• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 8
  • Tagged with
  • 8
  • 8
  • 8
  • 8
  • 6
  • 6
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Trabalho em equipe na atenção primária à saúde: o processo grupal como unidade de análise da dialética cooperação-trabalho coletivo

Vecchia, Marcelo Dalla [UNESP] 12 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-07-12Bitstream added on 2014-06-13T19:05:34Z : No. of bitstreams: 1 vecchia_m_dr_botfm.pdf: 1239450 bytes, checksum: c949d050a2c589a10605b19f6bdc6bed (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Práticas grupais são usualmente desenvolvidas por trabalhadores envolvidos na implantação de ações e serviços de saúde pública. Porém, frequentemente, tais práticas são realizadas com base em referenciais teórico-metodológicos que promovem análises mais restritas à instância imediata das relações intragrupais. As ações e serviços de atenção primária à saúde (APS) têm dentre suas diretrizes organizativas o trabalho em equipe, no qual se expressam processos grupais. Foram investigadas as manifestações da dialética cooperação-trabalho coletivo no processo de trabalho das equipes de APS, recorrendo ao processo grupal como unidade de análise. Foi sistematizada uma proposta histórico-dialética de análise concreta dos processos grupais, particularizada, posteriormente, para o caso do trabalho em equipe na APS. Inicialmente, examinaram-se as mediações constitutivas da formação do ser humano enquanto ser social. Foi apresentada a formulação da dialética cooperação-trabalho coletivo: o primeiro pólo (cooperação) se remete aos fundamentos histórico-ontológicos do trabalho na constituição do ser social do ser humano e o segundo (trabalho coletivo) trata das diversas formas históricas com que se vale da cooperação, constitutiva da sociabilidade do ser humano, na divisão técnica e social do trabalho. A seguir, investigou-se acerca da viabilidade teórica de que, como mediadores da existência social do ser humano, os processos grupais consistam na unidade de análise da dialética cooperaçãotrabalho coletivo. Posteriormente, particularizou-se essa formulação para o processo de trabalho em saúde com base no referencial teórico-metodológico marxiano. Observou-se que o trabalho em equipe de saúde se apresenta de forma contundente nas propostas de APS... / Group practices are usually performed by agents involved in public health actions and services deployment. However, these practices are frequently based on theoretical and methodological approaches that promote analysis restricted to the immediate dimensions of intragroup relations. The organization of public primary health care (PHC) actions and services include teamwork as an organizational directive, and group processes are part of it. The expressions of the cooperation-collective work dialectic in the work process of PHC teams were investigated, employing the group process as an analysis unit. A historicaldialectical proposition of a concrete analysis of group processes was systematized and, subsequently, particularized to the case of PHC teamwork. First, constitutive mediations regarding the formation of human being as a social being were examined. The cooperation-collective work dialectic formulation was presented: the first pole (cooperation) is related to the historical-ontological foundations of work in the constitution of the social being of human being and the second pole (collective work) is related to the diverse historical forms that cooperation, as a part of human being’s sociability, is used as means to the technical and social division of labour. After that, it was investigated the theoretical viability that group processes, as mediations of human being’s social existence, consist on the analysis unit of cooperation-collective work dialetic. Thereafter, this formulation was particularized to the health care work process grounded on marxian theoretical-methodological referential. It was observed that health care teamwork shows up substantially in PHC and health care model changing proposals developed in Brazilian Unified Health System. This presence is regardless... (Complete abstract click electronic access below)
2

Trabalho em equipe na atenção primária à saúde : o processo grupal como unidade de análise da dialética cooperação-trabalho coletivo /

