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Caracterização petrológica e geoquímica do pluton curituba, domínio poço redondo-marancó, cinturão sergipanoLIMA, Dayse Rosa 30 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-30 / CNPQ / O Pluton Curituba está localizado no Domínio Poço Redondo-Marancó,
Cinturão Sergipano, parte mais ao sul da Província Borborema, entre os
estados da Bahia e Sergipe. Sua porção ocidental está encoberta por
sedimentos da Bacia Fanerozóica Tucano-Jatobá. Este pluton possui área
aflorante de aproximadamente 200 km2, formato alongado com direção NE-SW
e composição variando de monzogranito a sieno granito. O Pluton Curituba
encontra-se alojado em terminações de zonas de cisalhamento sinistrais e/ou
fraturas de direção NE-SW. Os granitóides do Pluton Curituba são ricos em
SiO2 (>60%), cálcio-alcalinos, shoshoníticos, metaluminosos a fracamente
peraluminosos, com assinatura geoquímica de granitóides magnesianos, de
arco vulcânico. Os padrões de elementos Terras Raras apresentam
enriquecimentos nos LILE (K, Rb, Sr) e anomalias negativas nos HFSE (Ti, Nb,
Ta e P). Diagramas multielementais dos granitóides do Pluton Curituba exibem
padrões similares aos granitos de arco vulcânico, apresentando baixos valores
de Y e Yb. Dados de U-Pb em zircão por SHRIMP definiu idade de 624 ± 16
Ma, semelhante ao definido por TIMS (617 ± 7.4 Ma). Os granitoides estudados
mostram valores fortemente negativos de εNd(t) e idade modelo TDM de 1,59
G.a. Assinaturas isotópicas e geoquímicas sugerem que o pluton estudado foi
originado por fracionamento e, em comparação a outros plutons já estudados
na região, o Pluton Curituba é um dos mais antigos dentre os de afinidade
shoshonítica. / The Curituba Pluton is located in the Poço Redondo-Marancó domain of the
Sergipano Belt, in the southernmost parto f the Borborema Province, between
the Bahia and Sergipe states. It western portion is covered by sediments of The
Phanerozoic Tucano-Jatoba basin. This pluton has outcropping área of
approximately 200 Km2, with elongated NE-SW direction and composition
ranging from monzogranite and sieno granite. The Curituba Pluton is in shear
zones terminations sinistral and/ or NE-SW direction fractures. The granitoids of
the Curituba Pluton are SiO2 rich (>60%), calc-alkalines, shoshonitics,
metaluminous to weakly peraluminous and show geochemical signature og
magnesians, of arc vulcanic. The REE patterns feature enrichments in the LILE
(K, Rb, Sr) and by trough at HFSE (Ti, Nb, Ta and P). Multielements diagrams
of the granitoids studied show similar patterns to volcanic arc granites, with low
values of Y and Yb. Data U-Pb zircon SHRIMP defined by age 624 ± 16 Ma,
similar to that defined by TIMS (617 ± 7.4 Ma). The studied granitoids show
strongly negative values of ɛNd(t) and TDM model age of 1,59. Isotopic and
geochemical signatures suggest that the pluton studied originated by
fractionation and, compared to other plutons have studied in the region,
Curituba Pluton is one of the oldest among the shoshonitic affinity.
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Geologia e geocronologia Pb-Pb em Zircão e Sm-Nd em rocha total de granitóides da região de Santana do AraguaiaCORREA, Livio Wagner Chaves January 2014 (has links)
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diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Estudos anteriores consideram que a região de Santana do Araguaia (PA) é uma
continuidade do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM) de idade mesoarqueana
(3,0–2,86 Ga) sendo, portanto, interpretada como pertencente à Província Carajás ou à
Província Amazônia Central, do Cráton Amazônico. No entanto, estudos recentes permitiram
vislumbrar, com base em novos dados geocronológicos por evaporação de Pb em zircão, um
quadro geológico diferente dos apresentados em trabalhos anteriores, sugerindo um
retrabalhamento de rochas arqueanas durante o Evento Transamazônico. Nesse contexto, com
a nova proposta litoestratigráfica, os dados estruturais e dados geocronológicos permitiram
individualizar o Domínio Santana do Araguaia (DSA), independente da Província Carajás,
tratando-se de outro segmento do Cráton Amazônico composto por granitóides deformados,
gnaisses, migmatitos e sequências supracrustais, com forte estruturação segundo direção NWSE,
este domínio foi incluído na província Transamazonas ou na província Maroni-Itacaiúnas.
