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Avaliação da cultura de células-tronco do epitélio olfatório de cães sem raça definida (Canis familiaris Linnaeus, 1758) / Evaluation of stem cell culture of olfactory epithelium from Mongrel dogs (Canis familiaris Linnaeus, 1758)Alves, Flávio Ribeiro 12 February 2009 (has links)
As células provenientes do epitélio olfatório apresentam capacidade regenerativa durante toda a vida, embora este mecanismo ainda não esteja completamente elucidado. O potencial de diferenciação de células-tronco provenientes do epitélio olfatório de cães sem raça definida (Canis familiaris Linnaeus, 1758) foi avaliado utilizando-se 12 cães adultos e 12 cães com 60 dias de vida intra-uterina, oriundos do Hospital Veterinário da FMVZ-USP. Após coletado, o epitélio olfatório foi submetido a protocolo histológico padrão para hematoxilina-eosina, azul de toluidina e PAS. O material fixado em glutaraldeído 2,5% foi processado para observação sob microscopia eletrônica de transmissão. O índice de proliferação nuclear foi medido para detecção de PCNA e Ki67 nuclear. Células foram expandidas em cultura em meio D-MEM/F-12 acrescido de Soro Fetal Bovino hyclone (CO2-95% à 37ºC) para caracterização e diferenciação celular (osteogênica, adipogência e neurogênica). O cultivo das células provenientes do epitélio olfatório de cães com 60 dias de vida intra-uterina mostrou maior evolução em cultura quando comparados aos animais adultos, sendo as primeiras utilizadas para execução dos protocolos de caracterização e diferenciação. As células em cultivo apresentaram expressão CD29 positiva e marcação positiva para OCT-4, citoqueratina 18 (Ck18) e vimentina. A diferenciação osteogênica demonstrou, ao final de 21 dias, células com morfologia típica, caracterizadas pela coloração de Alizarin Red e Von Kossa. A diferenciação adipogênica mostrou pouco número de células, apresentando grânulos adipogênicos, corados por Oil Red, contudo sem morfologia típica. A diferenciação neurogênica demonstrou células que expressaram marcação para GFAP, Neurofilamentos, Oligodendrócitos e βtubulina III. As células isoladas a partir do epitélio olfatório de cães com 60 dias de vida intra-uterina evidenciaram populações de células-tronco, determinadas pela expressão de marcadores específicos e diferenciação em outros tipos de tecido, devendo-se considerar este epitélio como uma fonte potencial para aquisição de células, particularmente progenitores neuronais, que possam somar aos estudos e seu uso em terapia celular. / Olfactory cells demonstrate regenerative capacity along life, although, its mechanism is still obscure. We evaluated the differentiation capacity of olfactory stem cell of mongrel dogs (Canis familiaris Linnaeus, 1758) in 12 adult dogs and 12 fetuses at term (60 days of pregnancy) from the Veterinary Hospital of FMVZ-USP. Following the sampling, the epithelia were submitted to standard histological process and stained with HE, toluidine blue and PAS. Samples fixed with 2.5% glutaraldehyde solution were processed for transmission electron microscopy. Proliferative index were obtained with the detection of PCNA and Ki67. Cells were kept in culture in D-MEM/F-12 medium supplemented with hyclone bovine fetal serum (CO2-95% at 37ºC) for characterization and cell differentiation (osteogenesis, adipogenesis, and neurogenesis). Cell culture of fetuses at term demonstrated higher evolution in comparison to adult animals, being submitted to the protocols of characterization and differentiation. Cell culture demonstrated positive reaction for CD29, OCT-4, Ck18 (citokeratin) and vimentin. Osteogenic differentiation demonstrated, 21 days, typical morphological cells characterized by Alizarin Red and Von Kossa staining. Adipogenic differentiation demonstrated less number of cells containing granules, stained with Oil Red, although being not typical shape. Neurogenic differentiation demonstrated positive staining for GFAP, Neurofilament, Oligodendrocyte and III β-tubulin. Cells isolated from epithelia of fetuses at term demonstrated population of stem cells determined by the expression of specific-staining and differentiation into other type of cells, which lead us to consider the olfactory epithelia as a source of potential stem cells particularly for neurogenic differentiation to be applied for further studies in cell therapy.
