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Efeitos da dieta hipoproteica-hiperglicídica sobre o metabolismo desiodativo e as ações periféricas dos hormônios tireóideosMezaroba, Deise Fátima 30 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-30 / CAPES / A dieta hipoproteica-hiperglicídica (LPHC), administrada a ratos machos por 15 ou 45 dias, logo após o desmame, altera vários parâmetros metabólicos e hormonais. Sabe-se também que os hormônios produzidos pela glândula tireoide têm um papel fundamental a nível tecidual para a manutenção da homeostase do organismo. Diante disto, o objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos da dieta LPHC a longo prazo e da troca da dieta LHPC por dieta balanceada sobre o metabolismo desiodativo em diferentes tecidos, assim como algumas das ações atribuídas aos hormônios tireóideos. Ratos Wistar machos (~100g) foram randomicamente divididos em grupos conforme segue: 1) controles - alimentados com uma dieta com 17% de proteínas e 63% de carboidratos por 45 dias (C45); 2) LPHC - alimentados com dieta contendo 6% de proteínas e 74% de carboidratos por 45 dias (LPHC45) e; 3) reversão - alimentados por 15 dias com a dieta LPHC e por mais 30 dias com a dieta controle (R) (ANOVA-1 via; p<0,05). A quantificação da concentração do hormônio tireoestimulante no sangue dos animais do grupo R mostrou um aumento de 11,7% e 11,6%, se comparado ao grupo C45 e ao grupo LPHC45, respectivamente (C45: 8439,58 ± 59,46; LPHC45: 8448,06 ± 105,86; R: 9428,39 ± 48,96 pg/mL). A análise da expressão proteica da iodotironina desiodase 1 em fígado, rins e tireoide e da iodotironina desiodase 2 em tecido adiposo marrom, músculos extensor digital longo e sóleo, hipotálamo e hipófise mostrou alteração somente no fígado do grupo LPHC45, com aumento de 17,38% da isoforma 1, em relação aos animais controles. Este grupo também apresentou aumento de 27,02% no conteúdo do receptor hepático para hormônio tireóideo β1, comparando-se ao grupo C45. A avaliação do perfil lipídico de jejum mostrou redução do colesterol total (C45: 97,35 ± 7,87; LPHC45: 65,41 ± 4,78; R: 94,32 ± 5,25 mg/dL), colesterol HDL (C45: 56,58 ± 3,90; LPHC45: 36,74 ± 1,28; R: 54,21 ±
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4,30 mg/dL), colesterol VLDL (C45: 22,92 ± 1,44; LPHC45: 15,89 ± 1,50; R: 22,07 ± 1,70 mg/dL) e triglicerídeos (C45: 114,61 ± 7,18; LPHC45: 79,46 ± 7,49; R: 110,36 ± 8,48 mg/dL) nos animais submetidos à dieta LPHC por 45 dias. A expressão hepática da enzima 7α-hidroxilase e da proteína de ligação ao elemento de resposta aos esteróis aumentou 43,96% e 36,27%, respectivamente, no grupo LPHC45, quando comparadas ao grupo C45. A atividade das enzimas málica (C45: 85,92 ± 9,01; LPHC45: 171,63 ± 14,98; R: 159,09 ± 13,16 nmol.mg prot-1.min-1) e ATP-citrato liase (C45: 290,88 ± 11,57; LPHC45: 444,98 ± 20,79; R: 386,75 ± 23,47 nmol.mg prot-1.min-1) foi maior nos grupos LPHC45 e R, em relação ao grupo C45. A análise conjunta destes dados demonstra que a dieta hipoproteica-hiperglicídica administrada por 45 dias leva a alterações no metabolismo desiodativo hepático, modulando o perfil lipídico e que talvez possam resultar em um futuro quadro de esteatose hepática. / The low-protein, high-carbohydrate diet (LPHC) administered to male rats for 15 or 45 days after weaning, change various metabolic and hormonal parameters. It is also known that the hormones produced by the thyroid gland have a key role to tissue level to maintain body’s homeostasis. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of the LPHC diet long-term and exchange of LHPC diet for balanced diet on the deiodinative metabolism in different tissues, as well as some of the actions attributed to thyroid hormone. Male Wistar rats (~100g) were randomly divided into the following groups: 1) controls - fed a diet containing 17% protein and 63% carbohydrates for 45 days (C45 group); 2) LPHC - fed a diet containing 6% protein and 74% carbohydrates for 45 days (LPHC45 group), and 3) reversal - fed for 15 days with LPHC diet and for 30 days with the control diet (R group) (ANOVA-one way; p<0.05). The quantification of the concentration of thyroid-stimulating hormone in the blood of the animals of the R group showed an increase of 11.7% and 11.6%, compared with the C45 group and LPHC45 group, respectively (C45: 8439.58 ± 59.46; LPHC45: 8448.06 ± 105.86; R: 9428.39 ± 48.96 pg/mL). Analysis of protein expression of iodothyronine deiodinase 1 in liver, kidney and thyroid, and protein expression of iodothyronine deiodinase 2 in brown adipose tissue, long digital extensor and soleus muscles, hypothalamus, and pituitary only showed alteration in liver of the LPHC45 group, with an increase of 17.38% in the isoform 1, compared with the control animals. This group also showed an increase of 27.02% in the content of liver receptor for thyroid hormone β1 compared with the C45 group. The fasting lipid profile showed a reduction in total cholesterol (C45: 97.35 ± 7.87; LPHC45: 65.41 ± 4.78; R: 94.32 ± 5.25 mg/dL), in HDL cholesterol (C45: 56.58 ± 3.90; LPHC45: 36.74 ± 1.28, R: 54.21 ± 4.30 mg/dL), in VLDL (C45: 22 92 ± 1.44; LPHC45: 15.89 ± 1.50; R: 22.07 ± 1.70 mg/dL),
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and triglycerides (C45: 114.61 ± 7.18; LPHC45: 79.46 ± 7 49; R: 110.36 ± 8.48 mg/dL) in animals subjected to LPHC diet for 45 days. The hepatic expression of 7α-hydroxylase enzyme and the binding protein sterol response element had an increase of 43.96% and 36.27%, respectively, in LPHC45 group when compared with the C45 group. The activity of malic enzyme (C45: 85.92 ± 9.01; LPHC45: 171.63 ± 14.98; R: 159.09 ± 13.16 nmol.mg prot-1 .min-1) and ATP-citrate lyase (C45: 290.88 ± 11.57; LPHC45: 444.98 ± 20.79; R: 386.75 ± 23.47 nmol.mg prot-1 .min-1) was higher in LPHC45 and R groups, compared with C45 group. The analysis of these data shows that the low-protein, high-carbohydrate diet administered for 45 days leads to alterations in hepatic deiodinative metabolism by modulating the lipid profile and that may perhaps result in a future framework of hepatic steatosis.
