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Revisão taxonômica e análise filogenética do gênero neotropical Biza Walker, 1858 (Hemiptera: Cicadellidae: Neocoelidiinae)Gonçalves, Clayton Corrêa 21 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / Biza Walker, 1858, comprises nine valid species, distributed from southern Mexico to
central-western Brazil. A phylogenetic analysis aiming to evaluate the monophyly of the
genus was made and their species have been revised. We included all species comprising the
genus and species of close genera. Phylogenetic analysis was performed on the Paup software
on a data matrix with 34 taxa: nine species of Biza, two of Megacoelidia, five of Aglaenita,
one of Retrolidia and 17 new species and 55 morphological characters. The Bremer support
was calculated to show the robustness of the clades. The analysis resulted in six equally
parsimonious trees of 201 steps, ci=0.47, ri=0.74 and an additional step in the strict consensus
cladogram. In all topologies found Biza appears as polyphyletic as actually constituted. Based
on the analysis performed Biza was redefined including the species B. ava Kramer, 1967, B.
chinai Kramer, 1962, B. craspa Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, and five new
species, Biza cornuta sp. nov., B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e
B. walkeri sp. nov., forming a monophyletic group, with Bremer support equal to 3, supported
by six synapomorphies, of these three are homoplastics: lateral margins of the crown, in
dorsal view, sinuous; apical margin of the maxillae at the same height of the apical margin of
clypeus; forewing semi-opaque and monochromatic in the majority and semi-hyaline only in
half or apical third; forewing with venation distinct, however, remarkably sharper in the apical
third; forewing with transverse dark band; and connective, in dorsal view, approximately the
same length of styles. New combinations are proposed with the transfer of five species from
Biza to Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A.similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. As a consequence, are proposed a new classification, new
diagnosis and redescription, as well as dichotomous identification key to all species of Biza
and of Aglaenita. / Biza Walker, 1858, compreende nove espécies válidas, distribuídas do sul do México
até o centro-oeste brasileiro. Uma análise filogenética visando testar a monofilia do gênero foi
feita e suas espécies revisadas. Foram incluídas todas as espécies que compreendem o gênero
e espécies de gêneros próximos. A análise filogenética foi executada no software Paup em
uma matriz de dados composta por 34 táxons: nove espécies de Biza, duas de Megacoelidia,
cinco de Aglaenita, uma de Retrolidia e 17 espécies novas e 55 caracteres morfológicos. O
suporte de Bremer foi calculado para mostrar a robustez dos clados. A análise resultou em
seis árvores igualmente parcimoniosas de 201 passos, ic=0,47, ir=0,74 e um passo adicional
no cladograma de consenso estrito. Em todas as topologias encontradas Biza aparece como
um grupo polifilético tal como atualmente constituído. Com base na análise efetuada Biza foi
redefinido incluindo as espécies B. ava Kramer, 1967, B. chinai Kramer, 1962, B. craspa
Kramer, 1962 e B. crocea Walker, 1858, além de cinco novas espécies, Biza cornuta sp. nov.,
B. erwini sp. nov., B. krameri sp. nov., B. tricornis sp. nov. e B. walkeri sp. nov., formando
um grupo monofilético, com suporte de Bremer igual a 3, sustentado por seis sinapomorfias,
destas três homoplásticas: margens laterais da coroa, em vista dorsal, sinuosas; margem apical
das maxilas na mesma altura da margem apical do clípeo; asa anterior semiopaca e
monocromática em sua maioria e semi-hialina apenas na metade ou terço apical; asa anterior
com venação distinta, porém, notavelmente mais nítida no terço apical; asa anterior com faixa
escura transversal; e conectivo, em vista dorsal, aproximadamente do mesmo comprimento
dos estilos. Novas combinações são propostas com a transferência de cinco espécies de Biza
para Aglaenita: A. castanea comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A .ocellata comb.
nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003, A. maculata comb. nov. Chiamolera & Cavichioli,
2003, A. similis comb. nov. Chiamolera & Cavichioli, 2003 and A. trimaculata comb. nov.
Chiamolera & Cavichioli, 2003. Em decorrência disto, são propostas uma nova classificação,
nova diagnose e redescrição, além de uma chave de identificação dicotômica de todas as
espécies de Biza e Aglaenita.
