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Relação entre o nível de funcionalidade de pessoas com síndrome de Down e autismo e a qualidade de vida dos cuidadores primários / Relationship between the level of functionality of people with Down syndrome and autism and the quality of life of primary caregivers

Sales, Bianca Christian Medeiros 13 July 2017 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2018-08-16T18:27:54Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 683166 bytes, checksum: 4f009f160446f8517fa2ccd9a6488c17 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-16T18:27:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 683166 bytes, checksum: 4f009f160446f8517fa2ccd9a6488c17 (MD5) Previous issue date: 2017-07-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A chegada de uma pessoa com deficiência no âmbito familiar repercute em mudanças na rotina de todos os seus integrantes. Todavia um membro em específico assume as principais responsabilidades diante do sujeito com deficiência, sendo ele definido como o cuidador primário. O responsável pela pessoa com deficiência desempenha atividades voltadas para o cuidado de forma rotineira e ininterrupta, e em alguns casos o impacto das ações exercidas pode resultar em prejuízos na Qualidade de Vida (QV) do cuidador, que chega a negligenciar o autocuidado para se dedicar exclusivamente à pessoa com deficiência. Para além das tarefas do cuidado cotidiano executado pelo responsável, outros fatores podem influenciar o seu bem- estar, como: a funcionalidade do sujeito sob seu cuidado, a idade da pessoa com deficiência e a do cuidador, o nível socioeconômico (NSE) da família, os dados sociodemográficos, entre outros aspectos, que podem ou não potencializar ou prejudicar a QV do responsável. A partir dos questionamentos supracitados, este trabalho teve como objetivo mensurar as Atividades de Vida Diária (AVDs) de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sujeitos com síndrome de Down (SD), além de correlacioná-las com a QV e com o nível socioeconômico de suas cuidadoras primárias. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 27 cuidadoras primárias de pessoas com TEA e 31 cuidadoras de indivíduos com SD de 47,38 ± 13,71 anos residentes nos municípios de Ponte Nova, Rio Branco, Teixeiras, Ubá e Viçosa, no interior da Zona da Mata de Minas Gerais/Brasil. Os instrumentos empregados na coleta de dados foram a Escala de Atividade de Vida Diária de Waisman (EAVD-W), para avaliar o nível de funcionalidade dos sujeitos com SD e TEA; e o World Health Organization Quality of Life versão abreviada e em Português (WHOQOL-Bref), para estimar a QV das cuidadoras. Com a finalidade de caracterizar a amostra, as participantes responderam ao Critério de Classificação Econômica da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa e a um Questionário Sociodemográfico, este último elaborado pela pesquisadora. Na análise dos dados, inicialmente o teste de Komolgorov-Smirnov foi empregado com o intuito de verificar a normalidade dos dados coletados, com posterior exploração descritiva das variáveis estudadas. Utilizaram-se o teste t Student para comparação das médias entre os grupos independentes com distribuição normal e o teste Mann-Whitney para análise dos dados não paramétricos. O teste de Kruskal-Wallis com post hoc de Dunn’s foi aplicado para comparação das AVDs com as faixas etárias (criança, adolescente e adulto) das pessoas com deficiência. Além disso, foi aplicada a correlação de Spearman para efetivar três análises, em que a primeira corresponde às variáveis pertencentes às cuidadoras de pessoas com SD e TEA, que são: QV e NSE. As outras duas análises realizadas são inerentes aos grupos de cuidadoras e aos grupos de pessoas com deficiência; trata-se das seguintes variáveis: AVDs e NSE e AVDs e QV, Em todos os tratamentos, adotou-se um nível de significância de 5%. Os principais resultados apontaram que os sujeitos com SD 14,00 (3-25) são mais independentes que os indivíduos com TEA 10,00 (0-21). Observou-se diferença significativa da aquisição das AVDs durante o desenvolvimento dos sujeitos com deficiência. No que diz respeito à comparação entre as variáveis (QV, idade e o NSE) das cuidadoras, foi encontrada diferença significativa nas relações sociais SD = 75,00 (0-100), TEA = 58,33 (17-100), na idade SD = 53 (24-84), TEA = 39 (23-55) e no nível socioeconômico SD = 18 (10-45) e TEA = 25 (12-56). Já