O domínio confronta-se a leste e a norte com o TGGRM, a oeste com o Domínio Iriri-Xingu e
a sul com a bacia dos Parecis e Cinturão Araguaia. Apesar dos trabalhos mais recentes
realizados, o Domínio Santana do Araguaia ainda é um dos setores pouco conhecidos do
território paraense, os dados geocronológicos existentes são restritos e foram obtidos através
das sistemáticas Rb-Sr e K-Ar no nordeste do estado do Mato Grosso e correlacionados com
as rochas do DSA. Porém, na parte paraense do DSA, apenas duas unidades (Ortognaisse Rio
Campo Alegre e Tonalito Rio Dezoito) foram datadas preliminarmente pelo método Pb-Pb em
zircão, carecendo, assim, de confirmação e expansão para outras unidades da região, tal como
o Complexo Santana do Araguaia de maior expressividade na área. É importante destacar
também a carência de dados isotópicos Sm-Nd neste domínio. Nesse sentido, o real
significado do DSA não foi ainda compreendido, devido, entre outros fatos, à lacuna de
informações geocronológicas, que permitam esclarecer as relações entre as unidades do DSA
com aquelas do TTGRM. Considerando estas questões, os objetivos principais do estudo
estão voltados para: a) determinar a idade dos protólitos das rochas existentes na área, visando
identificar terrenos que são arqueanos e paleoproterozóicos, utilizando o método Pb-Pb
(evaporação) em monocristal de zircão; b) determinar a idade dos eventos de formação de
crosta continental utilizando o método Sm-Nd (rocha total); c) discutir o posicionamento
estratigráfico e cronológico das rochas para estabelecer a evolução do setor sudeste do Cráton
Amazônico. Nos trabalhos de campo foram estudados dezenove afloramentos, sendo que a
petrografia e as análises modais foram realizadas em quatorze amostras das rochas (2000
pontos/lâmina delgada) que foram plotadas em diagramas Q-A-P e Q-(A+P)-M’ que
incidiram nos campos dos Monzogranitos, Granodioritos e Tonalitos e individualizados em
cinco litotipos: Biotita Monzogranito; Biotita Metagranodiorito; Hornblenda-Biotita
Granodiorito; Hornblenda-Biotita Metatonalito e Ortopiroxênio Tonalito. Os dois últimos
litotipos foram identificados pela primeira vez na região. Do ponto de vista estrutural, o
Biotita Metagranodiorito apresenta foliação com direção E-W, coincidente com o trend
regional do TGGRM, enquanto que os Hornblenda-biotita Metatonalitos possuem foliação
seguindo a direção NW-SE, com mergulhos normalmente subverticais destoando do
comportamento regional. Análises microestruturais identificam feições deformacionais em
minerais, tais como, extinção ondulante, kink band, formação de subgrãos e recristalização
dinâmica. O litotipo Biotita Monzogranito é isotrópico e os Hornblenda-Biotita Granodioritos
e os Ortopiroxênio Tonalitos apresentam apenas uma incipiente orientação de seus cristais de
plagioclásio, perceptível apenas sob observação microscópica. Estudos geocronológicos Pb-
Pb em zircão forma realizados em seis amostras e em apenas cinco foram feitas análises Sm-
Nd (rocha total) utilizando o espectrômetro Finningan Mat 262 e ICP-MS-MC Neptune,
respectivamente, no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) da Universidade Federal do
Pará. Os resultados desses estuos nos diferentes litotipos são: Biotita Metagranodiorito 3066 ±
3 Ma (ML-04) e 2829 ± 13 Ma (ML-20); Hornblenda-Biotita Metatonalito 2852 ± 2 Ma (ML-
17): Biotita Monzogranito 2678 a 2342 Ma (ML-08): Hornblenda-Biotita Granodiorito 1990 ±
7 Ma (ML-16): e Ortopiroxênio Tonalito 1988 ± 4 Ma (ML-13). Embora o Biotita
Monzogranito não tenha indicado idade precisa, os dados de campo indicam uma relação
intrusiva no Biotita Metagranodiorito. No caso das análises Sm-Nd (rocha total) foram
selecionadas as seguintes amostras que seguem com suas respectivas idade-modelo TDM: ML-
04 = 3,14 Ga; ML-20 = 2,91 Ga; ML-17 = 3,07 Ga; ML-16 = 2,68 Ga e ML-13 = 2,35 Ga. Os
dados isotópicos Sm-Nd sugerem que, caso não representem misturas de magmas,
possivelmente em torno de 3,14, 3,07, 2,91, 2,68 e 2,35 Ga houve extração de magma do