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Avaliação dos efeitos da co-administração dos hormônios da tireoide e do carvedilol sobre o coração de ratos Wistar submetidos ao infarto agudo do miocárdioOrtiz, Vanessa Duarte January 2018 (has links)
Introdução: Após o infarto agudo do miocárdio (IAM), o tratamento com hormônios da tireoide (HT) vem revelando efeitos cardioprotetores. Os HT, todavia, provocam uma estimulação adrenérgica, induzindo elevação da frequência cardíaca, a qual contribui para progressão da disfunção ventricular após o IAM. O betabloqueador carvedilol, entretanto, é capaz de bloquear a estimulação adrenérgica. Objetivo: Avaliar o efeito da administração conjunta dos HT e do carvedilol sobre o coração de ratos submetidos ao IAM. Nesse contexto, enfocar nos efeitos dessa coadministração sobre o remodelamento ventricular, a função cardíaca e o estresse oxidativo. Materiais e métodos: Ratos Wistar machos foram divididos em cinco grupos (n=8-10/grupo): grupo sham (SHAM), grupo infarto (IM), grupo infarto+HT (IM+HT), grupo infarto+carvedilol (IM+C) e grupo infarto+C+HT (IM+C+HT). Após o IAM, os grupos SHAM e IM receberam salina, e os tratados receberam seus respectivos tratamentos por 12 dias por gavage. Após esse período, os animais foram submetidos a uma avaliação ecocardiográfica, e, posteriormente, ao cateterismo venticular. Em seguida, os animais foram eutanasiados para a coleta do coração, do pulmão e do fígado, para análises morfométricas e bioquímicas. Análise estatística: ANOVA de uma via seguida pelo teste de Student-Newman-Keuls. Nível de significância P<0,05. Resultados: A respeito dos parâmetros morfométricos, foi possível verificar hipertrofia cardíaca nos grupos infartados tratados em relação aos grupos SHAM e IM. Quanto aos parâmetros ecocardiográficos, os grupos tratados demonstraram aumento da espessura da parede posterior na sístole, da fração de ejeção e redução do índice de tensão de parede em comparação ao grupo IM. Os grupos IM+C e IM+C+HT também apresentaram atenuação da redução da mudança de área fracional e do aumento do volume sistólico final em relação aos grupos IM e IM+HT. Quanto aos parâmetros hemodinâmicos, houve redução das dP/dt máxima e mínima, da pressão sistólica do ventrículo esquerdo (VE) e aumento da pressão diastólica final do VE no grupo IM em comparação ao SHAM. Entretanto, todos esses parâmetros foram revertidos nos grupos tratados. A frequência cardíaca aumentou nos grupos IM+HT e IM+C+HT em relação aos outros grupos, mas reduziu no grupo IM+C+HT em relação ao grupo IM+HT. Quanto aos parâmetros de estresse oxidativo, verificou-se aumento dos níveis de espécies reativas de oxigênio (ERO) e redução dos níveis de sulfidrilas no grupo IM e IM+C em relação ao grupo SHAM, enquanto os grupos IM+HT e IM+C+HT não foram diferentes do grupo SHAM. Ainda, no grupo IM+C+HT, o co-tratamento apresentou efeito sinérgico na redução dos níveis de ERO e no aumento da razão GSH/GSSG. Conclusão: A coadminsitração do carvedilol e dos HT foi capaz de melhorar o remodelamento ventricular e a função cardíaca após o IAM. Ainda, o carvedilol foi capaz de exercer seu efeito betabloqueador no grupo IM+C+HT, uma vez que reduziu a frequência cardíaca aumentada pelos HT. Além disso, a co-administração apresentou um efeito sinérgico positivo nos parâmetros de estresse oxidativo, especificamente, sobre os níveis de ERO e o balanço redox através da razão GSH/GSSG, dessa forma preservando a homeostase redox do tecido cardíaco. / Introduction: After acute myocardial infarction (AMI), treatment with thyroid hormones (TH) has revealed cardioprotective effects. However, TH causes adrenergic stimulation, which effect increase heart rate and this may contribute to ventricular dysfunction progression after AMI. Meanwhile, the beta-blocker carvedilol is able to block adrenergic stimulation. Aim: To evaluate the effects of TH and carvedilol co-administration on the heart of rats submitted to AMI. In this context, it focused on the effects of this co-administration on ventricular remodeling, cardiac function and oxidative stress. Material and methods: Male Wistar rats were divided in five groups (n=8-10/group): sham (SHAM), infarcted (MI), infarcted+TH (MI+TH), infarcted+carvedilol (MI+C) and infarcted group+C+TH (IM+C+TH). Post-AMI, SHAM and MI groups received saline, and the treated groups received their respective treatments for 12 days by gavage. After this period, the animals were submitted to an echocardiographic evaluation and, later, to the ventricular catheterization. Afterwards, the animals were euthanized for the heart lung and liver collection, for morphometric and biochemical analyzes. Statistical Analysis: One-way ANOVA followed by Student-Newman-Keuls test. Significance level P<0,05. Results: Regarding the morphometric parameters, it was possible to verify cardiac hypertrophy in the treated infarcted groups in relation to the SHAM and MI groups, as well as there was no significant difference between the groups regarding pulmonary and hepatic congestion. In relation to echocardiographic parameters, treated groups showed an increase in systolic posterior wall thickness, ejection fraction and a reduction in wall tension index compared to MI group. MI+C and MI+C+TH groups also presented attenuation of the reduction in the fractional area change and of the increase in the final systolic volume in relation to the MI and MI+TH groups. Regarding the hemodynamic parameters, there was a reduction of the maximum and minimum dP/dt, the left ventricular (LV) systolic pressure and an increase in the final LV diastolic pressure in the MI group compared to SHAM. However, all these parameters were reversed in the treated groups. The heart rate increased in the MI+TH and MI+C+TH groups compared to the other groups, but decreased in the MI+C+TH group compared to the MI+TH group. Regarding the parameters of oxidative stress, there was an increase in the levels of reactive oxygen species (ROS) and reduction of sulfhydryl levels in the MI and MI+C groups compared to the SHAM group, while the MI+TH and MI+C groups were not different from the SHAM group. In addition, in the M+C+TH group, the co-treatment showed a synergic effect in reducing ERO levels and increasing GSH/GSSG ratio. Conclusion: Coadministration of carvedilol and TH was able to improve ventricular remodeling and cardiac function after AMI. In addition, carvedilol was able to exert its betablocking effect in the MI+C+TH group, since it reduced the heart rate increased by TH. In addition, co-administration had a positive synergistic effect on oxidative stress parameters, specifically on ROS levels and redox balance through the GSH/GSSG ratio, thus preserving redox homeostasis of cardiac tissue.
