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Aspectos epidemiológicos da infecção pelo vírus da Hepatite C e coinfecções com os vírus B e Delta no Estado do Acre, Amazônia ocidental brasileira / Epidemiological aspects of the hepatitis C virus infection, and it’s coinfection with the hepatitis B and D virus, in the state of Acre, Western Brazilian AmazonDantas, Thor Oliveira January 2010 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Núcleo de Medicina Tropical, 2010. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-01T16:20:01Z
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2010_ThorOliveiraDantas.pdf: 3927665 bytes, checksum: cc91f2f197d3dedb05cb5b775d812e75 (MD5) / Introdução. As hepatites virais constituem um complexo problema de saúde pública em todo o planeta, em particular as hepatites crônicas, B, C e D pelo risco de evolução para a cirrose e o carcinoma hepatocelular. A região amazônica é há muito reconhecida como hiperendêmica para os vírus B e D, mas considerada originalmente indene para o VHC, embora a introdução deste agente em comunidades remotas da Amazônia já tenha claramente ocorrido, em alguns cenários com coeficientes não negligenciáveis. As coinfecções por vírus hepatotrópicos têm sido objeto de estudo e atenção pela complexidade dos mecanismos de interferência viral, pelo desafio terapêutico e, em especial, pela aparente tendência em determinar quadros mais graves, seja nas apresentações agudas, seja na evolução para a cronicidade. O estado do Acre figura na literatura como um dos que exibem as mais elevadas prevalências de infecção pelo VHC no País. Objetivos. O presente trabalho objetivou realizar investigação soroepidemiológica e virológica sobre a prevalência de infecção pelo VHC e coinfecções com os vírus B e D entre a população geral do interior do estado do Acre, na Amazônia Ocidental Brasileira, com exploração de possíveis fatores associados. Metodologia. Coletaram-se informações sócio-demográficas e epidemiológicas através de entrevistas individuais, e material sanguíneo por venopunção, de uma amostra populacional aleatória de 2.144 indivíduos, representando 11 municípios da porção mais ocidental do estado. As amostras foram submetidas aos seguintes testes sorológicos por métodos imunoenzimáticos, utilizando-se kits comerciais: anti-VHC, AgHBs, anti-HBc total e anti- VHD. As amostras anti-VHC reagentes foram submetidas à detecção de RNA-VHC por RT-PCR. As amostras RNA-VHC reagentes foram submetidas à genotipagem por LiPA. A exploração de possíveis fatores associados foi realizada por análise multivariada através de métodos de regressão logística. Resultados. A prevalência de infecção pelo VHC estimada através de biologia molecular foi elevada (2,5%), superior à média nacional e aos coeficientes encontrados para os demais estados da Região Norte, estimados por sorologia. A transmissão do VHC na região provavelmente não é de início recente, manteve-se elevada, desde sua introdução, por alguns anos, provavelmente associada ao uso de injeções parenterais não seguras, tendo diminuído gradativamente de intensidade a partir de então, mas provavelmente ainda se fazendo importante. Prevalências particularmente elevadas foram identificadas nos municípios de Tarauacá (7,0%) e Cruzeiro do Sul (3,8%). O genótipo 1b do VHC foi o mais prevalente (42,6%), seguido pelos genótipos 1a (29,6%), 3 (18,5%) e 2 (5,6%). Marcador de infecção pelo VHD foi identificado em 15,9% dos portadores do AgHBs. A prevalência de infecção pelo VHC entre portadores do AgHBs foi 4,3% e a do AgHBs entre os infectados pelo VHC de 5,6%. Aproximadamente 6% da amostra exibiu marcador de infecção por pelo menos um dos três vírus, significando possivelmente mais de 40.000 indivíduos portadores de algum(s) virus hepatotrópicos no estado. Dentre os infectados, aproximadamente 80% apresentaram-se em monoinfecção e 20% em coinfecção. Dentre os monoinfectados, 53,3% foram pelo VHB e 46,7% pelo VHC. Dentre as coinfecções a mais comum foi a associação VHD/VHB (88,9%) seguida por VHC/VHB (7,4%) e pela xix tripla infecção (3,7%). História de injeção no passado por curioso, condição de analfabeto e maior tempo de vida são provavelmente fatores de risco para infecção pelo genótipo 3 do VHC. O gênero masculino é provavelmente um fator de risco para a infecção pelo VHD e por qualquer vírus, mas provavelmente não o é para vírus em coinfecção. A referência a hepatite no passado é provavelmente preditiva de infecção crônica pelo VHB, pelo VHD, por qualquer vírus ou por vírus em coinfecções. