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Hepatite C em doadores de sangue : diagnostico pela reação de transição reversa e reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) e sua correlação com os testes imunoenzimatico (EIA) e imunoblot recombinante (RIBA)Gonçales, Neiva Sellan Lopes 17 October 1997 (has links)
Orientador: Fernando Ferreira Costa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-23T00:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: No Brasil, previne-se a transmissão por transfusão sangüínea do vírus da hepatite C com a triagem dos doadores de sangue realizada por meio da pesquisa do anti VHC pelo método de EIA e dosagem dos níveis séricos da ALT. A especificidade da triagem do anti-VHC por EIA, em populações de baixa soroprevalência, tem sido questionada. Assim, para avaliar-se a eficácia desta triagem, pesquisou-se a presença, com o uso da RT-PCR, do RNA viral em amostras de doadores de sangue, procurando-se, também, estabelecer as associações entre os resultados desta reação e os testes de EIA e RIBA. Procurou-se, ainda, detectar marcadores teciduais para o VHC, com a utilização de Um anticorpo monoclonal específico, pela técnica de imuno-histoquímica eimunofluorescência em cortes de tecido hepático parafinado. Foram estudadas 196 amostras de soro, coletadas no período de janeiro de 1994 a dezembro de 1995. Entre estas, 178 foram selecionadas de uma população de doadores de sangue voluntários do Centro de Hematologia e Hemoterapia da UNICAMP e, 18 de pacientes atendidos no Ambulatório do Grupo de Estudos das Hepatites da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Ciências Médicas desta Universidade. Dos 178, 147 (82,6%) apresentaram-se à triagem com resultados repetidamente reagentes para o anti- VHC e não-reagentes para o HBsBAg, anti-HBc, anti-lllV1/2, anti-HTL VI/IT, além de serem negativos para marcadores da Doença de Chagas e Sífilis. Os 31 (17,4%) restantes eram repetidamente negativos para todos os marcadores sorológicos acima citados e apresentavam níveis de AL T nonnais (grupo controle). As 18 amostras de pacientes estudadas eram negativas para a pesquisa do anti-HIV1/2 e foram investigadas sorologicamente para os diferentes tipos de hepatites, de acordo com a avaliação clínica. Os 14 T doadores foram subagrupados de acordo com os critérios baseados nas leituras das densidades ópticas das amostras em relação ao "cutoff' (DO/C) do teste de ElA para o anti-VHC e o nível de ALT. A seqüência do RNA do VHC foi detectada pela RT- "nested" PCR, utilizando-se "primers" da região 5' não-transcrita, que é a mais conservada do genoma viral. O ensaio de "imunnoblot" recombinante (RIBA-2) também foi realizado nas mesmas amostras. No subgrupo considerado ElA fortemente reagente, 95,4% apresentaram aumento nos níveis séricos de ALT, enquanto que no sub-grupo ElA fTacamente reagente apenas, 47,1% tiveram níveis de ALT elevados. No subgrupo ElA fortemente reagente houve 96,9% de co-positividade com o teste de RIBA. A realização deste mostrou-se necessária para definir a condição sorológica dos indivíduos EIA fracamente reagente, uma vez que apenas 53% confirmaram a positividade inicial, permanecendo 23,5% como indeterminados e 23,5% como negativos. Observou-se uma relação direta entre a reatividade contra o antígeno do core do VHC (c22.3) e a presença de partículas virais no soro. Entre os RIBA indeterminados (reativos apenas para o c22.3), 87,5% apresentaram positividade para a RT-PCR. Em 91,5% dos indivíduos com EIA fortemente reagente, detectou-se o RNA do VHC pela RT-PCR contra apenas 17,6% no subgrupo EIA fracamente reagente. A concordância entre os resultados positivos de RIBA e RT-PCR foi de 85,9%. Por estes achados conclui-se que os dois testes devam ser aplicados isolada ou seqüencialmente para confirmar a infecção pelo VHC, principalmente em populações com baixas prevalências da mesma, como é o caso dos doadores de sangue. Entre os indivíduos com hepatite crônica histologicamente confirmada não se encontrou nenhum caso com resultado de RIBA negativo. Em 92,3% deste grupo observou-se positividade para o RNA do VHC pela RT-PCR. Os testes de ElA e RIBA utilizados neste estudo apresentaram alta sensibilidade e especificidade, considerando-se como população positiva aqueles indivíduos com diagnósticos histopatológicos de hepatites crônicas, com positividade para aRT-PCR. Assim, conclui-se que a triagem sorológica, em nosso serviço, para prevenir a transmissão do VHC, na transfusão de sangue, mostrou-se eficiente e capaz de selecionar os doadores infectados, principalmente se for usada como critério a relação DO/C no teste de ELA. A utilização do anticorpo monoclonal específico, TORDJI-22, em tecido hepático parafinado pela técnica de imuno-histoquímica ou imunofluorescência não permitiu evidenciar