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Expressão imunohistoquímica do CDX2 na mucosa esofágica de pacientes com doença do refluxo gastroesofágico, esôfago de Barret e adenocarcinoma do esôfagoStreher, Leandro Almeida January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Mastocitose na infância : estudo anátomo-patológico e imuno-histoquímicoFernandes, Evodie Ines January 2002 (has links)
Introdução A mastocitose abrange um grupo heterogêneo de condições crônicas caracterizado pela proliferação excessiva de mastócitos nos tecidos. Os sinais e sintomas clínicos são decorrentes da distribuição anatômica dos mastócitos e do efeito funcional dos mediadores produzidos e liberados por estas células. Na infância, a doença é considerada uma condição benigna na maioria dos casos, cujo comprometimento característico é o cutâneo. As mais freqüentes manifestações na pele são os mastocitomas e a urticária pigmentosa. Lesões cutâneas bolhosas podem manifestar-se e acompanhar todas as formas de mastocitose e quando esta apresentação é a predominante, é denominada de mastocitose bolhosa. O diagnóstico de mastocitose é suspeitado clinicamente e confirmado pela histologia. A demonstração do aumento do número de mastócitos nas lesões cutâneas características se constitui no principal critério diagnóstico. Contudo, este método tem dificuldades técnicas que impedem a adequada reprodutibilidade dos achados, dificultando a elucidação de casos duvidosos e retardando seu tratamento. Considerando as propriedades imunológicas e a importância clínica dos mastócitos reveste-se de maior importância compreender o papel destas células nas doenças, sendo indispensável identificá-las e enumerá-las com acurácia nos tecidos. Objetivos Quantificar o número de mastócitos marcados com anticorpo monoclonal antitriptase, através de técnica imuno-histoquímica e análise de imagem, em biópsias cutâneas de crianças, com diagnóstico clínico de mastocitose. Descrever os achados histológicos; quantificar o número de mastócitos marcados com o anticorpo antitriptase entre as diferentes expressões clínicas da mastocitose cutânea; comparar o número de mastócitos entre os casos de mastocitose cutânea e mastocitose associada à sintomas sistêmicos e correlacionar as contagens de mastócitos entre os dois diferentes métodos (coloração por Giemsa com contagem manual e marcação com anticorpo antitriptase e análise digital). Material e Método Foram incluídas no estudo biópsias cutâneas de crianças de 0 a 14 anos, com diagnóstico clínico e histológico de mastocitose. Os casos foram classificados de acordo com a apresentação clínica cutânea em mastocitoma, urticária pigmentosa ou mastocitose bolhosa e assinalada a presença de sintomas sistêmicos associados. Os fragmentos de pele fixados em formalina e emblocados em parafina foram cortados e utilizados para diagnóstico histopatológico convencional, corados com hematoxilina-eosina e Giemsa, e para análise imuno-histoquímica com estreptavidina peroxidase marcados com anticorpo antitriptase. A densidade de mastócitos (número de células por área) foi realizada por um único observador na técnica histológica e através de um sistema de análise de imagem de vídeo no método imuno-histoquímico. Resultados Foram avaliados 33 casos de mastocitose, sendo 21 do sexo masculino. Dez casos (30,3%) apresentavam mastocitoma, 21 (63,6%) urticária pigmentosa e 2 (6,1%) mastocitose bolhosa. Todos os casos da amostra foram classificados como tendo mastocitose incipiente e em 6 (18,8%) pacientes pôde ser identificada a associação com sintomas sistêmicos. Prurido foi o sintoma mais freqüente, sendo relatado em 21 casos. Em 21 dos 33 casos foi identificada a infiltração de mastócitos na derme havendo predominância pela região perivascular (p=0,001, teste exato de Fisher). Não houve diferenças significativas entre a presença de infiltrado mastocitário e as várias formas cutâneas de mastocitose ou a mastocitose sistêmica. A presença de eosinófilos foi identificada em 15 casos (45,5%) e em 10 casos associadamente ao infiltrado perivascular de mastócitos. A densidade de mastócitos na técnica histológica, incluindo-se todos os casos, foi 50,00 células/mm2. Não houve diferença significativa das contagens entre os pacientes com mastocitoma e aqueles com urticária pigmentosa, assim como entre os pacientes com e sem sintomas sistêmicos associados aos cutâneos. A densidade de mastócitos encontrada com a técnica imuno-histoquímica e contagem por análise de imagem foi 158,85 células/mm2. Não houve diferença significativa das contagens entre os pacientes com mastocitoma e aqueles com urticária pigmentosa, assim como entre aqueles com e sem sintomas sistêmicos. Comparando-se a contagem dos mastócitos por área (densidade) entre a histologia e a imuno-histoquímica houve uma diferença significativa (p=0,0001 teste não-paramétrico de Wilcoxon). A média da diferença entre as contagens foi 199,98 células/mm2 (±365,31 DP). Também não houve semelhança, entre os dois métodos, nos grupos mastocitoma e urticária pigmentosa (p=0,005 e p=0,01, respectivamente, teste não-paramétrico de Wilcoxon). Puderam ser identificados 518% a mais de mastócitos com a