manto para a crosta. Estudos estruturais em macro e microescala caracterizam a instalação de
uma zona de cisalhamento dúctil, de caráter transcorrente, com direção NW-SE,
possivelmente sinistral, situada na porção leste da área, que afetou principalmente o litotipo
Hornblenda-Biotita Metatonalito. Entretanto, esse padrão deformacional não é observado nas
porção centro-sul da área e nem na porção norte), onde localizam-se as domínios de rochas
mais antigas, as quais apresentam direção da foliação aproximadamente E-W. Analisando as
idades de cristalização das amostras ML-04, ML-17 e ML-20 (3.066 ± 3 Ma a 2.829 ± 13 Ma)
e idades-modelo (3,14-2,91 Ga), os valores são similares às registradas nas rochas do
TTGRM, levando à interpretação que o DSA é possivelmente uma continuidade do TTGRM
para sudoeste. Por outro lado, os resultados geocronológicos das amostras ML-16 e ML-13
(1.990 ± 7 Ma e 1.988 ± 4 Ma) indicam um magmatismo mais novo, do paleoproterozóico
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Petrologia, Geoquímica e Evolução Crustal do Complexo Granítico Esperança, Terreno Alto Pajeú, do Domínio da Zona Transversal, Província Borborema, Nordeste BrasileiroSAMPAIO, Maria Angélica Fonseca January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Complexo Granítico Esperança (CGE) situa-se no Terreno Alto Pajeú (TAP),
Domínio da Zona Transversal (DZT) da Província Borborema (PB), na porção centro-norte do
Estado da Paraíba. Aflora em uma área de cerca de 500 Km2, encaixado em rochas
Mesoproterozóicas alongadas no sentido SW-NE, limitadas a norte pelo Lineamento Patos
transcorrente de cinemática dextral e a sul pela Zona de Cisalhamento Puxinanã-São
Sebastião de Lagoa de Roça. Estas intrusões exibem petrografia, geoquímica, química mineral
e isotópica distintas, sugerindo fontes distintas para pelo menos uma delas (Plúton Areial) e as
demais intrusões (Puxinanã, Remígio, Pocinhos e Serrote da Cobra).
São granitos metaluminosos a fracamente peraluminosos, cálcio-alcalinos de alto-K
(Puxinanã, Remígio e Serrote da Cobra) a shoshoníticos (Areial), caracterizados
geoquimicamente por elevados teores de álcalis (Na2O + K2O > 7%) e razões K2O/Na2O>1.
Exibem coexistência e mistura parcial ou incompleta de magmas máficos e félsicos, com
porções dos plútons apresentando hibridização em variados graus de combinações, com
exceção de Pocinhos. Petrograficamente são biotita sienogranitos a monzogranitos associados
a granodioritos, exibindo enclaves ou diques sin-plutônicos máficos (Areial, Puxinanã e
Remígio), biotita tonalitos associados a diques tardi-plutônicos máficos (Serrote da Cobra) e
biotita sienogranitos não-associados a enclaves ou diques máficos (Pocinhos). Estes plútons
mostram características de granitos sin a tardi-orogênicos tipo I, menos o Plúton Pocinhos que
possui características de granitos tipo A.
Nas intrusões do CGE ocorrem as seguintes fases minerais: plagioclásio (oligoclásio a
andesina), feldspato potássico (microclina pertítica), biotita (siderofilita a anita), anfibólio
cálcico (edenita a ferro-edenita, com um fácies mostrando composições na série magnésiohornblenda
a ferro-hornblenda no Plúton Areial), titanita e epidoto (com teor de pistacita
variando de 0,25 a 0,24 para o Plúton Serrote da Cobra, e 0,28 a 0,31 para o Plúton Areial).
Dados de química mineral, geotermometria e geobarometria mostraram condições de
cristalização com temperaturas moderadas a altas (774 a 780° C) e pressões moderadas (5.6 e
6.0 Kbar) para o Plúton Areial do CGE. Geocronologia pelo método U/Pb em zircão forneceu
idade de 581.3±7 Ma para o Plúton Puxinanã. Os dados isotópicos mostraram para o Plúton Areial valores fortemente negativos de
εNd iniciais (-15.08 a -16.53) e idades modelo TDM Paleoproterozóicas (1.8 a 2.1 Ga), e para
os demais plútons valores menos negativos de εNd iniciais (-7.19 a -3.46) e idades modelo
TDM mistas de material Paleoproterozóico e Neoproterozóico (Brasiliano) ou
Mesoproterozóico (Cariris Velhos), variando de 1.34 a 1.59 Ga.
