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Entre a intenção e o ato: uma análise da política de contratualização dos hospitais de ensino (2004-2010) / Between the act and intention: a policy analysis contracting of teaching hospitals (2004-2010)

Chioro dos Reis, Ademar Arthur [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-22 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: o Programa de Reestruturação dos Hospitais de Ensino, que compreende a certificação e contratualização desses estabelecimentos, implantado em 2004 pelo Governo Federal, é uma das estratégias para o enfrentamento da crise do setor, ao estabelecer novos modos de financiamento, de gestão e de articulação desses hospitais com o sistema de saúde, mediante contrato de gestão com o gestor local do SUS. Metodologia: o estudo foi realizado em quatro hospitais pertencentes ao primeiro grupo contratualizado já em 2004, de diferentes regimes jurídicos, selecionados por sorteio. Teve como motivação inicial analisar possíveis mudanças decorrentes dessa política governamental no cotidiano dos hospitais de ensino, procurando caracterizar o posicionamento dos diferentes atores institucionais frente a ela, o protagonismo dos gestores e as dificuldades na sua implementação. Para tanto, foram realizadas análise documental e 32 entrevistas envolvendo dirigentes hospitalares, gestores do SUS e dos ministérios responsáveis pela formulação e condução da política de contratualização. Análise de implicação: na condução do estudo, a implicação do autor (que coordenou o processo de formulação e implementação inicial da política ) com o objeto em estudo é tratada de forma explícita. O desafio metodológico central foi conseguir um “deslocamento epistemológico” da posição de sujeito em situação de governo ocupado no passado para a de sujeito epistêmico, tratando de forma explícita essa “relaçãocontaminação”, e procurado construir “relações alteritárias” que possibilitassem compreender a contratualização sob a perspectiva dos atores responsáveis pela sua efetiva implementação. Análise dos dados: a partir da construção de categorias empíricas-espelho (por simplesmente “refletirem” elementos contidos na grade avaliativa da política), e categorias-novidade (constituída por aspectos não previstos na formulação original da política), foram montadas equações para cada hospital, compostas sempre pelas mesmas categorias, mas denotando-se as intensidades distintas que iam assumindo, bem como as diferentes forças de ligação entre elas. A análise foi efetuada em três planos analíticos distintos. O primeiro contém uma caracterização de mudanças ocorridas a partir da contratualização, tomando-se como referência as diretrizes da política para a assistência, gestão, educação em saúde e avaliação e incorporação tecnológica. No segundo, são analisadas as apostas que estiveram implícitas na formulação da contratualização, buscando aí indicações sobre suas bases teórico-conceituais não explícitas. No terceiro, já em nível maior de abstração, desenvolve-se uma reflexão teórica sobre o tema da razão e racionalidade na modernidade, buscando conexões com a racionalidade instrumental presente no paradigma estrutural-funcionalista hegemônico nos estudos e intervenções organizacionais, e, como apontado pelo estudo, na própria formulação da política de contratualização dos hospitais de ensino. Resultados: No primeiro plano analítico, a face mais visível dos avanços proporcionados pela contratualização foi a mudança no perfil de financiamento, resultando em equilíbrio econômico-financeiro e o enfrentamento do endividamento, embora com intensidades e reflexos distintos para os hospitais estudados. No entanto, diretrizes para o ensino, educação permanente, pesquisa e incorporação tecnológica, fundamentais para a produção do novo hospital de ensino, foram finalidades claramente “esquecidas” na implementação da política, que também não foi capaz de proporcionar mudanças consideráveis em relação à qualificação da gestão e da assistência. Num segundo plano analítico, é feita a análise das apostas implícitas da política e seus diferentes graus de realização. A expectativa de indução de uma nova racionalidade gerencial a partir de uma política governamental, ao subestimar a complexidade da micropolítica dos hospitais de ensino, não se concretizou. Os arranjos de participação idealizados, fortemente inspirados na produção de autores que enfatizam a necessidade de “constituição de sujeitos coletivos”, através da horizontalização e democratização das relações entre trabalhadores, usuários e gestores, encontram dificuldades em sua operacionalização, não alcançando produzir uma nova lógica de gestão dos hospitais de ensino. Assim, a política de contratualização termina por reproduzir o comportamento conservador que caracteriza a gestão pública, uma racionalidade instrumental que dá ênfase ao ato administrativo e à normatização excessiva. No terceiro plano analítico, é feita uma discussão teórica sobre o conceito de razão na modernidade, em particular do que tem sido denominado, desde Max Weber, como a “crescente racionalização da sociedade”. É em tal moldura teórico-conceitual que se busca inteligibilidade para o que tem sido denominado de racionalização crescente das práticas médico-hospitalares, caracterizada pelo ideal de funcionamento de hospitais “científicos”, eficientes, previsíveis e, parametrizados pelo mercado e seus critérios de competição e sobrevivência. Este novo “hospital racionalizado” traduz o “hospital dos sonhos” de todos os dirigentes entrevistados, seja no setor público ou privado que, de modo surpreendente, identificam, em boa medida, como sendo o hospital desejado pela política de contratualização! Tudo isso nos alerta para a complexidade inerente à formulação de políticas governamentais, em particular o momento de sua implementação por atores em suas condições concretas de atuação. Impõe-se como pauta, portanto, estudos e intervenções que possam disputar outros sentidos para a gestão hospitalar, que não sejam aqueles moldados pela racionalidade instrumental que vai se estabelecendo como a única e triunfante racionalidade possível, colocando em tela o enfrentamento teórico e político da acachapante funcionalização e homogenização dos modos de se fazer a gestão e sua verdade única. Voltando ao início: conclui-se o estudo com reflexões do autor que, já no final do estudo, e por circunstâncias políticas e profissionais, deparou-se