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(Re)Construir a maternidade numa perspectiva discursivaFidalgo, Lurdes dos Anjos January 2000 (has links)
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Soroprevalência de HTLV/II, e fatores de risco, em gestantes do município de Botucatu atendidas em unidades básicas de saúde /Olbrich Neto, Jaime January 2001 (has links)
Orientador: Domingos Alves Meira / Resumo: O vírus linfotrópico para células T humanas, do tipo I, o primeiro retrovírus humano a ser identificado, está associado com leucemia/linfoma de células T do adulto, mielopatia associada ao HTLV-I/paraparesia espástica tropical. O vírus linfotrópico para células T humana, do tipo II, um vírus com características muito próximas das do HTLV-I, não foi definitivamente associado com nenhuma doença. A infecção pelo HTLV-I tem distribuição mundial, e é endêmica no sudoeste do Japão, Caribe, África, América do Sul e nova Guiné. A transmissão dos vírus se dá através do leite materno, por contato sexual, transfusão de sangue, uso de drogas injetáveis, e percutânea. A soroprevalência em doadores de sangue é melhor conhecida que entre gestantes. Alguns países, como o Brasil, tornaram obrigatória a aplicação de testes em doadores para identificar a infecção pelo HTLV-I/II. Alguns estudos revelam que entre doadores e prostitutas os fatores de risco predominantes são contato sexual e uso de drogas injetáveis. Em gestantes, o fato de serem procedentes de áreas endêmicas tem levado alguns autores a sugerir esta característica como uma das que serviriam para triagem de mulheres a serem testadas quanto à infecção pelo HTLV-I/II. Em países onde a doença é prevalente nos habitantes nativos,estas medidas são insuficientes para garantir a qualidade do sangue transfundido, ou leite materno livre de contaminação pelos vírus... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: Human T-cell lymphotropic virus, type I, the first human retrovirus to be identified, is associated with adult T-cell leukemia/lymphoma, a myelopathy associated with HTLV-I/spastic tropical paraparesis. Human T-cell lymphotropic virus, type II, a virus with characteristics closely similar to those of HTLV-I, has not been definitely associated with any disease. HTLV-I infection occurs all over the world and is endemic in southeastern Japan, Caribbean, Africa, and South America. The virus is transmitted through mother's milk, through sexual contact, blood transfusion, intravenous drug users, and by the percutaneous route. The seroprevalence among blood donors is better known than among pregnant women. Some countries, Brazil among them, require mandatory testing of donors for the identification of HTLV-I/II infection. Some studies have revealed that the predominant risk factors among prostitutes and blood donors are sexual contact and the use of injectable drugs. Some investigators have suggested that being from na endemic area is a characteristic that could be used to screen women to be tested for HTLV-I/II infection. In countries where these is prevalent among native inhabitants these measures are insufficient to guarantee the quality of transfused blood or of mother's milk free from viral contamination. Thus, the objective of the present study was to evaluate the prevalence of HTLV-I/II among pregnant women seen at Basic Health Units in the municipality of Botucatu and to identify risk factors for acquiring the infection. Seroprevalence was 0.11% (1 in 913) for both HTLV-I and HTLV-II. Among the relatives of these pregnant women, only the husband of the woman infected with HTLV-II also had the virus. When HTLV-I/II-infected women were investigated for skin color, number of partners, drug use... (Complete abstract, click electronic address below). / Doutor
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Avaliação antropométrica e alimentar de gestantes atendidas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Araraquara-SPDametto, Juliana Fernandes dos Santos [UNESP] 29 June 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007-06-29Bitstream added on 2014-06-13T18:50:50Z : No. of bitstreams: 1
