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De quem é o parto? A Marcha do Parto em Casa como analisador dos movimentos pela humanização do parto. / Whose birth? The March for Home Birth as an analyser of the humanization of childbirth movement.Helena Fialho de Carvalho Torres 30 April 2014 (has links)
A Marcha do Parto em Casa foi uma passeata ocorrida em junho de 2012 em 31 cidades brasileiras motivada por declarações do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro de que entraria com processo ético-disciplinar contra um médico que declarou em entrevista veiculada num programa de televisão que o parto é um ato natural, que pode ocorrer no local de escolha da mulher, inclusive em casa. Posteriormente, este conselho profissional publicou duas resoluções: uma impedindo os médicos de participarem de partos domiciliares e obrigando os plantonistas das emergências obstétricas a reportarem quaisquer intercorrências assistidas por eles de mulheres oriundas de partos domiciliares ou Casas de Parto; e outra impedindo a entrada de doulas, obstetrizes e parteiras nas maternidades do estado do Rio de Janeiro, responsabilizando o diretor técnico da instituição caso isto ocorresse. A partir do conceito-ferramenta formulado por Felix Guattari, este trabalho analisa a Marcha do Parto em Casa como analisador dos movimentos pela humanização do parto, a partir de seis entrevistas realizadas com organizadoras e participantes da Marcha em diferentes cidades do país. Estuda os atores e suas ações para a realização desta mobilização, as ações do Conselho Regional de Medicina e coloca a questão do parto como um mercado em disputa.
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De quem é o parto? A Marcha do Parto em Casa como analisador dos movimentos pela humanização do parto. / Whose birth? The March for Home Birth as an analyser of the humanization of childbirth movement.Helena Fialho de Carvalho Torres 30 April 2014 (has links)
A Marcha do Parto em Casa foi uma passeata ocorrida em junho de 2012 em 31 cidades brasileiras motivada por declarações do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro de que entraria com processo ético-disciplinar contra um médico que declarou em entrevista veiculada num programa de televisão que o parto é um ato natural, que pode ocorrer no local de escolha da mulher, inclusive em casa. Posteriormente, este conselho profissional publicou duas resoluções: uma impedindo os médicos de participarem de partos domiciliares e obrigando os plantonistas das emergências obstétricas a reportarem quaisquer intercorrências assistidas por eles de mulheres oriundas de partos domiciliares ou Casas de Parto; e outra impedindo a entrada de doulas, obstetrizes e parteiras nas maternidades do estado do Rio de Janeiro, responsabilizando o diretor técnico da instituição caso isto ocorresse. A partir do conceito-ferramenta formulado por Felix Guattari, este trabalho analisa a Marcha do Parto em Casa como analisador dos movimentos pela humanização do parto, a partir de seis entrevistas realizadas com organizadoras e participantes da Marcha em diferentes cidades do país. Estuda os atores e suas ações para a realização desta mobilização, as ações do Conselho Regional de Medicina e coloca a questão do parto como um mercado em disputa.
