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Alterações do ventrículo esquerdo e suas inter-relações com a monitorização ambulatorial de pressão arterial em pacientes tratados por hemodiálise crônica

Martin, Luis Cuadrado [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2004Bitstream added on 2014-06-13T19:43:49Z : No. of bitstreams: 1 martin_lc_dr_botfm.pdf: 1016650 bytes, checksum: 9e20d2d8fc97da4968ce2242fcd907b9 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O conjunto de trabalhos que compõe essa tese identificou que a pressão arterial na MAPA foi o melhor preditor da HVE o que apresentou significado prognóstico. Assim, pôde-se identificar tanto a HVE como a hipertensão arterial aferida pela MAPA como fatores prognósticos. Observou-se também que a monitorização de pressão arterial estendida por 44 horas apresentou vantagens em identificar os pacientes com maior hipertrofia ventricular e pior prognóstico. O primeiro estudo apresentado evidencia associação independente do ganho de peso interdialítico com a hipertrofia ventricular esquerda acessada por ecocardiografia em pacientes em hemodiálise, sugerindo que o ganho de peso interdialítico pode induzir hipertrofia ventricular por mecanismos independentes da elevação da pressão arterial. A associação, independente da própria pressão arterial, entre grau de hipertrofia ventricular esquerda e parâmetros de sobrecarga hidrossalina tais como: ganho médio de peso no interdialítico ou diferença entre volume real do paciente obtido por cinética de uréia e volume teórico estimado por medidas antropométricas sugere que a sobrecarga hidrossalina seja fator importante na patogênese da HVE em diálise. Talvez este seja o fator mais importante em seguida da sobrecarga pressórica. Evidenciou-se também que o impacto prognóstico da HVE foi independente da pressão arterial e associou-se a parâmetros ecocardiográficos que indicam hipervolemia. O segundo estudo permite propor que, em pacientes tratados por hemodiálise, a realização de MAPA seja estendida por 44 horas, tendo em vista que a PA sofre elevação do primeiro para o segundo dia pós-hemodiálise e que não só o nível da pressão arterial, mas também o comportamento desta durante as 44 horas parece ter um impacto independente sobre o sistema cardiovascular do indivíduo... / Left ventricular hypertrophy (LVH) is a well-known predictor of cardiovascular mortality in patients with end-stage renal disease maintained on hemodialysis (HD) and is not always correlated to the severity of hypertension in these patients. The purpose of this study was to investigate the role of other factors contributing to LVH. Fifty HD patients were classified in three groups according to whether their LV mass index (LVMI) was higher (n=15), equal (n=20) or lower (n=15) than that predicted by a formula based on their ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Those with higher LVMI than predicted had significantly greater inter-HD weight gain (3.4 l 0.8 vs. 2.7 l 0.8 and 2.6 l 05 kg, respectively, in the other two groups, p < 0.05) and those with lower LVMI than predicted had a tendency to a more pronounced night dipping pattern of BP (p=0.07 vs. the other two groups), although day and night average BP levels did not differ between groups. All other clinical and laboratory parameters were similar among the three groups, except higher cardiac output and various indices of LVH, that were more pronounced in the higher LVMI by ABPM group. This group had also the lowest survival rate over the two to three years of follow-up, with five deaths vs. two in each one of the other two groups. The data suggest that correct management of inter-HD weight gain by nutritional counseling and shorter inter-HD intervals may prevent LVH and improve survival independently of BP control.
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Alterações do ventrículo esquerdo e suas inter-relações com a monitorização ambulatorial de pressão arterial em pacientes tratados por hemodiálise crônica /

Martin, Luis Cuadrado. January 2004 (has links)
Orientador : Roberto Jorge da Silva Franco / Resumo: O conjunto de trabalhos que compõe essa tese identificou que a pressão arterial na MAPA foi o melhor preditor da HVE o que apresentou significado prognóstico. Assim, pôde-se identificar tanto a HVE como a hipertensão arterial aferida pela MAPA como fatores prognósticos. Observou-se também que a monitorização de pressão arterial estendida por 44 horas apresentou vantagens em identificar os pacientes com maior hipertrofia ventricular e pior prognóstico. O primeiro estudo apresentado evidencia associação independente do ganho de peso interdialítico com a hipertrofia ventricular esquerda acessada por ecocardiografia em pacientes em hemodiálise, sugerindo que o ganho de peso interdialítico pode induzir hipertrofia ventricular por mecanismos independentes da elevação da pressão arterial. A associação, independente da própria pressão arterial, entre grau de hipertrofia ventricular esquerda e parâmetros de sobrecarga hidrossalina tais como: ganho médio de peso no interdialítico ou diferença entre volume real do paciente obtido por cinética de uréia e volume teórico estimado por medidas antropométricas sugere que a sobrecarga hidrossalina seja fator importante na patogênese da HVE em diálise. Talvez este seja o fator mais importante em seguida da sobrecarga pressórica. Evidenciou-se também que o impacto prognóstico da HVE foi independente da pressão arterial e associou-se a parâmetros ecocardiográficos que indicam hipervolemia. O segundo estudo permite propor que, em pacientes tratados por hemodiálise, a realização de MAPA seja estendida por 44 horas, tendo em vista que a PA sofre elevação do primeiro para o segundo dia pós-hemodiálise e que não só o nível da pressão arterial, mas também o comportamento desta durante as 44 horas parece ter um impacto independente sobre o sistema cardiovascular do indivíduo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Left ventricular hypertrophy (LVH) is a well-known predictor of cardiovascular mortality in patients with end-stage renal disease maintained on hemodialysis (HD) and is not always correlated to the severity of hypertension in these patients. The purpose of this study was to investigate the role of other factors contributing to LVH. Fifty HD patients were classified in three groups according to whether their LV mass index (LVMI) was higher (n=15), equal (n=20) or lower (n=15) than that predicted by a formula based on their ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). Those with higher LVMI than predicted had significantly greater inter-HD weight gain (3.4 l 0.8 vs. 2.7 l 0.8 and 2.6 l 05 kg, respectively, in the other two groups, p < 0.05) and those with lower LVMI than predicted had a tendency to a more pronounced night dipping pattern of BP (p=0.07 vs. the other two groups), although day and night average BP levels did not differ between groups. All other clinical and laboratory parameters were similar among the three groups, except higher cardiac output and various indices of LVH, that were more pronounced in the higher LVMI by ABPM group. This group had also the lowest survival rate over the two to three years of follow-up, with five deaths vs. two in each one of the other two groups. The data suggest that correct management of inter-HD weight gain by nutritional counseling and shorter inter-HD intervals may prevent LVH and improve survival independently of BP control. / Doutor
