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Avaliação da adesão à dieta DASH pelo escore DASH em paciente hipertensos : ensaio clínico randomizado

Santos, Luciana Kaercher John dos January 2017 (has links)
Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado. / New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously.
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Avaliação de efetividade anti-hipertensiva de intervenções não-farmacológicas em uma coorte de pacientes hipertensos

Riegel, Glaube Raquel Conceição January 2011 (has links)
Introdução: Várias intervenções não-farmacológicas têm sido eficazes para controlar a pressão arterial (PA) em ensaios clínicos, mas a reprodução desse efeito no cenário clínico não foi consistentemente documentada até o momento. Métodos: Pacientes hipertensos com pressão arterial basal não controlada e com um seguimento de pelo menos um ano em um ambulatório de referência em hipertensão arterial foram incluídos nesta análise. Todos receberam recomendações não farmacológicas para tratar a hipertensão. As variáveis de exposição foram o padrão de adesão às recomendações para seguir dietas pobres em sal e de baixas calorias e fazer atividades físicas. Resultados: No total, 825 pacientes com seguimento médio de 23,1 ± 8,4 meses foram analisados. Os deltas ajustados de PA, calculados pela subtração da variação de pressão arterial em participantes que não tiveram adesão a dieta pobre em sal da variação dos que tiveram adesão, foram de 5,1 (IC 95% 1,7-8,6) mmHg para a pressão sistólica (P = 0,003) e 2,1 (0,2 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.02). Os valores correspondentes para adesão à dieta restrita em calorias foram de 6,6 (2,9 a 10,2) mmHg para pressão sistólica (P <0.001) e 2,0 (0,1 a 3,9) mmHg para a diastólica (P = 0.045). Adesão a atividades físicas não se associou à queda de pressão arterial. Mais pacientes com adesão às dietas tiveram uma queda de 10 mmHg na pressão sistólica ou 5 mmHg na pressão diastólica. Perda de pelo menos de 2 Kg também se associou com redução da PA. Conclusão: Adesão a dietas com restrição de sal e calorias, mas não à prática de atividades físicas, associa-se à redução clinicamente relevante da PA e melhora do prognóstico dos pacientes em cuidados para a hipertensão em ambulatório especializado. Recomendações dietéticas devem ser prescritas e reiteradas para pacientes hipertensos em acompanhamento ambulatorial.
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Associação entre hipertensão arterial sistêmica e queixa de dor músculo-esquelética

Kerkhoff, Alessandra Cristina January 2011 (has links)
Resumo não disponível
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Utilidade do exame fundoscópico realizado por não-oftalmologistas na avaliação de pacientes hipertensos / The usefulness of optic fundi examination done by non-ophthalmologists in the evaluation of hypertensive patients

Maestri, Marcelo Krieger January 1995 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar a utilidade da oftalmoscopia direta realizada por não-oftalmologistas em 400 pacientes hipertensos não diabéticos. Em um estudo transversal, analisou-se a associação entre exame fundoscópico, categorizado em normal e anormal e de acordo com uma classificação de Keith, Wagener e Barker (KW) modificada, com pressão arterial, duração da hipertensão e anormalidades eletrocardiográficas. Associações entre pressão arterial e anormalidades eletrocardiográficas também foram realizadas. As anormalidades de fundo-de-olho foram mais freqüentes em pacientes com pressão arterial diastólica maior que 105 mmHg (P = 0,001), pressão sistólica maior que 180 mmHg (P < 0,001) e com duração da hipertensão maior que 3 anos (P = 0.003). Também houve maior freqüência de anormalidades à fundoscopia em pacientes com estágios mais graves de hipertensão segundo a classificação do V Joint National Committee (V-JNC). Não houve associação entre gravidade da hipertensão e as classes KW 1 e KW 2: 34,5% dos pacientes classificados como KW 1 tinham pressão diastólica acima de 105 mmHg, contra somente 25,3% daqueles classificados como KW 2. Esta categoria também foi mais freqüente em todos os estágios de hipertensão segundo o V-JNC. As