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Resultados maternos e perinatais de pacientes com Síndrome HELLP / Maternal and perinatal outcomes of patients with HELLP SyndromeRuaro Filho, Luir José 09 October 2013 (has links)
Introdução: A Síndrome HELLP é uma complicação das formas graves de préeclampsia caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. O tratamento gera discussão principalmente nos casos abaixo de 34 semanas. Objetivos: Caracterizar a população internada com diagnóstico de Síndrome HELLP no HCFMUSP entre 2001 a 2011. Associar os parâmetros clínicos e laboratoriais maternos como preditores de complicações maternas e perinatais. Caracterizar os resultados perinatais e complicações maternas na conduta conservadora. Método: Estudo retrospectivo observacional e analítico. Resultados: Foram internadas 51 pacientes. A idade média foi de 27,48 anos, a maioria foi da cor branca (47%) e com pelo menos mais de 1 gestação (62,75%). Apenas 15,69% apresentavam hipertensão arterial crônica. A idade Gestacional média foi 30,94 semanas. Os sintomas clínicos e exames laboratoriais maternos não apresentaram relação com as complicações maternas e resultados perinatais. As complicações maternas não apresentaram relação com resultados perinatais, exceto a Idade gestacional. A conduta conservadora foi possível em 16 pacientes com ganho médio de 12,94 dias na gestação. As complicações maternas foram insuficiência renal aguda em 3 casos, descolamento de placenta em 2 casos e iminência de eclampsia em 1 caso. As complicações perinatais foram sepse em 10 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 2 casos, enterocolite necrosante em 2 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 2 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 41,47 ± 21,75 dias. A idade gestacional média no parto foi de 30,56 ± 3,41 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.116,64 ± 393,52 g. A conduta resolutiva foi necessária em 19 pacientes e as complicações maternas observadas foram insuficiência renal aguda em 5 casos, descolamento de placenta em 1 caso, iminência de eclampsia em 4 casos e eclampsia em 4 casos. As complicações perinatais foram sepse em 12 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 4 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 3 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 58 ± 23 dias. A idade gestacional média no parto foi de 28,93 ± 2,11 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.090 ± 307,49 g. Conclusão: Não há relação direta entre a gravidade da doença materna e resultados perinatais adversos. A Idade gestacional foi a única variável determinante para os resultados perinatais. Na conduta conservadora houve ganho de 2 semanas na gestação e 17 dias a menos de permanência no berçário / Introduction: The HELLP syndrome is a complication of severe forms of preeclampsia characterized by hemolysis, elevated liver enzymes and thrombocytopenia. The treatment is questioned especially in cases before 34 weeks. Objectives: This study aims to characterize the population of hospitalized patients with HELLP Syndrome at HCFMUSP 2001-2011. To associate maternal clinical and laboratory parameters as predictives for maternal complications and adverse perinatal outcomes. Other aim is to charaterize maternal and perinatal outcomes in the expectant management. Methods: This is a retrospective observational and analytical study. Results: There were 51 patients hospitalized. The mean age was 27.48 years, most were white (47%) and had at least one pregnancy (62.75%). Only 15.69% had chronic arterial hypertension. The average gestational age was 30.94 weeks. The maternal clinical symptoms and laboratory tests did not correlate with maternal complications and perinatal outcomes. Maternal complications were not associated with perinatal outcomes except gestational age. Expectant management was possible in 16 patients with in average gain of 12.94 days of pregnancy. Maternal complications were acute renal failure in 3 cases, placental abruption in 2 cases and imminent eclampsia in 1 case. Perinatal complications were neonatal sepsis in 9 cases, respiratory distress syndrome in 10 cases, intracranial hemorrhage in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 2 cases and neonatal late death in 2 cases, period of hospitalization in average of 41.47 ± 21.75 days. The gestational age at delivery was in average 30.8 ± 3.41 weeks. The weight of the newborns was in average 1116.64 ± 393.52 in average. Immediate interruption was need in 19 patients and the maternal complications were acute renal failure in 5 cases, placental abruption in 1 case and imminent eclampsia in 3 cases, eclampsia in 4 cases; Perinatal complications were: neonatal sepsis in 12 cases, respiratory distress syndrome in 14 cases, intracranial hemorrhage in 4 cases, necrotizing enterocolitis in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 3 cases and neonatal late death in 1 case, period of hospitalization in average of 58 ± 23 days. The gestational age at delivery was in average 29.4 ± 2.4 weeks. The weight of the newborns was in average 1090 ± 307.49 in average. Conclusion: There is no direct relationship between the severity of maternal disease and adverse perinatal outcomes. The gestational age of delivery was crucial to perinatal outcomes. There were gain of 2 weeks of gestational age between hospitalization and delivery and 17 days less of hospitalization for newborns in the expectant management