no que tange às correlações realizadas, foram encontrados resultados significativos entre as variáveis QV e NSE das cuidadoras, no domínio Meio Ambiente do Grupo Geral (r = 0,441) e do Grupo SD (r = 0,394). Também foi identificada a correção significativa entre as variáveis AVDs e QV no domínio Físico (r = 0,268) do Grupo Geral (SD + TEA) e nos domínios Físico (r = 0,389) e Meio Ambiente (r = 0,390) do Grupo SD. Conclui- se que os indivíduos com SD têm mais habilidades de vida diária do que as pessoas com TEA, resultado que deve ser analisado com cautela, pois já existe diferença nas faixas etárias entre os grupos. Já no tocante ao perfil das cuidadoras, notou-se que as responsáveis por pessoas com autismo demonstraram prejuízo em sua QV, especificamente no domínio Relações Sociais, em comparação com as cuidadoras de sujeitos com SD. Ainda sobre a caracterização das responsáveis, pôde-se observar que o Grupo SD demonstrou ter a idade mais avançada e pertencer a um nível socioeconômico mais baixo em relação ao Grupo TEA. Por fim, pode-se compreender que o aumento do NSE do Grupo SD tem relação direta com a melhoria da QV de suas cuidadoras, especialmente no que se refere ao domínio Meio Ambiente. Além disso, a aquisição das AVDs de pessoas com SD influi, de forma positiva, nos domínios Físico e Meio Ambiente de suas cuidadoras. / The arrival of a disabled person in the family repercussions changes in the routine of all its members, however, a specific member assumes the main responsibilities towards the subject with disability, being defined as the primary caregiver. The person responsible for the person with the disability performs routine and uninterrupted care activities, in some cases the impact of the actions taken may result in impairment of the caregiver's quality of life (QoL), which neglects self-care to devote exclusively the disabled person. In addition to the day-to-day care tasks performed by the caretaker, other factors may influence his or her well-being, such as the functionality of the subject under his or her care, the age of the disabled person and the caregiver, the family's socioeconomic status , socio-demographic data, among other aspects, that may or may not enhance or impair the QoL of the person in charge. Based on the aforementioned questions, this study aimed to measure the daily life activities (ADLs) of people with Autism Spectrum Disorder (ASD) and subjects with Down syndrome (SD), in addition to correlating them with QOL and socioeconomic level of their primary caregivers. This was a cross-sectional study, carried out with 27 primary caregivers of people with ASD and 31 caregivers of individuals with SD of 47.38 ± 13.71 years living in the municipalities (Ponte Nova, Rio Branco, Teixeiras, Ubá and Viçosa). of the interior of the Zona da Mata of Minas Gerais / Brazil. The instruments used to collect data were the Waisman Daily Life Activity Scale (EAVD-W) to assess the functional level of subjects with SD and TEA, the World Health Organization Quality of Life (WHOQOL- Bref) to estimate the QoL of the caregivers, and, in order to characterize the sample, the participants answered two questionnaires, namely: the Economic Classification Criteria of the Brazilian Association of Research Companies and a sociodemographic questionnaire, the latter elaborated by the researcher . For the analysis of the data, initially the Komolgorov-Smirnov test was used with the intention of verify the normality of the collected data, with subsequent descriptive exploration of the studied variables. The Student's t-test was used to compare the means between the independent groups with normal distribution and the Mann-Whitney test for the non-parametric data. Dunn's post hoc Kruskal-Wallis test was applied to compare ADLs with the age groups (children, adolescents and adults) of people with disabilities. In addition, the Spearman correlation was applied to perform three analyzes, the first correlation corresponding to the variables belonging to the caregivers of people with SD and TEA, which are: QV and NSE. The other two correlations are inherent to the groups of caregivers and groups of people with disabilities. These are the following variables: AVDs and NSE and AVDs and QV. For all treatments a significance level of 5% was adopted. The main results indicate that subjects with SD are more independent 14.00 (3-25) than individuals with ASD 10.00 (0-21). There is a