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Sistemática filogenética da tribo neotropical Optatini Champion, 1907 (Coleoptera, Curculionidae, Baridinae)Barbosa, Márcio Luís Leitão 18 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The tribu Optatini Champion, 1907 is composed of small to large-sized (2,3-
18,3 mm) weevils beetles, characterized by to have: rhomboidal or suboval body,
covered with scales variegated, nearly everywhere of the body or forming points and
spots; the mandibles toothed on the their inner edge; the prostern generally strongly
grooved down the middle, and with absent prosternal spine in the male; the anterior
coxae contiguos to broadly separated; the femora sharply dentate or denticulate; the
tibiae dentate ucinate; the tarsal claws generally united on base. The genera of this
tribe are associated with the botanical genera Annona L. (Annocaceae) and
Pentagonia Bentham (Rubiaceae). The geographical distribuition of the group is little
know, and it is restricted to Neotropical region (México, Guatemala, Honduras, Costa
Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade and Tobago, Guiana Francesa,
Brasil, Equador, Peru, Bolívia and Argentina). The redescription and the phylogenetic
of the genera of Optatini are presented based on new characters discovered during
the study, and on others already found in the literature. Eleven genera were
redescribed: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus Pascoe,
1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust, 1894,
Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Macroptatus Heller, 1906, and Optatus Pascoe, 1889. Only Parasyprestia were not
redescribed. All the twelve genera can be identified by key provided. All the
descriptions include illustrations to make easy the identification. Lectotypes are
designated to species Costovia brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus,
Pardisomus geniculatus, P. multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus
niveus. New dates about geographical distribuition are provided, being Lydamis
reported for the first time from the Provincie of Guanacaste (Costa Rica), Rondônia,
Mato Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro and Santa Catarina States (Brazil),
Archinamiza (Peru), Department of Beni (Bolívia); Pardisomus from Nouveau
Chantier (French Guiana), Province of Pastaza (Equador); Pistus from Espírito Santo
(Brazil), Pichincha (Equador), Lima and Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolivia);
Sympages from Guanacaste (Costa Rica); Eurypages to Tocantins and Goiás
(Brazil); Telemus from French Guiana, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas
Gerais, Espiríto Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina and Rio Grande do Sul
(Brazil), Department of Paraguari (Paraguai); Macroptatus to Guanacaste (Costa
Rica); Optatus from the Department of Jalisco (Mexico), Quiché and Baja Vera Paz
Departmentes (Guatemala), Guanacaste and Heredia (Costa Rica). The cladistic
analysis, based on 45 characters, found not support to monophyly of Optatini,
resulted that Optatini is a group comprising six branch (the genera Costovia,
Lydamis, Pardisomus and Pseudoptatus, and the branch Sympages and Eurypages). / A tribo Optatini Champion, 1907 é representada por besouros gorgulhos de
tamanho pequeno a grande (2,3-18,3 mm), caracterizados por ter o corpo romboidal
ou suboval, revestido de escamas de cores, tamanhos e formas variadas, cobrindo
quase todo o corpo ou formando pontos e manchas; as mandíbulas denteadas na
margem interna; o prosterno, em geral, profundamente sulcado abaixo do meio, e
com espinho prosternal ausente no macho; as coxas anteriores contíguas a
amplamente separadas; os fêmures com dentes agudamente denteados ou
denticulados; tíbias ungüiculadas; as garras tarsais geralmente unidas na base. Os
gêneros desta tribo estão associados com os gêneros botânicos Annona L.
(Annonacea) e Pentagonia Bentham (Rubiaceae). A distribuição geográfica do grupo
é pouco conhecida, estando restrita à região Neotropical (México, Guatemala,
Honduras, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Trinidade e Tobago, Guiana
Francesa, Brasil, Equador, Peru, Bolívia e Argentina). A redescrição e a análise
filogenética dos gêneros de Optatini são apresentadas com base em caracteres
descobertos durante o estudo e naqueles já utilizados na literatura. Dos doze
gêneros conhecidos: Costovia Casey, 1922, Lydamis Pascoe, 1889, Pardisomus
Pascoe, 1889, Pseudoptatus Champion, 1907, Tripestes Casey, 1922, Pistus Faust,
1894, Sympages Pascoe, 1889, Eurypages Pascoe, 1872, Telemus Pascoe, 1889,
Parasyprestia Casey, 1922, Macroptatus Heller, 1906 e Optatus Pascoe, 1889,
apenas Parasyprestia não foi redescrito. Todos os doze gêneros podem ser
identificados pela chave apresentada. Todas as descrições incluem ilustrações para
facilitar a identificação. Foram designados lectótipos para as espécies Costovia
brunnea, Lydamis conicicollis, L. semiluctuosus, Pardisomus geniculatus, P.
multiguttatus, P. rufescens, Pseudoptatus morio e Pistus niveus. Novos dados sobre
distribuição geográfica são fornecidos, sendo Lydamis registrado pela primeira vez
para a Província de Guanacaste (Costa Rica), os Estados de Rondônia, Mato
Grosso Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina (Brasil), Archinamiza (Peru),
o Departamento de Beni (Bolívia); Pardisomus para Nouveau Chantier (Guiana
Francesa), a Província de Pastaza (Equador); Pistus para o Espírito Santo (Brasil),
Pichincha (Equador), Lima e Madre de Dios (Peru), La Paz (Bolívia); Sympages para
Guanacaste (Costa Rica); Eurypages para Tocantins e Goiás (Brasil); Telemus para
Guiana Francesa, Pará, Bahia, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Espiríto Santo,
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (Brasil), Departamento de
Paraguari (Paraguai); Macroptatus para Guanacaste (Costa Rica); Optatus para o
Departamento de Jalisco (México), os Departamentos de Quiché e Baja Vera Paz
(Guatemala), Guanacaste e Heredia (Costa Rica). A análise cladística, baseada em
45 caracteres não encontrou suporte para o monofiletismo de Optatini, resultando
em um grupo formado por seis ramos (os gêneros Costovia, Lydamis, Pardisomus e
Pseudoptatus, e os ramos Sympages e Eurypages).