com novo deslocamento, desta vez para a posição de gestor local do SUS, ao ser o responsável por implementar em ato a política de contratualização em hospitais de ensino da cidade. / Introduction: The Teaching Hospital Restructuring Program, comprising hospital-related certification and configuration of agreements, was introduced in 2004 by the Brazilian Government. It is one of the strategies to handle the crisis in this sector as it brings forth new funding, management and relationship standards between teaching hospitals and the health system by executing agreements with the local manager of the Brazilian National Health Care System (Sistema Único de Saúde – SUS). Methodology: the research was carried out in four hospitals belonging to the first group to enter into an agreement in 2004 under different legal regimes and selected through a drawing process. The initial motivation was to analyze possible changes found in the daily life of the teaching hospitals deriving from such government policy, in an attempt to characterize the role played by different institutional actors towards this policy, in addition to managers’ protagonism and the difficulties found in its implementation. Therefore, documents were analyzed and 32 interviews were performed with hospital managers, SUS managers, and managers from the federal ministries responsible for the formulation and performance of the contracting policy. Implication Analysis: The author’s implication with the object of study is openly dealt with as the research is conducted (The author coordinated policy formulation and initial implementation). The main methodological challenge was getting through an “epistemological displacement” from the governmental position occupied by the subject in the past to the actual position of an epistemic subject in order to explicitly deal with such “contamination-relationship” and try to construct “alterity relationships” that might lead to understanding the configuration of agreements as viewed by the actors who were responsible for its effective implementation. Data Analysis: starting from the construction of empirical mirror-categories (as they merely “reflect” elements contained in the policy evaluation grid) and novelty-categories (encompassing unpredictable aspects in the original policy formulation), equations were thought of for each hospital. These equations always comprised the same categories, though denoting the different intensities that they would gradually present, as well as different connecting forces between them. The analysis was accomplished within three different analytical plans. The first contains a characterization of changes occurred as the configuration of agreements began. The political guidelines regarding assistance, management, education in health, technological evaluation and incorporation were taken as a point of reference. The second plan analyzes the bets that were implicit placed during the formulation of the configuration of agreements, when indications about its non-explicit theoretical-conceptual bases were pursued. Now, on a deeper abstractional level, the third plan develops a theoretical reflection on the theme of reason and rationality in modern times, in an attempt to find connections with the instrumental rationality found in the hegemonic structural-functionalist paradigm of organizational studies and interventions and, as pointed by the study, in the formulation of the teaching hospital agreement configuration policy itself. Results: In the first analytical plan, the most visible progress made by the configuration of agreements was the change in the funding profile, resulting in financial as well as economic balance and the fight against indebtedness, although with diverse intensities and reflections for the hospitals under study. However, guidelines for teaching, permanent education, technological incorporation and research, which were fundamental for the production of a new teaching hospital, stood for clearly “forgotten” purposes as the policy was introduced. In addition, it was not capable of providing considerable changes in relation to management and health care qualification. A second analytical plan provides the analysis of the implicit political bets and their different accomplishment rates. The expectation of inducing a new management rationality from a government policy was not fulfilled as the complexity of the teaching hospital micropolitics was underestimated. The idealized participation arrangements that were strongly inspired in the production of actors – who emphasized the need to “constitute collective subjects” through the horizontalization and democratization of relationships among workers, users and managers – are faced with operational difficulties so they do not produce a new management logic for the teaching hospitals. Therefore, the contracting policy ends up reproducing the usual conservative behavior found in public management – a specific, instrumental rationality that emphasizes administrative action and excessive standardization. The third analytical plan promotes a theoretical discussion about the concept of reason in modern times, particularly about what has been called, since Max Weber, as the “increasing rationalization of society”. It is within such a theoretical-conceptual frame that intelligibility towards the so-called increasing rationalization of medical-hospital practices is searched for. This is characterized by the ideal operation of hospitals known as "scientific", efficient, predictable, and parameterized by the market and its criteria of competition and survival. This new “rationalized hospital” presents the “dream hospital" of all interviewed managers, either in public or private sectors, as they surprisingly identified it as being the hospital desired by the contracting policy! All that points to the complexity that is inherent to the formulation of governmental policies, mainly the moment of their implementation by actors in their real acting conditions. Studies and interventions are therefore critical to dispute other senses for hospital management. These should not be the ones as shaped by instrumental rationality, which goes on establishing a unique and triumphant possible rationality, bringing forth the theoretical as well as political fight against the extreme functionalization and homogenization of the ways to promote management and its unique truth. Back to the Start: the study is concluded through reflections presented by the author, who was faced into a new displacement at the end of the research, due to political as well as professional reasons, this time as a local SUS manager, as he became responsible for the introduction – in act – of a configuration of agreements policy in local teaching hospitals. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Indicadores de qualidade adotados nos serviços de enfermagem de hospitais de ensino do Estado do Paraná, Brasil / Quality indicators used in the nursing services of teaching hospitals in Paraná state, Brazil

