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Exposição sistêmica de camundongos adultos a lipopolissacarídeo de Escherichia coli: influência do sexo nas alterações comportamentais e neuroquímicase efeito do tratamento com escitalopram e doxiciclina / Systemic exposure of adult mice to Escherichia coli lipopolysaccharide: influence of sex on behavioral changes and neurochemical effect of treatment with escitalopram and doxycycline

Mello, Bruna Stefânia Ferreira 26 October 2017 (has links)
MELLO, B. S. F. Exposição sistêmica de camundongos adultos a lipopolissacarídeo de Escherichia coli: influência do sexo nas alterações comportamentais e neuroquímicase efeito do tratamento com escitalopram e doxiciclina. 2017. 178 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Carolinda Oliveira (ppgmm@ufc.br) on 2017-11-07T18:20:39Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_bsfmello.pdf: 5236592 bytes, checksum: b8bfdb9aa1c62ea8fc3602609224fcb3 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-11-08T13:01:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_bsfmello.pdf: 5236592 bytes, checksum: b8bfdb9aa1c62ea8fc3602609224fcb3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T13:01:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_bsfmello.pdf: 5236592 bytes, checksum: b8bfdb9aa1c62ea8fc3602609224fcb3 (MD5) Previous issue date: 2017-10-26 / Depression is one of the most prevalent psychiatric disorders, having the main clinical symptoms anorexia, reduced locomotor activity, anhedonia and lack of concentration. There is evidence that immunoinflammatory changes underlie depression. In addition, sex is a relevant factor for the manifestation of depression symptoms, although more recent evidence points to a similar severity of depression in both sexes. The treatment of depression is ineffective due to the fact that existing medications do not act on the different pathophysiological mechanisms of this disorder. In this context, the combination of antidepressants with different mechanisms of action is a common practice in non-responders or partial responders to antidepressants. It is worth mentioning that antidepressant and antimicrobial drugs have shown anti-inflammatory properties. The objectives of the present study were: i) to investigate the influence of sex on behavioral and neuroinflammatory/ oxidative changes in the animal model of depression-induced symptoms induced by single exposure to the lipopolysaccharide immune challenge (LPS) of Escherichia coli; and ii) to evaluate male animals under repeated exposure to LPS, the therapeutic effects of doxycycline and escitalopram alone and in combination. To reach the proposed objectives, the present study was divided into two protocols. In the first protocol, the depression model was induced by systemic and single exposure of male and female Swiss mice to E. coli lipopolysaccharide (LPS - 0.5 mg/kg) and evaluation after 24 hours. In the second protocol, only male animals were submitted to repeated exposure of LPS for 10 days and after 5 days of exposure to LPS the animals received doxycycline or escitalopram alone or in combination. Inflammatory/oxidative alterations were evaluated, as well as in protective signaling pathways. Protocol 1 showed that only male animals presented behavioral-type depressive changes, such as increased immobility of forced swimming and decrease in the preference for sucrose. The females presented anxiogenic behavior in the high cross labyrinth. Both males and females presented neuroinflammatory and oxidative alterations. In protocol 2, doxycycline (DOXI - 10 mg/kg) or escitalopram (ESCI - 4 mg/kg) alone or in combination reversed the increase in immobility induced by repeated exposure to LPS. Levels of IL-1β and TNF-α increased after LPS exposure, while DOXI and ESCI reversed these levels. DOXI and ESCI reversed the increase in nitrate levels induced by LPS. Protein expression levels of the nuclear factor kappa B (NF-B) and the marker of the ionized calcium binding adapter molecule-1 (IBA-1) expressed in the activated microglia were increased in the group exposed to LPS being reverted by DOXI and ESCI, whereas phosphorylated glycogen synthase kinase-3 (GSK3β) and phosphorylated extracellular regulated kinase (ERK 1/2) levels were decreased in the LPS group and reversed after the treatment protocol. DOXI also increased the protein levels of total ERK 1/2 and the transcriptional factor of the binding protein to the cAMP response element (CREB). Based on the results of the present study, DOXI when administered alone activated more neuroprotective mechanisms compared to ESCI, such as increased brain levels of GSH and phosphorylated CREB, in addition to the combination of the two drugs having reduced levels of NF-kB and increased GSK3β phosphorylated. Therefore, it is suggested that DOXI may act as an antidepressant, presenting higher effects than those observed with escitalopram. / A depressão é um dos mais prevalentes transtornos psiquiátricos, tendo como principais sintomas clínicos a anorexia, a redução da atividade locomotora, a anedonia e a falta de concentração. Há evidências de que alterações imunoinflamatórias estão subjacentes à depressão. Além disso, o sexo é um fator relevante para a manifestação de sintomas da depressão, embora evidências mais recentes apontem para uma gravidade semelhante da depressão em ambos os sexos. O tratamento da depressão é pouco eficaz devido ao fato das medicações existentes não atuarem nos diversos mecanismos fisiopatológicos deste transtorno. Nesse contexto, a combinação de antidepressivos com diferentes mecanismos de ação é uma prática comum em não-respondedores ou respondedores parciais aos antidepressivos. Vale destacar que fármacos antidepressivos e antimicrobianos têm demonstrado propriedades anti-inflamatórias. Os objetivos do presente estudo foram: i) investigar a influência do sexo nas alterações comportamentais e neuroinflamatórias/oxidativas no modelo animal de sintomas tipo depressão induzido por exposição única ao desafio imune por lipopolissacarideo (LPS) de Escherichia coli e ii) avaliar em animais machos submetidos à exposição repetida ao LPS, os efeitos terapêuticos da doxiciclina e escitalopram sozinhos e em associação. Para atingir os objetivos propostos o presente estudo se dividiu em dois protocolos. No primeiro protocolo, o modelo de depressão foi induzido pela exposição sistêmica e única de camundongos Swiss machos e fêmeas ao lipopolissacarídeo de E. coli (LPS – 0,5 mg/kg) e avaliação após 24 horas. No segundo protocolo, apenas animais machos foram submetidos à exposição repetida de LPS por 10 dias sendo que após 5 dias de exposição ao LPS os animais receberam doxiciclina ou escitalopram sozinhos ou em associação. Foram avaliadas alterações inflamatórias/oxidativas, bem como em vias de sinalização protetoras. O protocolo 1 mostrou que apenas animais machos apresentaram alteraçōes comportamentais tipo-depressivo, como aumento de imobilidade do nado forçado e diminuição na preferência por sacarose. As fêmeas apresentaram comportamento ansiogênico no labirinto em cruz elevado. Tanto machos quanto fêmeas apresentaram alterações neuroinflamatórias e oxidativas. No protocolo 2, doxiciclina (DOXI - 10 mg/Kg) ou escitalopram (ESCI - 4 mg/kg) sozinhos ou em associação reverteram o aumento de imobilidade induzido pela exposição repetida ao LPS. Os níveis de IL-1β e TNF-α aumentaram após exposição LPS, enquanto DOXI e ESCI reverteram esses níveis. DOXI e o ESCI reverteram o aumento dos níveis de nitrito induzido por LPS. Os níveis de expressão proteica do fator nuclear kappa B (NF-B) e o marcador da molécula adaptadora de ligação de cálcio ionizada-1 (IBA-1) expresso na microglia ativada foram aumentados no grupo exposto ao LPS sendo revertidos pela DOXI e ESCI, enquanto que os níveis de glicogênio sintase quinase-3 (GSK3β) fosforilada e a proteína quinase regulada extracelular (ERK 1/2) fosforilada foram diminuídos no grupo do LPS e revertidos após o protocolo de tratamento. A DOXI também aumentou os níveis proteicos da ERK 1/2 total e do fator transcripcional da proteína de ligação ao elemento de resposta de AMPc (CREB). Com base nos resultados do presente estudo, a DOXI quando administrada sozinha ativou mais mecanismos neuroprotetores em comparação ao ESCI, como aumento dos níveis cerebrais de GSH e CREB fosforilado, além da combinação das duas drogas ter reduzido os níveis de NF-B e aumentado GSK3β fosforilado. Portanto, sugere-se que a DOXI pode atuar como um antidepressivo, apresentando efeitos superiores aos observados com o escitalopram.