dametto_jfs_me_arafcf.pdf: 1158920 bytes, checksum: da38228484355240ab9cca0b8df1ddf4 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / As necessidades nutricionais durante a gestação variam bastante, principalmente quando consideramos a gestação na fase da adolescência ou na fase adulta. Visando avaliar nutricionalmente as gestantes atendidas pelo Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Araraquara-SP, foram levantados os dados referentes a 61 gestantes entre agosto de 2005 e fevereiro de 2006. As gestantes foram pesadas e medidas com balança mecânica (Filizola), e responderam a uma anamnese geral e alimentar. Os dados obtidos foram transformados em tabelas, gráficos e analisados. Verificou-se que o Índice de Massa Corporal (IMC) comprovou que a população estudada encontra-se fora dos padrões considerados normais, necessitando tanto de orientação quanto do acompanhamento nutricional durante a gestação, fato este também comprovado pela análise do consumo alimentar diário das gestantes avaliadas, que apresentaram baixo consumo de energia, ferro e cálcio. Correlacionando as condições nutricionais com a situação sócio-econômica das gestantes, podemos destacar que se trata de uma população com boas condições de moradia, nível de escolaridade e renda familiar, porém é preciso considerar alta a porcentagem de gestantes de risco, uma vez que se refere a aproximadamente 1/3 da população. Diante dos resultados obtidos nesta pesquisa podemos concluir que há uma necessidade de estudos mais compreensivos, que detalhem com maior precisão formas mais adequadas de repasse de conhecimento pelos profissionais de saúde sobre a alimentação para as gestantes no modelo PSF. / Nutritional requirements during pregnancy vary according the growth rate and maturation stage of the mother to be. These requirements might change regarding the age of the mother, i.e. adolescence or adulthood. The aim of this study was to evaluate pregnant women who attended the Family Health Program (FHP) in the city of Araraquara-SP. Data were collected from 61 pregnant between August 2005 and February 2006. The weight and measures of all mothers were recorded using a mechanic balance (Filizola) and all of them answered a general and alimentary anamnesis questionnaire. The data were spread onto a table and analyzed. We verified that the FHP needs to increase the participation of the population on the program, which will affect the general health status and specifically the nutritional conditions. The nutritional analysis using the body mass index (BMI) and the Rosso criteria proved that the population studied needs both nutritional orientation and follow up during pregnancy, which was also verified by the analysis of the daily alimentary habits of the subjects. The correlation between the nutritional conditions and their social-economic situation showed that they have good living conditions, degree of scholarship and family sources. However, it is necessary to increase the attention given by the FHP to restructure their basic health care.
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Gravidez entre 12 e 14 anosFarias, Rejane de 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:30:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
278460.pdf: 1471891 bytes, checksum: 8f6469b61daae7b2b19725bfee9012fd (MD5) / O crescimento dos índices de gravidez, entre adolescentes de 10 a 14 anos de idade, constitui-se em uma demanda expressiva para as Políticas Públicas no Brasil, no sentido de mobilizar ações de proteção, saúde, educação e assistência social. O presente estudo qualitativo objetivou caracterizar as repercussões da gravidez em adolescentes, cuja concepção ocorreu no período de 10 a 14 anos em contexto de vulnerabilidade social. Participaram dez adolescentes, sendo utilizada a entrevista semi-estruturada e o mapa de redes. Os dados foram analisados a partir da Teoria Fundamentada Empiricamente. Os resultados evidenciaram que as adolescentes tinham conhecimento e acesso a métodos contraceptivos antes da gravidez, sendo que esta ocorreu, predominantemente, a partir do desejo das mesmas. Prevaleceu a aceitação da gravidez, por parte das famílias das adolescentes, embora as reações iniciais dos pais ou responsáveis tenham incluído a expressão de raiva, susto ou menção de que era muito cedo para engravidar. A mãe e o marido foram citados como figuras de maior proximidade e suporte. Identificou-se ainda o afastamento das amizades e aproximações com profissionais a partir da gravidez, que também teve um impacto negativo na trajetória escolar. A maior parte do grupo não se arrependeu e significa o filho como o mais importante em suas vidas. Os projetos de vida modificaram-se, passando a incluir a contracepção e a busca da melhoria das condições de vida. Destaca-se a importância da sensibilização das redes de profissionais, como aliadas importantes no melhor acolhimento destas adolescentes e de um suporte efetivo para as redes familiares.