Os diagramas petrogenéticos de Patiño-Douce (1995) sugerem que os granitóides
constituintes do CGE foram todos gerados a partir de fusões de rochas cálcio-alcalinas,
possivelmente envolvendo fusão de rochas da crosta inferior, por ação do calor transmitido
por magmas mantélicos alojados por underplating, seguido de assimilação das rochas
encaixantes e armazenamento dos magmas híbridos em bolsões magmáticos, formados por
mistura em profundidade de magmas mantélicos e crustais. Subsequente homogeneização
química e isotópica dos magmas híbridos gerou as características cálcio-alcalinas das
intrusões do CGE. Estes processos de mistura de magma em profundidade seriam
responsáveis pela evolução das intrusões constituintes do CGE, exceto pelo plúton tipo A
Pocinhos, originado a posteriori por fusão desidratada de um protólito granitóide cálcioalcalino
portador de hornblenda e biotita, a baixas profundidades (inferiores a 15 Km), em
condições de pressão ≤ 4 kbar
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Petrologia dos granitóides brasilianos da região de Caraúbas-Umarizal, oeste do Rio Grande do NorteGALINDO, Antonio Carlos 07 May 1993 (has links)
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Previous issue date: 1993-05-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos / O mapeamento da área de Caraúbas-Umarizal, no oeste do Rio Grande do Norte, levou à identificação de seis grandes corpos granitóides relacionados ao Ciclo Brasiliano: granitóides Umarizal, Tourão, Caraúbas, Prado, Complexo Serra do Lima e Quixaba. Todos os granitóides, à exceção do Granitóide Umarizal, encontram-se deformados, exibindo uma foliação de "trend" dominantemente NE, com mergulhos principalmente para SE. Este "fabric" reflete a tectônica brasiliana principal. A deformação frágil-ductil é representada por fraturas, falhas e zonas de cisalhamento, que são as feições estruturais mais marcantes da área. Dentre esses cisalhamentos destaca-se a Zona de Cisalhamento Portalegre-ZCP, com mais de 200 km de extensão e até 2 km de largura. A colocação desses granitóides foi condicionada e em grande parte controlada pelas zonas de cisalhamento. A presença constante de estruturas do tipo "brechas magmáticas" no Granitóide Umarizal sugere que o mesmo intrudiu urna crosta já fria. Para o Granitóide Tourão e tipos similares admite-se uma colocação por diapirismo seguido de baloneamento. O Granitóide Umarizal é dominado por rochas de textura grossa e de composição quartzo-monzonitica a quartzo-sienitica, com biotita, anfibólio e clinopiroxênio em proporções variáveis, acompanhados por faialita e mais raramente ortopiroxênio. O Granitóide Quixaba é de textura grossa a muito grossa, com composição dominantemente quartzo-monzodioritica e quartzo-monzonítica. Os granitóides Tourão, Caraúbas, Prado e Complexo Serra do Lima apresentam uma grande identidade entre si. São representados dominantemente por monzogranitos porfiríticos com megacristais de feldspato potássico de até 6 cm e, subordinadamente, por leuco-microgranitos. Ao Granitóide Prado associa-se urna fácies de natureza dioritica, a qual ocorre principalmente como encraves nos granitos. Geoquimicamente esses seis granitóides se agrupam em quatro grandes familias: Granitóide Quixaba, Associação Dioritica do Prado, Granitóide Umarizal e o conjunto dos granitóides Tourão, Caraúbas, Prado (fácies granítica) e Complexo Serra do Lima. Os dois primeiros apresentam baixa sílica e urna assinatura geoquímica similar à de rochas shoshoníticas plutônicas, porém são de caráter relativamente mais alcalino do que o normal para esse tipo de associação. Os demais possuem sílica intermediária a alta. O granitóide Umarizal é de afinidade alcalina com muitas características de granitos do tipo-A. Os demais granitóides mostram assinatura geoquímica similar a rochas das associações subalcalinas ácidas. Datações geocronológicas pelo método Rb-Sr em rocha total indicam que, dentre os granitóides brasilianos os granitóides Caraúbas e Prado (630 ± 23 Ma) são os mais antigos da área, seguidos pelos granitóides Tourão e o Complexo Serra do Lima (600 + 7 - 575 ± 15 Ma) e, finalmente, pelo Granitóide Umarizal (545 + 7 Ma). As razões isotópicas iniciais 87Sr/86Sr são superiores a 0,708, indicando uma fonte dominantemente crustal para os magmas desses granitóides. O Granitóide Quixaba e a associação diorítica do Prado mostram características geoquímicas de fonte mantélica. Com base na presenca de clinopiroxênio e faialita no Granitóide Umarizal e de clivo e ortopiroxênio no Granitóide Quixaba, estima-se que o inicio da cristalização desses dois granitóides deu-se em temperaturas próximas de 900 °C, sendo as pressões provavelmente da ordem de 8 a 9 kbar. As condições de fugacidade de oxigênio durante a cristalização foram relativamente baixas, sendo controladas no caso do Granitóide Umarizal pelo tampão FMQ, e possivelmente também para o caso Granitóide Quixaba. Admite-se que o magma gerador do Granitóide Umarizal seria derivado da fusão de rochas de composição mangerítica, ao passo que os magmas formadores do granitóides Tourão, Caraúbas, Prado