Spelling suggestions: "subject:"hepatitis C chronic/epidemiology"" "subject:"epatitis C chronic/epidemiology""
1 |
Avaliação da resistência à insulina em pacientes com hepatite C crônica não diabéticos / Evaluation of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C non-diabeticsVallenas, Maria Cristina Tejero 19 June 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (VHC) é a maior causa de hepatite crônica em todo o mundo. É um vírus hepatotrópico e linfotrópico que está associado a diversas manifestações extra-hepática que tem sido associada à infecção pelo VHC. A presença de RI nos pacientes com hepatite C está implicada em pior resposta ao tratamento antiviral com interferon, na progressão da fibrose hepática, na instalação da esteatose e maior risco de carcinoma hepatocelular. O método mais comumente utilizado para o diagnóstico da RI é o índice HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJETIVOS: Avaliar a frequência de resistência à insulina e os fatores associados em pacientes infectados com o vírus da hepatite C. MÉTODOS: Incluídos 202 pacientes infectados pelo VHC e não diabéticos em estudo transversal realizado no ambulatório de hepatites virais do DMIP- HCFMUSP de março de 2010 a fevereiro de 2012. Foram avaliados dados demográficos, antropométricos, bioquímicos (incluindo HOMA-IR) e dados de estudo anatomopatológico do fígado. Os pacientes foram divididos em dois grupos: resistentes à insulina (HOMA-IR >= 3) e não resistentes à insulina (HOMA-IR < 3). Esses grupos foram submetidos à análise uni e multivariada (regressão logística), para ajuste dos fatores de confusão. RESULTADOS: Dos pacientes incluídos no estudo, 87 (43,1%) eram do sexo masculino e 115 (56,9%) do sexo feminino. A média de idade foi de 49,65 anos. O fator de risco mais frequente para aquisição da VHC foi a transfusão sanguínea. O genótipo 1 foi o mais frequente (77,2%), seguido pelo genótipo 3 (18,3%). Trinta e três pacientes (16,3%) apresentaram grau de fibrose avançado (3 e 4). Noventa e cinco pacientes (47%) apresentaram algum grau de esteatose. Cinquenta e dois pacientes (25,74%) apresentaram HOMA-IR >= 3. Entre os pacientes infectados pelo VHC genótipo 1 (n = 156), encontramos 41 pacientes (26,3%) com resistência à insulina; entre os pacientes com genótipo 3 (n = 37), encontramos 10 pacientes (27,0%) com HOMA-IR >= 3. Encontramos associação positiva entre índice de massa corpórea maior ou igual a 25 kg/m2, presença de esteatose hepática e presença de resistência à insulina. Atividade necroinflamatória e esteatose hepática foram fatores independentes associados à fibrose hepática. CONCLUSÕES: Considerando a prevalência e as implicações clínicas da resistência à insulina, são necessários mais estudos para se conhecer a melhor abordagem para os pacientes resistentes à insulina nos pacientes com hepatite C crônica / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic hepatitis worldwide. It is a hepatotropic and lymphotropic virus that is associated with several extrahepatic manifestations. Insulin resistance (IR) is an extrahepatic manifestations that have been associated with HCV infection. The presence of IR in patients with hepatitis C is implicated in poor response to antiviral therapy with interferon, in the progression of liver fibrosis, the installation of steatosis and increased risk of hepatocellular carcinoma. The most commonly used method for the diagnosis of IR is the HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJECTIVES: To assess the frequency of insulin resistance and associated factors in patients infected with hepatitis C. METHODS: The sample comprised 202 non-diabetic patients infected with HCV and non-diabetic study performed in the outpatient clinic of the viral hepatitis DMIP-HCFMUSP between March 2010 and December 2011. We evaluated demographic, anthropometric, biochemical (including HOMA-IR) data and histological features of of the liver. The patients were divided into two groups: insulin resistant (HOMA-IR >=3) and non-insulin resistant (HOMA-IR < 3). These groups were subjected to univariate and multivariate analysis (logistic regression) to adjust for confounding factors. RESULTS: Of the patients studied, 87 (43.1%) were male and 115 (56.9%) females. The mean age was 49.65 years. The most common risk factor for acquisition of HCV was blood transfusion. Genotype 1 was the most frequent (77.2%), followed by genotype 3 (18.3%). Thirty-three patients (16.3%) had advanced fibrosis (3 and 4). Ninety-five patients (47%) had some degree of steatosis. Fifty-two patients (25.74%) had HOMA-IR >= 3. CONCLUSIONS: Among patients infected with HCV genotype 1 (n = 156), we found 41 patients (26.3%) with insulin resistance, among patients with genotype 3 (n = 37), we found 10 patients (27.0% ) with HOMA-IR >= 3. We found a positive association between body mass index greater than or equal to 25 kg/m2, presence of hepatic steatosis and presence of insulin resistance. Necroinflammatory activity and hepatic steatosis were independent factors associated with liver fibrosis. CONCLUSIONS: Given the prevalence and clinical implications of insulin resistance, further studies are needed to know the best approach for insulin resistant patients with chronic hepatitis C
|
2 |
Características de pacientes com hepatite C crônica e transaminases normais / Characteristics of patients with Chronic Hepatitis C and normal transaminasePereira, Haydée Marina do Valle 18 July 2005 (has links)
Hepatite C tem evolução progressiva, persiste na maioria dos pacientes (85%) e leva a uma doença crônica assintomática.A maioria dos pacientes apresenta nível de ALT elevada e aproximadamente 25% normal. Estes geralmente são mulheres e não há associação entre genótipo e severidade da lesão hepática. Histologicamente apresentam lesão mínima e leve fibrose, embora cirrose tenha sido relatado.Visando estimar a prevalência, características demográficas, genotípicas e anatomopatológicas em pacientes com ALT normal, realizamos um estudo de série de 68 casos entre janeiro de 1997 a abril de 2000. A prevalência foi de 13,82%, 45,6% do gênero masculino e 54,4% feminino, média de idade 38 +/- 13 anos. Genótipo 1 em 84,75%, 2 em 6,78% e o 3 em 8,47%. Em 52,9% dos casos biópsia hepática revelou fígado reacional, porém uma importante proporção (29%) dos nossos pacientes com transaminases normais mostrou sinais de fibrose. Estes resultados sugerem a necessidade de revisar os algoritimos da prática de biópsia hepática nessa população / Hepatitis C evolves progressively persisting in the majority of patients (85%) resulting in na asymptomatic chronic disease.Most patients have high ALT levels and approximately 25% normal ALT.The latter are usually female and there is no association between genotype and severity hepatic lesion.Histology shows small lesion and low amount of fibrosis, despite cirrhosis having been reported.Aiming at assessing prevalence, demographic, genotypical and anatomopathological characteristics in patients with normal ALT levels, we studied a series of 68 cases between January 1997 and April 2000.There was a prevalence of 13,82%, 45,6% of which were male and 54,4% female, average age of 38+/-13 years.Genotype 1 in 84,75%, 2 in 6,78% and 3 in 8,47%.In 52,9% of the cases revealed liver reaction, however, an important proportion of patients showed histologic signs of fibrosis (29%).Theses results suggest the need to revisit the algorithm for liver biopsy practice
|
3 |
Características de pacientes com hepatite C crônica e transaminases normais / Characteristics of patients with Chronic Hepatitis C and normal transaminaseHaydée Marina do Valle Pereira 18 July 2005 (has links)
Hepatite C tem evolução progressiva, persiste na maioria dos pacientes (85%) e leva a uma doença crônica assintomática.A maioria dos pacientes apresenta nível de ALT elevada e aproximadamente 25% normal. Estes geralmente são mulheres e não há associação entre genótipo e severidade da lesão hepática. Histologicamente apresentam lesão mínima e leve fibrose, embora cirrose tenha sido relatado.Visando estimar a prevalência, características demográficas, genotípicas e anatomopatológicas em pacientes com ALT normal, realizamos um estudo de série de 68 casos entre janeiro de 1997 a abril de 2000. A prevalência foi de 13,82%, 45,6% do gênero masculino e 54,4% feminino, média de idade 38 +/- 13 anos. Genótipo 1 em 84,75%, 2 em 6,78% e o 3 em 8,47%. Em 52,9% dos casos biópsia hepática revelou fígado reacional, porém uma importante proporção (29%) dos nossos pacientes com transaminases normais mostrou sinais de fibrose. Estes resultados sugerem a necessidade de revisar os algoritimos da prática de biópsia hepática nessa população / Hepatitis C evolves progressively persisting in the majority of patients (85%) resulting in na asymptomatic chronic disease.Most patients have high ALT levels and approximately 25% normal ALT.The latter are usually female and there is no association between genotype and severity hepatic lesion.Histology shows small lesion and low amount of fibrosis, despite cirrhosis having been reported.Aiming at assessing prevalence, demographic, genotypical and anatomopathological characteristics in patients with normal ALT levels, we studied a series of 68 cases between January 1997 and April 2000.There was a prevalence of 13,82%, 45,6% of which were male and 54,4% female, average age of 38+/-13 years.Genotype 1 in 84,75%, 2 in 6,78% and 3 in 8,47%.In 52,9% of the cases revealed liver reaction, however, an important proportion of patients showed histologic signs of fibrosis (29%).Theses results suggest the need to revisit the algorithm for liver biopsy practice