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Estudo do perfil salivar e sérico em gestantes e não-gestantesPires, Aline Lauria January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Ruthléa Nascimento (ruthlea@bce.unb.br) on 2008-10-24T14:52:08Z
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2008_AlineLauriaPires.pdf: 875051 bytes, checksum: e7b5494c8e6f3206e29a6858028e0b14 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2008-12-01T10:21:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2008_AlineLauriaPires.pdf: 875051 bytes, checksum: e7b5494c8e6f3206e29a6858028e0b14 (MD5) / Made available in DSpace on 2008-12-01T10:21:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2008_AlineLauriaPires.pdf: 875051 bytes, checksum: e7b5494c8e6f3206e29a6858028e0b14 (MD5) / Objetivo: avaliar o perfil salivar e sérico ao longo dos trimestres gestacionais e nas fases folicular e lútea em não-gestantes. Metodologia: o grupo de estudo incluiu 50 mulheres: 30 gestantes e 20 não-gestantes que procuraram o Hospital Universitário de Brasília para tratamento odontológico. As participantes responderam a uma ficha de anamnese e foram avaliadas clinicamente para coleta de dados de saúde geral e bucal. A coleta de sangue e saliva aconteceu sempre no período da manhã, obedecendo a critérios padronizados. Saliva não-estimulada foi utilizada para análise do fluxo salivar, concentração de proteína total e atividade da alfa-amilase. Amostras pareadas de soro/saliva foram usadas para avaliar e correlacionar os níveis de imunoglobulina A (IgA), estradiol, progesterona e cortisol. Cortisol sérico e salivar também foram correlacionados com a atividade da alfaamilase. Os dados foram avaliados através do teste estatístico de Kruskal-Wallis e correlação de Spearman. Resultados: a taxa de fluxo salivar e concentrações de proteína total, durante os 3 trimestres gestacionais e nas fases folicular e lútea, não demonstraram diferenças. A atividade da alfa-amilase salivar foi superior em gestantes (p= 0,02) expressando maiores valores no segundo trimestre. Concentrações de progesterona e cortisol no soro e na saliva se correlacionaram, mostrando elevações progressivas ao longo dos trimestres gestacionais (progesterona p< 0,001; cortisol p= 0,02). Em não-gestantes os níveis de progesterona aumentaram e do cortisol tenderam a reduzir-se da fase folicular para a lútea. Com a metodologia empregada, não foi possível analisar a concentração salivar e a correlação soro/saliva de estradiol. Não houve correlação das concentrações de IgA obtidas no soro e na saliva. Não houve correlação na análise do cortisol sérico e alfaamilase salivar, contudo, ocorreu correlação inversa entre os níveis de cortisol salivar e a atividade da alfa-amilase nos grupos gestante (p= 0,02) e não-gestante (p= 0,03). Conclusão: O fluxo salivar e as concentrações de proteína total não diferiram inter e intra grupos estudados. Outros parâmetros analisados (cortisol, progesterona e alfa-amilase) indicam que podem ocorrer modificações na composição da saliva integral durante a gestação.
_________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Aim: assess saliva and serum profile along pregnancy trimesters and follicular and luteal phases in non-pregnant. Methodology: the studied group included 50 women: 30 pregnant and 20 non-pregnant who visited the University Hospital of Brasília for treatment. The participants filled a questionnaire and underwent a dental examination in order to obtain data concerning general and oral health status. Serum and saliva collection occurred always in the morning, following standardized criteria. Resting saliva was used to assess saliva flow rate, total protein concentration and -amylase activity. Serum/saliva paired samples were used to investigate and correlate immunoglobulin A (IgA) level, estradiol, progesterone and cortisol. Serum and salivary cortisol was also correlated to alpha-amylase activity. Kruskal-Wallis and Spearman correlation statistical tests were used to analyze the data. Results: saliva flow rate and total protein concentration, along the 3 pregnancy trimesters and during the follicular and luteal phases, did not show statistical differences. Salivary alpha-amylase activity values were superior in pregnant (p= 0,02) expressing higher values in the second trimester. Progesterone and cortisol concentrations in the serum and saliva showed correlation, increasing along the pregnancy trimesters progesterone p< 0,001; cortisol p= 0,02). In non-pregnant, the levels of progesterone increased and the cortisol level showed a tendency to decrease from the follicular phase to the luteal one. The methodology used in the present study did not allow the investigation of correlation between serum/saliva estradiol. No correlation between serum and saliva IgA concentration was observed. No correlation was observed when the serum cortisol and salivary -amylase were compared; however, an inverse correlation was detected in the levels of salivary cortisol and alpha-amylase between pregnant (p= 0,02) and non-pregnant groups (p= 0,03). Conclusion: No differences were found inter and intra the studied groups regarding saliva flow rate and total protein concentration. Other features (cortisol, progesterone and alpha-amylase) indicate that alterations on whole saliva composition might occur during pregnancy.