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background. Viral hepatitis are leading complex public health issue worldwide, particularly chronic hepatitis B, C and D because of the risk for cirrhosis and hepatocellular carcinoma development. Amazon basin is for long recognized as hyperendemic for B and D virus but originally supposed to be indene for HCV, although its introduction into remote Amazon communities has clearly already occurred, in some settings with non negligible rates of prevalence. Coinfections with hepatotropic virus have been subject of study and attention because of the complexity of viral interference mechanisms, therapeutic challenges and particularly because of their apparent trend in determining more severe pictures, both in acute and chronic presentations. The state of Acre figures in literature as owing one of the highest prevalence within the country. Objectives. The present study aimed to carry out sero-epidemiological and virological investigation on the prevalence of HCV infection and B and D virus coinfections, in the general population from the countryside of Acre state, in the Western Brazilian Amazon, with the exploration of possible associated factors. Methods. Socio-demographic and epidemiological data were collected by individual interviews and blood samples via venopuncture, from a 2,144 random population-based sample, representing 11 counties from the western area of the state. Blood samples were submitted to the following serological tests by commercially available immunoenzymatic methods: anti-HCV, HBsAg, total anti-HBc and anti-HDV. Anti-HCV positive samples were submitted to HCV-RNA detection by RT-PCR. HCV-RNA positive samples were submitted to genotyping by LiPA. Exploration of possible associated factors was measured in multivariate analysis using logistic regression models. Results. Prevalence of HCV infection, estimated by HCV-RNA, was elevated (2.5%), higher than national mean prevalence and than rates found in the others neighboring Amazonian states, estimated by serologic al methods. HCV transmission in this region is probably not recent-beginning, remained high, since its introduction, for some years, probably associated with non-safe parenteral injections, had decreased gradually in intensity since then but is probably still important. Notably high prevalence was found in Tarauacá (7.0%) and Cruzeiro do Sul (3.8%) counties. HCV genotype 1b was the most prevalent (42.6%), followed by genotypes 1a (29.6%), 3 (18.5%) and 2 (5.6%). HDV infection marker was identified in 15.9% of the HBsAg carriers. HCV prevalence amongst HBsAg carriers was 4.3% and HBsAg prevalence amongst HCV-infected was 5.6%. Nearly 6% of the sample exhibited infection marker for at least one of the three viruses, possibly representing more than 40,000 individuals harboring some hepatotropic virus in the state. Amongst the infected ones, nearly 80% presented with monoinfection and 20% with coinfection. Amongst the monoinfected, 53.3% were HBV and 46.7% were HCV. Amongst de coinfections, HDVHBV was the most common (88.9%), followed by HCV-HBV (7.4%) and triple infection (3.7%). Non safe injection use history, illiteracy and longer service life are probably risk factors for genotype 3 HCV infection. Male gender is probably a risk factor for HDV infection and for any virus infection, but probably not for coinfections in general. The xxi reference to having had hepatitis is probably predictive of chronic infection by HBV, HDV, any virus or virus in coinfections.
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Efetividade comparativa de alfapeginterferona 2a e 2b associadas à ribavirina no tratamento de pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 acompanhados em um serviço especializado do SUSAmaral, Karine Medeiros January 2010 (has links)
A hepatite C é uma doença que acomete principalmente o fígado, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. A doença é viral e existem pelo menos 6 genótipos identificados. No Brasil, o tratamento, em nível de saúde pública, é feito segundo recomendações instituídas através do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para a Hepatite Viral C. Para o genótipo 1, recomenda-se alfapeginterferona na dose de 180 μg ou 1,5 μg/Kg de peso corporal por semana (alfapeginterferona- 2a/PEG-IFN-2a ou alfapeginterferona-2b/PEG-IFN-2b, respectivamente) associada à ribavirina na dose de 1.000-1.250 mg por dia, por 48 semanas de tratamento. Em setembro de 2003, foi implementado, no Hospital Sanatório Partenon (Porto Alegre), o 1°serviço especializado no acompanhamento dos pacientes em tratamento para hepatite C do Rio Grande do Sul, o Centro de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI). Não existem informações brasileiras de acompanhamento de longo prazo dos desfechos destes tratamentos ou estudos comparativos de efetividade. Objetivo: comparar a efetividade (eficácia e segurança na prática clínica) dos tratamentos feitos com PEG-IFN-2a e PEG-IFN-2b. Métodos: coorte de 752 pacientes genótipo 1 acompanhados sistematicamente durante todo o período do tratamento no CAMMI do Hospital