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Caracterização do tratamento de feridas complexas em um Hospital GeralRutiene Maria Giffoni Rocha de Mesquita 01 July 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho teve como objetivo geral caracterizar o tratamento de feridas complexas num hospital geral nos meses de fevereiro e março de 2013.
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Análise da evolução da multirressistência de bactérias gram negativas no Hospital de Base de São José do Rio Preto no Período de 1999 a 2008 / Gram Negative Bacteria; Multidrug-Resistance; Trends; Tertiary HospitalOliveira, Viviane Decicera Colombo 02 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-02 / Hospital bacterial resistance to multiple antibiotics is a great concern worldwide. This study objective was to know the multidrug-resistantance (MDR) agents, clinical materials, origin, trends, and to correlate them with the bacterial sensitivity and antimicrobial consumption. A total of 53,316 nosocomial bacteria were assessed in a tertiary hospital during the period from 1999 to 2008. MDR was defined for gram negative bacteria (GNB) when it presented resistance to two or more classes/groups of antibiotics. GNB were predominant (66.1%). GNB MDR had a global increase of 3.7 times in the end of the period. Acinetobacter baumannii was the most prevalent (36.2%). The most frequent materials were urinary and respiratory. A significant increase occurred during the period of 4.8 and 14.6 times of the A. baumannii and K. pneumoniae, respectively. Sixty-seven percent of GNB MDR was from the Intensive Care Units. A. baumannii resistance to carbapenemics increased from 7.4% to 57.5% during the period, concomitant to the consumption increase. The resistance of K. pneumoniae to the cephalosporins had a high increase during the decade. P. aeruginosa decreased in these last two years with a recovery of the sensitivity. / A resistência bacteriana hospitalar a múltiplos antibióticos é uma grande preocupação mundial. O objetivo deste estudo foi conhecer os agentes multidroga-resistentes (MDR), materiais clínicos, origem, evolução e correlacionar com a sensibilidade bacteriana e consumo de antimicrobianos. Foram avaliadas 53.316 bactérias de origem nosocomial, num hospital terciário, durante o período de 1999 a 2008. Foi definida a MDR para as bactérias gram negativas (BGN) quando apresentava resistência a duas ou mais classes/grupos de antibióticos. As BGN foram predominantes (66,1%). As BGN MDR tiveram um aumento global de 3,7 vezes no final do período. O Acinetobacter baumannii foi o mais prevalente (36,2%). Os materiais mais freqüentes foram urinário e respiratório. Ocorreu um aumento significativo durante o período de 4,8 e 14,6 vezes do A. baumannii e K. pneumoniae, respectivamente. Sessenta e sete por cento das BGN MDR foram das UTIs. A resistência do A. baumannii aos carbapenêmicos aumentou de 7,4% para 57,5% durante o período, concomitante ao aumento do consumo. A resistência da K. pneumoniae às cefalosporinas teve um grande aumento durante a década. Houve diminuição da P. aeruginosa nos últimos dois anos com uma recuperação da sensibilidade.
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Avaliação da passagem de acesso venoso central nos pacientes em sala de emergência de um Hospital TerciárioCorrea, Alini January 2017 (has links)
Orientador: Alessandro Lia Mondelli / Resumo: Introdução: Os serviços de urgência e emergência têm o objetivo de diminuir a morbimortalidade e as sequelas incapacitantes. A capacidade médica e da equipe de enfermagem para a passagem do cateter venoso central se explica pelo fato dos riscos existentes na realização desse procedimento. As complicações relacionadas a cateter venoso central incluem punção de artéria carótida, pneumotórax, hemotórax, tamponamento cardíaco, infecções, embolia e hidrotórax. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o procedimento de passagem de cateter venoso central realizado pela equipe médica em pacientes atendidos em sala de emergência. Metodologia: Trata-se de estudo clínico epidemiológico, transversal, descritivo e observacional com 104 pacientes que deram entrada na sala de emergência adulto do pronto-socorro referenciado de um hospital público do interior de São Paulo, caracterizado como hospital terciário, onde realiza atendimento ao paciente pelo Sistema Único de Saúde. A coleta de dados foi realizada no período de 01/08/2016 a 01/12/2016 pela pesquisadora e por cinco enfermeiros previamente treinados contemplando os turnos de trabalho diurno e noturno. Para as avaliações foi utilizado um instrumento de coleta de dados baseado nos padrões de conformidade do ministério da saúde para a passagem de cateter venoso central, dados do prontuário eletrônico do paciente e resultados de cultura de ponta de cateter e hemocultura central e periférica dos pacientes que foram submetidos ao proc... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Avaliação da passagem de acesso venoso central nos pacientes em sala de emergência de um Hospital Terciário / . Evaluation of the passage of central venous access in patients in the emergency room of a Tertiary Hospital.Correa, Alini 01 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-01 / Introdução: Os serviços de urgência e emergência têm o objetivo de diminuir a morbimortalidade e as sequelas incapacitantes. A capacidade médica e da equipe de enfermagem para a passagem do cateter venoso central se explica pelo fato dos riscos existentes na realização desse procedimento. As complicações relacionadas a cateter venoso central incluem punção de artéria carótida, pneumotórax, hemotórax, tamponamento cardíaco, infecções, embolia e hidrotórax. