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Estudo do mecanismo da prostaglandina A2 na inibição da HMG-CoA redutase em células relacionadas ao processo aterogênico

Marques, Cláudia Vieira January 2012 (has links)
A homeostase intracelular do colesterol é mantida, em células de mamíferos, por meio de uma série de mecanismos, porém pode haver uma ruptura deste balanço intracelular podendo levar ao desenvolvimento de doenças, como a lesão aterosclerótica que hoje em dia está acometendo grande parte da população mundial. A enzima HMG-CoA redutase, que possui cisteínas reativas em sua estrutura, pode ser alvo de estudos sobre o bloqueio do processo aterosclerótico, por meio de prostaglandinas da família das ciclopentenônicas (CP-PGs), particularmente a prostaglandina A2 (PGA2), que desviam completamente a síntese de novo de colesterol no sentido da síntese de fosfolípides em macrófagos/foam cells e outras preparações de macrófagos inflamatórios. Dessa forma o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da PGA2 sobre a HMG-CoA redutase, em tipos celulares relacionados ao processo aterogênico, demonstrando seu mecanismo de ação por ligação covalente a cisteínas reativas desta enzima. Utilizaram-se macrófagos U937 que foram incubados ou não com LDL oxidada, tornando-se-os foam cells. As células foram tratadas com dose não tóxica (1 μM) de PGA2 ou com mistura controle por um período de 24 h. Outros grupos de macrófagos U937 e foam cells foram tratados com PGA2 biotinilada (com ou sem ditiotreitol, DTT 10 mM) na presença ou ausência de PGA2 (10 μM e 20 μM), por 2 h e 6 h. Foi feito também um estudo da atividade da HMG-CoA, através de kit específico e curvas de crescimentos celular em resposta PGA2. Nossos resultados mostraram aumento na imunodetecção de HMG-CoA redutase em macrófagos, quando tratados com LDL oxidada e tratados com PGA2 biotinilada por 2 h e 6 h, sendo que o tratamento com DTT produziu uma dramática redução na incorporação da mesma à enzima. A PGA2 foi capaz de reduzir a atividade da HMG-CoA em até 86,4% nas doses utilizadas. Macrófagos e foam cells tratados com PGA2 (1 μM) tiveram um aumento na proliferação celular quando comparados com aqueles que não receberam tratamento ou que foram tratadas com doses mais altas da PGA2. Nossos achados contribuem para esclarecer o mecanismo pelo qual ocorre a ação da PGA2 na reversão do processo aterosclerótico via inibição da enzima HMG-CoA redutase via ligação covalente nas cisteínas reativas desta enzima. / The intracellular cholesterol homeostasis is maintained in mammalian cells by a variety of mechanisms, although there may be intracellular breakdown of this balance that can lead to the development of diseases such as atherosclerotic lesions that are nowadays mostly affecting the population worldwide. The enzyme HMG-CoA reductase, which has critical reactive cysteines in its structure, may be target anti-atherosclerotic treatments , once cyclopentenonic prostaglandins (CP-PGs), particularly prostaglandin A2 (PGA2), which completely diverts de novo synthesis of cholesterol toward the direction of phospholipid synthesis in macrophages/foam cells in macrophage/foam cells and other inflammatory macrophage preparations. Thus the objective of this study was to investigate the effect of PGA2 on the HMG-CoA reductase in cell types related to the atherogenic process, demonstrating its mechanism of action by covalent binding to reactive cysteines of this enzyme. Macrophages U937 were used were incubated or not with LDL oxidized, making-up the foam cells. Cells were treated with non-toxic dose of PGA2 (1 μM) or with a mixture control for a period of 24 h. Other groups and U937 macrophage foam cells were treated with biotinylated PGA2 (with or without dithiothreitol, DTT, 10 mM) in the presence or absence of PGA2 (10 mM and 20 mM) for 2 h and 6 h. Was also made a study of the activity of HMG-CoA through kit specific and cell growth curves in response to PGA2. Our results showed the increase in immunodetection of HMG-CoA reductase into macrophages, when treated with LDL oxidized and treated with biotinylated PGA2 for 2 h and 6 h, and the DTT treatment produced a dramatic reduction the incorporation of the same enzyme. The PGA2 was able to reduce the activity of HMG-CoA to 86.4% at the doses used. Macrophages and foam cells treated with PGA2 (1 mM) had an increase in cell proliferation compared with those receiving no treatment or were treated with higher doses of PGA2. Our findings help to clarify the mechanism by which the action occurs in the PGA2 reversal of atherosclerosis by inhibiting the enzyme HMG-CoA reductase by way of covalent bond in the reactive cysteines of this enzyme.