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Revisão taxonômica e análise filogenética de Psychodopygus Mangabeira, 1941 (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae)Alves, Veracilda Ribeiro 13 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Psychodopygus Mangabeira, 1941 belongs to the Phlebotominae (Diptera, Psychodidae) and
is comprised of 35 species, which are mainly Neotropical, occurring from Mexico to the
south of Brazil with larger number of species occurring mainly in the Amazon region. The
similarity between the females of various species hampers the correct identification between
them, although some studies of allocation of individuals of a particular sex to a given
species are already available. In order to revise the species of Psychodopygus and present a
hypothesis for the internal relationships of the genus, a phylogenetic analysis based on
morphological characters of adults of 33 species was performed. A total of 54
morphological characters of head, thorax and both male and female terminalia were used.
The phylogeny was estimated under parsimony criteria and all characters were analyzed
using equal weights and polarized a posteriori based on rooting with outgroups. The
analysis yielded a most-parsimonious tree (L = 112 steps, CI = 78, RI = 95), which resulted
in four species forming a non-monophiletic group and four clades which were named with
the names of the series of species proposed by previous authors. The monophyly of the
genus is supported by seven synapomorphies. Psychodopygus was comprised of (Ps. matosi
(Ps. arthuri (Ps. lloydi (Ps. bispinosus ((davisi clade, panamensis clade) (guyanensis clade
(Ps. lainsoni (squamiventris clade))))))). Ps. matosi, Ps. arthuri, Ps. lloydi e Ps.bispinosus
as more basal species of the genus and four clades: davisi (Ps. amazonensis (Ps. claustrei,
Ps. davisi)), panamensis (Ps. panamensis ((Ps. carrerai, Ps. fairchildi, Ps. thula) (Ps.
llanosmartinsi, Ps. recurvus) Ps. paraensis, Ps. joliveti, Ps. yucumensis, Ps. nocticolus, Ps.
ayrozai (Ps. hirsutus, Ps. nicaraguensis))), guyanensis (Ps. francoisleponti, Ps.
corossoniensis, Ps. geniculatus) and squamiventris (Ps. leonidasdeanei (Ps. killicki (Ps.
complexus, Ps. wellcomei) ((Ps. squamiventris maripaensis, Ps. squam. squamiventris) Ps.
chagasi (Ps. bernalei, Ps. fairtigi))))). The clade davisi is sister-group of the clade
panamensis, and the clade guyanensis appears as the sister group of Ps. lainsoni + clade
squamiventris. The branch comprised of Ps. lainsoni + clade squamiventris share eight
sinapomorphies, while squamiventris species form a clade well supported by seven
sinapomorphies. Two synonymies were proposed: Ps. douradoi and Ps. fairtigi, Ps. parimaensis and Ps. davisi and two nomina dubia, Ps. guyanensis and Ps. fairchildi. Key to
species identification and maps of geographic records were provided. / Psychodopygus Mangabeira, 1941 pertence à Phlebotominae (Diptera, Psychodidae) e é
representado por 35 espécies essencialmente neotropicais, ocorrendo desde o México até o
sul do Brasil e com maior número de espécies ocorrendo principalmente na Amazônia. A
correta identificação das espécies em alguns casos é prejudicada pela similaridade existente
entre as fêmeas de diversas espécies. Com o objetivo de revisar as espécies de
Psychodopygus e apresentar uma hipótese para as relações internas do gênero, foi realizada
uma análise filogenética com base em caracteres morfológicos de adultos de 33 espécies.
Um total de 54 caracteres da cabeça, tórax e terminálias de machos e fêmeas foram
utilizados. A filogenia foi estimada por meio da análise de parcimônia, sendo todos os
caracteres tratados com pesos iguais e polarizados a posteriori com base no enraizamento
com grupo externo. Como resultado foi encontrado uma árvore mais parcimoniosa (L = 112,
IC = 78, IR = 95), que resultou em quatro espécies não formando um grupo monofilético e
quatro clados, os quais foram nominados com os nomes das séries de espécies propostas por
autores anteriores. A monofilia das espécies do gênero é sustentada por sete sinapomorfias.
Psychodopygus ficou constituído de (Ps. matosi (Ps. arthuri (Ps. lloydi (Ps. bispinosus
((clado davisi, clado panamensis)(clado guyanensis (Ps. lainsoni (clado squamiventris))))))).
Ps. matosi, Ps. arthuri, Ps. lloydi e Ps.bispinosus ficaram como espécies mais basais do
gênero e quatro clados: davisi (Ps. amazonensis (Ps. claustrei, Ps. davisi)), panamensis (Ps.
panamensis ((Ps. llanosmartinsi, Ps. recurvus) Ps. ayrozai, Ps. joliveti (Ps. carrerai, Ps.
thula) (Ps. hirsutus, Ps. nicaraguensis) Ps. nocticolus, Ps. paraensis, Ps. yucumensis))),
guyanensis (Ps. francoisleponti, Ps. corossoniensis, Ps. geniculatus) e squamiventris (Ps.
leonidasdeanei (Ps. killicki (Ps. complexus, Ps. wellcomei) ((Ps. bernalei, Ps. fairtigi) Ps.
chagasi (Ps. squamiventris maripaensis, Ps. squam. squamiventris)))). O clado davisi é
grupo-irmão do clado panamensis, e o clado guyanensis grupo-irmão de Psychodopygus
lainsoni + clado squamiventris. O ramo constituído por Ps. lainsoni + clado squamiventris
compartilha oito sinapomorfias, enquanto que as espécies de squamiventris formam um
clado bem suportado por sete sinapomorfias. Duas sinonímias foram propostas para as
espécies Ps. douradoi e Ps. fairtigi, Ps. parimaensis e Ps. davisi, além de dois nomina
dubia, Ps. guyanensis e Ps. fairchildi. Também foi fornecida uma chave de identificação
para as espécies e mapas de registros geográficos.