Sanatório Partenon. O desfecho de resposta virológica foi medido nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). O PCR quantitativo nas 12 semanas serviu para determinar a continuidade do tratamento. Pacientes que não reduziram pelo menos 100 vezes a carga viral interromperam o tratamento. A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e resposta virológica sustentada (RVS) nas 72 semanas foram consideradas para avaliação de eficácia do tratamento. Foram realizados exames laboratoriais periodicamente: hemograma e plaquetas, creatinina, ALT/AST a cada mês; TSH a cada 3 meses. Avaliação clínica dos eventos adversos foi feita a cada mês através de entrevistas semi-estruturadas com o farmacêutico. Resultados: 230 pacientes fizeram uso de PEG-IFN-2a (30,6%), 425 de PEG-IFN-2b (56,5%) e 97 pacientes utilizaram, no mesmo curso terapêutico - por questões logísticas, as duas formas de PEG-IFN (2a e 2b) (12,9%). As características basais não diferiram entre os grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao sexo (p=0,241), sendo o total da amostra composta de 56,8% do sexo masculino. A média de idade foi de 49,3±11,2 para PEG-IFN-2a, 51,3±10,5 para PEG-IFN-2b e 48,3±11,6 para PEG-IFN-2a/2b (p=0,030). Com relação ao grau de fibrose, 41,2% da amostra foi composta de fibrose grau 2 (moderada), não havendo diferença entre os grupos (p=0,749). A quase totalidade dos pacientes relatou pelo menos 1 evento adverso nas entrevistas realizadas durante o tratamento (96,4%). Os 5 eventos adversos mais relatados foram fadiga (51,4%), cefaleia (35,2%), anorexia (27,9%), irritabilidade (24,9%) e mialgias (22,7%). A média do número de eventos adversos apresentados nas entrevistas farmacêuticas foi de 4,5±2,4. O grupo PEG-IFN-2a/2b apresentou mais eventos adversos por entrevista do que os outros grupos (5,3±2,4; p<0,001). Em toda a amostra estudada, 496 pacientes (65,6%) cumpriram as 48 semanas de tratamento. As interrupções ocorreram por eventos adversos (10,3%), pela não redução da carga viral com 12 semanas de tratamento (20,9%) e por outros motivos (3,1%). Os 5 principais eventos adversos que levaram à interrupção do tratamento foram cirrose descompensada (14,2%), anemia (12,8%), óbito (11,5%), sintomas intensos (11,5%) e plaquetopenia (11,5%). Estatisticamente, o grupo PEG-IFN-2b interrompeu mais pela não redução da carga viral nas12 semanas (p<0,001). A RVS por intenção de tratar foi de 34,6% e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos PEG-IFN-2a (32,6%) e PEG-IFN-2b (32,0%), ocorrendo diferença somente quando comparados ao grupo PEG-IFN-2a/2b (49,5%; p=0,004). Conclusões: a efetividade do PEGIFN- 2a comparativamente ao PEG-IFN-2b foi equivalente. Não houve interferência desfavorável na RV e RVS quando houve troca de PEG-IFN durante o tratamento, porém houve maior ocorrência de eventos adversos neste grupo.
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Vacinação contra a hepatite B em pacientes em hemodiálise e análise de fatores associados à não soroconversãoBock, Marilene January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes em tratamento hemodialítico crônicoNunes, Rosemeri Isabel da Silveira January 1997 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C tornou-se um problema crescente nas unidades de hemodiálise. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com insuficiência renal crônica mantidos em hemodiálise crônica em unidades de tratamento de Porto Alegre. Pacientes e Métodos. Setenta e oito pacientes foram inicialmente arrolados no estudo, em sete constatou-se a presença de anticorpos anti-HCV prévios ao início do tratamento dialítico e eles foram excluídos por se tratarem de casos prevalentes. O teste diagnóstico utilizado foi o ELISA de terceira geração. Em uma parcela dos pacientes foram feitos testes utilizando-se a PCR. A presença de anticorpos foi testada aos 6, 12 e 24 meses. A pesquisa de viremia foi realizada aos 24 meses em 25 pacientes aleatoriamente selecionados. Resultados. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre presença de infecção pelo vírus da hepatite B e soroconversão do anti HCV. Da mesma forma o número de transfusões sanguíneas e os níveis de transaminases séricas não foi estatisticamente diferente entre os pacientes que soroconverteram e os que não o fizeram. Encontrou-se elevado grau de concordância entre os resultados do ELISA III e a PCR. Por fim, a incidência atuarial de soroconversão foi de 4,3% aos 6 meses; 7,5% aos 12 meses e 38,9% aos 24 meses. Conclusões. Existe uma elevada incidência dse infecção pelo vírus da hepatite C nas unidades de tratamento dialítico no nosso meio; o risco de infeção parece ser proporcional ao tempo de exposição e a prevalência de infecção na unidade de tratamento; a presença de anticorpos está associada a viremia na maior parte dos pacientes.