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Avaliação dos efeitos da injeção intravascular de drogas vasoconstritoras, presentes nas soluções anestésicas locais, sobre a pressão arterial e glicemia de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R / Blood pressure and glycemic evaluation levels after intravenous injection of adrenaline and felypressin in normotensive, diabetic, 1K-1C hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic rats

Fleury, Camila de Assis 06 March 2012 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo associar modelos indutivos de diabetes e hipertensão, analisar e comparar o efeito de agentes vasoconstritores presentes nas soluções anestésicas locais, injetados por via intravenosa nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280ng (adrenalina) ou 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3 x10-3UI (felipressina), sobre a pressão arterial de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e hipertensos1R-1C-diabéticos, além de verificar a glicemia após injeção de doses correspondentes a 20 e 80% da resposta pressora máxima. Ratos Wistar machos pesando 110-160g, foram anestesiados com mistura de quetamina e xilazina (50+10mg/ml/kg de peso), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Após 14 dias, receberam injeção subcutânea de estreptozotocina (50 e 60mg/kg de peso) para indução do diabetes mellitus sendo a glicemia testada pela veia caudal previamente aos experimentos (diabéticos). Após 28 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantaram-se cânulas de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda e veia jugular direita, para registro direto da pressão arterial e injeção de drogas, respectivamente. Animais controle sofreram cirurgia sem implantação do clip (normotensos). O cateter arterial foi conectado ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro®). A pressão arterial registrada durante os primeiros 5 minutos foi considerada como valor basal. Analisaram-se: a integral da resposta, menor resposta hipotensora, maior resposta hipertensora, duração e intervalo de tempo para atingir respostas máxima e mínima, em todos os grupos, para cada dose injetada dos dois vasoconstritores. No dia seguinte, foi medida a glicemia inicial e após a injeção das doses de 160 e 640ng (adrenalina) ou 0,25 e 2 x10-3UI (felipressina). Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak (distribuição normal) ou de Mann-Whitney (paramétrico), quando apropriado, nível de significância de 5%. A felipressina, ao contrário da adrenalina, não apresentou ação hipotensora além de apresentar menor efeito hipertensor global e maior duração da resposta. Animais diabéticos e hipertensosdiabéticos apresentaram menor resposta hipotensora à adrenalina, maior resposta hipertensora e respostas significativamente mais duradouras, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos deste vasoconstritor. Animais hipertensos apresentaram aumento da integral das respostas, especialmente com grandes doses, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos da administração exógena de adrenalina. Nos animais hipertensos-diabéticos a resposta pressora à felipressina foi potencializada. Animais diabéticos e hipertensos-diabéticos apresentaram resposta hiperglicêmica após injeção de 640ng de adrenalina, enquanto apenas o grupo de hipertensos-diabéticos apresentou elevação da glicemia após injeções de ambas as doses de felipressina. Os resultados apontam, de modo geral, para um aumento da sensibilidade aos agentes vasoconstritores na presença simultânea de hipertensão e diabetes. Além disso, somente os hipertensos-diabéticos tiveram elevação da glicemia após injeção de doses baixas de felipressina (0,25mUI). Entretanto, a felipressina demonstrou menores picos hipertensivos, apesar de sua longa duração, nos grupos estudados, o que a coloca como um possível vasoconstritor a ser utilizado em portadores de cardiopatias, incluindo diabéticos. / The present study was designed to induce arterial hypertension associated with diabetes mellitus, analyze and compare the effects of vasoconstrictors drugs, presents in anesthetic cartridge, injected by intravenous route (IV), in doses of 80, 160, 320, 640 and 1280ng (epinephrine) or 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3x10-3UI (felypressin) on arterial pressure (AP) of normotensive, diabetic, one-kidney,one-clip (1K-1C) hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic rats. The blood glucose levels were determined after IV injection of both drugs in doses that produced 20 and 80% of maximal pressure response. Male Wistar rats weighing 110-160g were anesthetized with a ketamine and xylazine mixture (50+10mg/ml/kg de peso). After abdominal incision, a silver clip with 0.25-mm gap was implanted in the main left renal artery and right kidney was removed (1K-1C rats). Fourteen days after, some animals received subcutaneous injection of streptozotocin (50 and 60mg/kg weight) to induce diabetes mellitus. Tail blood glucose was tested before experiments (diabetics rats). Four weeks after clip implantation all rats were anesthetized again and a catheter (PE50) was inserted into the left carotid artery and right jugular vein, respectively to obtain a direct arterial pressure register and to inject drugs. Control groups were submitted to surgery procedures without clip installation (normotensive). The arterial catheter was then connected to the transducer and to the computer register system (PowerLab®) using a Chart 5 Pro® software. The AP registered in the first five minutes was considered as a basal value. The following parameters were registered: integral of complete response, minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, response length (duration) and duration of time to attain maximum and minimum responses, in all animals groups, to every injected dose of both vasoconstrictor drugs. In the next day blood glucose levels were determined initially and after venous injection of 160 e 640ng (adrenaline) or 0,25 an 2 x10-3UI (felipressin). Data were analyzed by one and two ways repeated measures ANOVA followed by Holm-Sidak (normal distribution) or Mann-Whitney (parametric) test, when appropriated. The significance level was 5%. Felypressin didnt show hypotensive effects and produced lower hypertensive responses with prolonged time lengths when compared with epinephrine. The hypotensive response to epinephrine was reduced in diabetic and hypertensive-diabetic rats, and the hypertensive responses were higher and prolonged. These results together suggest increased sensibility to the pressure effects of epinephrine. Hypertensive rats showed increased integral of pressures responses, especially in higher doses, also suggesting increased sensibility to epinephrine. Felypressin responses were potentiated in hypertensive-diabetic group. Diabetic and hypertensive-diabetic rats showed increased blood glucose levels after 640ng epinephrine injection, whereas only hypertensive-diabetic rats had increased values of blood glucose after felypressin injections, at both doses. These results together indicate increased sensibility to both drugs in diabetes association with arterial hypertension. Felypressin presented less hypertensive peak and longer length of activity in all studied groups, what suggests that felypressin, in the concentration used in dental anesthetic solutions, may be a secure vasoconstrictor drug in cardiac patients, including diabetics.