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Efeito neuroprotetor do Tempol (4-hidroxi tempo) após transecção do nervo isquiático em ratos neonatos / Neuroprotective effects of Tempol (4-hidroxi tempo) after sciatic nerve transection in neonatal rats

Chiarotto, Gabriela Bortolança, 1989- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-23T10:28:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Chiarotto_GabrielaBortolanca_M.pdf: 2946434 bytes, checksum: 5981e0da5b0dde27b2c22c03e945752a (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A lesão do nervo periférico em animais neonatos resulta em extensa morte neuronal na medula espinal e nos gânglios das raízes dorsais. Como a maior parte da perda neuronal é devido ao estresse oxidativo e mecanismos apoptóticos, vários estudos têm sido realizados a fim de investigar o efeito de substâncias neuroprotetoras. Dentre esses fármacos, o antioxidante Tempol tem mostrado resultados promissores, uma vez que é capaz de quelar espécies reativas de oxigênio (ROS) e minimizar, ou mesmo prevenir, danos teciduais. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos neuroprotetores do Tempol sobre a morte neuronal induzida pela secção do nervo isquiático em ratos recém-nascidos. Para as análises morfológicas, ratos Wistar com dois dias de idade (P2), foram submetidos à secção do nervo isquiático esquerdo e foram divididos em dois grupos: (1) grupo tratado com Tempol (24mg/kg), 10 minutos, 6 horas e a cada 24 horas após a lesão por até 1 semana; (2) grupo veículo - tratado com o veículo de diluição do Tempol nos mesmos períodos de tratamento. Os animais de ambos os grupos foram sacrificados em tempos de sobrevida de 8, 12, 24, 72 horas e uma semana após a lesão. O lado contralateral da medula foi utilizado como controle interno para análise dos resultados. Após os respectivos dias de sobrevida, os animais foram anestesiados e submetidos à toracotomia para perfusão com solução salina e fixadora. Em seguida, o conjunto contendo a intumescência lombar e as raízes nervosas foram processadas para posterior confecção dos cortes histológicos. Secções transversais de 12 ?m da intumescência lombar foram utilizadas nas técnicas de Microscopia de luz para avaliação da sobrevivência neuronal e TUNEL para detecção e quantificação de células apoptóticas. Os resultados demonstraram que o tratamento com Tempol aumentou a sobrevivência de motoneurônios da medula espinal em 15% após 8 horas; 19% após 12 horas; 13% após 24 horas; 15% após 72 horas e 21% após uma semana pós-lesão (p<0,0001). Da mesma forma, os animais tratados com Tempol apresentaram uma diminuição do número de células TUNEL positivas, indicando uma redução dos eventos apoptóticos. Para a realização da qRT-PCR, a intumescência lombar foi dissecada 12 e 24 após lesão. Os resultados mostraram um aumento na expressão gênica de 13, 3 e 28 vezes para bax, caspase3 e bcl2, respectivamente, após 12 horas da axotomia e tratamento com Tempol. Após 24 horas houve redução na expressão dos genes estudados, porém, esta não foi estatisticamente significativa. Como um todo, os presentes resultados mostraram que o tratamento com Tempol é neuroprotetor, levando à maior sobrevivência de motoneurônios após a lesão de nervo periférico, minimizando a ocorrência de eventos apoptóticos / Abstract: The peripheral nerve injury in newborn animals results in extensive neuronal death in the spinal cord and dorsal root ganglia. Since most neuronal loss is due to oxidative stress and apoptotic mechanisms, several studies have been conducted to investigate the effect of neuroprotective substances. Among these drugs, the antioxidant Tempol has shown promising results as it is capable of chelating reactive oxygen species (ROS) and to minimize or even prevent, tissue damage. In this sense, the present study aimed to evaluate the neuroprotective effects of Tempol on neuronal death induced by sciatic nerve section in newborn rats. For this purpose, two days old (P2) Wistar rats underwent left sciatic nerve section and were divided into two groups: (1) Tempol-treated group (24mg/kg) - 10 minutes and 6 hours, and every 24 hours after injury for up to 1 week; (2) Group Vehicle - Vehicle treated with the same dilution of Tempol. The animals of both groups were sacrificed at survival times of 8, 12, 24, 72 hours and one week after the lesion. The contralateral side of the spinal cord was used as internal control. After the respective days of survival, the animals were anesthetized and underwent thoracotomy for transcardial perfusion with saline and fixative. The assembly containing the lumbar intumescence and nerve roots were processed for subsequent preparation of histological sections. Cross sections of 12 ?m were used for evaluation of neuronal survival and TUNEL for the detection and quantification of apoptotic cells. The results showed that Tempol treatment increased the survival of motoneurons in the spinal cord 15% after 8 hours, 19% after 12 hours, 13% after 24 hours, 15% after 72 hours and 21% after one week post-lesion ( p <0.0001). Likewise, Tempol treated animals showed a decrease in the number of TUNEL positive cells, indicating reduction in apoptotic events. To further investigate the apoptotic events observed herein, we have performed qRT-PCR evaluation of bax, caspase3 and bcl2 transcript levels, 12 and 24 after injury. The results showed an increase in gene expression of 13, 3 and 28 times for bax, caspase 3 and bcl2, respectively, after 12 hours of axotomy and treatment with Tempol. After 24 hours no differences were observed relative to the control. As a whole, these results showed that Tempol is neuroprotective, leading to improved survival of motor neurons after peripheral nerve injury, minimizing the occurrence of apoptotic events / Mestrado / Anatomia / Mestra em Biologia Celular e Estrutural
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Efeitos do tratamento com lítio e/ou estradiol sobre um modelo de estresse crônico variado

Oliveira, José Menna January 2006 (has links)