técnica imunohistoquímica quando comparada com a histológica. Conclusões O presente estudo permite concluir que: 1) a localização preferencial da infiltração de mastócitos é dérmica e perivascular, não sendo possível identificar diferenças histológicas entre casos de urticária pigmentosa e mastocitoma; 2) o número de mastócitos marcados com o anticorpo monoclonal antitriptase e contados com análise digital de imagem, em biópsia de pele de crianças com diagnóstico clínico de mastocitose, foi 159 células por milímetro quadrado; 3) a densidade de mastócitos, foi semelhante entre os casos de urticária pigmentosa e mastocitoma e entre os casos com e sem sintomas sistêmicos associados nas duas diferentes técnicas empregadas; 4) o número de mastócitos por milímetro quadrado com a técnica imuno-histoquímica e a contagem através de análise de imagem foi significativamente maior quando comparada com a coloração através de Giemsa e a contagem manual, com uma diferença média entre os dois métodos de 200 células por milímetro quadrado; 5) a densidade de mastócitos com a técnica imunohistoquímica foi significativamente maior tanto nos casos com urticária pigmentosa quanto nos com mastocitoma, quando comparada com a técnica empregada rotineiramente e 6) com a técnica imuno-histoquímica e a contagem através de análise de imagem foi possível identificar 518% a mais de mastócitos quando comparada com a técnica histológica. / Introduction Mastocytosis includes a heterogeneous group of chronic conditions characterized by increased proliferation of mast cells in the tissues. The clinical signs and symptoms result from the anatomic distribution of mast cells and from the functional effect of mediators produced and discharged by these cells. In childhood, the disease is considered a benign condition, in the majority of the cases, whose characteristic implication is cutaneous. The most frequent manifestations in the skin are mastocytomas and urticaria pigmentosa. Bullous cutaneous lesions may be manifested and accompany all kinds of mastocytosis and when this presentation is predominant, it is named bullous mastocytosis. The diagnosis of mastocytosis is clinically suspected and confirmed by histology. The demonstration of increased number of mast cells in proper cutaneous lesions is the main diagnostic criterion. Although, this method has technical problems that impede the adequate reproduction of the findings, complicating the elucidation of doubtful cases and delaying the treatment. Considering the immunological properties and the clinical significance of mast cells becomes of great relevance to understand the role of these cells in the diseases, being absolutely necessary to identify and enumerate them with accuracy in the tissues. Aims To count the number of marked mast cells with anti-tryptase monoclonal antibody, by immunohistochemical technique and image analysis in cutaneous biopsies of children with clinical diagnosis of mastocytosis. To describe the histological findings; to count the number of marked mast cells with anti-tryptase antibody among the different clinical expressions of cutaneous mastocytosis; to compare the number of mast cells among the cases of cutaneous mastocytosis and systemic mastocytosis and to correlate the counting of mast cells between both different methods (stained by Giemsa with handy counting and marked with anti-tryptase antibody and digital analysis). Material and Methods Cutaneous biopsies of children from 0 to 14 years old were included in the study, with clinical and histological diagnosis of mastocytosis. The cases were classified according to the clinical presentation in mastocytoma, urticaria pigmentosa or bullous mastocytosis and distinguished the presence of associated systemic symptoms. The blocks of formalin fixed and paraffin embedded fragments of skin were cut and utilized for conventional histopathologic diagnosis, stained with hematoxylin eosin and Giemsa. Similar sections were processed for immunohistochemical analysis with streptavidin peroxidase marked with anti-tryptase antibody. The evaluation of the density of mast cells (number of cells by area) was performed by only one observer in the histological technique and by a video image analysis system in the immunohistochemical method. Results Thirty-three cases of mastocytosis were appraised, 21 of them belonging to the masculine sex. Ten cases (30,3%) presented mastocytoma, 21 (63,6%) urticaria pigmentosa and 2 (6,1%) bullous mastocytosis. All patients of the sample were classified as having indolent mastocytosis and in 6 (18,8%) of them the association with systemic symptoms could be identified. Pruritus was the most frequent symptom, being related in 21 cases. In 21 of the 33 cases dermal infiltration of mast cells was identified predominating in the perivascular region (p=0,00l, exact test of Fisher). There were no significant differences regarding to the presence of infiltrated mast cells in the diverse cutaneous forms of mastocytosis or the systemic mastocytosis. The presence of eosinophils was identified in 15 cases (45,5%) and in 10 of them associated to the perivascular infiltrated of mast cells. The density of mast cells