Dalla Vecchia, Marcelo. January 2011 (has links)
Orientador: Sueli Terezinha Ferreira Martins / Banca: Elen Rose Lodeiro Castanheira / Banca: Maria Dionísia de Amaral Dias / Banca: Flávia Gonçalves da Silva / Banca: Marina Peduzzi / Resumo: Práticas grupais são usualmente desenvolvidas por trabalhadores envolvidos na implantação de ações e serviços de saúde pública. Porém, frequentemente, tais práticas são realizadas com base em referenciais teórico-metodológicos que promovem análises mais restritas à instância imediata das relações intragrupais. As ações e serviços de atenção primária à saúde (APS) têm dentre suas diretrizes organizativas o trabalho em equipe, no qual se expressam processos grupais. Foram investigadas as manifestações da dialética cooperação-trabalho coletivo no processo de trabalho das equipes de APS, recorrendo ao processo grupal como unidade de análise. Foi sistematizada uma proposta histórico-dialética de análise concreta dos processos grupais, particularizada, posteriormente, para o caso do trabalho em equipe na APS. Inicialmente, examinaram-se as mediações constitutivas da formação do ser humano enquanto ser social. Foi apresentada a formulação da dialética cooperação-trabalho coletivo: o primeiro pólo (cooperação) se remete aos fundamentos histórico-ontológicos do trabalho na constituição do ser social do ser humano e o segundo (trabalho coletivo) trata das diversas formas históricas com que se vale da cooperação, constitutiva da sociabilidade do ser humano, na divisão técnica e social do trabalho. A seguir, investigou-se acerca da viabilidade teórica de que, como mediadores da existência social do ser humano, os processos grupais consistam na unidade de análise da dialética cooperaçãotrabalho coletivo. Posteriormente, particularizou-se essa formulação para o processo de trabalho em saúde com base no referencial teórico-metodológico marxiano. Observou-se que o trabalho em equipe de saúde se apresenta de forma contundente nas propostas de APS... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract:Group practices are usually performed by agents involved in public health actions and services deployment. However, these practices are frequently based on theoretical and methodological approaches that promote analysis restricted to the immediate dimensions of intragroup relations. The organization of public primary health care (PHC) actions and services include teamwork as an organizational directive, and group processes are part of it. The expressions of the cooperation-collective work dialectic in the work process of PHC teams were investigated, employing the group process as an analysis unit. A historicaldialectical proposition of a concrete analysis of group processes was systematized and, subsequently, particularized to the case of PHC teamwork. First, constitutive mediations regarding the formation of human being as a social being were examined. The cooperation-collective work dialectic formulation was presented: the first pole (cooperation) is related to the historical-ontological foundations of work in the constitution of the social being of human being and the second pole (collective work) is related to the diverse historical forms that cooperation, as a part of human being's sociability, is used as means to the technical and social division of labour. After that, it was investigated the theoretical viability that group processes, as mediations of human being's social existence, consist on the analysis unit of cooperation-collective work dialetic. Thereafter, this formulation was particularized to the health care work process grounded on marxian theoretical-methodological referential. It was observed that health care teamwork shows up substantially in PHC and health care model changing proposals developed in Brazilian Unified Health System. This presence is regardless... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
3

"Cuidando de quem cuida - notas cartográficas de uma intervenção institucional na montagem de uma equipe de saúde como engenhoca-mutante para produção de vida" / Taking care of who cares – Cartographic notes of an institutional intervention in health care team building as a changing device for life production.