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar o procedimento de passagem de cateter venoso central realizado pela equipe médica em pacientes atendidos em sala de emergência. Metodologia: Trata-se de estudo clínico epidemiológico, transversal, descritivo e observacional com 104 pacientes que deram entrada na sala de emergência adulto do pronto-socorro referenciado de um hospital público do interior de São Paulo, caracterizado como hospital terciário, onde realiza atendimento ao paciente pelo Sistema Único de Saúde. A coleta de dados foi realizada no período de 01/08/2016 a 01/12/2016 pela pesquisadora e por cinco enfermeiros previamente treinados contemplando os turnos de trabalho diurno e noturno. Para as avaliações foi utilizado um instrumento de coleta de dados baseado nos padrões de conformidade do ministério da saúde para a passagem de cateter venoso central, dados do prontuário eletrônico do paciente e resultados de cultura de ponta de cateter e hemocultura central e periférica dos pacientes que foram submetidos ao procedimento de cateter venoso central. Resultados e Discussão: Foram analisados 104 pacientes com idade variando entre 26 a 87 anos, sendo 51,9% do sexo masculino. Destes pacientes, 53 (51%) eram do município de Botucatu e 72,1% da especialidade clínica, A indicação do uso de cateter venoso central se deu em sua maioria por droga vasoativa (58,7%) seguida de gravidade (43,3%). Houve associação significante entre idade e complicações durante a passagem de cateter venoso central (OR=0,94, p=0,033). A chance de complicação em função do número de procedimento foi menor em homens bem como a chance de óbito. A chance de infecção em função ao número de procedimentos foi menor nos homens. A chance de óbito foi significativa menor em função ao número de procedimentos em relação a especialidade cirúrgica quando comparada com a clínica A chance de pacientes com trauma evoluírem a óbito foi de 20 vezes maior e de pacientes graves 13 vezes maior. Em pacientes graves. Sabe-se que o uso do cateter venoso central não é isento de complicações. Tradicionalmente, os dispositivos são inseridos por meio de técnica de reparos anatômicos externos na qual a visualização e a palpação de reparos anatômicos servem de referência para se inferir o melhor local para punção. No entanto, essa técnica é sujeita a falhas, principalmente por conta de variações anatômicas na população e também por falta de protocolo pré-estabelecido. Conclusão: Perante todos os achados do estudo, foi desenvolvido, um protocolo de passagem de acesso venoso central que será apresentado a equipe de infecção hospitalar do Hospital das Clínicas e posteriormente implantado no pronto-socorro para que os profissionais médicos sigam um padrão de execução do procedimento de passagem de CVC. / Introduction: Emergency and emergency services aim to reduce morbidity and mortality and disabling sequelae. The medical and nursing team's ability to pass the central venous catheter is explained by the fact that there are risks involved in performing this procedure. Complications related to central venous catheters include carotid artery puncture, pneumothorax, hemothorax, cardiac tamponade, infections, embolism and hydrothorax. Objective: The objective of this study was to evaluate the procedure of central venous catheter passage performed by the medical team in patients seen in an emergency room. Methodology: This is a cross-sectional, descriptive, and observational epidemiological study of 104 patients admitted to the emergency room of the referenced emergency room of a public hospital in the interior of São Paulo, characterized as a tertiary hospital managed by the Sistema Único The data collection was performed in the period from 08/01/2016 to 01/12/2016 by the researcher and by five nurses previously trained contemplating the shifts of day and night work. For the evaluations, a data collection instrument was used following the compliance standards of the ministry of health and the pre-established protocol of the University of the State of São Paulo for the passage of a central venous catheter, data from the patient's electronic medical record, and results of Culture of the catheter and central and peripheral blood cultures of the patients who underwent the central venous catheter procedure. Results and Discussion: A total of 104 patients, ranging from 26 to 87 years old, were analyzed, 51.9% of whom were male. Of these patients, 53 (51%) were from the city of Botucatu and 72.1% from the clinical specialty. The indication for the use of central venous catheter was mostly vasoactive (58.7%) followed by severity (43, 3%). There was a significant association between age and complications during the passage of a central venous catheter (OR = 0.94, p = 0.033). The chance of complication due to the number of procedure was lower in men as well as the chance of death. The chance of infection due to the number of procedures was lower in men. The chance of death was significantly lower due to the number of procedures compared to the surgical specialty when compared to the clinic. The chance of patients with trauma evolving to death was 20 times higher and that of severe patients 13 times greater. In severe patients. It is known that the use of the central venous catheter is not free of complications. Traditionally, the devices are inserted through an external anatomical repair technique in which the visualization and palpation of anatomical repairs serve as a reference to infer the best place for puncture. However, this technique is subject to failures, mainly due to anatomical variations in the population and also due to lack of pre-established protocol. Conclusion: In view of all the findings of the study, a central venous access protocol was developed as a product that will be presented to the hospital infection team of the Hospital das Clínicas and later implanted in the emergency room so that medical professionals follow a pattern of Application of procedure.