A exposição ao estresse está envolvida na gênese e prognóstico de inúmeros transtornos neuropsiquiátricos. Em modelos animais, o estresse crônico variado é um paradigma que modela sintomas de depressão e ansiedade. Há também evidência de que determinadas formas de estresse sejam neurotóxicas. Sais de lítio são usados há mais de meio século no manejo de transtornos de humor e, recentemente, tem se demonstrado propriedades neuroprotetoras deste íon. Hormônios estrógenos também estão envolvidos na regulação de uma série de funções fisiológicas, de programações comportamentais, e acredita-se que exibam propriedades neuroprotetoras. Com o objetivo de avaliar os efeitos comportamentais e a possível interação entre as três intervenções, delineamos o seguinte experimento: ratas Wistar entre 90 e 120 dias de vida, ooforectomizadas, pesando entre 160 e 220g, foram divididas em grupos de estressadas e controles; cada grupo subdividiu-se em ratas recebendo ração normal ou com lítio; finalmente cada subgrupo foi novamente dividido em ratas recebendo ou não reposição hormonal (17-β-estradiol na forma de implante subcutâneo de liberação lenta). Por um período de 40 dias submeteram-se os animais, diariamente, em horários e com duração variados, a um dentre sete estressores: imobilização, imobilização a baixa temperatura, nado forçado, luz piscante, barulho, isolamento e inclinação das caixas-moradia. Após esse período os animais foram testados nas seguintes tarefas comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, tarefa de comportamento alimentar (desenhada por nosso laboratório em que se quantifica consumo de alimento palatável), teste de latência para retirada da cauda e labirinto aquático de Morris. Observou-se a evolução do peso dos animais nesse período e, após o sacrifício, aferiu-se o peso das glândulas adrenais e as concentrações plasmática e eritrocitária de lítio. Nossa hipótese era a de que a administração de lítio e/ou estrógeno preveniria os efeitos do estresse sobre os parâmetros comportamentais citados e de que se observariam interações entre estrógeno, lítio e estresse quanto aos mesmos parâmetros. Houve um efeito do estresse em reduzir o tempo nos quadrados centrais do campo aberto e o tempo de permanência nos braços abertos do labirinto em cruz, em relação ao tempo total, o que foi interpretado como efeito ansiogênico. A reposição com estrógeno aumentou: [1] o tempo de permanência (relativo e absoluto) no braço aberto do labirinto em cruz, interpretado como efeito ansiolítico e [2] o número de cruzamentos na tarefa do campo aberto e o consumo de alimento palatável, o que sugere um possível efeito antidepressivo. Os sais de lítio aumentaram a ingestão de alimento doce – sugerindo efeito antidepressivo – e reduziram o número de reações de orientação no campo aberto, o número de entradas total e nos braços fechados do labirinto em cruz – efeito inibitório sobre a atividade exploratória. Houve interações entre estresse, lítio e estrógeno bem como entre estresse e estrógeno e estrógeno e lítio isoladamente em relação a diversas medidas comportamentais. As três intervenções reduziram o peso dos animais ao término do período. Conclui-se que na tarefa do labirinto em cruz a administração de estrógeno protegeu contra os efeitos do estresse e que as intervenções lítio, estrógeno e estresse possivelmente compartilham, ao menos em parte, alvos bioquímicos comuns. Este fato é de relevância clínica na medida que o sexo do paciente poderá influenciar na resposta à farmacoterapia e na vulnerabilidade ao estresse. / Stress exposure is involved in the genesis and prognosis of various neuropsychiatric disorders. In animal models, chronic mild stress models symptoms of depressive and anxiety disorders. There is also evidence that stress may be neurotoxic. Lithium salts have been used for more than half a century in the treatment of affective disorders and, recently, neuroprotetive properties of this ion have been demonstrated. Estrogens are involved in regulation of physiologic functions and behavioral programs and it is believed that they may also have neuroprotective properties. With the aim of evaluating the behavioral effects of the three interventions and a possible interaction among them the following experiments were designed. Female Wistar rats, 90-120 days-old, 160-220g of weight, were ooforectomized and allocated in groups of stressed and controls; each group was subdivided in rats receiving normal or a lithium-containing chow; finally, each group was subdivided in rats receiving or not hormonal replacement (17-β-estradiol). For a 40 days period animals were exposed daily, in a unpredictable way, to one of seven stressors: restraint, restraint at 4oC, forced swimming, flashing light, noise, isolation and inclination of home cage. After this time animals were tested in the following behavioral tasks: open field, elevated plus maze, measurement of palatable food intake, tail-flick and Morris’ water maze. Weight of animals was observed during this period; weight of adrenals, serum and erythrocyte lithium concentrations were measured after decapitation. Our hypothesis was that lithium and/or estrogen administration will be preventive against stress effects on the behavior and that interactions among estrogen, lithium and stress will be observed. Stress reduced the time in the central squares of the open field and the relative time spent in the open arms of plus maze and this was interpreted as an anxyogenic effect. Estrogen replacement increased: [1] time (absolute and relative) spent in the plus maze open arm, interpreted as anxyolitic effect and [2] number of crossings in the open field and palatable food consumption, which suggests a possible antidepressive effect. Lithium salts increased palatable food intake – antidepressive effect –, reduced the number of rearings in the open field, reduced the number of entries (total and in the closed arm) of plus maze – inhibitory effect on the exploratory activity. There were interactions among stress, lithium and estrogen, among stress and estrogen, and among estrogen and lithium in relation to various behavioral measures. All interventions reduced the animal weight at the end of this period. In conclusion, estrogen administration was protective against stress effects in the plus maze task, and the three interventions may share some biochemical targets, which is important in the clinical context, since the patient sex may influence its response to drugs and its vulnerability to stress.