significant difference in the acquisition of ADLs during the development of subjects with disabilities (SD and TEA), strictly between the stages of childhood 10 (0-18) and adult 16 (5-25). Regarding the comparison between the variables (QoL, age and NSE) of caregivers of people with DS and TEA, a significant difference was found in Social Relations SD = 75.00 (0-100); TEA = 58.33 (17-100), at age SD = 53 (24-84); TEA = 39 (23-55) and at the socioeconomic level SD = 18 (10-45); TEA = 25 (12- 56). Regarding the correlations, significant results were found among the variables, QoL and NSE of the caregivers, in the environmental domain of the general group (r = 0,441) and in the SD group (r = 0.394). It was also identified a significant correlation between the AVDs and QV variables in the physical group (r = 0.268) of the general group (SD + TEA) and in the physical (r = 0.389) and environment (r = 0,390) domains of the SD group. It is concluded that individuals with DS have more daily life skills than people with ASD, this result should be analyzed with caution, since there is a difference of the age groups between the groups. Regarding the profile of caregivers, it was noted that those responsible for people with autism demonstrated impairment in their QOL, specifically in the social relations domain when compared to caregivers of subjects with DS. Still on the characterization of the responsible ones, it can be observed that the SD group showed to be the most advanced age and to belong to a lower socioeconomic level in relation to the TEA group. Finally, it can be understood that the increase in the NSE of the SD group is directly related to the improvement of the QoL of their caregivers, especially in relation to the environment domain. In addition, the acquisition of ADLs of people with DS has a positive influence on the physical and environmental domains of their caregivers.
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Ensino de habilidades de vida para adolescentes vinculados a instituições profissionalizantes, no município de Ribeirão Preto/SP / Life Skills Training a program with adolescents from professionalizing institutions in the city of Ribeirão Preto/SP

Minto, Elaine Cristina 30 January 2006 (has links)
A adolescência é um período de vulnerabilidade para comportamentos de risco. Devido às mudanças físicas e psicológicas da puberdade, a necessidade de experimentar o novo e início do comportamento sexual, o adolescente está mais vulnerável a aquisição de comportamentos como fumar, beber e ter comportamento sexual desprotegido. Para promover a saúde e aumentar a competência psicossocial dos adolescentes, a Organização Mundial de Saúde preconiza o Ensino de Habilidades de Vida. Este programa consiste no ensino de dez habilidades (emocionais, cognitivas e sociais) que aumentam a capacidade dos jovens adotarem comportamentos positivos e adaptativos no cotidiano. São elas: autoconhecimento, lidar com emoções e estresse, comunicação eficaz, relacionamento interpessoal, empatia, pensamento crítico, pensamento criativo, tomada de decisão e resolução de problemas. A literatura aponta que o conjunto dessas habilidades promove a saúde dos adolescentes e previne comportamentos de risco. Este estudo tem o objetivo é avaliar os efeitos do programa Ensino de Habilidades de Vida entre adolescentes vinculados a instituições profissionalizantes, sobre os comportamentos de risco e o locus de controle. Participaram 45 adolescentes de duas instituições no município de Ribeirão Preto, com 24 e 21 participantes em cada uma delas. A faixa etária situava-se entre 14 e 17 anos e 11 meses, a população era predominantemente do sexo masculino e a maioria estudante. Formaram-se oito grupos, quatro por instituição, durante os anos de 2003 e 2004, com média de seis participantes cada. Foram realizados 16 encontros, com freqüência semanal e duração de uma hora e meia em uma, e uma hora na outra instituição. Para avaliar a intervenção, no 4º e 15º encontros foram aplicados dois questionários, um sobre comportamentos de risco para a saúde e a escala de Locus de Controle de Levenson. No 16º encontro, foi realizada uma entrevista em grupo. Do 5º ao 14º encontros foram desenvolvidas as habilidades de vida, uma por encontro. A metodologia utilizada foi interativa e participativa, através de jogos, dramatizações e discussões. As variáveis dependentes eram: comportamentos de risco para o tabaco, álcool, drogas