a presença do VHC neste tecido em nossa casuística. Os testes de triagem sorológica (ELA e RIBA) associados ao método de RTPCR e ao diagnóstico anátomo-patológico propiciarão ao clínico manipular melhor as interrelações e as variáveis envolvidas na infecção pelo vírus C / Abstract: The transmission of hepatitis C virus in Brazil is currently monitored either by an anti-HCV enzyme-immunoassay (ElA) or by the deterrnination of ALT serum levels. However specificity of the anti-HCV ElA in low seroprevalence populations has been questioned. ln order to evaluate the efficiency of this test, blood samples were screened for the presence of viral RNA using RT -PCR and the results then compared with those of the ElA and recombinant protein immunoblot assay (RIBA) tests. lmmunohistochemistry and immunofluorescence of paraffin embedded hepatic tissue were employed to detect HCV tis sue markers using a specific monoclonal antibody. A total of 178 serum samples obtained ITom voluntary blood donors at the Hematology and Hemotherapy Center (UNICAMP) and 18 samples from patients who were attended by the Hepatitis Group of the lnfectious and Parasitic Diseases Unit were studied between January, 1994 and December 1995. One hundred and forty-seven samples (82.6%) consistently reacted with antiHCV antibody but not with HBsBAg, anti-HBc, anti-HIV1/2, or anti-HTL VIlII antibodies; these samples were negative for syphilis and the Chagas' disease. The remaining 31 samples (17.4%) were consistently negative for all of the above serological markers and showed normal ALT levels (control group). The 18 samples obtained from hepatitis patients were negative for anti-HIV1/2 antibody. The 147 positive donors were divided into subgroups based on the outoff (C) for the optical density readings (OD) of the anti-HCV ElA test and on their ALT levels. The RNA sequence of HCV was detected by RT-nested PCR using primers from the 5' non-transcribted region which is the most conserved of the viral genome. A RIBA-2 was also performed on these samples. The majority (95.4%) of the samples that gave a strongly reactive EIA result also showed an increase in the serum AL T levels while only 47.1 % of the weakly reactive EIA subgroup had elevated serum AL T levels. The co-positivity of the EIA test with the RIBA test in the strongly reactive EIA subgroup was 96.9%.The RIBA test proved to be important and necessary in defining the serological status of the weakly reactive EIA subgroup; thus, 53% of the samples were EIA positivite, 23.5% were negative and in 23.5% was not determined. There was a direct positive relationship between the reactivity to the HCV core (c22.3) and the presence of serum viral particles. Among indeterminate RIBA results (reactive only to c22.3) 87.5% were positive by RT-PCR. HCV-RNA was detected in 91.5% of the strongly reactive EIA samples compared to only 17.6% observed in the weakly reactive EIA group. There was a high level of agreement 85.9% between the RIBA results and RT-PCR test. Based on this findings these two tests may be used either separately or sequentially to conflrm an HCV infection, particularly in populations whese the prevalence ofthis infection is low (as in the case ofblood donors). There were no RIBA negative results in individual with histologically conflrmed chronic hepatitis. Using RTPCR, RNA-HCV was detected in 92.3% of this group. Our results showed a high sensitivity and specificity for EIA and RIBA tests in individuaIs with a histopathological diagnosis ofchronic hepatitis and who were positive by the RT-PCR test. In conclusion, the serological screening as performed in our laboratory for HCV transmission in blood transfusions is efficient and capable of detecting infected donors, particularly if the OD/C report of the EIA test is used as a criterion. The specific monoclonal antibody TORDll-22 was unable to detect the presence of HCV in the hepatic tissue evaluated by immunohistochemical br immunofluorescent techniques. The EIA and RIBA tests, association with RT-PCR method and anatomicopathological diagnosis, may be useful in evaluating the relationships and parameters involved HCV infections / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Detecção da hepatite B oculta em doações de sangue das regionais de saúde Alto Solimões e AmazonasVirgolino, Helaine de Araújo 15 April 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-04-15 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The infection caused by the hepatitis B virus (HBV) has a worldwide distribution and
represents a major public health problem. Hepatitis B also sets a risk in transfusion therapy
given the potential transmission parenterally. In serological screening for HBV markers are
used to detect the virus surface antigen (HBsAg) and antibody to the core antigen (anti-HBc).