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Papel do ácido lipóico na neuroproteção contra a toxicidade da fenilalanina

Moraes, Tarsila Barros January 2009 (has links)
A fenilcetonuúia (PKU) é uma doença genética de caráter autossômico recessivo causada pela deficiência severa da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que converte fenilalanina (Phe) em tirosina. O bloqueio desta reação resulta no acúmulo de fenilalanina e de seus metabolitos no plasma e tecidos (1 a 3 mM) e está relacionado com o retardo mental e convulsões apresentados pelos pacientes. A PKU é uma das mais frequentes e estudadas aminoacidopatias, porém a neurofisiopatologia da doença ainda é pouco conhecida. Estudos recentes tanto em pacientes quanto em animais mostraram que o estresse oxidativo pode estar envolvido na fisiopatologia da PKU devido ao acúmulo de metabólitos tóxicos, à excessiva produção de radicais livres e à influência de uma dieta restrita, que é o tratamento indicado para os pacientes fenilcetonúricos mas pode levar à carência de antioxidantes. O ácido lipóico (AL) é considerado um antioxidante ideal, pois interage com outros antioxidantes, induz expressão gênica e reage com espécies reativas específicas. Além disso, o AL pode ser adquirido na própria dieta e passa facilmente a barreira hematoencefálica, e por isso este composto vem sendo estudado no tratamento e prevenção de estresse oxidativo em diversas doenças neurodegenerativas. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do AL sobre a toxicidade da Phe em parâmetros de estresse oxidativo como atividade das enzimas catalase (CAT); superóxido dismutase (SOD); glutationa peroxidase (GSH-Px) e glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH), conteúdo de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), de tióis totais e de carbonilas formadas. Além disso, avaliar o potencial antioxidante total (TRAP) e a reatividade antioxidante total (TAR), a concentração de glutationa reduzida (GSH), o conteúdo de 2'7'diclorofluoresceína formado (DCF) e a capacidade de eliminar radicais hidroxilas em cérebro de ratos jovens. Para isso foram realizados experimentos com pré-tratamento do AL in vitro e in vivo em um modelo de experimental de PKU. Foi observado que o prétratamento proposto é eficaz para previnir lipoperoxidação, diminuir as defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas, diminuir o coteúdo total de GSH e, ainda, previnir o aumento de radicais gerados pelo acúmulo de Phe no tecido. Mais experimentos precisam ser realizados, porém se os resultados deste trabalho forem observados em pacientes é possível que uma dieta suplementada com AL possa contribuir para o tratamento da PKU. / Phenylketonuria (PKU) is a genetic disease caused by autosomal recessive severe deficiency of phenylalanine hydroxylase (PAH), which converts phenylalanine (Phe) to tyrosine. The blocking of this reaction results in accumulation of phenylalanine and its metabolites in plasma and tissues (1 to 3 mM) and is linked to mental retardation and seizures in affected patients. PKU is one of the most frequent and studied inherited disorder, but the neuropathophysiology of the disease is still poorly known. Recent studies both in patients and in animals have shown that oxidative stress may be involved in the pathophysiology of PKU because of the accumulation of toxic metabolites, the overproduction of free radicals and the influence of a restricted diet, which is indicated for the treatment patients with PKU but may produce antioxidant deficiencies. Lipoic acid (LA) is considered an ideal antioxidant because it interacts with other antioxidants, induces gene expression and reacts with specific reactive species. Moreover, AL can be acquired in the diet and easily cross the blood brain barrier, and so this compound has been studied in the treatment and prevention of oxidative stress in several neurodegenerative diseases. The purpose of this study was to evaluate the effects of LA against the toxicity of Phe on oxidative stress parameters such as the activity of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px) and glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PDH), and the content of thiobarbituric acid reactive substances (TBA-RS), total thiol and carbonyl formed. Furthermore, to evaluate the total antioxidant potential (TRAP) and total antioxidant reactivity (TAR), the concentration of reduced glutathione (GSH), the content of 2'7'diclorofluorescein formed (DCF) and the ability to eliminate hydroxyl radical. So, experiments were performed with pre-treatment of AL in vitro and in vivo in brain of young rats subjected to a chemically-induced PKU. It was observed that the proposed pre-treatment is effective to prevent the increase of lipoperoxidation, the reduction of enzymatic and non-enzymatic antioxidant defenses (especially GSH), and also to prevent the increase of radicals generated by the accumulation of Phe in the tissue. More experiments need to be made, but if the results observed in this work were also seen in patients it is possible that a diet supplemented with AL may contribute to the current dietary treatment of PKU.
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Efeitos comportamentais e neuroquímicos da suplementação de ácidos graxos ômega-3 em ratos submetidos à lesão estriatal com 6-OHDA / Behavioral and neurochemical effects of ômega-3 fatty acids in rats subject to striatal injurycom 6-OHDA

Barros, Alexandre 28 February 2013 (has links)
BARROS, A.S. Efeitos comportamentais e neuroquímicos da suplementação de ácidos graxos ômega-3 em ratos submetidos à lesão estriatal com 6-OHDA. 2013. 61f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2013. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-03-28T13:20:16Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_asbarros.pdf: 1062516 bytes, checksum: e86a5b09795c1b3641969dcb285150b3 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Márcia Sousa (marciasousa@ufc.br) on 2017-04-11T13:20:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_asbarros.pdf: 1062516 bytes, checksum: e86a5b09795c1b3641969dcb285150b3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T13:20:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_asbarros.pdf: 1062516 bytes, checksum: e86a5b09795c1b3641969dcb285150b3 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28 / Parkinson's disease (PD) is characterized by a progressive degeneration of dopaminergic neurons in the substantia nigra. The neuronal degeneration may result from the convergence of a number of different pathogenic factors, including apoptosis, excitotoxicity, oxidative stress and inflammation. Many studies emphasize the importance of omega-3 (w-3) in vital processes such as maintenance of the properties of cell membranes, participate in signal transduction and biodynamic activity of neuronal membranes. This study aimed to determine the effects of supplementation with w-3 in the brain of rats subjected to an experimental model of PD induced by 6-OHDA. Male Wistar rats (200-250g) received W-3 (1.5 and 3mg/kg, orally) for 28 days. On the 4th day of treatment was performed 6-OHDA injection into the striatum right (SR). The sham group received saline. On the 25th day of treatment was observed rotational behavior induced by apomorphine and by day 28 the animals were sacrificed. The results showed an increase in the number of apomorphine-induced rotations in the control animals (6-OHDA) compared to the sham group. A motor partial recovery was observed in animals treated with w-3, which reduced the number of rotations around 40 and 75% (1,5 and 3,0 g / kg, respectively). The control group showed a decline of about 70% on locomotor activity when compared to the sham group and treatment with n-3, increased the horizontal exploratory activity. The 6-OHDA promoted increase in MDA content in the prefrontal cortex (PFC), hippocampus (HC) and striatum (CE) (6-OHDA: 75%, 44% and 104%, respectively) compared to sham. The w-3 was capable of reducing the lipid peroxidation about 40%. The w-3 caused a reduction in the concentration of nitrite / nitrate in all areas tested. We observed a significant reduction in the concentration of dopamine (DA) on the ipsilateral controls (61%). However, in animals treated with n-3 this reduction was minor. The results of this study suggest that supplementation with n-3 reversed the behavioral and neurochemical changes of 6-OHDA, with effects potentially beneficial in the treatment of PD. / A doença de Parkinson (DP) é caracterizada por uma degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos da substância negra. A degeneração neuronal pode resultar da convergência de um conjunto de diferentes fatores patogênicos, incluindo apoptose, excitotoxicidade, estresse oxidativo e inflamação. Muitos estudos ressaltam a importância dos ácidos graxos ômega-3 (w-3) em processos vitais, como a manutenção das propriedades das membranas celulares, participação na transdução de sinais e na atividade biodinâmica das membranas neuronais. O presente trabalho objetivou determinar os efeitos da suplementação com w-3 em cérebro de ratos submetidos ao modelo experimental da DP induzido por 6-OHDA. Ratos Wistar machos (200-250g) receberam w-3 (1,5 e 3mg/kg, por gavagem) durante 28 dias. No 4ºdia de tratamento foi realizada a injeção de 6-OHDA no estriado direito (ED). O grupo sham recebeu salina. No 25º dia de tratamento foi observado o comportamento rotacional induzido por apomorfina e no 28º dia os animais foram sacrificados. Os resultados mostraram aumento do número de rotações induzidas por apomorfina nos animais controles (6-OHDA), quando comparado ao grupo sham. Uma recuperação motora parcial foi observada nos animais tratados com w-3, que reduziu o número de rotações em torno de 40 e 75 % (1,5 e 3,0 g/kg, respectivamente). O grupo controle apresentou um declínio de cerca de 70 % sobre na atividade locomotora quando comparado ao grupo sham e o tratamento com w-3, promoveu aumento na atividade exploratória horizontal. A 6- OHDA aumentou o conteúdo de MDA no córtex pré-frontal (CPF), hipocampo (HC) e corpo estriado (CE) (6-OHDA: 75 %, 44 % e 104 %; respectivamente) quando comparado com o sham. O w-3 foi capaz de reduzir a peroxidação lipídica em torno de 40%. O w-3 promoveu redução na concentração de nitrito/nitrato em todas as áreas testadas. Observou uma redução significativa da concentração de dopamina (DA) no lado ipsilateral dos controles (61 %). No entanto, nos animais tratados com w-3 essa redução foi menor. Os resultados deste estudo sugerem que a suplementação com w-3 reverteu às alterações comportamentais e neuroquímicas da 6-OHDA, apresentando efeitos possivelmente benéficos no tratamento da DP.