anormalidades da classe 3 de KW foram pouco freqüentes, ocorrendo em somente 2,5% dos pacientes da coorte. Em um modelo de regressão logística, o estreitamento arteriolar difuso foi associado com maior pressão diastólica (P = 0,002) e maior idade (P < 0,001). Anormalidades de cruzamentos arteriovenosos foram associados com maior pressão sangüínea sistólica (P = 0,003) e duração da hipertensão maior do que 3 anos (P = 0,024). O valor preditivo positivo de qualquer anormalidade fundoscópica estimar a gravidade da hipertensão foi de 75,20% e o valor preditivo negativo, 41,75%. Observou-se maior proporção de eletrocardiograma anormal (qualquer anormalidade) e de sobrecarga ventricular esquerda em pacientes com pressão diastólica maior que 105 mmHg (P = 0,039 e P = 0,032 respectivamente) e com sistólica maior que 180 mmHg (P = 0,034 e P = 0,001 respectivamente). Anormalidades entre oftalmoscopia e eletrocardiograma não mostraramse associadas. Os resultados deste estudo demostraram que, apesar das anormalidades fundoscópicas terem sido mais freqüentes em hipertensos mais graves, o exame de fundode- olho não proporcionou uma idéia acurada da gravidade da hipertensão na maioria dos pacientes examinados por internistas e cardiologistas e, que a classificação de Keith, Wagener e Barker teve uma aplicação limitada. A observação de um cruzamento arteriovenoso alterado sugere que a pressão sistólica seja elevada. A presença de estreitamento arteriolar difuso é mais freqüente em pacientes mais velhos e naqueles com pressão diastólica elevada. / The purpose of this study was to evaluate the usefulness of direct ophthalmoscopy done by non-ophthalmologists in 400 non-diabetic hypertensive patients. In a crosssectional fashion, it was analyzed the association between optic fundi examination, classified according the presence or absence of abnormalities and according a modified Keith, Wagener and Barker’s (KW), with blood pressure and duration of hypertension, and the associations between electrocardiographics abnormalities, blood pressure and ophthalmoscopy. An abnormal optic fundi was more frequent in patients with diastolic blood pressure higher than 105 mmHg (P = 0,001), systolic higher than 180 mmHg (P < 0,001) and with duration of hypertension longer than 3 years (P = 0,003). There were also a higher number of ophthalmoscopic abnormalities in the more severe grades of the V Joint National Committee hipertension classification (V-JNC) The hypertension severity did not vary in parallel with the KW 1 and 2 classes: 34.5% of patients classified as KW 1 had diastolic above 105 mmHg, contrasting with only 25.3% of those classified as KW 2. This category was more frequent in all stages of hipertension according to the V-JNC classification Class 3 abnormalities were infrequent (2.5% of the whole cohort). In a logistic regression model, diffuse arteriolar narrowing was associated with diastolic blood pressure (P = 0,002) and age (P < 0,001). Abnormal arteriovenous crossing was associated with systolic blood pressure (P = 0,003) and duration of disease (P = 0,024). The positive predictive value of any fundoscopic abnormality to estimate hypertension severity was 75,20% and the negative 41,75%. A higher proportion of abnormal electrocardiogram (any abnormality) was observed in patients with diastolic blood pressure higher than 105 mmHg (P = 0,039) and sistolic blood pressure higher than 180 mmHg (P = 0,034). Left ventricular hypertrophy was associated with diastolic higher than 105 mmHg (P = 0,032) and with sistolic higher than 180 mmHg (P = 0,001). Abnormalities (any) in the ophthalmoscopy and in rhe electrocardiogram were not associated. The results of this study demonstrate that optic fundi examination did not give an accurate figure on the severity of hypertension in most patients examined by internists and cardiologists, and that the KW classification had a limited applicability, although fundoscopic abnormalities had been more frequent in patients suffering from more severe hypertension. The finding of an abnormal arteriovenous crossing suggests that systolic blood pressure is higher. The presence of diffuse arteriolar narrowing is more frequent in older patients and in those with higher diastolic levels.