The occult hepatitis B (characterized by the presence of HBV DNA in HBsAg negative
samples), has been a challenge for serological screening of blood donors in the state of
Amazonas where there are more than 22% of donations reactive for anti-marker HBc in
isolation. Moreover, conclusive studies on the frequency of occult hepatitis B are scarce in the
state of Amazonas. As the area of high prevalence of HBV infection, it is necessary to
investigate the frequency of hepatitis B hidden. In this context, the present study aimed to
evaluate the presence of hepatitis B hidden in samples anti-HBc positive with or without the
presence of the marker anti-HBs in serological screening of donor blood from Units
collections Transfusion (UCT's) in regional health Alto Solimoes and Amazonas, from
June/2011 to June/2012. We used qualitative and quantitative methods of serological markers
for infection and molecular detection, quantification of viral load and genotyping of HBV.
The prevalence of anti-HBc reactive within the State of Amazonas among blood donors was
22, 19%. We analyzed 112 samples reactive anti-HBc and HBsAg negative, of these, 04 were
positive for HBV DNA. The higher frequency of blood donors with reactive serology for
hepatitis B from the regional Alto Solimoes and Amazonas have the serological profile anti-
HBc and anti-HBs reactive and are not first-time donors. The prevalence of occult heptatite B
in donors from the regional health Alto Solimoes and Amazonas are 3.57%. The presence of
the marker in anti-HBs titers (above 100 mIU / ml) is not associated with the absence of
occult hepatitis B in blood donors of the regional health Alto Solimoes and Amazonas. No
association was found between viral load and hepatitis B serologic profile of blood donors
HBV DNA positive. Could not describe the genotypes of samples positive for HBV DNA.
The risk of occult infection with hepatitis B virus (OIB) is real and can be seen in countries
where the technique was implemented and also through the data of this study. The occurrence
of OIB in blood donors in the Amazon region leads to the questioning of the algorithm
currently obeyed. You can also establish new strategies to contemplate transfusion safety,
blood needs in the state and dispose of blood products. / A infecção causada pelo vírus da hepatite B (VHB) tem uma distribuição mundial e
representa um importante problema de saúde pública. A hepatite B ainda configura um risco
na terapia transfusional tendo em vista o potencial de transmissão parenteral. Na triagem
sorológica para o VHB são utilizados marcadores que detectam o antígeno de superfície do
vírus (HBsAg) e o anticorpo contra o antígeno do core (anti-HBc). A hepatite B oculta
(caracterizada pela presença de DNA do VHB, em amostras HBsAg negativas), tem sido um
desafio na triagem sorológica de doadores de sangue do interior do Estado do Amazonas onde
existem mais de 22% de doações reativas para o marcador anti-HBc de forma isolada. Além
disso, estudos conclusivos sobre a frequência da hepatite B oculta são escassos no Estado do
Amazonas. Sendo a região de alta prevalência da infecção do VHB, faz-se necessária a
investigação da frequência da hepatite B oculta. Neste contexto, o presente estudo teve como
objetivo avaliar a presença da hepatite B oculta em amostras anti-HBc positivas com ou sem a
presença do marcador anti-HBs na triagem sorológica de doadores de sangue oriundo das
Unidades de Coletas Transfusionais (UCT’s) nas regionais de saúde do Alto Solimões e
Amazonas, no período de junho/2011 a junho/2012. Foram utilizados métodos sorológicos
qualitativos e quantitativos dos marcadores para a infecção e moleculares para detecção,
quantificação da carga viral e genotipagem do VHB. A prevalência do anti-HBc total reativo
no interior do Estado do Amazonas entre os doadores de sangue foi de 22, 19 %. Foram
analisadas 112 amostras anti-HBc reativas e HBsAg negativas, destas, 04 foram positivas para
