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Avaliação da atividade antioxidante da vitamina e em eritrócitos – aplicações em hemoterapia

SILVA, Carlos Antônio Lima da 31 January 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:04:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertação Carlos Lima da Silva.pdf: 834149 bytes, checksum: c68f708260a624cc97fb6f06101d8169 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação Carlos Lima da Silva.pdf: 834149 bytes, checksum: c68f708260a624cc97fb6f06101d8169 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Durante o armazenamento em bancos de sangue, os eritrócitos sofrem progressiva deterioração, o que pode comprometer a integridade pós-transfusional de hemácias na circulação sanguínea. Muitas destas lesões de armazenagem podem ser causadas por danos oxidativos nas membranas das hemácias. Alguns estudos relataram que a vitamina E é um dos antioxidantes mais importantes que pode atuar sobre os lipídios das membranas celulares. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar se as propriedades antioxidantes da vitamina E são capazes de melhorar as condições de armazenamento de concentrados de hemácias (CHs). Devido à sua natureza hidrofóbica, foram preparadas emulsões de vitamina E com tensoativos em diferentes solventes (tampão fosfato salino 1X - PBS, 0,9% de solução salina ou Sagmanitol - SAG-M). As caracterizações das emulsões mostraram a presença de partículas na escala nanométrica e confirmaram a presença de vitamina E nas formulações preparadas. Após essa etapa, os CHs foram divididos em duas unidades. Uma delas recebeu as emulsões e a outra foi usada como controle. As formulações foram adicionadas às bolsas de sangue de forma asséptica e, em seguida, os CHs foram armazenados a 4°C. As análises de controle de qualidade realizadas no 35o dia de armazenamento mostraram que emulsões de vitamina E em PBS levavam a hemólise. Os resultados de produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) não mostraram nenhuma diferença entre o sistema com salina e vitamina E quando comparado ao controle. No entanto, o sistema com a vitamina E e SAG-M apresentou diminuição relativa na produção de ROS de pelo menos 35% durante o armazenamento. A elasticidade das hemácias para o sistema com SAG-M foi então medida usando uma pinça óptica e os resultados mostraram que a capacidade de deformação dessas hemácias não diferiu significativamente do controle durante todo o armazenamento. Assim, concluímos que a solubilização da vitamina E em meio aquoso foi eficaz, formando emulsões com gotículas em escala manométrica e mantendo a integridade da vitamina. Quando a emulsão foi formulada em SAG-M houve redução significativa da produção de ROS, mas não houve alteração nas propriedades elásticas das hemácias, provavelmente por a vitamina E atuar como antioxidante principalmente sobre apenas um dos componentes da membrana eritrocitária, os lipídeos.
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Investigação de antígenos eritrocitários do sistema ABO utilizando Quantum Dots conjugados a anticorpos monoclonais e à lectina Ulex europaeus

CABRAL FILHO, Paulo Euzébio 30 July 2013 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-17T13:37:23Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Paulo Euzebio Cabral Filho.pdf: 4161443 bytes, checksum: a3e56e5bbcd4334fd54902b584e380ab (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T13:37:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao Paulo Euzebio Cabral Filho.pdf: 4161443 bytes, checksum: a3e56e5bbcd4334fd54902b584e380ab (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / FACEPE / Há 308 antígenos distribuídos em 30 grupos sanguíneos, sendo o sistema ABO considerado o mais importante em termos transfusionais, transplantes de órgãos e em perícia criminal. As técnicas de biologia molecular são geralmente empregadas para investigações mais detalhadas de grupos e subgrupos ABO, porém são laboriosas e podem ter um custo elevado. Por essa razão, metodologias alternativas, como as baseadas em fluorescência, vêm ganhando espaço, pois além de serem menos laboriosas, são rápidas e de alta sensibilidade, permitindo a identificação e a quantificação de biomoléculas com alta especificidade. É nesse contexto, que os quantum dots (QDs), por apresentarem excepcional resistência à fotodegradação e uma superfície ativa para variadas funcionalizações e conjugações, vêm se destacando como potenciais nano-sondas fluorescentes em Ciências da Vida. Assim, neste trabalho QDs de CdTe/CdS foram sintetizados e conjugados covalentemente aos anticorpos monoclonais anti-A e anti-B, bem como à lectina Ulex europaeus (anti-H) e aplicados no estudo de grupos e subgrupos sanguíneos do sistema ABO através de citometria de fluxo. Os estudos de bioconjugação foram realizados através de espectroscopia por correlação de fluorescência, eletroforese em gel de poliacrilamida, ensaio fluorescente em microplaca e ensaios de inibição. Após a conjugação foram investigados os antígenos de doadores A1, B1, A1B1, O e do subgrupo A (A1, A2, A3, AX, e Ael). O sistema QDs-(anti-A) marcou uma média de 97% das hemácias A1, 95% de A1B1 e conseguiu diferenciar alguns subgrupos A tanto pelo perfil como pela eficiência de marcação (A2 - 68%; A3 - 11%; AX e Ael - 5%). Os QDs-(anti-H) marcaram uma média de 85 % das hemácias O e mostraram-se como uma importante ferramenta complementar na análise dos subgrupos A (A2 - 70%; AX e Ael - 30%), pois nesses casos a enzima não converte toda a fucose, reconhecida pelo anti-H e presente na membrana, em antígeno A. Além disso, os QDs-(anti-B) marcaram também efetivamente as hemácias B1 (95%) e A1B1 (80%). Tanto para QDs-(anti-A) quanto para QDs-(anti-B) foram utilizadas hemácias O como controle, por não apresentarem antígenos A e/ou B na membrana. Até onde sabemos este foi o primeiro estudo com citometria sobre o sistema ABO que utilizou células não fixadas, imunofluorescência direta e que correlacionou antígenos A e H na membrana das hemácias de subgrupos A. Por isso, acreditamos que esses conjugados podem ser aplicados como uma ferramenta menos laboriosa, rápida, de baixo custo, quantitativa e complementar de análise da biologia eritrocitária. Além disso, esses conjugados podem ainda ser aplicados para uma melhor compreensão da distribuição destes antígenos em células ou tecidos cancerosos e em células tronco.