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Avaliação da função e do volume da tireoide em crianças saudáveisCampos, Tatiane de January 2011 (has links)
Durante a vida fetal e a infância, os processos fisiológicos da tireoide são peculiares, sendo os hormônios tireoidianos (T3 e T4) essenciais para o crescimento e o desenvolvimento da criança. Os níveis séricos de tireotrofina (TSH) são determinantes no diagnóstico de disfunção tireoidiana. Os dados de normalidade e os fatores que influenciam os níveis de TSH em crianças são pouco conhecidos, sendo que os estudos que disponibilizam esses dados nem sempre são bem conduzidos. A síntese de hormônios tireoidianos é dependente de iodo, e a deficiência desse elemento associa-se a alterações morfológicas e volumétricas da glândula. Os valores de normalidade para volume tireoidiano na infância são influenciados pelas medidas antropométricas e variam entre populações. Atualmente, a deficiência grave de iodo tem dado lugar a patologias relacionadas à ingestão excessiva desse elemento. É importante conhecer as particularidades e os valores de referência para função tireoidiana na infância a fim de evitar prejuízos antropométricos e cognitivos. / Distinct physiological processes occur in the thyroid gland during intrauterine life and childhood, with thyroid hormones (T3 and T4) playing an essential role in growth and development. Serum levels of thyroid-stimulating hormone (TSH) are determining factors of the diagnosis of thyroid dysfunction. Little is known about the normal range of TSH in children and the factors that influence TSH levels in this population, and the few studies that have addressed this issue have not all been well designed and conducted. Thyroid hormone synthesis is iodine-dependent, and iodine deficiency is associated with pathological changes in the morphology and volume of the thyroid gland. The normal range of thyroid volume in children is influenced by anthropomorphic parameters, and varies among populations. Severe iodine deficiency has now been surpassed by conditions associated with excessive iodine intake. Knowledge of the peculiarities of thyroid function in childhood and of the reference ranges of thyroid function tests in this period is important for the prevention of anthropometric and cognitive impairments.
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Efeitos do tratamento com tiroxina no remodelamento cardíaco pós-infarto agudo do miocárdio e em parâmetros de estresse oxidativoBerger, Bruno da Rocha January 2012 (has links)
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é um evento que acomete milhares de pessoas ao redor do mundo. Após o IAM são desencadeados diversos processos, como alterações na expressão de proteínas envolvidas na contratilidade cardíaca e no remodelamento cardíaco após o IAM, bem como o desequilíbrio no estado redox da célula, que podem levar a um grave prognóstico. A utilização dos hormônios da tireoide vem sendo amplamente estudada na tentativa de desenvolver um método terapêutico eficiente para o tratamento do IAM. Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da tiroxina (T4) sobre a expressão e a concentração de antioxidantes e pró-oxidantes e sobre a expressão de proteínas relacionadas ao metabolismo do cálcio, e suas possíveis relações com a melhora na função cardíaca após o IAM. Foram utilizados ratos Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais: SHAM, infartado (IAM) e infartado e tratado com T4 nas doses de 1,2, 2,4 e 6,0 mg/L de água de beber. O tratamento foi iniciado 24 horas após a indução do IAM e após 14 dias foram coletados dados morfométricos e ecocardiográficos, além de analisadas as expressões das proteínas cálcio ATPase do retículo sarcoplasmático (SERCA2a), fosfolambam (PLB), fator nuclear eritroide do tipo 2 (Nrf2) e hemeoxigenase 1 (HO-1). Também foram quantificadas as concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de glutationa total em homogeneizado de tecido cardíaco. Os animais infartados, tratados ou não, apresentaram hipertrofia cardíaca independente da dose do tratamento. O IAM provocou uma redução da função cardíaca, e o tratamento com T4 não foi capaz de reverter esses efeitos. A expressão das proteínas PLB e Nrf2 diminuiu após o IAM. Os animais tratados com T4 em suas doses mais altas apresentaram valores da expressão da proteína Nrf2 semelhantes aos animais do grupo SHAM. Os grupos infartado e tratado com T4 nas doses de 2,4 e 6,0 mg/L apresentaram valores de expressão da SERCA2a maiores quando comparados com o grupo SHAM. As concentrações de H2O2 e de glutationa total não foram alteradas após o IAM, e o tratamento com T4 também não alterou estes parâmetros. Em suma, uma vez que a dose de T4 de 6,0 mg/L modulou a expressão do Nrf2, uma proteína importante para o estado redox da célula, sugerimos que poderia estar ocorrendo uma adaptação de sistemas antioxidantes distintos dos analisados neste estudo e que também são regulados por este fator de transcrição. / The acute myocardial infarction (AMI) is an event that affects thousands of people around the world. After AMI are triggered several processes, such as changes in expression of proteins involved in cardiac contractility and cardiac remodeling, as well as the cell redox state imbalance, which can lead to serious prognosis. The use of thyroid hormones has been widely studied in an attempt to develop an efficient therapeutic method for treatment of AMI. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of thyroxine (T4) on expression and concentration of antioxidant and pro-oxidants and the expression of proteins related to calcium metabolism, and their possible relationships with improvement in cardiac function after AMI. Wistar rats were divided into the following groups: SHAM, myocardial infarction (AMI) and myocardial infarction and treated with T4 at doses of 1,2, 2,4 and 6,0 mg / L of drinking water. Treatment was initiated 24 hours after induction of AMI and after 14 days were collected morphometric and echocardiographic data, and analyzed protein expression of sarcoplasmic reticulum calcium ATPase (SERCA2a), phospholamban (PLB), nuclear factor erythroid type 2 (Nrf2) and hemeoxygenase 1 (HO-1). Also were quantitated concentrations of hydrogen peroxide (H2O2) and total glutathione in homogenized of cardiac tissue. The infarcted animals, treated or not, showed cardiac hypertrophy, independent of the dose of treatment. The AMI has caused a decline in cardiac function parameters, and treatment with T4 was not able to reverse these effects. The protein expression of PLB and Nrf2 decreased after AMI. Animals treated with T4 in their higher doses had values of Nrf2 protein expression similar to those animals of the SHAM group. The infarcted groups and treated with T4 at doses of 2.4 and 6.0 mg / L had higher SERCA2a expression when compared to the sham group. The concentrations of H2O2 and total glutathione were not altered after AMI, and treatment with T4 did not alter these parameters. In short, since the treatment dose of 6.0 mg / L modulates the expression of Nrf2, an important protein for the redox state of the cell, we suggest what might be going on an adaptation of antioxidant systems distinct from those analyzed in this study and are also regulated by this transcription factor.