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Estudo dos efeitos da injeção intravascular de drogas vasoconstrictoras, presentes nas soluções anestésicas locais, sobre a pressão arterial de ratos normotensos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R-1C tratados com atenolol / Pressure effects of vasoconstrictors in normotensive, 1K-1C hypertensive and 1K-1C rats treated with atenolol

Andreo, Vagner Caetano 08 October 2010 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo analisar e comparar o efeito de agentes vasoconstrictores presentes nas soluções anestésicas locais, injetados por via intravenosa nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280 ng (adrenalina) ou 0.5, 1, 2, 3 e 4 UI (felipressina), sobre a pressão arterial de ratos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R-1C tratados com atenolol, comparando com animais nomotensos de mesmo peso e lote. Ratos Wistar machos pesando 150g, foram anestesiados com mistura de igual quantidade de quetamina e xilazina (1mL da mistura/kg), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Alguns desses animais, depois de 14 dias, tiveram sua pressão sistólica indireta registrada pela pletsmografia de cauda e começaram a receber tratamento com atenolol (90 mg/kg/dia) por gavage (1R-1C tratados). Após 28 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantaram-se cânulas de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda e veia jugular direita, para registro direto da pressão arterial e injeção de drogas, respectivamente. Animais de mesmo lote e peso serviram como controle (normotensos). O catéter arterial foi então conectadas ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro ®). A pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) registradas durante os primeiros 5 minutos, foram consideradas como valores basais. Analisaram-se: a menor resposta hipotensora, maior resposta hipertensora, freqüência cardíaca média e duração da resposta, nos três grupos de animais, para cada dose injetada dos dois vasoconstrictores. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak ou de Mann-Whitney, quando apropriado, a um nível de significância de 5%. A felipressina, ao contrário da adrenalina, não apresentou ação hipotensora; por outro lado, ambas apresentaram respostas hipertensoras de magnitude semelhante nos 3 grupos de animais, notando-se tendência para menores respostas nos animais tratados com atenolol. A felipressina provocou queda de FC significativa (p<0,01) nos animais normotensos e tratados, causando aumento de FC nos hipertensos apenas com as maiores doses, enquanto que a adrenalina provocou aumento de FC dose-dependente nos normotensos e hipertensos, sem promover alteração da FC nos ratos tratados. A duração da resposta hipertensora provocada pela felipressina foi significativamente maior que a provocada pela adrenalina (p<0,01) em todos os grupos de animais, indicando possível efeito vasoconstrictor prolongado. Os resultados permitem afirmar que a felipressina apresenta ações semelhantes à adrenalina, com resposta hipertensora mais prolongada, nas populações de animais analisadas. Em função das doses e da via empregada nesse estudo, pode-se sugerir que a felipressina é bastante segura para populações hipertensas ou que estejam recebendo atenolol. / The present study was designed to analyze and compare the effects of some vasoconstrictors, injected by intravenous route in the doses of 80, 160, 320, 640 and 1280 ng (epinephrine) or 0.5, 1, 2, 3 and 4 IU (felypressin) upon the arterial pressure of normotensive, 1K-1C hypertensive and 1K-1C rats treated with atenolol. Male Wistar rats weighting 150g were anesthetized with a mixture of equal proportion of ketamine and xylazine by intraperitonial injection (1mL/kg) and 1K1C hypertension was surgically induced by means of partial constriction of the main left renal artery with a silver clip with a 0.25-mm gap. The right kidney was surgically removed. Fourteen days after surgical procedures arterial pressure (AP) was indirectly measured (tail cuff method) to monitor the development of hypertension. Only 1K1C rats with AP more than 150mm Hg were included in the protocol and received by gavage (1mL/d), for the next 14 days, atenolol (90 mg/kg/day). The treatments were carried out always between 8 and 9 AM. Four weeks after the surgical procedure all rats were anesthetized again with the same mixture and a catheter (PE50) was inserted into the left carotid artery and right jugular vein, respectively to obtain a AP register and to inject drugs. The arterial catheter was then connect to the transducer and to computer register system (PowerLab®) using a Chart 5 Pro® software. The AP and heart rate (HR) registered in the first five minutes were considered basal values. The following parameters were registered: minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, mean HR and response lenght (duration), in all animals groups, to every injected dose of epinephrine and felypressin. The data were analyzed by two ways repeated measures ANOVA followed by Holm-Sidak or Mann-Whitney test, when appropriated. The significance level was 5%. Epinephrine, but not felypressin, presents some hypotensive action with the lowest doses. However, both of them present hypertensive responses of same magnitudes in all groups, with non-significant reduced responses noted in the 1K-1C atenolol group. The HR was significantly lowered by felypressin in the normotensive and 1K-1C atenolol group; this vasoconstrictor agent produced elevated HR in hypertensive rats only with the greatest doses. Epinephrine caused dose-dependent increases in HR in normotensive and 1K-1C without modifying the HR of 1K-1C atenolol treated rats. The felypressin response length were significantly longer than that produced by epinephrine in all groups (p<0,01), indicating a prolonged vasoconstrictor effect. Our results suggest that felypressin has equipotent pressure responses when compared with epinephrine, showing greater extent of action. Considering the administration route, the doses used in this study and the concentration in local anesthetics cartridges, we suggest that felypressin was safe enough to be one of the vasoconstrictors of choice in hypertensive subjects and in those who received atenolol as a medication to lower their pressure.