Fortuna, Cinira Magali 19 December 2003 (has links)
Esta é uma pesquisa cartográfica que conta a análise e intervenção institucional produzidas com trabalhadores de saúde de uma Unidade Básica do município de Ribeirão Preto que também dispõe de trabalhadores do Programa de Saúde da Família. Propõe-se a delimitar as linhas em produção molares, moleculares e de fuga, os “marcos" acerca do trabalho produzido na Unidade e também da produção da equipe de saúde nesse cotidiano. O referencial teórico metodológico utilizado é o da análise institucional, especialmente da linha esquizoanalítica. O método é o da bricolagem em que diversos objetos, idéias, fragmentos de texto de autores de diferentes orientações teóricas são colocados lado a lado sem a pretensão da permanência ou da totalidade. A intervenção teve por norte a produção da auto-análise e da auto-gestão. Realizamos encontros grupais semanalmente, ora no período da manhã, ora à tarde, para facilitar a participação voluntária dos trabalhadores. Os encontros grupais foram gravados, transcritos e analisados. A equipe é definida como máquina a ser construída desmontando referências da totalização e da equipe grande-família, raspando superfícies de registro e controle. Na equipe é necessário que ocorram distintas articulações de saberes e fazeres para a produção de cuidados diferenciados para os usuários e para as famílias, uma vez que suas necessidades são diferentes. Daí a terminologia engenhoca mutante: uma permanente produção e que pode ser agenciada pela supervisão externa. Construímos três territórios de análise: Agenda, Paranóia e Aprenderes. Em cada território buscamos demarcações, ares, levezas, pesares, afetos... Agenda traz o modo como os trabalhadores se relacionam entre si e com a população para incluir ou excluir os usuários do serviço. O imprevisto próprio do trabalho em saúde faz os trabalhadores procurarem as certezas, as lógicas instituídas como o número de vaga por trabalhador médico, e resulta em diversos contornos e delineamentos no trabalho. Paranóia desenha as relações dos trabalhadores, traz momentos de resistência à mudança e de crise da equipe. Aprenderes conflui as possibilidades de transversalizar a equipe pelo seu encontro com o trabalhador agente comunitário de saúde, alguns aprendizados da própria equipe sobre si mesma, sobre o trabalho e ainda aprendizagens da equipe de análise e intervenção. / This is a cartographic research presenting institutional analysis and intervention produced with health professionals at a Basic Health Care Unit in the city of Ribeirão Preto, where there also are Family Health Care Program professionals. It is an invitation for taking the reader to a different future, multiplying senses, searching for "line" and "between-the-line" meaning. It attempts to outline molar, molecular, and escape production, "landmarks" surrounding the work produced within the unit and health care team production as to such routine. The methodological theoretical reference used is based on institutionalist writers, especially the schizoanalytical line. The method is bricolage, where a number of objects, ideas, text passages from writers with different theoretical guidance are placed together with no permanence or totality purpose: it is a performance with rhythm, color, and intensity produced upon researching/intervening. The analysis/intervention aims at producing self-analysis and self-management, professionals analyzing their work and lives, creating their own processes, and building their own responses. The analysis/intervention started as professionals asked for help with their relationships as they were not "getting along well" since the Family Health Care team arrived at the Unit. We has weekly team meetings, mornings and afternoons, in order to facilitate professional volunteer participation. Team meetings were recorded, transcribed, and analyzed. Team work is defined as a machine to be mounted unmounting totalization and large-team-family references, scraping record and control surfaces. The team is a mixture that does not blend, complete inclusion of difference, a net of institutions defines, according to Baremblitt (1994), as a set of said and unsaid rules and regulations that regulate people behavior. The thesis we advocate is that the team needs to be built as a changing device where know`s and do`s articulation takes place for different care production for users and families as they have different needs. The changing device term: a permanent production that may be managed through external supervision - taking care of who cares. We have built three analysis territories: Agenda, Paranoia, and Learning. We search for boundaries, atmospheres, lightness, pain, affection for each territory... Agenda brings the way professional relationships are among themselves and the population for including or excluding users to/from service. Health work unexpectation make professionals look for certainties, logic in the number of positions for medical professional, and it also provides several work outlines and standards. Paranoia outlines professional relationship, provides resistance to modification, and team crises. Learning brings team transversal possibilities through meeting health care community agents, team learning about itself, the work, and the analysis/intervention team.
4

Humanização e Cogestão na Atenção Básica: as relações de trabalho no cotidiano / Humanization and Co-management in Primary Health Care: the relationships in everyday work context