e Complexo Serra do Lima, proviriam de uma fonte monzonítica. Cristalização fracionada foi o processo dominante na evolução dos magmas desses diversos granitóides. O Granitóide Umarizal encontra um único tipo similar descrito na Província Borborema, que é o Granito Meruoca, no Ceará, que também apresenta uma fácies com faialita, porém há diferencas significativas em termos petrográficos e geoquímicos entre ambos. Associações shoshoníticas plutônicas são descritas com freqüência no âmbito dessa província, porém composicionalmente elas são distintas do Granitóide Quixaba. Os granitóides Tourão, Caraúbas, Prado e Complexo Serra do Lima, encontram similares amplamente distribuídos na Província Borborema, constituindo-se nos tipos mais freqüentes de granitóides brasilianos. / Six major granitoid plutons were mapped in the Caraúbas-Umarizal area, in the West of Rio Grande do Norte State, Northeast Brazil. These are the Umarizal, Tourão, Caraúbas, Prado , Complexo Serra do Lima e Quixaba plutons. Excepting the Umarizal granitoid, all plutons were deformed during the Brasiliano Cycle, displaying a NE-trending foliation dipping mostly to SE. This fabric is related to the main Brasiliano tectonic episode. Brittle-ductile deformation is represented by fractures, faults and shear zones, which are common features of the area. The Portalegre shear zone (ZCP) is an prominent structure with more than 200 km long and up to 2 km wide. The emplacement of most of these granitoids was largely controlled by shear zones. The common occurrence of magmatic breccia structures in the Umarizal granitoid suggest its intrusion into relatively cool crust. Regarding the Tourão granitoid and similar plutons, it is envisaged an emplacement by diapirism followed by ballooning. The Umarizal granitoid is dominated by rocks with quartz monzonite and quartz syenite composition and coarse-grained textures, with biotite, amphibole, and clinopyroxene ± fayalite in variable proportions, and rare orthopyroxene. The Quixaba granitoid has a coarse to very coarse texture and quartz monzodiorite to quartz monzonite compositions. The Tourão, Caraúbas and Prado granitoids and the Serra do Lima complex closely resemble each other. They are dominantly represented by porphyritic monzogranites with subordinate occurrences of leuco-microgranites. The Prado granitoid has an associated diorite facies, which occurs mainly as enclaves in the granites. From the geochemical point of view these granites fali into four families: the Quixaba granitoid, the Prado diorite association, the Umarizal granitoid and the whole group of the Tourão, Caraúbas, Prado (grafite facies) and Serra do Lima complex granitoids. The first two present low silica and a geochemical signature of shoshonitic plutonic rocks, though they are more alkaline than is usual in this kind of association. The latter (Umarizal, Tourão, Caraúbas, Prado e Complexo Serra do Lima) display intermediate to high silica. The Umarizal granitoid has alkaline affnnities and several characteristics of A-type gravites. The remaining type display geochemical signature of subalkaline acid associations. Rb-Sr whole-rock dating show that the Caraúbas and Prado granitoid (630 23 Ma) are the oldest in the area, being followed by the Tourão granitoid and Serra do Lima complex (600 + 7 - 575 ± 15 Ma), and finally by the Umarizal granitoid (the youngest at 545 ± 7 Ma). Initial 87Sr/86Sr rations above 0,708 point to a dominantly crustal source for these magmas. The Quixaba granitoid and the Prado diorite association display geochemical features of a mantle source. Considering the presence of pyroxene and fayalite in the Umarizal granitoid and of clino-and orthopyroxene in the Quixaba granitoid, it is estimated that crystallization of these granitoids began at temperatures around 900 °C and pressures between 8 to 9 kbars. During crystallization, conditions of low oxygen fugacities prevailed in the near FMQ buffer. In the case of Umarizal granitoid the oxygen fugacites was controlled by the FMQ buffer and possibly also for the Quixaba one. Concerning the Umarizal granitoid, melting of rocks with mangeritic composition is assumed to generate its parent magma, while the magmas which formed the Tourão, Caraúbas, Prado (gravite facies) and Serra do Lima complex granitoids probably originated by melting of a monzonitic source. Fractional crystallization was the dominant process in the evolution of the magmas of these granitoids. The Meruoca gravite in Ceará State also displays a fayalite-bearing facies and is the only granitoid described up to now in the Borborema Province that lias analogies wíth the Umarizal grafite. Nevertheless they differ in some petrographical and geochemical aspects. Plutonic shoshonitic associations have been frequently described in this province, but they are compositionally distinct from the Quixaba granitoid. The Tourão, Caraúbas, Prado (gravite facies) and Serra do Lima complex granitoids are similar to a large number of plutons throughout the Borborema Province, representing the most common types of Brasiliano-age granitoids.