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Avaliação da qualidade de concentrados de hemácias submetidos a temperaturas inadequadas de transporte / Assessment of the quality of red blood cell concentrates submitted to inadequate transport temperatures

Givisiez, Flávia Naves 28 June 2018 (has links)
Segundo a legislação brasileira e normas internacionais, os concentrados de hemácias (CH) devem ser mantidos sob controle rigoroso de temperatura, armazenados de 2 a 6°C e transportados de 1 a 10°C, por até 24 horas. Entretanto, não existem evidências científicas de que estes valores sejam relevantes para manutenção de qualidade, segurança e viabilidade dos CH. O objetivo deste trabalho foi monitorar parâmetros laboratoriais in vitro em dois tipos de CH (CPDA-1, preparado pela metodologia do plasma rico em plaquetas e em SAGM preparado pelo buffy-coat), no decorrer de condições normais de armazenamento e em temperaturas de transporte inadequadas. O trabalho foi executado em três etapas. Na primeira etapa, foram estabelecidos os valores de referência para os dois tipos de CH armazenados em condições normais, através de testes laboratoriais semanais para determinação de hematócrito, hemoglobina total, hemoglobina plasmática, grau de hemólise, glicose, lactato, desidrogenase lática e potássio. Na segunda etapa, amostras de CH foram submetidas a temperaturas entre -2°C e +1°C, ou entre 11 e 15°C, por um período de 6 horas ou 24 horas, no 14º dia de armazenamento. Na terceira etapa os CH foram expostos a condições de estresse extremo, submetendo-os a temperaturas entre -2°C e +1°C ou entre 22°C e 25°C, por período de 48 horas. Os resultados dos testes laboratoriais das segunda e terceira etapas foram comparados com controles e aos valores de referência da primeira etapa. Nas unidades de CH em CPDA-1 foram encontrados valores significativamente mais elevados de potássio, hemoglobina livre, grau de hemólise, lactato e LDH do que nos CH em SAGM, enquanto que a concentração de glicose foi muito mais baixa em CH-CPDA1. Na 2ª etapa, exposições por até 24 horas em temperaturas de até - 2°C ou até 15°C não causaram diferenças significativas nas dosagens de hemoglobina livre, grau de hemólise, glicose, lactato, LDH e potássio quando comparados aos controles. Amostras de CH-CPDA1, quando avaliadas imediatamente após período de 48 horas de exposição, apresentaram resultados de glicose superiores aos controles quando submetidas a -2°C e inferiores ao controle quando a 25°C. Exposições por até 48 horas em temperaturas de até -2°C ou até 25°C não causaram diferenças significativas na hemoglobina livre, grau de hemólise, lactato, LDH e potássio quando comparados aos controles, nos dois tipos de CH. Nesse trabalho foram elaborados perfis padrão de parâmetros laboratoriais para dois tipos de CH. Estes perfis padrão constituirão uma ferramenta de grande utilidade para controle de qualidade e monitoramento das lesões de armazenamento em bolsas de CH produzidas na Fundação HEMOMINAS. Nossos resultados demonstraram que bolsas dos dois tipos de CH submetidas a temperaturas de - 2°C ou 14°C por períodos inferiores a 24 horas não apresentam alterações significativas nos parâmetros laboratoriais avaliados in vitro e permitiram algumas elaboramos recomendações práticas e importantes para serviços de hemoterapia. Entretanto, ainda não existem ainda evidências suficientes na literatura para modificação das normas de temperatura e tempo de transporte atualmente preconizadas pela legislação nacional e internacional. / The Brazilian legislation and international guidelines require that red blood cell concentrates (RBC) are kept under a strict temperature control, stored between 2 and 6°C and transported between 1 and 10°C for up to 24 hours. Nevertheless, there is no scientific evidence that these values are relevant to maintain RBC quality, safety and viability. This study was performed in order to monitor in vitro laboratorial variables of two different RBC types (CPDA-1, prepared using the platelet-rich plasma methodology, or SAGM, prepared using the buffy-coat) stored under normal conditions or under inadequate temperatures during transportation. The study had three phases. In the first phase, weekly laboratorial tests were performed to establish the reference values of hematocrit, total hemoglobin, plasma hemoglobin, rate of hemolysis, glucose, lactate, lactic acid dehydrogenase (LDH) and potassium, for each of the RBC types stored under normal conditions. In the second phase, RBC samples were submitted to temperatures between -2°C and +1°C, or between 11 and 15°C, for 6 hours or 24 hours, on the 14th storage day. Laboratorial test results were compared to a control group (2-6°C) and to the reference values established in the 1st phase. In the third phase, RBCs were exposed to extreme stress, i.e., temperatures between -2°C and +1°C or between 22°C and 25°C, for 48 hours, and the laboratory test results were compared to a control group. CPDA1-RBC had higher levels of potassium, free hemoglobin, rate of hemolysis, lactate and LDH compared to SAGM-RBC, whereas glucose was significantly lower in CPDA1. In the second phase, exposure for up to 24 hours in temperatures until -2°C or 15°C had no effect on free hemoglobin, rate of hemolysis, glucose, lactate, LDH and potassium when compared to control. CPDA1 samples right after the 48-h exposure had higher glucose levels than controls when kept at -2°C and lower than control if exposed to 25°C. Exposures up to -2°C or 25°C for up to 48 hours had no effect on free hemoglobin, rate of hemolysis, lactate, LDH and potassium when compared to control groups, both for CPDA1-RBC and SAGM-RBC. In this study, it was established standards for laboratory analyses for two different RBC types. Such standards will comprise valuable and useful tools for the quality control and monitoring of storage lesions of RBC units produced by Fundação HEMOMINAS. Our results demonstrate that units from both RBC types submitted to -2°C or 14°C for up to 24 hours had no significant changes in in vitro laboratory variables and allow some practical and important recommendations for hemotherapy services. Nevertheless, there are not enough evidences in the literature to support changes in the current guidelines for transportation recommended by national and international legislation.