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Hepatite B : caracterização genética do vírus e análise dos genes envolvidos na resposta imuneGusatti, Carolina de Souza January 2015 (has links)
A hepatite B é uma doença viral infectocontagiosa mundialmente disseminada. É caracterizada por ser uma inflamação hepática que possui risco de cronicidade em 10 a 20% dos casos ocorridos em adultos. Atualmente, acredita-se que aproximadamente 240 milhões de pessoas estejam cronicamente infectadas. A prevalência da doença varia em todo o mundo. Embora o Brasil seja considerado um país de endemicidade baixa, existem regiões onde a prevalência da doença é acentuadamente superior à média nacional, como a região Amazônica, e a região oeste catarinense. A imunopatogênese da infecção por sua vez, é influenciada tanto por fatores relacionados ao vírus da hepatite B (HBV), como genótipo, carga viral e mutações genéticas, quanto a características do hospedeiro infectado, como idade, sexo e polimorfismos genéticos. O presente trabalho buscou determinar fatores virais e do hospedeiro que estejam influenciando no curso natural da hepatite B, através da análise do perfil molecular viral e de polimorfismos de base única (SNPs) de genes de citocinas de pacientes infectados, estabelecendo possíveis marcadores moleculares de progressão da doença. Neste estudo, foram coletadas 363 amostras de indivíduos infectados com HBV em Chapecó, SC. Em relação aos fatores virais analisados, encontramos uma baixa proporção de indivíduos (15,3%, 31/202) com carga viral acima de 2000UI/mL e uma frequência de 5,6% (9/161) de hepatite oculta. A genotipagem viral foi realizada em 91 amostras e destas, 88 (97%) apresentaram HBV/D e 3 (3%) HBV/A, contrastando com a realidade de outras regiões brasileira, onde há um predomínio de HBV/A (64,3-44,7%), seguidos de HBV/D (47,6-16,6%) e HBV/F (29,2-7,7%). A análise de subtipos virais revelou uma alta frequência do subtipo ayw2. Para justificar a frequência elevada de HBV/D subtipo ayw 2 na região sul, foi realizada uma busca pela origem genealógica e geográfica dos pacientes infectados e uma análise filogenética foi executada. Os resultados mostraram que o HBV/D encontrado no sul do Brasil é filogeneticamente muito próximo ao HBV/D3 amplamente disseminado na Itália, assim como para o subtipo ayw2, e sua alta frequência teria poderia ser justificada pelo processo de imigração italiana ocorrido durante o final no século XIX e início do século XX. Entre os fatores do hospedeiro, foi realizada uma análise comparativa entre pacientes cronicamente infectados e com infecção resolvida, avaliando variáveis epidemiológicas e genéticas. A análise epidemiológica mostrou que sexo masculino, via de transmissão sexual e baixo nível educacional estão associados a cronicidade da doença. Os genótipos dos SNPs foram analisados através de regressão logística e os resultados mostraram que o alelo A (genótipos AA e GA) do SNP -308 do fator de necrose tumoral-α (TNF-α) está associado à cronicidade da hepatite B em indivíduos do sul do Brasil e pode ser considerado um potencial marcador molecular de progressão à cronicidade da hepatite B nesta população. / Hepatitis B is a viral infectious disease spread worldwide. It is a liver inflammation with a chronicity risk about 10 to 20% of adulthood cases. Currently, approximately 240 million people are chronically infected. The disease prevalence varies worldwide. Although Brazil is considered a low endemic country, there are regions where the prevalence is markedly higher than the national average, such as the Amazon region (Northern Brazil) and the west region of Santa Catarina, in southern Brazil. The immunopathogenesis of infection is influenced by factors relating to hepatitis B virus (HBV), such as genotype, gene mutations and viral load, and by characteristics of the infected host, such as age, sex and genetic polymorphisms. This study aimed to determine viral and host factors that are influencing on the natural course of the hepatitis B, through the viral molecular profile analysis and single nucleotide polymorphisms (SNPs) genotyping of cytokines genes from patients infected in an attempt to suggest molecular markers of disease progression. In this study, were collected 363 samples from individuals infected with HBV in Chapecó, SC. Regarding viral factors analyzed, we found a low proportion of individuals (15.3%, 31/202) with viral load above 2000 IU/mL and a frequency of 5.6% (9/161) of occult hepatitis infection (OBI). Viral genotyping was performed on 91 samples. Of these, 88 (97%) had HBV/D and three (3%) had HBV/A, in contrast with the