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Avaliação dos efeitos da injeção intravascular de drogas vasoconstritoras, presentes nas soluções anestésicas locais, sobre a pressão arterial e glicemia de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R / Blood pressure and glycemic evaluation levels after intravenous injection of adrenaline and felypressin in normotensive, diabetic, 1K-1C hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic rats

Camila de Assis Fleury 06 March 2012 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo associar modelos indutivos de diabetes e hipertensão, analisar e comparar o efeito de agentes vasoconstritores presentes nas soluções anestésicas locais, injetados por via intravenosa nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280ng (adrenalina) ou 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3 x10-3UI (felipressina), sobre a pressão arterial de ratos normotensos, diabéticos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e hipertensos1R-1C-diabéticos, além de verificar a glicemia após injeção de doses correspondentes a 20 e 80% da resposta pressora máxima. Ratos Wistar machos pesando 110-160g, foram anestesiados com mistura de quetamina e xilazina (50+10mg/ml/kg de peso), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Após 14 dias, receberam injeção subcutânea de estreptozotocina (50 e 60mg/kg de peso) para indução do diabetes mellitus sendo a glicemia testada pela veia caudal previamente aos experimentos (diabéticos). Após 28 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantaram-se cânulas de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda e veia jugular direita, para registro direto da pressão arterial e injeção de drogas, respectivamente. Animais controle sofreram cirurgia sem implantação do clip (normotensos). O cateter arterial foi conectado ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro®). A pressão arterial registrada durante os primeiros 5 minutos foi considerada como valor basal. Analisaram-se: a integral da resposta, menor resposta hipotensora, maior resposta hipertensora, duração e intervalo de tempo para atingir respostas máxima e mínima, em todos os grupos, para cada dose injetada dos dois vasoconstritores. No dia seguinte, foi medida a glicemia inicial e após a injeção das doses de 160 e 640ng (adrenalina) ou 0,25 e 2 x10-3UI (felipressina). Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak (distribuição normal) ou de Mann-Whitney (paramétrico), quando apropriado, nível de significância de 5%. A felipressina, ao contrário da adrenalina, não apresentou ação hipotensora além de apresentar menor efeito hipertensor global e maior duração da resposta. Animais diabéticos e hipertensosdiabéticos apresentaram menor resposta hipotensora à adrenalina, maior resposta hipertensora e respostas significativamente mais duradouras, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos deste vasoconstritor. Animais hipertensos apresentaram aumento da integral das respostas, especialmente com grandes doses, evidenciando maior sensibilidade aos efeitos da administração exógena de adrenalina. Nos animais hipertensos-diabéticos a resposta pressora à felipressina foi potencializada. Animais diabéticos e hipertensos-diabéticos apresentaram resposta hiperglicêmica após injeção de 640ng de adrenalina, enquanto apenas o grupo de hipertensos-diabéticos apresentou elevação da glicemia após injeções de ambas as doses de felipressina. Os resultados apontam, de modo geral, para um aumento da sensibilidade aos agentes vasoconstritores na presença simultânea de hipertensão e diabetes. Além disso, somente os hipertensos-diabéticos tiveram elevação da glicemia após injeção de doses baixas de felipressina (0,25mUI). Entretanto, a felipressina demonstrou menores picos hipertensivos, apesar de sua longa duração, nos grupos estudados, o que a coloca como um possível vasoconstritor a ser utilizado em portadores de cardiopatias, incluindo diabéticos. / The present study was designed to induce arterial hypertension associated with diabetes mellitus, analyze and compare the effects of vasoconstrictors drugs, presents in anesthetic cartridge, injected by intravenous route (IV), in doses of 80, 160, 320, 640 and 1280ng (epinephrine) or 0,125; 0,25; 0,5; 1; 2 e 3x10-3UI (felypressin) on arterial pressure (AP) of normotensive, diabetic, one-kidney,one-clip (1K-1C) hypertensive and 1K-1C hypertensive-diabetic rats. The blood glucose levels were determined after IV injection of both drugs in doses that produced 20 and 80% of maximal pressure response. Male Wistar rats weighing 110-160g were anesthetized with a ketamine and xylazine mixture (50+10mg/ml/kg de peso). After abdominal incision, a silver clip with 0.25-mm gap was implanted in the main left renal artery and right kidney was removed (1K-1C rats). Fourteen days after, some animals received subcutaneous injection of streptozotocin (50 and 60mg/kg weight) to induce diabetes mellitus. Tail blood glucose was tested before experiments (diabetics rats). Four weeks after clip implantation all rats were anesthetized again and a catheter (PE50) was inserted into the left carotid artery and right jugular vein, respectively to obtain a direct arterial pressure register and to inject drugs. Control groups were submitted to surgery procedures without clip installation (normotensive). The arterial catheter was then connected to the transducer and to the computer register system (PowerLab®) using a Chart 5 Pro® software. The AP registered in the first five minutes was considered as a basal value. The following parameters were registered: integral of complete response, minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, response length (duration) and duration of time to attain maximum and minimum responses, in all animals groups, to every injected dose of both vasoconstrictor drugs. In the next day blood glucose levels were determined initially and after venous injection of 160 e 640ng (adrenaline) or 0,25 an 2 x10-3UI (felipressin). Data were analyzed by one and two ways repeated measures ANOVA followed by Holm-Sidak (normal distribution) or Mann-Whitney (parametric) test, when appropriated. The significance level was 5%. Felypressin didnt show hypotensive effects and produced lower hypertensive responses with prolonged time lengths when compared with epinephrine. The hypotensive response to epinephrine was reduced in diabetic and hypertensive-diabetic rats, and the hypertensive responses were higher and prolonged. These results together suggest increased sensibility to the pressure effects of epinephrine. Hypertensive rats showed increased integral of pressures responses, especially in higher doses, also suggesting increased sensibility to epinephrine. Felypressin responses were potentiated in hypertensive-diabetic group. Diabetic and hypertensive-diabetic rats showed increased blood glucose levels after 640ng epinephrine injection, whereas only hypertensive-diabetic rats had increased values of blood glucose after felypressin injections, at both doses. These results together indicate increased sensibility to both drugs in diabetes association with arterial hypertension. Felypressin presented less hypertensive peak and longer length of activity in all studied groups, what suggests that felypressin, in the concentration used in dental anesthetic solutions, may be a secure vasoconstrictor drug in cardiac patients, including diabetics.