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Determinação da concentração de hemoglobina livre em concentrados de hemácias pela espectrofotometria direta: método de Harboe / Determination of free hemoglobin concentration in red cell concentrates by direct spectrophotometry: Harboe method

Grilo, Katia Teixeira de Meiroz 25 November 2016 (has links)
O grau de hemólise (GH) é um dos parâmetros de qualidade de concentrados de hemácias (CH). Conforme a Portaria 158/2016, ao menos 1% da produção mensal de CH deve ser controlada para o GH e 75% desta parcela deve apresentar resultado inferior a 0,8% de hemólise em relação à massa eritrocitária no último dia de validade do CH. O GH é definido como a porcentagem de hemoglobina livre (HbL) em relação à hemoglobina total (HbT) com a devida correção do volume globular do CH. O método analítico utilizado para a dosagem da HbL pela maioria dos hemocentros da rede pública nacional não referencia a fonte bibliográfica consultada. A hemoglobina liberada dos eritrócitos devido à hemólise é tóxica e desencadeia reações fisiopatológicas, resultando em implicações clínicas com gravidade que varia em função do grau de hemólise e do volume de hemácias transfundidas. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados de três metodologias analíticas espectrofotométricas para a determinação da HbL. Foram comparados o método de espectrofotometria direta de Harboe, o método de espectrofotometria direta de Cinco comprimentos de onda (5CO) e o método espectrofotométrico de Primeira derivada (1ªD). Os métodos de Harboe e de 5CO utilizam fórmulas matemáticas que convertem diretamente as absorbâncias lidas no espectrofotômetro UV/Visível em concentração de HbL. O método de 1ªD requer espectrofotômetro de varredura para a visualização dos espectros e a concentração da HbL é dada pelo valor referente à distância entre o vale e o pico de absorção da hemoglobina e do fator de correção, resultante de curva de calibração. Nesse estudo foram testados os sobrenadantes de 187 CH com CPDA-1 e CH com solução aditiva de SAG-Manitol. As amostras foram diluídas segundo o aspecto visual de hemólise do sobrenadante. A cada corrida analítica foram incluídas amostras controle preparadas in-house a partir de CH com concentração de HbT conhecida. O método de Harboe emprega leituras espectrofotométricas em 380, 415 e 450 nm. Para o método de 5 CO as absorbâncias são lidas em 370, 415, 510, 577 e 600 nm. O método da 1ªD utiliza o espectro de absorção analisado em 568 nm e 580 nm. A correlação entre as três metodologias testadas foi considerada ótima, evidenciando a equivalência entre os métodos. O método de Harboe mostrou-se compatível para a dosagem de baixas e de altas concentrações de HbL. O intervalo de linearidade espectrofotométrica oscilou de 0,00041 a 0,06075 g/dL. Entretanto, para resultados confiáveis de HbL, é imprescindível que o espectrofotômetro tenha especificação de largura da banda espectral igual ou inferior a 5 nm. O método de Harboe é embasado cientificamente, de fácil execução e baixo custo. Este método proporciona resultados fidedignos, reprodutíveis e padronizados, além de dispensar o uso de substâncias químicas perigosas. Complementarmente, disponibilizou-se um Procedimento Operacional Padrão para a determinação da HbL pelo método de Harboe e um Guia visual de hemólise para assessorar os profissionais que atuam na área de controle de qualidade de hemocomponentes em hemocentros nacionais. / The hemolysis is one of the parameters of the red cell concentrate (RCC) control quality. According to the Brazilian Ordinance 158/2016, at least 1% of the monthly production of RCC should be controlled regarding hemolysis and 75% of this amount should present below than 0.8% of hemolysis in relation to the red cell mass at end of RCC storage. The hemolysis is defined as the percentage of free hemoglobin (FHb), relative to the total hemoglobin (THb), with the appropriate correction of the RCC hematocrit. The analytical method used by most the national public healthcare blood centers to dosage FHb does not reference the bibliography that has been consulted. Hemoglobin released from the erythrocytes due to hemolysis is toxic and triggers pathophysiological reactions, resulting in clinical implications whose severity varies depending on the hemolysis grade and the amount of transfused RCC. The aim of this study was to evaluate the results of three spectrophotometric analytical methodologies for the determination of FHb. The Harboe spectrophotometry method, the method of five wavelengths direct spectrophotometry (5Wa) and the first derivative spectrophotometric method (1stD) were compared to each other. The Harboe and the 5Wa methods use mathematical formulas that directly convert the absorbance read from the UV/visible spectrophotometer in FHb concentration. The 1stD method requires scanning spectrophotometer to visualize the spectra and concentration of the FHb is given by the value calculated from the distance between the valley and the peak absorption of hemoglobin and a correction factor, resulting from the calibration curve. One hundred eighty-seven (187) RCC supernatants with CPDA-1 and RCC with SAG-mannitol additive solution were tested in this study. The samples were diluted according to the visual appearance of supernatants hemolysis. For each analytical run in-house control samples, prepared from RCC with known THb concentration, were included. The Harboe method employs spectrophotometric readings at 380, 415 and 450 nm. Absorbance is read at 370, 415, 510, 577 and 600 nm with the 5 Wa method. In the 1stD method the absorption spectrum is analyzed at 568 and 580 nm. There was correlation between the three tested methodologies that were tested, demonstrating equivalence between the methods. The Harboe method was compatible for dosage of low and high FHb concentrations. The spectrophotometer linear range varied from 0.00041 to 0.06075 g/dL. However, in order to achieve reliable FHb dosages it is imperative that the spectrophotometer has a spectral bandwidth equal to 5 nm or below. The Harboe method is scientifically based, easy to perform and inexpensive. It provides reliable, reproducible and standardized results, dismissing the use of dangerous chemical substances. In addition, this study has provided an Operational Procedure to determine FHb by the Harboe method and a Visual Guide of hemolysis to assist professionals working in the quality control of blood products.