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Efeitos neuroprotetores da curcumina durante o desenvolvimento de ratos submetidos à isquemia cerebra global / Curcumin neuroprotective effects during the rat development submitted to global cerebral ischemia

Lucetti, Elaine Cristina Pereira 17 July 2015 (has links)
LUCETTI, E. C. P. Efeitos neuroprotetores da curcumina durante o desenvolvimento de ratos submetidos à isquemia cerebra global. 2015. 108 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T12:27:10Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-12-20T12:27:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-20T12:27:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_ecplucetti.pdf: 4147142 bytes, checksum: 4f03ef9519daf666db76da448ced9260 (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / The ischemic stroke precipitates a cascade of events that involve excitotoxicity, inflammation, oxidative stress and cell death. Curcumin has demonstrated neuroprotective effects, with antioxidant and antiinflammatory properties. Therefore, we aimed to study these effects of curcumin on experimental model of global cerebral ischemia in rats under development. Methods: Wistar female rats treatment began 24 hours after the birth of pups, during 21 days, with curcumin (25, 50 or 100 mg/kg/day, p.o.) or water + 1% Cremophor (10 ml/kg). In 21 day old rats were anesthetized with Ketamine (75 mg/kg, i.p.) and xylazine (10 m/kg, i.p.) and subjected to the global cerebral ischemia for 15 min, reperfusion at the same time, followed the left carotid cut. 24 h after surgery, pups started treating for 3 or 7 consecutive days. The animals treated for 7 days underwent behavioral tests, open field and water maze, to assess the locomotor activity and spatial memory, respectively. Groups of animals with 3 or 7 days after ischemia were sacrificed and the striatum, cortex and hippocampus were dissected. The striatum was used in homogenates preparation to monoamine and metabolites (DA, DOPAC, NS) dosing on HPLC. Homogenates from the hippocampus and cortex were prepared to test the antioxidant activity, 3 and 7 days post-ischemia, to nitrite and malondialdehyde (MDA) dosing. Hippocampal slices were separated for staining with Fluoro-Jade B and immunohistochemistry (iNOS, COX-2, TNF-). Results: Cerebral ischemia reduced the locomotor activity in rats and the treatment with curcumin reversed this effect; just like what happened with the special memory that was recovered after curcumin treatment in the three doses used. The striatum lesion reflected in a reduction in the levels of monoamines and these values were increased with the use of curcumin 3 and 7 days after surgery dose-dependent manner on day 3. MDA and nitrite levels were significantly increased in cortex and hippocampus, 3 and 7 days after global cerebral ischemia, when compared to the false-operated groups. The treatment with curcumin significantly protected these areas only at 3 days post-ischemia, in the doses of 50 and 100 mg/kg. On the 7th day, the best results were obtained with the dose of 25 mg/kg. Furthermore, there was a decrease in immunostained cells for iNOS, COX-2 and TNF- in treated groups with curcumin compared with ischemic group. As reduction Fluoro-Jade B positive cells. Conclusion: The previous treatment of the dams during the lactation period and the subchronic treatment of puppies with curcumin exerted neuroprotective properties against damage caused by global cerebral ischemia/reperfusion. These effects reflected improved in locomotor activity and memory. This activity was observed through anti-inflammatory and antioxidant actions of curcumin, especially three days after the ischemic event. These actions were confirmed with inhibition of COX-2, iNOS and TNF-. In addition, neurons were preserved in the hippocampus, which could be seen by staining with Fluoro-Jade B, viewed through green fluorescence. / O acidente vascular cerebral isquêmico precipita uma cascata de eventos que envolvem excitotoxicidade, inflamação, estresse oxidativo e morte celular. A curcumina tem demonstrado efeitos neuroprotetores, com propriedades antioxidantes e antiinflamatórias. Sendo assim, objetivou-se estudar estes efeitos da curcumina em modelo experimental de isquemia cerebral global em ratos em desenvolvimento. Métodos: O tratamento de ratas Wistar foi iniciado 24h após o nascimento dos filhotes, durante 21 dias, com curcumina (25, 50 ou 100 mg/kg/dia, v.o.) ou água+Cremophor 1% (10 ml/kg). No 21º dia de vida os ratos foram anestesiados com Ketamina (75 mg/kg, i.p.) e Xilazina 2% (10 m/kg, i.p.) e submetidos à isquemia cerebral global durante 15 min, reperfusão pelo mesmo tempo, seguida de corte da carótida esquerda. 24 h após iniciou-se o tratamento dos filhotes com curcumina durante 3 ou 7 dias consecutivos. Animais tratados durante 7 dias realizaram os testes comportamentais, campo aberto e labirinto aquático, para avaliar a atividade locomotora e memória espacial, respectivamente. Grupos de animais com 3 ou 7 dias após a isquemia foram eutanasiados e o corpo estriado, córtex e hipocampo foram dissecados. O corpo estriado foi utilizado na preparação de homogenatos para dosagem de monoaminas e metabólitos (DA, DOPAC, NE) em HPLC. Homogenatos de hipocampo e córtex foram preparados para dosar os níveis de nitrito e malondialdeído (MDA). Fatias de hipocampo foram separadas para a coloração com o Fluoro-Jade B e imunohistoquímica (iNOS, COX-2, TNF-). Resultados: A isquemia cerebral reduziu a atividade locomotora em ratos e o tratamento com curcumina reverteu este efeito; assim como o que ocorreu com a memória espacial que foi reduzida pela isquemia. A lesão no corpo estriado refletiu em redução nos níveis de monoaminas e estes valores foram aumentados com uso da curcumina 3 e 7 dias após a cirurgia e de maneira dose-dependente no 3º dia. Os níveis de MDA e nitrito foram significativamente aumentados em córtex e hipocampo, 3 e 7 dias após a isquemia cerebral global, quando comparados aos grupos falso operados. O tratamento com curcumina protegeu estas áreas de maneira significativa somente no 3º dia pós-isquemia, nas doses de 50 e 100 mg/kg. No 7º dia, os melhores resultados foram obtidos com a dose de 25 mg/kg. Além disso, houve uma diminuição nas células imunocoradas para iNOS, COX-2 e TNF- nos grupos tratados com curcumina em comparação com o grupo isquemiado. Assim como redução de células Fluoro-Jade B positivas. Conclusão: O tratamento prévio das mães durante o período de lactação bem como o tratamento subcrônico dos filhotes com a curcumina exerceu propriedades neuroprotetoras contra os danos causados pela isquemia cerebral global mais reperfusão. Estes efeitos refletiram na melhora da atividade locomotora e memória. Esta atividade foi observada através de ações antiinflamatórias e antioxidantes da curcumina, principalmente 3 dias após o evento isquêmico. Estas ações foram confirmadas com a inibição da COX-2, iNOS, redução de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-. Além disso, neurônios foram preservados no hipocampo, o que pôde ser visto através da coloração com Fluoro-jade B, visualizada através de fluorescência verde.