reality of other Brazilian regions where there is a predominance of HBV/A (64.3 to 44.7%), followed by HBV/D (47.6 to 16.6%) and HBV/F (29.2 to 7.7%). The viral subtypes analysis has revealed a high frequency of subtype ayw2. To justify the high frequency of HBV/D and subtype ayw2 in the Brazilian southern region, a search for genealogical and geographical origin of the patients was performed and a phylogenetic analysis was conducted. The results showed that HBV/D in southern Brazil is phylogenetically close to HBV/D3 widespread in Italy as well as the ayw2 subtype and its high frequency would could be justified by the Italian immigration process occurred during late nineteenth and early twentieth century. Among the host factors, were conducted a comparative analysis of chronically infected patients and HBV resolved subjects, evaluating epidemiological and genetic variables. Epidemiological analysis showed that male sex, vertical transmission and low educational level have an association with chronic disease. The genotypes of the SNPs were analyzed by logistic regression and the results showed that the A allele (AA and GA genotypes) of tumor necrosis factor-α (TNF-α) -308 SNP is associated with chronic hepatitis B in individuals of southern Brazil and can be considered a potential molecular marker of progression to chronic hepatitis B in this population.
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Comparação das reações adversas do tratamento da hepatite crônica pelo vírus C com alfainterferona ou alfapeginterferona associados à ribavirinaGonçalves, Candice Beatriz Treter January 2009 (has links)
Introdução: A hepatite C crônica representa um dos maiores problemas de saúde pública no mundo com estimativa de prevalência global média próxima de 3%. Seu tratamento é realizado com os medicamentos antivirais alfainterferona (IFN) e alfapeginterferona (PEGIFN), ambos associados à ribavirina, tendo como objetivo primário a supressão sustentada da replicação viral. Em virtude do perfil de reações adversas associadas ao tratamento medicamentoso, o acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes bem como uma farmacovigilância ativa pós comercialização se faz necessária. No Brasil, o tratamento da Hepatite C crônica é totalmente financiado pelo Sistema Único de Saúde, que também preconiza um acompanhamento destes pacientes através da criação de centros de referência. Objetivos: Este estudo teve como objetivo primário comparar a freqüência das reações adversas associadas ao IFN ou PEGIFN combinados com a ribavirina, bem como realizar uma farmacovigilância ativa destas RAM. Métodos: Realizou-se busca ativa, em entrevistas mensais com pacientes portadores de hepatite crônica pelo vírus C, atendidos em um serviço especializado da Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS). Trata-se de um estudo de coorte prospectivo que acompanhou pacientes tratados com IFN e ribavirina e PEGIFN e ribavirina. Através de entrevistas mensais semi-estruturadas as RAMs foram coletadas por um período de 24 semanas e classificadas de acordo com a severidade, a gravidade e a causalidade. Interrupções de tratamento e reduções de dose dos medicamentos por RAM também foram aferidas. Resultados: Foram acompanhados 283 pacientes destes 136 receberam IFN e 147 receberam PEGIFN ambos associados à ribavirina. Os tratamentos com IFN e PEGIFN foram no geral bem tolerados com perfil de RAMs semelhantes. As seis RAMs mais freqüentes no grupo IFN e PEGIFN, respectivamente, foram: fadiga (76,5% e 72,8%), cefaléia (72,1% e 75,5%), irritabilidade (66,2% e 63,9%), mialgia (61,8% e 61,2%), perda de apetite (57,4% e 66%) e febre (53,7% e 66,7%). A febre foi significativamente mais freqüente no grupo PEGIFN, comparado com o grupo IFN (p= 0,035). A anemia, neutropenia e plaquetopenia foram as RAMs hematológicas mais freqüentes com incidência maior no grupo PEGIFN (p<0,001, p<0,001 e p=0,031, respectivamente). A gravidade das RAM não foi diferente entre os grupos, demonstrando número semelhante de pacientes que apresentaram alguma RAM grave. Interrupções de tratamento e reduções de dose do IFN/PEGIFN por RAM foram mais frequentes no grupo PEGIFN (p<0,001 e p=0,008, respectivamente). Reduções de dose da ribavirina foram semelhantes nos dois grupos. Conclusão: O perfil de RAMs relatados, embora semelhante aos observados em estudos clínicos e esperados de acordo com o efeito biológico do medicamento, teve maior freqüência nesta coorte. Comparado ao IFN, o PEGIFN demonstrou maior freqüência de RAMs hematológicas e não-hematológicas, maior taxa de interrupções de tratamento e de redução de dose devidas as RAMs.