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Efeitos do tratamento com tiroxina no remodelamento cardíaco pós-infarto agudo do miocárdio e em parâmetros de estresse oxidativoBerger, Bruno da Rocha January 2012 (has links)
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é um evento que acomete milhares de pessoas ao redor do mundo. Após o IAM são desencadeados diversos processos, como alterações na expressão de proteínas envolvidas na contratilidade cardíaca e no remodelamento cardíaco após o IAM, bem como o desequilíbrio no estado redox da célula, que podem levar a um grave prognóstico. A utilização dos hormônios da tireoide vem sendo amplamente estudada na tentativa de desenvolver um método terapêutico eficiente para o tratamento do IAM. Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da tiroxina (T4) sobre a expressão e a concentração de antioxidantes e pró-oxidantes e sobre a expressão de proteínas relacionadas ao metabolismo do cálcio, e suas possíveis relações com a melhora na função cardíaca após o IAM. Foram utilizados ratos Wistar, divididos nos seguintes grupos experimentais: SHAM, infartado (IAM) e infartado e tratado com T4 nas doses de 1,2, 2,4 e 6,0 mg/L de água de beber. O tratamento foi iniciado 24 horas após a indução do IAM e após 14 dias foram coletados dados morfométricos e ecocardiográficos, além de analisadas as expressões das proteínas cálcio ATPase do retículo sarcoplasmático (SERCA2a), fosfolambam (PLB), fator nuclear eritroide do tipo 2 (Nrf2) e hemeoxigenase 1 (HO-1). Também foram quantificadas as concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de glutationa total em homogeneizado de tecido cardíaco. Os animais infartados, tratados ou não, apresentaram hipertrofia cardíaca independente da dose do tratamento. O IAM provocou uma redução da função cardíaca, e o tratamento com T4 não foi capaz de reverter esses efeitos. A expressão das proteínas PLB e Nrf2 diminuiu após o IAM. Os animais tratados com T4 em suas doses mais altas apresentaram valores da expressão da proteína Nrf2 semelhantes aos animais do grupo SHAM. Os grupos infartado e tratado com T4 nas doses de 2,4 e 6,0 mg/L apresentaram valores de expressão da SERCA2a maiores quando comparados com o grupo SHAM. As concentrações de H2O2 e de glutationa total não foram alteradas após o IAM, e o tratamento com T4 também não alterou estes parâmetros. Em suma, uma vez que a dose de T4 de 6,0 mg/L modulou a expressão do Nrf2, uma proteína importante para o estado redox da célula, sugerimos que poderia estar ocorrendo uma adaptação de sistemas antioxidantes distintos dos analisados neste estudo e que também são regulados por este fator de transcrição. / The acute myocardial infarction (AMI) is an event that affects thousands of people around the world. After AMI are triggered several processes, such as changes in expression of proteins involved in cardiac contractility and cardiac remodeling, as well as the cell redox state imbalance, which can lead to serious prognosis. The use of thyroid hormones has been widely studied in an attempt to develop an efficient therapeutic method for treatment of AMI. Thus, the objective of this study was to investigate the effects of thyroxine (T4) on expression and concentration of antioxidant and pro-oxidants and the expression of proteins related to calcium metabolism, and their possible relationships with improvement in cardiac function after AMI. Wistar rats were divided into the following groups: SHAM, myocardial infarction (AMI) and myocardial infarction and treated with T4 at doses of 1,2, 2,4 and 6,0 mg / L of drinking water. Treatment was initiated 24 hours after induction of AMI and after 14 days were collected morphometric and echocardiographic data, and analyzed protein expression of sarcoplasmic reticulum calcium ATPase (SERCA2a), phospholamban (PLB), nuclear factor erythroid type 2 (Nrf2) and hemeoxygenase 1 (HO-1). Also were quantitated concentrations of hydrogen peroxide (H2O2) and total glutathione in homogenized of cardiac tissue. The infarcted animals, treated or not, showed cardiac hypertrophy, independent of the dose of treatment. The AMI has caused a decline in cardiac function parameters, and treatment with T4 was not able to reverse these effects. The protein expression of PLB and Nrf2 decreased after AMI. Animals treated with T4 in their higher doses had values of Nrf2 protein expression similar to those animals of the SHAM group. The infarcted groups and treated with T4 at doses of 2.4 and 6.0 mg / L had higher SERCA2a expression when compared to the sham group. The concentrations of H2O2 and total glutathione were not altered after AMI, and treatment with T4 did not alter these parameters. In short, since the treatment dose of 6.0 mg / L modulates the expression of Nrf2, an important protein for the redox state of the cell, we suggest what might be going on an adaptation of antioxidant systems distinct from those analyzed in this study and are also regulated by this transcription factor.