Doricci, Giovanna Cabral 20 August 2018 (has links)
A Política Nacional de Humanização (PNH) objetiva promover a Reforma Sanitária considerando como centrais as relações estabelecidas no cotidiano. Apesar de sua complexidade, a humanização, muitas vezes, é banalizada no cotidiano, mantendo-se como foco apenas a qualidade das relações entre profissionais de saúde e usuários. O âmbito da gestão, incluindo as relações de trabalho, é debatido no campo teórico, mas pouco explorado empiricamente. Esta pesquisa tem como objetivo compreender como a humanização da gestão, a partir do modelo adotado pela política (Cogestão), é considerada e praticada pelos profissionais no cotidiano da Atenção Básica. Delineamos como contexto de análise duas unidades de saúde, uma tradicional (Unidade Básica de Saúde - UBS) e uma com Estratégia Saúde da Família (Núcleo de Saúde da Família - NSF). A construção do corpus foi realizada em duas etapas. Na primeira, imersão no campo, realizamos observações registrando em notas de campo aspectos importantes do contexto e da interação entre os profissionais. Esta imersão nos forneceu subsídios para a segunda etapa, entrevistas grupais ou individuais, e para análise geral do corpus. Utilizamos roteiro semiestruturado nas entrevistas, construído a partir da análise dos diários de campo para abarcar as especificidades de cada contexto. As conversas foram gravadas em áudio e transcritas na íntegra. A análise dos diários objetivou descrever o modo de funcionamento de cada unidade, e a análise das entrevistas, descrever os sentidos sobre humanização da gestão e os sentidos sobre as práticas que os profissionais identificam como sendo humanização da gestão. Os resultados são apresentados para cada unidade a partir de três focos: o contextual, a dinâmica relacional e a produção de sentidos. Esses aspectos são analisados separadamente, embora na prática estejam imbricados e se retroalimentem. Descrevemos elementos contextuais e relacionais que contribuem ou dificultam a construção (no caso da UBS) ou manutenção (no caso do NSF) de uma cultura participativa e gestão compartilhada. Quanto aos sentidos, em ambos os contextos, a participação na tomada de decisões, o trabalho em equipe e a resolutividade das ações são identificados como sendo gestão humanizada, porém difere o que significam esses aspectos e suas práticas em cada unidade. Concluímos que, para haver uma gestão compartilhada, é necessário trabalhar as relações e o modo como os profissionais constroem sentido sobre elas. Somente criar momentos de conversa coletiva não geram, necessariamente, a participação e a gestão compartilhada, pois o modo como esses espaços irão funcionar depende diretamente da maneira como a equipe compreende e constrói a si mesma. Nossa tese descreve a cultura participativa, aspecto central da gestão compartilhada, como uma construção social, algo que se dá nas relações e na linguagem. Portanto, para se desenvolver um modelo de gestão compartilhada, é necessário trabalhar com os profissionais o processo grupal. A Psicologia Social, os estudos sobre grupos, e, em especial, a epistemologia construcionista social podem oferecer recursos para este trabalho de construção da cultura participativa. Assim, esperamos, com essa pesquisa, contribuir para o incremento da literatura e para a prática da cogestão no contexto da Atenção Básica. / The National Humanization Policy (NHP) goal is to promote the Sanitary Reform focusing the centrality of daily relationships. Despite its complexity, humanization is often understood only as the quality of relationships between health professionals and users, thus undermining its potential. Management issues, including work relations, are debated in the theoretical field but little explored empirically. This research aims to understand how the humanization of management - based on the model adopted by the policy, the Co-management - is considered and practiced by health professionals in the daily work of Primary Care context. Two health units were included in the research, one traditional (Basic Health Unit - BHU) and one with the Family Health Strategy (Family Health Nucleus - FHN). The corpus construction was carried out in two stages. During the first one, immersion in the field, we observed some context aspects and the interaction of health professionals, which were written as field notes. This immersion provided subsidies for the second stage, group or individual interviews, and for general analysis of the corpus. A semi-structured script, which was constructed from the analysis of the field notes to cover each contexts specificities, guided the interviews. The conversations were audio-recorded and full transcribed. The analysis of field notes describes the way each health unit works, and the analysis of interviews describes the meanings about management humanization and the practices identified as such by health professionals. The results are separated for each unit, from three focuses: the contextual, the relational dynamics and the meaning-making process. These aspects are analyzed separately, although in practice they overlap. We describe contextual and relational elements that contribute to or hamper the construction (in the case of BHU) or maintenance (in the case of FHN) of a participatory culture and shared management. In regard of the meanings, in both contexts participation in decision-making, teamwork and actions focused in resolution of demands are identified as humanized management, but what these aspects and practices mean, differ in each context analyzed. We concluded it is necessary, in order to construct a co-management culture, to act on the stablished relationships, and, at the same time, on how professionals understand and signify their practices together. Moments of collective talk do not necessarily generate participation and shared management. It is how these moments work that matters and this will depend directly on how the team understands and builds itself. Our thesis describes participatory culture, a central aspect of co-management, as a social construction, something that occurs in relationships and language. Therefore, in order to develop a co-management model, it is necessary to work the group process involved in daily activities. Social Psychology, group studies, and especially social constructionist epistemology provide resources to work the group process in order to build participatory culture and comanagement. Therefore, we hope to contribute to increase the literature and the practice of co-management in Primary Care context.
5