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Perfil epidemiológico dos pacientes portadores de hepatite C notificados no estado do Rio Grande do Sul no período de 2010 a 2011Santos, Janaina Dorneles dos January 2013 (has links)
No Brasil, apesar dos crescentes esforços governamentais para o combate e prevenção das doenças infectocontagiosas, as hepatites virais representam um grave problema na área de saúde. A infecção causada pela hepatite C gera consequências graves para a saúde dos portadores, podendo levar ao desenvolvimento de cirrose e carcinoma hepatocelular, além de elevar os custos públicos com os tratamentos. O conhecimento do cenário epidemiológico da hepatite C e os fatores associados à infecção são de grande importância para subsidiar a tomada de decisão na política que envolve a linha de cuidado e a rede de assistência desse agravo. A pesquisa teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico dos indivíduos notificados com hepatite C no estado do Rio Grande do Sul a partir da base de dados do SINAN/RS no período de 2010 e 2011. Foram avaliados um total de 6.168 registros, conforme a ficha padrão de notificação de hepatites virais usada pelo sistema de notificação. Foram descritas no estudo as variáveis demográficas, as variáveis relacionadas aos antecedentes epidemiológicos da hepatite C e as condições associadas, em especial a coinfecção pelo HIV. Depois de descritas e comparadas, as variáveis foram submetidas à análise bivariada e análise de regressão logística Os resultados apontaram uma maior prevalência da infecção e do genótipo 1 do VHC em homens quando comparado com as mulheres. O uso de drogas, destaca-se como um dos principais fatores de risco associado a infecção pelo HIV em pacientes coinfectados, bem como a baixa escolaridade. / In Brazil, despite the increasing governmental effort to combat and prevent infectious disease, viral hepatitis represents a significant problem in health care. The infection caused by hepatitis C engender sever problems for its carriers, and may take them to develop cirrhosis and hepatocellular carcinoma, in addition to higher public cost with treatment. The knowledge about the epidemiological scenario of hepatitis C and the infection associated factors are very important to subsidize the decision-making in politics that involves the care line and the assistance network for this harm. This research aimed to describe the epidemiological profile of individuals notified with hepatitis C in Rio Grande do Sul state according to the data base from SINAN/RS from 2010 to 2011. 6168 records were evaluated, according to the notification for hepatitis C standard form used by the notification system. The demographic variables, the variables related to hepatitis C epidemiological background and the conditions associated to the disease, specially the coinfection with HIV, were described on the study. After the description, the variables were submitted to bivariate analysis and logistic regression analysis. The results show a higher prevalence of infection and the genotype 1 of HCV in men when compared to women. The use of drugs stands out as the main risk factor related to HIV infection in coinfected patients, as much as low schooling.
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Mapeamento de epítopos das proteínas estruturais VP1 e VP4 do vírus da hepatite A reconhecidos por células TPatricia de Sousa Barbosa, Karla 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A infecção por hepatite A é encontrada em todas as partes do mundo, e a alta prevalência está
associada com pobres condições socioeconômicas a diversos padrões epidemiológicos. O
mapeamento de epítopos do virus da hepatite A (HAV) pode contribuir com o desenvolvimento
de uma vacina potencialmente segura contra o HAV e a identificação de moléculas que se ligam
ao HLA é importante para compreensão da função molecular do sistema imune e para o
desenvolvimento de vacinas. O objetivo do presente trabalho foi identificar epítopos de células T
nas proteínas estruturais VP1 e VP4 do vírus da hepatite A utilizando amostras de voluntários do
grupo de vacinado ou do grupo de infectados naturalmente pelo HAV. Para mapear os epítopos
imunodominantes, setenta peptídeos (15 aminoácidos cada, sobreposição de 11) foram
sintetizados, cobrindo os 345 aminoácidos (aa) da proteína VP1 e os 23 aa da proteína VP4, da
cepa HM-175. Esses peptídeos foram testados por ELISPOT com PBMCs de voluntários dos dois
grupos. Nossos resultados revelaram que 18 peptídeos de VP1 foram reativos nos dois grupos,
entretanto, no grupo vacinado os peptídeos mais imunogênicos foram distribuídos nas posições
de aminoácidos 33-47, 45-59, 49-63, 73-87 e 153-167, enquanto no grupo infectado, os peptídeos
mais imunogênicos foram 1-15, 49-63, 69-83 e 149-163. Os três peptídeos que formam a proteína
VP4 inteira também foram imunoreativos, porém com baixa frequência na população de estudo.