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Avaliação da qualidade in vitro do concentrado de hemácias felino colhido e armazenado em sistema manufaturado / Evaluation of the in vitro quality of the feline packed red blood cells collected and stored in manufactured system

Fujimura, Lilian Sayuri Tatibana 26 February 2013 (has links)
Esse estudo teve por objetivo avaliar a viabilidade e qualidade in vitro do concentrado de hemácias felino (CHF), colhido e armazenado em bolsas e produtos nacionais, remanufaturadas, pelo Laboratório de Hemoterapia do Serviço de Anestesia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, de acordo com normas definidas por órgãos regulamentadores como a ANVISA. Foram analisados parâmetros bioquímicos e hematológicos de 24 unidades de CHF nos dias 0, 14 e 21 de armazenamento. Utilizou-se sistema fechado para colheita e armazenamento do sangue com solução de anticoagulante-preservativa CPDA-1. A avaliação consistiu na mensuração de porcentagem de hematócrito, hemoglobina total, hemoglobina extracelular, porcentagem de hemólise, concentrações de potássio, lactato, glicose, ATP, pH, bicarbonato, pressão de CO2 e O2, inspeção visual da bolsa e cultura microbiológica aeróbia e anaeróbia. Os resultados obtidos foram avaliados estatisticamente por meio de testes paramétricos, sendo que as determinações de hematócrito, hemoglobina total não apresentaram variação significante nos 21 dias de preservação, enquanto os de potássio, lactato, pO2 aumentaram gradativamente de forma significante. Os níveis de ATP, glicose, pH, bicarbonato e pCO2 reduziram de forma significante com o decorrer do tempo. Não houve alteração à inspeção visual das bolsas de sangue, nem crescimento de microorganismos nas culturas realizadas. Por meio destas avaliações constatouse que o sistema remanufaturado com produtos nacionais pode ser empregado com segurança para obtenção de sangue felino tendo-se em vista que se manteve estéril, com eficiente conservação do concentrado de hemácias felino em CPDA-1 até o 21º dia de armazenamento. / This study aimed to evaluate the feasibility and quality of in vitro feline packed red blood cells (CHF), harvested and stored in bags and domestic products, manufactured, Hematology Laboratory at the Department of Anesthesia, Faculty of Veterinary Medicine, University of São Paulo, according to standards set by regulatory bodies such as ANVISA. Were analyzed biochemical and hematological parameters 24 units of CHF on days 0, 14 and 21 of storage. We used a closed system for collection and storage of blood with preservative-anticoagulant solution CPDA-1. The evaluation consisted in measuring percentage of hematocrit, total hemoglobin, extracellular hemoglobin, percentage of hemolysis, potassium concentrations, lactate, glucose, ATP, pH, bicarbonate, CO2 and O2 pressure, visual inspection of the bag and aerobic and anaerobic microbiological culture . The results were statistically analyzed using parametric tests, and determinations of hematocrit, total hemoglobin showed no significant variation within 21 days of preservation, while potassium lactate, pO2 gradually increased significantly. ATP levels, glucose, pH, pCO2 and bicarbonate decreased significantly with time. There was no change to the visual inspection of blood bags, or growth of microorganisms in the cultures performed. Through these evaluations it was found that the system refilled with domestic products can be used safely for obtaining blood feline bearing in mind that remained sterile, efficient storage of red blood cells feline in CPDA-1 until the 21 th days of storage.