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Estudo dos mecanismos neuroprotetores da piperina nas convulsoes induzidas pela pilocarpina em camundongos / Study of the neuroprotective mechanisms of piperine in pilocarpine-induced convulsions in mice

Cruz, Giovany Michely Pinto da [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A piperina (PPR), uma alcamida presente em varias plantas do genero Piper, ja demonstrou possuir atividades anti-inflamatoria, anti-oxidante e anticonvulsivante. Esse trabalho teve como objetivo avaliar os mecanismos neuroprotetores da PPR, administrada via intraperitoneal (i.p) como pre-tratamento, 30 min antes, as convulsoes induzidas pela pilocarpina 350 mg/kg i.p (P350) em camundongos. Ficou demonstrado que o pretratamento com piperina nas doses de 2.5, 5, 10 e 20 mg/kg, aumentou significativamente os parametros de convulsao e mortalidade induzidos pela P350. Na investigacao dos possiveis mecanismos de acao, a associacao de diazepam (agonista GABAA, via i.p) 15 min antes de PPR 2.5 e 45 min antes da P350 potencializou o aumento da latencia de 1ª convulsao e evitou a morte de todos os animais que convulsionaram. A associacao de flumazenil (antagonista benzodiazepinico) 15 min depois do uso de PPR5, e 30 min antes da P350, reverteu os efeitos inibidores da PPR nas convulsoes e na mortalidade. Alem disso, o pre-tratamento com PPR a P350 aumentou a liberacao de GABA no estriado de camundongos. Considerados juntos, estes efeitos apontam fortemente para o envolvimento do sistema gabaergico no mecanismo de acao protetor da PPR. A associacao da PPR 2.5 com atropina (antagonista muscarinico colinergico), nimodipina (bloqueador de canais de Ca2+), memantina (antagonista dos canais NMDA) ou indometacina (anti-inflamatorio nao esteroidal), nao resultou em mudancas significativas dos parametros observados em relacao ao grupo P350. O pre-tratamento com PPR reverteu a diminuicao provocada pela P350 nos niveis estriatais de glicina e taurina e potencializou o aumento de histidina, o que pode potencializar a acao gabaergica. Deste modo, a PPR aumentou os niveis estriatais de aminoacidos inibitorios da atividade eletrica neuronal. Nao houve alteracoes significativas nos niveis estriatais de glutamato ou noradrenalina nesses grupos em relacao aos animais nao tratados. O pre-tratamento com PPR nao reverteu a reducao dos niveis de dopamina, nem o aumento dos niveis de DOPAC induzidos pela P350 no estriado, demonstrando nao possuir efeito significativo no metabolismo dopaminergico. A administracao aguda da PPR resultou em hiperglicemia e potencializou a decorrente da inducao pela P350. A PPR demonstrou atividade antioxidante ao reverter as elevacoes nos niveis cerebrais e plasmaticos de nitrito induzidas pela P350, bem como atividade citoprotetora ao reduzir a liberacao in vitro de lactato-desidrogenase, possivelmente embasando suas atividades neuroprotetoras. As acoes atividades antinociceptivas e antiinflamatorias perifericas da PPR foram ressaltadas tanto em modelos experimentais in vivo (teste da formalina e edema de pata induzido por carragenina) quanto in-vitro, uma vez que ela reduziu a liberacao induzida de mieloperoxidase. O pre-tratamento com PPR reduziu a imunomarcacao para o NFkB, COX-2 e TNFa no giro denteado do hipocampo, bem como a de TNFa nas areas hipocampais CA1 e CA3 e no cortex cerebral. Portanto, ha fortes evidencias de que o aumento da atividade dos sistemas de neurotransmissores inibitorios promovidos pela PPR, sejam potencializados pelas suas acoes anti-inflamatoria e anti-oxidante perifericas e centrais na promocao dos seus efeitos neuroprotetores. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Papel do ácido lipóico na neuroproteção contra a toxicidade da fenilalanina

Moraes, Tarsila Barros January 2009 (has links)
A fenilcetonuúia (PKU) é uma doença genética de caráter autossômico recessivo causada pela deficiência severa da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH), que converte fenilalanina (Phe) em tirosina. O bloqueio desta reação resulta no acúmulo de fenilalanina e de seus metabolitos no plasma e tecidos (1 a 3 mM) e está relacionado com o retardo mental e convulsões apresentados pelos pacientes. A PKU é uma das mais frequentes e estudadas aminoacidopatias, porém a neurofisiopatologia da doença ainda é pouco conhecida. Estudos recentes tanto em pacientes quanto em animais mostraram que o estresse oxidativo pode estar envolvido na fisiopatologia da PKU devido ao acúmulo de metabólitos tóxicos, à excessiva produção de radicais livres e à influência de uma dieta restrita, que é o tratamento indicado para os pacientes fenilcetonúricos mas pode levar à carência de antioxidantes. O ácido lipóico (AL) é considerado um antioxidante ideal, pois interage com outros antioxidantes, induz expressão gênica e reage com espécies reativas específicas. Além disso, o AL pode ser adquirido na própria dieta e passa facilmente a barreira hematoencefálica, e por isso este composto vem sendo estudado no tratamento e prevenção de estresse oxidativo em diversas doenças neurodegenerativas. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do AL sobre a toxicidade da Phe em parâmetros de estresse oxidativo como atividade das enzimas catalase (CAT); superóxido dismutase (SOD); glutationa peroxidase (GSH-Px) e glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PDH), conteúdo de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), de tióis totais e de carbonilas formadas. Além disso, avaliar o potencial antioxidante total (TRAP) e a reatividade antioxidante total (TAR), a concentração de glutationa reduzida (GSH), o conteúdo de 2'7'diclorofluoresceína formado (DCF) e a capacidade de eliminar radicais hidroxilas em cérebro de ratos jovens. Para isso foram realizados experimentos com pré-tratamento do AL in vitro e in vivo em um modelo de experimental de PKU. Foi observado que o prétratamento proposto é eficaz para previnir lipoperoxidação, diminuir as defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas, diminuir o coteúdo total de GSH e, ainda, previnir o aumento de radicais gerados pelo acúmulo de Phe no tecido. Mais experimentos precisam ser realizados, porém se os resultados deste trabalho forem observados em pacientes é possível que uma dieta suplementada com AL possa contribuir para o tratamento da PKU. / Phenylketonuria (PKU) is a genetic disease caused by autosomal recessive severe deficiency of phenylalanine hydroxylase (PAH), which converts phenylalanine (Phe) to tyrosine. The blocking of this reaction results in accumulation of phenylalanine and its metabolites in plasma and tissues (1 to 3 mM) and is linked to mental retardation and seizures in affected patients. PKU is one of the most frequent and studied inherited disorder, but the neuropathophysiology of the disease is still poorly known. Recent studies both in patients and in animals have shown that oxidative stress may be involved in the pathophysiology of PKU because of the accumulation of toxic metabolites, the overproduction of free radicals and the influence of a restricted diet, which is indicated for the treatment patients with PKU but may produce antioxidant deficiencies. Lipoic acid (LA) is considered an ideal antioxidant because it interacts with other antioxidants, induces gene expression and reacts with specific reactive species. Moreover, AL can be acquired in the diet and easily cross the blood brain barrier, and so this compound has been studied in the treatment and prevention of oxidative stress in several neurodegenerative diseases. The purpose of this study was to evaluate the effects of LA against the toxicity of Phe on oxidative stress parameters such as the activity of catalase (CAT), superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GSH-Px) and glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PDH), and the content of thiobarbituric acid reactive substances (TBA-RS), total thiol and carbonyl formed. Furthermore, to evaluate the total antioxidant potential (TRAP) and total antioxidant reactivity (TAR), the concentration of reduced glutathione (GSH), the content of 2'7'diclorofluorescein formed (DCF) and the ability to eliminate hydroxyl radical. So, experiments were performed with pre-treatment of AL in vitro and in vivo in brain of young rats subjected to a chemically-induced PKU. It was observed that the proposed pre-treatment is effective to prevent the increase of lipoperoxidation, the reduction of enzymatic and non-enzymatic antioxidant defenses (especially GSH), and also to prevent the increase of radicals generated by the accumulation of Phe in the tissue. More experiments need to be made, but if the results observed in this work were also seen in patients it is possible that a diet supplemented with AL may contribute to the current dietary treatment of PKU.
