови Сад (ЗЗХМП НС) и Службe хитне медицинске помоћи Дома здравља Бечеј (СХМП ДЗ Бечеј) збрињавали на терену након трауме, а потом их транспортовали у Ургентни центар Клиничког центра Војводине (УЦ КЦВ). На основу вредности ISS скора пацијенти су сврстани у једну од две групе: група А- пацијенти код којих је ISS скор након завршене дијагностике изнад 15- тешка траума и група Б -пацијенти код којих је након завршене дијагностике ISS скор ≤15- лака траума. У групи А је било 50, а у групи Б 257 пацијената. За граничне вредности скорова које означавају да траума није лака, највећу сензитивност у оцени тежине трауме је имао GAP скор 98,8%, а највећу специфичност MGAP скор 62%. У предвиђању исхода лечења, највећу сензитивност је имао RTS скор за предикцију 95,2%, а специфичност GAP скор и CRAMS скала 87,5%. MGAP скор, а пошто је у снажној корелацији са њим и GAP скор, мерени прехоспитално, су се издвојили као независни предиктор у оцени тежине трауме и предвиђању исхода лечења повређеног. Т- RTS скор и CRAMS скала су се издвојили као појединачни предиктори у оцени тежине трауме, али не и као независни предиктори. RTS скор за предикцију нема статистичку значајност у предвиђању исхода лечења повређеног, за разлику од CRAMS скале која има, али се није издвојила као независни предиктор исхода лечења. Осим наведених траума скорова, као независни предиктори у оцени тежине трауме издвојили су се: систолни крвни притисак, SaO2 у периферној крви мерена пулсном оксиметријом, повреда главе и врата и повреда грудног коша. За предвиђање исхода лечења повређеног само се SaO2 у периферној крви мерена пулсном оксиметријом издвојила као појединачни предиктор, али не и као независни предиктор исхода.</p> / <p>Teška trauma se može definisati na nekoliko različitih načina. Najčešće korišćena definicija uključuje korišćenje Injury Severity Score ( ISS skor). Ako je vrednost ISS skor >15, radi se o teškoj traumi. Trauma je vremenski osetljivo stanje, zbog toga je za zbrinjavanje teško povređenih pacijenata neophodna dobra saradnja različitih nivoa zdravstvene zaštite i zdravstvenih stručnjaka različitih specijalnosti. U prethodnih nekoliko decenija, zbog složenijeg procesa lečenja i velikih troškova, došlo je do potrebe za što objektivnijom procenom stanja povređenog i ishoda lečenja. Cilj: Uporediti senzitivnost i specifičnost T-RTS skora (Triage Revised Trauma Score), CRAMS skale (Circulation, Respiration, Abdomen, Motor and Speech), MGAP skora (Mechanism, Glasgow coma scale, Age, and arterial Pressure) i GAP skora (Glasgow coma scale, Age, and arterial Pressure) primenjenih na prehospitalnom nivou, proceniti mogućnosti prehospitalno primenjenih RTS, CRAMS, MGAP i GAP skorova u predikciji ishoda lečenja povređenog pacijenta i utvrditi značaj pojedinačnih faktora, određivanih na prehospitalnom nivou tokom inicijalnog pregleda povređenog, za procenu težine povrede i predikciju ishoda lečenja povređenog. Istraživanje je prospektivnog, opservacionog karaktera. U istraživanje su uključeni pacijenti stariji od 18 godina, koje su lekari Zavoda za hitnu medicinsku pomoć Novi Sad (ZZHMP NS) i Službe hitne medicinske pomoći Doma zdravlja Bečej (SHMP DZ Bečej) zbrinjavali na terenu nakon traume, a potom ih transportovali u Urgentni centar Kliničkog centra Vojvodine (UC KCV). Na osnovu vrednosti ISS skora pacijenti su svrstani u jednu od dve grupe: grupa A- pacijenti kod kojih je ISS skor nakon završene dijagnostike iznad 15- teška trauma i grupa B -pacijenti kod kojih je nakon završene dijagnostike ISS skor ≤15- laka trauma. U grupi A je bilo 50, a u grupi B 257 pacijenata. Za granične vrednosti skorova koje označavaju da trauma nije laka, najveću senzitivnost u oceni težine