Mariana Angela Rossaneis 12 April 2013 (has links)
As instituições de saúde estão adotando métodos de avaliação dos seus serviços com base em indicadores para tomar decisões na busca da melhoria de seus processos e resultados. O uso de indicadores no gerenciamento do serviço gera uma cultura institucional de valorização das informações. Esse estudo teve como objetivo identificar a adoção de indicadores de qualidade da assistência de enfermagem pelos serviços de enfermagem em hospitais de ensino do Estado do Paraná. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, transversal de abordagem quantitativa. Compuseram o local do estudo nove hospitais de ensino, entre os dez hospitais dessa natureza localizados no Paraná. A população do estudo foi composta por enfermeiros que atuam na gerência desses serviços de enfermagem de nove hospitais de ensino do Paraná. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário, elaborado no programa Google Drive®, que identificou a caracterização dos enfermeiros, a utilização dos indicadores de qualidade nas instituições em estudo e a opinião dos participantes sobre a pertinência desses indicadores para avaliar os serviços de enfermagem. Os dados foram coletados entre julho a setembro de 2012. Utilizou-se o programa Microsoft Excel ® 2010 para análise estatística descritiva dos dados. Os resultados permitem concluir que a população do estudo foi composta por enfermeiros com experiência profissional na assistência de enfermagem, longo período de vinculo empregatício com a instituição e formação complementar em cursos de pós-graduação na área de administração de serviços de saúde. A maioria dos indicadores utilizados no gerenciamento dos serviços de enfermagem são os indicadores gerais da instituição como a taxa de infecção hospitalar, taxa de ocupação, média de permanecia e taxa de mortalidade. As instituições também utilizam indicadores específicos da enfermagem relacionados à assistência aos pacientes e alguns indicadores de gestão de recursos humanos, principalmente, vinculados ao dimensionamento de pessoal. Os enfermeiros consideraram a maioria dos indicadores dos serviços de enfermagem como muito pertinentes e pertinentes para avaliar o cuidado. Contudo, muitos indicadores que foram considerados por eles como muito pertinentes para avalição dos serviços de enfermagem não são adotados nas instituições que atuam. Não se observou uma padronização dos indicadores adotados pelos hospitais e estes também não realizam a comparação dos seus resultados com outras instituições o que permitiria avaliar a realidade dos serviços de saúde da região e a identificação de estratégias pontuais a necessidade desses serviços. A gerência de enfermagem deve instrumentalizar-se com informações fundamentadas em indicadores que avaliem assistência e que permitam a comparação interna e externa dos seus resultados para embasar o processo de tomada de decisão e planejamento na busca da melhoria da qualidade. / Health institutions are adopting evaluating methods of services based on indicators in order to take decisions aiming the improvement of its processes and results. The utilization of indicators in management service generates an institutional culture of valuing information. This study aimed to map the quality indicators used in nursing care of teaching hospitals of Paraná State. This is an exploratory, descriptive, cross- sectional quantitative approach. Composed the study site nine teaching hospitals, hospitals in the top ten of this nature located in Paraná. The study population was composed of nurses working in nursing services management of nine universities hospitals of Paraná. The data collection was performed by using a questionnaire which identified the characterization of nurses, the quality indicators utilization in the institutions under study and participants opinion about these indicators relevance to evaluate nursing services. Data were collected between July and September 2012. We used the Microsoft ® Excel 2010 for statistical descriptive analysis data. The results allows to conclude that the studied population were composed of nurses with experience in nursing care, long employment contract with institution and further education on graduation courses in health administration services. Most of the indicators used in nursing services management are general indicators of the institution as the rate of nosocomial infection, occupancy, remained average and mortality. The institutions also use specifics nursing- indicators related on patient care and some indicators of human resource management; mainly, bound on staff measuring. The nurses considered the most nursing services indicators as very relevant and pertinent to evaluate care assistance. Although, it was observed that some indicators considered by them as very relevant to evaluate nursing services are not used in the institutions they serve. It was not observed an standardization of indicators used by the hospitals and they also do not perform the comparison of its results with other institutions which would allow to assess the health services reality in the region and identify primal strategies to the need of these services. The nursing management should gear themselves with fundamental information based on indicators which evaluate the assistance and, also, which allow internal and outsider comparison of their results to support the decision-making process and planning in the pursuit of quality improvement.
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O processo de contratualização do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora no contexto do Sistema Único de Saúde