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Avaliação da interação do hormônio tireoidiano com o sistema nervoso simpático, via receptor Beta2-adrenérgico, na regulação da massa e metabolismo ósseos / Evaluation of the interaction of thyroid hormone with the sympathetic nervous system, via beta2-adrenergic receptor, in the regulation of bone mass and metabolismPapi, Bianca Neofiti 06 August 2018 (has links)
O hormônio tireoidiano (HT) é essencial para o desenvolvimento, maturação e metabolismo ósseos, enquanto que o sistema nervoso simpático (SNS) é, também, um potente regulador do remodelamento ósseo. Demonstrou-se que SNS regula negativamente a massa óssea, agindo via receptores ?2-adrenérgicos (?2-AR), expressos em osteoblastos. O nosso grupo demonstrou que os receptores ?2 adrenérgicos (?2-AR) também medeiam ações do SNS no esqueleto e que são expressos em osteoblastos, osteócitos, condrócitos e osteoclastos. Considerando-se que o HT interage com o SNS para regular uma série de processos fisiológicos, e que o excesso de HT e a ativação do SNS causam perda de massa óssea, levantamos a hipótese de que há interação entre o HT com o SNS para regular a massa óssea. Estudos do nosso grupo vêm sustentando essa hipótese, uma vez que camundongos com inativação gênica dos receptores beta2-AR apresentam resistência à osteopenia induzida por doses tóxicas de HT. Considerando-se, ainda, que a interação do HT com o SNS em vários tecidos e/ou órgãos depende da sinalização beta2 adrenérgica, o presente estudo teve como objetivo avaliar se a interação do HT com o SNS para regular a morfofisiologia óssea envolve o beta2-AR. Para tanto, estudamos o efeito de 10x e 20x a dose fisiológica de triiodotironina (3,5ug ou 7.0ug de T3/100g de massa corporal/dia, respectivamente), por 90 dias, na microaquitetura óssea e em parâmetros biomecânicos do fêmur de camundongos com inativação gênica do beta2-AR (beta2-AR-/-), e nos seus respectivos Selvagens (Selv), os camundongos da linhagem FVB. Como esperado, o tratamento com T3 promoveu efeitos deletérios na microarquitetura trabecular das fêmeas Selv, enquanto alguns desses efeitos foram mais brandos ou inexistentes nos animais beta2-AR-/-, revelando resistência do osso trabecular dos animais knockout (KO) aos efeitos deletérios da tireotoxicose. Em contraste, a microarquitetura femoral dos camundongos machos beta2-AR-/- se mostrou mais sensível aos efeitos deletérios da tireotoxicose, em relação aos respectivos Selv. Quanto ao osso cortical femoral, vimos que o tratamento com T3 aumentou o perímetro endosteal e a área medular nos animais Selv machos e fêmeas, mas não nos animais beta2-AR-/-, o que sugere que o T3 promove reabsorção óssea endosteal no osso cortical, em um mecanismo que depende da via de sinalização do beta2-AR. Vimos, ainda, que o tratamento com T3 causou reduções significativas na carga máxima, tenacidade, rigidez e resiliência do fêmur dos camundongos fêmeas Selv. Em contraste, nenhum desses parâmetros biomecânicos foi afetado pelo tratamento com T3 no fêmur das fêmeas KO, evidenciando, mais uma vez, uma resistência desses animais aos efeitos deletérios da tireotoxicose no tecido ósseo. Por outro lado, os camundongos machos Selv e KO se mostraram resistentes aos efeitos deletérios do tratamento com T3 sobre os parâmetros biomecânicos do fêmur, sugerindo a participação de fatores sexuais na interação do HT com o SNS para regular a morfofisiologia óssea. Em conjunto, os achados do presente estudo corroboram a hipótese de que o HT interage com o SNS através da via dos receptores beta2 adrenérgicos para regular a morfofisiologia óssea, especialmente em fêmeas e no osso cortical / Thyroid hormone (TH) is essential for bone development, maturation and metabolism, while the sympathetic nervous system (SNS) is also a potent regulator of bone remodeling. SNS has been shown to negatively regulate bone mass, acting via beta2-adrenergic (beta2-AR) receptors expressed in osteoblasts. Our group demonstrated that alpha2-adrenergic (alpha2-AR) receptors also mediate SNS actions in the skeleton and are expressed in osteoblasts, osteocytes, chondrocytes and osteoclasts. Considering that TH interacts with the SNS to regulate a series of physiological processes, and that the excess of TH and the activation of the SNS cause loss of bone mass, we hypothesize that there is interaction between TH and the SNS to regulate the bone mass. Studies of our group have supported this hypothesis, since mice with gene inactivation of alpha2-AR present resistance to the osteopenia induced by toxic doses of TH. Considering that the TH-SNS interaction in various tissues and/or organs depends on beta2-adrenergic signaling, the present study aimed to evaluate whether the interaction of TH with the SNS to regulate the bone morphophysiology involves beta2- AR. Therefore, we studied the effect of 10x and 20x the physiological dose of triiodothyronine (3.5ug or 7.0ug of T3/100g body mass/day, respectively), for 90 days, in the bone microarchitecture and biomechanical parameters of the femur mice with beta2-AR gene inactivation (beta2-AR-/-), and of their respective Wild-type (WT) controls, the FVB lineage mice. As expected, T3 treatment promoted deleterious effects on the trabecular microarchitecture of the WT females, while some of these effects were milder or nonexistent in beta2-AR-/- animals, revealing trabecular bone resistance of knockout (KO) animals to the deleterious effects of thyrotoxicosis. In contrast, the femoral microarchitecture of the male beta2-AR-/- mice was more sensitive to the deleterious effects of thyrotoxicosis, in relation to the respective WT animals. Regarding to the femoral cortical bone, we saw that T3 treatment increased the endosteal perimeter and the medullary area both male and female WT animals, but not in the beta2-AR-/- mice, suggesting that T3 promotes endosteal bone resorption in the cortical bone, in a mechanism that depends on the alpha2-AR signaling pathway. We also found that treatment with T3 caused significant reductions in the maximum load, tenacity, stiffness and resilience of femurs of the WT female mice. In contrast, none of these biomechanical parameters was affected by T3 treatment in the KO females, demonstrating again resistance of these animals to the deleterious effects of thyrotoxicosis on bone tissue. On the other hand, WT and KO male mice were resistant to the deleterious effects of T3 treatment on the biomechanical parameters of the femur, suggesting the participation of sexual factors in the interaction of HT with the SNS to regulate bone morphophysiology. Taken together, the findings of the present study corroborate the hypothesis that TH interacts with the SNS through the beta2 adrenergic receptor pathway to regulate bone morphophysiology, especially in females and cortical bone
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Fatores associados com a conduta visual em recém-nascidosBernardi, Fernanda Rombaldi January 2017 (has links)