|
4 |
Avaliação da resistência à insulina em pacientes com hepatite C crônica não diabéticos / Evaluation of insulin resistance in patients with chronic hepatitis C non-diabeticsMaria Cristina Tejero Vallenas 19 June 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: O vírus da hepatite C (VHC) é a maior causa de hepatite crônica em todo o mundo. É um vírus hepatotrópico e linfotrópico que está associado a diversas manifestações extra-hepática que tem sido associada à infecção pelo VHC. A presença de RI nos pacientes com hepatite C está implicada em pior resposta ao tratamento antiviral com interferon, na progressão da fibrose hepática, na instalação da esteatose e maior risco de carcinoma hepatocelular. O método mais comumente utilizado para o diagnóstico da RI é o índice HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJETIVOS: Avaliar a frequência de resistência à insulina e os fatores associados em pacientes infectados com o vírus da hepatite C. MÉTODOS: Incluídos 202 pacientes infectados pelo VHC e não diabéticos em estudo transversal realizado no ambulatório de hepatites virais do DMIP- HCFMUSP de março de 2010 a fevereiro de 2012. Foram avaliados dados demográficos, antropométricos, bioquímicos (incluindo HOMA-IR) e dados de estudo anatomopatológico do fígado. Os pacientes foram divididos em dois grupos: resistentes à insulina (HOMA-IR >= 3) e não resistentes à insulina (HOMA-IR < 3). Esses grupos foram submetidos à análise uni e multivariada (regressão logística), para ajuste dos fatores de confusão. RESULTADOS: Dos pacientes incluídos no estudo, 87 (43,1%) eram do sexo masculino e 115 (56,9%) do sexo feminino. A média de idade foi de 49,65 anos. O fator de risco mais frequente para aquisição da VHC foi a transfusão sanguínea. O genótipo 1 foi o mais frequente (77,2%), seguido pelo genótipo 3 (18,3%). Trinta e três pacientes (16,3%) apresentaram grau de fibrose avançado (3 e 4). Noventa e cinco pacientes (47%) apresentaram algum grau de esteatose. Cinquenta e dois pacientes (25,74%) apresentaram HOMA-IR >= 3. Entre os pacientes infectados pelo VHC genótipo 1 (n = 156), encontramos 41 pacientes (26,3%) com resistência à insulina; entre os pacientes com genótipo 3 (n = 37), encontramos 10 pacientes (27,0%) com HOMA-IR >= 3. Encontramos associação positiva entre índice de massa corpórea maior ou igual a 25 kg/m2, presença de esteatose hepática e presença de resistência à insulina. Atividade necroinflamatória e esteatose hepática foram fatores independentes associados à fibrose hepática. CONCLUSÕES: Considerando a prevalência e as implicações clínicas da resistência à insulina, são necessários mais estudos para se conhecer a melhor abordagem para os pacientes resistentes à insulina nos pacientes com hepatite C crônica / BACKGROUND: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic hepatitis worldwide. It is a hepatotropic and lymphotropic virus that is associated with several extrahepatic manifestations. Insulin resistance (IR) is an extrahepatic manifestations that have been associated with HCV infection. The presence of IR in patients with hepatitis C is implicated in poor response to antiviral therapy with interferon, in the progression of liver fibrosis, the installation of steatosis and increased risk of hepatocellular carcinoma. The most commonly used method for the diagnosis of IR is the HOMA-IR (homeostasis model assessment). OBJECTIVES: To assess the frequency of insulin resistance and associated factors in patients infected with hepatitis C. METHODS: The sample comprised 202 non-diabetic patients infected with HCV and non-diabetic study performed in the outpatient clinic of the viral hepatitis DMIP-HCFMUSP between March 2010 and December 2011. We evaluated demographic, anthropometric, biochemical (including HOMA-IR) data and histological features of of the liver. The patients were divided into two groups: insulin resistant (HOMA-IR >=3) and non-insulin resistant (HOMA-IR < 3). These groups were subjected to univariate and multivariate