Marques, Isapaola Pereira 17 November 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-27T17:21:23Z No. of bitstreams: 1 isapaolapereiramarques.pdf: 3038304 bytes, checksum: 431286f4e114988bca0794377b6d2b2b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-05-02T01:04:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 isapaolapereiramarques.pdf: 3038304 bytes, checksum: 431286f4e114988bca0794377b6d2b2b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T01:04:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 isapaolapereiramarques.pdf: 3038304 bytes, checksum: 431286f4e114988bca0794377b6d2b2b (MD5) Previous issue date: 2015-11-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Constituição Federal do Brasil determina a saúde como um direito de todos e um dever do Estado e institui o Sistema Único de Saúde, atribuindo comumente à União, aos Estados e Municípios a competência para cuidar da saúde. A forma de implementação e efetivação das ações e serviços de saúde está relacionada à gestão do sistema, a qual tem como diretriz a descentralização, comando único e autonomia de gestão em cada esfera de governo. Na busca por instrumentos capazes de auxiliar a gestão a cumprir seu papel, surge relativamente recente a contratualização, que se constitui num meio legal de formalizar, através de um contrato de gestão, que acorda os termos de prestação de serviços de saúde entre gestor e prestador. Com a contratualização busca-se a melhoria do desempenho do prestador de serviço de saúde, ao contribuir com a descentralização da assistência e a garantia de acesso a uma assistência de qualidade para a população. O conhecimento sobre estes arranjos contratuais ainda está sendo desenvolvido. Assim, este estudo visa avaliar a contratualização do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora com a Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora, no contexto do Sistema Único de Saúde, no período de 2009 a 2013. O hospital presta assistência em saúde a mais de um milhão de habitantes, tendo como área de abrangência 37 municípios da Zona da Mata Mineira. Trata-se de um estudo de caso, com triangulação das técnicas de pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e uso de indicadores para acompanhamento do contrato. Para avaliação dos procedimentos contratualizados foram utilizados os seguintes indicadores: o Percentual sobre o Total de Procedimentos Pactuados, que demonstra a capacidade do prestador em executar os procedimentos contratualizados (lista de procedimentos pactuados), e o Percentual do Quantitativo Distribuído, que avalia se a distribuição do quantitativo dos procedimentos está de acordo com o estipulado no contrato. Utilizou-se a produção ambulatorial apresentada pelo hospital entre 2009 a 2013, coletada do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde. Os dados de produção foram agrupados (grupos/subgrupos), conforme codificação da Tabela Unificada do Sistema Único de Saúde. Após as análises, concluiu-se que o uso de tais indicadores se mostrou útil e eficaz para avaliar o desempenho da instituição prestadora, fornecendo informações importantes para a gestão. Apresentou um cenário de desempenho geral ainda em desequilíbrio, ao apontar para o indicador Percentual sobre o Total de Procedimentos Pactuados o cumprimento parcial sobre o total de procedimentos pactuados (cumprimento parcial da lista de procedimentos pactuados), enquanto que o indicador Percentual do Quantitativo Distribuído apontou para produção de procedimentos distribuídos acima da meta pactuada. Além disso, mostrou a coexistência de quatro cenários distintos em relação ao desempenho dos indicadores entre os agrupamentos analisados (grupos/subgrupos), revelando a necessidade de revisão e ajustes na contratualização e, sobretudo, no acompanhamento e avaliação das metas pactuadas. Apesar disso, a instituição analisada apresentou evolução na produção durante o período, demonstrando estar no caminho certo rumo a um cenário de equilíbrio. / The Federal Constitution of Brazil determines health as a universal right and a duty of the state and establishing the Unified Health System, assigning commonly the Union, the states and municipalities the power to take care of health. The form of implementation and effectiveness of actions and health services is related to system management, which has as a guideline decentralization, autonomy and single management in each sphere of government control. In the search for instruments capable of helping the management to fulfill its role, relatively recent it comes to contracting, which constitutes a legal formalize means, through a management contract, which wakes up the terms of provision of health services between manager and provider. With the contracting seeks to improve the health service provider performance, to contribute to the decentralization of care and ensuring access to quality care for the population. Knowledge of these contractual arrangements is still being developed. This study aims to evaluate the contracting in the context of SUS, of the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora with the Municipal Department of Health of Juiz de Fora – from 2009 to 2013. The hospital provides health care to more than one million inhabitants, whose coverage area of 37 municipalities in the Zona da Mata Mineira. It is a case study with triangulation techniques of literature search, documentary research and use of indicators for monitoring the contract. To evaluate the contracted procedures we used the following indicators: the Percentage of Total of agreed procedures, which demonstrates the provider's ability to execute the contracted procedures (list of agreed procedures), and the Percentage of Distributed Quantitative, assessing whether the distribution of quantitative procedures is in accordance with the terms of the contract. We used the outpatient production presented by hospital between 2009-2013, collected from the Outpatient Information System of the Unified Health System. Production data were grouped (groups/ subgroups), as the coding of SUS Unified Table. After the analysis, it was concluded that the use of these indicators showed to be effective and useful for assessing the performance of institution, providing valuable information for management. Presented an overall performance scenario still unbalanced, to the point to Percentage of Total of agreed procedures indicator the partial fulfillment of the total agreed procedures (partial fulfillment of the list of agreed procedures), while the Percentage of Distributed Quantitative indicator pointed to production processes spread above agreed goal. Moreover, it showed the coexistence of four different scenarios regarding the performance of the indicators between the analyzed groups (groups/subgroups), revealing the need to review and adjustments in contracting and, above all, monitoring and evaluation of the agreed goals. Nevertheless, the institution analyzed showed an increase in production during the period, showing to be on track towards an equilibrium setting.