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Avaliação do impacto hematológico na dinâmica do ferro em doadores de sangue submetidos à coleta automatizada de células- aférese, de duplo concentrado de hemácias do hemonúcleo de um hospital oncológico / Hematologic impact assessment on iron dynamics in blood donors submitted to automated collection-cells apheresis, double concentrate of hemonúcleo of red blood cells of a cancer hospital

Cardoso, Rafael Silva [UNESP] 01 September 2016 (has links)
Submitted by RAFAEL SILVA CARDOSO null (rafa.silvacardoso@gmail.com) on 2016-10-15T16:22:28Z No. of bitstreams: 1 Rafael Silva Cardoso.Dissertação Mestrado.Pesquisa e Desenvolvimento.pdf: 912570 bytes, checksum: 30f9812f4a7c979520b8ac0343efc199 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2016-10-20T19:53:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 cardoso_rs_me_bot.pdf: 912570 bytes, checksum: 30f9812f4a7c979520b8ac0343efc199 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-20T19:53:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cardoso_rs_me_bot.pdf: 912570 bytes, checksum: 30f9812f4a7c979520b8ac0343efc199 (MD5) Previous issue date: 2016-09-01 / Trata-se de um trabalho do tipo coorte para avaliar a espoliação dos depósitos de ferro em doadores de sangue. Sabendo-se que um percentual expressivo da população brasileira é portadora de ferro deficiência, e tendo em vista as inovações tecnológicas envolvendo os processos hemoterápicos este projeto teve como objetivo a avaliação da dinâmica de ferro com o monitoramento de parâmetros tais como: hematócrito, hemoglobina, dosagem de ferro e ferritina pré transfusionais e quatro meses após a doação, em quatro diferentes grupos de estudo:A,C,Ce D. Foi feita pelo teste ANOVA simples e para as variáveis sem distribuição normal pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney e o teste de Kruskal Wallis, teste T-Pareado e Wilcoxon. No primeiro momento de análise (M1), com análise intra-grupos, as variações estatísticas foram presentes apenas nos parâmetros de Hb (p. 0,017), onde as variações estiveram presentes quando comparados os grupos A x D (p. 0,034) e C x D (p. 0,028) e Ht (p. <0,01) onde as variações estiveram presentes quando comparados os grupos A x D (p. 0,034) e C x D (p. 0,028). No segundo momento de análise (M2) foi identificada diferença entre os grupos, entretanto, devido à baixa significância estatística não foi possível identificar a diferença exata por grupo. Quando comparado entre os momentos um e dois- (M1 x M2) foi identificado redução da média de todos os parâmetros para os grupos A, B e C, significância estatística para o parâmetro de hemoglobina para todos os grupos e significância para o parâmetro de Ferritina exceto para o grupo B, sendo esse o único que demonstrou otimização na melhoria dos parâmetros exceto a hemoglobina. A doação de sangue diminui os índices de hemoglobina nos doadores de sangue a curto e médio prazo quando comparados em dois momentos com 4 meses de intervalo; para o indicador hematócrito e determinação de ferro sérico houve diminuição dos índices com significância estatística apenas para o grupo A (indivíduos que nunca haviam doado antes); quanto à sugestão na periodicidade das doações de CHD utilizando a modalidade de coleta aférese, o intervalo de 4 meses é insuficiente. Sugere-se 6 meses com a condição de se comprovar a viabilidade. / It is a work of the cohort to evaluate the plundering of iron deposits in blood donors. Knowing that a significant percentage of the population is disabled iron, and in view of the technological innovations involving haemotherapic processes this project aimed to evaluate the iron dynamics with the monitoring of parameters such as hematocrit, hemoglobin, iron dosing and pre transfusion ferritin months after the donation, in four different study groups: A, B, C and D. Statistical analyses was made by ANOVA and simple test for variables without normal distribution using the nonparametric Mann-Whitney and Kruskal Wallis test, Paired t-test and Wilcoxon. At first analysis (M1) and intra-group analysis, statistical variations were present only in Hb parameters (p. 0.017), where variations were present when comparing the x groups D (p. 0.034) and C x D (p. 0028) and HT (p. <0.01) in which variations were present when comparing the groups D x (p. 0.034) and C x D (p. 0028). In the second stage of analysis (M2) was identified differences between the groups, however, due to the low statistical significance was not possible to identify the exact difference per group. When compared between one and two- moments (M1 and M2) was identified reduction in the average of all parameters for groups A, B and C for the statistical significance hemoglobin parameter for all groups and significance for the parameter Ferritin except for the B group, which is the only one that showed improvement in optimization of parameters except hemoglobin. Blood donation decreases hemoglobin levels in the short and medium term blood donors when compared in two stages with 4 months apart; for the indicator hematocrit and determination of serum iron there was a decrease of the indices was statistically significant only for the group A (individuals who had never donated before); as the suggestion in the frequency of Double erythrocyte concentrate donations using the method of apheresis collection, four months range is insufficient. It is suggested that 6 months with the condition to prove the viability.