ilícitas, sexo desprotegido, locus de controle e o relato dos participantes sobre os efeitos do programa no cotidiano. Os resultados quantitativos, em ambas as instituições, não demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre pré e pós intervenção nos dois instrumentos. A prevalência de uso na vida para o beber e fumar apresentaram-se acima da média nacional. Diminuíram os episódios de beber excessivo e aumentaram as respostas sobre o beber moderado, de 1 a 2 doses por ocasião. Os resultados qualitativos demonstraram que as habilidades de vida relacionadas ao autocontrole ajudam diante de situações de estresse na família, com amigos, na escola e com parceiros. Com relação aos comportamentos de risco, as habilidades mais frequentemente associadas foram tomada de decisão e pensamento crítico. Conclui-se que a aprendizagem cognitiva sobre como utilizar as habilidades de vida pode facilitar respostas mais ajustadas em situações futuras. Nos relatos observa-se mudanças de comportamento como pausar antes de agir, refletir antes de decidir, ouvir com atenção e adotar comportamentos saudáveis para lidar com o estresse. / Adolescence is a period of vulnerabilities for risk behaviors. Because of the physical and psychological changes in puberty, the need to seek novelties and the beginning of sexual behavior, the adolescent is left more vulnerable to begin behaviors like smoking, drinking and having unprotected sex. To promote health and increase the adolescent psychosocial competence, the World Health Organization recommends a program of Life Skills Training. This program consists of ten skills (emotional, cognitive and social) that increase the ability of the youth to adopt positive and adaptive behaviors when confronted with quotidian situations. They are: self-knowledge, dealing with emotions and with stress, effective communication, interpersonal relationships, empathy, critical thought, creative thought, taking decisions and problem resolutions. The literature shows that this group of skills promotes health among adolescents and prevents risk behaviors. The aim of this study is to evaluate the effects of a program of Life Skills Training on risk behavior and Locus of Control among adolescents who attend a professionalizing institution. Forty five adolescents from two institutions in the city of Ribeirão Preto participated in this study, the institutions having 24 and 21 participants respectively. Their ages were between 14 and 17 and 11 months, the population was mostly masculine and the majority was students. They were divided into 8 groups, 4 from each institution, during the years 2003 and 2004, with the mean of 6 participants per group. Sixteen meetings were held, one per week, with durations of one and half hours at one institution and one hour at the other. To evaluate the intervention, at the 4th and 15th meeting two questionnaires were used, one about risk behavior for health and the other a scale of Locus of Control from Levenson. At the 16th meeting a group interview was conducted. Between the 5th and the 14th meeting the Life Skills were developed at the rate of one per meeting. The methodology used was interactive and participative, using games, role-plays and discussions. The dependent variables were: risk behavior for tobacco use, alcohol use, illicit drugs, unprotected sex, Locus of Control and the report of the participants about the effects of the program in their quotidian. The quantitative outcomes, in both institutions, didnt show statistical significant difference between pre and post intervention for any of the instruments. The prevalence of life use for drinking and smoking were above the national mean. Episodes of excessive drinking decreased while responses to moderate drinking increased, about 1 to 2 per occasion. The qualitative results showed that the Life Skills related to self control helped when confronted with stress situations within the family, between friends, in the school and between partners. With relation to risk behaviors, the skills more associated were decision making and critical thought. It was concluded that cognitive learning about how to use the life skills can facilitate responses more adjusted in future situations. In the reports it is possible to observe changes in behaviors such as pausing before acting, reflecting before deciding, an increase in attention span and the adopting of healthy behavior in dealing with stress.