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Estudo do mecanismo da prostaglandina A2 na inibição da HMG-CoA redutase em células relacionadas ao processo aterogênico

Marques, Cláudia Vieira January 2012 (has links)
A homeostase intracelular do colesterol é mantida, em células de mamíferos, por meio de uma série de mecanismos, porém pode haver uma ruptura deste balanço intracelular podendo levar ao desenvolvimento de doenças, como a lesão aterosclerótica que hoje em dia está acometendo grande parte da população mundial. A enzima HMG-CoA redutase, que possui cisteínas reativas em sua estrutura, pode ser alvo de estudos sobre o bloqueio do processo aterosclerótico, por meio de prostaglandinas da família das ciclopentenônicas (CP-PGs), particularmente a prostaglandina A2 (PGA2), que desviam completamente a síntese de novo de colesterol no sentido da síntese de fosfolípides em macrófagos/foam cells e outras preparações de macrófagos inflamatórios. Dessa forma o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da PGA2 sobre a HMG-CoA redutase, em tipos celulares relacionados ao processo aterogênico, demonstrando seu mecanismo de ação por ligação covalente a cisteínas reativas desta enzima. Utilizaram-se macrófagos U937 que foram incubados ou não com LDL oxidada, tornando-se-os foam cells. As células foram tratadas com dose não tóxica (1 μM) de PGA2 ou com mistura controle por um período de 24 h. Outros grupos de macrófagos U937 e foam cells foram tratados com PGA2 biotinilada (com ou sem ditiotreitol, DTT 10 mM) na presença ou ausência de PGA2 (10 μM e 20 μM), por 2 h e 6 h. Foi feito também um estudo da atividade da HMG-CoA, através de kit específico e curvas de crescimentos celular em resposta PGA2. Nossos resultados mostraram aumento na imunodetecção de HMG-CoA redutase em macrófagos, quando tratados com LDL oxidada e tratados com PGA2 biotinilada por 2 h e 6 h, sendo que o tratamento com DTT produziu uma dramática redução na incorporação da mesma à enzima. A PGA2 foi capaz de reduzir a atividade da HMG-CoA em até 86,4% nas doses utilizadas. Macrófagos e foam cells tratados com PGA2 (1 μM) tiveram um aumento na proliferação celular quando comparados com aqueles que não receberam tratamento ou que foram tratadas com doses mais altas da PGA2. Nossos achados contribuem para esclarecer o mecanismo pelo qual ocorre a ação da PGA2 na reversão do processo aterosclerótico via inibição da enzima HMG-CoA redutase via ligação covalente nas cisteínas reativas desta enzima. / The intracellular cholesterol homeostasis is maintained in mammalian cells by a variety of mechanisms, although there may be intracellular breakdown of this balance that can lead to the development of diseases such as atherosclerotic lesions that are nowadays mostly affecting the population worldwide. The enzyme HMG-CoA reductase, which has critical reactive cysteines in its structure, may be target anti-atherosclerotic treatments , once cyclopentenonic prostaglandins (CP-PGs), particularly prostaglandin A2 (PGA2), which completely diverts de novo synthesis of cholesterol toward the direction of phospholipid synthesis in macrophages/foam cells in macrophage/foam cells and other inflammatory macrophage preparations. Thus the objective of this study was to investigate the effect of PGA2 on the HMG-CoA reductase in cell types related to the atherogenic process, demonstrating its mechanism of action by covalent binding to reactive cysteines of this enzyme. Macrophages U937 were used were incubated or not with LDL oxidized, making-up the foam cells. Cells were treated with non-toxic dose of PGA2 (1 μM) or with a mixture control for a period of 24 h. Other groups and U937 macrophage foam cells were treated with biotinylated PGA2 (with or without dithiothreitol, DTT, 10 mM) in the presence or absence of PGA2 (10 mM and 20 mM) for 2 h and 6 h. Was also made a study of the activity of HMG-CoA through kit specific and cell growth curves in response to PGA2. Our results showed the increase in immunodetection of HMG-CoA reductase into macrophages, when treated with LDL oxidized and treated with biotinylated PGA2 for 2 h and 6 h, and the DTT treatment produced a dramatic reduction the incorporation of the same enzyme. The PGA2 was able to reduce the activity of HMG-CoA to 86.4% at the doses used. Macrophages and foam cells treated with PGA2 (1 mM) had an increase in cell proliferation compared with those receiving no treatment or were treated with higher doses of PGA2. Our findings help to clarify the mechanism by which the action occurs in the PGA2 reversal of atherosclerosis by inhibiting the enzyme HMG-CoA reductase by way of covalent bond in the reactive cysteines of this enzyme.