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Avaliação farmacológica do Ricinus communis L. na determinação da atividade antitumoral e em estudos com radiofármaco

Cerqueira Mousinho, Kristiana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:32:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6447_1.pdf: 6584452 bytes, checksum: c8a5793291a13a26d4d865eaa587582f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Ricinus communis L. é popularmente conhecida como carrapateira, mamona e pertence à família das Euforbiáceas. Possui três sementes em cada fruto, das quais é extraído o óleo de rícino. A fração não-oleosa, que é resultante da expressão do óleo, contém proteína tóxica (ricina) que é utilizada como adubo orgânico. Neste estudo foi avaliada a influência do Ricinus communis na atividade antitumoral, fragilidade osmótica, marcação (in vitro) de elementos sanguíneos com pertecnetato de sódio (Na99mTcO4) e morfologia celular; na biodistribuição com Tc-99m em animais sadios e com indução tumoral e análise de proteínas totais; como também a marcação e controle radioquímico do extrato com Tc-99m. Após 48 horas do implante do Sarcoma 180, os camundongos machos foram tratados com o extrato durante sete dias, sendo sacrificados após este período e os tumores dissecados e pesados. Na fragilidade osmótica, amostras de sangue de ratos Wistar foram incubadas com o extrato de R. communis e com soluções de NaCl (0,4; 0,7; 0,9%). Na marcação das células vermelhas do sangue (in vitro), amostras de sangue foram obtidas de ratos Wistar e incubadas com diferentes concentrações de R. communis, para o controle foi utilizado NaCl 0,9% e adicionados o cloreto estanoso (SnCl2) e o Tc-99m. As frações de plasma (P) e de hemácias (H) foram separadas e, também, precipitadas com ácido tricloroacético a 5% obtendo as frações solúvel (FS) e insolúvel (FI), sendo analisado também a morfologia das células. A percentagem de radioatividade (%ATI) de cada uma das frações foi calculada. Na biodistribuição foi realizado o implante tumoral nos dois grupos tratados com R. communis e o controle com solução salina 0,9%, injetados por via IP, em dose única por 7 dias, os animais foram sacrificados no 8° dia, 20 minutos após a administração do Tc-99m. Os órgãos foram isolados e a percentagem de radioatividade (%ATI) de cada órgão foi calculada; do sangue foi retirado o soro dos animais e feito a avaliação das proteínas totais. O extrato foi marcado com pertecnetato de sódio e cloreto estanoso, avaliando o controle radioquímico. O extrato protéico de R. communis apresentou resultados satisfatórios na inibição tumoral com 67% e 72% de resposta quando comparado com o controle. Os resultados de fragilidade osmótica indicam que houve aumento na taxa de hemólise na concentração de 0,125 mg/mL e que não houve ocorrência de alterações na marcação de células vermelhas do sangue nas concentrações de 6,25% para 25% do extrato quando comparado com o % do controle, entretanto, foi observado um decaimento de 49,69% na concentração de 100%, verificando que nestas concentrações ocorrem alterações morfológicas nas células do sangue e que a radiação nas frações insolúveis promoveu a redução da radioatividade. Na biodistribuição houve redução na captação do Tc-99m na maioria dos órgãos analisados, sendo significativo nos rins grupo 1, músculo e cérebro; e aumento no estômago (G2) e nos rins (G3); em animais tumorais, essa redução foi significativa, principalmente no coração, pulmão, rins e tumor, apresentando uma concentração de proteínas totais nos animais tumorais de 34,62 e 34% com relação ao % controle. Quanto ao controle radioquímico através da cromatografia de filtração observouse que o extrato marcado com Tc-99m apresentou duas frações com 130.007 e 494.592 cpm, e que estas frações foram analisadas pela marcação das células sanguíneas, com % de ATI de 61,88 e 41,32 % nas frações 1 e 2, respectivamente. Portanto conclui-se que o extrato de R. communis possui grande potencial antitumoral, alterando a captação do Tc- 99m nos testes in vitro e in vivo, competindo com o Tc-99m no sítios de ligação das hemácias devido à capacidade de oxidação do íon estanoso, pela competição nos sítios de ligação do íon pertecnetato, modificando assim as estruturas celulares
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Estudo do Potencial Zeta e da Elasticidade de Eritrócitos utilizando Pinças Ópticas e Avaliação da Ação Conservante do Polifosfato de Sódio sobre Eritrócitos

Nunes Jovino, Caueh 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:33:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9529_1.pdf: 2615514 bytes, checksum: 650b21124cdb832bcb9eb34615ecfdbc (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O estudo de lesões de estoque e a avaliação de parâmetros de qualidade em concentrados de hemácias, hemocomponente amplamente utilizado em transfusões sanguíneas, são importantes por predizerem a viabilidade pós transfusional das células estocadas. Para mensuração do potencial zeta e da elasticidade celular, indicativos do estado oxidativo e do grau de envelhecimento celular, foi utilizada a técnica da pinça óptica, que possibilita manipulações precisas sem causar danos aos sistemas biológicos. A avaliação temporal da elasticidade de eritrócitos armazenados em CPD/SAG-M comprovou a tendência de perda gradual da deformabilidade celular em função do tempo de estocagem, tornando-se menos viáveis. Após cinco semanas de armazenamento, as células se apresentaram 134% mais rígidas. Já os valores do potencial zeta decresceram 43% com a estocagem, indicando perda de carga de membrana, sinal de lesão oxidativa. A ação do polifosfato de sódio, polímero inorgânico antioxidante, sobre as propriedades biomecânicas das hemácias estocadas foi também estudada. As hemácias na presença do polifosfato apresentaram menor perda elasticidade (em função do tempo de estocagem), principalmente a partir da 5ª semana de armazenamento, indicando que o polifosfato pode ser um potencial candidato a solução preservante de concentrado de hemácias. A sua ação sob a coagulação foi também analisada através do tempo de tromboplastina parcialmente ativada e tempo de protrombina, mostrando aumento do tempo de coagulação cálcio dependente proporcionalmente ao aumento da concentração de polifosfato no meio. Por final, uma avaliação de parâmetros usuais de qualidade de concentrado de hemácias (hematócrito, teor de hemoglobina, grau de hemólise e controle microbiológico) não mostrou alterações negativas significantes quando na presença do polifosfato. A Pinça Óptica mostrou-se eficiente na quantificação do potencial zeta e elasticidade de eritrócitos. Essas medidas podem nos ajudar a compreender e avaliar os efeitos de hemácias sobre variadas condições de estocagem