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Estudo dos efeitos da injeção intravascular de drogas vasoconstrictoras, presentes nas soluções anestésicas locais, sobre a pressão arterial de ratos normotensos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R-1C tratados com atenolol / Pressure effects of vasoconstrictors in normotensive, 1K-1C hypertensive and 1K-1C rats treated with atenolol

Vagner Caetano Andreo 08 October 2010 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo analisar e comparar o efeito de agentes vasoconstrictores presentes nas soluções anestésicas locais, injetados por via intravenosa nas doses de 80, 160, 320, 640 e 1280 ng (adrenalina) ou 0.5, 1, 2, 3 e 4 UI (felipressina), sobre a pressão arterial de ratos, hipertensos renais um-rim, um clip (1R-1C) e 1R-1C tratados com atenolol, comparando com animais nomotensos de mesmo peso e lote. Ratos Wistar machos pesando 150g, foram anestesiados com mistura de igual quantidade de quetamina e xilazina (1mL da mistura/kg), tiveram seu abdômen aberto e receberam um clip de prata com abertura 0,25mm na artéria renal esquerda, removendo-se cirurgicamente o rim direito (ratos 1R-1C). Alguns desses animais, depois de 14 dias, tiveram sua pressão sistólica indireta registrada pela pletsmografia de cauda e começaram a receber tratamento com atenolol (90 mg/kg/dia) por gavage (1R-1C tratados). Após 28 dias da implantação do clip, todos os grupos foram novamente anestesiados e implantaram-se cânulas de polietileno (PE-50) na artéria carótida esquerda e veia jugular direita, para registro direto da pressão arterial e injeção de drogas, respectivamente. Animais de mesmo lote e peso serviram como controle (normotensos). O catéter arterial foi então conectadas ao sistema de registro computadorizado (PowerLab®) utilizando software específico (Chart 5Pro ®). A pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) registradas durante os primeiros 5 minutos, foram consideradas como valores basais. Analisaram-se: a menor resposta hipotensora, maior resposta hipertensora, freqüência cardíaca média e duração da resposta, nos três grupos de animais, para cada dose injetada dos dois vasoconstrictores. Os dados foram submetidos à análise de variância de medidas repetidas (ANOVA), seguida do teste de Holm-Sidak ou de Mann-Whitney, quando apropriado, a um nível de significância de 5%. A felipressina, ao contrário da adrenalina, não apresentou ação hipotensora; por outro lado, ambas apresentaram respostas hipertensoras de magnitude semelhante nos 3 grupos de animais, notando-se tendência para menores respostas nos animais tratados com atenolol. A felipressina provocou queda de FC significativa (p<0,01) nos animais normotensos e tratados, causando aumento de FC nos hipertensos apenas com as maiores doses, enquanto que a adrenalina provocou aumento de FC dose-dependente nos normotensos e hipertensos, sem promover alteração da FC nos ratos tratados. A duração da resposta hipertensora provocada pela felipressina foi significativamente maior que a provocada pela adrenalina (p<0,01) em todos os grupos de animais, indicando possível efeito vasoconstrictor prolongado. Os resultados permitem afirmar que a felipressina apresenta ações semelhantes à adrenalina, com resposta hipertensora mais prolongada, nas populações de animais analisadas. Em função das doses e da via empregada nesse estudo, pode-se sugerir que a felipressina é bastante segura para populações hipertensas ou que estejam recebendo atenolol. / The present study was designed to analyze and compare the effects of some vasoconstrictors, injected by intravenous route in the doses of 80, 160, 320, 640 and 1280 ng (epinephrine) or 0.5, 1, 2, 3 and 4 IU (felypressin) upon the arterial pressure of normotensive, 1K-1C hypertensive and 1K-1C rats treated with atenolol. Male Wistar rats weighting 150g were anesthetized with a mixture of equal proportion of ketamine and xylazine by intraperitonial injection (1mL/kg) and 1K1C hypertension was surgically induced by means of partial constriction of the main left renal artery with a silver clip with a 0.25-mm gap. The right kidney was surgically removed. Fourteen days after surgical procedures arterial pressure (AP) was indirectly measured (tail cuff method) to monitor the development of hypertension. Only 1K1C rats with AP more than 150mm Hg were included in the protocol and received by gavage (1mL/d), for the next 14 days, atenolol (90 mg/kg/day). The treatments were carried out always between 8 and 9 AM. Four weeks after the surgical procedure all rats were anesthetized again with the same mixture and a catheter (PE50) was inserted into the left carotid artery and right jugular vein, respectively to obtain a AP register and to inject drugs. The arterial catheter was then connect to the transducer and to computer register system (PowerLab®) using a Chart 5 Pro® software. The AP and heart rate (HR) registered in the first five minutes were considered basal values. The following parameters were registered: minimal hypotensive response, maximal hypertensive response, mean HR and response lenght (duration), in all animals groups, to every injected dose of epinephrine and felypressin. The data were analyzed by two ways repeated measures ANOVA followed by Holm-Sidak or Mann-Whitney test, when appropriated. The significance level was 5%. Epinephrine, but not felypressin, presents some hypotensive action with the lowest doses. However, both of them present hypertensive responses of same magnitudes in all groups, with non-significant reduced responses noted in the 1K-1C atenolol group. The HR was significantly lowered by felypressin in the normotensive and 1K-1C atenolol group; this vasoconstrictor agent produced elevated HR in hypertensive rats only with the greatest doses. Epinephrine caused dose-dependent increases in HR in normotensive and 1K-1C without modifying the HR of 1K-1C atenolol treated rats. The felypressin response length were significantly longer than that produced by epinephrine in all groups (p<0,01), indicating a prolonged vasoconstrictor effect. Our results suggest that felypressin has equipotent pressure responses when compared with epinephrine, showing greater extent of action. Considering the administration route, the doses used in this study and the concentration in local anesthetics cartridges, we suggest that felypressin was safe enough to be one of the vasoconstrictors of choice in hypertensive subjects and in those who received atenolol as a medication to lower their pressure.