Humanização e Cogestão na Atenção Básica: as relações de trabalho no cotidiano / Humanization and Co-management in Primary Health Care: the relationships in everyday work context

Giovanna Cabral Doricci 20 August 2018 (has links)
A Política Nacional de Humanização (PNH) objetiva promover a Reforma Sanitária considerando como centrais as relações estabelecidas no cotidiano. Apesar de sua complexidade, a humanização, muitas vezes, é banalizada no cotidiano, mantendo-se como foco apenas a qualidade das relações entre profissionais de saúde e usuários. O âmbito da gestão, incluindo as relações de trabalho, é debatido no campo teórico, mas pouco explorado empiricamente. Esta pesquisa tem como objetivo compreender como a humanização da gestão, a partir do modelo adotado pela política (Cogestão), é considerada e praticada pelos profissionais no cotidiano da Atenção Básica. Delineamos como contexto de análise duas unidades de saúde, uma tradicional (Unidade Básica de Saúde - UBS) e uma com Estratégia Saúde da Família (Núcleo de Saúde da Família - NSF). A construção do corpus foi realizada em duas etapas. Na primeira, imersão no campo, realizamos observações registrando em notas de campo aspectos importantes do contexto e da interação entre os profissionais. Esta imersão nos forneceu subsídios para a segunda etapa, entrevistas grupais ou individuais, e para análise geral do corpus. Utilizamos roteiro semiestruturado nas entrevistas, construído a partir da análise dos diários de campo para abarcar as especificidades de cada contexto. As conversas foram gravadas em áudio e transcritas na íntegra. A análise dos diários objetivou descrever o modo de funcionamento de cada unidade, e a análise das entrevistas, descrever os sentidos sobre humanização da gestão e os sentidos sobre as práticas que os profissionais identificam como sendo humanização da gestão. Os resultados são apresentados para cada unidade a partir de três focos: o contextual, a dinâmica relacional e a produção de sentidos. Esses aspectos são analisados separadamente, embora na prática estejam imbricados e se retroalimentem. Descrevemos elementos contextuais e relacionais que contribuem ou dificultam a construção (no caso da UBS) ou manutenção (no caso do NSF) de uma cultura participativa e gestão compartilhada. Quanto aos sentidos, em ambos os contextos, a participação na tomada de decisões, o trabalho em equipe e a resolutividade das ações são identificados como sendo gestão humanizada, porém difere o que significam esses aspectos e suas práticas em cada unidade. Concluímos que, para haver uma gestão compartilhada, é necessário trabalhar as relações e o modo como os profissionais constroem sentido sobre elas. Somente criar momentos de conversa coletiva não geram, necessariamente, a participação e a gestão compartilhada, pois o modo como esses espaços irão funcionar depende diretamente da maneira como a equipe compreende e constrói a si mesma. Nossa tese descreve a cultura participativa, aspecto central da gestão compartilhada, como uma construção social, algo que se dá nas relações e na linguagem. Portanto, para se desenvolver um modelo de gestão compartilhada, é necessário trabalhar com os profissionais o processo grupal. A Psicologia Social, os estudos sobre grupos, e, em especial, a epistemologia construcionista social podem oferecer recursos para este trabalho de construção da cultura participativa. Assim, esperamos, com essa pesquisa, contribuir para o incremento da literatura e para a prática da cogestão no contexto da Atenção Básica. / The National Humanization Policy (NHP) goal is to promote the Sanitary Reform focusing the centrality of daily relationships. Despite its complexity, humanization is often understood only as the quality of relationships between health professionals and users, thus undermining its potential. Management issues, including work relations, are debated in the theoretical field but little explored empirically. This research aims to understand how the humanization of management - based on the model adopted by the policy, the Co-management - is considered and practiced by health professionals in the daily work of Primary Care context. Two health units were included in the research, one traditional (Basic Health Unit - BHU) and one with the Family Health Strategy (Family Health Nucleus - FHN). The corpus construction was carried out in two stages. During the first one, immersion in the field, we observed some context aspects and the interaction of health professionals, which were written as field notes. This immersion provided subsidies for the second stage, group or individual interviews, and for general analysis of the corpus. A semi-structured script, which was constructed from the analysis of the field notes to cover each contexts specificities, guided the interviews. The conversations were audio-recorded and full transcribed. The analysis of field notes describes the way each health unit works, and the analysis of interviews describes the meanings about management humanization and the practices identified as such by health professionals. The results are separated for each unit, from three focuses: the contextual, the relational dynamics and the meaning-making process. These aspects are analyzed separately, although in practice they overlap. We describe contextual and relational elements that contribute to or hamper the construction (in the case of BHU) or maintenance (in the case of FHN) of a participatory culture and shared management. In regard of the meanings, in both contexts participation in decision-making, teamwork and actions focused in resolution of demands are identified as humanized management, but what these aspects and practices mean, differ in each context analyzed. We concluded it is necessary, in order to construct a co-management culture, to act on the stablished relationships, and, at the same time, on how professionals understand and signify their practices together. Moments of collective talk do not necessarily generate participation and shared management. It is how these moments work that matters and this will depend directly on how the team understands and builds itself. Our thesis describes participatory culture, a central aspect of co-management, as a social construction, something that occurs in relationships and language. Therefore, in order to develop a co-management model, it is necessary to work the group process involved in daily activities. Social Psychology, group studies, and especially social constructionist epistemology provide resources to work the group process in order to build participatory culture and comanagement. Therefore, we hope to contribute to increase the literature and the practice of co-management in Primary Care context.
6