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Antimicrobial resistance and antimicrobial stewardship in a Hong Kong teaching hospital.

January 2008 (has links)
Thilani Indunika Udayanthi Ahangama Marasinghe. / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 2008. / Includes bibliographical references (leaves 156-168). / Abstracts in English and Chinese. / ABSTRACT (ENGLISH VERSION) --- p.I / ABSTRACT (CHINESE VERSION) --- p.IV / DECLARATION --- p.VI / ACKNOWLEDGEMENTS --- p.VII / TABLE OF CONTENTS --- p.IX / LIST OF TABLES --- p.XIII / LIST OF FIGURES --- p.XVI / LIST OF APPENDICES --- p.XVIII / LIST OF ABBREVIATIONS --- p.XIX / Chapter CHAPTER 1 - --- INTRODUCTION --- p.1 / Chapter 1.1 --- Antimicrobial resistance --- p.1 / Chapter 1.1.1 --- Global emergence of drug-resistant organisms --- p.1 / Chapter 1.1.2 --- Resistance problem in Hong Kong --- p.5 / Chapter 1.1.2.1 --- Antimicrobial resistance of bacterial isolates in hospital --- p.5 / Chapter 1.1.2.2 --- Antimicrobial resistance of bacterial isolates from community --- p.8 / Chapter 1.1.3 --- Dynamics of resistance --- p.11 / Chapter 1.1.4 --- Mechanisms of antimicrobial resistance --- p.12 / Chapter 1.1.4.1 --- Enzymatic inactivation or modification --- p.12 / Chapter 1.1.4.2 --- Alteration of target site --- p.13 / Chapter 1.1.4.3 --- Impaired permeability --- p.13 / Chapter 1.1.4.4 --- Efflux pumps --- p.14 / Chapter 1.1.4.5. --- Alteration of metabolic pathway --- p.14 / Chapter 1.1.5 --- Association between antimicrobial use and resistance --- p.16 / Chapter 1.1.6 --- Clinical and economic impact of resistance --- p.17 / Chapter 1.1.7 --- Measures to minimize resistance in healthcare setting --- p.19 / Chapter 1.2 --- Antimicrobial classes --- p.21 / Chapter 1.2.1 --- β-Lactams --- p.21 / Chapter 1.2.2 --- Glycopeptides --- p.23 / Chapter 1.2.3 --- Quinolones --- p.24 / Chapter 1.2.4 --- Oxazolidinones-Linezolid --- p.25 / Chapter 1.3 --- Antimicrobial Stewardship Program (ASP) --- p.26 / Chapter 1.3.1 --- Definition --- p.26 / Chapter 1.3.2 --- Strategies --- p.27 / Chapter 1.3.3 --- Multidisciplinary Antimicrobial Management Team --- p.29 / Chapter 1.3.4 --- Limitations --- p.30 / Chapter 1.3.5 --- Experience in ASP --- p.30 / Chapter 1.4 --- ASP in Hong Kong --- p.36 / Chapter 1.4.1 --- Implementation at Prince of Wales Hospital --- p.36 / Chapter 1.4.2 --- Targeted antimicrobials --- p.38 / Chapter 1.5 --- Extended-Spectrum β-Lactamases (ESBLs) --- p.40 / Chapter 1.5.1 --- Classification of β-lactamases --- p.40 / Chapter 1.5.2 --- Definition of ESBLs --- p.42 / Chapter 1.5.3 --- Types of ESBLs --- p.42 / Chapter 1.5.4 --- Epidemiology of ESBLs --- p.44 / Chapter 1.5.5 --- ESBL detection --- p.46 / Chapter 1.5.6 --- Risk factors for acquisition of ESBL-producing organisms --- p.49 / Chapter 1.5.7 --- Clinical and economic impact of infections caused by ESBL- producing organisms --- p.50 / Chapter 1.5.8 --- Treatment options for infections caused by ESBL-producing organisms --- p.51 / Chapter 1.5.8.1 --- Carbapenems --- p.52 / Chapter 1.5.8.2 --- Noncarbapenems --- p.54 / Chapter 1.5.8.2.1 --- "Quinolones, aminoglycosides and sulfonamides" --- p.54 / Chapter 1.5.8.2.2 --- Cephalosporins --- p.55 / Chapter 1.5.8.2.3 --- β-Lactam/β-lactamase inhibitor combinations --- p.56 / Chapter 1.6. --- Objectives of the study --- p.58 / Chapter CHAPTER 2 - --- METHODS --- p.60 / Chapter 2.1 --- Data collection --- p.60 / Chapter 2.2 --- ESBL detection at PWH --- p.60 / Chapter CHAPTER 3 - --- OBJECTIVE 1 --- p.62 / Chapter 3.1 --- Title:-The impact of an Antimicrobial Stewardship Program on broad spectrum antimicrobials within a Medical Department in a Hong Kong tertiary care hospital --- p.62 / Chapter 3.2 --- Method --- p.62 / Chapter 3.2.1 --- Study setting --- p.62 / Chapter 3.2.2 --- Study design and sample --- p.62 / Chapter 3.2.3 --- Definitions --- p.63 / Chapter 3.2.4 --- Data collection --- p.64 / Chapter 3.2.5 --- Data analysis --- p.65 / Chapter 3.2.5.1 --- Outcome measures --- p.65 / Chapter 3.2.5.2 --- Statistical analysis --- p.65 / Chapter 3.3 --- Results --- p.66 / Chapter 3.3.1 --- Patient characteristics --- p.66 / Chapter 3.3.2 --- Clinical characteristics --- p.66 / Chapter 3.3.2.1 --- Source of infection --- p.66 / Chapter 3.3.2.2 --- Severity of infection-Intervention period --- p.69 / Chapter 3.3.2.3 --- Healthcare-associated infections (HAIs) --- p.69 / Chapter 3.3.3 --- Prescribing practices --- p.71 / Chapter 3.3.3.1 --- Prescriptions reviewed and pattern of antibiotic prescription --- p.71 / Chapter 3.3.3.2 --- Indication --- p.73 / Chapter 3.3.3.2.1 --- Appropriateness of indication --- p.73 / Chapter 3.3.3.2.2 --- Appropriate indications of use-Individual targeted antimicrobials --- p.75 / Chapter 3.3.3.2.3 --- Inappropriate antimicrobial use --- p.77 / Chapter 3.3.4 --- Recommendations made and acceptance --- p.79 / Chapter 3.3.5 --- Outcome measures --- p.81 / Chapter 3.3.5.1 --- Multivariate model of appropriate antimicrobial use --- p.81 / Chapter 3.3.5.2 --- Multivariate model of all-cause mortality --- p.82 / Chapter 3.3.5.3 --- Treatment outcome-intervention period --- p.85 / Chapter 3.3.6 --- Antimicrobial consumption --- p.86 / Chapter 3.3.6.1 --- Targeted antimicrobials --- p.86 / Chapter 3.3.6.2 --- Other antimicrobials --- p.86 / Chapter 3.3.7 --- Bacterial susceptibility --- p.89 / Chapter 3.3.7.1 --- Escherichia coli --- p.89 / Chapter 3.3.7.1.1 --- Resistance rates to amoxicillin/clavulanate --- p.89 / Chapter 3.3.7.1.2 --- ESBL-producing Escherichia coli --- p.89 / Chapter 3.3.7.2 --- Methicillin resistant-Staphylococcus aureus (MRSA) --- p.92 / Chapter 3.3.7.3 --- Pseudomonas aeruginosa --- p.93 / Chapter 3.3.7.3.1 --- Susceptibility rates to targeted antimicrobials --- p.93 / Chapter 3.3.7.3.2 --- Susceptibility rates to other antimicrobials --- p.93 / Chapter 3.4 --- Discussion --- p.97 / Chapter 3.4.1 --- Background characteristics of patients who were prescribed targeted antimicrobials --- p.97 / Chapter 3.4.2 --- Healthcare-associated infections (HAIs) --- p.98 / Chapter 3.4.3 --- Impact of ASP on appropriateness of antimicrobial prescription --- p.99 / Chapter 3.4.4 --- Compliance to recommendations --- p.101 / Chapter 3.4.5 --- Clinical impact of ASP --- p.101 / Chapter 3.4.6 --- Impact of ASP on antimicrobial consumptions --- p.103 / Chapter 3.4.7 --- Impact of ASP on antimicrobial resistance --- p.105 / Chapter 3.4.8 --- Influential factors associated with appropriate antimicrobial use --- p.108 / Chapter 3.4.9 --- Limitations --- p.109 / Chapter 3.4.10 --- Areas for further evaluation --- p.111 / Chapter CHAPTER 4 - --- OBJECTIVE II --- p.114 / Chapter 4.1 --- Title:-Treatment outcome and factors affecting treatment outcome of patients with bacteremia due to extended-spectrum β-lactamases-producing organisms receiving carbapenems or β-lactam/β-lactamase inhibitor combinations --- p.114 / Chapter 4.2 --- Method --- p.114 / Chapter 4.2.1 --- Study setting --- p.114 / Chapter 4.2.2 --- Study design and sample --- p.114 / Chapter 4.2.3 --- Definitions --- p.115 / Chapter 4.2.4 --- Data collection --- p.117 / Chapter 4.2.5 --- Data analysis --- p.118 / Chapter 4.2.5.1 --- Outcome measures: --- p.118 / Chapter 4.2.5.2 --- Statistical analysis: --- p.118 / Chapter 4.3 --- Results --- p.119 / Chapter 4.3.1 --- Patient characteristics --- p.120 / Chapter 4.3.2 --- Predisposing factors --- p.120 / Chapter 4.3.3 --- Clinical characteristics --- p.122 / Chapter 4.3.3.1 --- Type and source of infection --- p.123 / Chapter 4.3.3.2 --- Severity of illness markers --- p.123 / Chapter 4.3.4 --- Outcome measures --- p.125 / Chapter 4.3.4.1 --- Treatment outcome and reasons for therapeutic failure --- p.125 / Chapter 4.3.4.2 --- Factors associated with therapeutic failure --- p.127 / Chapter 4.3.4.2.1 --- Univariate analysis of variables to be associated with therapeutic failure --- p.127 / Chapter 4.3.4.2.2 --- Multivariate model of treatment failure --- p.129 / Chapter 4.3.4.3 --- Factors associated with all-cause mortality --- p.130 / Chapter 4.3.4.3.1 --- Univariate analysis of variables to be associated with all-cause mortality --- p.130 / Chapter 4.3.4.3.2 --- Multivariate model of all-cause mortality --- p.133 / Chapter 4.3.5 --- Subgroup analysis --- p.134 / Chapter 4.3.5.1 --- Carbapenem versus Cefoperazone/sulbactam --- p.134 / Chapter 4.3.5.2 --- Carbapenem versus Piperacillin/tazobactam --- p.141 / Chapter 4.3.5.3 --- Carbapenem versus Amoxicillin/clavulanate --- p.144 / Chapter 4.3.5.4 --- Comparison of treatment outcome --- p.147 / Chapter 4.4 --- Discussion --- p.148 / Chapter 4.4.1 --- Predisposing factors --- p.148 / Chapter 4.4.2 --- Treatment outcome --- p.149 / Chapter 4.4.3 --- Limitations and areas for further study --- p.153 / Chapter CHAPTER 5 - --- CONCLUSIONS --- p.154 / REFERENCES --- p.156 / APPENDICES --- p.169
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Perfil psicossocial dos pacientes suicidas atendidos na emergência de um hospital escola / Psychosocial profile of suicidal patients attended in a teaching hospital emergency.

Flosi, Vítor Giacomini 07 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vitorgiacominiflosi_dissert.pdf: 403974 bytes, checksum: 58e3ff734a5b2f087e3a861db334258c (MD5) Previous issue date: 2006-06-07 / Introduction: Suicide is self-infringed intentional death. The prevalence of suicidal rates varies from culture to culture and from time to time in the same culture. A growing tendency for female, adolescent and young adult has been observed. The current study attempts to describe the psychosocial profile of 40 patients attended in HB-FAMERP Hospital casualty due to suicide attempts. Method: A combination of measures was used while patients were in hospital. The Attempting Suicide Questionnaire, the Hamilton Depression Scale (Ham-D), the Beck Scale for Suicidal Intention (BSI), Two-question Questionnaire and the Goldberg Scale for Depression. Results: Results demonstrated that the male proportion was 37,5% and the female proportion was 62,5%. Self-poisoning was the most used method (95%): 50,3% by psychotropic drugs and 27,7% by pesticides. The average score for male and female was 9,86 (BSI) and 18,8 (Ham-D), and 15 (BSI) and 28,36 (Ham-D), respectively. Patients who had no history of previous suicide attempts were 52,5%. Affective Disorders with depressive episode were identified as diagnostic hypothesis in 87,5% of sample, in which 54,3% was considered grave, 25,7% considered moderate, and 20% tenuous. Family income was lower than 3 minimum wages for 73,5% and per capita family income was up to a minimum salary for 87,5% of the total. Conclusions: Patients are mainly young women, people from working class and with low intent. Self-poisoning is the commonest method. Affective Disorder is the usual diagnosis and most patients presented depression symptoms. / Introdução: Suicídio é a morte intencional auto-infringida. A prevalência das taxas de suicídio é variável em diferentes culturas e varia com o tempo numa mesma cultura. Tem-se observado consistente tendência de aumento da proporção feminina, adolescente e adulto jovem. O presente estudo pretende descrever o perfil psicossocial de 40 pacientes atendidos na emergência do HB-FAMERP devido à tentativa de suicídio. Casuística: Com os pacientes ainda internados os seguintes instrumentos foram aplicados: Questionário de Tentativa de Suicídio (QTS), Escala de Hamilton para Depressão (HamD), Escala de Intencionalidade Suicida de Beck (BSI), Teste das Duas Questões e Escala de Goldberg para depressão. Resultados: Dos 40 casos 37,5% foram do sexo masculino e 62,5% do sexo feminino. O auto-envenenamento foi o método mais utilizado (95%), desses 50,3% por medicação psicotrópica e 27,7% por pesticidas. As pontuações médias para os sexos masculino e feminino foram 9,86 (BSI) e 18,8 (Ham-D), e 15 (BSI) e 28,36 (Ham-D) respectivamente. 52,5% dos pacientes não haviam tentado suicídio anteriormente. 87,5% da amostra tiveram como hipótese diagnóstica Transtorno Afetivo com episódio depressivo, sendo 54,3%% considerados graves, 25,7% moderadas e 20% leves. 73,5% tinham renda familiar inferior a 3 salários mínimos e 87,5% renda familiar per capita até 1 salário. Conclusão: Os pacientes são predominantemente mulheres jovens, de classe socioeconômica baixa, com baixa intencionalidade e auto-envenenamento é o método preferencial. Transtorno Afetivo foi o diagnóstico mais encontrado e a maioria dos pacientes revelou sintomas de depressão.