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Determinação da concentração de hemoglobina livre em concentrados de hemácias pela espectrofotometria direta: método de Harboe / Determination of free hemoglobin concentration in red cell concentrates by direct spectrophotometry: Harboe method

Katia Teixeira de Meiroz Grilo 25 November 2016 (has links)
O grau de hemólise (GH) é um dos parâmetros de qualidade de concentrados de hemácias (CH). Conforme a Portaria 158/2016, ao menos 1% da produção mensal de CH deve ser controlada para o GH e 75% desta parcela deve apresentar resultado inferior a 0,8% de hemólise em relação à massa eritrocitária no último dia de validade do CH. O GH é definido como a porcentagem de hemoglobina livre (HbL) em relação à hemoglobina total (HbT) com a devida correção do volume globular do CH. O método analítico utilizado para a dosagem da HbL pela maioria dos hemocentros da rede pública nacional não referencia a fonte bibliográfica consultada. A hemoglobina liberada dos eritrócitos devido à hemólise é tóxica e desencadeia reações fisiopatológicas, resultando em implicações clínicas com gravidade que varia em função do grau de hemólise e do volume de hemácias transfundidas. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados de três metodologias analíticas espectrofotométricas para a determinação da HbL. Foram comparados o método de espectrofotometria direta de Harboe, o método de espectrofotometria direta de Cinco comprimentos de onda (5CO) e o método espectrofotométrico de Primeira derivada (1ªD). Os métodos de Harboe e de 5CO utilizam fórmulas matemáticas que convertem diretamente as absorbâncias lidas no espectrofotômetro UV/Visível em concentração de HbL. O método de 1ªD requer espectrofotômetro de varredura para a visualização dos espectros e a concentração da HbL é dada pelo valor referente à distância entre o vale e o pico de absorção da hemoglobina e do fator de correção, resultante de curva de calibração. Nesse estudo foram testados os sobrenadantes de 187 CH com CPDA-1 e CH com solução aditiva de SAG-Manitol. As amostras foram diluídas segundo o aspecto visual de hemólise do sobrenadante. A cada corrida analítica foram incluídas amostras controle preparadas in-house a partir de CH com concentração de HbT conhecida. O método de Harboe emprega leituras espectrofotométricas em 380, 415 e 450 nm. Para o método de 5 CO as absorbâncias são lidas em 370, 415, 510, 577 e 600 nm. O método da 1ªD utiliza o espectro de absorção analisado em 568 nm e 580 nm. A correlação entre as três metodologias testadas foi considerada ótima, evidenciando a equivalência entre os métodos. O método de Harboe mostrou-se compatível para a dosagem de baixas e de altas concentrações de HbL. O intervalo de linearidade espectrofotométrica oscilou de 0,00041 a 0,06075 g/dL. Entretanto, para resultados confiáveis de HbL, é imprescindível que o espectrofotômetro tenha especificação de largura da banda espectral igual ou inferior a 5 nm. O método de Harboe é embasado cientificamente, de fácil execução e baixo custo. Este método proporciona resultados fidedignos, reprodutíveis e padronizados, além de dispensar o uso de substâncias químicas perigosas. Complementarmente, disponibilizou-se um Procedimento Operacional Padrão para a determinação da HbL pelo método de Harboe e um Guia visual de hemólise para assessorar os profissionais que atuam na área de controle de qualidade de hemocomponentes em hemocentros nacionais. / The hemolysis is one of the parameters of the red cell concentrate (RCC) control quality. According to the Brazilian Ordinance 158/2016, at least 1% of the monthly production of RCC should be controlled regarding hemolysis and 75% of this amount should present below than 0.8% of hemolysis in relation to the red cell mass at end of RCC storage. The hemolysis is defined as the percentage of free hemoglobin (FHb), relative to the total hemoglobin (THb), with the appropriate correction of the RCC hematocrit. The analytical method used by most the national public healthcare blood centers to dosage FHb does not reference the bibliography that has been consulted. Hemoglobin released from the erythrocytes due to hemolysis is toxic and triggers pathophysiological reactions, resulting in clinical implications whose severity varies depending on the hemolysis grade and the amount of transfused RCC. The aim of this study was to evaluate the results of three spectrophotometric analytical methodologies for the determination of FHb. The Harboe spectrophotometry method, the method of five wavelengths direct spectrophotometry (5Wa) and the first derivative spectrophotometric method (1stD) were compared to each other. The Harboe and the 5Wa methods use mathematical formulas that directly convert the absorbance read from the UV/visible spectrophotometer in FHb concentration. The 1stD method requires scanning spectrophotometer to visualize the spectra and concentration of the FHb is given by the value calculated from the distance between the valley and the peak absorption of hemoglobin and a correction factor, resulting from the calibration curve. One hundred eighty-seven (187) RCC supernatants with CPDA-1 and RCC with SAG-mannitol additive solution were tested in this study. The samples were diluted according to the visual appearance of supernatants hemolysis. For each analytical run in-house control samples, prepared from RCC with known THb concentration, were included. The Harboe method employs spectrophotometric readings at 380, 415 and 450 nm. Absorbance is read at 370, 415, 510, 577 and 600 nm with the 5 Wa method. In the 1stD method the absorption spectrum is analyzed at 568 and 580 nm. There was correlation between the three tested methodologies that were tested, demonstrating equivalence between the methods. The Harboe method was compatible for dosage of low and high FHb concentrations. The spectrophotometer linear range varied from 0.00041 to 0.06075 g/dL. However, in order to achieve reliable FHb dosages it is imperative that the spectrophotometer has a spectral bandwidth equal to 5 nm or below. The Harboe method is scientifically based, easy to perform and inexpensive. It provides reliable, reproducible and standardized results, dismissing the use of dangerous chemical substances. In addition, this study has provided an Operational Procedure to determine FHb by the Harboe method and a Visual Guide of hemolysis to assist professionals working in the quality control of blood products.