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Estudo do mecanismo da prostaglandina A2 na inibição da HMG-CoA redutase em células relacionadas ao processo aterogênico

Marques, Cláudia Vieira January 2012 (has links)
A homeostase intracelular do colesterol é mantida, em células de mamíferos, por meio de uma série de mecanismos, porém pode haver uma ruptura deste balanço intracelular podendo levar ao desenvolvimento de doenças, como a lesão aterosclerótica que hoje em dia está acometendo grande parte da população mundial. A enzima HMG-CoA redutase, que possui cisteínas reativas em sua estrutura, pode ser alvo de estudos sobre o bloqueio do processo aterosclerótico, por meio de prostaglandinas da família das ciclopentenônicas (CP-PGs), particularmente a prostaglandina A2 (PGA2), que desviam completamente a síntese de novo de colesterol no sentido da síntese de fosfolípides em macrófagos/foam cells e outras preparações de macrófagos inflamatórios. Dessa forma o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da PGA2 sobre a HMG-CoA redutase, em tipos celulares relacionados ao processo aterogênico, demonstrando seu mecanismo de ação por ligação covalente a cisteínas reativas desta enzima. Utilizaram-se macrófagos U937 que foram incubados ou não com LDL oxidada, tornando-se-os foam cells. As células foram tratadas com dose não tóxica (1 μM) de PGA2 ou com mistura controle por um período de 24 h. Outros grupos de macrófagos U937 e foam cells foram tratados com PGA2 biotinilada (com ou sem ditiotreitol, DTT 10 mM) na presença ou ausência de PGA2 (10 μM e 20 μM), por 2 h e 6 h. Foi feito também um estudo da atividade da HMG-CoA, através de kit específico e curvas de crescimentos celular em resposta PGA2. Nossos resultados mostraram aumento na imunodetecção de HMG-CoA redutase em macrófagos, quando tratados com LDL oxidada e tratados com PGA2 biotinilada por 2 h e 6 h, sendo que o tratamento com DTT produziu uma dramática redução na incorporação da mesma à enzima. A PGA2 foi capaz de reduzir a atividade da HMG-CoA em até 86,4% nas doses utilizadas. Macrófagos e foam cells tratados com PGA2 (1 μM) tiveram um aumento na proliferação celular quando comparados com aqueles que não receberam tratamento ou que foram tratadas com doses mais altas da PGA2. Nossos achados contribuem para esclarecer o mecanismo pelo qual ocorre a ação da PGA2 na reversão do processo aterosclerótico via inibição da enzima HMG-CoA redutase via ligação covalente nas cisteínas reativas desta enzima. / The intracellular cholesterol homeostasis is maintained in mammalian cells by a variety of mechanisms, although there may be intracellular breakdown of this balance that can lead to the development of diseases such as atherosclerotic lesions that are nowadays mostly affecting the population worldwide. The enzyme HMG-CoA reductase, which has critical reactive cysteines in its structure, may be target anti-atherosclerotic treatments , once cyclopentenonic prostaglandins (CP-PGs), particularly prostaglandin A2 (PGA2), which completely diverts de novo synthesis of cholesterol toward the direction of phospholipid synthesis in macrophages/foam cells in macrophage/foam cells and other inflammatory macrophage preparations. Thus the objective of this study was to investigate the effect of PGA2 on the HMG-CoA reductase in cell types related to the atherogenic process, demonstrating its mechanism of action by covalent binding to reactive cysteines of this enzyme. Macrophages U937 were used were incubated or not with LDL oxidized, making-up the foam cells. Cells were treated with non-toxic dose of PGA2 (1 μM) or with a mixture control for a period of 24 h. Other groups and U937 macrophage foam cells were treated with biotinylated PGA2 (with or without dithiothreitol, DTT, 10 mM) in the presence or absence of PGA2 (10 mM and 20 mM) for 2 h and 6 h. Was also made a study of the activity of HMG-CoA through kit specific and cell growth curves in response to PGA2. Our results showed the increase in immunodetection of HMG-CoA reductase into macrophages, when treated with LDL oxidized and treated with biotinylated PGA2 for 2 h and 6 h, and the DTT treatment produced a dramatic reduction the incorporation of the same enzyme. The PGA2 was able to reduce the activity of HMG-CoA to 86.4% at the doses used. Macrophages and foam cells treated with PGA2 (1 mM) had an increase in cell proliferation compared with those receiving no treatment or were treated with higher doses of PGA2. Our findings help to clarify the mechanism by which the action occurs in the PGA2 reversal of atherosclerosis by inhibiting the enzyme HMG-CoA reductase by way of covalent bond in the reactive cysteines of this enzyme.