"Cuidando de quem cuida - notas cartográficas de uma intervenção institucional na montagem de uma equipe de saúde como engenhoca-mutante para produção de vida" / Taking care of who cares – Cartographic notes of an institutional intervention in health care team building as a changing device for life production.

Cinira Magali Fortuna 19 December 2003 (has links)
Esta é uma pesquisa cartográfica que conta a análise e intervenção institucional produzidas com trabalhadores de saúde de uma Unidade Básica do município de Ribeirão Preto que também dispõe de trabalhadores do Programa de Saúde da Família. Propõe-se a delimitar as linhas em produção molares, moleculares e de fuga, os “marcos” acerca do trabalho produzido na Unidade e também da produção da equipe de saúde nesse cotidiano. O referencial teórico metodológico utilizado é o da análise institucional, especialmente da linha esquizoanalítica. O método é o da bricolagem em que diversos objetos, idéias, fragmentos de texto de autores de diferentes orientações teóricas são colocados lado a lado sem a pretensão da permanência ou da totalidade. A intervenção teve por norte a produção da auto-análise e da auto-gestão. Realizamos encontros grupais semanalmente, ora no período da manhã, ora à tarde, para facilitar a participação voluntária dos trabalhadores. Os encontros grupais foram gravados, transcritos e analisados. A equipe é definida como máquina a ser construída desmontando referências da totalização e da equipe grande-família, raspando superfícies de registro e controle. Na equipe é necessário que ocorram distintas articulações de saberes e fazeres para a produção de cuidados diferenciados para os usuários e para as famílias, uma vez que suas necessidades são diferentes. Daí a terminologia engenhoca mutante: uma permanente produção e que pode ser agenciada pela supervisão externa. Construímos três territórios de análise: Agenda, Paranóia e Aprenderes. Em cada território buscamos demarcações, ares, levezas, pesares, afetos... Agenda traz o modo como os trabalhadores se relacionam entre si e com a população para incluir ou excluir os usuários do serviço. O imprevisto próprio do trabalho em saúde faz os trabalhadores procurarem as certezas, as lógicas instituídas como o número de vaga por trabalhador médico, e resulta em diversos contornos e delineamentos no trabalho. Paranóia desenha as relações dos trabalhadores, traz momentos de resistência à mudança e de crise da equipe. Aprenderes conflui as possibilidades de transversalizar a equipe pelo seu encontro com o trabalhador agente comunitário de saúde, alguns aprendizados da própria equipe sobre si mesma, sobre o trabalho e ainda aprendizagens da equipe de análise e intervenção. / This is a cartographic research presenting institutional analysis and intervention produced with health professionals at a Basic Health Care Unit in the city of Ribeirão Preto, where there also are Family Health Care Program professionals. It is an invitation for taking the reader to a different future, multiplying senses, searching for "line" and "between-the-line" meaning. It attempts to outline molar, molecular, and escape production, "landmarks" surrounding the work produced within the unit and health care team production as to such routine. The methodological theoretical reference used is based on institutionalist writers, especially the schizoanalytical line. The method is bricolage, where a number of objects, ideas, text passages from writers with different theoretical guidance are placed together with no permanence or totality purpose: it is a performance with rhythm, color, and intensity produced upon researching/intervening. The analysis/intervention aims at producing self-analysis and self-management, professionals analyzing their work and lives, creating their own processes, and building their own responses. The analysis/intervention started as professionals asked for help with their relationships as they were not "getting along well" since the Family Health Care team arrived at the Unit. We has weekly team meetings, mornings and afternoons, in order to facilitate professional volunteer participation. Team meetings were recorded, transcribed, and analyzed. Team work is defined as a machine to be mounted unmounting totalization and large-team-family references, scraping record and control surfaces. The team is a mixture that does not blend, complete inclusion of difference, a net of institutions defines, according to Baremblitt (1994), as a set of said and unsaid rules and regulations that regulate people behavior. The thesis we advocate is that the team needs to be built as a changing device where know`s and do`s articulation takes place for different care production for users and families as they have different needs. The changing device term: a permanent production that may be managed through external supervision - taking care of who cares. We have built three analysis territories: Agenda, Paranoia, and Learning. We search for boundaries, atmospheres, lightness, pain, affection for each territory... Agenda brings the way professional relationships are among themselves and the population for including or excluding users to/from service. Health work unexpectation make professionals look for certainties, logic in the number of positions for medical professional, and it also provides several work outlines and standards. Paranoia outlines professional relationship, provides resistance to modification, and team crises. Learning brings team transversal possibilities through meeting health care community agents, team learning about itself, the work, and the analysis/intervention team.
7