Objetivo: Descrever características biológicas e ambientais associadas a habilidades motoras finas, medidas por diferentes níveis de conduta visual em lactentes de 1 e 3 meses. Desenho de estudo: 82 díades mãe-bebê foram recrutadas durante consultas pré-natais ou imediatamente após o nascimento e visitadas duas vezes para a coleta de dados (25-40 e 85-100 dias após o nascimento). Durante as visitas foram coletados fatores maternos (idade materna, escolaridade, tipo de parto, número de consultas pré-natais, tipo de amamentação e tabagismo), características biológicas do bebê (gênero, idade gestacional, nascimento, peso, circunferência da cabeça, Apgar), testes motores infantis (através da Escala de Avaliação do Comportamento Visuomotor Infantil e Alberta Infant Motor Scale/AIMS), perfil psicológico materno (através da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo/EPDS e Escala de Ansiedade de Hamilton), variáveis ambientais (medidas pelo Affordance in the home environment for development scale/AHEMD), cuidados maternos (avaliado através do Coding Interacting Behavior/CIB), bem como a coleta de leite (medição de ácidos graxos totais, proteínas e cortisol) e sangue materno (medição de hormônios séricos e interleucinas). Resultados: 51 crianças foram testadas em tarefas de conduta visual e outras medidas. As mães das crianças com baixos escores de fixação visual apresentaram maiores níveis de proteína no leite materno aos 3 meses. Quanto ao perfil metabólico materno, as mães das crianças que apresentaram melhores escores de fixação visual apresentaram melhores níveis séricos de T4 (no primeiro mês) e prolactina (no terceiro mês). Conclusão: O desenvolvimento neuromotor precoce do bebê, especialmente as habilidades visuais e de motricidade fina, estão intimamente associados aos fatores biológicos maternos (fatores metabólicos maternos e composição do leite materno). / Objective: To describe biological and environmental characteristics associated with fine motor skills measured by different levels of visual tracking in infants of 1 and 3 months. Study design: 82 mother-infant dyads were recruited during prenatal consultations or immediately after birth and visited at two times for data collection (25-40 and 85-100 days after birth). During the visits were collected maternal factors (maternal age, education level, type of delivery, number of antenatal consultations, type of breastfeeding and smoking), biological characteristics of the baby (gender, gestational age, birth, weight, head circumference, Apgar), infant motor tests (through the Child Visuomotor Behavior Rating Scales and Alberta Infant Motor Scale/AIMS), maternal psychological profile (through the Edinburgh Postnatal Depression Scale/EPDS and Hamilton Anxiety Scale), environmental variables (measured by the Affordance in the home environment for development scale/AHEMD), maternal care (evaluated through Coding Interacting Behavior/CIB), as well as milk collection (measurement of total fatty acids, proteins and cortisol) and maternal blood (measurement of serum hormones and interleukins). Results: 51 children were tested on visual tracking tasks and other measures. The mothers of children with low visual fixation scores presented higher levels of protein in breastmilk at 3 months. Regarding the maternal metabolic profile, the mothers of the children who presented better visual conduct scores had better serum levels of T4 (in the first month) and prolactin (in the third month). Conclusion: Early neuromotor development of the baby, especially the visual and fine motor skills, are closely associated with maternal biological characteristics (metabolic factors and composition of breast milk).
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Hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo com sepse neonatal / Thyroid hormones in full-term newborn infants with neonatal sepsisSilva, Maria Helena Baptista Nunes da 22 January 2008 (has links)
Recém-nascidos com sepse apresentam sintomas clínicos e alterações laboratoriais por tempo e gravidade variáveis. A sepse neonatal pode comprometer diversos tecidos e modificar a ação das enzimas, incluindo a desiodase tipo 1, responsável pela formação do T3 plasmático a partir do T4 nos tecidos periféricos. Além disso, em certos períodos da doença, pode haver uma ação reduzida do T4 em níveis teciduais. Estas alterações são identificadas como Doença Não Tireoidiana, e pouco se conhece sobre ela no período neonatal. Os objetivos deste estudo foram determinar os níveis séricos dos hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo durante a sepse e a convalescença, verificando a presença da Doença Não Tireoidiana e determinando seus padrões na sepse de curta duração, na sepse prolongada e no choque séptico. Foram estudados 28 recém-nascidos a termo com sepse, 12 com duração prolongada por mais de oito dias e 15 com choque séptico. Os recém-nascidos que tiveram sepse prolongada foram os que apresentaram maior perda de peso desde o nascimento até o início da doença, média de 21 dias, e que tiveram culturas positivas para fungos. Doença Não Tireoidiana foi encontrada em 60,7% dos casos, prevalente nos recém-nascidos com sepse de prolongada duração, dentre os quais a prevalência foi inversamente relacionada ao tempo do prolongamento da sepse. A Doença Não Tireoidiana não apresentou correlação com o choque séptico. A síndrome do T3 baixo, caracterizada por T3 baixo, TSH normal e T3 reverso geralmente aumentado, foi encontrada em 58,8% dos casos, sem diferença com a duração da sepse. O nível sérico de T3 foi mais baixo na sepse do que na convalescença sem diferença com o tempo de duração da doença. Não foi encontrada elevação de T3 reverso. A síndrome do T4 e T3 baixo, caracterizada por T4 e T3 baixo e TSH normal, foi encontrada em 29,5%, sem diferença com o tempo de duração da doença, apenas no choque séptico, retornando aos níveis normais na convalescença em ambos os grupos. A síndrome Mista que resulta da combinação de anormalidades foi encontrada em 11,7% dos casos, sem diferença com a duração da doença ou choque séptico. Doença Não Tireoidiana esteve presente nos recém-nascidos a termo com sepse, mais freqüente nos de prolongada duração. Síndrome do T3 baixo foi o padrão mais freqüente, porém sem elevação do T3 reverso; e a síndrome do T4 e T3 baixo só foi encontrada no choque séptico, embora sem relação com o mesmo. / Newborn infants with sepsis present clinical symptoms and laboratory alterations of varying lengths of time and degrees of severity. Neonatal sepsis may harm certain kinds of tissue and change the function of enzymes including Type 1 Deiodinase, which is responsible for the creation of Plasmatic T3 from T4 in peripheral tissues. Additionally, in certain periods of the illness there might be a reduced action of the T4 in tissue levels. These alterations are known as Nonthyroidal Illnesses. Little is known about Nonthyroidal Illnesses regarding these alterations during the neonatal period. The objective of this study was to determine the thyroidal hormone serum levels in full-term newborn infants during sepsis and convalescence, verifying the presence and determining the standards of the Nonthyroidal Illness in short-term sepsis, in prolonged sepsis and septic shock. 28 full-term newborn infants with sepsis were studied, along with 12 full-term newborn infants with prolonged sepsis in excess of eight days, and 15 with septic shock. The newborn infants who had prolonged sepsis were those who presented the greatest weight loss from birth through the start of the illness, 21 days on average, and whose cultures tested positive for bacteria. Nonthyroidal Illness was found in 60.7% of the cases; being most prevalent in newborn infants with prolonged sepsis, amongst whom the prevalence was inversely related to the prolonged time with sepsis. There was no correlation between Nonthyroidal Illness with septic shock. Low T3 syndrome, characterized by low T3, normal TSH and generally increased reverse T3, was found in 58.8% of the cases, with there being no difference in the length of the sepsis. The T3 serum level was lower in sepsis than in convalescence, with there being no difference in the duration of the illness. Elevated reverse T3 was not found. Low T4 and T3 syndrome, characterized by low T3 and T4, normal TSH was found in 29.5% of the cases, with there being no difference with the length of the illness duration and only found in septic shock, returning to normal levels in convalescence in both groups. The Mixed Syndrome, which results from the combination of abnormalities, was found in 11.7% of the cases, and there was no difference regarding length of illness or septic shock. Nonthyroidal Illness was present in full-term newborn infants with sepsis, and was most common in those of prolonged duration sepsis. Low T3 Syndrome was the most common standard. However, in the absence of elevated reverse T3 and T4 and T3 syndrome, it was only found during septic shock; even though it was unrelated to the same.