in the histological technique, including all cases, was 50,00 cells/mm2. There was no significant difference in the counting of cells, taking into account patients with mastocytoma in comparison with those with urticaria pigmentosa; the same happened when patients with or without systemic symptoms associated to cutaneous manifestations were considered. The density of mast cells found with the immunohistochemical technique and the counting by the analysis of image was 158,85 cells/mm2. There was no significant difference in the counting between the patients with mastocytoma and those with urticaria pigmentosa, and also between those ones with or without systemic symptoms. Comparing the counting of mast cells by area (density) between the regular histology and the immunohistochemistry there was a significant difference (p=0;0001, nonparametric test of Wilcoxon). The mean of the difference among the countings was 199,98 cells/mm2 (±365,31 SD). Also, there was not resemblance between both methods in the mastocytoma and the urticaria pigmentosa groups (p=0,005 and p=0,01, respectively, nonparametric test of Wilcoxon). With the immunohistochemical technique, an increase of 518% in the number of mast cells could be demonstrated when compared with the histological method. Conclusions The present study allows to conclude that: 1) the preferential location of the infiltration of mast cells is dermic and perivascular, not being possible to identify histological differences between the cases of urticaria pigmentosa and mastocytoma; 2) the number of anti-tryptase monoclonal antibody marked mast cells and counted by digital image analysis in skin biopsies of children with clinical diagnosis of mastocytosis, was 159 cells by square millimeter; 3) the density of mast cells was similar in cases of urticaria pigmentosa and mastocytoma and also in those with and without associated systemic symptoms in both distincts techniques; 4) the number of mast cells, by square millimeter, marked by immunohistochemical technique and counted by image analysis was significantly greater than the number obtained by Giemsa staining and handy counting, with an average difference of 200 cells by square millimeter between both methods; 5) the density of mast cells marked by immunohistochemical technique was significantly greater in both, urticaria pigmentosa and mastocytoma cases, when compared with the regular histopathological technique, and 6) the use of the immunohistochemical technique and the digital image analysis counting allowed the detection of 518% more mast cells than the histological method.
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Expressão imunohistoquímica da proteína pRb na mucosa esofágica de indivíduos sob risco para carcinoma epidermóide de esôfagoContu, Simone Santana January 2001 (has links)
O câncer de esôfago é a sexta neoplasia maligna mais comum no mundo. No Rio Grande do Sul, Brasil, o carcinoma epidermóide de esôfago apresenta coeficientes de mortalidade elevados e com tendência ascendente com, pelo menos, o dobro dos coeficientes padronizados de mortalidade encontrados em outros estados brasileiros ou em países do cone sul da América latina. O diagnóstico tardio parece ser o principal responsável pelo mau prognóstico. Nos últimos anos, diversos estudos têm demonstrado a possibilidade de identificação das lesões precursoras do câncer esofágico, mas sem repercussão no prognóstico, até o momento. Considera-se, atualmente, que a carcinogênese esofágica está relacionada a uma interação entre fatores ambientais e anormalidades genéticas Recentemente, estudos em biologia molecular têm demonstrado a influência dos fatores reguladores do ciclo celular no prognóstico de diversas moléstias, inclusive o câncer. O Rb é um gene supressor tumoral envolvido no mecanismo de controle do ciclo celular, cuja expressão tem sido demonstrada no câncer do esôfago. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da perda da expressão da proteína pRb na mucosa esofágica de indivíduos sob risco para o carcinoma epidermóide de esôfago, bem como relacionar esta expressão com o consumo de tabaco, álcool e chimarrão, achados histopatológicos e cromoscopia com lugol. Foram estudados 170 casos e 20 controles através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal anti-pRb em amostras teciduais fixadas em formalina e armazenadas em parafina. Um total de 33 casos demonstrou perda da expressão imunohistoquímica da proteína pRb, determinando uma prevalência de 19,4% na amostra estudada. Não houve associação estatisticamente significativa entre a perda da expressão da proteína pRb e as variáveis idade, raça, exposição ao fumo, álcool e chimarrão, bem como a cromoendoscopia com lugol. Foi demonstrada uma associação significativa entre a perda da expressão da pRb com a história de câncer na família. Da mesma forma, foi demonstrada uma associação linear significativa entre a perda da pRb e o grau histopatológico das lesões. Estes resultados demonstraram uma influência da proteína pRb na evolução da carcinogênese esofágica e permitem sugerir que os indivíduos expostos aos fatores de risco estudados sejam candidatos a uma maior vigilância.