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Efeitos vasculares induzidos pelo ionóforo de cálcio A23187 em aorta de ratos hipertensos renais / Vascular efects induced by calcium ionophore A23187 in renal hypertensive rat aorta

Feitoza, Prycila Rodrigues 19 May 2015 (has links)
O endotélio vascular desempenha um papel central no controle do tônus vascular pela liberação de fatores relaxantes derivados do endotélio (EDRFs) e fatores contráteis derivados do endotélio (EDCFs). O óxido nítrico (NO) é um dos mais importantes mediadores da vasodilatação, sua produção é catalisada pelas enzimas NO-sintases (NOS). A eNOS é constitutiva e depende do Ca2+ para ser ativada. A fosfolipase A2 (cPLA2), também é dependente de Ca2+, esta enzima é responsável pela conversão de fosfolipídeos de membrana a ácido araquidônico, o precursor de prostanóides, tais como prostaciclina (PGI2) e tromboxano (TXA2). A disfunção endotelial está relacionada com uma menor biodisponibilidade de NO e maior produção de EDCFs e está presente em várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial. Embora esta disfunção seja multifatorial, o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) parece contribuir de forma considerável. O aumento na [Ca2+]c está relacionado com o aumento na produção de EROs e liberação de EDCFs. Em nosso estudo, utilizamos o ionóforo de cálcio A23187 para avaliar as alterações na sinalização celular decorrentes da mobilização de cálcio, independente da ativação de receptores, que ocorrem na hipertensão arterial. O objetivo deste trabalho foi estudar as respostas vasculares desencadeadas pelo aumento da [Ca2+]c promovido pelo A23187 em aorta de ratos normotensos (2R) e hipertensos renais (2R-1C). Verificamos que o A23187 induz efeito vasodilatador dependente da produção de NO em aortas de ratos 2R e 2R-1C, pois o relaxamento foi abolido na presença do inibidor da NOS (L-NAME), bem como em aortas sem endotélio. Em aortas de ratos 2R-1C, mas não em aortas de ratos 2R, verificamos a participação da PGI2 no efeito vasodilatador induzido pelo A23187. A produção de PGI2 está aumentada em aortas de ratos 2R-1C em comparação com aortas de ratos 2R, o que indica que esse prostanóide está ativando receptores TP, induzindo contração. O A23187 induziu efeito contrátil de forma independente do endotélio em aorta de ratos 2R. Entretanto, em aortas com endotélio, de ratos 2R-1C o efeito contrátil está prejudicado. O efeito anti-contrátil em aortas de ratos 2R-1C é devido à produção de NO, que está aumentada a ponto de impedir a contração induzida pelo A23187. Verificamos que a contração induzida pelo A23187 é dependente da produção dos prostanóides contráteis, TXA2 e PGI2, que ativam os receptores TP, pois quando utilizamos o inibidor da ciclooxigenase (ibuprofeno) o efeito contrátil foi atenuado. Além disso, quando utilizamos o antagonista dos receptores TP (SQ29548) o efeito foi completamente abolido. O estímulo com A23187 aumentou a produção de TXA2 em aorta de ratos 2R e 2R-1C. Porém, a produção em aorta de ratos 2R-1C foi maior do que aquela observada em aorta de ratos 2R. Observamos que a catalase atenuou a resposta contrátil induzida pelo A23187, demonstrando que o peróxido de hidrogênio modula positivamente a contração induzida pelo A23187. / The vascular endothelium plays a pivotal role in the vascular tone due to the release of relaxing factors (EDRFs) and contractile factors (EDCFs). Nitric oxide (NO) is one of the most important EDRFs involved in the vasodilation and it is produced by the NO-synthases (NOS). eNOS is a constitutive isoform and its activity is dependent of the transient calcium. Besides eNOS, other important enzymes are modulated by Ca2+ such as phospholipase A2 (cPLA2). This enzyme converts membrane phospholipids to araquidonic acid, responsible for the formation of the prostanoids prostaciclin (PGI2) and thromboxane (TXA2). Endothelial dysfunction is related to the decreased NO bioavailability and increased production of EDCFs. It is present in several cardiovascular disorders like hypertension. Endothelial dysfunction is a multifactorial proccess that is also caused by the increased production of reactive oxygen species (ROS). Increased cytosolic calcium concentration ([Ca2+]c) is related to augmented ROS and EDCFs production. In the present study, we have used the calcium ionophore A23187 in order to evaluate the altered cellular signaling caused by [Ca2+]c in a receptor activation-independent way that occurs in hypertension. This work aimed to study the vascular responses stimulated by A23187 in normotensive rat (2K) aorta and in renal hypertensive (2K-1C) rat aorta. We have verified that A23187 induces vasodilator effect dependent on the production of NO in 2K and 2K- 1C rat aortas. The vascular relaxation was abolished by the non-selective NOS inhibitor (L-NAME) and by the endothelium removal. In 2K-1C but not in 2K rat aortas, PGI2 contributes to He vasodilator effect induced by A23187. PGI2 production is greater in 2K-1C than in 2K rat aortas, which suggests that PGI2 activates TP receptors inducing contraction. The contractile effect of A23187 is endotheliumdependent in 2K rat aorta. However, in 2K-1C intact-endothelium aortas, the contractile effect of A23187 is impaired. The anti-contractile effect is due to increased NO production that inhibits the contractile response to A23187. The contractile response induced by A23187 is dependent of the prostanoid production like TXA2 and PGI2 that activate TP receptors because this response is inhibited by the cyclooxygenase inhibitor (ibuprofen). In addition, this effect was abolished by the TP receptor antagonist (SQ29548). TXA2 production was stimulated with A23187 in 2K and 2K-1C rat aorta, which was greater in 2K-1C than in 2K rat aorta. We have also observed that catalase blunted the contractile response induced by A23187. These results suggest that hydrogen peroxide positively modulates A23187-induced contractile response.