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineCarvalho, Regina de Souza 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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Conduta leiga e assistência médica em pacientes do Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo / Non-medical conduct and medical assistance in patients assisted in the Ophthalmology Emergency Room at Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of MedicineRegina de Souza Carvalho 15 August 2007 (has links)
Foi realizado um survey transversal, descritivo e analítico em amostra não-probabilística, prontamente acessível, de tamanho 561, formada por pacientes que procuraram o Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo numa semana considerada típica de atendimento.Os dados foram obtidos através da ficha administrativa e aplicação de questionário semi-estruturado, realizado por meio de entrevistas. O questionário também constava de entrevista com o médico que fez o atendimento. O estudo teve como objetivos, em relação a usuários do pronto-socorro: descrever características sócio-demográficas, razões da procura e da escolha de unidade hospitalar, verificar conhecimentos e condutas referentes a causas e tratamentos do agravo ocular; verificar a adoção de tratamentos oculares prévios ao atendimento, identificar fontes de orientação na adoção de tratamentos, verificar causas de demora na procura de tratamento, identificar percepções sobre diagnóstico e tratamento prescrito. Em relação à instituição: determinar a proporção de atendimentos oculares de urgência e não urgência; disponibilizar informações para subsidiar intervenções educativas e assistenciais de saúde ocular. A análise estatística foi realizada com o uso do programa Stata (versão 9.0). Entre os resultados, destacou-se: o período de maior procura por atendimento oftalmológico no Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas foi matutino e nos dias da semana; não houve diferença significante entre os sexos; a média de idade foi 39,8 anos; o atendimento foi realizado pelo Sistema Único de Saúde para 91,1% dos pacientes. A maioria dos atendidos tinha baixa renda e escolaridade. Metade dos pacientes era de fora da área de cobertura do Hospital das Clínicas. Para 49,0% a escolha do Hospital das Clínicas ocorreu por confiança e competência; para 42,2% por não haver oftalmologista nos serviços que costumam freqüentar. O tempo para procurar o serviço foi de mais de 24 horas a uma semana para 40,8% dos pacientes. A demora em procurar atendimento ocorreu por não considerar que era urgente por 47,0% e 34,1% foram a outro serviço antes. Daqueles que foram a outros serviços previamente, 48,8% não tiveram alteração do quadro, 39,6% pioraram sintomas. A automedicação foi usada prévio a vinda ao Pronto-Socorro por 40,5% dos pacientes. Desses, 29,4% usaram produtos caseiros. Os produtos mais freqüentemente utilizados foram água boricada, soro fisiológico, água de torneira ou poço, chás, compressas, lavagem com ervas (alecrim, arruda). Não foram observadas diferenças significativas no uso de automedicação para tratar os sintomas oculares entre homens e mulheres (p = 0,95), nas diferentes faixas etárias (p = 0,14) ou nos diferentes níveis de escolaridade (p = 0,21). Também não foi observada diferença no padrão de uso de automedicação quanto à situação de trabalho dos pacientes (p = 0,15) ou quanto ao seu local de residência (p = 0,52).Pacientes com diagnóstico de inflamação/infecção ou trauma apresentaram as maiores proporções de uso de automedicação (49,5%). Relataram ter procurado auxílio religioso para tratar o problema 16,1% dos pacientes. Referiram ter entendido a informação sobre o que tinham 95,1%dos pacientes. Dos que receberam prescrição de medicamento, 95,0% entenderam como e porque usá-lo. Aproximadamente 50,0% dos pacientes deram nota máxima ao atendimento recebido. Segundo os oftalmologistas, 18,1% eram casos de urgência e 83,2% dos casos poderiam ter sido resolvidos em serviços de menor complexidade. Dos pacientes, 55,2% apresentavam diagnóstico de inflamação/infecção; 19,1% trauma. Conjuntivite viral foi o diagnóstico mais freqüente 24,6%, seguido por corpo estranho de córnea 7,5%, meibomite 6,4%. Entre os pacientes atendidos, os plantonistas classificaram 11,7% como retorno e 2,0% pós-operatório. Não houve diferença significativa no diagnóstico clínico entre os pacientes que vieram espontaneamente e os referenciados (p = 0,09). Em relação ao preenchimento das fichas administrativas, ressalta-se que 3,6% não constavam o nome do médico, 3,4% não constavam o CRM, 33,4% não foram preenchidos histórico ou observações clínicas; 6,3% só constavam o CID como diagnóstico. Concluiu-se que: a automedicação é muito difundida entre os pacientes e o uso de produtos caseiros se faz presente mesmo nos casos de urgência ocular. Os pacientes estão recebendo e entendendo explicações sobre o agravo ocular e sobre o tratamento prescrito. Os plantonistas vêm