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Hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo com sepse neonatal / Thyroid hormones in full-term newborn infants with neonatal sepsisMaria Helena Baptista Nunes da Silva 22 January 2008 (has links)
Recém-nascidos com sepse apresentam sintomas clínicos e alterações laboratoriais por tempo e gravidade variáveis. A sepse neonatal pode comprometer diversos tecidos e modificar a ação das enzimas, incluindo a desiodase tipo 1, responsável pela formação do T3 plasmático a partir do T4 nos tecidos periféricos. Além disso, em certos períodos da doença, pode haver uma ação reduzida do T4 em níveis teciduais. Estas alterações são identificadas como Doença Não Tireoidiana, e pouco se conhece sobre ela no período neonatal. Os objetivos deste estudo foram determinar os níveis séricos dos hormônios tireoidianos em recém-nascidos a termo durante a sepse e a convalescença, verificando a presença da Doença Não Tireoidiana e determinando seus padrões na sepse de curta duração, na sepse prolongada e no choque séptico. Foram estudados 28 recém-nascidos a termo com sepse, 12 com duração prolongada por mais de oito dias e 15 com choque séptico. Os recém-nascidos que tiveram sepse prolongada foram os que apresentaram maior perda de peso desde o nascimento até o início da doença, média de 21 dias, e que tiveram culturas positivas para fungos. Doença Não Tireoidiana foi encontrada em 60,7% dos casos, prevalente nos recém-nascidos com sepse de prolongada duração, dentre os quais a prevalência foi inversamente relacionada ao tempo do prolongamento da sepse. A Doença Não Tireoidiana não apresentou correlação com o choque séptico. A síndrome do T3 baixo, caracterizada por T3 baixo, TSH normal e T3 reverso geralmente aumentado, foi encontrada em 58,8% dos casos, sem diferença com a duração da sepse. O nível sérico de T3 foi mais baixo na sepse do que na convalescença sem diferença com o tempo de duração da doença. Não foi encontrada elevação de T3 reverso. A síndrome do T4 e T3 baixo, caracterizada por T4 e T3 baixo e TSH normal, foi encontrada em 29,5%, sem diferença com o tempo de duração da doença, apenas no choque séptico, retornando aos níveis normais na convalescença em ambos os grupos. A síndrome Mista que resulta da combinação de anormalidades foi encontrada em 11,7% dos casos, sem diferença com a duração da doença ou choque séptico. Doença Não Tireoidiana esteve presente nos recém-nascidos a termo com sepse, mais freqüente nos de prolongada duração. Síndrome do T3 baixo foi o padrão mais freqüente, porém sem elevação do T3 reverso; e a síndrome do T4 e T3 baixo só foi encontrada no choque séptico, embora sem relação com o mesmo. / Newborn infants with sepsis present clinical symptoms and laboratory alterations of varying lengths of time and degrees of severity. Neonatal sepsis may harm certain kinds of tissue and change the function of enzymes including Type 1 Deiodinase, which is responsible for the creation of Plasmatic T3 from T4 in peripheral tissues. Additionally, in certain periods of the illness there might be a reduced action of the T4 in tissue levels. These alterations are known as Nonthyroidal Illnesses. Little is known about Nonthyroidal Illnesses regarding these alterations during the neonatal period. The objective of this study was to determine the thyroidal hormone serum levels in full-term newborn infants during sepsis and convalescence, verifying the presence and determining the standards of the Nonthyroidal Illness in short-term sepsis, in prolonged sepsis and septic shock. 28 full-term newborn infants with sepsis were studied, along with 12 full-term newborn infants with prolonged sepsis in excess of eight days, and 15 with septic shock. The newborn infants who had prolonged sepsis were those who presented the greatest weight loss from birth through the start of the illness, 21 days on average, and whose cultures tested positive for bacteria. Nonthyroidal Illness was found in 60.7% of the cases; being most prevalent in newborn infants with prolonged sepsis, amongst whom the prevalence was inversely related to the prolonged time with sepsis. There was no correlation between Nonthyroidal Illness with septic shock. Low T3 syndrome, characterized by low T3, normal TSH and generally increased reverse T3, was found in 58.8% of the cases, with there being no difference in the length of the sepsis. The T3 serum level was lower in sepsis than in convalescence, with there being no difference in the duration of the illness. Elevated reverse T3 was not found. Low T4 and T3 syndrome, characterized by low T3 and T4, normal TSH was found in 29.5% of the cases, with there being no difference with the length of the illness duration and only found in septic shock, returning to normal levels in convalescence in both groups. The Mixed Syndrome, which results from the combination of abnormalities, was found in 11.7% of the cases, and there was no difference regarding length of illness or septic shock. Nonthyroidal Illness was present in full-term newborn infants with sepsis, and was most common in those of prolonged duration sepsis. Low T3 Syndrome was the most common standard. However, in the absence of elevated reverse T3 and T4 and T3 syndrome, it was only found during septic shock; even though it was unrelated to the same.