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Expressão do VEGFR-2 em polpas de dentes decíduos e permanentes jovens humanosMattuella, Letícia Grando January 2005 (has links)
O conhecimento dos mecanismos celulares envolvidos nos fenômenos orgânicos fisiológicos e/ou patológicos, poderá conduzir a diagnósticos clínicos mais precisos, tratamentos mais direcionados e prognósticos mais favoráveis. Considerando esta premissa, foi objetivo deste estudo avaliar por meio de reação imunohistoquímica a presença ou ausência do vascular endothelial growth factor receptor-2 (VEGFR-2) em células endoteliais pulpares de dentes decíduos e permanentes jovens humanos, assim como a distribuição da sua imuno-marcação. A amostra foi constituída de nove dentes decíduos e quatro dentes permanentes jovens, selecionados de indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 5 e 10 anos e 11 e 14 anos, respectivamente. Os espécimes foram fixados em formol diluído a 10% com tampão fosfato 0,1 M por 24 horas e descalcificados com solução de Ana Morse. Após, os mesmos foram processados e incluídos em parafina. Realizaram-se cortes de 5 µm de espessura. Uma lâmina de cada amostra foi corada pela técnica de hematoxilina e eosina (H&E) para análise histológica e as demais foram submetidas à reação imunohistoquímica enzimática. Nesta, utilizou-se como anticorpo primário o anti-h VEGFR-2 na diluição de 1:100 e anticorpo secundário biotinilado na diluição/proporção pré-estabelecidas pelo fabricante. Após o processamento das lâminas, os campos microscópicos mais significativos foram capturados e analisados qualitativamente quanto à presença ou ausência do VEGFR-2 nas células endoteliais pulpares, assim como à distribuição da imuno-marcação Os resultados observados mostraram que tanto os dentes decíduos quanto os dentes permanentes jovens apresentaram, especificamente, as células endoteliais pulpares imuno-marcadas para o VEGFR-2. Entretanto, verificou-se que nem todas apresentaram a mesma distribuição de marcação, sendo esta nos dentes decíduos mais evidente próxima à região subodontoblástica. As células endoteliais da polpa dos dentes permanentes jovens demonstraram no mesmo espécime estudado, ausência e presença de marcação endotelial, entretanto esta se apresentou de forma mais uniforme. Levando-se em consideração as limitações encontradas neste estudo, sugere-se que os dentes decíduos apresentam uma capacidade de resposta maior das células endoteliais pulpares ao anti-h VEGFR-2 quando comparados aos dentes permanentes.