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Avaliação da qualidade de concentrados de hemácias submetidos a temperaturas inadequadas de transporte / Assessment of the quality of red blood cell concentrates submitted to inadequate transport temperatures

Flávia Naves Givisiez 28 June 2018 (has links)
Segundo a legislação brasileira e normas internacionais, os concentrados de hemácias (CH) devem ser mantidos sob controle rigoroso de temperatura, armazenados de 2 a 6°C e transportados de 1 a 10°C, por até 24 horas. Entretanto, não existem evidências científicas de que estes valores sejam relevantes para manutenção de qualidade, segurança e viabilidade dos CH. O objetivo deste trabalho foi monitorar parâmetros laboratoriais in vitro em dois tipos de CH (CPDA-1, preparado pela metodologia do plasma rico em plaquetas e em SAGM preparado pelo buffy-coat), no decorrer de condições normais de armazenamento e em temperaturas de transporte inadequadas. O trabalho foi executado em três etapas. Na primeira etapa, foram estabelecidos os valores de referência para os dois tipos de CH armazenados em condições normais, através de testes laboratoriais semanais para determinação de hematócrito, hemoglobina total, hemoglobina plasmática, grau de hemólise, glicose, lactato, desidrogenase lática e potássio. Na segunda etapa, amostras de CH foram submetidas a temperaturas entre -2°C e +1°C, ou entre 11 e 15°C, por um período de 6 horas ou 24 horas, no 14º dia de armazenamento. Na terceira etapa os CH foram expostos a condições de estresse extremo, submetendo-os a temperaturas entre -2°C e +1°C ou entre 22°C e 25°C, por período de 48 horas. Os resultados dos testes laboratoriais das segunda e terceira etapas foram comparados com controles e aos valores de referência da primeira etapa. Nas unidades de CH em CPDA-1 foram encontrados valores significativamente mais elevados de potássio, hemoglobina livre, grau de hemólise, lactato e LDH do que nos CH em SAGM, enquanto que a concentração de glicose foi muito mais baixa em CH-CPDA1. Na 2ª etapa, exposições por até 24 horas em temperaturas de até - 2°C ou até 15°C não causaram diferenças significativas nas dosagens de hemoglobina livre, grau de hemólise, glicose, lactato, LDH e potássio quando comparados aos controles. Amostras de CH-CPDA1, quando avaliadas imediatamente após período de 48 horas de exposição, apresentaram resultados de glicose superiores aos controles quando submetidas a -2°C e inferiores ao controle quando a 25°C. Exposições por até 48 horas em temperaturas de até -2°C ou até 25°C não causaram diferenças significativas na hemoglobina livre, grau de hemólise, lactato, LDH e potássio quando comparados aos controles, nos dois tipos de CH. Nesse trabalho foram elaborados perfis padrão de parâmetros laboratoriais para dois tipos de CH. Estes perfis padrão constituirão uma ferramenta de grande utilidade para controle de qualidade e monitoramento das lesões de armazenamento em bolsas de CH produzidas na Fundação HEMOMINAS. Nossos resultados demonstraram que bolsas dos dois tipos de CH submetidas a temperaturas de - 2°C ou 14°C por períodos inferiores a 24 horas não apresentam alterações significativas nos parâmetros laboratoriais avaliados in vitro e permitiram algumas elaboramos recomendações práticas e importantes para serviços de hemoterapia. Entretanto, ainda não existem ainda evidências suficientes na literatura para modificação das normas de temperatura e tempo de transporte atualmente preconizadas pela legislação nacional e internacional. / The Brazilian legislation and international guidelines require that red blood cell concentrates (RBC) are kept under a strict temperature control, stored between 2 and 6°C and transported between 1 and 10°C for up to 24 hours. Nevertheless, there is no scientific evidence that these values are relevant to maintain RBC quality, safety and viability. This study was performed in order to monitor in vitro laboratorial variables of two different RBC types (CPDA-1, prepared using the platelet-rich plasma methodology, or SAGM, prepared using the buffy-coat) stored under normal conditions or under inadequate temperatures during transportation. The study had three phases. In the first phase, weekly laboratorial tests were performed to establish the reference values of hematocrit, total hemoglobin, plasma hemoglobin, rate of hemolysis, glucose, lactate, lactic acid dehydrogenase (LDH) and potassium, for each of the RBC types stored under normal conditions. In the second phase, RBC samples were submitted to temperatures between -2°C and +1°C, or between 11 and 15°C, for 6 hours or 24 hours, on the 14th storage day. Laboratorial test results were compared to a control group (2-6°C) and to the reference values established in the 1st phase. In the third phase, RBCs were exposed to extreme stress, i.e., temperatures between -2°C and +1°C or between 22°C and 25°C, for 48 hours, and the laboratory test results were compared to a control group. CPDA1-RBC had higher levels of potassium, free hemoglobin, rate of hemolysis, lactate and LDH compared to SAGM-RBC, whereas glucose was significantly lower in CPDA1. In the second phase, exposure for up to 24 hours in temperatures until -2°C or 15°C had no effect on free hemoglobin, rate of hemolysis, glucose, lactate, LDH and potassium when compared to control. CPDA1 samples right after the 48-h exposure had higher glucose levels than controls when kept at -2°C and lower than control if exposed to 25°C. Exposures up to -2°C or 25°C for up to 48 hours had no effect on free hemoglobin, rate of hemolysis, lactate, LDH and potassium when compared to control groups, both for CPDA1-RBC and SAGM-RBC. In this study, it was established standards for laboratory analyses for two different RBC types. Such standards will comprise valuable and useful tools for the quality control and monitoring of storage lesions of RBC units produced by Fundação HEMOMINAS. Our results demonstrate that units from both RBC types submitted to -2°C or 14°C for up to 24 hours had no significant changes in in vitro laboratory variables and allow some practical and important recommendations for hemotherapy services. Nevertheless, there are not enough evidences in the literature to support changes in the current guidelines for transportation recommended by national and international legislation.

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