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Efeitos do tratamento com lítio e/ou estradiol sobre um modelo de estresse crônico variado

Oliveira, José Menna January 2006 (has links)
A exposição ao estresse está envolvida na gênese e prognóstico de inúmeros transtornos neuropsiquiátricos. Em modelos animais, o estresse crônico variado é um paradigma que modela sintomas de depressão e ansiedade. Há também evidência de que determinadas formas de estresse sejam neurotóxicas. Sais de lítio são usados há mais de meio século no manejo de transtornos de humor e, recentemente, tem se demonstrado propriedades neuroprotetoras deste íon. Hormônios estrógenos também estão envolvidos na regulação de uma série de funções fisiológicas, de programações comportamentais, e acredita-se que exibam propriedades neuroprotetoras. Com o objetivo de avaliar os efeitos comportamentais e a possível interação entre as três intervenções, delineamos o seguinte experimento: ratas Wistar entre 90 e 120 dias de vida, ooforectomizadas, pesando entre 160 e 220g, foram divididas em grupos de estressadas e controles; cada grupo subdividiu-se em ratas recebendo ração normal ou com lítio; finalmente cada subgrupo foi novamente dividido em ratas recebendo ou não reposição hormonal (17-β-estradiol na forma de implante subcutâneo de liberação lenta). Por um período de 40 dias submeteram-se os animais, diariamente, em horários e com duração variados, a um dentre sete estressores: imobilização, imobilização a baixa temperatura, nado forçado, luz piscante, barulho, isolamento e inclinação das caixas-moradia. Após esse período os animais foram testados nas seguintes tarefas comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, tarefa de comportamento alimentar (desenhada por nosso laboratório em que se quantifica consumo de alimento palatável), teste de latência para retirada da cauda e labirinto aquático de Morris. Observou-se a evolução do peso dos animais nesse período e, após o sacrifício, aferiu-se o peso das glândulas adrenais e as concentrações plasmática e eritrocitária de lítio. Nossa hipótese era a de que a administração de lítio e/ou estrógeno preveniria os efeitos do estresse sobre os parâmetros comportamentais citados e de que se observariam interações entre estrógeno, lítio e estresse quanto aos mesmos parâmetros. Houve um efeito do estresse em reduzir o tempo nos quadrados centrais do campo aberto e o tempo de permanência nos braços abertos do labirinto em cruz, em relação ao tempo total, o que foi interpretado como efeito ansiogênico. A reposição com estrógeno aumentou: [1] o tempo de permanência (relativo e absoluto) no braço aberto do labirinto em cruz, interpretado como efeito ansiolítico e [2] o número de cruzamentos na tarefa do campo aberto e o consumo de alimento palatável, o que sugere um possível efeito antidepressivo. Os sais de lítio aumentaram a ingestão de alimento doce – sugerindo efeito antidepressivo – e reduziram o número de reações de orientação no campo aberto, o número de entradas total e nos braços fechados do labirinto em cruz – efeito inibitório sobre a atividade exploratória. Houve interações entre estresse, lítio e estrógeno bem como entre estresse e estrógeno e estrógeno e lítio isoladamente em relação a diversas medidas comportamentais. As três intervenções reduziram o peso dos animais ao término do período. Conclui-se que na tarefa do labirinto em cruz a administração de estrógeno protegeu contra os efeitos do estresse e que as intervenções lítio, estrógeno e estresse possivelmente compartilham, ao menos em parte, alvos bioquímicos comuns. Este fato é de relevância clínica na medida que o sexo do paciente poderá influenciar na resposta à farmacoterapia e na vulnerabilidade ao estresse. / Stress exposure is involved in the genesis and prognosis of various neuropsychiatric disorders. In animal models, chronic mild stress models symptoms of depressive and anxiety disorders. There is also evidence that stress may be neurotoxic. Lithium salts have been used for more than half a century in the treatment of affective disorders and, recently, neuroprotetive properties of this ion have been demonstrated. Estrogens are involved in regulation of physiologic functions and behavioral programs and it is believed that they may also have neuroprotective properties. With the aim of evaluating the behavioral effects of the three interventions and a possible interaction among them the following experiments were designed. Female Wistar rats, 90-120 days-old, 160-220g of weight, were ooforectomized and allocated in groups of stressed and controls; each group was subdivided in rats receiving normal or a lithium-containing chow; finally, each group was subdivided in rats receiving or not hormonal replacement (17-β-estradiol). For a 40 days period animals were exposed daily, in a unpredictable way, to one of seven stressors: restraint, restraint at 4oC, forced swimming, flashing light, noise, isolation and inclination of home cage. After this time animals were tested in the following behavioral tasks: open field, elevated plus maze, measurement of palatable food intake, tail-flick and Morris’ water maze. Weight of animals was observed during this period; weight of adrenals, serum and erythrocyte lithium concentrations were measured after decapitation. Our hypothesis was that lithium and/or estrogen administration will be preventive against stress effects on the behavior and that interactions among estrogen, lithium and stress will be observed. Stress reduced the time in the central squares of the open field and the relative time spent in the open arms of plus maze and this was interpreted as an anxyogenic effect. Estrogen replacement increased: [1] time (absolute and relative) spent in the plus maze open arm, interpreted as anxyolitic effect and [2] number of crossings in the open field and palatable food consumption, which suggests a possible antidepressive effect. Lithium salts increased palatable food intake – antidepressive effect –, reduced the number of rearings in the open field, reduced the number of entries (total and in the closed arm) of plus maze – inhibitory effect on the exploratory activity. There were interactions among stress, lithium and estrogen, among stress and estrogen, and among estrogen and lithium in relation to various behavioral measures. All interventions reduced the animal weight at the end of this period. In conclusion, estrogen administration was protective against stress effects in the plus maze task, and the three interventions may share some biochemical targets, which is important in the clinical context, since the patient sex may influence its response to drugs and its vulnerability to stress.