analysis (logistic regression) to adjust for confounding factors. RESULTS: Of the patients studied, 87 (43.1%) were male and 115 (56.9%) females. The mean age was 49.65 years. The most common risk factor for acquisition of HCV was blood transfusion. Genotype 1 was the most frequent (77.2%), followed by genotype 3 (18.3%). Thirty-three patients (16.3%) had advanced fibrosis (3 and 4). Ninety-five patients (47%) had some degree of steatosis. Fifty-two patients (25.74%) had HOMA-IR >= 3. CONCLUSIONS: Among patients infected with HCV genotype 1 (n = 156), we found 41 patients (26.3%) with insulin resistance, among patients with genotype 3 (n = 37), we found 10 patients (27.0% ) with HOMA-IR >= 3. We found a positive association between body mass index greater than or equal to 25 kg/m2, presence of hepatic steatosis and presence of insulin resistance. Necroinflammatory activity and hepatic steatosis were independent factors associated with liver fibrosis. CONCLUSIONS: Given the prevalence and clinical implications of insulin resistance, further studies are needed to know the best approach for insulin resistant patients with chronic hepatitis C
|
5 |
Identificação de polimorfismos e mutações primárias de resistência aos inibidores de protease (NS3/NS4A) no vírus da hepatite C em pacientes com hepatite C crônica monoinfectados e coinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Characterization of NS3/NS4A polymorphisms and hepatitis C protease inhibitors resistance-associated mutations in hepatitis C virus monoinfected and human immunodeficiency virus coinfected patientsLisbôa Neto, Gaspar 12 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia em todo mundo. A coinfecção pelo vírus C (VHC) e o HIV não é incomum, pois ambos compartilham vias similares de transmissão. Recentemente, a terapêutica da hepatite C crônica foi radicalmente modificada com o advento das drogas antivirais de ação direta (DAAs), elevando as taxas de RVS mesmo na população coinfectada. O VHC é caracterizado pela sua alta taxa replicativa e por grande diversidade populacional. Substituições de ocorrência natural na protease viral associadas a resistência podem comprometer a terapêutica em alguns regimes baseados no uso de inibidores de protease (IPs). OBJETIVOS: Estimar a prevalência de polimorfismos e mutações de ocorrência natural associadas a resistência aos IPs em pacientes monoinfectados e coinfectados pelo VHC e HIV e identificar fatores clínicos e virológicos associados a presença de tais substituições. MATERIAIS E MÉTODOS: Dados epidemiológicos e clínicos foram obtidos de 247 pacientes (135 monoinfectados e 112 coinfectados pelo VHC e HIV). VHC RNA foi extraído do plasma dos indivíduos participantes e um fragmento de 765 pares de base da região NS3 foi amplificado e sequenciado por metodologia populacional (técnica de Sanger). O estadiamento da fibrose hepática foi realizado pelo escore não invasivo FIB- 4. RESULTADOS: 54 indivíduos (21,9%) apresentaram pelo menos uma substituição na região NS3/NS4A do VHC. Somente 14 pacientes (5,7%) apresentaram pelo menos uma mutação de resistência aos IPs (T54S, V55A ou Q80R). A Q80K não foi identificada em nenhuma das amostras. Não houve diferença entre monoinfectados e coinfectados quanto à ocorrência de polimorfismos ou mutações associadas a resistência. As variáveis independentemente associadas com substituições na região da protease foram infecção pelo VHC genótipo 1b, bilirrubinas totais > 1,5 vezes o LSN e níveis de albumina < 3,5 g/dL. Fibrose hepática avançada (FIB-4 > 3.25) não esteve associada a presença de substituições. A análise de diversidade nucleotídica na protease viral revelou maior heterogeneidade do VHC genótipo 1b em relação ao 1a. Contudo, a análise de pressão seletiva não demonstrou maior variabilidade de quasiespécies no grupo de hepatopatia avançada, achado este compatível com uma sequência genômica relativamente conservada. CONCLUSÕES: As substituições na região NS3/NS4 do VHC consistiram majoritariamente por polimorfismos naturais sem impacto clínico num eventual tratamento que envolva o uso de IPs. A prevalência de substituições associadas a resistência foi baixa e compatível com os valores informados pela maioria dos estudos nacionais e internacionais. A coinfecção pelo HIV não parece elevar a frequência de substituições na protease do VHC. A região NS3 do genótipo 1b foi altamente variável em relação ao genótipo 1a, reforçando o conceito de possíveis diferenças geográficas em relação ao perfil genético deste vírus / INTRODUCTION: Chronic hepatitis C is