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Caracterização dos granitóides brasilianos da faixa de dobramentos Paraguai, MS e MTManzano, Jefferson Cassu [UNESP] 11 May 2009 (has links) (PDF)
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manzano_jc_me_rcla.pdf: 2131375 bytes, checksum: 271da965a4cf05561a50d88fd56bcfb8 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta qualificação traz os resultados de uma pesquisa realizada nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde foram estudados e caracterizados quanto à composição mineralógica, comportamento geoquímico e idades isotópicas, sete corpos granitóides, intrusivos em rochas metassedimentares de baixo grau do Grupo Cuiabá. Estas rochas granitóides, conhecidas pelos nomes Taboco, Rio Negro, Coxim e Sonora no Estado do Mato Grosso do Sul e São Vicente, Lajinha e Araguaiana no Estado do Mato Grosso, representam um importante e pouco estudado capítulo na evolução geológica e tectônica do território brasileiro. Estes corpos representam um magmatismo sin a pós colisional, que ocorreu em dois eventos distintos, um ao redor de 500Ma e outro por volta de 540Ma. Geoquimicamente são caracterizados por uma tendência cálcio alcalina de alto potássio com caráter predominantemente peraluminoso. O quadro estrutural das rochas encaixantes mostra uma evolução polifásica, evidenciada pelo registro de três fases deformacionais, relacionadas à evolução da Faixa de Dobramentos Paraguai. / This qualification brings the results of a research accomplished in Mato Grosso and Mato Grosso do Sul States, where they were studied and characterized as for the mineralogical composition, geochemical behavior and isotopic ages, seven bodies, intrusives in low grade meta sedimentary rocks of the Cuiabá Group. These granitic rocks, known by the names Taboco, Rio Negro, Coxim and Sonora in the Mato Grosso do Sul State and São Vicente, Lajinha and Araguaiana in the Mato Grosso State, represents an important however poor studied chapter in the geological and tectonic evolution of the Brazilian territory. These bodies represent a magmatism sin to pos colisionall, that happened in two different events, one around of 500Ma and other around 540Ma. Geochemically, are characterized predominantly by calcium alkaline of high potassium tendency with peraluminous character. The structural settings of the country rocks shows a polyphasic evolution, evidenced by the registration of three deformational phases, related to the evolution of Paraguai Folded Belt.
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Geoquímica, petrogênese e evolução estrutural dos granitóides arqueanos da região de Xinguara, SE do Cráton amazônicoLEITE, Albano Antônio da Silva 25 May 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001-05-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A região de Xinguara está situada na parte norte do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria, na porção sudeste do Cráton Amazônico, é um terreno Arqueano onde afloram greenstone belts e plutons granitóides. Granitóides e gnaisses, anteriormente agrupados no Complexo Xingu, foram individualizados em duas novas unidades: (1) Complexo Tonalítico Caracol (CTc), que possui enclaves e megaenclaves de greenstone belts (GB); (2) Trondhjemito Água Fria (THaf), intrusivo no GB de Sapucaia e no CTc e contemporâneo do Granito Xinguara (Gxg), conforme os dados estruturais e geocronológicos. Corpos granodioríticos correlacionáveis ao Granodiorito Rio Maria (GDrm), presente em outras regiões, também ocorrem em Xinguara, sendo intrusivos no CTc e cortados pelo THaf e pelo Gxg. O CTc mostra um bandamento N-S, preservado em seu domínio NW. Esta estrutura é transposta para um trend WNW-ESE regional, registrado em diferentes plútons graníticos da região e também no domínio sul do CTc. O GDrm mostra enclaves máficos fortemente achatados, definindo uma foliação paralela ao trend regional. O THaf apresenta um bandamento magmático também de orientação próxima ao trend regional. O Gxg possui forma alongada segundo este mesmo trend. A foliação é fraca, sendo subhorizontal no centro e com mergulhos fortes na borda da intrusão. Microscopicamente, o Gxg mostra recristalização variável, mas muitas vezes moderada a forte dos feldspatos. Quanto ao esforço regional predominante na época de colocação dos granitóides, a orientação do seu eixo principal de esforço (σ1) foi N40E horizontal. Esse esforço regional atuou durante o estágio submagmático do CTc, pois afetou o seu bandamento, formando dobras e boudins. Este esforço foi também responsável pela