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Efeitos do tratamento com lítio e/ou estradiol sobre um modelo de estresse crônico variado

Oliveira, José Menna January 2006 (has links)
A exposição ao estresse está envolvida na gênese e prognóstico de inúmeros transtornos neuropsiquiátricos. Em modelos animais, o estresse crônico variado é um paradigma que modela sintomas de depressão e ansiedade. Há também evidência de que determinadas formas de estresse sejam neurotóxicas. Sais de lítio são usados há mais de meio século no manejo de transtornos de humor e, recentemente, tem se demonstrado propriedades neuroprotetoras deste íon. Hormônios estrógenos também estão envolvidos na regulação de uma série de funções fisiológicas, de programações comportamentais, e acredita-se que exibam propriedades neuroprotetoras. Com o objetivo de avaliar os efeitos comportamentais e a possível interação entre as três intervenções, delineamos o seguinte experimento: ratas Wistar entre 90 e 120 dias de vida, ooforectomizadas, pesando entre 160 e 220g, foram divididas em grupos de estressadas e controles; cada grupo subdividiu-se em ratas recebendo ração normal ou com lítio; finalmente cada subgrupo foi novamente dividido em ratas recebendo ou não reposição hormonal (17-β-estradiol na forma de implante subcutâneo de liberação lenta). Por um período de 40 dias submeteram-se os animais, diariamente, em horários e com duração variados, a um dentre sete estressores: imobilização, imobilização a baixa temperatura, nado forçado, luz piscante, barulho, isolamento e inclinação das caixas-moradia. Após esse período os animais foram testados nas seguintes tarefas comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado, tarefa de comportamento alimentar (desenhada por nosso laboratório em que se quantifica consumo de alimento palatável), teste de latência para retirada da cauda e labirinto aquático de Morris. Observou-se a evolução do peso dos animais nesse período e, após o sacrifício, aferiu-se o peso das glândulas adrenais e as concentrações plasmática e eritrocitária de lítio. Nossa hipótese era a de que a administração de lítio e/ou estrógeno preveniria os efeitos do estresse sobre os parâmetros comportamentais citados e de que se observariam interações entre estrógeno, lítio e estresse quanto aos mesmos parâmetros. Houve um efeito do estresse em reduzir o tempo nos quadrados centrais do campo aberto e o tempo de permanência nos braços abertos do labirinto em cruz, em relação ao tempo total, o que foi interpretado como efeito ansiogênico. A reposição com estrógeno aumentou: [1] o tempo de permanência (relativo e absoluto) no braço aberto do labirinto em cruz, interpretado como efeito ansiolítico e [2] o número de cruzamentos na tarefa do campo aberto e o consumo de alimento palatável, o que sugere um possível efeito antidepressivo. Os sais de lítio aumentaram a ingestão de alimento doce – sugerindo efeito antidepressivo – e reduziram o número de reações de orientação no campo aberto, o número de entradas total e nos braços fechados do labirinto em cruz – efeito inibitório sobre a atividade exploratória. Houve interações entre estresse, lítio e estrógeno bem como entre estresse e estrógeno e estrógeno e lítio isoladamente em relação a diversas medidas comportamentais. As três intervenções reduziram o peso dos animais ao término do período. Conclui-se que na tarefa do labirinto em cruz a administração de estrógeno protegeu contra os efeitos do estresse e que as intervenções lítio, estrógeno e estresse possivelmente compartilham, ao menos em parte, alvos bioquímicos comuns. Este fato é de relevância clínica na medida que o sexo do paciente poderá influenciar na resposta à farmacoterapia e na vulnerabilidade ao estresse. / Stress exposure is involved in the genesis and prognosis of various neuropsychiatric disorders. In animal models, chronic mild stress models symptoms of depressive and anxiety disorders. There is also evidence that stress may be neurotoxic. Lithium salts have been used for more than half a century in the treatment of affective disorders and, recently, neuroprotetive properties of this ion have been demonstrated. Estrogens are involved in regulation of physiologic functions and behavioral programs and it is believed that they may also have neuroprotective properties. With the aim of evaluating the behavioral effects of the three interventions and a possible interaction among them the following experiments were designed. Female Wistar rats, 90-120 days-old, 160-220g of weight, were ooforectomized and allocated in groups of stressed and controls; each group was subdivided in rats receiving normal or a lithium-containing chow; finally, each group was subdivided in rats receiving or not hormonal replacement (17-β-estradiol). For a 40 days period animals were exposed daily, in a unpredictable way, to one of seven stressors: restraint, restraint at 4oC, forced swimming, flashing light, noise, isolation and inclination of home cage. After this time animals were tested in the following behavioral tasks: open field, elevated plus maze, measurement of palatable food intake, tail-flick and Morris’ water maze. Weight of animals was observed during this period; weight of adrenals, serum and erythrocyte lithium concentrations were measured after decapitation. Our hypothesis was that lithium and/or estrogen administration will be preventive against stress effects on the behavior and that interactions among estrogen, lithium and stress will be observed. Stress reduced the time in the central squares of the open field and the relative time spent in the open arms of plus maze and this was interpreted as an anxyogenic effect. Estrogen replacement increased: [1] time (absolute and relative) spent in the plus maze open arm, interpreted as anxyolitic effect and [2] number of crossings in the open field and palatable food consumption, which suggests a possible antidepressive effect. Lithium salts increased palatable food intake – antidepressive effect –, reduced the number of rearings in the open field, reduced the number of entries (total and in the closed arm) of plus maze – inhibitory effect on the exploratory activity. There were interactions among stress, lithium and estrogen, among stress and estrogen, and among estrogen and lithium in relation to various behavioral measures. All interventions reduced the animal weight at the end of this period. In conclusion, estrogen administration was protective against stress effects in the plus maze task, and the three interventions may share some biochemical targets, which is important in the clinical context, since the patient sex may influence its response to drugs and its vulnerability to stress.

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