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Investigação do efeito neuroprotetor da atorvastatina em um modelo in vitro de toxicidade induzida pelo peptídeo β-amiloide

Silva, Thaline da January 2012 (has links)
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa relacionada à idade, que se caracterizada pela perda progressiva da memória, pela incapacidade de realizar atividades do cotidiano e alterações de personalidade. Esta doença é caracterizada histopatologicamente pela presença de placas senis e dos emaranhados neurofibrilares e também pela perda sináptica e morte neuronal. Além disso, já está bem estabelecido que a neuroinflamação é uma característica proeminente do cérebro de pacientes com doença de Alzheimer, no qual respostas inflamatórias desempenham um papel significativo na progressão da doença. Infelizmente, os fármacos utilizados no tratamento desta doença são limitados a inibidores da acetilcolinesterase que não têm impacto na patogênese da doença. As estatinas, que pertencem à classe de drogas redutoras de colesterol, têm sido propostas como novos agentes úteis na terapia da doença de Alzheimer devido às suas propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Neste estudo, avaliamos o efeito neuroprotetor da atorvastatina, um inibidor da HMG-CoA redutase contra a toxicidade induzida pelo peptídeo Aβ25-35 em culturas organotípicas de hipocampo de ratos. As culturas foram tratadas com 2,5 uM ou 5μM de atorvastatina e então expostas a 25μM do peptídeo Aβ25-35 durante 48h. Também foi investigado o envolvimento da via de sinalização PI3K, as respostas oxidativas, a ativação astroglial, e os níveis de sinaptofisina (marcador pré-sináptico) e de citocinas. O tratamento com atorvastatina impediu a lesão celular induzida pela exposição ao Aβ25-35, reduziu as respostas inflamatórias e oxidativa e aumentou o imunoconteúdo de sinaptofisina. Além disso, a atorvastatina preveniu significativamente a ativação da GSK-3β, a ativação astroglial e o aumento nos níveis de TNF-α e IL-6. Tomados em conjunto, estas observações sugerem que a atorvastatina pode proporcionar uma eficaz ação neuroprotetora contra a neurotoxicidade induzida pelo Aβ através da ativação da via de sinalização PI3K/AKT e atenuação das respostas oxidativas e neuroinflamatórias, podendo ser uma potencial terapia a ser usada na DA. / Alzheimer’s disease is an age-related neurodegenerative disorder characterized by progressive memory loss, inability to perform the activities of daily living and personality changes. AD is characterized histopathologically by the presence of senile plaques, neurofibrillary tangles, synapse loss and neuronal death. Moreover, it is now recognized that neuroinflammation is a proeminent feature of Alzheimer’s disease brain, with inflammatory responses playing a significant role in modulating disease progression. Unfortunately, drugs effective for this disease are limited to acetylcholinesterase inhibitors that do not impact disease pathogenesis. Statins, which belong to the class of cholesterol-reducing drugs, were proposed as novel agents useful in AD therapy due the neuroprotective and anti-inflammatory properties that they have. In this study, we evaluated the neuroprotective effect of atorvastatin, a HMG-CoA reductase inhibitor, against Aβ25-35 peptide induced toxicity in organotypic hippocampal slice cultures. The cultures were treated with 2.5μM or 5μM of atorvastatin and then exposed to 25μM of Aβ25-35 for 48h. We also investigated the involvement of PI3K signaling pathway, oxidative responses, astroglial activation, and synaptophysin (pre-synaptic marker) and cytokines levels on the atorvastatin protection against β-amyloid-induced toxicity. Atorvastatin treatment prevented the cell damage induced by the exposure to peptide Aβ25-35, reduced inflammatory and oxidative responses and increased the immunocontent of synaptophysin. In addition, atorvastatin significantly prevented the activation of GSK-3β, the astroglial activation and the β-amyloid-induced increase in TNF- and IL-6 levels. Taken together, these observations suggest that atorvastatin may provide an effective neuroprotective action against neurotoxicity induced by Aβ through the activation of the PI3K/AKT signaling pathway and attenuation of oxidative responses and neuroinflammation, and could be a potencial drug used on Alzheimer disease.
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Uso prévio de estatina no infarto agudo do miocárdio experimental em ratos : análise de estresse oxidativo 48h pós-insulto associado a parâmetros ecocardiográficos

Dall Alba, Rafael January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Investigação do efeito neuroprotetor da atorvastatina em um modelo in vitro de toxicidade induzida pelo peptídeo β-amiloide

Silva, Thaline da January 2012 (has links)
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa relacionada à idade, que se caracterizada pela perda progressiva da memória, pela incapacidade de realizar atividades do cotidiano e alterações de personalidade. Esta doença é caracterizada histopatologicamente pela presença de placas senis e dos emaranhados neurofibrilares e também pela perda sináptica e morte neuronal. Além disso, já está bem estabelecido que a neuroinflamação é uma característica proeminente do cérebro de pacientes com doença de Alzheimer, no qual respostas inflamatórias desempenham um papel significativo na progressão da doença. Infelizmente, os fármacos utilizados no tratamento desta doença são limitados a inibidores da acetilcolinesterase que não têm impacto na patogênese da doença. As estatinas, que pertencem à classe de drogas redutoras de colesterol, têm sido propostas como novos agentes úteis na terapia da doença de Alzheimer devido às suas propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Neste estudo, avaliamos o efeito neuroprotetor da atorvastatina, um inibidor da HMG-CoA redutase contra a toxicidade induzida pelo peptídeo Aβ25-35 em culturas organotípicas de hipocampo de ratos. As culturas foram tratadas com 2,5 uM ou 5μM de atorvastatina e então expostas a 25μM do peptídeo Aβ25-35 durante 48h. Também foi investigado o envolvimento da via de sinalização PI3K, as respostas oxidativas, a ativação astroglial, e os níveis de sinaptofisina (marcador pré-sináptico) e de citocinas. O tratamento com atorvastatina impediu a lesão celular induzida pela exposição ao Aβ25-35, reduziu as respostas inflamatórias e oxidativa e aumentou o imunoconteúdo de sinaptofisina. Além disso, a atorvastatina preveniu significativamente a ativação da GSK-3β, a ativação astroglial e o aumento nos níveis de TNF-α e IL-6. Tomados em conjunto, estas observações sugerem que a atorvastatina pode proporcionar uma eficaz ação neuroprotetora contra a neurotoxicidade induzida pelo Aβ através da ativação da via de sinalização PI3K/AKT e atenuação das respostas oxidativas e neuroinflamatórias, podendo ser uma potencial terapia a ser usada na DA. / Alzheimer’s disease is an age-related neurodegenerative disorder characterized by progressive memory loss, inability to perform the activities of daily living and personality changes. AD is characterized histopathologically by the presence of senile plaques, neurofibrillary tangles, synapse loss and neuronal death. Moreover, it is now recognized that neuroinflammation is a proeminent feature of Alzheimer’s disease brain, with inflammatory responses playing a significant role in modulating disease progression. Unfortunately, drugs effective for this disease are limited to acetylcholinesterase inhibitors that do not impact disease pathogenesis. Statins, which belong to the class of cholesterol-reducing drugs, were proposed as novel agents useful in AD therapy due the