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Resultados maternos e perinatais de pacientes com Síndrome HELLP / Maternal and perinatal outcomes of patients with HELLP SyndromeLuir José Ruaro Filho 09 October 2013 (has links)
Introdução: A Síndrome HELLP é uma complicação das formas graves de préeclampsia caracterizada por hemólise, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia. O tratamento gera discussão principalmente nos casos abaixo de 34 semanas. Objetivos: Caracterizar a população internada com diagnóstico de Síndrome HELLP no HCFMUSP entre 2001 a 2011. Associar os parâmetros clínicos e laboratoriais maternos como preditores de complicações maternas e perinatais. Caracterizar os resultados perinatais e complicações maternas na conduta conservadora. Método: Estudo retrospectivo observacional e analítico. Resultados: Foram internadas 51 pacientes. A idade média foi de 27,48 anos, a maioria foi da cor branca (47%) e com pelo menos mais de 1 gestação (62,75%). Apenas 15,69% apresentavam hipertensão arterial crônica. A idade Gestacional média foi 30,94 semanas. Os sintomas clínicos e exames laboratoriais maternos não apresentaram relação com as complicações maternas e resultados perinatais. As complicações maternas não apresentaram relação com resultados perinatais, exceto a Idade gestacional. A conduta conservadora foi possível em 16 pacientes com ganho médio de 12,94 dias na gestação. As complicações maternas foram insuficiência renal aguda em 3 casos, descolamento de placenta em 2 casos e iminência de eclampsia em 1 caso. As complicações perinatais foram sepse em 10 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 2 casos, enterocolite necrosante em 2 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 2 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 41,47 ± 21,75 dias. A idade gestacional média no parto foi de 30,56 ± 3,41 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.116,64 ± 393,52 g. A conduta resolutiva foi necessária em 19 pacientes e as complicações maternas observadas foram insuficiência renal aguda em 5 casos, descolamento de placenta em 1 caso, iminência de eclampsia em 4 casos e eclampsia em 4 casos. As complicações perinatais foram sepse em 12 casos, angústia respiratória em 10 casos, hemorragia intracraniana em 4 casos, Apgar < 7 no 5° min. em 3 casos e óbito neonatal tardio em 2 casos, permanência no berçário em média de 58 ± 23 dias. A idade gestacional média no parto foi de 28,93 ± 2,11 semanas. O peso médio dos recém-nascidos foi 1.090 ± 307,49 g. Conclusão: Não há relação direta entre a gravidade da doença materna e resultados perinatais adversos. A Idade gestacional foi a única variável determinante para os resultados perinatais. Na conduta conservadora houve ganho de 2 semanas na gestação e 17 dias a menos de permanência no berçário / Introduction: The HELLP syndrome is a complication of severe forms of preeclampsia characterized by hemolysis, elevated liver enzymes and thrombocytopenia. The treatment is questioned especially in cases before 34 weeks. Objectives: This study aims to characterize the population of hospitalized patients with HELLP Syndrome at HCFMUSP 2001-2011. To associate maternal clinical and laboratory parameters as predictives for maternal complications and adverse perinatal outcomes. Other aim is to charaterize maternal and perinatal outcomes in the expectant management. Methods: This is a retrospective observational and analytical study. Results: There were 51 patients hospitalized. The mean age was 27.48 years, most were white (47%) and had at least one pregnancy (62.75%). Only 15.69% had chronic arterial hypertension. The average gestational age was 30.94 weeks. The maternal clinical symptoms and laboratory tests did not correlate with maternal complications and perinatal outcomes. Maternal complications were not associated with perinatal outcomes except gestational age. Expectant management was possible in 16 patients with in average gain of 12.94 days of pregnancy. Maternal complications were acute renal failure in 3 cases, placental abruption in 2 cases and imminent eclampsia in 1 case. Perinatal complications were neonatal sepsis in 9 cases, respiratory distress syndrome in 10 cases, intracranial hemorrhage in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 2 cases and neonatal late death in 2 cases, period of hospitalization in average of 41.47 ± 21.75 days. The gestational age at delivery was in average 30.8 ± 3.41 weeks. The weight of the newborns was in average 1116.64 ± 393.52 in average. Immediate interruption was need in 19 patients and the maternal complications were acute renal failure in 5 cases, placental abruption in 1 case and imminent eclampsia in 3 cases, eclampsia in 4 cases; Perinatal complications were: neonatal sepsis in 12 cases, respiratory distress syndrome in 14 cases, intracranial hemorrhage in 4 cases, necrotizing enterocolitis in 1 case, Apgar score less than 7 at 5° minute in 3 cases and neonatal late death in 1 case, period of hospitalization in average of 58 ± 23 days. The gestational age at delivery was in average 29.4 ± 2.4 weeks. The weight of the newborns was in average 1090 ± 307.49 in average. Conclusion: There is no direct relationship between the severity of maternal disease and adverse perinatal outcomes. The gestational age of delivery was crucial to perinatal outcomes. There were gain of 2 weeks of gestational age between hospitalization and delivery and 17 days less of hospitalization for newborns in the expectant management