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"Efeitos da visita médica nos pacientes da enfermaria da clínica geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo" / Effects of the medical visit in patients of the infirmary of the general clinic of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo

Sancovski, Ana Rosa Kisielewski 29 May 2002 (has links)
A forma de tratar os pacientes pode ser ensinada não somente pela teoria e prática formais, mas principalmente pelas atitudes do mestre e pela relação médico paciente que ele estabelece. O principal objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos positivos ou deletérios da visita médica em grupo ao leito dos pacientes da Enfermaria da Clínica Médica Geral pois ela pode melhorar ou piorar a ansiedade e a depressão já contidas e instaladas no paciente e testar um modelo de visita médica hospitalar que priorize o paciente enquanto sujeito. Estudaram-se 95 pacientes com idades entre 16 e 65 anos, divididos em três grupos: um com 36 pacientes chamado G0 que passa visita na enfermaria mas não discute à beira do leito; outro com 34 pacientes chamado G1 que passa visita na enfermaria e discute à beira do leito e um novo, experimental, com 25 pacientes chamado G2, com visita na enfermaria e nova forma de discutir ao leito, com participação ativa do paciente em seu processo de recuperação . O Método utilizado foi: todos os pacientes, na véspera da visita, foram submetidos à escala HAD para medir ansiedade e depressão e à parte pré-visita do Questionário de Avaliação da Internação do Paciente da Clínica Médica Geral (QAIPCMG). No dia da visita, após a mesma, reaplicou-se aos três grupos a escala HAD, a parte pós-visita do QAIPCMG , a qual contém um quadro de Sentimentos e Sensações a serem escolhidos como tendo sido sentidos pelos pacientes durante a visita médica, o Teste de Apercepção Temática - TAT, pranchas 1 e 15 e o Questionário Desiderativo. Os critérios de inclusão foram: pacientes com doenças crônicas menores e agudas maiores internados há mais de uma semana e não mais do que duas. Para a análise estatística utilizaram-se os testes: Qui quadrado e Kruskal Wallis. As medidas de ansiedade e depressão da escala HAD pré e pós visita não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. O grupo experimental G2, que se apresentou, propôs ao paciente que se sentasse, não usou termos técnicos para discutir o caso, explicou quais eram as medidas propostas para continuar o tratamento, pediu sua autorização para realizar novos exames e procedimentos, olhou e ouviu suas colocações, obteve referências de alegria (p= 0,0009) e tranqüilidade (p= 0,0058) por parte dos pacientes, estatisticamente significantes quando comparados às respostas dos outros dois grupos. O grupo G2 referiu um número maior de aspectos positivos observados na visita médica, (p = 0,0186) se comparados aos grupos G0 e G1. Os testes psicológicos projetivos possibilitaram medir e analisar as capacidades de abstração e elaboração mental de 52% da amostra, apontando que, nos 3 grupos 37,68% dos pacientes, mostrou boa capacidade para elaborar o impacto da internação e da doença, porém 40% apresentou pouca capacidade para conter aspectos negativos de suas personalidades. Conclui-se que, se não se cuidar do que e como se fala, não olhando e ouvindo o paciente, considerando-o como sujeito, a visita médica pode ser iatrogênica. / How to treat patients is something that can be taught not merely by theory and formal practices, but mainly through the teacher’s attitudes and how the physician-patient relationship is established. The main goal of this paper is to assess positive or deleterious effects of a group medical visit to patients’ bedsides at Internal Medicine Infirmary, as visits can improve or worsen anxiety and depression already existing in patients and test a model for hospital medical visits which allocates priority to patients as subjects. 95 patients with ages between 16 and 65 were studied, divided into three groups: one with 36 patients called G0, visiting patients with no discussion at the bedside; another with 34 patients called G1, visited in the infirmary with discussions, and a new, experimental group with 25 patients called G2, with infirmary visits and a new mode of discussion by the bedside, with the patient’s active participation in the recovery process. The method used was: the day before the visit, all patients underwent the HAD scale to measure anxiety and depression and the pre-visit part of the Questionnaire to Assess Hospitalization. On the day of the visit, after the call, the HAD scale was once again applied to the three groups, and the after visit part of the Questionnaire, using the chart on Feelings and Sensations that are selected to reflect patients feelings during the visit, the Theme Apperception Test - TAT, diagrams 1 and 15 and the Desiderative Questionnaire. Inclusion criteria included: patients with minor or greater chronic diseases extending for more than a week, not exceeding two weeks. The following tests were used for statistical analysis: chi square and Kruskal Wallis. The HAD scale measurements of anxiety and depression before and after the visits did not present significant statistical differences. The G2 experimental group introduced itself and proposed to the patient that he/she sit, avoided using technical terms to discuss the case, explained the measures being set forth to continue treatment and requested authorization to carry out new tests and procedures, heard the patient’s comments, obtained references on happiness (p= 0,0009) and calmness (p= 0,0058) expressed by patients that were statistically significant when compared to the responses of the other two groups. Group G2 referred to a greater number of positive aspects observed in the medical visits, (p = 0,0186) when compared to groups G0 and G1. The projective psychological enabled the measurement and analysis of the capacity for abstraction and mental elaboration of 52% of the sample, demonstrating that in the 3 groups, 37,68% of the patients had a good ability to elaborate on the impact of hospitalization and the disease, whilst 40% had little capacity when it came to containing or controlling negative aspects in their personalities. The conclusion therefore is that if no caution is taken on how to speak to patients, if physicians do not look at and listen to patients, considering them as subjects, medical visits may be iatrogenic.