mantendo um bom relacionamento médico-paciente. O atendimento recebido pelo paciente foi considerado excelente. O Pronto-Socorro de Oftalmologia do Hospital das Clínicas é um hospital terciário que atende em sua maioria, casos primários e secundários; a maioria dos diagnósticos não foi considerada como urgência / We report a transversal, descriptive and analytical survey in a non-probabilistic promptly accessible sample, composed of 561 patients who looked for the Ophthalmology Emergency Room (E.R) of Clinics Hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine during a regular week. Data were collected from administrative charts and from semi-structured questionnaire through interviews. The questionnaire also included an interview with the physician who assisted the patient. The study had the following purposes relative to the E.R patients: to describe social-demographic characteristics; reasons for search and choice of the hospital unit; to assess knowledge and conducts related to eye diseases and their causes and treatment; to assess previous ocular treatments; to identify the causes of compliance with treatment; to identify the reason for delayed search to medical treatment; to identify the knowledge about diagnosed diseases and prescribed treatment. Relative to the institution: to assess the rate of urgent and non-urgent ocular visits; to provide helpful data for ocular health assistance and educational interventions. Statistical analysis was performed using Stata software (version 9.0). The most important results were: most searches for the Emergency Room occurred during the day and on week-days; no statistically significant difference related to gender; average age was 39.8; and 91.1% of visits were assisted by the Public Health System. Most patients had low schooling and money income. Half of the patients did not belong to the area covered by Clinics Hospital. Forty-nine percent of the patients chose Clinics Hospital based to trust on the professionals and their competence; for 42.2% of the patients due to unavailability of ophthalmologists in the health units they are used to go to. The time taken to search assistance was between 24 hours and 1 (one) week for 40.8% of the patients. Such delay was due to the fact the 47% of the patients did not believe that their situation was urgent, and 34.1% searched another health unit before. Among those who searched another unit, 48.8% did not report worsening of health symptoms by the time they reached the E.R, while 39.6% did. Auto-medication was used previously to the E.R. visit by 40.5% of the patients, 29.4% of whom used home-made products. Most of these products were: boric water, physiologic saline solution, tap or well water, and herbs. No significant difference in auto-medication between man and women (p = 0.95), in different age levels (p= 0.14) or schooling levels (p= 0.21) was observed, neither in relation to work situation (p= 0.15) or place of residence (p= 0.52). Higher rates of auto-medication were observed among patients with ocular inflammation/ infection or trauma (49.5%), while 16.1% of the patients reported search for religious help to treat their disease. 95.1% of the patients reported having understood the information given about their condition. Among those patients to whom medication was prescribed, 95% understood how and why to use it. Approximately 50% of the patients graded with the maximum score the xxii xxiii assistance received. According to the ophthalmologists opinion, 18.1% of visits were real urgent cases, while 83.2% could have been attended at less complex health units. 52.2% of the patients were diagnosed with inflammation/infectious diseases; and 19.1% with trauma. Viral conjunctivitis was the most frequent diagnosis (24.6%), followed by corneal foreign bodies (7.5%), and meibomitis (6.4%). Considering assisted patients, physicians classified 11.7% as return visits and 2.0% as post-surgical visits. There was no significant difference on clinical diagnosis between patients on spontaneous or referred assistance (p= 0.09). As for the administration charts, it is important to emphasize that 3.6% of them did not contain the physicians name, 3.4% did not contain the professional registration number, 33.4% did not contain historical and clinical observations, and 6.3% only contained the International Classification of Diseases number. In conclusion, auto-medication is largely used among patients and the use of home-made products occurs even in urgent ocular situations. Patients are receiving and understanding the explanations about their ocular diseases and the prescribed treatment. E.R ophthalmologists have had a satisfactory physician-patient relationship. Medical assistance received by patients was considered excellent. Clinics Hospital Ophthalmologic E.R is a reference service which assists mostly primary and secondary cases, most of them being considered non-urgent
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