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Ensino de habilidades de vida para adolescentes vinculados a instituições profissionalizantes, no município de Ribeirão Preto/SP / Life Skills Training a program with adolescents from professionalizing institutions in the city of Ribeirão Preto/SP

Elaine Cristina Minto 30 January 2006 (has links)
A adolescência é um período de vulnerabilidade para comportamentos de risco. Devido às mudanças físicas e psicológicas da puberdade, a necessidade de experimentar o novo e início do comportamento sexual, o adolescente está mais vulnerável a aquisição de comportamentos como fumar, beber e ter comportamento sexual desprotegido. Para promover a saúde e aumentar a competência psicossocial dos adolescentes, a Organização Mundial de Saúde preconiza o Ensino de Habilidades de Vida. Este programa consiste no ensino de dez habilidades (emocionais, cognitivas e sociais) que aumentam a capacidade dos jovens adotarem comportamentos positivos e adaptativos no cotidiano. São elas: autoconhecimento, lidar com emoções e estresse, comunicação eficaz, relacionamento interpessoal, empatia, pensamento crítico, pensamento criativo, tomada de decisão e resolução de problemas. A literatura aponta que o conjunto dessas habilidades promove a saúde dos adolescentes e previne comportamentos de risco. Este estudo tem o objetivo é avaliar os efeitos do programa Ensino de Habilidades de Vida entre adolescentes vinculados a instituições profissionalizantes, sobre os comportamentos de risco e o locus de controle. Participaram 45 adolescentes de duas instituições no município de Ribeirão Preto, com 24 e 21 participantes em cada uma delas. A faixa etária situava-se entre 14 e 17 anos e 11 meses, a população era predominantemente do sexo masculino e a maioria estudante. Formaram-se oito grupos, quatro por instituição, durante os anos de 2003 e 2004, com média de seis participantes cada. Foram realizados 16 encontros, com freqüência semanal e duração de uma hora e meia em uma, e uma hora na outra instituição. Para avaliar a intervenção, no 4º e 15º encontros foram aplicados dois questionários, um sobre comportamentos de risco para a saúde e a escala de Locus de Controle de Levenson. No 16º encontro, foi realizada uma entrevista em grupo. Do 5º ao 14º encontros foram desenvolvidas as habilidades de vida, uma por encontro. A metodologia utilizada foi interativa e participativa, através de jogos, dramatizações e discussões. As variáveis dependentes eram: comportamentos de risco para o tabaco, álcool, drogas ilícitas, sexo desprotegido, locus de controle e o relato dos participantes sobre os efeitos do programa no cotidiano. Os resultados quantitativos, em ambas as instituições, não demonstraram diferenças estatisticamente significativas entre pré e pós intervenção nos dois instrumentos. A prevalência de uso na vida para o beber e fumar apresentaram-se acima da média nacional. Diminuíram os episódios de beber excessivo e aumentaram as respostas sobre o beber moderado, de 1 a 2 doses por ocasião. Os resultados qualitativos demonstraram que as habilidades de vida relacionadas ao autocontrole ajudam diante de situações de estresse na família, com amigos, na escola e com parceiros. Com relação aos comportamentos de risco, as habilidades mais frequentemente associadas foram tomada de decisão e pensamento crítico. Conclui-se que a aprendizagem cognitiva sobre como utilizar as habilidades de vida pode facilitar respostas mais ajustadas em situações futuras. Nos relatos observa-se mudanças de comportamento como pausar antes de agir, refletir antes de decidir, ouvir com atenção e adotar comportamentos saudáveis para lidar com o estresse. / Adolescence is a period of vulnerabilities for risk behaviors. Because of the physical and psychological changes in puberty, the need to seek novelties and the beginning of sexual behavior, the adolescent is left more vulnerable to begin behaviors like smoking, drinking and having unprotected sex. To promote health and increase the adolescent psychosocial competence, the World Health Organization recommends a program of Life Skills Training. This program consists of ten skills (emotional, cognitive and social) that increase the ability of the youth to adopt positive and adaptive behaviors when confronted with quotidian situations. They are: self-knowledge, dealing with emotions and with stress, effective communication, interpersonal relationships, empathy, critical thought, creative thought, taking decisions and problem resolutions. The literature shows that this group of skills promotes health among adolescents and prevents risk behaviors. The aim of this study is to evaluate the effects