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Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA / Drug utilization among pregnant woman attended by prenatal care in the Unified Health System of Santo Antônio de Jesus - BahiaCosta, Débora Bomfim January 2015 (has links)
COSTA, Débora Bomfim. Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA. 2015. 68 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-12-02T11:49:44Z
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Previous issue date: 2015 / The use of medication during pregnancy has been described in pharmacoepidemiological studies. Pregnant women may have health problems that often require the use of drugs, but there are numerous on the consequences to the fetus and to the pregnant woman. To guide the most appropriate therapeutic choice for a pregnant, the US Food and Drug Administration (FDA) classified the medicines according to risk criteria in an attempt to target and make safer the prescription. This work characterizes the Pharmacoepidemiological profile, the factors associated with use of drugs before and during pregnancy and factors associated with use of safe or risk drugs in a population of pregnant women users of the Unified National Health System who were enrolled in prenatal care. A cross-sectional study was conducted with pregnant women in 1091, data were collected from June 2012 to February 2014, through a previously structured form. This form contained questions about socio-economic conditions of the family, demographics, maternal reproductive history, maternal and feeding habits, maternal employment, use of medications and prenatal care. The profile found was a woman with an average age of 25, black, full elementary school and living with a partner. Of respondents 83,0% began their prenatal care in the first trimester and 37.41% had at least four prenatal consultations. The prevalence of drug consumption before and during pregnancy was 52.1% and 84.7% respectively. After analysis, the factors associated with use of drugs before pregnancy were: Pregnant women aged ≥ 30 years old, not black , begin prenatal after the first trimester and be of the economic class C / D / E. There is an increased prevalence of drug use during pregnancy among women with schooling ≥ 11 years of study, have done more than three prenatal visits and have some health problem. The use of risk drugs was observed in 25.2% of pregnant women and the factors associated with such use were: age greater than 24 years, early prenatal care during the first trimester and have some health problem. The results of this study are similar to those described in the literature, where pregnant women are exposed to a wide variety of drugs, and suggest a medicalization of pregnancy and the need to develop scientific evidence able to promote continuous improvement in the quality of maternal and child care, and investments in continuing professional education that promote rational use of medicines in the prenatal period. / A utilização de medicamentos na gestação é um fenômeno que têm sido descrito por estudos farmacoepidemiológicos em todo o mundo, isso porque gestantes podem apresentar problemas de saúde que muitas vezes requerem o uso de medicamentos, porém existem inúmeras lacunas sobre as consequências ao feto e à gestante. Para orientar o prescritor na escolha terapêutica mais adequada para uma gestante, a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) classificou os medicamentos segundo critérios de risco, na tentativa de direcionar e tornar mais segura a prescrição. Este trabalho caracteriza o perfil farmacoepidemiológico, os fatores associados a utilização de medicamentos antes e durante a gestação e os fatores associados a utilização de medicamentos considerados seguros ou de risco em uma população de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde que estavam inscritas em atendimento pré-natal. Foi realizado um estudo transversal, com 1091 gestantes, os dados foram coletados de junho de 2012 a fevereiro de 2014, através de um formulário previamente estruturado. Esse formulário continha perguntas sobre condições socioeconômicas da família, dados demográficos, história reprodutiva materna, hábitos maternos e alimentares, trabalho materno, consumo de medicamentos e assistência pré-natal. O perfil encontrado foi de uma mulher com idade média de 25 anos, negra, ativa, com ensino fundamental completo e que mora com companheiro. Cerca de 83,0% das entrevistadas iniciaram seu pré-natal no 1º trimestre e 37,41% realizaram pelo menos quatro consultas pré-natais. A prevalência para consumo de medicamentos antes e durante a gestação foi de 52,1% e 84,7% respectivamente. Após análise os seguintes fatores estavam associados a utilização de medicamentos antes da gestação: Gestantes com idade ≥ 30 anos de idade, as não negras, as que iniciaram o pré-natal depois do 1º trimestre e as que fazem parte da classe econômica C/D/E. Há um aumento na prevalência da utilização de medicamentos durante a gestação entre as gestantes com escolaridade ≥ 11 anos de estudo, ter feito mais de três consultas pré-natais e ter algum problema de saúde. O uso de medicamentos de risco foi observado em 25,2% das gestantes e os fatores associados a essa utilização foram: idade maior que 24 anos, início do pré-natal durante o primeiro trimestre e ter algum problema de saúde. Os resultados deste estudo são semelhantes aos descritos na literatura, onde as gestantes são expostas a uma grande variedade de medicamentos, e sugerem uma medicalização da gestação e necessidade do desenvolvimento de evidências científicas capazes de promover a melhoria contínua da qualidade da assistência materno-infantil, além de investimentos em educação profissional continuada que promovam o uso racional de medicamentos no período pré-natal.