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Agrega??o familiar e resultados maternos e perinatais da pr?-ecl?mpsia severa em popula??o do Rio Grande do NorteBezerra, Patr?cia Costa Fonseca Meirelles 28 November 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2007-11-28 / To determine whether there is familiar aggregation of severe
preeclampsia in a Brazilian population from Rio Grande do Norte and to characterize the maternal and perinatal outcomes in the studied population. Methods: A case control study was performed with 412 participants who were
admitted at Maternidade Escola Janu?rio Cicco (MEJC) for medical care. Of these, 264 subjects presented normal blood pressure and 148 were cases. Cases were composed of eclampsia (n=47), HELLP Syndrome (n=85) and
Eclampsia associated with HELLP syndrome (n=16). The diagnosis of these illness were based on the citeria developed by National High Blood Pressure Education Program Working (2000). An interview was performed with each subject and questions related to personal and familiar history of hypertension, preeclampsia, HELLP syndrome and eclampsia. Statistical analysis was performed and comparison of median and mean between cases and controls were performed, with the level of significance of 5%. The Odds-Ratio was
determined to estimate the risk of preeclampsia within the families. Results: There were no difference in the demographic data between cases and controls. Previous history of chronic hypertension and preeclampsia was more frequent in the case group. Headaches were more frequent in eclampsia and
epigastric pain in the HELLP syndrome cases. Bleeding and oliguria were more frequently found in the eclampsia associated with HELLP syndrome cases. Acute Renal insufficiency was a common complication in the case group, but these cases did not evolve to chronic renal insufficiency. The maternal mortality was 0.4% and the perinatal mortality was high, 223 per 1,000 live births. The 111 risk of a woman to develop preeclampsia whose mother has hypertension or
had preeclampsia was respectively 2.5 and 3.5. This risk was increased 5 times, when a sibling has hypertension and 6 times when both sibling and mother had previous history of preeclampsia. Conclusions: This study confirms that there is familiar aggregation of preeclampsia in this Brazilian population. The potential for cardiovascular complications due to development of chronic hypertension indicates the need of closely follow up of women who develop preeclampsia / Determinar a agrega??o familiar na pr?-ecl?mpsia severa em
popula??o brasileira do Rio Grande do Norte e caracterizar os resultados maternos e perinatais desta popula??o. M?todos: Estudo de caso controle, no qual foram arroladas 412 pacientes internadas na Maternidade Escola Janu?rio Cicco (MEJC). Dessas, 264 pacientes normotensas, grupo controle, e 148 com pr?-ecl?mpsia severa, grupo dos casos. Os casos foram compostos por ecl?mpsia (n=47), s?ndrome HELLP (n=85) e por ambas, ecl?mpsia e s?ndrome HELLP (n=16). O
diagn?stico, destas doen?as, foram baseados nos crit?rios adotados pelo National High Blood Pressure Education Program Working (2000). Foi realizado inqu?rito familiar quanto ? agrega??o familiar, sendo questionadas informa??es a respeito de antecedentes de hipertens?o cr?nica, pr?-ecl?mpsia, ecl?mpsia e s?ndrome HELLP. An?lise estat?stica foi realizada para avaliar associa??es e correla??es entre vari?veis, bem como compara??o de m?dias ou medianas,
adotando-se um n?vel de signific?ncia de 5%. O Odds-Ratio foi calculado para estimar o risco da pr?-ecl?mpsia severa nas fam?lias. Resultados: N?o houve diferen?a nos par?metros demogr?ficos entre casos e controles. A hist?ria pr?via de hipertens?o cr?nica e pr?-ecl?mpsia foram mais frequentes nas pacientes com pr?-ecl?mpsia severa. A cefal?ia foi o sintoma mais freq?ente na ecl?mpsia e a epigastralgia na s?ndrome HELLP. A hemorragia e a olig?ria foram mais presentes quando associado ecl?mpsia e s?ndrome HELLP. A insufici?ncia renal aguda foi uma complica??o freq?ente,
sem, no entanto, evoluir para a insufici?ncia renal cr?nica. A mortalidade xii materna foi baixa 0,4% e a mortalidade perinatal alta de 223 por 1000 nascidos vivos. O risco de uma mulher, cuja m?e teve hipertens?o ou pr?-ecl?mpsia, vir
a ter pr?-ecl?mpsia ?, respectivamente, 2,5 e 3,5 vezes. Esse risco aumenta para cinco vezes, quando a irm? tem antecedente de hipertens?o e seis vezes quando, tanto a m?e quanto a irm? t?m antecedentes de pr?-ecl?mpsia.
Conclus?es: Este estudo confirma a agrega??o familiar da pr?-ecl?mpsia em popula??o brasileira. O risco aumentado para doen?as cardiovasculares e hipertens?o cr?nica nestas mulheres, indica a necessidade de seguimento das pacientes que desenvolvem pr?-ecl?mpsia
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