neuroprotective and anti-inflammatory properties that they have. In this study, we evaluated the neuroprotective effect of atorvastatin, a HMG-CoA reductase inhibitor, against Aβ25-35 peptide induced toxicity in organotypic hippocampal slice cultures. The cultures were treated with 2.5μM or 5μM of atorvastatin and then exposed to 25μM of Aβ25-35 for 48h. We also investigated the involvement of PI3K signaling pathway, oxidative responses, astroglial activation, and synaptophysin (pre-synaptic marker) and cytokines levels on the atorvastatin protection against β-amyloid-induced toxicity. Atorvastatin treatment prevented the cell damage induced by the exposure to peptide Aβ25-35, reduced inflammatory and oxidative responses and increased the immunocontent of synaptophysin. In addition, atorvastatin significantly prevented the activation of GSK-3β, the astroglial activation and the β-amyloid-induced increase in TNF- and IL-6 levels. Taken together, these observations suggest that atorvastatin may provide an effective neuroprotective action against neurotoxicity induced by Aβ through the activation of the PI3K/AKT signaling pathway and attenuation of oxidative responses and neuroinflammation, and could be a potencial drug used on Alzheimer disease.
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Uso prévio de estatina no infarto agudo do miocárdio experimental em ratos : análise de estresse oxidativo 48h pós-insulto associado a parâmetros ecocardiográficos

Dall Alba, Rafael January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Investigação do efeito neuroprotetor da atorvastatina em um modelo in vitro de toxicidade induzida pelo peptídeo β-amiloide

Silva, Thaline da January 2012 (has links)
A Doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa relacionada à idade, que se caracterizada pela perda progressiva da memória, pela incapacidade de realizar atividades do cotidiano e alterações de personalidade. Esta doença é caracterizada histopatologicamente pela presença de placas senis e dos emaranhados neurofibrilares e também pela perda sináptica e morte neuronal. Além disso, já está bem estabelecido que a neuroinflamação é uma característica proeminente do cérebro de pacientes com doença de Alzheimer, no qual respostas inflamatórias desempenham um papel significativo na progressão da doença. Infelizmente, os fármacos utilizados no tratamento desta doença são limitados a inibidores da acetilcolinesterase que não têm impacto na patogênese da doença. As estatinas, que pertencem à classe de drogas redutoras de colesterol, têm sido propostas como novos agentes úteis na terapia da doença de Alzheimer devido às suas propriedades neuroprotetoras e anti-inflamatórias. Neste estudo, avaliamos o efeito neuroprotetor da atorvastatina, um inibidor da HMG-CoA redutase contra a toxicidade induzida pelo peptídeo Aβ25-35 em culturas organotípicas de hipocampo de ratos. As culturas foram tratadas com 2,5 uM ou 5μM de atorvastatina e então expostas a 25μM do peptídeo Aβ25-35 durante 48h. Também foi investigado o envolvimento da via de sinalização PI3K, as respostas oxidativas, a ativação astroglial, e os níveis de sinaptofisina (marcador pré-sináptico) e de citocinas. O tratamento com atorvastatina impediu a lesão celular induzida pela exposição ao Aβ25-35, reduziu as respostas inflamatórias e oxidativa e aumentou o imunoconteúdo de sinaptofisina. Além disso, a atorvastatina preveniu significativamente a ativação da GSK-3β, a ativação astroglial e o aumento nos níveis de TNF-α e IL-6. Tomados em conjunto, estas observações sugerem que a atorvastatina pode proporcionar uma eficaz ação neuroprotetora contra a neurotoxicidade induzida pelo Aβ através da ativação da via de sinalização PI3K/AKT e atenuação das respostas oxidativas e neuroinflamatórias, podendo ser uma potencial terapia a ser usada na DA. / Alzheimer’s disease is an age-related neurodegenerative disorder characterized by progressive memory loss, inability to perform the activities of daily living and personality changes. AD is characterized histopathologically by the presence of senile plaques, neurofibrillary tangles, synapse loss and neuronal