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Fatores intervenientes na credibilidade das gestantes quanto às estratégias de cuidado propostas pelo pré-natal / Intervening factors in the credibility of the pregnant women the care strategies proposed by prenatal careFelisbela Antonia da Costa 30 March 2010 (has links)
Trata-se de um estudo desenvolvido com base em metodologia qualitativa onde se buscou investigar, a partir da percepção das gestantes, os fatores intervenientes da comunidade, dos serviços e os relacionados aos profissionais capazes de impactar a plena efetividade do acompanhamento pré-natal. O estudo se desenvolveu a partir de entrevistas semi-estruturadas, com oito gestantes em acompanhamento pré-natal, em duas unidades de saúde públicas do município de Mesquita; uma com modelo de atenção à saúde tradicional e outra, seguindo o modelo proposto pela Estratégia de Saúde da Família. Foi realizada a análise do conteúdo das entrevistas pela técnica sugerida por Bardin (2008), identificando-se quatro categorias temáticas principais: as três primeiras, relacionadas às percepções das gestantes orientações, acesso e acolhimento e a quarta, relacionada aos aspectos culturais identificados, onde se destaca o uso indiscriminado de um procedimento diagnóstico específico, a ultrassonografia obstétrica. Foram identificadas deficiências nas orientações específicas deste período, como cuidados com a alimentação, com as mamas, incentivo ao aleitamento materno, preparação para o parto e outros. A ausência de grupos de gestantes e outras atividades educativas também foram sinalizadas. Dificuldades no acesso às informações, consultas, exames e medicamentos específicos da gravidez foram discutidas por estas mulheres. Foi marcante a queixa de falta de acesso e referência para o parto. Problemas no acolhimento à gestante e o desrespeito apresentado por alguns profissionais de saúde nas unidades pesquisadas, foram identificados como tendo contribuído negativamente para a efetividade do cuidado pré-natal. A questão da ultrassonografia se apresentou como uma prática comum, corriqueira, para o diagnóstico da gravidez e acompanhamento da gestação, prescindindo inclusive, de solicitação médica. Embora não exista, até o momento, contra-indicação formal, tanto o Ministério da Saúde como as sociedades profissionais da área recomendam parcimônia no seu uso, contra-indicando sua utilização fora da indicação estritamente médica. Pode-se concluir que, na perspectiva das gestantes, dentre os fatores a serem trabalhados para a melhoria da credibilidade no cuidado pré-natal, destacam-se o acolhimento e o estabelecimento de vínculo entre os profissionais e as gestantes, pois, a partir daí, toda a linha de cuidado poderia ser construída em conjunto, minimizando os problemas encontrados e redirecionando, caso necessário, algumas condutas no sentido da sua maior efetividade / This is a study developed based on qualitative methodology in which it was searched to investigate, through perception of pregnant women, the intervenient factors - of the community, of the services and the ones related to the professional staff able to impact the entire affectivity of the prenatal care accompaniment. The study was developed through partially built interviews with eight pregnant women under prenatal accompaniment in two public health units in Mesquita city one of them with the model of attention to the traditional health and the other one following the model suggested by the Familys Health Strategy. An analysis of the interviews gist was performed through the suggested technique by Bardin (2008). Four main thematic categories were identified: the first three ones, related to the pregnant womens perceptions instructions, access and reception and the fourth, related to the identified cultural aspects, where it is noticed the indiscriminate use of a specific diagnostic procedure, the obstetric ultrassonography. Significant deficiencies on specific orientations by part of the professional staff in this period were identified, as well care with diet and nipples, incentive to breast-feeding, delivery preparation and others. The lack of pregnant women groups and other educational activities were also signalized. Difficulties in access to information, medical consultation and examination, and specific medicine for pregnancy were other issues brought by those women. It was remarkable the complaint in relation to the lack of access and guidance to the childbirth. Problems on the pregnant womans welcoming and disrespect showed by some health professionals in the researched units were identified as negative contribution to the affectivity of the prenatal care. The indiscriminate use of the ultrassonography was presented as an ordinary practice, commonplace, to the pregnancy diagnosis and accompaniment, even renouncing medical solicitation. Although there is not, until this moment, formal contra-indication to its use, as the Health Department as the professional societies of that field recommend economy in its use, contra-indicated out of strict medical indications. It can be concluded that, in the pregnant womens perspective, among the factors to be managed to the improvement and credibility of the prenatal care, welcoming and emotional connection between involved professionals and pregnant women are outstand, therefore starting from this point, the whole line care could be built collectively, minimizing the found problems and redirecting, if necessary, some behaviors toward its greatest affectivity