of a program of Life Skills Training on risk behavior and Locus of Control among adolescents who attend a professionalizing institution. Forty five adolescents from two institutions in the city of Ribeirão Preto participated in this study, the institutions having 24 and 21 participants respectively. Their ages were between 14 and 17 and 11 months, the population was mostly masculine and the majority was students. They were divided into 8 groups, 4 from each institution, during the years 2003 and 2004, with the mean of 6 participants per group. Sixteen meetings were held, one per week, with durations of one and half hours at one institution and one hour at the other. To evaluate the intervention, at the 4th and 15th meeting two questionnaires were used, one about risk behavior for health and the other a scale of Locus of Control from Levenson. At the 16th meeting a group interview was conducted. Between the 5th and the 14th meeting the Life Skills were developed at the rate of one per meeting. The methodology used was interactive and participative, using games, role-plays and discussions. The dependent variables were: risk behavior for tobacco use, alcohol use, illicit drugs, unprotected sex, Locus of Control and the report of the participants about the effects of the program in their quotidian. The quantitative outcomes, in both institutions, didnt show statistical significant difference between pre and post intervention for any of the instruments. The prevalence of life use for drinking and smoking were above the national mean. Episodes of excessive drinking decreased while responses to moderate drinking increased, about 1 to 2 per occasion. The qualitative results showed that the Life Skills related to self control helped when confronted with stress situations within the family, between friends, in the school and between partners. With relation to risk behaviors, the skills more associated were decision making and critical thought. It was concluded that cognitive learning about how to use the life skills can facilitate responses more adjusted in future situations. In the reports it is possible to observe changes in behaviors such as pausing before acting, reflecting before deciding, an increase in attention span and the adopting of healthy behavior in dealing with stress.
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Habilidades de vida: implementação e avaliação de uma pesquisa-intervenção com adolescentes em situação de vulnerabilidade social

Franco, Gisele de Rezende 25 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-19T11:19:39Z No. of bitstreams: 1 giselederezendefranco.pdf: 1258218 bytes, checksum: 181b9a5a7315ccce0e74d3d8b7d1a302 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T13:45:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 giselederezendefranco.pdf: 1258218 bytes, checksum: 181b9a5a7315ccce0e74d3d8b7d1a302 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-26T13:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 giselederezendefranco.pdf: 1258218 bytes, checksum: 181b9a5a7315ccce0e74d3d8b7d1a302 (MD5) Previous issue date: 2014-02-25 / O desenvolvimento de habilidades afetivas, cognitivas e sociais são consequências do desenvolvimento positivo, configurando-se como fatores protetivos frente situações de vulnerabilidade. Nesta vertente, insere-se o Programa Habilidades de Vida, um modelo fundamentado em evidências oriundas da literatura internacional, e incluindo habilidades de autoconhecimento, pensamento crítico e criativo, manejo de emoções e stress, tomada de decisão, resolução de problemas, comunicação eficaz, empatia e relacionamento interpessoal. É escasso na literatura nacional estudos que avaliam de forma objetiva este programa, assim o presente estudo teve como objetivo implementar e avaliar os efeitos de uma intervenção baseada em habilidades de vida entre adolescentes em situação vulnerabilidade social. Especificamente, foram avaliados os efeitos diretos sobre habilidades sociais específicas, interligadas a domínios das habilidades de vida por equivalência conceitual, a saber: Abordagem afetiva, Autocontrole, Empatia e Assertividade; e o efeito preconizado sobre o bem-estar subjetivo. Consecutivamente, avaliou-se numa pesquisa de seguimento a relevância do programa nas interações da vida cotidiana, seis meses após a intervenção. Participaram 33 adolescentes do sexo masculino, com média de 12,8 anos e frequentadores de um instituto filantrópico da cidade de Juiz de Fora/MG. O estudo com desenho quaseexperimental contou com pré e pós-avaliação, sendo os adolescentes divididos em dois grupos: 1) GI, grupo de intervenção com 18 participantes; 2) GC, grupo de comparação