Trabalho em saúde: a inserção do assistente social na atenção primária à saúde em Juiz de Fora/MG

Castro, Marina Monteiro de Castro e 15 April 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-10-05T15:43:17Z No. of bitstreams: 1 marinamonteirodecastrecastro.pdf: 837007 bytes, checksum: 8accec4d823f8cadabfbd810ac05a27f (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-10-06T12:30:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 marinamonteirodecastrecastro.pdf: 837007 bytes, checksum: 8accec4d823f8cadabfbd810ac05a27f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-06T12:30:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marinamonteirodecastrecastro.pdf: 837007 bytes, checksum: 8accec4d823f8cadabfbd810ac05a27f (MD5) Previous issue date: 2009-04-15 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / O presente estudo aborda o trabalho do assistente social na atenção primária à saúde em Juiz de Fora/MG no que se refere a sua organização e desenvolvimento, objeto, objetivos e instrumentos, e às condições de trabalho. O estudo foi construído a partir da compreensão de que o trabalho em saúde está situado na esfera dos serviços e que se efetiva na relação entre trabalhador/ usuário. Na atenção primária à saúde este trabalho adquire especificidades por este nível de atenção ser a porta de entrada dos serviços de saúde e ser uma estratégia de organização do sistema de saúde. O assistente social, por sua vez, se insere no trabalho em saúde atuando sobre os determinantes sociais que envolvem o processo saúde-doença com a perspectiva de atender as necessidades dos usuários. A metodologia utilizada teve como base a abordagem qualitativa e o método crítico-dialético. A pesquisa de campo foi realizada com nove assistentes sociais que estão inseridos em Unidades Básicas de Saúde Tradicionais, com Programa de Saúde da Família e com Programa de Residência em Serviço Social, no município de Juiz de Fora. Os resultados do estudo demonstraram que na saúde, os assistentes sociais, atuam no campo do trabalho vivo, uma vez que possuem uma relação direta com os usuários. O diferencial do seu trabalho está relacionado com a predisposição ao trabalho em equipe, a vinculação com os usuários, e o desenvolvimento de projetos de educação em saúde. Apesar dos desafios postos pela conjuntura neoliberal (adversa à consolidação e expansão de direitos sociais), o profissional de Serviço Social é cotidianamente desafiado a buscar alternativas competentes e criativas, explorando as possibilidades existentes na realidade e fortalecendo o caráter democrático dos serviços públicos de saúde. A realização desta dissertação visou trazer a tona uma reflexão sobre o trabalho dos assistentes sociais na atenção primária à saúde em Juiz de Fora, como também o fomento das discussões sobre a inserção do Serviço Social no trabalho em saúde. / This study focus on the role of the Social worker in Primary Assistance Health in Juiz de Fora - Minas Gerais concerning to: its organization, development, objective and used tools, the main object and work conditions. The study understands that the work in Health is located in the area of services and it relays on the relationship between worker/customer. Furthermore in Primary Health attendance, the Social Work is the front door of the Health Services and a strategy to the organization for Health System. The Social Workers include themselves in Health by acting on the social determinants that involves the health-illness process, and aims to achieve customers needs. It was used a qualitative approach and a dialectical critical methodology. The survey has been done with 9(nine) Social workers in Traditional Basic Health Units, dealing with Family Health Program and the Residence Formation in Social Service of Juiz de Fora Municipality. The results have shown that workers in Social Area deal with a lively field due to be in a direct relationship with customers. The main point of their work is to be able to work in multidisciplinary teams, the contact with customer and carry on Health Educational Projects. In spite of the challenges presented by the neo-liberal economy (which is adverse to the consolidation and expansion of social rights), Social Workers face the daily challenge to search for viable and creative alternatives, seeking out actual possibilities and strengthening the democratic character of public health care services. This presentation aims to have a reflection over the Social Workers in Primary Health in Juiz de Fora as well as to increase the discussions about the Social Service in Health Area.
8