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Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA / Use of medications by pregnant women in prenatal care in the city of Santo Antônio de Jesus - BACosta, Débora Bomfim 21 August 2015 (has links)
COSTA, D. B.Utilização de medicamentos por gestantes em atendimento pré-natal no município de Santo Antônio de Jesus - BA. 2015. 65 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by ciências farmacêuticas pgcf (pgcf.ufc@gmail.com) on 2017-06-22T14:51:40Z
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2015_dis_dbcosta.pdf: 681679 bytes, checksum: cffa51500b1b4dd021e710da55a5eafd (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-06-22T15:38:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-08-21 / The use of medication during pregnancy has been described in pharmacoepidemiological studies. Pregnant women may have health problems that often require the use of drugs, but there are numerous on the consequences to the fetus and to the pregnant woman. To guide the most appropriate therapeutic choice for a pregnant, the US Food and Drug Administration (FDA) classified the medicines according to risk criteria in an attempt to target and make safer the prescription. This work characterizes the Pharmacoepidemiological profile, the factors associated with use of drugs before and during pregnancy and factors associated with use of safe or risk drugs in a population of pregnant women users of the Unified National Health System who were enrolled in prenatal care. A cross-sectional study was conducted with pregnant women in 1091, data were collected from June 2012 to February 2014, through a previously structured form. This form contained questions about socio-economic conditions of the family, demographics, maternal reproductive history, maternal and feeding habits, maternal employment, use of medications and prenatal care. The profile found was a woman with an average age of 25, black, full elementary school and living with a partner. Of respondents 83,0% began their prenatal care in the first trimester and 37.41% had at least four prenatal consultations. The prevalence of drug consumption before and during pregnancy was 52.1% and 84.7% respectively. After analysis, the factors associated with use of drugs before pregnancy were: Pregnant women aged ≥ 30 years old, not black , begin prenatal after the first trimester and be of the economic class C / D / E. There is an increased prevalence of drug use during pregnancy among women with schooling ≥ 11 years of study, have done more than three prenatal visits and have some health problem. The use of risk drugs was observed in 25.2% of pregnant women and the factors associated with such use were: age greater than 24 years, early prenatal care during the first trimester and have some health problem. The results of this study are similar to those described in the literature, where pregnant women are exposed to a wide variety of drugs, and suggest a medicalization of pregnancy and the need to develop scientific evidence able to promote continuous improvement in the quality of maternal and child care, and investments in continuing professional education that promote rational use of medicines in the prenatal period. / A utilização de medicamentos na gestação é um fenômeno que têm sido descrito por estudos farmacoepidemiológicos em todo o mundo, isso porque gestantes podem apresentar problemas de saúde que muitas vezes requerem o uso de medicamentos, porém existem inúmeras lacunas sobre as consequências ao feto e à gestante. Para orientar o prescritor na escolha terapêutica mais adequada para uma gestante, a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) classificou os medicamentos segundo critérios de risco, na tentativa de direcionar e tornar mais segura a prescrição. Este trabalho caracteriza o perfil farmacoepidemiológico, os fatores associados a utilização de medicamentos antes e durante a gestação e os fatores associados a utilização de medicamentos considerados seguros ou de risco em uma população de gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde que estavam inscritas em atendimento pré-natal. Foi realizado um estudo transversal, com 1091 gestantes, os dados foram coletados de junho de 2012 a fevereiro de 2014, através de um formulário previamente estruturado. Esse formulário continha perguntas sobre condições socioeconômicas da família, dados demográficos, história reprodutiva materna, hábitos maternos e alimentares, trabalho materno, consumo de medicamentos e assistência pré-natal. O perfil encontrado foi de uma mulher com idade média de 25 anos, negra, ativa, com ensino fundamental completo e que mora com companheiro. Cerca de 83,0% das entrevistadas iniciaram seu pré-natal no 1º trimestre e 37,41% realizaram pelo menos quatro consultas pré-natais. A prevalência para consumo de medicamentos antes e durante a gestação foi de 52,1% e 84,7% respectivamente. Após análise os seguintes fatores estavam associados a utilização de medicamentos antes da gestação: Gestantes com idade ≥ 30 anos de idade, as não negras, as que iniciaram o pré-natal depois do 1º trimestre e as que fazem parte da classe econômica C/D/E. Há um aumento na prevalência da utilização de medicamentos durante a gestação entre as gestantes com escolaridade ≥ 11 anos de estudo, ter feito mais de três consultas pré-natais e ter algum problema de saúde. O uso de medicamentos de risco foi observado em 25,2% das gestantes e os fatores associados a essa utilização foram: idade maior que 24 anos, início do pré-natal durante o primeiro trimestre e ter algum problema de saúde. Os resultados deste estudo são semelhantes aos descritos na literatura, onde as gestantes são expostas a uma grande variedade de medicamentos, e sugerem uma medicalização da gestação e necessidade do desenvolvimento de evidências científicas capazes de promover a melhoria contínua da qualidade da assistência materno-infantil, além de investimentos em educação profissional continuada que promovam o uso racional de medicamentos no período pré-natal.