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Expressão imunohistoquímica do CDX2 na mucosa esofágica de pacientes com doença do refluxo gastroesofágico, esôfago de Barret e adenocarcinoma do esôfagoStreher, Leandro Almeida January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da mutação do gene TP53 em carcinoma epidermóide de esôfagoNascimento, Roberto Chiumeo do January 2006 (has links)
O câncer de esôfago tem sido apontado como a sexta causa mais freqüente de morte por câncer no mundo. O presente estudo tem o objetivo de verificar a prevalência das mutações presentes nos exons 5 a 8 do gene TP53 em biópsias esofágicas de pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago e avaliar a expressão da proteína p53 por imunohistoquímica. Fizeram parte do estudo 39 pacientes com carcinoma epidermóide de esôfago. O estudo apresentou caráter transversal e prospectivo. Os pacientes responderam a um questionário epidemiológico que teve por finalidade coletar informações sobre tabagismo, uso de álcool e chimarrão e comorbidades associadas. Foram realizadas biópsias endoscópicas de tecido tumoral e tecido normal adjacente à neoplasia.O material coletado foi submetido à técnica de PCR-SSCP com reação seqüenciamento nos exons 5,6,7 e 8 do DNA. Além disso foi feita avaliação imunohistoquímica em 30 pacientes para se avaliar a expressão da proteína p53. As variáveis quantitativas foram descritas através de média e desvio-padrão. Para a análise das variáveis qualitativas em estudo foi realizada a análise pelo teste exato de Fisher.Em seis pacientes observou-se mutação no gene Tp53 (16,6%), sendo que quatro delas foram no exon 5. Cinco das seis mutações foram do tipo missense(83,3%). Em dezoito pacientes observou-se imunohistoquímica com expressão aumentada da proteína p53 (60%). Nos seis pacientes que apresentaram mutação no gene TP 53, quatro apresentaram imunohistoquímica positiva. A prevalência de mutações no gene Tp53 nos exons 5 a 8 no presente estudo foi de 16,6 %. Não houve associação estatisticamente significativa entre os fatores de risco estudados (tabaco, álcool e chimarrão) com as mutações encontradas. A análise imunohistoquímica evidenciou expressão aumentada da proteína p53 na maioria dos casos. / Esophageal cancer has been appointed as the sixth most frequent cause of death by cancer in the world. The aim of the present study is to verify the prevalence of the mutations present in the exons 5 to 8 of the TP53 gene in esophageal biopsies in patients with esophageal squamous cell carcinoma and to assess the expression of the p53 protein through imunohistochemistry. Thirty-nine patients with esophageal squamous cell carcinoma took part in the study. The study had a transversal and prospective character. The patients answered an epidemiological questionnaire that had the purpose of collecting information on smoking, use of alcohol and “mate” tea and associated comorbidities. Endoscopic biopsies of tumoral tissue and normal tissue were taken adjacent to the neoplasm. The collected material was submitted to the technique of PCR-SSCP with sequencing reaction in the exons 5,6,7 and 8 of DNA. Besides, an imunohistochemical assessment was made in 30 patients to evaluate the expression of the p53 protein. The quantitative variables were described through average and deviation-pattern. For the analysis of the qualitative variables being studied the analysis was accomplished through Fisher’s exact test. Mutation was observed in the Tp53 gene in six patients (16,6%), and four of them were in the exon 5. Five of the six mutations were of the missense type (83,3%). In eighteen patients, imunohistochemistry was observed with increased expression of the p53 protein (60%). In the six patients that presented mutation in the TP 53 gene, four presented positive imunohistochemistry. The prevalence of mutations in the Tp53 gene in exons 5 to 8 in the present study was of 16,6%. There was no significant statistical association among the risk factors studied (tobacco, alcohol and “mate” tea) with the mutations found. The imunohistochemical analysis evidenced increased expression of the p53 protein in most cases.
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Avaliação plasmática, histológica e imunohistoquímica de biomarcadores da aterosclerose humana precoce e crônicaLeal, Ana Karina Souza 28 June 2013 (has links)