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Caracterização sociodemográfica, clínica, psicossocial e espiritual de pacientes renais crônicos

Ferreira, Leny Gonçalves 31 August 2017 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-11-07T21:51:55Z No. of bitstreams: 1 LenyGonçalves_dissert.pdf: 646345 bytes, checksum: a8b44e8fcdee7be587afc8044f534500 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-07T21:51:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LenyGonçalves_dissert.pdf: 646345 bytes, checksum: a8b44e8fcdee7be587afc8044f534500 (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / Chronic Kidney Disease (CKD) as well as its related treatments present significant impacts to the patients, family, and the entire health system as research has been showing. More specific intervention programs can be provided from a more effective knowledge of thisassisted population. Objectives: To identify and characterize the biopsychosocial and spiritual profile including sociodemographic and clinical data, anxiety and depression symptoms, quality of life, coping strategies and issues related to spirituality, religion and / or personal beliefs. Materials and Methods: Descriptive exploratory study with patients of both genders, agedover 18, with chronic renal failure – CRF, undergoing renal replacement therapy (hemodialysis, peritoneal dialysis and renal transplantation); attended at a school hospital in the interior of the State of São Paulo. After the patients´ agreement and their signingto the Informed Consent Term (ICT), they answered an individual interview with an Identification Card, Hospital Scale of Anxiety and Depression - HAD, WHOQOL-bref - quality of life, Scale of Modes of Coping Problems - EMEP and WHOQOL - spirituality, religiosity and personal beliefs - SRPB. Data were analyzed and grouped by frequency and percentage of answers, and discussed from the literature related to the area. Results: A total of 174 patients, predominantly between 41 and 70 years old (70.69%), 53.45% male, and 47.70% with incomplete primary education participated; as baseline disease, Systemic Arterial Hypertension (36.21%) and Diabetes Mellitus (25.29%) were found among others; major comorbidities Systemic Arterial Hypertension (47.70%) and Diabetes Mellitus (29.31%). Clinical symptoms of anxiety were presented in 70.11%, and 75.29% had depression. According to the quality of life, results were slightly above average, considering the analogue scale of the instrument. Regarding coping strategies, the highest averages were for Focus on Emotion, followed by Focus on the Problem and Social Support. Regarding issues related to spirituality, religion and / or personal beliefs, the best-rated facet was 'Faith', followed by 'Sense in the Life”. Conclusions: Sociodemographic data, quality of life, coping strategies, and religiosity / spirituality are according to the literature reports. However, clinical symptoms of anxiety and depression were significantly higher than those found in the general population and for chronic kidney patients. These findings have pointed out the need for specific intervention programs toward this sample evaluated, as well as further research in the area. / Pesquisas na área têm demonstrado que a Doença Renal Crônica (DRC) e seus respectivos tratamentos apresentam impactos significativos para os pacientes, familiares e para todo o sistema de saúde. Conhecer de forma mais efetiva esta população atendida pode favorecer programas específicos de intervenção. Objetivos: Identificar e caracterizar o perfil biopsicossocial e espiritual incluindo os dados sociodemográficos e clínicos, sintomas de ansiedade e depressão, qualidade de vida, estratégias de enfrentamento e questões ligadas à espiritualidade, religião e/ou crenças pessoais. Materiais e Método: Pesquisa descritiva e exploratória com pacientes, de ambos os sexos, acima de 18 anos, com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica – IRC, em terapia renal substitutiva (hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal); atendidos em um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. Após concordarem com o estudo e assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE, os participantes responderam em forma de entrevista individual a uma Ficha de Identificação, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão - HAD, WHOQOL-bref - qualidade de vida, Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas - EMEP e WHOQOL - espiritualidade, religiosidade e crenças pessoais - SRPB. Os dados foram analisados e agrupados por frequência e porcentagem de respostas e discutidos a partir da literatura pertinente à área. Resultados: Participaram 174 pacientes, faixa etária predominante entre 41 a 70 anos (70,69%), 53,45%do sexo masculino, 47,70% com ensino fundamental incompleto. Como doença de base, Hipertensão Arterial Sistêmica (36,21%) e Diabetes Mellitus (25,29%), entre outras; comorbidades principais Hipertensão Arterial Sistêmica (47,70%) e Diabetes Mellitus (29,31%). Apresentaram sintomas clínicos de ansiedade 70,11%, e 75,29% de depressão. Para a qualidade de vida, resultados foram ligeiramente acima da média, considerando-se a escala analógica do instrumento. Referente às estratégias de enfrentamento, as maiores médias estiveram para Foco na Emoção, seguidas por Foco no Problema e Suporte Social. Com relação às questões ligadas à espiritualidade, religião e/ou crenças pessoais, a faceta melhor pontuada foi ‘Fé’, seguida por ‘Sentido na ‘Vida’. Conclusões: Dados sociodemográficos, qualidade de vida, estratégias de enfrentamento, e religiosidade / espiritualidade estão compatíveis com apontamentos da literatura. Entretanto, sintomas clínicos de ansiedade e de depressão foram significativamente maiores que os encontrados na população geral e para pacientes renais crônicos. Tais achados indicam necessidade de programas específicos de intervenção para a amostra avaliada, bem como, mais pesquisas na área.
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Efeitos vasculares induzidos pelo ionóforo de cálcio A23187 em aorta de ratos hipertensos renais / Vascular efects induced by calcium ionophore A23187 in renal hypertensive rat aorta

Prycila Rodrigues Feitoza 19 May 2015 (has links)
O endotélio vascular desempenha um papel central no controle do tônus vascular pela liberação de fatores relaxantes derivados do endotélio (EDRFs) e fatores contráteis derivados do endotélio (EDCFs). O óxido nítrico (NO) é um dos mais importantes mediadores da vasodilatação, sua produção é catalisada pelas enzimas NO-sintases (NOS). A eNOS é constitutiva e depende do Ca2+ para ser ativada. A fosfolipase A2 (cPLA2), também é dependente de Ca2+, esta enzima é responsável pela conversão de fosfolipídeos de membrana a ácido araquidônico, o precursor de prostanóides, tais como prostaciclina (PGI2) e tromboxano (TXA2). A disfunção endotelial está relacionada com uma menor biodisponibilidade de NO e maior produção de EDCFs e está presente em várias doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial. Embora esta disfunção seja multifatorial, o aumento da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) parece contribuir de forma considerável. O aumento na [Ca2+]c está relacionado com o aumento na produção de EROs e liberação de EDCFs. Em nosso estudo, utilizamos o ionóforo de cálcio A23187 para avaliar as alterações na sinalização celular decorrentes da mobilização de cálcio, independente da ativação de receptores, que ocorrem na