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Perfil das gestantes atendidas na maternidade escola Assis Chateaubriand e associação entre idade materna e baixo peso ao nascer / Profile of pregnant women in maternity School Assis Chateaubriand and association between maternal age and low birth weightNeves Filho, Almir de Castro January 2002 (has links)
NEVES FILHO, Almir de Castro. Perfil das gestantes atendidas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand e associação entre idade materna e baixo peso ao nascer. 2002. 104 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2002. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-08T15:21:09Z
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Previous issue date: 2002 / Introduction: There is a considerable debate in the specialized literature regarding pregnancy during adolescence. This situation is attracting attention of the scientific community and the media due to the impact in the lives of these young women. However, there is no consensus in the literature if earlier pregnancies bring organic prejudice to the adolescent woman or to her newborn. Moreover, problems of social nature such as abandon of study life, work, lack of opportunities, familiar disorders, anticipated (and precipitated) marital arrangements, discrimination, occurrence of new pregnancy; and some of psychological nature such as sadness, melancholy, depression, rejection of the baby, psychosis, besides the contribution to the general fecundity level of the population, seem to be issues to be considered by the majority of the governments in developed and developing countries. Pregnancy during adolescence can be a disaster in some scenarios, but also could be a positive outcome in the life of some families. To understand the health conditions of these families, we proceeded a survey with adolescents attended at Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, the Maternity associated to the Ceara State Federal University Hospital. General Objective: To describe social, demographic and familiars characteristics of adolescent pregnancy and non-adolescents that delivered their babies in Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, and verify the association between maternal age and the occurrence of low birthweight infant. Specific Objectives: 1. To analyze and compare, by mother age, the occurrence of good-quality antenatal care; complications related to gynecologic age; type of delivery. 2. To analyze and compare, by groups of newborns of adolescents and non-adolescents, the occurrence of low birthweight and insufficient birthweight; prematurity. 3. To analyze the occurrence of low birthweight by mother age and by other socio-demographic variables and reproductive health issues, using multivariate analysis. Study Design: Transversal study. Setting: Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), Ceara State Federal University. Population under study: Patients interviewed at the Maternity after delivery, adolescents and non-adolescents. Study Variables: Maternal age, level of education, smoke habits, presence of partner (husband), maternal nutrition / subnutrition level, gynecologic age, antenatal care, number of pregnancies, type of delivery, prematurity, low birthweight and insufficient birthweight. Results: Five hundred and fifty three women (553) that delivered their babies at MEAC during the period of study were interviewed and their medical records were reviewed. This sample represents 340 patients over twenty years old and 213 patients under twenty years old. After univariate analysis of variables, it is clearly revealed that the majority of conditions generated by the pregnancy are unfavorable to the adolescents. Among women in this age, the occurrence of subnutrition is higher, the absence of a partner is higher (29.6% in adolescents versus 18.9% in adult women; p=.003); illiteracy (14.6% versus 24%; p=.004); good-quality antenatal care (21.1% versus 29.9%; p=.002); smoking (12.7% versus 14.5%; p=.54); precocious menarche (in average 12.5 years old in adolescent women versus 13.1 years old in adult women); prematurity (21.6% in adolescents versus 15.4% in adults; p=.06); low birthweight (24.4% versus 16.6%; p=.02) and insufficient birthweight (21.6% versus 18%, p=.30). An association statistically significant between low birthweight and low maternal age (OR=1.64 [1.04-2.57]). In stratified analysis of selected variables — prematurity, number of pregnancies, level of education, antenatal care, presence of a partner/husband, level of nutrition of the mother at the beginning of pregnancy — no confounding factors were observed in that association. However, in multivariate analysis of the occurrence of low birthweight and after the design of models for logistic regression, the results did not evidenced that maternal age alone could be responsible for the selected conditions listed above. Conclusions: 1. A good-quality antenatal care is very low in this study. 2. The low maternal age, in this sample, constitute a protection factor front surgical delivery. 3. The gynecological age above two years shows a tendency to insufficient and low birth weight, but the number of adolescents studied in this condition is small, without expression value. 4. There is a tendency to prematurely occurrence in adolescent women. However, the oddis ratio doesn’t have significant statistics value. 