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Dissertação_Ana_Karina_Souza_Leal.pdf: 2268804 bytes, checksum: d3093aabfde93dc9cb194dc5cad02adb (MD5) / Introdução. Embora as doenças cardiovasculares (DCV) geralmente se manifestem na vida adulta, o processo aterosclerótico inicia-se na infância. Estudos mostram que indivíduos portadores de modificações ateroscleróticas precoces e mais graves possuem um ou mais fatores e marcadores equivalentes de risco cardiovascular na vida adulta como, dislipidemia, hipertensão, obesidade e hiperglicemia. Objetivos. Identificar marcadores plasmáticos, histológicos e imunohistoquímicos de gênese e progressão da aterosclerose humana precoce e crônica em amostras de plasma e fragmentos vasculares de pacientes submetidos à revascularização miocárdica. Casuística e Métodos. Foram avaliadas amostras de plasma e tecido vascular de 23 pacientes de ambos os gêneros, 44 a 73 anos, em dois grupos > 56 e < 56 anos, da Unidade de Cirurgia de Revascularização Miocárdica (RM) /Hospital Ana Nery/UFBA, com indicação de RM, entre Dez/2009 e Jun/2012. Foi determinado perfil lipídico, calculados indicadores de risco cardiovasculares e marcações para os receptores LDL-r, CD36 e CD68 em fragmentos de aorta e torácica interna. Resultados. Os dados do perfil lipídico entre os grupos dito crônico (> 56 anos) e dito precoce (< 56 anos) foram diferentes (p < 0,05). Os índices calculados no grupo < 56 anos estavam acima dos valores de referência. Em ambos os grupos, o índice de Gazziano (TG/HDL-C) indicou presença de LDL pequenas e densas. O grupo < 56 anos, mostra valores de tamanho de LDL inferiores (7,1 ± 1,4 vs 4,15 ± 2,9) quando comparados ao grupo > 56 anos, respectivamente. O não-HDL-C mostrou-se mais graves no grupo < 56 anos em função da hipertrigliceridemia (234±58mg/dL; p=0,0006). Nos estudos histológicos e imunohistoquímicos, observou-se aterosclerose discreta e marcações com diferentes intensidades entre os dois grupos para LDL-r, CD36 e CD68. Nos < 56 anos, observou-se estrias lipídicas, macrófagos degenerados, cristais de colesterol, basofilia de fibras elásticas e pontos hemorrágicos. A marcação para LDL-r nos >56 anos, mostrou-se difusa. Na torácica interna, as marcações foram focais e de baixa intensidade, porém, menos intensas do que nos < 56 anos. A marcação CD36 na torácica interna foi intensa nos pacientes < 56 anos, quando comparada com os cortes dos > 56 anos. A marcação para CD68 nos cortes de aorta foi intensa em ambos os grupos, porém, nos cortes de torácica interna a marcação foi tênue independente do grupo avaliado. Para o CD36, os dados apontam para risco em < 56 anos, em função da marcação intensa observada, esse receptor está implicado na gênese do processo aterosclerótico. Conclusões. Pode-se conceber que existe interação importante entre os marcadores plasmáticos e teciduais atuando no evento aterogênico, sendo mais graves em pacientes com menos de 56 anos. / Introduction. Although cardiovascular disease (CVD) often manifest in adulthood, the atherosclerotic process begins in childhood. Studies show that individuals with early atherosclerotic changes possess one or more equivalent factors and markers of cardiovascular risk in adult life as dyslipidemia, hypertension, obesity and hyperglycemia. Objective. Identify plasma markers, histological and immunohistochemical features of the genesis and progression of atherosclerosis in early human plasma samples and fragments of vascular patients undergoing myocardial revascularization. Casuistic and Methods. Samples of plasma and vascular tissue from 23 patients of both genders, 44 to 73 years, in two groups >56 and <56 years, from Myocardial Revascularization (MR) Surgery Unit / Ana Nery’s Hospital / UFBA, indicated to MR, between Dec/2009 Jun/2012. Lipid profile, calculated indices of cardiovascular risk markers and receptors for LDL-r, CD36 and CD68 in fragments and internal thoracic aorta was determined. Results. Lipid profile data between groups said as chronic (> 56 years) and said as precocious (<56 years) were different (p <0.05). The indices in the group <56 years were above the reference values. In both groups, the rate of Gazziano (TG / HDL-C) indicates the presence of small, dense LDL. The group <56 years, shows lower LDL size values (7.1 ± 1.4 vs 4.15 ± 2.9) when compared to > 56 years group, respectively. The non-HDL-C was more severe in the group <56 years due to hypertriglyceridemia (234 ± 58mg/dL, p = 0.0006). In histological and immunohistochemical studies, were observed discrete atherosclerosis and marks with different intensities between the two groups for LDL-r, CD36 and CD68. In <56 years, were observed lipid streaks, degenerate macrophages, cholesterol crystals, basophilia of elastic fibers and bleeding points. The markup for LDL-r in > 56 years was diffused. In internal thoracic, the tissue marks were of low intensity and focally localized, but less intense when compared to <56 years group. The internal mammary CD36 mark was high in patients <56 years, when compared with > 56 years. The marks for CD68 in aorta was intense in both groups, however, in internal thoracic was tenuous independent of evaluated group. For CD36, the data point to risk from <56 years, due to the intense labeling observed, this receptor is really implicated in the pathogenesis of atherosclerosis. Conclusion. It is conceivable that there is significant interaction between the plasma and tissue markers acting in atherogenic event, being most severe in patients younger than 56 years.