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Representações sociais em disputa : O movimento pela humanização do parto e do nascimento em São CarlosRocha, Carolina Neves da 01 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Childbirth is not only a physical and biological event, but also a social and cultural one, which traditionally involved the whole community. With the institutionalization and appropriation of childbirth by Medicine, it has also appropriated women’s bodies, subjecting them to protocols and disregarding their individual, emotional and cultural aspects. In opposition to this model, which became hegemonic throughout the post-industrial western world, emerged movements of health professionals and women who claimed the humanization of delivery. In Brazil, this movement began in the 1980s and, along with international agencies such as WHO, influenced proposals of the Ministry of Health in the following decades. Since 2000’s, there was intense scientific literature on the subject, becoming an important interdisciplinary field. This study aimed to understand the social representations of the agents involved in the movement for humanization of childbirth in the city of São Carlos, where there was a significant amount of experiences and progress in the same direction proposed by the humanization. To achieve this goal, information from the literature on the subject, documentary analysis of public policies, semi-structured interviews and participant observations between the years 2013 and 2014 were triangulated. Social representations were analyzed by a theoretical framework formed from Theory of Social Representations and concepts from the literature, with the backdrop of public policies and the movement’s history. As a result, seized up a group consensus regarding the concept of humanization, which is the articulation of respecting women and their right to informed choice with a new practice in obstetrics, based on scientific evidence. Also agreed were the main Movement pillars identified, namely access to and dissemination of information based on evidence and the fight against obstetric violence. Finally, important disagreements have been found, such as the
question if the universality was a goal of the Movement. Also, some contradictions and
struggles were revealed by the discourses accessed, mainly related to internal and external relations established by the Movement. It was perceived as key findings the lack of articulation of this movement and its de-politicisation, factors that limited their activities
towards changing the current obstetric model. / O parto e o nascimento não são somente eventos físicos e biológicos, mas, também, sociais e culturais que, tradicionalmente, envolviam toda a comunidade. Com a institucionalização e a apropriação do processo de parto pela Medicina, também foram apropriados os corpos das mulheres, submetidas a protocolos que desconsideravam seus aspectos individuais, emocionais e culturais. Em oposição a este modelo, que se tornou hegemônico no mundo ocidental pós-industrial, surgiram movimentos de profissionais da saúde e mulheres que
clamavam a humanização do parto. No Brasil, este movimento teve início na década de 1980
e, juntamente com órgãos internacionais como a OMS, influenciaram as proposições do
Ministério da Saúde nas décadas seguintes. É intensa, também, a produção científica sobre o
tema a partir dos anos 2000, constituindo-se um relevante campo interdisciplinar. O presente estudo teve como objetivo conhecer as representações sociais dos agentes envolvidos no movimento pela humanização do parto na cidade de São Carlos, onde existia um importante acúmulo de experiências e avanços no sentido proposto pela humanização. Para atingir este objetivo, foram trianguladas informações oriundas de levantamento bibliográfico sobre o tema, análise documental das políticas públicas, entrevistas semiestruturadas e observações
participantes entre os anos de 2013 e 2014. As representações sociais foram analisadas por
meio de um quadro referencial teórico formado a partir da Teoria das Representações Sociais,
em sua abordagem processual, e de conceitos oriundos do levantamento bibliográfico, tendo
como pano de fundo o levantamento das políticas públicas e o histórico do Movimento. Como resultados, apreendeu-se um consenso do grupo em relação ao conceito de humanização, sendo este a articulação do respeito à mulher e o direito à escolha informada com uma nova prática em obstetrícia, embasada em evidências científicas. Também foram consensuais as
principais bandeiras do Movimento identificadas, a saber, o acesso e a disseminação de informação baseada em evidência e a luta contra a violência obstétrica. Por fim, foram encontrados importantes dissensos. Um destes dissensos foi a questão da luta pela universalidade ser ou não uma bandeira do Movimento. Além disso, importantes contradições e disputas foram reveladas nos discursos, que disseram respeito, principalmente, às relações
internas e externas estabelecidas pelo Movimento. Percebeu-se, como principais conclusões, a falta de articulação deste Movimento e sua despolitização, fatores que limitavam a sua atuação no sentido da mudança do modelo obstétrico vigente.