o DNA-VHB. A maior frequência dos doadores de sangue com sorologia reativa para hepatite
B oriundos das regionais Alto Solimões e Amazonas apresentam o perfil sorológico anti-HBc
e anti-HBs reativos e não são doadores de primeira vez. A prevalência de heptatite B oculta
encontrada em doadores oriundos das regionais de saúde Alto Solimões e Amazonas foi de
3,57%. A presença do marcador anti-HBs em títulos elevados (acima de 100 mUI/ml) não foi
associada à ausência da hepatite B oculta em doadores de sangue das regionais de saúde Alto
Solimões e Amazonas. Não houve associação entre a carga viral encontrada e o perfil
sorológico para hepatite B dos doadores de sangue DNA VHB positivos. Não foi possível
descrever os genótipos das amostras positivas para o DNA VHB. O risco da IOB pode ser
comprovado nos Países onde a técnica de detecção de ácido nucleico (NAT) foi implantada e
também através dos resultados deste estudo. A ocorrência de infecção oculta pelo vírus da
hepatite B leva ao questionamento do algorítimo atualmente estabelecido para triagem de
doadores de sangue na região Amazônica. Seria possível também estabelecer novas
estratégias para contemplar segurança transfusional, escassez de sangue no interior do estado
e grande descarte de hemocomponentes.
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Soroprevalência dos vírus das hepatites B e C em pacientes portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES)Humberto de Lima Melo, José 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Fatores ambientais, genéticos e hormonais contribuem para etiopatogênese do Lúpus
Eritematoso Sistêmico (LES). As infecções pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV),
foram também referidas como agentes etiológicos em algumas doenças auto-imunes. Poucos
são os estudos sobre a soroprevalência dessas viroses em pacientes lúpicos, portanto, o
objetivo da pesquisa foi determinar a soroprevalência do HBV e HCV, em pacientes
portadores do LES. Foram entrevistados 169 pacientes lúpicos e coletadas amostras
sanguíneas. Pesquisou-se os marcadores sorológicos para o HBV (HBsAg, anti-HBc total e
anti-HBs) e HCV (anti-HCV). Nas amostras anti-HBc total e anti-HCV positivas foram
pesquisados o HBV-DNA e HCV-RNA, pela reação em cadeia da polimerase (PCR). A
prevalência do anti-HBc total foi 10,1% (17/169), com negatividade para o HBV-DNA. Em
contrapartida, o anti-HCV esteve presente em três pacientes (1,8%), mas apenas um foi HCVRNA
positivo, com carga viral de 212.000 cópias/mL. Portanto, a soroprevalência do HCV
encontrada na pesquisa foi menor do que a verificada em pacientes lúpicos brasileiros. Por
outro lado, em virtude da inexistência de outros trabalhos brasileiros que relatem a
prevalência do HBV em pacientes lúpicos, verificou-se que a prevalência encontrada na
pesquisa foi superior a da população local
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Polimorfismo do gene MBL2 em pacientes com hepatite C sua relação com o tratamento antiviral e o desenvolvimento de marcadores sorológicos de autoimunidade tiroidianaMontenegro de Melo, Francisco 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O polimorfismo no éxon 1 do gene da lectina ligadora de manose (MBL2) altera os níveis
séricos e a funcionalidade desta lectina (MBL), que é um componente da imunidade natural, e
poderia estar envolvida na susceptibilidade e no tipo de resposta ao tratamento da hepatite C
crônica.O interferon alfa peguilado (IFNα-peg) associado à ribavirina (RIBA) melhorou a
resposta terapêutica de pacientes infectados pelo vírus da hepatite C (HCV), embora de modo
não satisfatório. Estudos de fatores relacionando a resposta terapêutica não sustentável podem
indicar novas estratégias de tratamento. A infecção pelo o HCV e seu tratamento com IFNα-
peg/ RIBA são relacionados aos marcadores sorológicos de autoimunidade tireoidiana (AAT).