5. There is an association between low birth weight and low maternal age when desfavorable conditions like maternal desnutricion and anafalbetism are presents. / Introdução: Existe uma grande divergência atual nos estudos que dizem respeito à gravidez na adolescência, situação que vem atraindo as atenções da comunidade científica e da mídia em geral pelo impacto transformador nas vidas dessas mulheres. Não há consenso na literatura médica se as gestações precoces trazem prejuízos orgânicos para a mulher adolescente e seu recém-nascido. No entanto, os transtornos de ordem social como abandono dos estudos, do trabalho, falta de oportunidades, desajustes familiares, uniões precipitadas e em seguida desfeitas, discriminação, ocorrência de nova gravidez; e de ordem psicológica como tristeza, melancolia, depressão, abandono ou rejeição do filho, psicoses, além da contribuição para o aumento da fecundidade e conseqüentemente da população mundial, parecem ser motivo de preocupação da maioria das elites dirigentes dos países desenvolvidos e, principalmente, dos países pobres. A gravidez na adolescência pode ser desastrosa em determinados cenários, e ser um redirecionamento da vida com conseqüências positivas em outros. Realizamos uma pesquisa abrangendo pacientes que recorreram à Maternidade Escola Assis Chateaubriand para terem seus bebês, com a finalidade de aferir as condições de saúde dessa população, comparando grupos divididos pela idade materna. Objetivo geral: Descrever as características sócio-familiares e demográficas de mulheres adolescentes e não adolescentes e seus recém-nascidos atendidas na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, e verificar a associação entre a idade materna e a ocorrência de baixo peso ao nascer. Objetivos específicos: 1. Analisar e comparar entre mães adolescentes e adultas a ocorrência de: realização de pré-natal de qualidade; complicações relacionadas à idade ginecológica; tipo de parto. 2. Analisar e comparar nos recém-nascidos de mães adolescentes e adultas a ocorrência de: baixo peso e peso insuficiente ao nascer; prematuridade. 3. Analisar a ocorrência de baixo peso ao nascer frente à idade materna e outras variáveis sócio-demográficas e de história reprodutiva materna utilizando análise multivariada. Delineamento do estudo: Estudo transversal. Local do estudo: Maternidade Escola Assis Chateaubriand, Universidade Federal do Ceará. Participantes do estudo: Pacientes adolescentes e não adolescentes entrevistadas após o parto. Variáveis estudadas: idade materna, escolaridade, fumo, presença do companheiro, desnutrição materna, idade ginecológica, assistência pré-natal, primiparidade, multiparidade, tipo de parto, prematuridade, baixo peso e peso insuficiente ao nascer. Resultados: Foram entrevistadas e tiveram os prontuários pesquisados 553 mulheres que deram à luz na Maternidade Escola Assis Chateaubriand no período de junho de 2000 a junho de 2001. Essa amostra compõe-se de 340 pacientes acima de vinte anos e 213 pacientes abaixo de vinte anos de idade. Após análise univariada das variáveis, percebe-se claramente que a maioria das condições geradas pela gravidez são desfavoráveis às adolescentes. Entre mulheres desse grupo, a ocorrência de desnutrição é maior, ausência do companheiro (29,6% das adolescentes e 18,9% das adultas; p 0,003), analfabetismo (14,6% das adolescentes e 24% das adultas; p 0,004), realização de assistência pré-natal de qualidade (21,1% das adolescentes e 29,9% das adultas; p 0,02), fumo (12,7% das adolescentes e 14,5% das adultas; p 0,54), menarca precoce (em média 12,5 anos nas adolescentes e 13,1 nas adultas), prematuridade (21,6% das adolescentes e 15,4% das adultas; p 0,06), baixo peso (24,4% das adolescentes e 16,6% das adultas; p 0,02), e peso insuficiente ao nascer (21,6% das adolescentes e 18% das adultas; p 0,30). Foi encontrada uma associação estatísticamente expressiva entre baixo peso ao nascer e baixa idade materna – OR 1.64 (IC 1.04 - 2.57). Na análise estratificada algumas variáveis selecionadas – prematuridade, primiparidade, escolaridade, realização de pré-natal, presença do companheiro e desnutrição materna ao início da gestação não atuaram como fator de confundimento frente à essa associação. No entanto, na análise multivariada da ocorrência de baixo peso ao nascer, e após a construção de modelos para a regressão logística, os resultados encontrados não permitem que a idade materna isoladamente seja responsabilizada por estas condições. Conclusões: 1. A realização de assistência pré-natal com mínima qualidade apresenta-se bastante reduzida na amostra estudada. 2. A idade materna abaixo de vinte anos, neste estudo, funcionou como fator de proteção frente à ocorrência de parto cirúrgico. 3. A idade ginecológica inferior a dois anos mostra uma tendência para a ocorrência de peso insuficiente e baixo peso ao nascer, embora em nossa amostra o número de gestantes adolescentes nesta condição seja pequeno, incapaz portanto de expressar valor estatístico. 4. Há uma tendência à associação entre a ocorrência de prematuridade e a baixa idade materna. No entanto, a odds ratio não alcançou significância estatística para ratificar esta diferença. 5. Existe uma associação entre idade materna abaixo de vinte anos e baixo peso ao nascer, quando condições desfavoráveis como desnutrição materna e analfabetismo materno estão presentes.