transposição de estruturas N-S para a estruturação WNW-ESE. Esforços com estas mesmas orientações geraram também as principais estruturas de deformação, desde o estágio submagmático ao subsolidus, no GDrm, THaf e no Gxg. A orientação dos esforços, pouco variou durante as duas etapas de evolução arqueana da região. As variações observadas na atitude da foliação do CTc sugerem que os seus corpos formaram estruturas dômicas, posteriormente obliteradas pela deformação e pelas intrusões dos granitóides mais jovens. Para o GDrm, os dados de geobarometria em anfibólio indicam uma pressão de cerca de 3 kbar, que corresponde a uma profundidade de 10 km e, portanto uma colocação em ambiente epizonal. Os efeitos de metamorfismo de contato registrados nas rochas metabásicas do GB de Identidade são coerentes com esta afirmativa e sugerem uma colocação não diapírica para este granitóide. Algumas características estruturais do Gxg, tais como a variação na intensidade e na atitude da foliação e a deformação nas suas encaixantes sugerem uma colocação por bailooning. A colocação do Thaf deu-se provavelmente por diapirismo. O CTc é um típico granitóide TTG da série trondhjemítica. Entretanto, o comportamento dos elementos litófilos e, sobretudo, terras raras, revelou duas assinaturas geoquímicas distintas em rochas desta unidade: grupos com altas e baixas razões Lan/Ybn. O GDrm ao contrário, segue o trend cálcico-alcalino, é comparativamente rico em MgO e mostra características distintas das associações TTG. É similar aos granodioritos ricos em Mg de Suítes Sanukitóides. O THaf, apesar de mais novo, mostra-se similar ao CTc, no sentido de possuir afinidade com os granitóides TTG, No entanto difere do CTc, pelo enriquecimento relativo em K20. O Gxg mostra afinidade geoquímica com os granitóides cálcico-alcalinos fortemente fracionados, onde o alto K2O e padrão de terras raras são indicativos de uma origem crustal. O líquido gerador das rochas dominantes no CTc (altas razões Lan/Ybn), seria oriundo da fusão de metabasaltos não enriquecidos, previamente transformados em granada-anfibolito. Fontes com composição similar à da média de metabasaltos arqueanos ou a dos metabasaltos de Identidade seriam adequadas para gerar tal líquido, porém a partir de diferentes graus de fusão, respectivamente 25-30% ou 10-15%. O líquido formador dos tonalitos com baixas razões Lan/Ybn, poderia também ser derivado de uma fonte similar às mencionadas, porém sem granada. Os dados de Nd indicam para o primeiro grupo fonte mantélica com pouco tempo de residência crustal. Uma amostra isolada do segundo grupo e um enclave no Gxg apresentaram valores de εNd negativos e idades TDM >3,2 Ga, sugerindo participação de uma fonte mais antiga e com maior tempo de residência crustal. O THaf pode ter sido gerado a partir de 5 a 10% de fusão de metabasaltos de composição química similar aos de Identidade, transformados em granada-anfibolito. Os líquidos do Gxg tiveram origem a partir de diferentes graus de fusão de fonte de composição similar aos granitóides TTG mais antigos. A evolução geológica arqueana de Xinguara ocorreu em duas fases. A primeira deu-se no período de <2,95 a 2,91 Ga e revela analogias com a evolução dos crátons Pilbara (Autrália) e Dharwar (Índia). A segunda fase ocorreu a partir de 2,88 Ga, quando há fortes evidências de mudanças no comportamento da crosta. Neste estágio se daria o espessamento e estabilização da mesma, o que a tornaria mais rígida. A partir daí os processos de convergência e subducção de placas foram mais efetivos. Neste contexto, a fusão do manto enriquecido geraria o magma parental do GDrm. A fusão de granada-anfibolito da crosta oceânica subductante geraria o magma do THaf. A ascensão dos magmas do THaf e do GDrm forneceria calor para a fusão dos granitóides TTG da base da crosta e geração dos magmas graníticos do pluton Xinguara. / The Xinguara region is situated in the northern sector of the Rio Maria Granite-Greenstone Terrain (RMGGT), southeastern Amazonian craton. The RMGGT is composed by greenstone belts and diversified granitoid plutons. Granitoids and gneisses, formeriy included indistinctly in the Xingu Complex, have been individualized in two new stratigraphic units: The Caracol tonalitic complex (CTc), which shows enclaves of the greenstone belts and the Água Fria trondhjemite (THaf). The Iatter is intrusive in the Sapucaia greenstone belt and in the CTc, and coeval with the Xinguara granite (Gxg). Some granodioritic bodies exposed in the Xinguara region are correlated with the Rio Maria granodiorite (GDrm). They are younger than the CTc