A deficiência de MBL está associada ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Neste
estudo verificamos a associação entre o polimorfismo do MBL2 com o HCV e a resposta ao
seu tratamento. Verificamos também, a associação entre o HCV, seu tratamento combinado e
genótipos virais com AAT. Participaram deste estudo 162 pacientes infectados pelo o HCV,
sendo 111 tratados com IFNα-peg/RIBA e 51 não tratados atendidos no Serviço de
Gastrohepatologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco
Brasil e, 232 voluntários sadios. Entre os pacientes, 65 indivíduos tinham a carga viral
disponível após o término do tratamento, e foram classificados em respondedores virológicos
(n=37) e não respondedores virológicos (n=28). O polimorfismo do MBL2 foi determinado
por PCR em tempo real e classificou o alelo selvagem (A) e os polimórficos (0). Pacientes e
controles foram testados para anticorpos anti-peroxidase tireoidiana e anti-tireoglobulina. A
freqüência do polimorfismo para MBL2 foi mais alta nos pacientes infectados pelo HCV do
que nos indivíduos sadios (p=0,01; OR=4,44; IC 0,56-10,06). Os genótipos minoritários
A0/00 não foram mais freqüentes no grupo que respondeu ao tratamento (p=0,1146; OR 2,54;
IC 0,83 -7,87). A ocorrência de AAT foi de 11,1% (n=18) nos pacientes (n=162), de 11,7%
(n=13) nos pacientes após o tratamento (n=111) e de 9,8% (n=5) nos pacientes não tratados
(51). Estes dados mostraram correlação positiva quando pacientes com AAT tratados (p=
0,01; OR 5,35; IC 1,41-9,89) e sem tratamento específico (p=0,0474; OR 4,38; IC 0,81-29,08)
foram comparados com voluntários. Comparando os grupos de pacientes, não encontramos
diferenças nas freqüências de AAT (p=0,928; OR 1,22; IC 0,38-4,63). A presença de AAT
nos pacientes com o HCV não foi maior no sexo feminino (p=0,0801; OR 2,91; IC 0,91-10,9).
A chance do genótipo 1 do HCV estar relacionado à AAT foi 3,42 vezes maior do que a do
genótipo 3 (p= 0,14; OR 3,42; IC 0,71-3,24). Os pacientes infectados pelo HCV e com AAT
positivos (n=18) apresentaram uma elevada freqüência do polimorfismo do MBL2 (22%)
comparando com aqueles sem AAT (10%) (n=144), entretanto esta diferença não foi
significativa (p= 0,1196; OR 2,65; IC 0,56 10,06). O polimorfismo estrutural do MBL2 foi
associado à infecção pelo HCV, indicando que a MBL poderia ter um papel na imunidade
inata contra este vírus. A deficiência de MBL parece não influenciar a resposta ao tratamento
do HCV, embora uma população maior de pacientes deva ser estudada. O sexo feminino não
foi confirmado como importante fator de risco de desenvolvimento de AAT nos pacientes de
HCV. O HCV parece ser um fator importante no desenvolvimento de autoimunidade
tireoidiana, independente da terapia combinada. O polimorfismo do gene MBL2 parece não
estar associado com o desenvolvimento de AAT nos pacientes de HCV, entretanto devido ao
reduzido número de pacientes infectados pelo HCV com AAT (n=18) esta observação não
pode ser considerada definitiva
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Prevalência de marcadores sorológicos para as hepatites B e C em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênicaLuis de Almeida Silva, Jéfferson 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Financiadora de Estudos e Projetos / A infecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica propicia o desenvolvimento de uma doença hepática crônica mais agressiva. A alta freqüência de marcadores sorológicos de hepatites virais em indivíduos esquistossomóticos pode estar relacionada às medidas terapêuticas aplicadas nestes pacientes, como cirurgias e transfusões sangüíneas. Adicionalmente, a endoscopia digestiva tem emergido como um importante veículo na transmissão destes vírus e já que os portadores da forma hepatoesplênica desta parasitose submetem-se a numerosos procedimentos endoscópicos, estão expostos a maior risco de se infectar com estes vírus. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de marcadores sorológicos das hepatites B e C e avaliar os possíveis fatores de risco em pacientes com esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica. Foram testadas, por meio de ensaio imunoenzimático, amostras sangüíneas de 230 pacientes atendidos no Ambulatório de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, coletadas entre fevereiro e agosto de 2008. Encontrou-se prevalência de 30% para anti-HBc total e/ou HBsAg e de 7,4% para o anti-HCV. Houve maior freqüência de casos no sexo feminino e idade ≥ 50 anos para ambos os vírus. O risco de infecção com o HCV foi 4,59 vezes maior em pacientes que receberam seis ou mais transfusões. Constatou-se maior prevalência de marcadores sorológicos da hepatite B e menor para a hepatite C. Nossos resultados evidenciaram o sexo feminino e a idade avançada como as categorias mais atingidas e maior risco da infecção pelo HCV em pacientes politransfundidos
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Determinação do perfil sorologico para marcadores de hepatite B e C em amostras de soro positivas e negativas para anticorpos anti-HIV entre presidiarios da região de Campinas-SP, 1997Osti, Neusa Maria 25 July 2018 (has links)
Orientador: Antonio Fernando Pestana de Castro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-25T18:53:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Doutorado
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Ocorrência de marcadores dos vírus das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo da região metropolitana de João Pessoa - ParaíbaSpinelli, José Nonato Fernandes 01 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:56:36Z
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Previous issue date: 2012-08-01 / As hepatites B e C constituem graves problemas de saúde pública a nível mundial, pelo seu
caráter crônico podendo causar doença grave debilitante em grande parcela da população
atingida. Vários grupos populacionais foram alvo de estudo dessas hepatites, de forma que a
partir da década de 70, após a identificação dos marcadores virais para hepatite A (VHA) e
hepatite B (VHB), passou-se a observar uma prevalência elevada de outro tipo de hepatite
denominado de NANB, tendo na década seguinte sido identificado o vírus da hepatite C
(VHC). A partir da década de noventa, passou a ser realizado de forma obrigatória em todos
os doadores de sangue, o marcador anti-HBc total e o anti-HCV para identificação dos vírus
da hepatite B e C, respectivamente. Houve vários estudos sobre a prevalência destes
marcadores no grupo de doadores de sangue, porém estes estudos não traduzem a real
prevalência dessas hepatites na população geral, pois se trata de um grupo específico. Após a
introdução destes marcadores, verificou-se diminuição da incidência das hepatites B e C
transmitidas por transfusão de sangue e hemoderivados, mas, mesmo assim, ainda persiste
elevada prevalência destas hepatites na população mundial com maior incidência da hepatite
B. Um grupo responsável pela persistência desta elevada incidência refere-se aos usuários de
drogas injetáveis pelo compartilhamento de seringas e agulhas, entretanto foram identificadas
outras formas de transmissão destas hepatites tais como a transmissão vertical, transmissão
parenteral e a sexual, sendo esta última o objeto deste estudo. Para compor este estudo, dois
trabalhos foram realizados com as seguintes finalidades: um artigo de revisão intitulado
“Epidemiologia, fatores de risco e transmissão sexual das hepatites B e C em mulheres
profissionais do sexo” e o artigo original denominado “Ocorrência dos marcadores séricos das
hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa”.