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Papel do estudo hemodinâmico hepático na avaliação de pacientes com cirrose

Dittrich, Sirlei January 2003 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento do gradiente de pressão venosa hepática (GPVH) em pacientes com cirrose. Foram estudados 83 pacientes portadores de hepatopatia crônica, com média de idade de 52,9 ± 10,1 anos, sendo 71,1% do sexo masculino. Todos realizaram estudo hemodinâmico hepático, sendo determinado o GPVH. Nestes doentes o GPVH foi analisado segundo distintas variáveis clínicas, enfatizando seu papel na avaliação da probabilidade de sangramento a partir de um nível discriminativo. Os pacientes foram seguidos em média por 16,6 ± 16,02 meses e divididos em grupos conforme o desfecho: óbito, realização de cirurgia de “shunt” porto-cava, de transplante hepático e ressangramento por ruptura de varizes de esôfago durante o seguimento, tendo sido realizadas comparações entre as médias do GPVH nos diferentes desfechos. O nível de significância estatística adotado de foi 0,05. Com os dados obtidos foram possíveis os seguintes resultados: - A média do GPVH nos pacientes com hepatopatia crônica foi de 15,26 ± 6,46 mmHg. - Não houve diferença estatística entre as médias do GPVH nos hepatopatas crônicos de etiologia alcoólica e não alcoólica. - O risco relativo para sangramento por varizes de esôfago foi maior nos pacientes com GPVH acima de 10 e 12mmHg, embora tenha havido sangramento em doentes com níveis inferiores a estes. - A média do GPVH foi significativamente maior nos pacientes que apresentaram sangramento durante o seguimento em relação àqueles que estiveram livres desta complicação. - A média do GPVH no grupo de pacientes que sangraram, que foram a óbito, que realizaram “shunt” porto-cava e que foram a transplante hepático foi significativamente maior do que aquela observada nos pacientes que evoluíram sem complicações. - Não foi identificado um nível crítico discriminativo do GPVH que estivesse relacionado ao prognóstico. - A determinação do GPVH, ressalvada uma complicação de seriedade, mostrou-se um método seguro. Dos resultados aqui observados, conclui-se que a determinação do GPVH é útil em predizer qual população de cirróticos está mais suscetível ao sangramento digestivo por ruptura de varizes, bem como em auxiliar na avaliação do prognóstico dos mesmos. / The objective of the present study was to evaluate the behavior of the hepatic venous pressure gradient (HVPG) in patients with chronic liver disease. Eighthy-three patients were studied, with a mean age of 52,9 + 10,1 years and 71,1% males. All were submitted to hepatic hemodynamic study and HPVG was determined. HVPG was analised according to differents clinicals events, pointing out its role in the evaluation of bleeding probability related to a critical discriminatory level. The patients were followed up on average for 16,6 + 16,02 months and divided into groups according to outcome: death, portocaval shunt surgery, liver transplant, and rebleeding by rupture of esophageal varices during follow-up. The various outcome groups were compared for HVPG. The level of significance set at 0,05. The following results were obtained: - Mean HVPG was 15,26 + 6,46 mmHg in patients with chronic liver disease. - There was no significant difference in HVPG between patients with cirrhosis of alcoholic and non-alcoholic etiology. - The relative risk for bleeding due to esophageal varices was higher in patients with HVPG above 10 and 12 mmHg, although bleeding also occurred among patients with levels lower than these. - Mean HVPG was significantly higher among patients who presented bleeding during follow-up than among those who did not present this complication. - Mean HVPG was significantly higher among patients who presented bleeding, who died, patients submitted to portocaval shunt and patients submitted to liver transplantation than among patients who progressed without complications. - We did not identify a critical discriminatory HVPG level related to prognosis. - HVPG determination proved to be a safe measure, except in one case. On the basis of the present results, we conclude that HVPG determination is useful in predicting which cirrhotic population is more susceptible to digestive bleeding due to varix rupture and also as a index prognostic for these patients.