a major cause of liver disease worldwide. Hepatitis C vírus (HCV) and HIV coinfection is not uncommon due to similar transmission routes. Recently developed direct-acting antivirals drugs (DAAs) have increased the rate of SVR even in coinfected patients. HCV has a high replication rate and a lack of proofreading activity, leading to a greatly diverse viral population. Baseline spontaneously occurring resistance substitutions in the protease region may impair the rate of success in some protease inhibitors (PI) based regimens. OBJECTIVE: to determine the prevalence of naturally occurring polymorphisms and resistance associated variants to HCV PIs in mono and coinfected HCV HIV patients and to evaluate potential associations between amino acid substitutions in protease domain and clinical / virological features of those patients. METHODS: Clinical and epidemiological data were retrieved from medical records of 247 subjects in Brazil (135 HCV monoinfected and 112 HIV HCV coinfected patients). HCV-RNA was extracted from plasma and a fragment of 765 base pairs from the NS3 region was amplified and sequenced with Sanger-based technology. Fibrosis staging was assessed by non invasive score (FIB-4). RESULTS: Overall, 54 patients (21.9%) had at least one amino acid substitution in the NS3 region; only 14 patients (5.7%) harboured at least one resistance mutation (T54S, V55A, Q80R). Q80K mutation was not found in any sample. There was no difference between monoinfected and coinfected patients regarding the frequency of natural polymorphisms and resistance mutations. Variables independently associated with amino acid substitution were HCV subtype 1b, total bilirubin level > 1.5 ULN and albumin level < 3.5 g/dL. Advanced liver fibrosis (FIB-4 > 3.25) was not related to NS3 polymorphisms nor resistance associated variants. Examination of HCV protease nucleotide diversity revealed greater heterogeneity in subtype 1b than subtype 1a. Analysis of selective pressure did not reveal a greater quasispecies variability in advanced liver fibrosis group, being such finding consistent with a relatively conserved gene in this setting. CONCLUSION: Baseline HCV NS3 amino acid substitutions depicted herein were considered mostly natural polymorphisms with no clinical impact in a PI based therapy. The prevalence of resistance-associated substitutions was low and compatible with values reported by most national and international studies. HIV coinfection was not associated with a greater frequency of such substitutions in the studied sample. The NS3 region of genotype 1b was highly variable in relation to genotype 1a, highlighting geographic differences concerning HCV genetic profile
|
6 |
Identificação de polimorfismos e mutações primárias de resistência aos inibidores de protease (NS3/NS4A) no vírus da hepatite C em pacientes com hepatite C crônica monoinfectados e coinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Characterization of NS3/NS4A polymorphisms and hepatitis C protease inhibitors resistance-associated mutations in hepatitis C virus monoinfected and human immunodeficiency virus coinfected patientsGaspar Lisbôa Neto 12 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia em todo mundo. A coinfecção pelo vírus C (VHC) e o HIV não é incomum, pois ambos compartilham vias similares de transmissão. Recentemente, a terapêutica da hepatite C crônica foi radicalmente modificada com o advento das drogas antivirais de ação direta (DAAs), elevando as taxas de RVS mesmo na população coinfectada. O VHC é caracterizado pela sua alta taxa replicativa e por grande diversidade populacional. Substituições de ocorrência natural na protease viral associadas a resistência podem comprometer a terapêutica em alguns regimes baseados no uso de inibidores de protease (IPs). OBJETIVOS: Estimar a prevalência de polimorfismos e mutações de ocorrência natural associadas a resistência aos IPs em pacientes monoinfectados e coinfectados pelo VHC e HIV e identificar fatores clínicos e virológicos associados a presença de tais substituições. MATERIAIS E MÉTODOS: Dados epidemiológicos e clínicos foram obtidos de 247 pacientes (135 monoinfectados e 112 coinfectados pelo VHC e HIV). VHC RNA foi extraído do plasma dos indivíduos participantes e um fragmento de 765 pares de base da região NS3 foi amplificado e sequenciado por metodologia populacional (técnica de Sanger). O estadiamento da fibrose hepática foi realizado pelo escore não invasivo FIB- 4. RESULTADOS: 54 indivíduos (21,9%) apresentaram pelo menos uma substituição na região NS3/NS4A do