Nos resultados do HLA, nós encontramos alelos que mostram alta frequência nos grupos
estudados: HLA A2, HLA B40, HLA Cw7, HLA DR11 and HLA DQ6. Nossos resultados foram
comparados com os da coorte do LaViTE e mostraram correlação nos alelos HLA A2 e Cw7, e
ainda poucas semelhanças nos HLA DR11 e DQ6. Assim, nosso estudo identificou vários
epítopos de célula T reativos nas proteínas VP1 e VP4 do HAV. Estas informações podem ser
significativamente relevantes para o desenvolvimento de uma vacina potencial baseada em
epítopos reconhecidos por células T e restritos a alelos HLA humanos
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Metabonômica baseada em RMN como ferramenta para discriminação de grãos de soja irradiados & diagnóstico de hepatites e fibrose hepáticaBARROS, Carlos Jonnatan Pimentel 24 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-24 / CNPq / Neste trabalho, foram construídos modelos metabonômicos baseados na espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN de ¹H) e no emprego de técnicas de análise estatística multivariada para: discriminação entre grãos de soja expostos à radiação gama, com fins fitossanitários, e aqueles não irradiados; investigar e diferenciar portadores de hepatites virais (do tipo B ou C) de voluntários saudáveis; e classificar pacientes com hepatite C crônica, em função do grau de fibrose hepática. Para o trabalho usando grãos de soja, os extratos clorofórmicos dos mesmos foram analisados por RMN de ¹H e os modelos PCA e PLS-DA evidenciaram separação entre os grupos de amostras irradiadas e não irradiadas. Na validação cruzada total, o modelo PLS-DA apresentou uma exatidão de 100%, R² de 0,973 e Q² de 0,958. As variáveis discriminatórias mais importantes foram δ 1,57 e 1,62 ppm, que estão relacionadas aos grupos metilênicos β-carboxila de ésteres e dos ácidos carboxílicos livres, respectivamente. Nos estudos de casos de hepatites, foram analisados por RMN de ¹H amostras de soro e urina de pacientes portadores de hepatite B ou C e de voluntários saudáveis. Os modelos usando PCA ou PLS-DA construídos com o intuito de discriminar os três grupos analisados não apresentaram distinção entre os grupos. No entanto, para a discriminação entre o grupo dos pacientes com hepatites (B ou C) e o grupo controle, foram observadas tendências de separação nos modelos de PCA e PLS-DA, utilizando-se soro ou urina. Os melhores resultados foram obtidos usando amostras de soro. Na validação cruzada total, para o melhor modelo usando o formalismo PLS-DA apresentou exatidão de 80,2%, R² de 0,365 e Q² de 0,192. O formalismo LDA também foi utilizado e o modelo com as amostras de soro apresentou os melhores resultados, com sensibilidade de 92,3%, especificidade de 69,2%, valor preditivo positivo de 88,2% e valor preditivo negativo de 78,3%. Por fim, foram analisadas amostras de soro de pacientes com hepatite C crônica e diagnóstico de grau de fibrose, provenientes de dois grupos: amostras coletadas em Recife/PE e no Rio de Janeiro/RJ. Os modelos metabonômicos foram criados de forma a discriminar os diferentes graus de fibrose: fibrose avançada (F3 e F4) x fibrose não-avançada (F0, F1 e F2); fibrose significativa (F2, F3 e F4) x fibrose não-significativa (F0 e F1). Para as amostras de Recife/PE, usando o formalismo LDA, foram encontrados valores de exatidão maiores que 95%, em todos os modelos, utilizando validação cruzada. Amostras pertencentes ao grupo de fibrose intermediária (F2) foram encontradas a partir dos dois modelos anteriores com sensibilidade de 100%. As análises por PLS-DA também mostraram clara separação entre os grupos, e foram validadas por validação cruzada e teste de permutação. Para as amostras do Rio de Janeiro/RJ, as análises por LDA e PLS-DA mostraram resultados semelhantes. Os modelos construídos mostraram que a estratégia metabonômica pode ser empregada em diferentes segmentos, como agroindústria e medicina, com eficiências semelhantes. / In this work, we built metabonomics models based on proton nuclear magnetic resonance (¹H NMR) and for multivariate statistical analysis. These models were used to discriminate among gamma irradiated and non-irradiated soybean samples for phytosanitary purposes; for research and discriminate of viral hepatitis patients (type B or C) from healthy