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Taxonomia e diversidade de Encarsi no Brasil e a biologia de Bemisia tabaci biótipo B e seu parasitoide Encarsia desantisi em algodoeiro Bt e não Bt /Pessoa, Roseli. January 2015 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Busoli / Banca: Valmir Antonio Costa / Banca: Júlio César Guerreiro / Banca: Arlindo Leal Boiça Junior / Banca: Raphael de Campos Castilho / Resumo: O Gênero Encarsia é um dos mais diversos da Família Aphelinidae, e possui grande importância econômica no Controle Biológico de insetos, principalmente de aleirodídeos. Estudos de faunas nativas de espécies de Encarsia são de grande interesse para o Controle Biológico Natural e Aplicado dentro da filosofia do Manejo Integrado de Pragas. Apesar de sua grande importância, no controle biológico de moscas-branca, a diversidade de espécies, a taxonomia, morfologia e a biologia de Encarsia spp. é pouco conhecida e estudada no Brasil. A mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B, por ser uma espécie polífaga de fácil adaptação a novos hospedeiros vem ocasionando danos econômicos em lavouras de algodoeiro transgênico que vem ganhando espaço na agricultura moderna. Apesar da sua eficácia no controle de lagartas, ainda há muitas controvérsias quanto o seu impacto ao meio ambiente e aos organismos não alvo desta tecnologia. Os objetivos a serem alcançados foram propor Chave de Identificação para espécies de Encarsia que ocorrem no Brasil e Catálogo descritivo de espécies, estudar a diversidade de espécies de Encarsia e de seus hospedeiros em diferentes espécies de plantas; estudar a biologia e possíveis efeitos tritróficos de algodoeiro Bt em organismos não alvo. Foram coletadas 16 espécies de Encarsia, com seis novas ocorrências no Brasil, E. trialeurodes Myartseva, 2007, E. elongata (Dozier,1937), E. woolleyi Myartseva & Evans, 2008; Encarsia albiscutellum (Girault, 1913), E. variegata Howard, 1908 e E. mineoi Viggiani, 1982, das quais três ainda não relatadas na Região Neotropical totalizando 34 espécies. A reunião das16 espécies coletadas com as 28 espécies de já relatadas resultou em uma Chave de Identificação para espécies de Encarsia associadas à Diapididae e Aleyrodidae no Brasil. Considerando a mega diversidade de fauna e flora tropicais, estudos de levantamentos da diversidade de espécies se... / Abstract: The Encarsia genus is one of the most diverse of Aphelinidae family and has great economic importance in the biological control of insects, especially whiteflies. Native fauna studies of species of Encarsia are of great interest for Biological Control Natural and applied within the philosophy of Integrated Pest Management. Despite its importance, the biological control of whiteflies, species diversity, taxonomy, morphology and biology of Encarsia spp. It is little known and studied in Brazil. The whitefly Bemisia tabaci biotype B, being a polyphagous kind of easy adaptation to new hosts has caused economic damage in transgenic cotton crops that has been gaining ground in modern agriculture. Despite its effectiveness in controlling caterpillars, there are still many controversies about its impact on the environment and non-target organisms this technology. The objectives to be achieved were: to propose identification key to species of Encarsia occurring in Brazil and descriptive catalog of species, study the diversity of species of Encarsia and their hosts in different plant species; study the biology and possible effects of Bt cotton tritróficos on non-target organisms. Sixteen species of Encarsia it was collected, with six new occurrences in Brazil, E. Trialeurodes Myartseva, 2007 E. elongata (Dozier, 1937), E. woolleyi Myartseva & Evans, 2008; E. albiscutellum (Girault, 1913), Howard E. variegata, 1908 and E. mineoi Viggiani, 1982, three of which have not yet reported in the Neotropical Region totaling 34 species. Considering the mega diversity of tropical fauna and flora surveys studies of species diversity are needed, as well as their hosts and their biologies. In transgenic cotton cultivars was reduced by approximately 20% adult emergence of B. tabaci biotype B, compared to their non-transgenic cultivars.In contrast, we observed a significant increase of approximately 10% emergence E. desantisi for parasitoids of host fed ... / Doutor
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Comunidades de tripes (Insecta : Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RSCavalleri, Adriano January 2005 (has links)