No primeiro artigo, realizou-se a revisão bibliográfica referente à epidemiologia e à
prevalência das hepatites B e C em mulheres profissionais do sexo. Os bancos de dados
pesquisados foram do Medline e Scielo por meio do portal da Capes, Rima e do PubMed do
EndNoteWeb 3.3, utilizando os seguintes unitermos em combinação: hepatite C (hepatitis C);
hepatite B (hepatitis B); epidemiologia (epidemiology); fatores de risco (risk factors);
transmissão (transmission). O artigo original foi resultado de um estudo realizado num grupo
de 109 mulheres profissionais do sexo na região metropolitana de João Pessoa, para avaliar a
ocorrência dos marcadores séricos das hepatites B e C associada a diversos fatores de risco,
no período de abril a setembro de 2011. Para a realização do artigo original, um questionário
foi aplicado para a obtenção de informações sobre dados demográficos, socioeconômicos e
variáveis comportamentais. As mulheres foram abordadas nos seus locais de trabalho, ou seja,
nas ruas e bares, sendo utilizada uma unidade móvel para esta captação. Foram testados os
seguintes marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV por ensaio
imuno-enzimático com kits comerciais e o teste rápido anti-HCV foi realizado com
metodologia imunocromatográfica. Foram avaliadas 106 profissionais do sexo no estudo, pois
três foram excluídas. Dessas, duas se recusaram a retirar a amostra de sangue e em uma houve
hemólise da amostra colhida. A idade média foi de 27,7 + 7,8 anos; já o tempo de profissão
médio compreendeu 4 anos. O anti-HCV foi reagente em 01 (uma) profissional (0,9%), mas a
pesquisa do RNA-VHC foi negativa. Não foi detectado em nenhuma das profissionais do sexo
o marcador sorológico HBsAg. Algum anticorpo para o VHB (anti-HBc total e/ou anti-HBs)
foi detectado em 32 participantes (30,18%), dentre as quais 16 (50,0%) foram positivas para
anti-HBc total e 16 (50,0%) para o anti-HBs. Conclui-se que as mulheres profissionais do
sexo de João Pessoa apresentaram baixa ocorrência da infecção pelo VHB e VHC.
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Vacinação contra a hepatite B em pacientes em hemodiálise e análise de fatores associados à não soroconversãoBock, Marilene January 2007 (has links)
Resumo não disponível
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Estudo da incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes em tratamento hemodialítico crônicoNunes, Rosemeri Isabel da Silveira January 1997 (has links)
A infecção pelo vírus da hepatite C tornou-se um problema crescente nas unidades de hemodiálise. O presente estudo teve como objetivo principal avaliar a incidência de infecção pelo vírus da hepatite C em pacientes com insuficiência renal crônica mantidos em hemodiálise crônica em unidades de tratamento de Porto Alegre. Pacientes e Métodos. Setenta e oito pacientes foram inicialmente arrolados no estudo, em sete constatou-se a presença de anticorpos anti-HCV prévios ao início do tratamento dialítico e eles foram excluídos por se tratarem de casos prevalentes. O teste diagnóstico utilizado foi o ELISA de terceira geração. Em uma parcela dos pacientes foram feitos testes utilizando-se a PCR. A presença de anticorpos foi testada aos 6, 12 e 24 meses. A pesquisa de viremia foi realizada aos 24 meses em 25 pacientes aleatoriamente selecionados. Resultados. Não foi encontrada associação estatisticamente significativa entre presença de infecção pelo vírus da hepatite B e soroconversão do anti HCV. Da mesma forma o número de transfusões sanguíneas e os níveis de transaminases séricas não foi estatisticamente diferente entre os pacientes que soroconverteram e os que não o fizeram. Encontrou-se elevado grau de concordância entre os resultados do ELISA III e a PCR. Por fim, a incidência atuarial de soroconversão foi de 4,3% aos 6 meses; 7,5% aos 12 meses e 38,9% aos 24 meses. Conclusões. Existe uma elevada incidência dse infecção pelo vírus da hepatite C nas unidades de tratamento dialítico no nosso meio; o risco de infeção parece ser proporcional ao tempo de exposição e a prevalência de infecção na unidade de tratamento; a presença de anticorpos está associada a viremia na maior parte dos pacientes.