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Fatores intervenientes na credibilidade das gestantes quanto às estratégias de cuidado propostas pelo pré-natal / Intervening factors in the credibility of the pregnant women the care strategies proposed by prenatal careFelisbela Antonia da Costa 30 March 2010 (has links)
Trata-se de um estudo desenvolvido com base em metodologia qualitativa onde se buscou investigar, a partir da percepção das gestantes, os fatores intervenientes da comunidade, dos serviços e os relacionados aos profissionais capazes de impactar a plena efetividade do acompanhamento pré-natal. O estudo se desenvolveu a partir de entrevistas semi-estruturadas, com oito gestantes em acompanhamento pré-natal, em duas unidades de saúde públicas do município de Mesquita; uma com modelo de atenção à saúde tradicional e outra, seguindo o modelo proposto pela Estratégia de Saúde da Família. Foi realizada a análise do conteúdo das entrevistas pela técnica sugerida por Bardin (2008), identificando-se quatro categorias temáticas principais: as três primeiras, relacionadas às percepções das gestantes orientações, acesso e acolhimento e a quarta, relacionada aos aspectos culturais identificados, onde se destaca o uso indiscriminado de um procedimento diagnóstico específico, a ultrassonografia obstétrica. Foram identificadas deficiências nas orientações específicas deste período, como cuidados com a alimentação, com as mamas, incentivo ao aleitamento materno, preparação para o parto e outros. A ausência de grupos de gestantes e outras atividades educativas também foram sinalizadas. Dificuldades no acesso às informações, consultas, exames e medicamentos específicos da gravidez foram discutidas por estas mulheres. Foi marcante a queixa de falta de acesso e referência para o parto. Problemas no acolhimento à gestante e o desrespeito apresentado por alguns profissionais de saúde nas unidades pesquisadas, foram identificados como tendo contribuído negativamente para a efetividade do cuidado pré-natal. A questão da ultrassonografia se apresentou como uma prática comum, corriqueira, para o diagnóstico da gravidez e acompanhamento da gestação, prescindindo inclusive, de solicitação médica. Embora não exista, até o momento, contra-indicação formal, tanto o Ministério da Saúde como as sociedades profissionais da área recomendam parcimônia no seu uso, contra-indicando sua utilização fora da indicação estritamente médica. Pode-se concluir que, na perspectiva das gestantes, dentre os fatores a serem trabalhados para a melhoria da credibilidade no cuidado pré-natal, destacam-se o acolhimento e o estabelecimento de vínculo entre os profissionais e as gestantes, pois, a partir daí, toda a linha de cuidado poderia ser construída em conjunto, minimizando os problemas encontrados e redirecionando, caso necessário, algumas condutas no sentido da sua maior efetividade / This is a study developed based on qualitative methodology in which it was searched to investigate, through perception of pregnant women, the intervenient factors - of the community, of the services and the ones related to the professional staff able to impact the entire affectivity of the prenatal care accompaniment. The study was developed through partially built interviews with eight pregnant women under prenatal accompaniment in two public health units in Mesquita city one of them with the model of attention to the traditional health and the other one following the model suggested by the Familys Health Strategy. An analysis of the interviews gist was performed through the suggested technique by Bardin (2008). Four main thematic categories were identified: the first three ones, related to the pregnant womens perceptions instructions, access and reception and the fourth, related to the identified cultural aspects, where it is noticed the indiscriminate use of a specific diagnostic procedure, the obstetric ultrassonography. Significant deficiencies on specific orientations by part of the professional staff in this period were identified, as well care with diet and nipples, incentive to breast-feeding, delivery preparation and others. The lack of pregnant women groups and other educational activities were also signalized. Difficulties in access to information, medical consultation and examination, and specific medicine for pregnancy were other issues brought by those women. It was remarkable the complaint in relation to the lack of access and guidance to the childbirth. Problems on the pregnant womans welcoming and disrespect showed by some health professionals in the researched units were identified as negative contribution to the affectivity of the prenatal care. The indiscriminate use of the ultrassonography was presented as an ordinary practice, commonplace, to the pregnancy diagnosis and accompaniment, even renouncing medical solicitation. Although there is not, until this moment, formal contra-indication to its use, as the Health Department as the professional societies of that field recommend economy in its use, contra-indicated out of strict medical indications. It can be concluded that, in the pregnant womens perspective, among the factors to be managed to the improvement and credibility of the prenatal care, welcoming and emotional connection between involved professionals and pregnant women are outstand, therefore starting from this point, the whole line care could be built collectively, minimizing the found problems and redirecting, if necessary, some behaviors toward its greatest affectivity
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