A ordem Thysanoptera reúne cerca de 5.500 espécies descritas, das quais, mais de 2.000 estão registradas para a região Neotropical. Apesar da grande diversidade de tripes existente no Brasil - que engloba quase 10% das espécies do mundo inteiro - há uma lacuna no conhecimento dessa fauna em ambientes naturais e de sua biologia e ecologia. Os poucos estudos já realizados sugerem que a família Asteraceae apresenta uma tisanopterofauna mais rica que as demais e que flores e ramos são utilizados diferencialmente pelas espécies de tripes. Este estudo objetivou contribuir para o levantamento da tisanopterofauna nativa e averiguar a flora explorada por estes insetos, quanto à utilização de flores e ramos e sua ocorrência em Asteraceae e outras famílias. A área de estudo foi o Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão (50º 50’- 51º 05’W e 30º 20’- 30º 27’ S), RS. Quatro saídas de campo foram realizadas de junho de 2003 a abril de 2004. Foram determinadas três trilhas de aproximadamente 500 m em diferentes tipos de vegetação. As trilhas estabelecidas foram a da praia da Pedreira (TP) (mata baixa e vegetação rupestre), a do morro do Araçá (TA) (vegetação rupestre, vassourais e mata baixa) e a do morro da Grota (TG) (vegetação rupestre, butiazais e vassourais). Cada uma destas foi dividida em quatro subáreas, de igual extensão. A cada saída foram sorteadas duas destas subáreas, nas quais foram amostrados aleatoriamente três indivíduos de Asteraceae e três de qualquer outra família. De cada indivíduo era retirado um ramo com flores (F) e um sem flores (R). Cada ramo escolhido constituiu uma unidade amostral (UA). Para o total de 279 UAs, foram coletados 1.695 indivíduos - 870 adultos (583 ♀ e 287 ♂) e 825 larvas - de 31 espécies de Thysanoptera, em 19 gêneros e três famílias. Os Terebrantia representaram mais de 90% dos adultos e 76% dos imaturos coletados e compreenderam a maioria das espécies (26). Dentre as famílias, a mais rica e abundante foi Thripidae, com 757 indivíduos e 23 espécies. Frankliniella (9 spp.), Heterothrips (3 spp.) e Neohydatothrips (3 spp.), foram os gêneros mais ricos. Frankliniella foi também o mais abundante, perfazendo cerca de 64% do total da amostra. Os tisanópteros mais comuns foram Frankliniella rodeos e Paraleucothrips minusculus Johansen, 1983, com 363 e 92 indivíduos coletados. Os Índices de Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Simpson (D) estimados para a tisanopterofauna do PEI foram de 2,19 e 0,211, respectivamente. Foram coletados 690 adultos e 572 larvas de tripes em F, distribuídos em 29 espécies. Já em R foram capturados 180 adultos e 253 imaturos, sendo registradas 22 espécies. O Índice de Shannon-Wiener aponta uma maior diversidade em R (H’ = 2,33) do que em F (H’ = 2,01), pois a dominância foi notadamente maior em F (D = 0,255) do que em R (D = 0,133) devido a grande abundância de Frankliniella spp. nos mesmos. Em 46 das 61 espécies vegetais coletadas foi constatada a presença de tisanópteros. Entre as famílias de plantas com maior número de espécies associadas com tripes, destacam-se Asteraceae (22), Myrtaceae (4) e Rubiaceae (4). Das 31 espécies de tripes identificadas, 19 ocorrem em Asteraceae e quatro foram registradas exclusivamente nesta família. Observou-se diferenças marcantes nos valores de H’ e D entre a tisanopterofauna habitante de asteráceas (H’ = 1,68; D = 0,311) e aquela das demais famílias (H’ = 2,11; D = 0,178).
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Taxonomia e diversidade de Encarsi no Brasil e a biologia de Bemisia tabaci biótipo B e seu parasitoide Encarsia desantisi em algodoeiro Bt e não BtPessoa, Roseli [UNESP] 29 June 2015 (has links) (PDF)
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000848700.pdf: 823923 bytes, checksum: ee4d716acdaa2d33b903047b42bb54f6 (MD5) / O Gênero Encarsia é um dos mais diversos da Família Aphelinidae, e possui grande importância econômica no Controle Biológico de insetos, principalmente de aleirodídeos. Estudos de faunas nativas de espécies de Encarsia são de grande interesse para o Controle Biológico Natural e Aplicado dentro da filosofia do Manejo Integrado de Pragas. Apesar de sua grande importância, no controle biológico de moscas-branca, a diversidade de espécies, a taxonomia, morfologia e a biologia de Encarsia spp. é pouco conhecida e estudada no Brasil. A mosca-branca Bemisia tabaci biótipo B, por ser uma espécie polífaga de fácil adaptação a novos hospedeiros vem ocasionando danos econômicos em lavouras de algodoeiro transgênico que vem ganhando espaço na agricultura moderna. Apesar da sua eficácia no controle de lagartas, ainda há muitas controvérsias quanto o seu impacto ao meio ambiente e aos organismos não alvo desta tecnologia. Os objetivos a serem alcançados foram propor Chave de Identificação para espécies de Encarsia que ocorrem no Brasil e Catálogo descritivo de espécies, estudar a diversidade de espécies de Encarsia e de seus hospedeiros em diferentes espécies de plantas; estudar a biologia e possíveis efeitos tritróficos de algodoeiro Bt em organismos não alvo. Foram coletadas 16 espécies de Encarsia, com seis novas ocorrências no Brasil, E. trialeurodes Myartseva, 2007, E. elongata (Dozier,1937), E. woolleyi Myartseva & Evans, 2008; Encarsia albiscutellum (Girault, 1913), E. variegata Howard, 1908 e E. mineoi Viggiani, 1982, das quais três ainda não relatadas na Região Neotropical totalizando 34 espécies. A reunião das16 espécies coletadas com as 28 espécies de já relatadas resultou em uma Chave de Identificação para espécies de Encarsia associadas à Diapididae e Aleyrodidae no Brasil. Considerando a mega diversidade de fauna e flora tropicais, estudos de levantamentos da diversidade de espécies se... / The Encarsia genus is one of the most diverse of Aphelinidae family and has great economic importance in the biological control of insects, especially whiteflies. Native fauna studies of species of Encarsia are of great interest for Biological Control Natural and applied within the philosophy of