death. Moreover, it is now recognized that neuroinflammation is a proeminent feature of Alzheimer’s disease brain, with inflammatory responses playing a significant role in modulating disease progression. Unfortunately, drugs effective for this disease are limited to acetylcholinesterase inhibitors that do not impact disease pathogenesis. Statins, which belong to the class of cholesterol-reducing drugs, were proposed as novel agents useful in AD therapy due the neuroprotective and anti-inflammatory properties that they have. In this study, we evaluated the neuroprotective effect of atorvastatin, a HMG-CoA reductase inhibitor, against Aβ25-35 peptide induced toxicity in organotypic hippocampal slice cultures. The cultures were treated with 2.5μM or 5μM of atorvastatin and then exposed to 25μM of Aβ25-35 for 48h. We also investigated the involvement of PI3K signaling pathway, oxidative responses, astroglial activation, and synaptophysin (pre-synaptic marker) and cytokines levels on the atorvastatin protection against β-amyloid-induced toxicity. Atorvastatin treatment prevented the cell damage induced by the exposure to peptide Aβ25-35, reduced inflammatory and oxidative responses and increased the immunocontent of synaptophysin. In addition, atorvastatin significantly prevented the activation of GSK-3β, the astroglial activation and the β-amyloid-induced increase in TNF- and IL-6 levels. Taken together, these observations suggest that atorvastatin may provide an effective neuroprotective action against neurotoxicity induced by Aβ through the activation of the PI3K/AKT signaling pathway and attenuation of oxidative responses and neuroinflammation, and could be a potencial drug used on Alzheimer disease.
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Uso prévio de estatina no infarto agudo do miocárdio experimental em ratos : análise de estresse oxidativo 48h pós-insulto associado a parâmetros ecocardiográficos

Dall Alba, Rafael January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Análise econômica e da Influência sobre a morbimortalidade cardiovascular de estatinas e fibratos utilizados no tratamento de portadores de dislipidemia em Ribeirão Preto-SP / Economic analysis and influence on cardiovascular morbimortality of statins and fibrates used to treat patients with dyslipidemia in Ribeirao Preto-SP.

Marsola, Ana Paula Zambuzi Cardoso 12 November 2010 (has links)
As dislipidemias são importantes fatores de risco para desenvolvimento de Doenças Cardiovasculares (DCV) comprovado através de grandes estudos observacionais. Estudos demonstraram que a prescrição regular de hipolipemiantes (estatinas e fibratos) pode reduzir a ocorrência de eventos cardiovasculares e diminuir a mortalidade. Objetivou-se realizar uma análise econômica e a influência de atorvastatina, sinvastatina, bezafibrato e ciprofibrato sobre a morbimortalidade cardiovascular em indivíduos que fizeram uso destes medicamentos em 2007 dispensados no Programa de Medicamentos Excepcionais do Ministério da Saúde distribuídos pela Farmácia Ambulatorial do Hospital das Clínicas da FMRP-USP. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e de caráter transversal. A casuística foi composta por 332 (31,11%) indivíduos sorteados aleatoriamente dentre 1067 pacientes (erro padrão de 5%), de ambos os sexos, encaminhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e consultórios particulares. Os indivíduos selecionados foram submetidos a uma entrevista e seus prontuários médicos analisados. Dos 310 pacientes entrevistados, 157 (51%) eram do sexo masculino. A faixa etária variou de 15 a 63 anos (X= 62,0 ± 12,23). Constatou-se 5 óbitos em 2007, sendo 100% do sexo masculino, com idade variando de 57 a 74 anos (X= 68,2 ± 6,95). 227 (73,22%) pacientes fizeram uso de estatinas, 54 (17,42%) de fibratos e 31 (10%) controles (sem uso de medicamentos). De 246 (79,35%) indivíduos analisados, a média do índice de massa corpórea (IMC) foi >28,7 Kg/m2; 121 (39%) pacientes fizeram uso de sinvastatina, 104 (34%) atorvastatina, 25 (8%) ciprofibrato, 29 (9%) bezafibrato. O perfil lipídico apresentou-se mais elevado no grupo atorvastatina e bezafibrato. Em relação aos eventos e/ou procedimentos, houve um total de 253. 