VHC. Somente 14 pacientes (5,7%) apresentaram pelo menos uma mutação de resistência aos IPs (T54S, V55A ou Q80R). A Q80K não foi identificada em nenhuma das amostras. Não houve diferença entre monoinfectados e coinfectados quanto à ocorrência de polimorfismos ou mutações associadas a resistência. As variáveis independentemente associadas com substituições na região da protease foram infecção pelo VHC genótipo 1b, bilirrubinas totais > 1,5 vezes o LSN e níveis de albumina < 3,5 g/dL. Fibrose hepática avançada (FIB-4 > 3.25) não esteve associada a presença de substituições. A análise de diversidade nucleotídica na protease viral revelou maior heterogeneidade do VHC genótipo 1b em relação ao 1a. Contudo, a análise de pressão seletiva não demonstrou maior variabilidade de quasiespécies no grupo de hepatopatia avançada, achado este compatível com uma sequência genômica relativamente conservada. CONCLUSÕES: As substituições na região NS3/NS4 do VHC consistiram majoritariamente por polimorfismos naturais sem impacto clínico num eventual tratamento que envolva o uso de IPs. A prevalência de substituições associadas a resistência foi baixa e compatível com os valores informados pela maioria dos estudos nacionais e internacionais. A coinfecção pelo HIV não parece elevar a frequência de substituições na protease do VHC. A região NS3 do genótipo 1b foi altamente variável em relação ao genótipo 1a, reforçando o conceito de possíveis diferenças geográficas em relação ao perfil genético deste vírus / INTRODUCTION: Chronic hepatitis C is a major cause of liver disease worldwide. Hepatitis C vírus (HCV) and HIV coinfection is not uncommon due to similar transmission routes. Recently developed direct-acting antivirals drugs (DAAs) have increased the rate of SVR even in coinfected patients. HCV has a high replication rate and a lack of proofreading activity, leading to a greatly diverse viral population. Baseline spontaneously occurring resistance substitutions in the protease region may impair the rate of success in some protease inhibitors (PI) based regimens. OBJECTIVE: to determine the prevalence of naturally occurring polymorphisms and resistance associated variants to HCV PIs in mono and coinfected HCV HIV patients and to evaluate potential associations between amino acid substitutions in protease domain and clinical / virological features of those patients. METHODS: Clinical and epidemiological data were retrieved from medical records of 247 subjects in Brazil (135 HCV monoinfected and 112 HIV HCV coinfected patients). HCV-RNA was extracted from plasma and a fragment of 765 base pairs from the NS3 region was amplified and sequenced with Sanger-based technology. Fibrosis staging was assessed by non invasive score (FIB-4). RESULTS: Overall, 54 patients (21.9%) had at least one amino acid substitution in the NS3 region; only 14 patients (5.7%) harboured at least one resistance mutation (T54S, V55A, Q80R). Q80K mutation was not found in any sample. There was no difference between monoinfected and coinfected patients regarding the frequency of natural polymorphisms and resistance mutations. Variables independently associated with amino acid substitution were HCV subtype 1b, total bilirubin level > 1.5 ULN and albumin level < 3.5 g/dL. Advanced liver fibrosis (FIB-4 > 3.25) was not related to NS3 polymorphisms nor resistance associated variants. Examination of HCV protease nucleotide diversity revealed greater heterogeneity in subtype 1b than subtype 1a. Analysis of selective pressure did not reveal a greater quasispecies variability in advanced liver fibrosis group, being such finding consistent with a relatively conserved gene in this setting. CONCLUSION: Baseline HCV NS3 amino acid substitutions depicted herein were considered mostly natural polymorphisms with no clinical impact in a PI based therapy. The prevalence of resistance-associated substitutions was low and compatible with values reported by most national and international studies. HIV coinfection was not associated with a greater frequency of such substitutions in the studied sample. The NS3 region of genotype 1b was highly variable in relation to genotype 1a, highlighting geographic differences concerning HCV genetic profile
|
7 |
Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CNakamura, Andréa Aparecida Siqueira 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
|
8 |
Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CAndréa Aparecida Siqueira Nakamura 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
|
Page generated in 0.0765 seconds