Integrated Pest Management. Despite its importance, the biological control of whiteflies, species diversity, taxonomy, morphology and biology of Encarsia spp. It is little known and studied in Brazil. The whitefly Bemisia tabaci biotype B, being a polyphagous kind of easy adaptation to new hosts has caused economic damage in transgenic cotton crops that has been gaining ground in modern agriculture. Despite its effectiveness in controlling caterpillars, there are still many controversies about its impact on the environment and non-target organisms this technology. The objectives to be achieved were: to propose identification key to species of Encarsia occurring in Brazil and descriptive catalog of species, study the diversity of species of Encarsia and their hosts in different plant species; study the biology and possible effects of Bt cotton tritróficos on non-target organisms. Sixteen species of Encarsia it was collected, with six new occurrences in Brazil, E. Trialeurodes Myartseva, 2007 E. elongata (Dozier, 1937), E. woolleyi Myartseva & Evans, 2008; E. albiscutellum (Girault, 1913), Howard E. variegata, 1908 and E. mineoi Viggiani, 1982, three of which have not yet reported in the Neotropical Region totaling 34 species. Considering the mega diversity of tropical fauna and flora surveys studies of species diversity are needed, as well as their hosts and their biologies. In transgenic cotton cultivars was reduced by approximately 20% adult emergence of B. tabaci biotype B, compared to their non-transgenic cultivars.In contrast, we observed a significant increase of approximately 10% emergence E. desantisi for parasitoids of host fed ...
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Comunidades de tripes (Insecta : Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RSCavalleri, Adriano January 2005 (has links)
A ordem Thysanoptera reúne cerca de 5.500 espécies descritas, das quais, mais de 2.000 estão registradas para a região Neotropical. Apesar da grande diversidade de tripes existente no Brasil - que engloba quase 10% das espécies do mundo inteiro - há uma lacuna no conhecimento dessa fauna em ambientes naturais e de sua biologia e ecologia. Os poucos estudos já realizados sugerem que a família Asteraceae apresenta uma tisanopterofauna mais rica que as demais e que flores e ramos são utilizados diferencialmente pelas espécies de tripes. Este estudo objetivou contribuir para o levantamento da tisanopterofauna nativa e averiguar a flora explorada por estes insetos, quanto à utilização de flores e ramos e sua ocorrência em Asteraceae e outras famílias. A área de estudo foi o Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão (50º 50’- 51º 05’W e 30º 20’- 30º 27’ S), RS. Quatro saídas de campo foram realizadas de junho de 2003 a abril de 2004. Foram determinadas três trilhas de aproximadamente 500 m em diferentes tipos de vegetação. As trilhas estabelecidas foram a da praia da Pedreira (TP) (mata baixa e vegetação rupestre), a do morro do Araçá (TA) (vegetação rupestre, vassourais e mata baixa) e a do morro da Grota (TG) (vegetação rupestre, butiazais e vassourais). Cada uma destas foi dividida em quatro subáreas, de igual extensão. A cada saída foram sorteadas duas destas subáreas, nas quais foram amostrados aleatoriamente três indivíduos de Asteraceae e três de qualquer outra família. De cada indivíduo era retirado um ramo com flores (F) e um sem flores (R). Cada ramo escolhido constituiu uma unidade amostral (UA). Para o total de 279 UAs, foram coletados 1.695 indivíduos - 870 adultos (583 ♀ e 287 ♂) e 825 larvas - de 31 espécies de Thysanoptera, em 19 gêneros e três famílias. Os Terebrantia representaram mais de 90% dos adultos e 76% dos imaturos coletados e compreenderam a maioria das espécies (26). Dentre as famílias, a mais rica e abundante foi Thripidae, com 757 indivíduos e 23 espécies. Frankliniella (9 spp.), Heterothrips (3 spp.) e Neohydatothrips (3 spp.), foram os gêneros mais ricos. Frankliniella foi também o mais abundante, perfazendo cerca de 64% do total da amostra. Os tisanópteros mais comuns foram Frankliniella rodeos e Paraleucothrips minusculus Johansen, 1983, com 363 e 92 indivíduos coletados. Os Índices de Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Simpson (D) estimados para a tisanopterofauna do PEI foram de 2,19 e 0,211, respectivamente. Foram coletados 690 adultos e 572 larvas de tripes em F, distribuídos em 29 espécies. Já em R foram capturados 180 adultos e 253 imaturos, sendo registradas 22 espécies. O Índice de Shannon-Wiener aponta uma maior diversidade em R (H’ = 2,33) do que em F (H’ = 2,01), pois a dominância foi notadamente maior em F (D = 0,255) do que em R (D = 0,133) devido a grande abundância de Frankliniella spp. nos mesmos. Em 46 das 61 espécies vegetais coletadas foi constatada a presença de tisanópteros. Entre as famílias de plantas com maior número de espécies associadas com tripes, destacam-se Asteraceae (22), Myrtaceae (4) e Rubiaceae (4). Das 31 espécies de tripes identificadas, 19 ocorrem em Asteraceae e quatro foram registradas exclusivamente nesta família. Observou-se diferenças marcantes nos valores de H’ e D entre a tisanopterofauna habitante de asteráceas (H’ = 1,68; D = 0,311) e aquela das demais famílias (H’ = 2,11; D = 0,178).