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Avaliação da interação do hormônio tireoidiano com o sistema nervoso simpático, via receptor Beta2-adrenérgico, na regulação da massa e metabolismo ósseos / Evaluation of the interaction of thyroid hormone with the sympathetic nervous system, via beta2-adrenergic receptor, in the regulation of bone mass and metabolismBianca Neofiti Papi 06 August 2018 (has links)
O hormônio tireoidiano (HT) é essencial para o desenvolvimento, maturação e metabolismo ósseos, enquanto que o sistema nervoso simpático (SNS) é, também, um potente regulador do remodelamento ósseo. Demonstrou-se que SNS regula negativamente a massa óssea, agindo via receptores ?2-adrenérgicos (?2-AR), expressos em osteoblastos. O nosso grupo demonstrou que os receptores ?2 adrenérgicos (?2-AR) também medeiam ações do SNS no esqueleto e que são expressos em osteoblastos, osteócitos, condrócitos e osteoclastos. Considerando-se que o HT interage com o SNS para regular uma série de processos fisiológicos, e que o excesso de HT e a ativação do SNS causam perda de massa óssea, levantamos a hipótese de que há interação entre o HT com o SNS para regular a massa óssea. Estudos do nosso grupo vêm sustentando essa hipótese, uma vez que camundongos com inativação gênica dos receptores beta2-AR apresentam resistência à osteopenia induzida por doses tóxicas de HT. Considerando-se, ainda, que a interação do HT com o SNS em vários tecidos e/ou órgãos depende da sinalização beta2 adrenérgica, o presente estudo teve como objetivo avaliar se a interação do HT com o SNS para regular a morfofisiologia óssea envolve o beta2-AR. Para tanto, estudamos o efeito de 10x e 20x a dose fisiológica de triiodotironina (3,5ug ou 7.0ug de T3/100g de massa corporal/dia, respectivamente), por 90 dias, na microaquitetura óssea e em parâmetros biomecânicos do fêmur de camundongos com inativação gênica do beta2-AR (beta2-AR-/-), e nos seus respectivos Selvagens (Selv), os camundongos da linhagem FVB. Como esperado, o tratamento com T3 promoveu efeitos deletérios na microarquitetura trabecular das fêmeas Selv, enquanto alguns desses efeitos foram mais brandos ou inexistentes nos animais beta2-AR-/-, revelando resistência do osso trabecular dos animais knockout (KO) aos efeitos deletérios da tireotoxicose. Em contraste, a microarquitetura femoral dos camundongos machos beta2-AR-/- se mostrou mais sensível aos efeitos deletérios da tireotoxicose, em relação aos respectivos Selv. Quanto ao osso cortical femoral, vimos que o tratamento com T3 aumentou o perímetro endosteal e a área medular nos animais Selv machos e fêmeas, mas não nos animais beta2-AR-/-, o que sugere que o T3 promove reabsorção óssea endosteal no osso cortical, em um mecanismo que depende da via de sinalização do beta2-AR. Vimos, ainda, que o tratamento com T3 causou reduções significativas na carga máxima, tenacidade, rigidez e resiliência do fêmur dos camundongos fêmeas Selv. Em contraste, nenhum desses parâmetros biomecânicos foi afetado pelo tratamento com T3 no fêmur das fêmeas KO, evidenciando, mais uma vez, uma resistência desses animais aos efeitos deletérios da tireotoxicose no tecido ósseo. Por outro lado, os camundongos machos Selv e KO se mostraram resistentes aos efeitos deletérios do tratamento com T3 sobre os parâmetros biomecânicos do fêmur, sugerindo a participação de fatores sexuais na interação do HT com o SNS para regular a morfofisiologia óssea. Em conjunto, os achados do presente estudo corroboram a hipótese de que o HT interage com o SNS através da via dos receptores beta2 adrenérgicos para regular a morfofisiologia óssea, especialmente em fêmeas e no osso cortical / Thyroid hormone (TH) is essential for bone development, maturation and metabolism, while the sympathetic nervous system (SNS) is also a potent regulator of bone remodeling. SNS has been shown to negatively regulate bone mass, acting via beta2-adrenergic (beta2-AR) receptors expressed in osteoblasts. Our group demonstrated that alpha2-adrenergic (alpha2-AR) receptors also mediate SNS actions in the skeleton and are expressed in osteoblasts, osteocytes, chondrocytes and osteoclasts. Considering that TH interacts with the SNS to regulate a series of physiological processes, and that the excess of TH and the activation of the SNS cause loss of bone mass, we hypothesize that there is interaction between TH and the SNS to regulate the bone mass. Studies of our group have supported this hypothesis, since mice with gene inactivation of alpha2-AR present resistance to the osteopenia induced by toxic doses of TH. Considering that the TH-SNS interaction in various tissues and/or organs depends on beta2-adrenergic signaling, the present study aimed to evaluate whether the interaction of TH with the SNS to regulate the bone morphophysiology involves beta2- AR. Therefore, we studied the effect of 10x and 20x the physiological dose of triiodothyronine (3.5ug or 7.0ug of T3/100g body mass/day, respectively), for 90 days, in the bone microarchitecture and biomechanical parameters of the femur mice with beta2-AR gene inactivation (beta2-AR-/-), and of their respective Wild-type (WT) controls, the FVB lineage mice. As expected, T3 treatment promoted deleterious effects on the trabecular microarchitecture of the WT females, while some of these effects were milder or nonexistent in beta2-AR-/- animals, revealing trabecular bone resistance of knockout (KO) animals to the deleterious effects of thyrotoxicosis. In contrast, the femoral microarchitecture of the male beta2-AR-/- mice was more sensitive to the deleterious effects of thyrotoxicosis, in relation to the respective WT animals. Regarding to the femoral cortical bone, we saw that T3 treatment increased the endosteal perimeter and the medullary area both male and female WT animals, but not in the beta2-AR-/- mice, suggesting that T3 promotes endosteal bone resorption in the cortical bone, in a mechanism that depends on the alpha2-AR signaling pathway. We also found that treatment with T3 caused significant reductions in the maximum load, tenacity, stiffness and resilience of femurs of the WT female mice. In contrast, none of these biomechanical parameters was affected by T3 treatment in the KO females, demonstrating again resistance of these animals to the deleterious effects of thyrotoxicosis on bone tissue. On the other hand, WT and KO male mice were resistant to the deleterious effects of T3 treatment on the biomechanical parameters of the femur, suggesting the participation of sexual factors in the interaction of HT with the SNS to regulate bone morphophysiology. Taken together, the findings of the present study corroborate the hypothesis that TH interacts with the SNS through the beta2 adrenergic receptor pathway to regulate bone morphophysiology, especially in females and cortical bone
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