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Efetividade comparativa de alfapeginterferona 2a e 2b associadas à ribavirina no tratamento de pacientes com hepatite C crônica genótipo 1 acompanhados em um serviço especializado do SUSAmaral, Karine Medeiros January 2010 (has links)
A hepatite C é uma doença que acomete principalmente o fígado, sendo considerada um problema de saúde pública mundial. A doença é viral e existem pelo menos 6 genótipos identificados. No Brasil, o tratamento, em nível de saúde pública, é feito segundo recomendações instituídas através do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde para a Hepatite Viral C. Para o genótipo 1, recomenda-se alfapeginterferona na dose de 180 μg ou 1,5 μg/Kg de peso corporal por semana (alfapeginterferona- 2a/PEG-IFN-2a ou alfapeginterferona-2b/PEG-IFN-2b, respectivamente) associada à ribavirina na dose de 1.000-1.250 mg por dia, por 48 semanas de tratamento. Em setembro de 2003, foi implementado, no Hospital Sanatório Partenon (Porto Alegre), o 1°serviço especializado no acompanhamento dos pacientes em tratamento para hepatite C do Rio Grande do Sul, o Centro de Aplicação e Monitorização de Medicamentos Injetáveis (CAMMI). Não existem informações brasileiras de acompanhamento de longo prazo dos desfechos destes tratamentos ou estudos comparativos de efetividade. Objetivo: comparar a efetividade (eficácia e segurança na prática clínica) dos tratamentos feitos com PEG-IFN-2a e PEG-IFN-2b. Métodos: coorte de 752 pacientes genótipo 1 acompanhados sistematicamente durante todo o período do tratamento no CAMMI do Hospital Sanatório Partenon. O desfecho de resposta virológica foi medido nas semanas 12 (por PCR quantitativo), 48 e 72 (por PCR qualitativo). O PCR quantitativo nas 12 semanas serviu para determinar a continuidade do tratamento. Pacientes que não reduziram pelo menos 100 vezes a carga viral interromperam o tratamento. A resposta virológica (RV) nas 48 semanas e resposta virológica sustentada (RVS) nas 72 semanas foram consideradas para avaliação de eficácia do tratamento. Foram realizados exames laboratoriais periodicamente: hemograma e plaquetas, creatinina, ALT/AST a cada mês; TSH a cada 3 meses. Avaliação clínica dos eventos adversos foi feita a cada mês através de entrevistas semi-estruturadas com o farmacêutico. Resultados: 230 pacientes fizeram uso de PEG-IFN-2a (30,6%), 425 de PEG-IFN-2b (56,5%) e 97 pacientes utilizaram, no mesmo curso terapêutico - por questões logísticas, as duas formas de PEG-IFN (2a e 2b) (12,9%). As características basais não diferiram entre os grupos. Não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao sexo (p=0,241), sendo o total da amostra composta de 56,8% do sexo masculino. A média de idade foi de 49,3±11,2 para PEG-IFN-2a, 51,3±10,5 para PEG-IFN-2b e 48,3±11,6 para PEG-IFN-2a/2b (p=0,030). Com relação ao grau de fibrose, 41,2% da amostra foi composta de fibrose grau 2 (moderada), não havendo diferença entre os grupos (p=0,749). A quase totalidade dos pacientes relatou pelo menos 1 evento adverso nas entrevistas realizadas durante o tratamento (96,4%). Os 5 eventos adversos mais relatados foram fadiga (51,4%), cefaleia (35,2%), anorexia (27,9%), irritabilidade (24,9%) e mialgias (22,7%). A média do número de eventos adversos apresentados nas entrevistas farmacêuticas foi de 4,5±2,4. O grupo PEG-IFN-2a/2b apresentou mais eventos adversos por entrevista do que os outros grupos (5,3±2,4; p<0,001). Em toda a amostra estudada, 496 pacientes (65,6%) cumpriram as 48 semanas de tratamento. As interrupções ocorreram por eventos adversos (10,3%), pela não redução da carga viral com 12 semanas de tratamento (20,9%) e por outros motivos (3,1%). Os 5 principais eventos adversos que levaram à interrupção do tratamento foram cirrose descompensada (14,2%), anemia (12,8%), óbito (11,5%), sintomas intensos (11,5%) e plaquetopenia (11,5%). Estatisticamente, o grupo PEG-IFN-2b interrompeu mais pela não redução da carga viral nas12 semanas (p<0,001). A RVS por intenção de tratar foi de 34,6% e não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos PEG-IFN-2a (32,6%) e PEG-IFN-2b (32,0%), ocorrendo diferença somente quando comparados ao grupo PEG-IFN-2a/2b (49,5%; p=0,004). Conclusões: a efetividade do PEGIFN- 2a comparativamente ao PEG-IFN-2b foi equivalente. Não houve interferência desfavorável na RV e RVS quando houve troca de PEG-IFN durante o tratamento, porém houve maior ocorrência de eventos adversos neste grupo.
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