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Efeito da Sinvastatina sobre o controle autonômico da pressão arterial em ratas espontaneamente hipertensas

Beck, Derliane Glonvezynski dos Santos January 2007 (has links)
A hipertensão arterial é resultado de disfunções nos mecanismos de controle da pressão arterial (PA). O controle reflexo da PA, feito pelo sistema nervoso autônomo (SNA), promove as alterações fisiológicas necessárias para diminuir a variação da PA. A disfunção no sistema simpatovagal devido, tanto a uma hiperatividade do sistema simpático como uma diminuição da atividade do sistema parassimpático, contribui para o aumento da variabilidade da PA e o desenvolvimento da hipertensão. A avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca (FC) e PA nos domínios do tempo e da freqüência (análise espectral) tem sido utilizada no estudo da fisiopatologia da disfunção autonômica e da hipertensão. Com o propósito de reduzir os riscos cardiovasculares, as estatinas, fármacos provenientes da cultura de fungos, vêm sendo amplamente estudadas pelos efeitos sobre a redução das concentrações plasmáticas de colesterol, ação antioxidante e anti-inflamatória, e sua possível ação sobre a sensibilidade barorreflexa e sobre o controle autonômico da circulação.Dessa forma, este trabalho estudou o efeito da administração de sinvastatina sobre o controle autonômico da PA de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) na ausência de estrogênio. Para isto, foram utilizadas 14 fêmeas SHR com 16 semanas, divididas em dois grupos: ratas SHR ooforectomizadas sem (SC;n=8) e com (ST;n=6) administração de sinvastatina por gavagem durante 7 dias. Foram avaliadas: 1) a sensibilidade barorreflexa e a variabilidade da PA e FC nos domínios do tempo e da freqüência; e 2) as concentrações plasmáticas de colesterol total. Os resultados mostraram que as concentrações plasmáticas de colesterol, medidas antes do tratamento com sinvastatina (SC = 61,36 ± 14,30e ST = 57,61 ± 12,62 mg/dL), não diferiram significativamente daquelas observadas após o tratamento (SC = 66,45 ± 13,16 e ST = 70,64 ± 6,99 mg/dL). A sensibilidade barorreflexa avaliada pelos alfas LF e HF não apresentou diferença significativa entre os grupos (Alfa LF: SC = 0,59 ± 0,25; ST = 0,56 ± 0,19; alfa HF: SC = 1,75 ± 0,63, ST = 2,21 ± 0,98), apesar da diferença encontrada na variabilidade da pressão sistólica (SC = 9,13 ± 2,31; ST = 6,16 ± 1,23 mmHg), que apresentou-se significativamente diminuída no grupo tratado com sinvastatina. A VFC no domínio do tempo não foi diferente entre os grupos (SC = 7,74 ± 1,32 ms; ST = 8,43 ± 2,17 ms). Além disso, houve uma melhora significativa no balanço simpatovagal, evidenciada na análise dos componentes HF (SC = 69,02 ± 10,91 e ST = 82,61 ± 8,12 ms2) e LF (SC = 30,97 ± 10,91 e ST = 17,38 ± 8,12 ms2) em unidades normalizadas, bem como na relação LF/HF (SC = 0,48 ± 0,25 e ST = 0,22 ± 0,12 ms2). O grupo ST apresentou o componente HF (controle vagal) mais ativado, enquanto no grupo SC houve predomínio significativamente maior do componente simpático, ou LF.Os resultados obtidos confirmam a hipótese proposta de que a sinvastatina melhora o balanço simpato/vagal em ratas espontaneamente hipertensas. Dessa forma, nossos resultados indicam que a sinvastatina melhora o controle autonômico da PA por mecanismos ainda desconhecidos, que independem das alterações nas concentrações plasmáticas de colesterol. / The arterial hypertension is caused by dysfunction in the cardiovascular control. The autonomic blood pressure control is responsible to the physiological alterations necessary to decrease variations in blood pressure. An autonomic dysfunction caused either by sympathetic hyperactivity or by parasympathetic hypo activity, contributes to increase blood pressure variability and induces hypertension. The pulse interval and mean arterial pressure fluctuation were assessed in the frequency domain, and they have been used to study the autonomic dysfunction and hypertension. To reduce cardiovascular risk, the statins have been studied for their effects on reducing cholesterol blood levels, antioxidant and antiinflammatory actions, and their possible action on baroreceptor sensitivity and autonomic control of the