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Comunidades de tripes (Insecta : Thysanoptera) em flores e ramos, com ênfase em Asteraceae no Parque Estadual de Itapuã, Viamão, RSCavalleri, Adriano January 2005 (has links)
A ordem Thysanoptera reúne cerca de 5.500 espécies descritas, das quais, mais de 2.000 estão registradas para a região Neotropical. Apesar da grande diversidade de tripes existente no Brasil - que engloba quase 10% das espécies do mundo inteiro - há uma lacuna no conhecimento dessa fauna em ambientes naturais e de sua biologia e ecologia. Os poucos estudos já realizados sugerem que a família Asteraceae apresenta uma tisanopterofauna mais rica que as demais e que flores e ramos são utilizados diferencialmente pelas espécies de tripes. Este estudo objetivou contribuir para o levantamento da tisanopterofauna nativa e averiguar a flora explorada por estes insetos, quanto à utilização de flores e ramos e sua ocorrência em Asteraceae e outras famílias. A área de estudo foi o Parque Estadual de Itapuã (PEI), Viamão (50º 50’- 51º 05’W e 30º 20’- 30º 27’ S), RS. Quatro saídas de campo foram realizadas de junho de 2003 a abril de 2004. Foram determinadas três trilhas de aproximadamente 500 m em diferentes tipos de vegetação. As trilhas estabelecidas foram a da praia da Pedreira (TP) (mata baixa e vegetação rupestre), a do morro do Araçá (TA) (vegetação rupestre, vassourais e mata baixa) e a do morro da Grota (TG) (vegetação rupestre, butiazais e vassourais). Cada uma destas foi dividida em quatro subáreas, de igual extensão. A cada saída foram sorteadas duas destas subáreas, nas quais foram amostrados aleatoriamente três indivíduos de Asteraceae e três de qualquer outra família. De cada indivíduo era retirado um ramo com flores (F) e um sem flores (R). Cada ramo escolhido constituiu uma unidade amostral (UA). Para o total de 279 UAs, foram coletados 1.695 indivíduos - 870 adultos (583 ♀ e 287 ♂) e 825 larvas - de 31 espécies de Thysanoptera, em 19 gêneros e três famílias. Os Terebrantia representaram mais de 90% dos adultos e 76% dos imaturos coletados e compreenderam a maioria das espécies (26). Dentre as famílias, a mais rica e abundante foi Thripidae, com 757 indivíduos e 23 espécies. Frankliniella (9 spp.), Heterothrips (3 spp.) e Neohydatothrips (3 spp.), foram os gêneros mais ricos. Frankliniella foi também o mais abundante, perfazendo cerca de 64% do total da amostra. Os tisanópteros mais comuns foram Frankliniella rodeos e Paraleucothrips minusculus Johansen, 1983, com 363 e 92 indivíduos coletados. Os Índices de Shannon-Wiener (H’) e de dominância de Simpson (D) estimados para a tisanopterofauna do PEI foram de 2,19 e 0,211, respectivamente. Foram coletados 690 adultos e 572 larvas de tripes em F, distribuídos em 29 espécies. Já em R foram capturados 180 adultos e 253 imaturos, sendo registradas 22 espécies. O Índice de Shannon-Wiener aponta uma maior diversidade em R (H’ = 2,33) do que em F (H’ = 2,01), pois a dominância foi notadamente maior em F (D = 0,255) do que em R (D = 0,133) devido a grande abundância de Frankliniella spp. nos mesmos. Em 46 das 61 espécies vegetais coletadas foi constatada a presença de tisanópteros. Entre as famílias de plantas com maior número de espécies associadas com tripes, destacam-se Asteraceae (22), Myrtaceae (4) e Rubiaceae (4). Das 31 espécies de tripes identificadas, 19 ocorrem em Asteraceae e quatro foram registradas exclusivamente nesta família. Observou-se diferenças marcantes nos valores de H’ e D entre a tisanopterofauna habitante de asteráceas (H’ = 1,68; D = 0,311) e aquela das demais famílias (H’ = 2,11; D = 0,178).