volunteers; and to classify the degree of liver fibrosis in hepatitis C patients. For the study with soybeans, chloroform extracts of the grains were analyzed by ¹H NMR and metabonomics models with PCA and PLS-DA showed separation between the irradiated samples and non-irradiated ones. In the leave one out cross validation (LOOCV), the PLS-DA model showed an accuracy of 100%, R² of 0.973 and Q² of 0.958. The most important discriminatory variables were δ 1,57 and 1,62 ppm, which are related to ester β -carboxyl methylene groups and carboxylic acids β -carboxyl methylene groups, respectively. In the viral hepatitis study, serum and urine from patients with B or C hepatitis and from healthy volunteers were analyzed by ¹H NMR. None of the PCA and PLS-DA models were able to discriminate among the three groups. On the other hand, discrimination between hepatitis (B or C) patients and the control group was more effective, with separation trends in the models using PCA and PLS-DA, with serum and urine. The serum models showed the best results. In the LOOCV, PLS-DA model was accurate to 80.2%, R² of 0.365% and Q² of 0.192. The LDA formalism was also used with the serum models showed the best results, with a sensibility of 92.3%, specificity of 69.2%, predictive positive value of 88.2% and predictive negative value of 78.3%. Finally, serum samples from patients with chronic hepatitis C and fibrosis stage diagnosis were analyzed, from two groups: samples collected in Recife/PE and in Rio de Janeiro/RJ. Metabonomic models were created to differentiate among the different degrees of fibrosis: advanced fibrosis (F3 and F4) x non-advanced fibrosis (F0, F1 and F2); significant fibrosis (F2, F3 and F4) x non-significant fibrosis (F0 and F1). The Recife/PE LDA models showed more than 95% accuracy for LOOCV. Samples with intermediate fibroses (F2) were found with sensibility of 100%. PLS-DA models also clearly discriminated among the groups, validated with LOOCV and permutation tests models. The LDA and PLS-DA models for the Rio de Janeiro/RJ samples had similar results. The metabonomics models demonstrate that this strategy can be used in different areas, such as agribusiness and medicine, with similar efficiency.
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Genotipos do virus da hepatite C (VHC) em doadores de sangue da região de Botucatu : relação com aspectos epidemiologicos e com a severidade das lesões hepaticasSilva, Giovanni Faria 27 July 2018 (has links)
Orientador: Elza Cotrim Soares / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-27T12:04:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Os objetivos deste estudo foram pesquisar as associações entre os genótipos do VHC, e modos de transmissão da infecção por este vírus em uma população de doadores de sangue da região de Botucatu, São Paulo, estudar a associação entre estadiamento da doença e os genótipos encontrados, além de avaliar os fatores de risco envolvidos na progressão da doença. A população avaliada foi composta por 100 doadores de sangue consecutivos, portadores do anti-VHC positivo, em todos com posterior determinação do VHC por PCR. Foram estudados diversas variáveis: sexo, idade, comportamento sexual, idade à contaminação, tempo de infecção, e fatores de risco associados a infecção pelo VHC entre outros. A biópsia hepática foi realizada para avaliar o estadiamento da doença e atividade necro-inflamatória. Em 8 doadores, não se conseguiu a extração do RNA do VHC, em 3 não se conseguiu o c-DNA e em 78 deles foi permitida a biópsia hepática...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The goals of this study were to research the association between the genotypes of HCV and the ways of transmission of the disease and its staging, as to check which were the factors that were associated with progression of infection. The valued population was made up of 100 consecutive blood donors with the positive anti-HCV test. These patients were valued as regards the several risks factors, bioquimics exams, HCV genotypes, hepatic fibrosis staging and necro-inflammatory activities grading. In 89 the HCV genotypes was carried out, and in 78 the hepatic biopsy was performed...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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