com 15 participantes. Após procedimentos éticos, iniciou-se o pré-teste mediante aplicação do Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes e da Escala de Bemestar Subjetivo. Seguiu-se com a implementação do programa junto ao GI que envolveu 12 encontros, de 60 minutos cada, totalizando 24 horas de intervenção com a utilização de dinâmicas, vivências e jogos, acompanhados por observações assistemáticas registradas em um diário. Finalizado o programa realizou-se o pós-teste mediante os mesmos instrumentos e sua implementação junto ao GC. Na pesquisa de seguimento aplicou-se um questionário semi-aberto. Os dados obtidos foram tabulados e analisados. Os resultados indicaram efeitos benéficos diretos da intervenção sobre a habilidade social de civilidade e indiretos sobre o afeto positivo, indicador do bem-estar. Constatou-se, na pesquisa de seguimento, que os adolescentes adquiriram conhecimentos e atitudes positivas necessárias para as interações sociais, tendo-se verificado a prevalência das habilidades de vida mencionadas como mais praticadas, tais como relacionamento interpessoal, comunicação eficaz, tomada de decisão, empatia e pensamento criativo. Os resultados reforçam a relevância da implementação de programas proativos, com a criação de estratégias que possam beneficiar aspectos do desenvolvimento psicossocial dos jovens, promover o afeto positivo e fomentar fatores de proteção, como as habilidades de vida, frente situações adversas. Conclui-se pela necessidade do desenvolvimento de novos estudos de intervenção no contexto nacional. / The development of emotional, cognitive and social abilities is a consequence of positive development, shaping them into protective factors considering situations of vulnerability. That is where The Life Skills Project is located, a model based on evidences from international literature, including self-consciousness abilities, critical and creative thought, handling of emotions and stress, decision-making, problemsolving, efficient communication, empathy and interpersonal relationship. It is scarse in national literature studies that evaluate in an objective form this program. Thus, this paper aims to implement and assess the effects of an intervention based on life skills among adolescents living in a situation of social vulnerability. Specifically, direct effects on particular social skills were assessed, namely: Affective Approach, Self- Control, Empathy and Assertiveness. Furthermore, the forebode effect on the Subjective Well-Being was also evaluated. Consecutively, the relevance of the program in everyday life was assessed in a segment research, six months after the intervention. Thirtythree male adolescents of an average age of 12,8 years participated. All of them were regulars at a philanthropic institute in Juiz de Fora (MG) city. The study with quasiexperimental design counted on pre- and post-evaluation, in which the adolescents were divided into two groups: 1) IG, intervention group with 18 participants; 2) CG, comparison group with 15 participants. After some ethical procedures, the pre-test started by means of application of the Social Skills Inventory for Adolescents and the Subjective Well-Being Scale. Then the implementation of the program in the IG was held and it consisted of 12 meetings of 60 minutes each, covering a total of 24 hours of intervention with the use of group activities, experiences and games along with unsystematic observations registered in a diary. Concluding the program, the post-test in the CG was held through the use of the same tools and implementation strategies exploited with the IG. It was applied a semi-open questionnaire during the segment research. The data obtained were charted and analyzed. The results indicated direct beneficial effects from the intervention on social abilities and civility and indirect ones on positive affection, an indicator of well-being. Considering the segment research, it was found that the adolescents acquired knowledge and positive attitudes needed to social interactions, with the prevalence of Life Skills mentioned as the most practiced, such as interpersonal relationship, effective communication, ability to take decisions, empathy and creative thought. The results reinforces the relevance of proactive programs implementation through the creation of strategies able to benefit some aspects of psycho-social development of young people, promote the positive affect and encourage protective factors, such as life skills when they are facing adverse situations. It was concluded that the development of new studies of intervention in national context id needed.

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