circulation. Thus, this study verified the effect of sinvastatin administration on the autonomic control of arterial pressure in oophorectomized spontaneous hypertensive female rats (SHR) by absence of estrogen. In this study, 14 spontaneous hypertensive females rats, 16 weeks old, were divided in 2 groups: oophorectomized females, without (SC; n=8) or with (ST;n=6) 7 days sinvastatin administration by gavage. The baroreflex sensitivity, mean arterial pressure and pulse interval were assessed in the time and frequency domain, and the total cholesterol and nitric oxide metabolites were studied. Our results showed that cholesterol blood levels were not significantly different before (SC = 61,36 ± 14,30 e ST = 57,61 ± 12,62 mg/dL) and after (SC = 66,45 ± 13,16 e ST = 70,64 ± 6,99 mg/dL) sinvastatin treatment. In addition, it was not observed differences between plasmatic nitrites (SC= 0,023 ± 0,009 e ST = 0,023 ± 0,015 Umoles/L) andnitrates (SC = 0,38 ± 0,15 e ST = 0,39 ± 0,24 Umoles/L) after treatment. Although the systolic blood pressure variability had been higher in the SC group (SC = 9,13 ± 2,31; ST = 6,16 ± 1,23 mmHg), the baroreflex sensitivity, evaluated through LF and HF component (Alfa LF: SC = 0,59 ± 0,25; ST = 0,56 ± 0,19; alfa HF: SC = 1,75 ± 0,63, ST = 2,21 ± 0,98) and heart rate variability in time domain (SC = 7,74 ± 1,32 ms; ST = 8,43 ± 2,17 ms) were not different between groups. On the other hand, there was a significant increase in the autonomic function seen through HF (SC = 69,02 ± 10,91 e ST = 82,61 ± 8,12 ms2) and LF (SC = 30,97 ± 10,91 e ST = 17,38 ± 8,12 ms2) component, as well as in the LF/HF relationship (SC = 0,48 ± 0,25 e ST = 0,22 ± 0,12 ms2).The ST group showed an increased HF component participation (vagal control) compared to SC group, which had a significant increase in the sympathetic component, or LF. Our results confirm the proposal that sinvastatin improves the sympathetic-parasympathetic balance in spontaneous hypertensive female rats. The mechanism by which sinvastatin is doing its action remains to be discovered, but they are probably independent by reducing plasmatic cholesterol concentration.
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A ação da glutamina na gastropatia da hipertensão portal

Marques, Camila Aparecida Moraes January 2008 (has links)
A hipertensão portal é uma complicação da cirrose com alterações hemodinâmicas, que se caracterizam pelo aumento do fluxo sangüíneo e/ou aumento da resistência vascular no sistema porta. É uma das principais causas da mortalidade entre pacientes cirróticos, devido à hemorragia digestiva alta, provocada pelo surgimento de colaterais portossistêmicos, ou seja, o surgimento de varizes gastro-esofágicas. A glutamina é um aminoácido abundante encontrado no músculo, plasma e tecidos. Ela atua em resposta à ação celular, no sistema imune e serve como substrato para a síntese da glutationa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação da glutamina, por via intraperitonial, em estômagos de ratos, com ligadura parcial de veia porta (LPVP), avaliando a pressão portal e o estresse oxidativo. Foram utilizados 24 ratos machos Wistar, pesando em média 300g, divididos em 4 grupos: 1. SO (controle); 2. SO + G: (controle tratado com glutamina), a partir do 8º dia, administração de glutamina (25mg/Kg); 3. LPVP: ligadura parcial da veia porta; 4. LPVP + G: ligadura parcial da veia porta e, a partir do 8º dia, administração de glutamina (25mg/Kg). No 15° dia, foi verificada a pressão portal por punção da veia mesentérica dos ratos, através de um polígrafo de pressão Lettica e após a retirada de sangue para as provas de integridade hepática e dos estômagos para as medidas de estresse oxidativo. Foram quantificados os valores de proteínas (Lowry et al, 1951), os níveis de substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) (Bueges e Aust, 1978) e das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (Mirsa e Fridovich, 1983), catalase (Boveris e Chance, 1973) e, glutationa peroxidase (Flohé et al., 1974) e avaliação de nitritos e nitratos pelo reagente de Griess (Granger, 1999) em homogeneizado dos estômagos desses animais. A histologia de estômago foi avaliada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE). Foi