Os vínculos subjetivos com o trabalho em um hospital público no Estado de Sergipe: desafios para os processos e dispositivos de gestão / The links with the subjective work in a public hospital in the State of Sergipe: challenges for management processes and devices

Lima, Maria da Conceição de Santana January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / O presente trabalho teve por objetivo examinar os vínculos simbólicos e imaginários que os trabalhadores do maior hospital geral do Estado mantêm com a organização e com seu trabalho, discutindo, a partir desse conhecimento, possíveis dispositivos para o cotidiano da gestão que favoreçam a criatividade e a responsabilização desses trabalhadores para com seu trabalho e com a instituição. Ao apreender o imaginário organizacional e as representações psíquicas dos trabalhadores acerca da organização, tenta-se contribuir para a explicitação dos fatores que condicionam o estabelecimento dos vínculos à organização, interessando-nos mais especificamente a adesão, e identificar quais desafios os vínculos e o imaginário organizacional observado impõem para os processos e dispositivos de gestão. Elegeu-se como estudo de caso o setor de pediatria do hospital, tomando-se como referenciais teóricos para tal estudo a abordagem da Psicossociologia francesa sobre as organizações, e a Psicodinâmica do Trabalho. Na apresentação dos resultados desta investigação, discutem-se os sentidos do trabalho, a partir de uma aproximação do imaginário organizacional, das representações dos trabalhadores sobre o seu trabalho, da sua visão sobre a gestão, e a dinâmica prazer versus sofrimento no trabalho. Na análise dos vínculos que os trabalhadores estabelecem com o trabalho e com a instituição, emergem os desafios para o cotidiano de gestão do hospital. A tão esperada mudança nos nossos serviços de saúde parece não poder prescindir de uma reflexão crítica sobre o que temos hoje, e do reconhecimento quanto à importância da dimensão subjetiva, e intersubjetiva, como determinante dos modos de ser e de agir dos trabalhadores. / This study intends to analyze the imaginary and symbolic links that the workers from the largest hospital in the state remain with the organization and their work, based on this knowledge, a discussion will be made about the possible devices for the daily management to encourage creativity and the responsibility of these workers with their work and with the institution. From the worker’s organizational idea and the psychological representations of workers about the organization, a study about the factors that influence the establishment of links to the organization will be made, focused on the membership, and to identify the challenges that the organizational idea and the links observed are require to the processes and management arrangements. Was selected as a case study the pediatric section of the hospital, using as theoretical reference for this study the approach of the French Psychosociology on organizations, and the psychodynamics of work. In the results of this investigation, is discussed the meaning of the work, from an organizational approach, representation of the workers on their work, their vision on the management, and dynamic pleasure versus pain at work. In the analysis of the links that workers provide with work and with the institution, can be found challenges for the hospital daily management. The long-awaited change in our health services cannot be done without a critical reflection on what we have today, and the importance of the subjective and intersubjective, as a determinant of the ways that the employees are and behave.

Page generated in 0.0792 seconds