traume je imao GAP skor 98,8%, a najveću specifičnost MGAP skor 62%. U predviđanju ishoda lečenja, najveću senzitivnost je imao RTS skor za predikciju 95,2%, a specifičnost GAP skor i CRAMS skala 87,5%. MGAP skor, a pošto je u snažnoj korelaciji sa njim i GAP skor, mereni prehospitalno, su se izdvojili kao nezavisni prediktor u oceni težine traume i predviđanju ishoda lečenja povređenog. T- RTS skor i CRAMS skala su se izdvojili kao pojedinačni prediktori u oceni težine traume, ali ne i kao nezavisni prediktori. RTS skor za predikciju nema statističku značajnost u predviđanju ishoda lečenja povređenog, za razliku od CRAMS skale koja ima, ali se nije izdvojila kao nezavisni prediktor ishoda lečenja. Osim navedenih trauma skorova, kao nezavisni prediktori u oceni težine traume izdvojili su se: sistolni krvni pritisak, SaO2 u perifernoj krvi merena pulsnom oksimetrijom, povreda glave i vrata i povreda grudnog koša. Za predviđanje ishoda lečenja povređenog samo se SaO2 u perifernoj krvi merena pulsnom oksimetrijom izdvojila kao pojedinačni prediktor, ali ne i kao nezavisni prediktor ishoda.</p> / <p>Severe trauma could be defined in several ways. The most commonly used definition includes Injury Severity Score (ISS) and severe trauma is determined if ISS >15. Trauma management is a time sensitive issue and a coordination between different levels of health system and many specialists is vital in the treatment of severe trauma. In the last decades, a need for the objective evaluation of the severity of trauma and its outcome was perceived due to the complex management and treatment of trauma and its costs. Aim of the study: to compare the sensitivity and specificity between prehospital scores T-RTS (Revised Trauma Score), CRAMS (Circulation, Respiration, Abdomen, Motors, Speech), MGAP (Mechanism, Glasgow Coma Scale, Age, Arterial Pressure) and GAP (Glasgow Coma Scale, Age, Arterial Pressure), to assess the predictability of prehospital scores (RTS, CRAMS, MGAP and GAP) in the outcome of traumatized patients, to determine the significance of individual factors, initially determined during the prehospital evaluation, in evaluating the severity of trauma and the outcome of treatment. Patients enrolled into this prospective observational study were older than 18, prehospitally treated on the trauma site by the doctors of the Institute of the Emergency Medicine Novi Sad and Health Centre Bečej – Emergency Medical Service and afterward transported into the Emergency Centre Novi Sad. Based on ISS values, patients were divided into two groups: Group A – severe trauma (50 patients; ISS>15) and Group B – mild trauma (257 patients; ISS≤15). For the broder values of scores, determining the severity of trauma, GAP had the highest sensitivity (98%), while MGAP had the highest specificity (62%). RTS had the highest sensitivity in predicting the outcome (95.2%), while GAP and CRAMS had specificity of 87.5%. Prehospital MGAP score, in strong correlation with GAP, was singled out for its independent predictive value in determining the severity of trauma and its outcome. T-RTS and CRAMS stood out to be individual – but not independent – predictors in evaluating the severity of trauma. RTS was not statistically significant in predicting the outcome, in contrast with CRAMS. However, CRAMS was not singled out as an independent predictor of the outcome. In addition to the scores, independent predictors of the severity of trauma were: systolic blood pressure, arterial oxygen saturation (SaO2) by using the pulse oximeter, head, neck and thorax injuries. Only SaO2 proved to be a single – but not independent – predictor of the outcome.</p>
|
Page generated in 0.0709 seconds