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A gravidez na adolescência e efeitos adversos no recém-nascido: um estudo no município do Rio de Janeiro, 1999-2000 / The pregnancy in the adolescence and adverse effects in the newly: a study in the municipal district of Rio de Janeiro, 1999-2000Gama, Silvana Granado Nogueira da January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Tem o propósito de investigar os possíveis efeitos adversos associados à gravidez na adolescência no Município do Rio de Janeiro-MRJ. A tese foi apresentada sob a forma de artigos. No primeiro deles, observa que entre 1980 e 1995, ao contrário das taxas de fecundidade que vêm diminuindo nas mulheres com 20 anos e mais, houve um crescimento das taxas de fecundidade nas adolescentes, em especial no grupo de 10 a 14 anos. No segundo artigo, säo comparadas as características socioeconômicas, a assistência pré-natal e o estilo de vida de três grupos de puérperas, um composto por adolescentes (menor ou igual a 20 anos) e os demais por mulheres de 20-34 anos, categorizadas segundo experiência (ou näo) de gravidez na adolescência. Foram entrevistadas 3508 puérperas no pós-parto em maternidades municipais e federais do MRJ. Na última parte do estudo, caracteriza-se o perfil das gestantes com atendimento pré-natal precário, segundo variáveis sociodemográficas, história reprodutiva da mäe, apoio familiar, satisfaçäo com a gestaçäo e comportamentos de risco durante a gravidez. Foram entrevistadas 1801 adolescentes no pós-parto imediato de maternidades públicas e conveniadas com o SUS no MRJ. A assistência pré-natal se apresenta como uma política compensatória eficiente para a prevençäo da prematuridade e do BPN, sobretudo entre as puérperas adolescentes. Aponta-se que as mäes com piores condiçöes de vida e comportamento de risco na gravidez foram as que mais ficaram à margem da assistência pré-natal. Diante do papel relevante do atendimento pré-natal, é sugerida fortemente a ampliaçäo da sua cobertura efetiva em todos os grupos sociais, sobretudo, aqueles marginalizados pela família e/ou sociedade. Cabe ressaltar a importância dos serviços de saúde na captaçäo dessas gestantes através de programas de busca ativa, enfatizando o papel fundamental dos profissionais que atuam nos Programas de Saúde da Família-PSF, ainda que sua atuaçäo esteja restrita a poucas comunidades do Município do Rio de Janeiro.
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Estudo sobre a validaçäo das informaçöes de peso e estatura em gestantes no município do Rio de Janeiro / Study on the validation of the weight information and stature in pregnant woman in the municipal district of Rio de JaneiroOliveira, Andreia Ferreira de January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / O estudo sobre validaçäo das informaçöes de peso e estatura em gestantes no município do Rio de Janeiro teve como objetivo avaliar a concordância entre as informaçöes de peso e estatura medios e referidos, desenvolvido a partir de uma amostra de 150 puérperas que se hospitalizaram em maternidades municipais. A maioria das gestantes avaliadas tinha idade entre 20-34 anos (64,0 por cento) e iniciou o pré-natal ainda no 1º trimestre de gravidez (70 por cento), apresentando mais de 4 consultas (86 por cento). As médias das diferenças entre as informaçöes medidas e as referidas foram de 0,5 kg para peso final, de 2,7 kg para o peso anterior e de -1,2 cm para estatura. Estas diferenças foram relativamente pequenas e näo significativas no nível de 5 por cento. Optou-se pela utilizaçäo de outros métodos de análise, tais como: distribuiçäo das diferenças médias entre as informaçöes medidas e as referidas segundo quartis das medidas diretas; estimativa do coeficiente de correlaçäo de Pearson e coeficiente de correlaçäo intraclasse; análise de sensibilidade: método gráfico proposto por Bland & Altman (1986) e análise de regressäo logística e linear. As análises para as distribuiçöes das diferenças de peso anterior e final, bem como de estatura segundo quartis de peso e estatura medidos, indicaram que, independente da faixa de peso ou estatura em que as gestantes se encontravam, as diferenças näo foram significativas. Os valores do coeficiente de correlaçäo intraclasse encontrados foram respectivamente de 0,95 para o _ ¤ " - para o peso anterior e de 0,79 para a estatura. A análise de regressäo logística evidenciou que a variável mais importante na discordância entre as informaçöes medidas e as referidas para o peso final foi o número de consultas no pré-natal (OR=2,79/IC=1,06-7,29). Outras variáveis que se mostraram relevantes foram o mês de início no pré-natal (OR=1,91/IC=0,90-4,05) e a paridade (OR=1,83/IC=0,87-3,84), entre outras, embora näo tenham apresentado significância estatística. A falta de significância destas últimas está possivelmente relacionada ao pequeno tamanho amostral. O emprego simultâneo de vários métodos nas análises permitiu melhor visualizaçäo da importância e do grau de sensibilidade de cada um. A realizaçäo de adequado acompanhamento pré-natal desempenhou papel importante na concordância das informaçöes de peso e estatura medidas e referidas.
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