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Análise imunohistoquímica do marcador de Células-Tronco Derivadas do Tecido Adiposo CD49 em Ratos Submetidos à Dieta Hiperlipídica e LaserterapiaSantos, Laila da Silva 26 August 2016 (has links)
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Dissertação_ICS_ Laila da Silva Santos.pdf: 2234004 bytes, checksum: f03ac10a5c8de1a9ce10b68496a45d2e (MD5) / FAPESB / O Laser é fotobiomodulador celular consagrado que vem despertando o interesse da
sua utilização na proliferação e diferenciação de células-tronco. Verificou-se a influência
da fototerapia Laser (λ660nm, 40mW, 6J/cm², 0,04cm2, CW, Twin Flex Evolution,
MMoptics®, São Carlos, SP) na imunomarcação com o marcador de células-tronco
CD49 no tecido adiposo de ratos submetidos a dieta hiperlípidica. Quarenta e oito ratos
Wistar albinus, desmamados foram divididos em dois grupos experimentais: Dieta
Padrão (DP) e Dieta Hiperlipídica (DH), alimentados com suas respectivas rações por
20 semanas. Em seguida, os ratos foram submetidos à anestesia geral para confecção
de feridas cutâneas dorsais, excisionais, padronizadas em 1cm². Os grupos foram
subdivididos em DPC e DHC sem tratamento adicional e DPL e DHL irradiados pelo
protocolo supracitado, imediatamente após o ato cirúrgico e a cada 48 horas durante 7
ou 14 dias. Os ratos foram mortos por aprofundamento anestésico, os espécimes
processados pela técnica de imunohistoquímica e avaliados por microscopia de luz. O
grupo DPC apresentou anticorpos marcados com intensidade de moderada a intensa,
enquanto no grupo DHC prevaleceu a coloração fraca para o tempo de 14 dias. O
protocolo de irradiação empregado não teve influência sobre o marcador CD49 quando
comparados os grupos controle e irradiados sob o mesmo período de tempo; no entanto,
quando comparados os grupos DHL em 7 e 14 dias, o marcador apresentou aumento
na intensidade da imunomarcação em relação ao tempo, suscitando a hipótese da
influência da luz laser sobre células-tronco adipoderivadas recrutadas para o processo
de reparo tecidual.
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Análise imunohistoquímica do marcador de Células-Tronco Derivadas do Tecido Adiposo CD49 em Ratos Submetidos à Dieta Hiperlipídica e LaserterapiaSantos, Laila da Silva 26 August 2016 (has links)
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sua utilização na proliferação e diferenciação de células-tronco. Verificou-se a influência
da fototerapia Laser (λ660nm, 40mW, 6J/cm², 0,04cm2, CW, Twin Flex Evolution,
MMoptics®, São Carlos, SP) na imunomarcação com o marcador de células-tronco
CD49 no tecido adiposo de ratos submetidos a dieta hiperlípidica. Quarenta e oito ratos
Wistar albinus, desmamados foram divididos em dois grupos experimentais: Dieta
Padrão (DP) e Dieta Hiperlipídica (DH), alimentados com suas respectivas rações por
20 semanas. Em seguida, os ratos foram submetidos à anestesia geral para confecção
de feridas cutâneas dorsais, excisionais, padronizadas em 1cm². Os grupos foram
subdivididos em DPC e DHC sem tratamento adicional e DPL e DHL irradiados pelo
protocolo supracitado, imediatamente após o ato cirúrgico e a cada 48 horas durante 7
ou 14 dias. Os ratos foram mortos por aprofundamento anestésico, os espécimes
processados pela técnica de imunohistoquímica e avaliados por microscopia de luz. O
grupo DPC apresentou anticorpos marcados com intensidade de moderada a intensa,
enquanto no grupo DHC prevaleceu a coloração fraca para o tempo de 14 dias. O
protocolo de irradiação empregado não teve influência sobre o marcador CD49 quando
comparados os grupos controle e irradiados sob o mesmo período de tempo; no entanto,
quando comparados os grupos DHL em 7 e 14 dias, o marcador apresentou aumento
na intensidade da imunomarcação em relação ao tempo, suscitando a hipótese da
influência da luz laser sobre células-tronco adipoderivadas recrutadas para o processo
de reparo tecidual.
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