hipertensão arterial. O objetivo deste trabalho foi estudar as respostas vasculares desencadeadas pelo aumento da [Ca2+]c promovido pelo A23187 em aorta de ratos normotensos (2R) e hipertensos renais (2R-1C). Verificamos que o A23187 induz efeito vasodilatador dependente da produção de NO em aortas de ratos 2R e 2R-1C, pois o relaxamento foi abolido na presença do inibidor da NOS (L-NAME), bem como em aortas sem endotélio. Em aortas de ratos 2R-1C, mas não em aortas de ratos 2R, verificamos a participação da PGI2 no efeito vasodilatador induzido pelo A23187. A produção de PGI2 está aumentada em aortas de ratos 2R-1C em comparação com aortas de ratos 2R, o que indica que esse prostanóide está ativando receptores TP, induzindo contração. O A23187 induziu efeito contrátil de forma independente do endotélio em aorta de ratos 2R. Entretanto, em aortas com endotélio, de ratos 2R-1C o efeito contrátil está prejudicado. O efeito anti-contrátil em aortas de ratos 2R-1C é devido à produção de NO, que está aumentada a ponto de impedir a contração induzida pelo A23187. Verificamos que a contração induzida pelo A23187 é dependente da produção dos prostanóides contráteis, TXA2 e PGI2, que ativam os receptores TP, pois quando utilizamos o inibidor da ciclooxigenase (ibuprofeno) o efeito contrátil foi atenuado. Além disso, quando utilizamos o antagonista dos receptores TP (SQ29548) o efeito foi completamente abolido. O estímulo com A23187 aumentou a produção de TXA2 em aorta de ratos 2R e 2R-1C. Porém, a produção em aorta de ratos 2R-1C foi maior do que aquela observada em aorta de ratos 2R. Observamos que a catalase atenuou a resposta contrátil induzida pelo A23187, demonstrando que o peróxido de hidrogênio modula positivamente a contração induzida pelo A23187. / The vascular endothelium plays a pivotal role in the vascular tone due to the release of relaxing factors (EDRFs) and contractile factors (EDCFs). Nitric oxide (NO) is one of the most important EDRFs involved in the vasodilation and it is produced by the NO-synthases (NOS). eNOS is a constitutive isoform and its activity is dependent of the transient calcium. Besides eNOS, other important enzymes are modulated by Ca2+ such as phospholipase A2 (cPLA2). This enzyme converts membrane phospholipids to araquidonic acid, responsible for the formation of the prostanoids prostaciclin (PGI2) and thromboxane (TXA2). Endothelial dysfunction is related to the decreased NO bioavailability and increased production of EDCFs. It is present in several cardiovascular disorders like hypertension. Endothelial dysfunction is a multifactorial proccess that is also caused by the increased production of reactive oxygen species (ROS). Increased cytosolic calcium concentration ([Ca2+]c) is related to augmented ROS and EDCFs production. In the present study, we have used the calcium ionophore A23187 in order to evaluate the altered cellular signaling caused by [Ca2+]c in a receptor activation-independent way that occurs in hypertension. This work aimed to study the vascular responses stimulated by A23187 in normotensive rat (2K) aorta and in renal hypertensive (2K-1C) rat aorta. We have verified that A23187 induces vasodilator effect dependent on the production of NO in 2K and 2K- 1C rat aortas. The vascular relaxation was abolished by the non-selective NOS inhibitor (L-NAME) and by the endothelium removal. In 2K-1C but not in 2K rat aortas, PGI2 contributes to He vasodilator effect induced by A23187. PGI2 production is greater in 2K-1C than in 2K rat aortas, which suggests that PGI2 activates TP receptors inducing contraction. The contractile effect of A23187 is endotheliumdependent in 2K rat aorta. However, in 2K-1C intact-endothelium aortas, the contractile effect of A23187 is impaired. The anti-contractile effect is due to increased NO production that inhibits the contractile response to A23187. The contractile response induced by A23187 is dependent of the prostanoid production like TXA2 and PGI2 that activate TP receptors because this response is inhibited by the cyclooxygenase inhibitor (ibuprofen). In addition, this effect was abolished by the TP receptor antagonist (SQ29548). TXA2 production was stimulated with A23187 in 2K and 2K-1C rat aorta, which was greater in 2K-1C than in 2K rat aorta. We have also observed that catalase blunted the contractile response induced by A23187. These results suggest that hydrogen peroxide positively modulates A23187-induced contractile response.
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Mecanismos de lesão renal progressiva decorrente do tratamento com losartan durante a lactação / Mechanisms of progressive renal injury in adult rats treated with losartan during lactation.

Machado, Flávia Gomes 12 March 2008 (has links)
A inibição do sistema renina-angiotensina durante a lactação acarreta alterações estruturais renais irreversíveis. No presente estudo investigamos a evolução e os mecanismos envolvidos na doença renal crônica causada pela administração de losartan (L) durante a lactação. Ratos Munich-Wistar machos recém-nascidos foram divididos em dois Grupos: C, cujas mães receberam água; e LRN, cujas mães receberam L 250mg/kg/dia durante a lactação. Após 3 meses de vida, os animais LRN apresentaram redução no número de néfrons e no ritmo de filtração glomerular. Embora fossem normotensos, esses animais apresentaram hipertensão glomerular e disfunção podocitária, em consistência com a presença de albuminúria. Os estudos morfológicos mostraram que os ratos LRN apresentaram glomérulos com volumes variados, com lesões glomerulares discretas e lesões intersticiais acompanhadas de inflamação. Aos 10 meses de vida, os animais LRN apresentaram albuminúria maciça, hipertensão sistêmica, inflamação renal e progressão das lesões glomerulares e intersticiais. No presente estudo concluímos que: 1) O bloqueio do receptor AT1 durante a lactação constitui um modelo simples e reprodutível de nefropatia progressiva, que evolui sem hipertensão arterial até fases avançadas; 2) Os mecanismos envolvidos na progressão da lesão renal no modelo de LRN são semelhantes aos de outros modelos de doença renal crônica. / Inhibition of the renin-angiotensin system during lactation causes irreversible renal structural changes. In this study we investigated the evolution and the mechanisms underlying the chronic kidney disease caused by losartan (L) administration during lactation. Male Munich-Wistar pups were divided into two Groups: C, whose dams received pure water; and LRN, whose dams received L 250 mg/kg/day. At three months of life, LRN rats showed reduced nephron number and glomerular filtration rate. Though normotensive, these animals exhibited glomerular hypertension and podocyte dysfunction, in consistency with the presence of albuminura. Morphologic studies revealed that LRN rats exhibit a wide variation of glomerular volumes, with modest glomerular injury and interstitial lesions accompanied by renal inflammation. At 10 months of age, LRN rats exhibited heavy albuminuria, systemic hypertension, renal inflammation and progression of the glomerular and interstitial lesions. Conclusions: 1) AT1 receptor blockade during lactation constitutes a simple and reproductive model of progressive nephropathy, which develops until advanced stages without arterial hypertension; 2) The mechanisms involved in the progression of renal injury in this model are similar to those implicated in other models of chronic renal disease.

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