observado um aumento da pressão portal no grupo LPVP quando comparado ao grupo controle (P<0,05) e uma redução significativa da pressão portal no grupo LPVP+G quando comparado ao grupo LPVP (P<0,05). Houve também um aumento dos níveis de TBARS e QL e uma redução dos níveis de SOD no grupo LPVP, quando comparado aos grupos controles (P<0,05), bem como uma melhora significativa destes valores no grupo tratado com glutamina (P<0,05). Não houve diferença entre nenhum dos grupos em relação aos níveis séricos das enzimas hepáticas e dos níveis de catalase. Os níveis de glutationa peroxidase no grupo SO+G aumentaram significativamente em relação aos demais (P<0,05). Na avaliação dos metabólitos do NO, observou-se um aumento dos níveis de NO no grupo LPVP em comparação ao grupo LPVP+G (P<0,05). Na análise histológica do estômago observou-se edema e pontos de vasodilatação nos animais LPVP, enquanto no grupo LPVP+G houve redução do edema e da angiogênese. Para análise estatística, foi utilizado análise de variância (ANOVA) seguida de teste Tukey-Kramer para múltiplas comparações, sendo o nível de significância adotado de 5% (P<0,05). Este estudo sugere que a administração de glutamina, através da inibição do estresse oxidativo, reduz a pressão portal em animais com ligadura parcial de veia porta. / Portal hypertension is a complication of the cirrhosis that is characterized by the increase of the blood flow and/or of the vascular resistance in the portal system. It is one of the principal causes of mortality between cirrhotic patients due to the situation of high digestive hemorrhage in function of the appearance of portosystemic collaterals, characteristic of the gastropathy of portal hypertension. Glutamine is an abundant aminoacid found in the muscle, plasma and tissues. It acts in reply to cellular action, immune system and serves as substrate for glutationa. The objective of this study was to evaluate the action of glutamine, by intraperitonial way in stomachs of animals with partial ligature of the portal vein (LPVP), evaluating the regulation of the portal pressure and the oxidative stress. 24 male Wistar rats were used, weighing on average of 300g, divided in 4 groups: 1. Sham Operated (SO); 2. LPVP: partial ligature of the portal vein; 3. SO+Glu: from the 8th day administration of glutamine (25mg/Kg); 4. LPVP+Glu: from the 8th day administration of glutamine (25mg/Kg). In 15th day was checked the pressure in the mesenteric vein of the rats through a polygraph of pressure Lettica. Blood samples was used to evaluated the hepatic function. The stomach was used to evaluated the oxidative stress. We quantified the values of proteins, the levels of substances that react to the tiobarbituric acid (TBARS) the antioxidant enzymes superoxide dismutase and catalase and nitrites and nitrates levels by the Griess reaction in homogenized of the animals stomachs. We observed an increase of the portal pressure in the group LPVP when compared to the control group (P<0,05) and a significant reduction of the portal pressure in the group LPVP+Glu comparing to the group LPVP (P<0,05). There was also an increase of TBARS and chemiluminescense levels and a reduction of SOD levels in the group LPVP when compared to the control groups (P<0,05). The glutamine, when administered, reduced the values of TBARS in the group LPVP+Glu and increased the antioxidant enzymes. There was no difference between the groups regarding the plasmatic levels of hepatic function enzymes and catalase. The glutathione peroxidase levels in the group SO + G significantly increased compared to the other groups (P <0.05). In the assessment of the NO metabolites, there was an increase in NO levels in the group LPVP compared to the group LPVP + G (P <0.05). In histological analysis there was edema and points of vasodilation in animals LPVP, while in Group G + LPVP a reduction of edema and in the vessels growth. For statistical analysis we used analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey-Kramer test for multiple comparisons, and the level of significance of 5% (P <0.05). This study suggests that the administration of glutamine, inhibiting the oxidative stress, reduces portal pressure in animals with partial ligature of the portal vein.