132 (52,17%) pacientes apresentaram aterosclerose documentada, 60 (23,71%), angina pectoris, 28 (11,47%) insuficiência cardíaca, 6 (2,44%) infarto agudo do miocárdio, 6 (2,44%) aneurisma arterial e 4 (1,62%) acidente vascular encefálico. Quanto aos procedimentos, constatou-se a realização de 11 cateterismos cardíacos e 7 angioplastias. Quanto à análise econômica, o tratamento do grupo atorvastatina apresentou o maior custo (R$994,69 paciente/ano), já no grupo da sinvastatina (R$337,61 paciente/ano) houve maiores gastos com exames laboratoriais e complementares. Entre o grupo dos fibratos não houve diferenças importantes com relação ao custo do tratamento. Conclui-se que entre os indivíduos estudados, prevaleceu a população idosa, maior número de óbitos no sexo masculino; houve a prevalência de sobrepeso/obesidade (IMC > 25 kg/m2); aterosclerose documentada e angina pectoris foram os eventos cardiovasculares predominantes e o cateterismo cardíaco o procedimento mais realizado. O tratamento com atorvastatina foi o mais oneroso, entretanto, seus pacientes apresentaram menor ocorrência de eventos e procedimentos cardiovasculares, além do menor custo com exames laboratoriais. / Dyslipidemias are a major risk factor for the development of cardiovascular diseases. Several studies have shown that regular prescribing of lipid-lowering drugs (statins and fibrates) can reduce cardiovascular events and decrease overall mortality. The objectives of this study were to perform a economic analysis and the influence of atorvastatin, simvastatin, bezafibrate or ciprofibrate on the cardiovascular morbimortality in individuals who used these drugs during the year of 2007, dispensed by the Outpatient Pharmacy of Clinical Hospital of FMRP-USP according to the Exceptional Medicines Program of Ministry of Health. This is an observational and descriptive study of transversal character. The sample was composed of 332 (31,11%) individuals, randomly selected among 1067 patients (standard error of 5%), of both sexes, living in Ribeirão Preto-SP conveyed by the Single System of Health (SUS) and private clinics. Individuals were submitted to an interview and had their medical records examined. Among the 310 patients interviewed, 157 (51%) were males with ages ranging from 15 to 63 years old (X= 62,0 ± 12,23). Five deaths were reported in 2007, and of those patients, 100% were males, with ages ranging from 57 to 74 years old (X= 68,2 ± 6,95). 227 (73,22%) patients were using statins, 54 (17,42%) fibrates and 31 (10%) controls (no use of drugs). The average of body mass index (BMI) of 246 (79,35%) patients evaluated was above 28,7 Kg/m2; 121 (39%) patients were using simvastatin, 104 (34%) atorvastatin, 25 (8%) ciprofibrate and 29 (9%) bezafibrate. The lipid profile was more elevated in atorvastatin and bezafibrate groups. A total of 253 events and/or procedures were found. 132 (52,17%) patients had atherosclerosis documented, 60 (23,71%) angina pectoris, 28 (11,47%) heart failure, 6 (2,44%) acute myocardial infarction, 6 (2,44%) arterial aneurysm, 4 (1,62%) vascular brain accident. Regarding the procedures, 11 cardiac catheterism and 7 angioplasties were verified. Regarding the economic analysis, atorvastatin treatment group showed to be the most expensive one (R$ 994,69 patient/year). For the simvastatin group (R$337,61 patient/year), there were increased costs for lab and complementary tests, while among the group of fibrates there were no substantial differences in the cost of treatments. It is concluded that among the evaluated individuals, there was a prevalence of elderly people, deaths of male patients and overweight (BMI > 25kg/m2). The presence of atherosclerosis and angina pectoris were the predominant cardiovascular events and the cardiac catheterism procedure was the most performed. Although treatment with atorvastatin was the most expensive, patients in that treatment had a lower incidence of cardiovascular events and procedures, and lower costs with lab and complementary tests.

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