and older than the THaf and Gxg. The dominant regional structures follow a WNW-ESE trend, observed in the south portion of the CTc and also in the comparatively younger granitoid plutons. The CTc preserves a N-S banding in its NW sector, but this structure is transposed to the WNW-ESE regional trend. The GDrm shows strongly flattened mafic enclaves, which defines a foliation; The THaf displays a magmatic banding; The Gxg pluton has an elongated shape; ali these structures follow the regional trend. The Gxg displays a weak foliation, subhorizontal at the center and dipping at high angles along the borders of the intrusion. The G1 axis of the regional stress during the intrusion of the granitoids was horizontal and trending N40E. The regional stress remained active during the submagmatic stage of the CTc evolution, as indicated by the presence of folds or boudins affecting its banding. It was responsible by the transposition to WNW-ESE of N-S structures. The stress field orientation was similar during the two phases of the Archean evolution of the region. This is suggested by the main submagmatic to subsolidus deformation structures in the GDrm, THaf, and Gxg. The changing trends of the CTc foliation suggest that the CTc was formed by domic plutons, intruded and sectionated by the younger granitic intrusions. Al-in amphibole geobarometer data suggest that the GDrm crystallized under a lithostatic pressure of —3 kbar, equivalent to a —10 km depth. The contact metamorphic effects of the Rio Maria granodiorite in the metabasaltic rocks of the Identidade greenstone belt are coherent with this data and suggest also that its emplacement was not diapiric-controlled. The variation in the intensity and orientation of the foliation in the Xinguara pluton and the deformation imprinted on its country rocks suggest its emplacement by bailooning. The emplacement of the THaf was probably controlled by diapiric processes. The CTc is a typical TTG, similar to those of the Archean trondhjemite series. Two different geochemical signatures have been identified in this granitoid on the basis of accentuated contrasts in LaN/YbN ratios. The GDrm is different of the TTG series. It follows the calc-alkaline trend and is similar to the Mg-rich granodiorites of the Sanukite Series. The THaf is geochemically similar to the CTc and by extension to the Archean TTG, but it is comparatively enriched in K2O. The Gxg is a high-K2O, strongly fractionated, calc-alkaline Archean leucogranite. Its REE pattern is indicative of a crustal origin. The dominant, high LaN/YbN ratio CTc group crystallized from a liquid probably originated from the partial melting of garnet amphibolites derived from 'normal' tholeiites. The latter should be similar in composition to the Archean metabasalts or to the metabasalts from the Identidade greenstone belt and the degree of partial fusion required would be, respectively, 25-30% and 10-15. On the other hand, the tonalites with Iow LaN/YbN ratios crystallized from a liquid derived from a garnet-free similar source. Nd isotopic data indicate a mantle source and a juvenile character for the tonalites of the first group. A tonalite sample of the second group and an enclave in the Gxg yielded negative ONd values and >3.2 Ga TDM ages. These data suggest that the tonalites of this group could derive from an older source with a longer crustal residence time. The THaf may have been generated by 5-10% partial melting of garnet amphibolites derived from metabasalts, chemically similar to the metabasalts from Identidade. The liquids of the Gxg were originated by variable degrees of partial melting of a source similar to the oldest TTG granitoids. The Archean geologic evolution of the Xinguara region occurs in two stages. The first starts in the interval of <2.95 to 2.91 Ga and is apparently similar to those of the Pilbara and Darwhar cratons. The second stage starts at 2.88 Ga and it is coincident with a sharp change in crustal behavior. At this time, the increasing thickening and stabilization of this Archean crustal segment, turned more effective the processes of plate subduction and convergence. In this tectonic context, the partial melting of an enriched mantie wedge would generate the parental magma of the GDrm and the partial fusion of garnet amphibolites derived from the subducted ocean crust would generate the THaf magma. Finally, the upward movement of the THaf and GDrm magmas would induce the melting of the TTGs in the lower crust, thus generating the granitic magmas of the Xinguara pluton.
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