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Perfil epidemiológico e resultados perinatais em pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez / Epidemiological profile and perinatal outcome in patients with hypertensive disorders in pregnancy

Batista, Eugenia Carla Sousa January 2009 (has links)
BATISTA, Eugenia Carla Sousa. Perfil epidemiológico e resultados perinatais em pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez. 2009. 57 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-22T12:52:22Z No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecsbatista.pdf: 2084664 bytes, checksum: 71e435b129c92e10029cfc2c12ce8055 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-26T15:10:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecsbatista.pdf: 2084664 bytes, checksum: 71e435b129c92e10029cfc2c12ce8055 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-26T15:10:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_dis_ecsbatista.pdf: 2084664 bytes, checksum: 71e435b129c92e10029cfc2c12ce8055 (MD5) Previous issue date: 2009 / To obtain epidemiological profile and perinatal outcome of patients diagnosed with hypertension in pregnancy. To analyze the severe hypertension, present in the pathologies pre-eclampsia, preeclampsia superimposed on chronic hypertension, HELLP syndrome and eclampsia as a risk factor for maternal and neonatal complications for hypertensive disorders and less severe mild preeclampsia, chronic hypertension and gestational hypertension. Subjects and methods: cross-sectional study was carried out in Maternidade Escola Assis Chateaubriand between June 2007 and August 2008 with 201 patients with hypertensive disorders in pregnancy. Patients with more severe hypertensive disorders and their perinatal outcomes were grouped using the chi-square test and followed up a comparative analysis of their socio-demographic characteristics and obstetric and perinatal outcomes of women with less severe disorders. To measure the magnitude of risk was calculated odds ratio. Results: there were 81.6% of patients in the group of more severe hypertension, and 52.7% of pre-eclampsia. The nulliparous patients accounted for 47%, 41% overweight and obesity 38%. It was found 44.2% of preterm births, 37% of newborns weighing less than 2500g and the rate of 65 deaths per thousand live births. The comparative analysis of characteristics of women and perinatal outcome in severe hypertensive disorders in relation to less serious showed no significant association by odds ratio. Conclusions: The profile of women with severe hypertensive disorders was similar to patients with less severe disorders. Of note is the high incidence of severe preeclampsia, overweight and obesity and high rates of prematurity and neonatal deaths. No difference was observed between the impairment groups as neonatal syndromes. / obter o perfil epidemiológico e resultados perinatais de pacientes com diagnóstico de hipertensão na gravidez. Analisar a hipertensão grave, presente nas patologias pré-eclâmpsia grave, pré-eclâmpsia superposta à hipertensão crônica, síndrome HELLP e eclâmpsia, como fator de risco para complicações maternas e neonatais em relação a síndromes hipertensivas menos graves como pré-eclâmpsia leve, hipertensão crônica e hipertensão gestacional. Sujeitos e métodos: realizou-se estudo transversal na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand entre junho de 2007 e agosto de 2008 com 201 pacientes com síndromes hipertensivas na gravidez. Agruparam-se pacientes com síndromes hipertensivas mais graves e seus desfechos perinatais usando o teste do qui-quadrado e seguiu-se análise comparativa de suas características sócio-demográficas e obstétricas e resultados perinatais com mulheres com síndromes hipertensivas menos graves. Para mensurar a magnitude do risco foi calculado o odds ratio. Resultados: observaram-se 81,6% de pacientes pertencentes ao grupo da hipertensão mais grave, sendo 52,7% de pré-eclâmpsia grave. As pacientes nulíparas representaram 47%, sobrepeso 41% e obesidade 38%. Encontrou-se 44,2% de prematuridade, 37% recém-nascidos com peso abaixo de 2.500g e taxa de 65 óbitos por mil nascidos vivos. A análise comparativa das características das mulheres e resultados perinatais em síndromes hipertensivas graves em relação as menos graves não mostrou associação significativa pelo odds ratio. Conclusão: o perfil das mulheres com síndromes hipertensivas graves foi similar ao de pacientes com quadros menos graves. Destacaram-se alta incidência de pré-eclâmpsia grave, sobrepeso e obesidade e altas taxas de prematuridade e de óbito neonatal. Não foi observada diferença entre o comprometimento neonatal conforme os grupos de síndromes.