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"Efeitos da visita médica nos pacientes da enfermaria da clínica geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo" / Effects of the medical visit in patients of the infirmary of the general clinic of the Hospital of the Clinics of the College of Medicine of the University of São Paulo

Ana Rosa Kisielewski Sancovski 29 May 2002 (has links)
A forma de tratar os pacientes pode ser ensinada não somente pela teoria e prática formais, mas principalmente pelas atitudes do mestre e pela relação médico paciente que ele estabelece. O principal objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos positivos ou deletérios da visita médica em grupo ao leito dos pacientes da Enfermaria da Clínica Médica Geral pois ela pode melhorar ou piorar a ansiedade e a depressão já contidas e instaladas no paciente e testar um modelo de visita médica hospitalar que priorize o paciente enquanto sujeito. Estudaram-se 95 pacientes com idades entre 16 e 65 anos, divididos em três grupos: um com 36 pacientes chamado G0 que passa visita na enfermaria mas não discute à beira do leito; outro com 34 pacientes chamado G1 que passa visita na enfermaria e discute à beira do leito e um novo, experimental, com 25 pacientes chamado G2, com visita na enfermaria e nova forma de discutir ao leito, com participação ativa do paciente em seu processo de recuperação . O Método utilizado foi: todos os pacientes, na véspera da visita, foram submetidos à escala HAD para medir ansiedade e depressão e à parte pré-visita do Questionário de Avaliação da Internação do Paciente da Clínica Médica Geral (QAIPCMG). No dia da visita, após a mesma, reaplicou-se aos três grupos a escala HAD, a parte pós-visita do QAIPCMG , a qual contém um quadro de Sentimentos e Sensações a serem escolhidos como tendo sido sentidos pelos pacientes durante a visita médica, o Teste de Apercepção Temática - TAT, pranchas 1 e 15 e o Questionário Desiderativo. Os critérios de inclusão foram: pacientes com doenças crônicas menores e agudas maiores internados há mais de uma semana e não mais do que duas. Para a análise estatística utilizaram-se os testes: Qui quadrado e Kruskal Wallis. As medidas de ansiedade e depressão da escala HAD pré e pós visita não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. O grupo experimental G2, que se apresentou, propôs ao paciente que se sentasse, não usou termos técnicos para discutir o caso, explicou quais eram as medidas propostas para continuar o tratamento, pediu sua autorização para realizar novos exames e procedimentos, olhou e ouviu suas colocações, obteve referências de alegria (p= 0,0009) e tranqüilidade (p= 0,0058) por parte dos pacientes, estatisticamente significantes quando comparados às respostas dos outros dois grupos. O grupo G2 referiu um número maior de aspectos positivos observados na visita médica, (p = 0,0186) se comparados aos grupos G0 e G1. Os testes psicológicos projetivos possibilitaram medir e analisar as capacidades de abstração e elaboração mental de 52% da amostra, apontando que, nos 3 grupos 37,68% dos pacientes, mostrou boa capacidade para elaborar o impacto da internação e da doença, porém 40% apresentou pouca capacidade para conter aspectos negativos de suas personalidades. Conclui-se que, se não se cuidar do que e como se fala, não olhando e ouvindo o paciente, considerando-o como sujeito, a visita médica pode ser iatrogênica. / How to treat patients is something that can be taught not merely by theory and formal practices, but mainly through the teacher’s attitudes and how the physician-patient relationship is established. The main goal of this paper is to assess positive or deleterious effects of a group medical visit to patients’ bedsides at Internal Medicine Infirmary, as visits can improve or worsen anxiety and depression already existing in patients and test a model for hospital medical visits which allocates priority to patients as subjects. 95 patients with ages between 16 and 65 were studied, divided into three groups: one with 36 patients called G0, visiting patients with no discussion at the bedside; another with 34 patients called G1, visited in the infirmary with discussions, and a new, experimental group with 25 patients called G2, with infirmary visits and a new mode of discussion by the bedside, with the patient’s active participation in the recovery process. The method used was: the day before the visit, all patients underwent the HAD scale to measure anxiety and depression and the pre-visit part of the Questionnaire to Assess Hospitalization. On the day of the visit, after the call, the HAD scale was once again applied to the three groups, and the after visit part of the Questionnaire, using the chart on Feelings and Sensations that are selected to reflect patients feelings during the visit, the Theme Apperception Test - TAT, diagrams 1 and 15 and the Desiderative Questionnaire. Inclusion criteria included: patients with minor or greater chronic diseases extending for more than a week, not exceeding two weeks. The following tests were used for statistical analysis: chi square and Kruskal Wallis. The HAD scale measurements of anxiety and depression before and after the visits did not present significant statistical differences. The G2 experimental group introduced itself and proposed to the patient that he/she sit, avoided using technical terms to discuss the case, explained the measures being set forth to continue treatment and requested authorization to carry out new tests and procedures, heard the patient’s comments, obtained references on happiness (p= 0,0009) and calmness (p= 0,0058) expressed by patients that were statistically significant when compared to the responses of the other two groups. Group G2 referred to a greater number of positive aspects observed in the medical visits, (p = 0,0186) when compared to groups G0 and G1. The projective psychological enabled the measurement and analysis of the capacity for abstraction and mental elaboration of 52% of the sample, demonstrating that in the 3 groups, 37,68% of the patients had a good ability to elaborate on the impact of hospitalization and the disease, whilst 40% had little capacity when it came to containing or controlling negative aspects in their personalities. The conclusion therefore is that if no caution is taken on how to speak to patients, if physicians do not look at and listen to patients, considering them as subjects, medical visits may be iatrogenic.

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