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Smicridea McLachlan, 1871 (Trichoptera: Hydropsychidae: Smicrideinae) do Brasil: Associação de larvas e adultos usando sequências de DNA mitocondrial e metamorfótipoGomes, Gleison Robson Desidério 25 May 2016 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-02-13T20:16:06Z
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Previous issue date: 2016-05-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Smicridea McLachlan, 1871 is the single genus of Smicrideinae in the New World. Its species
are quite diverse in the Neotropics and are clustered into two subgenera, Smicridea and
Rhyacophylax. However, the larvae of a big part of this diversity remain unknown, especially
in Brazil, where among the 50 species recorded only seven has the larvae known. This fact
compromises its applicability as biomarkers in biomonitoring programs of the quality of aquatic
environments. Therefore, to be illustrated and morphologically described at the species level,
larvae need to be associated with identified adults. In this sense, were carried associations
between larvae and adult Smicridea of Brazil through metamorphotypes and sequence
comparison of mitochondrial gene Cytochrome Oxidase subunit I (COI). From the analysis of
material from various locations in Brazil, when metamorphotypes were not found or not
available, mitochondrial DNA of the specimens was extracted for subsequent amplification,
purification and sequencing of the COI gene fragment. The sequences obtained, together with
some of the downloaded DNA barcode database (BOLD) were edited and aligned, resulting in
a fragment of 620 bp. Based on sequences, intra- and interspecific genetic distances were
calculated using evolutionary model Kimura 2-parameters and from these distances were built
filogramas using the neighbor-joining method (NJ) with branches of support inferred by
bootstrapping with 1.000 replications. In this study, associations between larvae and adults were
performed for 11 species of Smicridea, four by metamorphotypes and seven through COI gene
sequences, based on the philogram groupings generated by NJ and according to association’s
criteria. Of associated species, seven belong to S. (Rhyacophylax) and four to S. (Smicridea),
three of which are new to science. Larvae conspecific to adult of known species with adult
males of the new species are described, illustrated and their extended distribution. In addition,
an illustrated taxonomic identification key is provided for the 17 species of Smicridea with
known larval stage that occurs Brazil. / Smicridea McLachlan, 1871 é o único gênero de Smicrideinae presente no Novo Mundo. Suas
espécies são bastante diversas na região Neotropical e estão agrupadas em dois subgêneros,
Smicridea e Rhyacophylax. Porém, as larvas de grande parte dessa diversidade permanecem
desconhecidas, principalmente no Brasil, onde das 50 espécies registradas apenas sete têm
larvas conhecidas. Este fato compromete sua aplicabilidade como bioindicadores em programas
de biomonitoramento da qualidade de ambientes aquáticos. Portanto, para serem ilustradas e
descritas morfologicamente em nível de espécie, larvas precisam ser associadas com adultos
identificados. Nesse sentido, realizou-se associações entre larvas e adultos de Smicridea do
Brasil através de metamorfótipos e comparação de sequências do gene mitocondrial Citocromo
Oxidase subunidade I (COI). A partir da análise de material proveniente de diversas localidades
do Brasil, quando metamorfótipos não foram encontrados ou disponíveis, foi extraído DNA
mitocondrial dos espécimes para posterior amplificação, purificação e sequenciamento do
fragmento do gene COI. As sequências obtidas, juntamente com algumas obtidas no banco de
dados do DNA barcode (BOLD), foram editadas e alinhadas, resultando em um fragmento de
620 bp. Baseado nas sequências, distâncias genéticas intra e interespecífica foram calculadas
usando modelo evolutivo Kimura 2-Parâmetros e a partir dessas distâncias foram construídos
filogramas usando o método de Neighbor-Joining (NJ) com suporte dos ramos inferido por
bootstrap com 1.000 replicações. Neste estudo, associações entre larvas e adultos foram
realizadas para 11 espécies de Smicridea, quatro por meio de metamorfótipos e sete através de
sequências do gene COI, com base nos agrupamentos do filograma gerado por NJ e de acordo
com critérios de associação. Das espécies associadas, sete pertencem a S. (Rhyacophylax) e
quatro a S. (Smicridea), das quais três são novas para a ciência. Larvas coespecíficas a adultos
de espécies conhecidas juntamente com adultos machos das novas espécies são descritas,
ilustradas e suas distribuições estendidas. Além disso, uma chave ilustrada de identificação
taxonômica é fornecida para as 17 espécies de Smicridea com estágio larval conhecido que
ocorrem no Brasil.
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Taxonomia de Macrostemum Kolenati, 1859 (Trichoptera: Hydropsychidae) da Região NeotropicalSantos, Diogo França Dias Braulio 03 September 2013 (has links)
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DIOGO.pdf: 1405632 bytes, checksum: 9f50b79dfcf1da053e8d99364c6381ce (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-09-03T18:23:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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DIOGO.pdf: 1405632 bytes, checksum: 9f50b79dfcf1da053e8d99364c6381ce (MD5) / CAPES, FAPESB / Trichoptera Kirby é uma ordem de insetos aquáticos holometábolos com ampla distribuição mundial, que exerce importante papel na dinâmica e cadeia trófica de ecossistemas aquáticos. Esses organismos estão presentes em todos os continentes, exceto Antártica, e possuem grande representatividade na biomassa de ambientes dulcícolas. Apesar de bons indicadores de integridade ambiental, sua utilização com esse propósito confronta com a escassez de estudos taxonômicos, sobretudo na Região Neotropical. Atualmente, são registradas 2.562 espécies nessa região distribuídas em 24 famílias. A família Hydropsychidae apresenta 355 espécies de distribuição neotropical, sendo 15 delas
pertencentes ao gênero Macrostemum. Este gênero possui adultos geralmente reconhecidos
pelo forte contraste de cores presentes nas asas anteriores e algumas de suas espécies estão entre as primeiras descritas para a Região Neotropical. Apesar disso, nenhuma espécie neotropical possui descrições que incluem caracteres de genitália masculina. Dessa forma, fazem parte do status taxonômico do gênero na região: espécies nominais válidas com descrições incompletas, espécies com séries-tipo perdidas, presença de novas espécies ainda não descritas, dados distribucionais das espécies desatualizados, ausência de chaves e manuais de identificação. Assim sendo, o presente trabalho objetivou caracterizar e
ilustrar as espécies neotropicais, descrever duas novas espécies, atualizar dados de distribuição e produzir chave dicotômica para a identificação de machos. / Salvador
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