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Adaptação transcultural e fidedignidade da self-care of hypertension index para uso no Brasil

Silveira, Luana Claudia Jacoby January 2015 (has links)
As taxas de adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico que envolvem aspectos relacionados ao autocuidado e mudanças no estilo de vida de pacientes hipertensos ainda são subótimas. Nesta perspectiva, desenvolveu-se este estudo para adaptar transculturalmente e avaliar a fidedignidade da Self Care of Hypertension Index, uma escala americana de avaliação de autocuidado de pacientes hipertensos. Trata-se de um estudo metodológico, no qual foi realizada a adaptação transcultural do instrumento através das seguintes etapas: tradução, síntese da tradução, retrotradução, síntese da retrotradução, revisão por um comitê de especialistas e o pré-teste. Durante o processo de adaptação transcultural foram implementadas algumas orientações e modificações semânticas e culturais nas questões. O comitê de especialistas conferiu ao instrumento validade e equivalência transcultural. Após esta etapa, foram realizadas análises de concordância interobservador e fidedignidade do instrumento em que os resultados demonstraram concordância substancial e concordância quase perfeita, respectivamente. A versão adaptada para o português do Brasil foi denominada de Escala de Autocuidado de Hipertensão versão Brasileira (EAC-HI). Concluímos com estes resultados que a EAC-HI está adaptada transculturalmente e traduzida para o português do Brasil. A partir deste processo sugerimos a realização de análises psicométricas mais elaboradas a fim de tornar a escala apta para ser utilizada nessa população.
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Adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial e seus determinantes em pacientes de ambulatório / Pharmacological treatment of hypertension and its determinants in outpatients

Teixeira, Ana Claudia de Araujo January 1998 (has links)
TEIXEIRA, Ana Cláudia de Araújo. Adesão ao tratamento farmacológico da hipertensão arterial e seus determinantes em pacientes de ambulatório. 1998. 139 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 1998. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-11-11T13:02:15Z No. of bitstreams: 1 1998_dis_acateixeira.pdf: 1000975 bytes, checksum: 49166c756383e147c512f795e5ce6450 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-11-11T13:05:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1998_dis_acateixeira.pdf: 1000975 bytes, checksum: 49166c756383e147c512f795e5ce6450 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-11T13:05:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1998_dis_acateixeira.pdf: 1000975 bytes, checksum: 49166c756383e147c512f795e5ce6450 (MD5) Previous issue date: 1998 / Trata-se de um estudo transversal sobre adesão ao tratamento da hi-pertensão e seus determinantes, realizado de novembro de 1997 a fevereiro de 1998, com 177 pacientes selecionados aleatoriamente e entrevistados após a con-sulta médica no ambulatório do Hospital de Messejana, Fortaleza-CE. Tais pacien-tes foram visitados em domicílio para continuidade da entrevista e contagem de comprimidos, a primeira vez entre 13 e 25 dias após a consulta e a segunda vez entre 13 e 25 dias após a primeira visita. A maior parte (65,8%) dos medicamentos prescritos não foi dispensada no hospital e destes 22,3% não foram adquiridos em outro lugar, portanto 14,7% dos medicamentos prescritos não foram adquiridos pe-los pacientes. A taxa de adesão determinada no presente estudo, pelo método de entrevista, foi de 62,1%, e pelo método contagem de comprimidos, foi de 38,4%. De acordo com o teste de Kappa, o grau de concordância entre os dois métodos foi muito baixo (33,68%). O desempenho da entrevista como uma medida de adesão teve as seguintes características: baixa sensibilidade (52,3%) para detectar pacien-tes não aderentes, alta especificidade (85,3%) para detectar pacientes aderentes, alto valor preditivo (85,1%) para a não adesão e baixo valor preditivo (52,7%) para a adesão. Devido o baixo desempenho da entrevista para determinar adesão, os re-sultados apresentados referem-se ao método contagem de comprimidos. As variá-veis que se mostraram significantes através do teste de Fisher (p < 0,15) na análise univariada em relação a uma maior adesão ao tratamento, foram analisadas para identificar efeitos independentes através de um modelo de regressão logística. Na análise multivariada, maior renda familiar e a ajuda que o paciente recebe da família para tomar os medicamentos favoreceram uma maior adesão ao tratamento (OR = 3,19 - IC [1,01 - 10,04] e OR = 3,00 - IC [1,16 - 7,74], respectivamente). Os resulta-dos também sugerem como fatores que dificultam a adesão dos pacientes ao tra-tamento: número reduzido de consultas/ano por paciente, grande intervalo entre as consultas, deficiências na orientação médica durante a consulta, desabastecimento de medicamentos no hospital e pouco envolvimento dos pacientes no programa de apoio ao paciente hipertenso.

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